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Departamento de Polícia Federal LOCAL DE CRIME COM VESTÍGIOS QUÍMICOS Vestígios Químicos: Drogas de Abuso REFINO DA COCAÍNA N CH3H O OCH3 O O N CH3 O OCH3 O O Cl Ácido Base Cocaína Colorida SETEC/DPF/SR/PA- 27 SETEC/DPF/SR/PA- 28 SETEC/DPF/SR/PA- 29 SETEC/DPF/SR/PA- 30 Academia Nacional de Polícia - Local de Crime AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS ENCONTRADOS NO LOCAL DO CRIME Produtos Químicos Controlados que podem ser Encontrados em Locais de Crime Academia Nacional de Polícia - Local de Crime 32 Ácidos Bases Fármacos Solventes Ácido Clorídrico Ácido Sulfúrico Hidróxido de Sódio Óxido de Cálcio Cafeína Fenacetina Lidocaína Acetona Hexano Éter Etílico 1- AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE MATERIAIS Quanto melhor a amostragem, mais representativa ela será do total apreendido. Feito de maneira eficiente, um processo de amostragem poderá otimizar os recursos necessários para a elaboração do Laudo Definitivo. Academia Nacional de Polícia - Local de Crime 2- CRITÉRIOS DE AMOSTRAGEM 33 • Embalagens: desenhos, logomarcas, número de lote, etc. • Estado físico (sólido, líquido, gasoso). • Apresentação (cor, textura, granulação, etc.). Academia Nacional de Polícia - Local de Crime 2- CRITÉRIOS DE AMOSTRAGEM 34 Número de unidades a serem amostradas: Academia Nacional de Polícia - Local de Crime 2 -CRITÉRIOS DE AMOSTRAGEM 35 Quantidade de Amostra • No caso de produto líquido na forma de mistura heterogênea, acondicionado em recipiente transparente, deve-se retirar uma amostra de cada uma das fases. Academia Nacional de Polícia - Local de Crime 2 - CRITÉRIOS DE AMOSTRAGEM 38 • No caso de produto líquido acondicionado em recipiente que não permita a sua visualização, a amostra deverá ser coletada em pelo menos três pontos do recipiente (superfície, meio e fundo). Academia Nacional de Polícia - Local de Crime 2 - CRITÉRIOS DE AMOSTRAGEM 39 Academia Nacional de Polícia - Local de Crime 40 Academia Nacional de Polícia - Local de Crime ACONDICIONAMENTO DE AMOSTRAS Academia Nacional de Polícia - Local de Crime 3- ACONDICIONAMENTO DE AMOSTRAS Frasco de vidro neutro, de cor âmbar, de boca estreita, com tampa interna de plástico e tampa externa rosqueável. Recomendável: para solventes orgânicos diversos e soluções aquosas com pH neutro ou ácido. Exemplos: Acetona, éter etílico, clorofórmio, diclorometano, tolueno, anidrido acético, hexano, ácido clorídrico, ácido sulfúrico, outros ácidos inorgânicos (exceto ácido fluorídrico), metil- etilcetona, metil-isobutilcetona, álcoois, éter de petróleo, benzeno, ácido acético, cloreto de acetila, peridrol (água oxigenada a 120 volumes). Para fins de Exame Químico Academia Nacional de Polícia - Local de Crime Frasco de plástico (polietileno), de boca larga, com tampa interna e externa. Recomendável: para substâncias sólidas. Exemplos: Sulfato de sódio, permanganato de potássio, óxido de cálcio (cal viva), hidróxido de cálcio (cal apagada ou extinta), carbonato de sódio (soda barrilha), carbonato de potássio, bicarbonato de sódio, bicarbonato de potássio, hidróxido de sódio (soda cáustica), hidróxido de potássio (potassa cáustica). 3- ACONDICIONAMENTO DE AMOSTRAS Academia Nacional de Polícia - Local de Crime Frasco de plástico (polietileno), de boca estreita, com tampa interna e externa rosqueável. Recomendável: para soluções aquosas com pH básico. Exemplos: Soluções aquosas de produtos como: sulfato de sódio, permanganato de potássio, óxido de cálcio, etc., e soluções de ácido fluorídrico. Também poderão ser utilizados para acondicionar ácidos diluídos (ácido clorídrico, ácido sulfúrico, etc). 3- ACONDICIONAMENTO DE AMOSTRAS Prensa e kit de pinos de punção Laboratório Clandestino de MDMA Academia Nacional de Polícia - Local de Crime 46 Laboratório Clandestino de MDMA Jogo de punção característico. Produzido de forma artesanal com corrosão por ácido. Academia Nacional de Polícia - Local de Crime 47 Verificação dos seguintes produtos químicos: 1. Safrol; 2. Isosafrol; 3. Ácido Fórmico; 4. Peróxido de Hidrogênio; 5. Ácido Sulfúrico; 6. MDP-2P; 7. Metilamina; 8. Alumínio (folhas); 9. Cloreto de Mercúrio; 10. Ácido Clorídrico; 11. Hidróxido de sódio. Laboratório Clandestino de MDMA Academia Nacional de Polícia - Local de Crime 48 Determinação do rendimento Refluxo Destilação Laboratório Clandestino de MDMA Academia Nacional de Polícia - Local de Crime 49 Laboratório Clandestino de MDMA Determinação do rendimento Para produzir 20g de MDMA quimicamente puro foram empregados cerca de 150mL de safrol, o que dá um rendimento de aproximado de 15% (muito baixo) - (A literatura menciona rendimento de cerca de 65%); Elementos chave, do ponto de vista do controle de produtos químicos, são o SAFROL (mercado negro), METILAMINA (produzida pelo traficante) e ÁCIDO FÓRMICO (comprado com desvio); Traficante: Cursou até o último período de Química com curso de aprimoramento em síntese orgânica no Chile; Síntese de rendimento baixo, demorada e trabalhosa, mas foi empregada por ser a melhor do ponto de vista de laboratório clandestino. no Brasil. Academia Nacional de Polícia - Local de Crime 50 CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DO LABORATÓRIO: Matéria prima para produção: 20L de Safrol Rendimento de 50%: 10.000g de MDMA Equivalente a 100.000 comprimidos de 100mg de MDMA 51 Ações Produto químico alvo: ÁCIDO FÓRMICO De posse da origem, basta efetuar o levantamento dos mapas para localizar eventual forma de desvio e, ato contínuo, identificar compradores e possíveis laboratórios. Laboratório Clandestino de MDMA 52 Resultados Comparsa: 8 anos condenação Químico: 9 anos de condenação Laboratório Clandestino de MDMA MDMA GELO Academia Nacional de Polícia - Local de Crime 53 1 - Compra do Princípio Ativo MDMA, exterior; 2 – Compra de Produtos Químicos para confecção comprimidos – Brasil; 3 – Prensagem comprimidos – Brasil. Laboratório Clandestino de MDMA Caso Recente: SC/2013 Academia Nacional de Polícia - Local de Crime 54 Laboratório Clandestino de MDMA Caso Recente: SC/2013 Academia Nacional de Polícia - Local de Crime 55 Laboratório de Procesamento de Cocaína Ribeirão Preto - 2012 Academia Nacional de Polícia - Local de Crime 56 Laboratório de Procesamento de Cocaína Ribeirão Preto - 2012 total aprox. 35 Kg 57 5 - Transporte de Amostras Academia Nacional de Polícia - Local de Crime A movimentação de cilindros ou botijões é sempre feita sobre carrinhos para evitar rolamentos, giros e quedas. Seu transporte é normalmente feito na posição vertical com amarração por correntes metálicas e/ou cintos de segurança que impeçam sua movimentação. 58 Academia Nacional de Polícia - Local de Crime • Examinar a integridade e a capacidade de vedação dos recipientes ou embalagens a serem transportados. Sempre que possível, transportar os produtos químicos em suas embalagens originais, a fim de diminuir os riscos de acidentes ou alterações de qualquer natureza. • Evitar a possibilidade de contato entre embalagens frágeis (ex: frascos de vidro) por intermédio de materiais que absorvam choques (ex: plástico bolha, fragmentos de isopor, jornal amassado, etc.) ou que permitam a sua separação física (ex: caixas e lâminas de papelão). • No caso de grandes apreensõesem locais com acesso por estradas, fazer uso de caminhões ou veículos de grande porte. Se for possível, utilizar empresas especializadas no transporte de produtos químicos. No caso de pequenas apreensões, o porta-malas de viaturas policiais ou veículos disponíveis podem ser utilizados. 59 5- Transporte de Amostras • No acondicionamento para transporte, separar os produtos químicos por categorias: • Inflamáveis ou combustíveis. • Clorados. • Amônia. • Oxidantes (ex: permanganato de potássio). • Ácidos. • Bases. • Sólidos. • Gases. • Rejeitos. • O caso de produtos gasosos merece atenção especial por tratar-se de armazenamento em cilindros ou botijões a altas pressões sujeitos a vazamentos através de seus indicadores (manômetros) de pressão, válvulas e tubulações. As unidades de Perícia ou pessoal especializado a respeito deve ser consultado em como proceder o transporte. 60 5 -Transporte de Amostras
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