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DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DAS INFECÇÕES GENITO-URINÁRIAS
Chirlei A Ferreira
A infecção genito-urinária em qualquer fase da vida é extremamente importante. 
Mas, durante o período gestacional, único a mulheres, se torna de tamanha gravidade pelas alterações dessa fase que pode se tornar fatal!
Uma infecção do trato genito-urinário nunca deve ser considerado um “problema” simples a resolver.
Chirlei A Ferreira
EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
Nos Estados Unidos a Infecção Urinária é responsável por sete milhões de consultas médicas/ano e 100 mil hospitalizações, gerando um custo de 1,6 bilhões de dólares.
Uma em três mulheres precisará de antibioticoterapia para tratamento da Infecção Urinária até a idade de 24 anos e 40-50% de todas as mulheres terão menos um episódio dessa patologia na vida.
Chirlei A Ferreira
EPIDEMIOLOGIA
A investigação epidemiológica das doenças genitais no Brasil é muito prejudicada, pois, depende de testes laboratoriais e de imagens, 
Os critérios clínicos dificultam a acurácia dos casos, uma vez que não possui sinais e sintomas patognomônicos da doença,
Há subnotificação e os sistemas de notificação do nosso país são precários,
Os dados apresentados são praticamente dos Estados Unidos.
Chirlei A Ferreira
EPIDEMIOLOGIA
As infecções genitais podem ser causada por micoplasmas genitais, flora vaginal endógena (bactérias anaeróbicas e aeróbicas), estreptococos, Mycobacterium tuberculosis, e as doenças sexualmente transmissíveis, sendo as mais comuns, Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae (40%-60% das vezes),freqüentemente é uma infecção polimicrobiana.
As infecções do trato urinário é originada principalmente dos enterococus.
Chirlei A Ferreira
Chirlei A Ferreira
DEFINIÇÃO
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DAS INFECÇÕES GENITO-URINÁRIAS
INFECÇÕES
	GENITAIS
UROLÓGICAS
 
Chirlei A Ferreira
DEFINIÇÃO
INFECÇÃO URINÁRIA
Década de 50
Kass define bacteriúria significante como aquela amostra que apresenta 100.000 colônias por campo ou mais conseqüentes da coleta do jato médio da urina.
Atualidade
Esse conceito foi revisto para aumentar a sensibilidade e especificidade , mantendo o valor das colônias e acrescentando o antibiograma.
Chirlei A Ferreira
PATOGÊNESE
Maioria das vezes a Infecção Urinária é resultado da colonização de bactérias fecais na urina que crescem em meio aeróbio,
A presença de infecção por fungos geralmente está associado a cateteres vesicais ou pacientes imunocomprometidos com disseminação hematogênica de outros locais,
A presença de bacteriúria em homens pela sua longa uretra é sempre considerada anormal.
Chirlei A Ferreira
AGENTES
 MAIS COMUNS
E. Coli
75-90% das cistites não complicadas 
Staphylococus saprophyticus
5-15%,
Padrão sazonal (40% em junho e agosto e quase nada em janeiro e fevereiro)
Outros
Klebsiella
Enterococcus
Proteus
Chirlei A Ferreira
PATOGÊNESE
Chirlei A Ferreira
DISFUNÇÃO DO EPITÉLIO URETELIAL (AUMENTO DA PERMEABILIDADE) E ATIVAÇÃO (LIBERAÇÃO DE NEUROTRANSMISSORES/NEUROPEPTÍDEOS
ATIVAÇÃO DAS CÉLULAS INFLAMATÓRIAS
FEED-BACK POSITIVO SOBRE AS FIBRAS DOS NERVOS AFERENTES
TRANSMISSÃO ATRAVÉS DOS NERVOS ESPINHAIS AO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
ÓRGÃOS VISCERAIS APRESENTAM HIPERALGESIA/ALDÍNIA
URINÁRIA
ASSOALHO PÉLVICO
GINECOLÓGICO
GASTROINTESTINAL
FATORES DE RISCO
Mulheres sexualmente ativas,
Grávidas,
Idosos
Uso de cateterismo vesical,
Diabetes mellitus tipo II
Esclerose múltipla
Imunodeficiência
História prévia de ITU
Anormalidades do trato urinário
Processo obstrutivo.
Chirlei A Ferreira
AS DOENÇAS DO TRATO URINÁRIO 
MAIS COMUM NAS MULHERES
Cistite
Pielonefrite
Urolitíase
Nefrolitíase
Incontinência urinária
Chirlei A Ferreira
DEFINIÇÃO
INFECÇÃO GENITAIS
Chirlei A Ferreira
PACIENTE COM QUEIXA DE CORRIMENTO VAGINAL
ANAMNESE (Determinar escore de risco
FATORES DE RISCO PONTOS
Parceiro com corrimento uretral 2
Menor de 20 anos 1
Mais de 1 parceiro últimos 3 meses 1
Novo parceiro últimos 3 meses 1
Sem parceiro fixo 1
EXAME CLÍNICO-GINECOLÓGICO
MUCO/PUS ENDOCERVICAL , COLO FRIÁVEL OU DOR À MOBILIZAÇÃO
DO COLO OU ESCORE DE RISCO MAIOR OU IGUAL A DOIS?
SIM
NÃO
TRATAR GONORRÉIA
E CLAMÍDIA
CORRIMENTO VAGINAL PRESENTE
SIM
NÃO
FATORES DE RISCO
Atividade sexual precoce
Promiscuidade
Ectopia cervical
Parceiro com Doenças Sexualmente Transmissíveis
Uso de Dispositivo Intra-Uterino
Manipulação do canal cervical ou endométrio
Baixo nível sócio econômico 
Duchas vaginais
Pós-parto 
Chirlei A Ferreira
DOENÇAS GENITAIS 
MAIS COMUNS
VULVO-VAGINITES
Candidíase
Tricomoníase
Vaginose
Clamídia
Blenorragia
Papilomavírus humano
Outras DST
DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA
	Infecção polimicrobiana que possui como fator propiciador infecções como Clamídia e Gonorréia.
Chirlei A Ferreira
Chirlei A Ferreira
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
URINÁRIAS
QUANTO AOS SINTOMAS
Sintomática
Assintomática
QUANTO A FREQUÊNCIA:
Esporádica
Menos de uma infecção em seis meses ou menos de duas infecções em um ano
Recorrente
Duas ou mais infecções em seis meses ou mais que três em um ano.
Chirlei A Ferreira
INFECÇÃO URINÁRIA
EM RELAÇÃO A CO-MORBIDADES
São aquelas associadas a co-morbidades ou condições que possam prolongar o tratamento ou aumentar as chances de falha desse, como;
Anormalidades do trato urinário,
Cálculos,
Uso de sondas,
patógenos resistentes a antibioticoterapia,
Chirlei A Ferreira
CLASSIFICAÇÃO
GENITAIS – DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA
Estádio I
Salpingite aguda sem peritonite
Estádio II
Salpingite aguda com peritonite
Estádio III
Salpingite aguda com sinais de oclusão tubária ou abscesso tubovariano
Estágio IV
Sinais clínicos de ruptura de abscesso tubovariano (queda acentuada do estado geral, refratariedade ao tratamento clínico, febre persistente, comprovação ultrassonográfica e abscesso acima de 10 cm.
Chirlei A Ferreira
Chirlei A Ferreira
PATOLOGIAS URO-GENITAIS MAIS COMUNS
CISTITES
Chirlei A Ferreira
PATOFISIOLOGIA
CISTITES
Colonização de bactérias com propriedades de adesão. Bactérias com fatores virulentos, tais como a E.coli hemolysin, aumentam a patogenecidade e seguem as bactérias acima
O sistema imune do hospedeiro causa um aumento da susceptibilidade da bactéria sobre a bexiga
O trauma sobre a mucosa da bexiga urinária devido a cálculos, traumas por cateterização e partos podem levar a erosões e hemorragias.
Pode ocorrer retenção urinária por obstrução neurogênica, isso ocorre quando a bactéria leva ao mecanismo de defesa normal sobre a colonização da bactéria.
CISTITE
Chirlei A Ferreira
PATOGÊNESE
CISTITES
Uretra curta nas mulheres
Cepas de E.coli têm fimbrias que se aderem a receptores de algumas pessoas facilitando o transporte,
A adesão da bactéria estimula a liberação de IL-6 e IL-8 causando febre, aumento da proteína C e mobilização dos leucócitos.
Chirlei A Ferreira
SINAIS/SINTOMAS
CISTITES
Urgência urinária,
Sensação de queimação quando a urinar,
Pouco conteúdo de urina em intervalos curtos de tempo = polaciúria
Pode ocorrer hematúria
Odor fétido urinário
Desconforto na área pélvica
Sensação de pressão sobre o baixo abdômen
Febre em baixa temperatura.
Chirlei A Ferreira
FISIOPATOLOGIA
CISTITE INTERSTICIAL
Chirlei A Ferreira
PACIENTE COM POSSÍVEL CISTITE INTERSTICIAL
HISTÓRIA
EXAME FÍSICO
AVALIAÇÃO COM TOQUE BIMANUAL DA BEXIGA
DIÁRIO DE 24 HORAS
SINTOMAS:
POLACIÚRIA
DISÚRIA
DOR SUPRA-PUBICA/PÉLVICA
REMISSÃO
ASSOCIAÇÕES COMUNS:
CEFALÉIA,
FIBROMIALGIA,
FADIGA CRÔNICA,
VULVODÍNIA,
INTESTINO IRRITÁVEL
PONTOS:
DIETA
ATIVIDADE SEXUAL
ALERGENIOS
CISTITE INTERSTICIAL
ROTINA:
-INVASIVO E PRÉ-INVASIVO: CISTOSCOPIA COM OU SEM BIÓPSIA
- UROCULTURA
CONFIRMAÇÃO:
CISTOSCOPIA E DISTENSÃO VESICAL SOB ANESTESIA, TESTE DE SENSIBILIDADE AO POTÁSSIO
BACTERIÚRIA 
ASSINTOMÁTICAPacientes com bacteriúria assintomática geralmente abrigam microrganismos menos virulentos, os quais são mortos pelo próprio sistema imune,
Estão protegidos das infecções urinárias sintomáticas, as exceções são as grávidas e pacientes com Diabetes Mellitus.
Chirlei A Ferreira
DIAGNÓSTICO
TESTE E DIAGNÓSTICOS
O exame de urina rotina comum revela a presença de leucócitos ou hemácias,
A Urocultura demonstra a espécie de bactéria nos proporcionando o tratamento adequado
ULTRASSONOGRAFIA
Os exames de imagem comumente não são necessários, mas em algumas circunstâncias, pode ser útil no diagnóstico de cálculos ou outras causas potenciais.
CISTOSCOPIA
Avaliação da bexiga com um tubo fino associado a uma câmera que auxilia o diagnóstico, inclusive podendo ser realizado biópsia, especialmente, quando não há evidência de infecção encontrada nos exames anteriores.
Chirlei A Ferreira
PIELONEFRITE
Chirlei A Ferreira
CONCEITO
EPIDEMIOLOGIA
CONCEITO:
Infecção do tecido e pelve renal que se originam de vários locais, 
Sua manifestação pode ser aguda ou crônica
O processo inflamatório pelvico-calicinal geralmente é bilateral,
Têm maior prevalência entre as mulheres que entre os homens
INCIDÊNCIA:
Aproximadamente 3-7 em 10.000 pessoas.
Chirlei A Ferreira
CLÍNICA
PIELONEFRITE:
Febre;
Calafrios;
Dores nos flancos;
Sintomas da cistite (podem estar ausentes)
ETIOLOGIA
Tipicamente causada por bactérias, mas pode resultar de infecção virótica ou fúngica, 
A forma aguda resulta de uma infecção bacteriana oriunda de uma contaminação por manipulação uretral e a disseminação hematogênica.
A pielonefrite crônica pode ocorrer da associação com processo obstrutivo ou refluxo devido a litíase ou a bexiga neurogênica. 
Chirlei A Ferreira
TRATAMENTO 
PIELONEFRITES
TRATAMENTO CLÍNICO
Nitrofurantoína ou SMZ-TMP para suprimir o crescimento bacteriano,
Monitoramento cuidadoso da função renal com ajustes da dosagem dependendo do clearence renal
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Ocasionalmente a intervenção cirúrgica é necessária para evitar as possibilidades de recorrência,
Se não há anormalidade identificada alguns estudos sugerem o uso de antibioticoterapia profilática por um período longo (90 dias)
Sulfametoxazol-Trimetropim (SMZ-TMP)
 Indicações de uso:
 . pacientes não alérgicos
 . pacientes sem uso de ATB recentemente
 . locais com resistência < 15 a 20 % ( no entanto, pode-se esperar cura clínica e microbiológica de 80 a 85%, mesmo em locais com resistência de 30%)
* cura bacteriológica em 7 dias: 94%
* trata/o de 7 a 10 dias: não é mais eficaz
* trata/o de 1 dias: menos eficaz
* Trimetropim sozinho: tão eficaz quanto SMZ-TMP; pode ser prescrito a pacientes alérgicos a sulfa
* resistência bacteriana: mais comum em pacientes com uso de ATB nos últimos 6 meses
Chirlei A Ferreira
TRATAMENTO 
PIELONEFRITES
Ofloxacina:
* eficácia igual ou maior que SMZ-TMP, com recorrência de 8 a 9% em 6 semanas pós trata/o
Fluoroquinolonas:
 	 Indicações de uso:
 . 		Pacientes com contra-indicação para SMZ-TMP
* norfloxacina, ciprofloxacina, levofloxacina, gatifloxacina
* moxifloxacina: não pode ser usada, porque não atinge concentração urinária adequada
* tratamento de 3 dias: mesma eficácia do SMZ-TMP
* alto custo impede de serem indicadas como primeira linha de trata/o
* também podem levar a resistência bacteriana
Nitrofurantoína: 
* eficácia menor que SMZ-TMP e Fluoroquinolonas, mesmo tendo resistência bacteriana de 5% -> menos eficaz contra gram negativos não E. coli
 -> inativo contra Proteus sp e Pseudomonas aeruginosa
* geralmente prescrito por 7 dias
* freqüentemente causa alt. gastrointestinais
 
Beta-lactâmicos:
devem ser proibidos
 -> alta resistência bacteriana
 -> baixa taxa de cura
* amoxacilina + clavulonato -> melhor que Ampicilina ou Amoxacilina
 -> alto custo
 -> alt. gastrointestinais frequentes
Chirlei A Ferreira
UROLITÍASE
Chirlei A Ferreira
CONCEITO
EPIDEMIOLOGIA
CONCEITO:
Refere a formação de cálculos em qualquer parte do trato urinário. Sua formação é conseqüente da concentração de oxalato de cálcio, fosfato de cálcio e ácido úrico, cuja saturação é aumentada devido a alterações iônicas e o pH urinário.
EPIDEMIOLOGIA:
A maioria dos problemas urológicos 13% em homens e 7% nas mulheres, aumentando no mundo industrializado.
Chirlei A Ferreira
FATORES PREDISPONENTES
Dieta rica em oxalado de cálcio, níveis aumentados de ácido úrico, vida sedentária, história familiar, hiperparatireoidismo.
AVALIAÇÃO CLÍNICA
Dor abdominal ou em região de flanco, 
Colica renal irradiando para a região crural,
Hematúria,
Náuseas e vômitos,
Sudorese.
DIAGNÓSTICO
IMAGINOLOGIA
Ultrassom e raio-x: localizar o ponto e tamanho do cálculo
Urografia Excretora: identifica o local da obstrução e presença de cálculos radiopacos.
URINÁLISE
Indica a presença de bactérias, presença de leucócitos ou hemácias.
COMPLICAÇÕES
Recorrência de litíase, levando a infecções, obstrução de ureter, 
A recorrência dos fatos acima podem danificar o parênquima renal levando a sua falência.
Chirlei A Ferreira
TRATAMENTO
TRATAMENTO CLÍNICO
Litotripsia: ondas de choque que pulveriza o cálculo
Analgésico
Modificação da dieta
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Nefrostomia Percutânea: um tubo é inserido através da pele atingindo o tecido renal e removendo o cálculo
Nefrostolitotomia Percutânea: guiado por ultrassonografia as ondas de choque pulverizam o cálculo.
Chirlei A Ferreira
CORRIMENTOS MAIS COMUNS
Chirlei A Ferreira
DIAGNÓSTICO
Chirlei A Ferreira
TESTE DO pH VAGINALE E/OU TESTE DAS
AMINAS (KOH) DISPONÍVEIS ?
NÃO
SIM
Tratar
TRICOMONÍASE
VAGINOSE BACTERIANA
CANDIDÍASE
pH < 4
CANDIDÍASE
pH >4,5 ou
Teste do KOH
positivo
TRICOMONÍASE
VAGINOSE BACTERIANA
Todos
negativos
Investigar 
Causa fisiológica
e/ou infecciosa
Coletar material para
Papanicolaou, VDRL,
Anti-HIV
TRATAMENTO
TRICOMONÍASE/VAGINOSE
Metronidazol 2g, VO, dose única; ou
Tinidazol, 2g, VO, dose única; ou
Metronidazol, 500 mg, VO, de 12/12 horas, por 07 dias; ou
Secnidazol 2g, VO, dose única
CANDIDÍASE
Itraconazol, 200 mg, VO, 12/12 horas, 2 doses;
Fluconazol, 150 mg, VO, dose única. Ou
Cetoconazol, 400 mg, VO, um por dia, por 5 dias.
Chirlei A Ferreira
DOENÇA INFLAMATÓRIA
 PÉLVICA
Chirlei A Ferreira
CONCEITO/
CLINICA
CONCEITO
Entidade clínica freqüente constitui a complicação mais comum das doenças sexualmente transmissíveis, especialmente Chlamydia e Gonorrhoea;
Pode levar a sérias complicações, incluindo:
Infertilidade, 
Gravidez ectópica
Abscessos pélvicos
Dor pélvica crônica
AGENTES ETIOLÓGICOS
Pode ser causada por micoplasmas genitais, flora vaginal endógena (bactérias anaeróbicas e aeróbicas), estreptococos, Mycobacterium tuberculosis, e as doenças sexualmente transmissíveis, sendo as mais comuns, Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae (40%-60% das vezes)
Freqüentemente é uma infecção polimicrobiana.
QUADRO CLÍNICO
O valor de predição positiva do diagnóstico clínico da doença em sua forma aguda é de 65-90% comparada com o diagnóstico laparoscópico;
A maioria dos episódios não são identificados, pois, a mulher pode ser assintomática, pouco sintomática ou apresentar sintomas atípicos.
Chirlei A Ferreira
TRATAMENTO
Estádio I
Salpingite Aguda Sem Peritonite
Tratamento a nível ambulatorial, 
Se usuária de DIU, esse deve ser retirado,
Antibioticoterapia:	
Ceftriaxona 250 mg IM e Doxicilina 100 mg a cada 12 horas por 14 dias,
Tiafenicol 2,5 g VO e Doxiclina 100 mg de 12/12 horas por 14 dias.
Estádio II
Salpingite aguda com peritonite
Estádio III
Salpingite aguda com sinais de oclusão tubária ou abscesso tubovariano
Internação
Terapia dupla:
Doxiciclina 200mg VO como dose de ataque, seguidos de 100 mg a cada 12 horas , associado a cefoxitina– 2g EV como dose de ataque seguidos de 1g a cada 6 horas
Alta Hospitalar: manutenção do tratamento em nível ambulatorial com Doxiciclina 100 mg VO a cada 12 horas até se completar 10 dias de tratamento.
Chirlei A Ferreira
TRATAMENTO
Estágio IV
Sinais clínicos de ruptura de abscesso tubovariano (queda acentuada do estado geral, refratariedade ao tratamento clínico, febre persistente, comprovação ultrassonográfica e abscesso acima de 10 cm.
CONCLUINDO...
A doença inflamatória pélvica é uma das principais causas de esterilidade em nosso meio, principalmente pelo fator tubário.
A existência de um processo inflamatório no aparelho genital interno, determina o surgimento de bridas, sinéquia, abscessos e aderências que impedem que o espermatozóide possa chegar ao seu destino. 
A principal causa de DIP são os processos infecciosos, facilmente evitáveis.
O tratamento na maioria das vezes se dá com a antibioticoterapia.
Chirlei A Ferreira
DOENÇAS GENITO-URINÁRIAS EM GESTANTES
Chirlei A Ferreira
INFECÇÃO
 URINÁRIA
A incidência de bacteriúria entre gestantes e não gestantes são similares,
Há um aumento acentuado da incidência de pielonefrite aguda em gestantes devido a bacteriúria,
As alterações hormonais durante a gestação aumenta sua susceptibilidade.
CLASSIFICAÇÃO
Bacteriuria significativa. Urocultura = 100.000 colônias/ ml de único patógeno em duas amostras de urina
Invasão da mucosa vesical
Inflamação associada ao parênquima e a pelve renal.
Chirlei A Ferreira
Schnarr J., Smaill F. Asymptomatic bacteriuria and symptomatic urinary
 tract infections in pregnancy.
 Review article. Eur J Clin Invest 2008; 38 (S2): 50–57
INFECÇÃO URINÁRIA
RASTREAMENTO/TRATAMENTO
RASTREAMENTO:
Urocultura entre 12-16 semanas de gestação, identificarão 80% das mulheres com bacteriúria assintomática,
Urocultura na primeira visita de pré-natal associado a dois exames recentes estudos têm sugerido a realização de uma urocultura a cada trimestre.
TRATAMENTO MAIS RECOMENDADOS:
Sulfisoxazole: 500 mg oral c/8h por 3 a 7 días
Amoxacilina:500 mg oral c/8h por 3 a7 días
Amoxacilina clavulonato:500mg c/12h por 3 a 7 días
Nitrofurantoina: 50 mg c/ 6 h por 3 a 7 días
Terapia supresiva:
Nitrofurantoina 50 a 100 mg /día en todo a gestação.
Chirlei A Ferreira
INFECÇÕES GENITAIS
ASSOCIA-SE AO PARTO PRÉ-TERMO:
Independentemente da integridade das membranas,
Origem: flora vaginal
Micro-organismos de maior risco: Streptococcos grupo B, Escherichia coli
COMPLICAÇÕES MATERNAS
Corioamnionite, endometriose, etc
COMPLICAÇÕES NEONATAIS:
Sepsis, pneumonia, onfalite, paralisia cerebral, doença pulmonar
Chirlei A Ferreira
Chirlei A Ferreira
Muito obrigada!
Chirlei/2009

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