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RESUMÃO HISTO – 1º ESTAGIO MARIA JULIANA – CSTR Embriologia O zigoto fica na ampola, onde é fecundado, e vai estabelecer no endométrio. Depois da fecundação, ocorrem múltiplas divisões celulares. Inicialmente o zigoto é uma célula só, e essa célula vai gerar duas células filhas; Após diversas divisões o zigoto forma a mórula> a mórula tem o formato de um cacho de uva, com superfície irregular > ela tem uma cavidade chamada blastocele> toda estrutura passa a ser chamada de blastocisto. E ao redor dela tem o trofoblastos. O botão embrionário é um agrupamento de células, é este agrupamento que dará origem ao embrião. Somente depois de 5 a 7 dias que zigoto vai entrar em contato com o endométrio> valido lembrar que neste momento o zigoto já é o blastocisto. E as células do trofoblastos vai começar a proliferar e forma uma massa coesa de células, que posteriormente é chamado de cinscio trofoblastos, que vai está invadindo o endométrio. No interior do blastocisto forma-se duas cavidades, uma superior que é chamada de cavidade amniótica e a cavidade inferior chamada que é chamada de saco uterino. Sendo que o ponto de encontro entre as duas cavidades vai se formar um disco> este disco tem duas camadas> uma camada superior que vem da cavidade superior> essa camada superior vai ter apenas células colunares, ou seja, vai ser a ectoderma> e uma camada inferior que vem cavidade inferior> essa camada vai ter apenas células cubicas, ou seja, vai ser a endoderma. E isso acontece em duas semana. A região da endoderma começa a se espessar dando origem a placa pré-cordal, então essa área que vai marcar o desenvolvimento da região cefálica e a placa pré-cordal será a futura membrana bucofaringea. Posteriormente ocorrerar outro espessamento, marcando a região caudal, originando a membrana caudal. Na região inferior da ectoderma, as células começam a proliferar, mas antes disso surge uma linha central chamada linha primitiva, depois disso ocorrerá a proliferação do disco bilaminar e vai ser chamada do disco trilaminar. É valido lembrar que essa mudança do disco é chamada de gastrulação, com isso o embrião passa a ser chamado de gástrula. Onde essa gastrulação ocorre no final da 3º SEMANA DE VIU Antes da formação do tubo neural, tem a notocorda, que ela vai se dividir ao longo do eixo do esqueleto e ela que dá sinalização para formação do tubo neural. O ectoderma começa a se espessar dando origem ao futuro sistema nervoso, forma também o tubo neural, que é circundado pela a crista neural (Boa parte do tecido conjuntivo da face é originado da crista neural). RESUMÃO HISTO – 1º ESTAGIO MARIA JULIANA – CSTR O ectomesênquima tem sua ectodérmica, que é da crista neural, por isso é bom dizer que todos os ossos e vasos sanguíneos da face e do pescoço tem origem ectomesenquimal. Da mesoderma, as células começam migrar e na região anterior da região encefálica começa a formação da área cardiogênica, ou seja, o coração é formado fora do corpo e só depois ele vai para região torácica. Para isto acontecer o disco se dobra no sentido cefálico- caudal, no sentido ventral. E que começa ter aparência de um cilindro. A partir do dobramento desse disco trilaminar, surgem a cavidade oral primitiva ou estomodeu, ou seja, vai ser uma região de ectoderma e endoderma. E o esse surgimento da cavidade oral primitiva surge na 4º SEMANA DE VIU. É valido dizer que não vamos ter a presença da mesoderma na região bucofaringea e também não tem na membrana caudal. A o final da 12º semana todo encéfalo já está formado, só falta crescer e maturar. O sistema cardiovascular é um dos primeiros a se estabelecer. A cavidade oral primitiva é revestida por ectoderma. A membrana bucofaringea, depois ela vai se degradar> e com a sua degradação vai permitir o contato da cavidade oral primitiva com a região anterior do intestino primitivo (intestino formado pela endoderma). Os arcos branquiais ou faríngeos, vão dar origem a estruturas da face, cavidade bucal e pescoço. O mesoderma axial vai dar origem aos somitos. Porem quando estão unidos são chamados de somatomeros> e quando se dividem são chamados de somitos. A musculatura da língua deriva do primeiro par de somitos, que são os somitos occipitais. Pela a superfície externa, é visto quatro arcos branquiais (são em pares), o 5º e 6º não é muito visto. Inicialmente a cavidade oral primitiva é delimitada pelo encéfalo e pelo bulbo cardíaco. A membrana bucofaringea surge no 22º dia e desaparece no 27º dia. Em 4 semanas de desenvolvimento embrionário, a cavidade oral primitiva é delimitada superiormente pela a proeminência frontal (encéfalo) e inferiormente pelo o bulbo cardíaco. O primeiro par de arcos branquiais vai se subdividir em uma parte superior e inferior. A parte superior origina o processo maxilar> a parte inferior origina o processo mandibular. Dentro de cada arco branquial existe uma cartilagem, um nervo e uma artéria. O primeiro par de arco é inervado pelo o nervo trigêmeo. As ondulações da parte externa se chama de sulco faríngeo, já as ondulações internas são as bolsas faríngeas. O segundo par de arco branquiais é inervado pelo nervo facial. RESUMÃO HISTO – 1º ESTAGIO MARIA JULIANA – CSTR Quando os arco branquiais vão se unindo, a cavidade oral primitiva deixa de ser delimitada inferiormente pelo o bulbo cardíaco. A parte mandibular se fusiona sozinha, já o processo maxilar não se fusiona. O primeiro sulco branquial vai dar origem a tuba auditiva externa, ou meato acústico externo. Os sulcos segundos, terceiros e quarto normalmente não formam nada. A primeira bolsa faríngea vai dar origem as estruturas do ouvido (membrana timpânica, tuba auditiva, antro-timpânico), estas estruturas são do ouvido interno. A segunda bolsa vai originar a fossa tonsilar. A terceira bolsa e a quarta vão se dividir em dois componentes, superior que é chamada de parte dorsal e a inferior que é a chamada da parte ventral. O componente superior ou dorsal vão formar os paratireoides. O componente inferior ou ventral da terceira bolsa vai formar o timo e o componente ventral da quarta bolsa vai dar origem as células foliculares da paratireoide. O primeiro par de arco branquiais é revestido tanto por dentro como por fora por ectoderma. O processo frontonasal é proveniente da proeminência frontal> é do processo frontal que vai começar surgir o nariz. E isso que vai marcar o início do desenvolvimento da face. O nariz se desenvolveu inicialmente como fosseta nasal, que gera estruturas que tem formatos de ferraduras. O processo frontonasal se diferencia em uma parte mais externa que forma a asa do nariz, chamada de processo nasal lateral e outra parte mais externa que forma a parte central do nariz, chamada de processo nasal mediano> essas duas estruturas vão se fusionar com o processo maxilar (mais especificamente o processo nasal mediano). Temos a fenda labial bilateral que é resultado de quando o processo maxilar não se fusiona com o processo nasal mediano. A língua fica no meio de duas prateleiras ou conchas palatinas> sendo que quando a mandíbula fecha na região anterior, a língua vai descer, e quando ela desce vai possibilitar o fechamento do palato. As pessoas que tem a fenda palatina também não tem o fechamento do palato. O palato começa fechar na 7º ou 8º semana e vai até 12º semana de VIU. Nesse período de formação o palato fica sensível a inúmeros deformações. As conchas palatinasvem do processo maxilar. Palato primário: processo nasal mediano + processo frontonasal + processo maxilar. Palato secundário: vem das conchas palatinas, que são derivadas do processo maxilar. Posteriormente o palato primário se fusionam com o secundário. RESUMÃO HISTO – 1º ESTAGIO MARIA JULIANA – CSTR A ossificação intramembranosa predomina no início da ossificação da mandíbula> só começa quando os processos mandibulares se unem na linha média> essa ossificação vai através da cartilagem de meckel, porém essa ossificação não é considerada endocondral, pois a cartilagem serve apenas como guia para ocorrer a ossificação. Então a ossificação da mandíbula é intramembranosa. Na região do processo coronoide e do côndilo mandibular, são áreas que são consideradas de ossificação endocondral. A cartilagem de meckel dá origem ao ligamento esfenomandibular e aos ossículos do ouvido. A ossificação acontece na dependência do componente neural, componente articular e alveolar. Já o processo maxilar sofre uma ossificação predominantemente intramembranosa. A língua se origina do 1º, 3º e 4º arcos branquiais. Do 1º arco branquial origina-se o tubérculo e duas saliências linguais, essas estruturas vão se unir e formar a mucosa do 2\3 anteriores da língua e que são inervado pelo o nervo trigêmeo. Já do 3º e 4º vão formar a raiz da língua que é inervado pelo glossofaríngeo. A união do processo nasal lateral com o processo maxilar, antes de se fusionar formar um sulco que se se aprofunda, e esse sulco vai ser chamado de sulco nasolabial.
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