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Universidade Federal da Bahia - Faculdade de Farmácia Disciplina: Fitofármacos e Fitoterapia Docente: Mara Zélia de Almeida Discentes: Alícia Sacramento 11 de Abril de 2019 Luz Netto ; Marycivany Soares da Silva . O Comércio Popular da Espinheira-Santa (Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss) no Distrito Federal: Um Breve Relato. Revista de Ciências Agroveterinárias , v. 05, p. 63-66, 2006. Partindo de uma observação sobre o uso da espinheira-santa (Maytenus ilicifolia), foi observada que durante a comercialização desta espécie de planta, há a troca ou adulterações por outras espécies de plantas similares. Desta forma, os autores realizaram uma pesquisa para verificar a troca botânica da espinheira – santa e constatar se a indicação terapêutica condiz com o uso recomendado pela literatura científica. Para realizar tal pesquisa, Luz Netto e Marycivany Soares da Silva, utilizaram um conjunto de 12 amostras de espinheira-santa que se encontravam à venda no comércio da cidade de Brasília-DF. Inicialmente os autores discutem brevemente sobre a relação do homem e as plantas no contexto da saúde, bem como o seu interesse pela fitoterapia, e das pesquisas em busca de novos medicamentos. Num segundo momento, é sinalizado que a espinheira santa é uma das plantas medicinais mais utilizadas pela população, principalmente no combate a úlceras e outros problemas estomacais. E no terceiro momento é abordado como se encontra a qualidade de plantas medicinais no Brasil, sendo este, um detalhe que irá determinar também qualidade do medicamento fitoterápico. Aqui os autores citam algumas irregularidades que afetam a qualidade desses produtos, como por exemplo a presença de sujeiras, insetos, problemas de identificação botânica, adulteração e problemas de identificação botânica. Além dessas irregularidades, também é observado que na comercialização da espinheira santa geralmente há uma troca entre a espécie Maytenus ilicifolia, a espinheira santa, e outras espécies como a Sorocea bomplandii Bailon (Moraceae), por possuírem aspectos morfológicos similares. A partir dessas condições, é sugerido que se investigue se as plantas comercializadas como espinheira santa são de fato a espécie Maytenus ilicifolia. Com esta análise foi possível observar que as folhas que estavam sendo comercializadas e utilizadas não se tratavam da espinheira santa e sim de outras espécies similares, indicando que ocorre falta de controle de qualidade no comércio popular da espinheira-santa no Distrito Federal. Por fim o artigo conclui que os resultados obtidos a partir da análise das amostras, mostram haver irregularidades na falta de qualidade das espécies vegetais que estão sendo adquiridas pelas população.
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