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Sociologia ava 2

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA – UVA
CURSO CIÊNCIAS CONTABEIS
ANGÉLICA FABIANA DA SILVA JUSTINO
SOCIOLOGIA 
AVALIAÇÃO 2
Rio de Janeiro-RJ
2019
ANGÉLICA FABIANA DA SILVA JUSTINO
Marx e Engels : situação  crítica-analítica sobre como as relações sociais de produção e o Estado são importante para a compreensão do capitalismo.
Trabalho apresentado ao Curso de graduação Universidade Veiga de almeida-uva, para obtenção do título de graduação de em ciências contábeis.
	
Local, 29 de maio de 2019.
ORIENTADOR: SERGIO LUIZ FERREIRA RABELO
RIO DE JANEIRO 
2019
SUMARIO
INTRODUÇÃO ......................................................................04
DESENVOLVIMENTO ...........................................................05
INTRODUÇÃO:
Marx e Engels tiveram pensamentos sobre as relações humanas e as instituições que regulavam as sociedades, como a propriedade privada, o governo , a família , etc. Daí surgem os princípios que fundamentaram o marxismo, também conhecido como “científico”. Suas ideias se espalharam pelo mundo e influenciaram intelectuais de todas a s áreas do saber ao longo do século XIX E XX.
Os principais fundamentos do marxismo foram a social democracia, presente nos países ocidentais até os dias atuais.
DESENVOLVIMENTO
As relações sociais eram marcada pela opressão entre classes, era baseados em exploração de trabalho, para Marx e Engels ao longo da historia os conflitos de classe são a porta aberta para a transformação e a mudança.
O capitalismo e uma forma de organização social marcada pela separação entre o proprietários de maquinas e os que não possuem meios de produção dependendo assim de salários para sobreviver , essa seria a base da divisão da sociedade capitalista entre duas classes , a burguesia exploradora e os trabalhadores explorados , o avanço tecnológico que ficou conhecido como revolução industrial veio a partir da expansão das forças de produção e da organização do trabalho capitalista 
Por outro lado, a exploração provocou a miséria de um número crescente de trabalhadores, que passaram a lutar por melhorias em suas condições de vida e de trabalho. para isso criaram sindicatos e diversa formas de associações de trabalhos através dos quais lutavam pela garantia de seus direitos. 
Luta de classes é um conceito que diz respeito a expressão dos conflitos entre as diferentes classes sociais. Tais lutas são travadas não só no campo econômico, como também político e ideológico, sendo uma ideia chave para compreender a história e a dinâmica das sociedades modernas.
A frase que abre a primeira parte do Manifesto Comunista – panfleto escrito por Marx e Engels e publicado em 1848 - declara que a história de todas as sociedades é a história da luta de classes. Os conflitos entre classes antagônicas, entre os que detém o poder e os subordinados, opressores e oprimidos, são o grande motor que move a história. Devido ao modo como a riqueza é produzida e distribuída, uma classe se levanta contra a outra, o que eventualmente pode derrubar a classe dominante e levar um novo grupo a ocupar esse posto. É o que aconteceu com a burguesia, que, tendo seus interesses negados pela aristocracia, causa revoluções e inaugura um novo sistema onde pode ocupar a posição de classe dominante.
Numa edição posterior do Manifesto, Engels observa que nas sociedades pré-modernas as classes sociais nem sempre eram bem definidas, sendo que no caso de algumas sociedades indígenas, por exemplo, sequer existiriam divisões hierárquicas rígidas. O capitalismo moderno ocidental, entretanto, traz consigo duas novas classes fundamentais: a burguesia e o proletariado. A primeira, proprietária dos meios de produção, subordina a si a segunda, que não possui mais do que sua própria força de trabalho. O proletariado produz a riqueza, mas não tem acesso a ela. Essa situação é capaz de criar grandes confrontos, que muitas vezes resultam em violência. Para os marxistas, compreender tais episódios, da formação do movimento operário até os dias de hoje, é compreender o desenvolvimento da luta de classes ao longo da história moderna.
Tal compreensão é essencial, pois no interior de tais conflitos estão as sementes de uma nova sociedade que superará o modo de produção estabelecido. Os conflitos sociais são vistos como o motor da história de uma sociedade que está em constante mudança. Olhar para eles é ver valores, propostas e modelos sociais que estão sendo rebatidos pelos grupos oprimidos e que, eventualmente, podem ser superados. Essa forma de ver o mundo, e a história em si, teve um impacto importantíssimo no pensamento moderno. Ainda que não se concorde com ela, há que se reconhecer sua relevância sociológica no que diz respeito a historialização dos modelos econômicos, que passam a ser vistos como resultados dos conflitos sociais.
Entre os marxistas, persiste hoje um debate sobre a centralidade da luta de classes. Nas últimas décadas, as divisões entre as classes sociais chegaram a níveis muito mais complexos comparados com o que eram no tempo de Marx e Engels. Além disso, diversos conflitos sociais emergiram não apenas por questões de classe, mas envolvendo diferentes grupos nacionais, étnicos, religiosos, etc. Vale lembrar que, para Engels, uma das primeiras formas de exploração foi a da mulher pelo homem e que, muitas vezes, o conceito de lutas de classes foi usado assim, no plural, para abarcar a multiplicidade de formas que podem tomar esses conflitos. A sua aplicação mais pertinente, contanto, continua se dando no âmbito dos conflitos de interesse entre aqueles que produzem a riqueza e os que se apropriam dela. No entanto, a sociedade que surgirá desse conflito e a forma de conduzir esse processo, formam um longo e rico campo de debate dentro do marxismo.
A condição material do indivíduo influi profundamente em sua vida
O Manifesto comunista foi escrito no meio do grande processo de lutas urbanas das Revoluções de 1848, chamadas também de Primavera dos Povos, um processo revolucionário de quase um ano que atingiu os principais países Europeus e é uma análise da Revolução Industrial contemporânea a ela.[2] Duas de suas maiores reivindicações foram reformas sociais: a conquista da diminuição da jornada diária de trabalho de doze para dez horas e o voto universal, embora apenas para os homens.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Manifesto Comunista (ou Manifesto do Partido Comunista) é uma obra de Karl Marx e Friedrich Engels. Foi publicado pela primeira vez em 1848 e é um dos tratados políticos mais influentes no mundo. Com uma linguagem simples e de fácil compreensão, trazia consigo as principais ideias do comunismo.
A criação do manifesto foi durante uma época onde o capitalismo e a burguesia eram predominantes, mostrando visivelmente a desigualdade social entre os burgueses e o proletariado. Onde quem trabalhava não lucrava e quem lucrava, na verdade, nunca trabalhava.
O Manifesto Comunista fez a humanidade caminhar. Não em direção ao paraíso, mas na busca (raramente bem sucedida, até agora) da solução de problemas como a miséria e a exploração do trabalho. Rumo à concretização do princípio, teoricamente aceito há 200 anos, diz que “todos os homens são iguais”. E sublinhando a novidade que afirmava que os pobres, os pequenos, os explorados também podem ser sujeitos de suas vidas.
Por isso é um documento histórico, testemunho da rebeldia do seres humanos. Seu texto, racional, aqui e ali bombástico e, em diversas passagens irônico, mal esconde essa origem comum com homens e mulheres de outros tempos: o fogo que acendeu a paixão da Liga dos Comunistas, reunida em Londres no ano de 1847, não foi diferente do que incendiou corações e mentes na luta contra a escravidão clássica, contra a servidão medieval, contra o obscurantismo religioso e contratodas as formas de opressão.
Resumo do Manifesto
O Manifesto tem uma estrutura simples: uma breve introdução, três capítulos e uma rápida conclusão.
O primeiro capítulo designado “Burgueses e Proletários” aborda as diferenças entre um e outro e sua evolução com o passar dos anos. O texto critica o capitalismo, mas, é preciso ressaltar que foi graças ao capitalismo que mudanças revolucionárias aconteceram, tirando o poder monárquico e religioso.
O manifesto queria mostrar que as classes menos favorecidas como: desempregados, mendigos, bandidos, etc., eram absurdamente menosprezadas, como se não fizessem parte da sociedade em que viviam.
O segundo capítulo abordou a relação entre os partidos e os proletários e visava mostrar pontos que eles tinham em comum. Como por exemplo a queda da superioridade dos burgueses e a transferência do poder político ao proletariado.
A obra trazia as visíveis diferenças do regime capitalista e fazia questão de expor a situação da desigualdade social. O comunismo era a favor da abolição das propriedades privadas.
Neste capitulo ainda traziam uma lista de como aplicar o comunismo na sociedade, de como agir de acordo com o regime comunista.
A terceira parte do Manifesto Comunista falava sobre os regimes “socialista e comunista” e faziam fortes críticas a três tipos de socialistas: socialismo reacionário (que visava continuar com o método de produção e troca, tinham um ponto de vista burguês), socialismo conservador (tinha caráter de reforma, mas não de revolução) e o socialismo e comunismo crítico-utópico (que buscava mudar a sociedade através de exemplos e não de lutas políticas).
 A conclusão se fecha com as principais ideias do Manifesto, dando A Liga dos Comunistas encomendou a Marx e a Engels a elaboração de um texto que tornasse claros os objetivos dela e sua maneira de ver o mundo. E isto foi feito pelos dois jovens, um de 30 e o outro de 28 anos. Portanto, o Manifesto Comunista é um conjunto afirmativo de ideias, de “verdades” em que os revolucionários da época acreditavam, por conterem, segundo eles, elementos científicos – um tanto economicistas – para a compreensão das transformações sociais. Nesse sentido, o Manifesto é mais um monumento do que um documento… Pétreo, determinante, forte: letras, palavras, e frases que queriam Ter o poder de uma arma para mudar o mundo, colocando no lugar “da velha sociedade burguesa uma associação na qual o livre desenvolvimento de cada membro é a condição para o desenvolvimento de todo”
MARX, K. e ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. Ed. Garamond.
pt.wikipedia.org/wiki/Socialismo_científico
MARX, K.; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista, 1848. Porto Alegre: L&PM, 2009.
MAYER, Gustav. Friedrich Engels: a biography. Chapman & Hall, London, 1935.

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