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X EDAO-Desenvolvimento e Preparação de Operadores

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X EDAO SP-C-20 1/8 
 
 
 
X EDAO – ENCONTRO PARA DEBATES DE ASSUNTOS DE OPERAÇÃO 
 
 
DESENVOLVIMENTO E PREPARAÇÃO DE OPERADORES DO SIN – ONS 
 
 
Mário Lúcio de Lorenzo Michel dos Santos Moreale Antônio Mauro Martins 
ONS ONS ONS 
Brasília - DF Brasília - DF Florianópolis - SC 
 
Gustavo Leonardo C. P. de Oliveira Marco Aurélio Quadros 
ONS ONS 
Brasília - DF Florianópolis - SC 
 
 
 
RESUMO 
 
Com a reestruturação do setor elétrico brasileiro 
foram previstos nos Procedimentos de Rede do 
ONS o treinamento e a certificação dos operadores 
de sistema do ONS e dos demais Agentes do setor. 
O presente trabalho tem por objetivo mostrar a 
sistemática implantada no ONS com vista à 
preparação dos operadores para a operação do 
Sistema Interligado Nacional - SIN, passando pelo 
treinamento inicial, certificação, treinamento para 
atualização, treinamento visando acelerar o 
processo de aquisição de experiência pelos 
operadores juniores na operação do SIN, 
treinamento para enfrentar situações especiais na 
operação e recertificação. A estrutura da 
sistemática implantada permitiu ter a visão 
detalhada do processo em tela, possibilitando obter 
ganhos na preparação inicial mais adequada e na 
melhoria dos resultados no processo de 
certificação, além de proporcionar um incremento 
no foco, na capacidade crítica e objetividade na 
operação do sistema, principalmente dos 
operadores de sistema juniores. 
 
PALAVRAS-CHAVE 
 
Certificação; Perturbação; Simulação; Tempo Real; 
Treinamento. 
 
1.0 INTRODUÇÃO 
 
Os Procedimentos de Rede do ONS estabelecem, 
no seu módulo 10 - Manual de Procedimentos da 
Operação - MPO, submódulo 10.1 - Manual de 
Procedimentos da Operação: conceituação geral, 
subitem 4.1 - Responsabilidades do ONS, a 
obrigatoriedade de atender ao adiante apresentado: 
- Dotar de conhecimentos as equipes de tempo real 
de seus centros de operação, com especial 
ênfase nos procedimentos constantes no MPO 
necessários à operação do SIN (subitem 4.1.f); 
- Assegurar que os operadores de sistema dos 
centros de operação que atuam na rede de 
operação estejam devidamente habilitados para 
as atividades de tempo real contidas no MPO, por 
meio do processo de Certificação de Competência 
Técnica e de Saúde Física e Mental, detalhado 
em rotina operacional constante no MPO, 
elaborada com a participação dos Agentes da 
operação envolvidos (subitem 4.1.g). 
 
Não obstante a necessidade do ONS e dos demais 
Agentes atenderem ao estabelecido nos 
Procedimentos de Rede, a evolução do SIN e as 
crescentes atribuições do ONS na operação deste 
sistema requerem treinamento de alto nível da 
equipe de Tempo Real que além da operação em 
condições normais deve estar preparada, tanto para 
a recomposição após ocorrências, tais como 
desligamento de uma linha de transmissão, barras, 
geradores, quanto para recomposição com 
aberturas múltiplas, tais como atuações de 
esquemas especiais, desligamentos de diversas 
barras simultâneas e até uma perturbação geral 
(blecaute). 
 
De modo a fazer frente aos desafios surgidos com a 
reestruturação do setor e com o crescimento 
acelerado do sistema elétrico, o ONS desenvolveu e 
implantou uma sistemática de treinamento e 
certificação de seus operadores que contempla não 
somente os treinamentos teóricos, realizados por 
meio do estudo da documentação normativa do 
sistema, da solução de exercícios e simulados e da 
realização de provas de certificação, como também 
a prática de exercícios de simulação da operação, 
na vivência da recomposição do sistema após 
perturbação, com uso de ferramentas avançadas. 
 
A sistemática em tela faz uso de um aplicativo 
especialmente desenvolvido para dar suporte aos 
treinamentos teóricos e à certificação dos 
operadores e de outro aplicativo fornecido com 
sistemas de supervisão e controle utilizados nos 
centros de operação do ONS que possibilitam a 
realização dos testes práticos de recomposição do 
sistema, após a ocorrência de perturbação. 
 
Com a utilização da sistemática implantada e dos 
aplicativos disponibilizados para uso com esta 
sistemática, foi possível ordenar todas as etapas 
previsíveis de treinamento, seja inicial, de 
atualização, de certificação e recertificação, 
identificadas para atendimento às recomendações 
da ANEEL. 
 
X EDAO SP-C-20 2/8 
A utilização desta sistemática ao longo do tempo 
permitiu sedimentar o processo de treinamento e 
certificação trazendo ganhos para a operação em 
Tempo Real do ONS, que podem ser verificados no 
aumento dos graus obtidos nas provas de 
certificação dos operadores e da segurança 
demonstrada na operação do sistema perante a 
ocorrência de perturbações e situações especiais. 
 
A sedimentação da sistemática está permitindo o 
amadurecimento do tratamento do assunto e assim 
a busca de novos patamares de treinamento, tal 
como a implantação de programa mais intensivo de 
atualização dos operadores, voltado ao estudo de 
casos especiais e de ampliações no sistema, com o 
uso freqüente da ferramenta de simulação. O ONS 
tem utilizado esta ferramenta não só para treinar o 
novo operador fora do ambiente de Tempo Real 
como para reduzir sensivelmente o tempo de sua 
formação, submetendo-o às diversas situações 
operacionais (cenários), de modo a acelerar seu 
processo de aquisição de experiência. 
 
 
2.0 O TREINAMENTO E A CERTIFICAÇÃO 
DOS OPERADORES DE SISTEMA DO ONS - 
CONCEITUAÇÃO 
 
2.1 O treinamento dos operadores de sistema 
 
2.1.1 Fundamentos para a aplicação dos 
treinamentos 
 
Os programas de treinamento dos operadores de 
sistema do ONS são desenvolvidos tomando como 
base as orientações emanadas da Rotina RO-
MP.BR.03 – Treinamento dos operadores de 
sistema dos centros de operação do ONS e visam a 
assegurar: 
- A integração funcional dos novos operadores e 
treinandos de operador admitidos nos Centros de 
Operação; 
- A preparação das equipes de Tempo Real para 
serem submetidas ao processo de certificação 
para operar o SIN; 
- A assimilação dos novos procedimentos 
operacionais conseqüentes de alterações em 
Instruções de Operação e Mensagens Operativas 
contidas no MPO; 
- A reciclagem dos conhecimentos técnicos e das 
habilidades necessárias ao desempenho da 
função; 
- A preparação das equipes para os procedimentos 
operacionais decorrentes da integração de novas 
instalações ou de mudanças na filosofia 
operacional. 
 
2.1.2 Planejamento dos treinamentos dos 
operadores. 
 
O planejamento dos treinamentos dos operadores é 
feito em sintonia com o Sistema Integrado de 
Desenvolvimento - SID do ONS e considerando 
outros eventos que estão programados para o ano, 
tais como a integração de novas instalações, a 
integração de novas áreas e ainda situações 
especiais na operação do sistema com baixo nível 
de confiabilidade. 
 
 
2.1.3 Formas de treinamento utilizadas na 
preparação dos operadores. 
 
Na preparação dos operadores são utilizadas as 
seguintes formas de treinamento, previstas na rotina 
operacional que rege o assunto: 
- Auto-estudo, realizado pelo operador no próprio 
turno de trabalho, através de leitura das 
Instruções de Operação; 
- Estudo dirigido, realizado pelo operador de 
sistema, fora do turno de trabalho em horário 
comercial; 
- Notificação, realizada por instrutor selecionado 
no horário do turno de trabalho; 
- Aulas expositivas, realizadas por instrutor 
selecionado, fora do turno de trabalho, para um 
grupo de operadores, para tratar de um tema pré-
definido, onde foi identificada a necessidade de 
apresentação e discussão em grupo; 
- Exercícios de recomposição após perturbação, 
realizados com apoio de simulador de treinamento 
da operação do sistema, fora do turno de trabalho. 
 
2.2 A certificaçãodos operadores de sistema 
 
2.2.1 Fundamentos para a certificação dos 
operadores 
 
Os procedimentos para a certificação de 
competência técnica e de saúde física e mental dos 
operadores de sistema do ONS são desenvolvidos 
tomando como base as orientações emanadas da 
Rotina RO-MP.BR.04 – Certificação de 1ª parte de 
operadores de sistema e de instalações, que visam: 
- Estabelecer os requisitos e condições mínimas a 
serem atendidas pelos Agentes, de forma a 
permitir que cada um detalhe os seus 
procedimentos internos para a certificação de 1ª 
Parte dos seguintes operadores: 
a) Operadores de Sistema dos Centros de 
Operação do ONS; 
b) Operadores de Sistema dos Centros de 
Operação dos Agentes de Geração e 
Transmissão; 
c) Operadores das instalações que compõem a 
Rede de Operação. 
- Atestar a competência dos operadores de sistema 
e de instalações da Rede de Operação, 
demonstrando que os mesmos estão habilitados 
para o desempenho de suas funções 
 
2.2.2 Critérios para a obtenção da certificação 
pelos operadores 
 
- O operador deverá comprovar atendimento a um 
conjunto de requisitos de competência técnica e 
satisfação às condições de saúde física e mental 
estabelecidos. 
- Ao operador que comprovar o atendimento dos 
requisitos estabelecidos, será concedido um 
Certificado de Habilitação Profissional, 
devidamente chancelado pela Diretoria de sua 
Empresa. 
- O Certificado será válido para um determinado 
Centro de Operação, ou instalação, devidamente 
especificado no documento. 
- Caberá aos Agentes manter atualizada a relação 
dos seus operadores certificados. 
- Cada Agente é responsável pelo desenvolvimento 
do processo de certificação de seus operadores. 
 
X EDAO SP-C-20 3/8 
- A verificação das condições de saúde física e 
mental dos operadores e as avaliações técnicas 
deverão estar concluídas quando da concessão 
da certificação, de forma a assegurar que todos 
os requisitos especificados foram atendidos. 
 
2.2.3 Requisitos mínimos exigidos para a 
certificação dos operadores 
 
Na certificação dos operadores deverão ser 
satisfeitos os seguintes requisitos mínimos, 
previstos na rotina operacional que rege o assunto: 
- Condições de saúde física e mental, atestada 
pelos Agentes por meio de exames médicos, 
avaliação psicológica e social, desenvolvidas sob 
sua responsabilidade, com base nos seus 
programas internos de saúde ocupacional; 
- Nível mínimo de escolaridade, estabelecido pela 
empresa como o nível de escolaridade mínimo 
necessário ao cargo da operação que esteja 
sujeito ao processo de certificação; 
- Conhecimento Técnico, demonstrado de forma a 
comprovar que o operador está habilitado a 
executar todos os processos de operação, 
especificando as instalações às quais este se 
aplica, que pode ser: 
a) Uma ou mais instalações assistidas ou 
teleassistidas; 
b) Mais de uma instalação desassistida; 
c) Tempo Real de um Centro de Operação. 
 
2.2.4 Conhecimentos técnicos a serem 
demonstrados no processo de 
certificação dos operadores 
 
Conforme a rotina operacional do MPO os seguintes 
conhecimentos técnicos deverão ser comprovados 
pelos operadores, para a obtenção da certificação 
para operar o SIN: 
- Conceitos básicos e gerais necessários a todos 
operadores sobre a operação do Sistema Elétrico 
Brasileiro e conexões internacionais; 
- Critérios e diretrizes para a execução dos 
processos operacionais em vigor na operação da 
Rede de Operação, necessários a um 
determinado grupo de operadores de sistema ou 
ainda critérios e/ou procedimentos operacionais 
de um Agente, aplicáveis a todas as suas 
instalações; 
- Procedimentos operacionais específicos para os 
operadores de uma instalação, relativos à 
operação dos equipamentos, processos e 
sistemas auxiliares da instalação. Estes 
procedimentos operacionais poderão ser oriundos 
do próprio Agente ou do ONS 
- Conhecimentos básicos de eletrotécnica ou de 
operação de sistemas elétricos, importantes para 
o desempenho da função de operador de sistema. 
 
2.2.5 Ponderação de importância utilizada na 
avaliação dos conhecimentos técnicos 
dos operadores 
 
Na certificação do operador de sistema ou de 
instalação deverá ser efetuada ponderação da 
importância de cada um dos tópicos citados abaixo, 
de forma que a mesma seja a mais equilibrada 
possível na avaliação dos conhecimentos 
necessários e importantes para cada operador: 
- Grupo A - Tópico Geral 1 - Sistema Elétrico 
Brasileiro e interconexões internacionais; 
- Grupo B - Tópico Geral 2 - Operação da Rede de 
Operação; 
- Grupo C - Tópico Específico 1 - Área de atuação 
do Centro de Operação; 
- Grupo D - Tópico Específico 2 - Normativo do 
Agente, aplicável a suas instalações; 
- Grupo E - Tópico Específico 3 - IO’s da instalação 
do operador, oriundas de IO’s do ONS; 
- Grupo F - Tópico Específico 4 - IO’s da 
instalação do operador, oriundas de IO’s do 
Agente; 
- Grupo G - Tópico Específico 5 - Conhecimento 
técnico básico necessário ao operador de 
sistema. 
 
Os referenciais para esta ponderação são os 
percentuais sugeridos na Tabela 1. 
 
 
Grupo Operador 
Sistema 
ONS 
Operador 
Sistema 
COG/COT 
Operador 
de Usinas 
e de SE 
A 10 e 20 % 5 e 10 % 5 e 10 % 
B 10 e 20 % 5 e 10 % - 
C 70 e 80 % - - 
D - 70 e 80 % 5 e 10 % 
E - 5 e 10 % 10 e 20 % 
F - 5 e 10 % 70 e 80 % 
G 5 e 10 % 5 e 10 % - 
Total 100 % 100 % 100 % 
 
TABELA 1 - Composição sugerida na avaliação 
 
Legenda: 
COG – Centro de Operação da Geração 
COT – Centro de Operação da Transmissão 
 
2.2.6 Critérios para composição das provas de 
avaliação dos conhecimentos técnicos 
dos operadores 
 
- As questões formuladas deverão sempre ter suas 
respostas no Manual de Procedimentos de 
Operação do ONS, nos Manuais de Operação das 
instalações ou em outros documentos de 
referência, previamente especificados pela 
Empresa. 
- Os testes deverão ser elaborados de forma a 
permitir a avaliação do conhecimento do 
operador, devendo, portanto as questões serem 
elaboradas de forma objetiva e redigidas com 
clareza, preferencialmente com questões 
formuladas com respostas de múltipla escolha. 
- Cada teste deverá conter no mínimo 50 questões, 
distribuídas de acordo com a ponderação 
sugerida na tabela 1; será considerado habilitado 
o operador que conseguir no mínimo, 70% de 
aproveitamento no teste. 
 
X EDAO SP-C-20 4/8 
- Caso o operador não obtenha o aproveitamento 
mínimo citado no parágrafo anterior, este poderá, 
a critério do Agente, ter mais uma oportunidade, 
devendo ser submetido a outro teste de avaliação, 
que deverá ser realizado no prazo máximo de 6 
(seis) meses, após a primeira oportunidade. 
- Para montagem do Banco de questões poderão 
ser colhidas sugestões dos operadores a respeito 
de questões associadas às atividades da sua 
rotina operacional e em situações de 
contingência, com o objetivo de identificar pontos 
específicos da operação de uma instalação ou 
Centro de Operação. 
 
2.2.7 Vigência, revalidação ou cancelamento da 
certificação 
 
- A certificação concedida terá validade máxima de 
3 (três) anos, devendo ser revalidada até o final 
desse período, nos mesmos moldes da 
certificação anteriormente efetuada. 
- Caso ocorram grandes modificações na 
configuração da instalação, que acarretem 
mudanças de procedimentos, em função de novos 
equipamentos de sistemas de suporte operacional 
com novas tecnologias, o Agente deverá avaliar a 
necessidade de antecipar a revalidação da 
certificação. 
- Caso o Agente tenha que efetuar mudança do 
local de trabalho (instalação ou Centro de 
Operação) do operador que tenha sido certificado 
para uma determinada instalação ou Centrode 
Operação, deverá ser providenciada a sua 
certificação para o novo local de trabalho, no 
prazo máximo de 6 (seis) meses, tempo estimado 
para capacitação na instalação ou Centro de 
destino. 
- A certificação concedida a um operador poderá 
ser cancelada pelo Agente, caso seja constatado 
que o operador não está atendendo aos requisitos 
mínimos estabelecidos para a certificação. Nesse 
caso, o operador que teve sua certificação 
cancelada terá que ser submetido a um novo 
processo de certificação, para ser considerado 
novamente habilitado. Atenção especial deverá 
ser dada aos casos constatados de negligência 
grave, que tenham resultado em conseqüências 
para a operação da Rede ou de terceiros. 
 
2.2.8 Fiscalização do processo de certificação 
 
- Os processos associados à certificação de 
operadores estarão sujeitos à fiscalização da 
Aneel, a qual verificará o processo de certificação 
de operadores de cada Agente e a sua 
conformidade com esta Rotina Operacional. 
- Toda a documentação gerada ao longo do 
processo de certificação deverá ser arquivada por 
pelo menos 5 (cinco) anos por cada Agente, com 
a finalidade de subsidiar auditorias ou atender 
eventuais solicitações da Aneel. 
 
 
3.0 A SISTEMÁTICA DE TREINAMENTO E 
DE CERTIFICAÇÃO DOS OPERADORES DE 
SISTEMA DO ONS 
 
3.1 A sistemática de treinamento e certificação 
implantada no ONS 
 
De modo a poder atender ao estabelecido nos 
Procedimentos de Rede, o ONS implantou uma 
sistemática de treinamento e certificação dos seus 
operadores de sistema, que satisfaz às suas 
necessidades principais discriminadas a seguir: 
- Prover treinamento inicial aos operadores e 
treinandos de operador. 
- Certificar e manter certificados os operadores que 
atuarão na operação do sistema; 
- Preparar a equipe de operadores para enfrentar 
situações especiais na operação com baixo nível 
de confiabilidade, provocadas por 
indisponibilidades de equipamentos críticos para a 
operação deste sistema, baixa hidraulicidade, etc.; 
- Preparar e manter preparados a equipe de 
operadores para a recomposição do sistema, 
após a ocorrência de perturbações; 
- Realizar exercício de recomposição do sistema – 
Drill - com a participação dos centros de operação 
do ONS e dos Agentes. 
- Auxiliar os operadores de sistema juniores a 
ampliar sua visão sistêmica e acelerar o processo 
de aquisição de experiência na operação do SIN a 
partir de simulações, utilizando o simulador de 
operação. 
 
3.2 O treinamento dos operadores de sistema 
 
O treinamento dos operadores é realizado por meio 
de módulos de treinamento que podem ser 
treinamento teórico inicial, treinamento teórico de 
atualização, simulação da operação em condição 
normal ou especial, simulação de recomposição do 
sistema após perturbação e Drill ( Teste simulado 
em ambiente de treinamento , utilizando 
simuladores do próprio SSC, podendo haver 
participação de Agentes, conforme cenário 
simulado). Cada um destes treinamentos é aplicado 
segundo o plano de treinamento associado ao 
Sistema Integrado de Desenvolvimento – SID, para 
o período, ou atendendo às demandas surgidas 
para avaliar situações criadas com a integração de 
novas instalações ou análise de condições 
particulares de atendimento à demanda. 
 
3.2.1 A qualificação do treinamento conforme 
currículo do novo operador 
 
Assim que o novo operador de sistemas chega a 
um Centro de Operação do ONS, ele passa por 
uma entrevista básica de cujos resultados 
alimentam um banco de dados desenvolvido no MS 
Access – Treinamento de Operadores. 
 
Este aplicativo possui um banco de dados de todas 
as atividades que devem ser desenvolvidas pelo 
novo operador durante seu treinamento no centro. 
 
A partir da entrevista, a combinação de dados de 
entrada gera uma tabela onde são colocadas as 
atividades para o desenvolvimento do treinamento 
do operador, sendo que as atividades serão filtradas 
pelas características deste novo colaborador. Além 
disso, algumas atividades, mesmo pertencentes ao 
treinamento, terão suas cargas horárias alteradas 
conforme a experiência ou conhecimento prévio 
desta atividade. 
 
Com isso, parte-se para o treinamento do operador 
conforme será descrito nos itens a seguir. 
 
X EDAO SP-C-20 5/8 
 
3.2.2 A constituição de uma linha de 
treinamento conforme histórico do 
operador 
 
Outro ponto importante para o devido 
acompanhamento da capacitação do profissional é 
a montagem de uma estrutura que faça o 
acompanhamento da carreira deste profissional 
dentro do ONS. 
 
Para isso, foi desenvolvida uma planilha no MS 
Excel – Acompanhamento de “Gaps” dos 
Operadores. Nesta planilha é montada uma ficha 
com todas as atividades e conhecimento relativo à 
sala de controle e seus níveis de desenvolvimento, 
ou seja, um determinado conhecimento como 
operar a ferramenta SSC (Sistema de Supervisão e 
Controle) possui vários níveis de conhecimento: 
• Usuário. 
• Usuário avançado. 
• Mantenedor. 
• Desenvolvedor. 
• Suporte Técnico Básico. 
 
É também dada uma pontuação para cada nível de 
conhecimento. 
 
Numa segunda ficha é colocada uma meta de 
conhecimento mínimo por nível. Por exemplo, no 
caso do conhecimento sobre o SSC, é necessário 
que, num universo de 18 operadores, a sala de 
controle deve possuir a seguinte classificação: 
• 01 Suporte Técnico Básico. 
• 02 Desenvolvedores. 
• 03 Mantenedores. 
• 03 Usuários Avançados. 
• 09 Usuários. 
 
Após estas classificações, entra-se na ficha de cada 
operador, indicando seu nível de desenvolvimento 
em cada conhecimento. 
 
Com isso esta planilha será utilizada para dois fins: 
• O gestor de treinamento poderá verificar as 
necessidades de treinamento para 
administrar a massa de conhecimento para 
a manutenção operacional da sala de 
controle. 
• O gestor de treinamento poderá programar 
de forma ótima e distribuída, de acordo 
com a ficha de cada operador, os 
treinamentos do grupo, de modo a reduzir 
sempre as lacunas de conhecimento 
dentro deste, sem excesso de 
conhecimento em determinadas atividades 
e riscos de perda de conhecimento em 
outras. 
 
A partir destas premissas, é possível determinar a 
filosofia de treinamento que será desenvolvida ao 
longo da carreira dos operadores. 
 
3.2.3 O treinamento teórico aplicado aos 
operadores 
 
O treinamento teórico consiste no estudo do 
material normativo e dos conceitos básicos de 
eletricidade e da operação de sistema, em 
atendimento aos requisitos da rotina RO-MP.BR.03, 
ou seja: 
- Submódulos 10.1 a 10.5 dos Procedimentos de 
Rede - Grupo A do Tópico Geral; 
- Submódulos 10.6 a 10.12 dos Procedimentos de 
Rede - Grupo B do Tópico Geral; 
- Instruções de Operação Normal, Operação em 
Contingência, Esquemas Especiais, Preparação 
para Manobras e Recomposição de Rede, 
correspondentes a todas as áreas e interligações 
sob responsabilidade do centro de operação - 
Grupo C - Tópico Específico - Área de atuação do 
Centro de Operação; 
- Livro Operação de Sistemas de Potência, Robert 
H. Miller – Ed. McGraw-Hill / Eletrobrás, 1987 - 
Grupo G - Tópico Específico - Conhecimento 
técnico básico necessário ao operador de 
sistema. 
 
3.2.4 A ferramenta de suporte ao treinamento 
teórico 
 
Para permitir o treinamento e posterior certificação 
dos operadores do ONS foi desenvolvido o 
aplicativo intitulado Sistema Integrado de Suporte à 
Certificação de Operadores - Siscop, o qual possui 
as seguintes funções principais: 
- Cadastramento dos grupos de estudo definidos na 
rotina RO-MP.BR.03; 
- Cadastramento da documentação normativa 
utilizada no treinamento e suas referências; 
- Cadastramento dos Centros de Operação do 
ONS; 
- Cadastramento dos operadores de sistema; 
- Elaboraçãodas questões a serem utilizadas no 
treinamento; 
- Guarda das questões em Banco de Dados de 
Questões específico; 
- Elaboração de exercícios, simulados e prova de 
certificação. 
- Correção da prova de certificação; 
- Emissão do certificado de Habilitação para operar 
o SIN. 
 
3.2.5 O simulador de operação para 
treinamento dos operadores 
 
O Sistema de Supervisão e Controle - SSC de 
fornecimento da AREVA, utilizado em alguns 
centros de operação do ONS, oferece o recurso de 
simulação da operação para treinamento, 
denominado “Dispatching Training System” – DTS, 
com o qual se pode simular a operação do sistema 
em condições especiais e a recomposição do 
sistema após perturbações e se realizar Drill. 
 
3.2.6 A estrutura para simulação da operação 
com uso do simulador DTS 
 
O ambiente para a simulação da operação é 
configurado por servidores interligados em uma 
rede específica, recebendo todos eles o mesmo 
aplicativo, com o qual se disponibiliza o sistema 
elétrico a ser estudado e se carrega o programa de 
simulação, que executará automaticamente as 
ações de disparo do caso em estudo e conduzirá a 
sua evolução até o término previsto. Para a 
execução do exercício são utilizados os seguintes 
recursos principais: 
 
X EDAO SP-C-20 6/8 
- Console de Produção, a partir da qual o operador 
em treinamento executa as atividades 
correspondentes à função geração; 
- Console de Transmissão, a partir da qual o 
operador em treinamento executa as atividades 
correspondentes à função transmissão; 
- Console auxiliar para execução das manobras de 
geração; 
- Console auxiliar para execução das manobras dos 
equipamentos e Linhas de Transmissão; 
- Console auxiliar para execução das manobras dos 
equipamentos de controle de reativo e de tomada 
de carga; 
- Sistema de telefonia fixa; 
- Sistema de gravação de voz. 
 
3.2.7 O uso do simulador da operação para 
treinamento dos operadores do ONS 
 
Desde 2002, com a implantação do primeiro 
simulador de treinamento integrado ao Sistema de 
Supervisão e Controle, os Centros de Operação do 
ONS iniciaram a utilização deste ferramental para 
treinamento e aprimoramento de seu quadro de 
operadores de sistema. As técnicas de preparação 
de cenários, desenvolvimento de ações durante o 
treinamento, bem como dos sistemas de avaliação, 
foram evoluindo ao longo dos anos, sendo em 
grande parte decorrente de um processo de 
realimentação do treinamento efetuado pelos 
próprios participantes, bem como decorrente de 
constatações das equipes técnicas de suporte. 
 
Associado ao uso constante e ao respectivo 
amadurecimento do ambiente de simulação de 
treinamento, o ONS, nos últimos 2 anos, priorizou a 
disseminação de sua realização para uso nos 
treinamentos coordenados de recomposição do SIN 
com os Agentes do Setor - Drill. 
 
Além da preocupação com o desenvolvimento de 
treinamentos mais reais, incluindo os Agentes, o 
ONS também tem se preocupado em utilizar o 
ambiente de simulação para treinamento do seu 
quadro de novos operadores. 
 
A aplicação de treinamentos “quase reais” em 
cenários de perturbação na Rede de Operação 
acelera o processo de formação destes operadores 
novos, possibilitando a transição do nível de 
conhecimento considerado “básico” para um nível 
“intermediário” possivelmente num menor 
tempo.Além do ganho técnico, este tipo de 
treinamento também permite o desenvolvimento de 
características psicológicas e comportamentais 
importantes para a formação do operador. 
 
Em conformidade com a rotina operacional RO-
RR.BR – Testes de Recomposição na Rede de 
Operação, os simulados usando a metodologia 
“Drill”, são realizados pelo menos um a cada ano, 
por Centro Regional de Operação do ONS, 
seguindo o critério de envolver pelo menos duas 
áreas de recomposição, de modo completo ou 
parcial. Por se tratar de simulação, o teste não 
precisa considerar as premissas para condição de 
sistema seguro e nem ser executado no período de 
carga leve / mínima. Anualmente o ONS estabelece, 
para o ano em questão, a programação dos 
simulados usando a metodologia “Drill”, definindo os 
meses de sua de realização e enviando-a aos 
Agentes de Geração, Transmissão e Distribuição 
que serão envolvidos. 
 
Neste contexto, O ONS programou e realizou Drill 
em seus Centros de Operação, que tiveram 
participações dos Agentes das respectivas regiões, 
ou seja: do Norte / Centro Oeste, Nordeste, Sudeste 
e Sul. 
 
Com relação ao Centro Regional de Operação do 
Norte e Centro Oeste – COSR-NCO, a implantação 
da sistemática de simulação para apoio ao 
treinamento dos operadores foi efetuada a partir de 
2007. 
 
Na fase de implantação da sistemática foram 
realizados alguns exercícios de simulação, durante 
os quais puderam ser eliminadas as dificuldades 
iniciais e sedimentada a aplicação da ferramenta. 
 
Os principais exercícios realizados na fase de 
implantação da sistemática estão descritos a seguir: 
 
- Teste de recomposição da área do Maranhão, 
após blecaute, com o envolvimento apenas da 
equipe do ONS. Na sua realização, todos os 
comandos foram efetuados pelos operadores do 
ONS que estavam participando do teste; 
- Teste de recomposição da área do Maranhão (a 
partir de Imperatriz), após blecaute, com o 
envolvimento das equipes do ONS e de equipes 
da Eletronorte. Na sua realização, os comandos 
referentes às instalações do Agente envolvido no 
teste foram efetuados pelos operadores do 
COSR-NCO, após solicitação do Agente. 
- Teste de recomposição da área do Mato Grosso, 
após blecaute, com o envolvimento das equipes 
do ONS e de equipes de alguns Agentes que se 
relacionam com o ONS na operação da área de 
controle do COSR-NCO. Na sua realização, os 
comandos referentes às instalações dos Agentes 
envolvidos no teste foram efetuados pelos 
operadores do COSR-NCO, após solicitação dos 
Agentes. 
 
Para o ano de 2008 foram programadas as 
execuções de dois Drill, um envolvendo perturbação 
na área do Pará e outro envolvendo perturbação na 
área de Goiás/Brasília. Foi programada também a 
aplicação dos mesmos exercícios a todos os 
operadores do COSR-NCO, para treinamento da 
equipe. A situação em relação a aplicação destes 
drills e exercícios é a seguinte: 
- Em 04 de julho de 2008 foi realizado o drill da 
recomposição da área Pará, após blecaute em 
Belém, com a participação da equipe de Tempo 
Real do ONS (COSR-NCO), da Eletronorte (COT-
EN e COR-PA) e da Celpa (COS-Celpa). 
- No período de 21 a 25 de julho foi realizado o 
treinamento de todos os operadores do COSR-
NCO, na recomposição do sistema após blecaute, 
considerando o mesmo cenário do drill de 04 de 
julho. 
- Em 25 de outubro de 2008 será realizado drill de 
recomposição após blecaute na área 
Goiás/Brasília, com a participação da equipe de 
Tempo Real do ONS (COSR-NCO) e de Agentes 
a serem ainda definidos. 
 
X EDAO SP-C-20 7/8 
- No período de 03 a 07 de novembro será 
realizado o treinamento de todos os operadores 
do COSR-NCO, na recomposição do sistema 
após blecaute na área Goiás/Brasília, 
considerando o mesmo cenário do drill de 25 de 
outubro. 
 
Com a sistemática atualmente adotada pelo Centro 
Regional de Operação do Sul - COSR-S, em 
relação ao treinamento de operadores juniores, é 
prevista a realização de pelo menos um treinamento 
para cada operador júnior a cada mês. À medida 
que foram sendo realizados os treinamentos e estes 
sendo difundidos aos demais operadores, 
principalmente os operadores plenos, surgiu grande 
interesse desses operadores em realizar os 
treinamentos. Dessa forma, foi incluído na 
programação de treinamentos também dos 
operadores plenos o treinamento com utilização do 
simulador DTS. 
 
 
3.3 A certificação dos operadores de sistema3.3.1 O processo atual de certificação 
 
O processo de certificação dos operadores de 
sistema do ONS consiste na comprovação do 
atendimento aos requisitos da rotina RO-MP.BR.03, 
ou seja: 
- Avaliação da saúde física, que é comprovada pelo 
Atestado de Saúde Ocupacional - ASO, emitido 
pela Área de Medicina e Saúde Ocupacional da 
empresa; 
- Avaliação da saúde mental (perfil profissional), 
que é comprovada por atestado emitido por 
empresa especializada contratada (Instituto 
Pieron); 
- Avaliação do conhecimento técnico, que até então 
é comprovado pela aplicação de provas teóricas, 
com a utilização do Sistema de Suporte à 
Certificação dos Operadores – SISCOP. 
 
 
3.3.2 A evolução do processo de certificação 
 
Até então o processo de certificação foi executado 
com o uso do aplicativo SISCOP, desenvolvido para 
suportá-lo. 
 
Atualmente o ONS está procedendo à atualização 
do aplicativo SISCOP, dotando-o de recursos de 
informática atuais e agregando um conjunto de 
funções, cuja necessidade e oportunidade foram 
identificadas com o seu uso ao longo do tempo. 
 
Por outro lado, a utilização do simulador de 
operação – DTS permitirá associar mais este 
recurso no treinamento e certificação dos 
operadores, agregando valor aos processos em 
tela. 
 
A associação destes dois novos recursos com a 
linha de treinamento conforme histórico do operador 
ensejará uma nova evolução do processo de 
certificação dos operadores do ONS. 
 
 
4.0 CONCLUSÃO 
 
Com base na experiência inicial de treinamento e 
certificação das várias equipes de operadores de 
sistema do ONS, pôde-se conceber a sistemática 
de treinamento e certificação ora apresentada, que 
permitirá manter um sistema de treinamento e 
avaliação sempre atualizado, possibilitando 
melhorar o nível de atualização do conhecimento 
dos operadores por meio da oferta de treinamento 
teórico, com o uso do aplicativo intitulado Novo 
SISCOP, e também prático, com o uso do simulador 
de treinamento DTS, além de poder prover 
acompanhamento individualizado das necessidades 
de treinamento dos operadores. A utilização de 
simuladores é fundamental para o desenvolvimento 
profissional dos operadores de sistema, 
principalmente dos operadores juniores, uma vez 
que se tem verificado um incremento no foco, na 
capacidade crítica e objetividade na operação do 
sistema, por parte destes operadores, possibilitando 
a aceleração do processo de aquisição de 
experiência. Por outro a lado utilização de 
simuladores para o treinamento sistematizado dos 
operadores de sistema trará maior consistência na 
sua atuação, visto a oportunidade de melhor se 
preparar para enfrentar situações não cotidianas e 
de maior complexidade na operação. 
 
5.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
[1] Procedimentos de Rede – Manual de 
Procedimentos da Operação – Módulo 10 – 
Submódulo 10.1 – Manual de Procedimentos 
da Operação: conceituação geral. 
[2] Procedimentos de Rede – Manual de 
Procedimentos da Operação – Módulo 10 – 
Submódulo 10.22 – Rotina RO MP.BR.03 – 
Treinamento dos operadores de sistema dos 
centros de operação do ONS. 
[3] Procedimentos de Rede – Manual de 
Procedimentos da Operação – Módulo 10 – 
Submódulo 10.22 – Rotina RO MP.BR.04 – 
Certificação de 1ª parte dos operadores de 
sistema e de instalações. 
[4] Procedimentos de Rede – Manual de 
Procedimentos da Operação – Módulo 10 – 
Submódulo 10.22 – Rotina RO-RR.BR – 
Testes de Recomposição na Rede de 
Operação 
[5] Sistema Integrado de Suporte à Certificação 
dos Operadores – Siscop. 
[6] Manual de Construção do Simulador de 
Treinamento em Operação de Sistemas - 
DTS/Areva 
 
6.0 BIOGRAFIAS 
 
Mário Lúcio de Lorenzo, nascido em São 
Lourenço - MG, graduado em Engenharia Elétrica 
pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 
1973, tendo especialização em Sistemas Elétricos - 
CESE/FUPAI, em 2001. Trabalhou na Eletronorte, 
nas áreas de projeto eletromecânico de usinas 
hidrelétricas e de comando e controle de usinas e 
subestações, de 1977 a 1996, e na Eletrobrás, no 
Centro Nacional de Operação do Sistema - CNOS, 
de 1996 a 1999. Trabalha no ONS desde 2000 onde 
 
X EDAO SP-C-20 8/8 
atuou na área de pós-operação, até 2005. 
Atualmente desenvolve atividades na área de 
operação em Tempo Real do Centro Regional de 
Operação do Norte / Centro Oeste - COSR-NCO. 
E-mail: mlucio@ons.org.br 
Fone: (61) 3362-5226. 
 
Michel dos Santos Moreale – nascido em São 
Paulo – SP, graduado em Engenharia Elétrica pela 
Universidade Federal de Santa Catarina em 2002. 
Mestrado em Engenharia Elétrica por esta 
universidade na área de Sistemas de Potência em 
2007. Trabalhou a partir de 1998 na CELESC 
Distribuição S.A., como operador do Centro de 
Operação do Sistema desta. Em 2003 tornou-se 
engenheiro eletricista nesta empresa, assumindo o 
cargo de gerente comercial da regional de Joaçaba. 
Em 2004 passou para a ELETROSUL Centrais 
Elétricas S.A como engenheiro de projetos de 
proteção e controle de subestações. Ao final de 
2005 ingressou no Operador Nacional do Sistema 
Elétrico, atuando desde então na área de operação 
em Tempo Real do CNOS e COSR-NCO. 
Email: michel@ons.org.br 
Telefone: (61) 3362-5345 
 
Antônio Mauro Martins, nascido em Brasópolis - 
MG, graduado em Engenharia Elétrica - ênfase 
eletrônica - pelo Instituto Nacional de 
Telecomunicações - INATEL em agosto de 1979 e 
especializado em Engenharia Elétrica na área de 
Sistema de Energia Elétrica, pela UFSC, em 2004. 
Trabalhou na Eletrosul de 1981 a 1999 atuando na 
área de Sistema de Supervisão e Controle e a partir 
de 1999 no ONS atua na área de operação do 
sistema, tanto na Pré-operação quanto na operação 
em Tempo Real do Centro Regional de Operação 
Sul - COSR-S. 
E-mail: maurom@ons.org.br 
Fone: (48) 3231-3831. 
 
Gustavo Leonardo Costa Pinheiro de Oliveira, 
nascido em Laranjeiras do Sul – PR, graduado em 
engenharia elétrica pela Universidade Federal de 
Santa Catarina – UFSC. Desde 2005 atua no 
Centro Regional de Operação Sul - COSR-S, do 
ONS, onde atualmente executa as atividades de 
engenheiro de tempo-real e pré-operação, co-
responsável pelo simulador de treinamento. 
E-mail: gustavo.leonardo@ons.org.br 
Fone: (61) 3231-3834. 
 
Marco Aurélio Quadros, nascido em Florianópolis 
– SC, graduado em Engenharia Elétrica pela 
Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, 
em 1998. Possui mestrado em Engenharia Elétrica 
na área de Sistema de Energia Elétrica em 1999 
pela Universidade Federal de Santa Catarina - 
UFSC. Atualmente trabalha como Engenheiro de 
Sistemas de Potência na área de Tempo-Real do 
COSR-S/ONS. 
E-mail: mquadros@ons.org.br 
Fone: (48) 3231-3812.

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