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Ergonomia: Ciência e Saúde no Trabalho

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Ergonomia
A ergonomia é a uma ciência que estuda a relação do homem com o ambiente que o rodeia para promover seu bem estar. A seguir, estudaremos além dos conceitos deste campo de estudo, as diferentes linhas de atuação da ergonomia.
Para melhor compreensão dos agentes ergonômicos será contextualizado como eles podem ser encontrados no ambiente de trabalho e as consequências da exposição aos agentes para a saúde do trabalhador, como as lesões por esforço repetitivo e os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho.
Conceito e segmento de ergonomia
Como dito antes, ergonomia é uma ciência que busca compreender a relação entre o homem e o contexto que ele está inserido, e por ser muito ampla foi dividida em outros grandes segmentos que serão analisados a partir de uma demanda, que pode ser da venda de um produto, de uma ação trabalhista, de um índice elevado de doenças entre outros.
Os segmentos que compõem a ergonomia são:
Ergonomia cognitiva
A ergonomia cognitiva está relacionada a análise da demanda reflexiva gerada, que no ambiente de trabalho podemos relacionar a uma sobrecarga de trabalho, por exemplo, proporcionando inicialmente um desconforto ao trabalhador e em casos mais graves doenças psíquicas, por exemplo. Uma análise da exigência cognitiva partirá da identificação do quanto a atividade de trabalho demanda da percepção do trabalhador, do desenvolvimento da aprendizagem, da memória do trabalhador e da reflexão.
Uma atividade de trabalho que exige bastante da cognição é a de um programador de software, por exemplo. Para desenvolver a programação o profissional terá que realizar combinações numéricas, complexar e extensas, para resultar em um programa. O desgaste mental, por mais que não seja muito evidente como acontece com um problema físico e resulta em sérios danos a saúde do trabalhador.
Ergonomia organizacional
A ergonomia organizacional está relacionada às padronizações dos processos, hierarquia organizacional, prescrição de tarefas entre outros aspectos relacionados à burocratização do trabalho que refletem diretamente na execução das atividades pelo trabalhador.
Um exemplo de como este segmento da ergonomia pode interferir na saúde do trabalhador quando não está adequada é quando um auxiliar administrativo recebe a informação de que deve realizar a organização dos arquivos mortos da empresa de determinada forma em um prazo de 2 meses. O trabalhador se organiza para realizar o solicitado, porém o seu gestor foi cobrado que esta atividade aconteça com maior rapidez e consequentemente ele encurtará o prazo do auxiliar administrativo. O auxiliar deixa de fazer algumas tarefas, outras ele realiza de uma forma fora do padronizado para conseguir atender a demanda, até que o gestor chame a atenção do auxiliar administrativo sobre por que não foram realizadas determinadas atividades. Neste caso, as falhas nos processos administrativos da organização geram uma cadeia de demandas que poderiam ser cessadas caso a empresa tivesse uma melhor organização.
Ergonomia física
A ergonomia física está relacionada à estrutura biológica do trabalhador e seus movimentos. É esta parte da ergonomia que analisará o trabalhador realizando suas tarefas para identificar as posturas inadequadas e movimentos que ultrapassam os limites anatômicos, usando conhecimentos da antropometria, biomecânica, cinemetria, dinamometria e eletromiografia.
Estes são alguns dos aspectos que podem ser identificados pela ergonomia, o que a torna complexa, tendo em vista que adaptar todos estes fatores exige a interação entre várias áreas multidisciplinares que nem sempre compreendem o reflexo de determinadas ações tratando tardiamente os desvios já identificados.
Agentes ergonômicos e consequências a saúde do trabalhador
Os agentes ergonômicos estão relacionados aos aspectos que refletem na falta da adaptação trabalho ao homem, em situações que o trabalho não esteja adaptado às características psicofisiológicas dos trabalhadores, como:
 Posturas inadequadas 
 Assédio moral
 Assédio sexual
 Sobrecarga de trabalho
 Esforço repetitivo
 Levantamento de peso
 Mobiliário e ferramentas inadequadas etc.
Ao expor os trabalhadores a estes agentes, os reflexos à saúde do trabalhador serão problemas na estrutura óssea, muscular, neurológicas, psíquicas, entre outros. As doenças mais conhecidas como consequência da exposição aos agentes ergonômicos são: as Lesões por Esforço Repetitivo, conhecidas como LER e os Distúrbios Osteomuscular Relacionados ao Trabalho (DORT), que serão abordadas a seguir.
Lesão por esforço repetitivo (LER) e Distúrbios Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT)
As lesões por esforço repetitivo e os distúrbios osteomuscular relacionados ao trabalho são conjuntos de doenças pesquisadas desde a revolução industrial e comprovadamente relacionadas às más condições de trabalho.
A Portaria 1339 de 1999, traz a lista de doenças relacionadas ao trabalho definidas pela federação, e as LER e DOR estão contempladas na divisão doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo, relacionadas com o trabalho.
Estas são algumas das lesões por esforço repetitivo e os distúrbios osteomuscular relacionados ao trabalho descritas na Portaria 1339/99:
Para prevenir que estas doenças ocorram deve-se mapear e analisar os agentes ergonômicos, por meio da análise ergonômica do trabalho prevista na norma regulamentadora 17 do ministério do trabalho.
Considerações finais
Abordamos nesse tópico de estudo vários aspectos relacionados à ergonomia, desenvolvendo uma linha de raciocínio desde a compreensão do corpo humano até os reflexos que podem ser gerados por um ambiente de trabalho inadequado a luz da ergonomia.
Para continuar seus estudos, nossa dica é que você leia a NR17 do ministério do trabalho e a Portaria 1339/99 do ministério da saúde.

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