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Escolas da EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO CONTÁBIL

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INTRODUÇÃO
A contabilidade é tão remota quanto o homem que pensa, ou, melhor, dizer do, que conta. A necessidade de acompanhar a evolução dos patrimônios foi o grande motivo para seu desenvolvimento. O surgimento do capitalismo deu impulso definitivo a esta importante disciplina, potencializando seu uso e aumentando sua eficácia. Através dos tempos, verifica-se que normalmente o grau de avanço da contabilidade está diretamente associado ao grau de progresso econômico, social e institucional de cada sociedade. Entretanto, é inegável explicitar que, embora a contabilidade seja instrumento eficaz de gestão em qualquer regime econômico, de mercado ou centralizado, com todas as nuanças existentes, é nas economias de mercado que a contabilidade atinge seu ponto mais alto. Verifica-se, até 1920 aproximadamente, uma influência muito grande de escola europeia e da italiana e particular, e, a partir de então, desenvolve-se approach norte-americana, favorecido não apenas pelo apoio de uma ampla estrutura econômica e política, mais também por política e trabalho sério dos órgãos associativos.
A contabilidade só cria foros de metodologia realmente cientifica se houver muito trabalho e muita pesquisa, temos todos os pré-requisitos para transformar profissão em algo deveras importante no Brasil. É preciso primeiramente, organizar talentos e recursos. Por outro lado, em apreciação geral, é importante conhecer qual foi a evolução histórica da disciplina, para podermos entender melhor o que ela é hoje. A contabilidade é uma ciência essencialmente utilitária no sentido de que responde, por mecanismos próprios, a estímulos dos vários setores da economia. Portanto entender a evolução das sociedades em seus aspectos econômicos, dos usuários da informação contábil, em suas necessidades informativas, é melhor forma de entender e definir os objetivos da contabilidade. Apesar das diferenças de abordagem das varias escolas, devemos reconhecer que somente existe uma contabilidade, baseada em postulados, princípios, normas e procedimentos racionalmente deduzidos e testados pelo desafio da praticabilidade. 
Todavia, não devemos desprezar um postulado, um princípio ou procedimento somente porque não é praticável imediatamente em termos de custo da informação e de benefícios. Desde que não seja rejeitado como tópico, podendo integrar o conjunto de normas sujeitas ao aperfeiçoamento dos processos de mensuração a fim de ser totalmente aplicado. 
ESCOLAS DE CONTABILIDADE - ITALIANA
Com o surgimento do Método de Partidas Dobradas no século XIII ou XIV, e sua divulgação através da obra “La Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalitá” de autoria do Frei Luca Pacioli, publicada em Veneza em 10/11/1494 (1ª edição), a escola italiana ganhou um grande impulso, espalhando-se .
Várias correntes de pensamento contábil se desenvolveram dentro da escola italiana, sendo as mais relevantes: o contismo, o personalismo, o neocontismo, o controlismo, .
2.1	ESCOLA	CONTISTA
Constituiu-se na primeira corrente de pensamento contábil (1494). Seu surgimento está relacionado aos estudos feitos pelos primeiros expositores do Método de Partidas Dobradas. 
Os defensores dessa corrente adotaram como ideia básica o mecanismo das contas, centrando sua preocupação no seu funcionamento, esquecendo-se que a conta é apenas consequência das operações que acontecem numa entidade, e que essas operações devem	merecer	a	máxima	atenção	da	contabilidade.
Para os criadores da escola contista, a preocupação central da contabilidade era com o processo de escrituração e com as técnicas de registro através das contas.
O objetivo das contas era sempre o de registrar uma dívida a receber ou a pagar, coincidindo	com	a	origem do crédito nas relações comerciais.
Com o início do regime socioeconômico, onde os meios de produção passaram a pertencer a qualquer pessoa que possuísse capital, as relações de crédito entre compradores e vendedores experimentaram um grande crescimento, fazendo com que as contas contábeis se constituíssem num dos mais hábeis instrumentos para o registro destas	relações.
A escola contista teve um grande impulso com os trabalhos de pesquisadores franceses, entre os quais Degranges que em 1795 divulgou a chamada teoria das cinco contas, baseada em estudo realizado em 1675 por Jacques Savary sobre a teoria geral das contas.
Para Degranges, o comércio tinha cinco (5) objetivos principais que permanentemente lhe serviam de meio de troca, sendo este fato a base de sua teoria. As cinco contas a que fazia referência eram: (1) Mercadorias, (2) Dinheiro, (3) Contas a Receber, (4) Contas a Pagar	e	(5)	Lucros	e	Perdas.
Na concepção do autor, deveria ser aberta uma conta para a pessoa com quem o comerciante mantinha transações a prazo e, ao mesmo tempo, abrir cinco para si mesmo, isto é, uma para mercadorias, uma para o caixa, uma para as contas a receber, uma para as contas a pagar e uma para o resultado. “Essas contas, na realidade, representavam o comerciante. Para ele, o lançamento a débito ou a crédito em uma dessas contas representava debitar ou creditar o próprio comerciante” (Schmidt, 2000, p.30). Esta teoria não teve boa aceitação, não se tornando universal.
Este esquema de cinco contas, deu lugar ao surgimento de um Livro Diário/Razão de 6 colunas, no qual constavam ainda colunas para a data, detalhes, total, etc.
Em 1796, Jones apresentou o modelo inglês de registro baseado em dois livros principais: o diário e o razão e dois livros auxiliares: caixa e armazém (existências). Este autor teve o mérito de ser o primeiro a admitir a necessidade de realizar-se um controle numérico entre os livros principais, somando-se separadamente o diário e o razão para	verificar	a	igualdade	de	ambas	somas.
A preocupação com a fidelidade das informações contidas no diário e no razão, revelou a necessidade de uma maior sistematização do processo de registro das operações, com a consequente melhoria na qualidade do produto deste processo.
Mais tarde, com o surgimento das sociedades com mais de um capitalista, criou-se a conta capital, considerada pelos contistas como uma dívida da empresa para com o capitalista.
Os principais personagens do contismo foram: Fibonacci, Pegolotti, Pietra, Flori, Degranges, sendo que os mais destacados foram Cotrugli e Frei Luca Pacioli.
Frei	Luca	Pacioli
Publicou em Veneza (1ª edição em 10/11/1494), “La Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalitá. Foi considerado um grande matemático do XV e ficou universalmente conhecido por ter incluído na Summa o Tratado XI, do título IX denominado “De computis et scripturis” (páginas 197 a 210), no qual consta o método de registro contábil de “Partidas Dobradas”, conhecido na época como método de	Veneza.
Já em 1458 Benedetto Cotrugli (comerciante) concluia um manuscrito de 160 páginas que tratava das partidas dobradas, cabendo a Pacioli o mérito de haver escrito o primeiro	livro	de	contabilidade.
Justificou a inclusão deste tratado na Summa por entender que os mercadores deveriam saber registrar corretamente suas contas e determinar o resultado do negócio. Acreditava que o comerciante deveria conhecer os registros contábeis e ter, a qualquer momento, a noção	exata	das	transações	efetuadas.
Na verdade Pacioli foi o primeiro grande divulgador deste método por coincidir a época de	sua	obra	com	a	introdução	da	imprensa	na	Itália.
A publicação do trabalho se deu em Veneza pois nessa cidade, na época, instalaram-se as principais tipografias e representava o centro do comércio mundial.
No capítulo 1 do tratado XI Pacioli apresenta os três requisitos para que alguém possa ter um negócio: dinheiro ou propriedades, habilidades em cálculos mercantis e conhecimento de contabilidade. No final do capítulo faz referência ao Inventário, abrangendo a classificação, avaliação e registro de propriedades e a forma como deve ser arquivado e que esquema deve ser utilizado para o lançamento contábil.
No capitulo 2 definee descreve o Inventário. No capítulo 3 apresenta um exemplo prático e no capítulo 4 algumas explicações sobre como registrar itens do inventário.
O capítulo 5 é dedicado a forma de organizar os lançamentos contábeis. Explica os livros que deveriam ser usados, fazendo referência ao memoriale (livro em que as operações deveriam ser registradas à medida que iam ocorrendo, giornale (livro diário) e quaderno (livro razão). No capitulo 6 dá explicações sobre o memoriale Os demais livros são tratados nos capítulos seguintes, bem como detalhes de registros contábeis, forma de demonstrar as contas e como corrigir os erros cometidos nos registros.
Pacioli não propôs uma seqüência de lançamentos contábeis e sim exemplos isolados para ressaltar que os lançamentos deveriam ser feitos em dobro, ou seja, a débito e a crédito (Schmidt, 2000, p. 35-47).
ESCOLA PATRIMONIALISTA
Sua primeira formulação se deu em 1923, com Vincenzo Masi, que considerava como objeto de estudo da Contabilidade os fenômenos do patrimônio aziendal, dividindo seus estudos em estática patrimonial, dinâmica patrimonial e relevação ou levantamento patrimonial. 
Para ele, a estática patrimonial examinava a estrutura do grande sistema da riqueza aziendal, a dinâmica patrimonial tratava da movimentação dessa estrutura, quer sob o aspecto quer de qualidade dos elementos, quer de suas expressões de valor, sendo o levantamento patrimonial, a base racional que permitia ter informações sobre tais relações e aspectos, mas de maneira científica.
Em 1924 com seu artigo “A pretesa bancarotta scientifica della Ragioneria”, publicado na Revista Italiana di Ragioneria, escreveu: 21
 Se examinarmos os fenômenos fundamentais de contabilidade, não podemos deixar de reconhecer que requerem indagações acuradas; não se pode negar que se torna necessário observá-los, expô-los procurar explicá-los; depois, munidos dos ensinamentos oferecidos pelas pesquisas feitas com o subsídio de métodos especiais de investigação, próprios das ciências experimentais, daí retirar normas de prática aplicação a casos concretos. Ora, os fenômenos dos custos, das receitas, do rédito, das entradas e saídas financeiras, para lembrar só alguns do mais evidentes fenômenos contábeis já por nós referidos, são todos investigados em suas fases de constituição e de evolução e apresentam problemas que sempre se apresentaram e sempre se apresentarão.
Em 1926, na Revista Italiana di Ragioneria, publica o artigo “A Contabilidade como Ciência do Patrimônio”.
Mas teve como inspiração as obras de Besta, embora enunciasse seu próprio objeto de estudo. O Patrimonialismo só tomou forma apurada e teve divulgação, que lhe foi peculiar, fora da Itália, pois o ambiente da época não lhe favorecia com tantas ideias preconizadas pelos azienda listas que formaram uma forte escola.
Masi adotava a posição de que o mais importante como objeto de estudo é a essência dos fatos e não a sua forma de apresentação, divergindo com essa ideia fundamental os estudos feitos pelas demais escolas de pensamento.
Mas argumentava: 
“A concepção de Contabilidade como ciência do patrimônio não destrói, de fato, as pesquisas do passado mas, confiando a Contabilidade não só o estudo do levantamento patrimonial, mas também e sobretudo aquele do objeto deste levantamento - o patrimônio aziendal, observado nos seus aspectos estático e dinâmico -, acresce ao conteúdo a importância e a dignidade científica.
A Contabilidade, de fato, sempre estudou o patrimônio, mas as suas indagações foram no campo teórico, primeiramente limitadas aos estudos dos instrumentos de levantamento patrimonial e sucessivamente se passou ao estudo do objeto de tais levantamentos”.
Masi enunciava que se deve dar importância não somente ao aspecto quantitativo do patrimônio como também ao qualitativo, evidenciando que muito se extrai da informação sobre o estado patrimonial se forem observados os aspectos citados cumulativamente, não se fazendo distinção entre eles.
Outra importância dada por Masi era a distinção dos tipos de aziendas em empresas, aquelas destinadas à obtenção do lucro e as instituições com fins ideais. Também se preocupou em conceituar o capital como um fundo de riqueza em constante movimentação, dividindo sua estrutura em capital fixo, que é destinado ao uso produtivo, e circulante que é destinado à realização do objetivo aziendal, evidenciando as suas origens sob a forma de capital de terceiros ou de próprios.
Outros pensadores se destacaram além de Masi, embora grande parte deles se referenciem às idéias precursoras do grande gênio dessa escola.
Vejamos alguns destaques do Patrimonialismo.
Jaime Lopes Amorim e sua Escola do Porto
Com características próprias, torna públicas suas ideias em 1929. Sua principal preocupação foi a função do equilíbrio patrimonial e tomou tal posição como a que forma o objeto de estudos da Contabilidade.
Entendeu ele que o movimento que gera o fenômeno patrimonial nasce da ação administrativa e que a sua finalidade é a preservação de um estado de equilíbrio.
O Patrimonialismo de Lopes Amorim considerava, além de suas leis, as hipóteses quanto ao que ocorria com a situação líquida da empresa, divergindo de Masi, pois enfocava como equilíbrio as situações de estática patrimonial, como podemos observar: 
 
“ Ao equilíbrio patrimonial expresso na situação líquida poder-se-á dar o nome de equilíbrio quantitativo integral, visto que é o somatório de todas as posições de equilíbrio quantitativo elementar ou parcial, isto é, dos diferentes elementos patrimoniais.” 
Gonçalves da Silva, a Escola de Lisboa e o Patrimonialismo
Seus conceitos doutrinários ficavam algumas vezes entre o Aziendalismo de Zappa e o Patrimonialismo de Masi. Gonçalves da Silva tinha convicção de que todas escolas se interligavam. Era de pensamento predominantemente patrimonialista, e enunciava:
 “A Contabilidade – como é sabido – não se distingue apenas pelos processos de notação ou revelação utilizados. Caracteriza-se também pela natureza dos fenômenos que lhe cumpre revelar e pelos objetivos da mesma revelação. Ora, esta disciplina – demonstra-o toda a sua história – anda irreversivelmente ligada às idéias de riqueza, de gestão, de prestação de contas etc. Podemos defini-la como uma forma de observação econômica e, mais precisamente, como um conjunto de processos e de preceitos atinentes à classificação, ao registro e ao controle dos valores sujeitos a uma gestão, ou seja, dos valores integrantes de uma fazenda. As grandezas com as quais lidam os contabilistas (entradas, saídas e existências; custos, proveitos e resultados etc.) derivam de operações ou acontecimentos que, de qualquer modo, modificam a composição ou o valor de um patrimônio. Do ponto de vista do administrativo, o aspecto patrimonial das operações efetuadas sobreleva todos os demais.” 
O brasileiro Francisco D’Auria e seu Patrimonialismo
Em 1929, enunciava em sua tese Tendências Positivas em Contabilidade suas idéias patrimonialistas, tomando como base as idéias de Fábio Besta (Controlismo). Admitia que a finalidade dos estudos devia ser a da administração econômica para um controle efetivo.
Desde 1928 seus estudos se voltaram para a prática contábil com vestes patrimonialistas, mas somente em 1949, com sua obra Contabilidade Pura e, posteriormente, com a obra Cinqüenta Anos de Contabilidade, que pôde ele evidenciar, com bastante clareza, sua verdadeira vocação.
Sua linha de pesquisa foi seguida por vários mestres e escritores brasileiros, dentre eles Frederico Herrmann Júnior, Hilário Franco, Alberto Almada Rodrigues, Américo Matheus Florentino, Álvaro Porto Moitinho, Tolstoi C. Klein, Olívio Kooliver.
Frederico Herrmann Júnior e o Patrimonialismo
Com tendências iniciadas no Aziendalismo de Zappa, considerou ser o patrimônio o objeto de estudo da Contabilidade, aliando-se assim ao pensamento de Masi, embora tentasse conciliar as duas escolas de pensamento.
Conceitua o patrimônio em sua obra ContabilidadeSuperior:
“O patrimônio é uma grandeza real, cuja constituição íntima deve ser conhecida e que se transforma e evolui sob o influxo da atividade humana. O capital representado pela riqueza acumulada deve ser conservado e renovado para manter sua utilidade potencial. Considerado sob o ponto de vista da economia aziendal, o capital não se constitui de certo bem representativo. Sua expressão resulta da utilidade que todos os bens possuídos por um indivíduo, ou por uma união de indivíduos, têm como elementos de consumo ou instrumentos de produção de outras utilidades. Neste processo evolutivo a constante convencional é a medida monetária e, por conseguinte, o movimento consiste fundamentalmente numa procura de recursos financeiros a serem aplicados em bens destinados à circulação, mediante um acréscimo de utilidade a ser distribuído sob a forma de rédito entre os agentes da produção econômica.”
O Patrimonialismo de Herrmann Jr. foi consagrado quando em sua obra revelou:
“Não hesitamos, por isso, em princípio, a definição de V. Masi. O objeto da Contabilidade é o patrimônio e o fim o seu governo.
 Aceitamo-la, em princípio, porque consideramos necessário ampliá-la. Sendo o patrimônio uma grandeza de constituição conhecida, que se transforma e evolui mercê da atividade humana, considerando que o capital deve ser conservado e renovado para que sua utilidade seja permanente e que no processo de sua conservação e renovação interessa o estudo dos réditos mediante os quais se realiza o bem-estar econômico dos indivíduos e das uniões de indivíduos que dispõem da matéria administrada, entendemos necessário considerar os fins práticos visados pelo estudo da Contabilidade, formulando a seguinte definição:
 Contabilidade é a ciência que estuda o patrimônio à disposição das aziendas, em seus aspectos estático e dinâmico e em suas variações, para enunciar por meios de fórmulas racionalmente deduzidas, os efeitos da administração sobre a formulação e a distribuição dos rédito.”
3. PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA 
Compreenderemos que o Princípio da Prudência alicerça o sistema de funções da invulnerabilidade e está submetido, principalmente, à Teoria do Risco.
Introdução
A Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 750 de 29 de dezembro de 1993 estabelece o Princípio da Prudência:
“Art. 10 - O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.”
§ 1º-O Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais de Contabilidade.
§ 2º-Observado o disposto no art. 7º, o Princípio da PRUDÊNCIA somente se aplica às mutações posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA.
§ 3º-A aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA ganha ênfase quando, para definição dos valores relativos às variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem incertezas de grau variável. Princípios e Normas Contábeis.
Aspectos Introdutórios
Este princípio, através da subavaliação do ativo ou super avaliação do passivo, constitui as “reservas ocultas”, porque há uma subavaliação dos recursos próprios para proteger o patrimônio do risco. Essa proteção contra o risco envolve, normalmente, a diminuição do patrimônio líquido, seja pelos gastos com um seguro, ou pela reserva de parte desse capital próprio ou até mesmo do reconhecimento das provisões de um evento futuro detectado hoje, que venha prejudicar a invulnerabilidade do patrimônio.
A denominação de “Prudência” já deixa claro o sentido desse termo empregado na Contabilidade. Aliás, os termos utilizados pelas ciências e pelas tecnologias devem ser expressos pelo significado do conjunto de ideias que representam.
Se a empresa tem uma dívida atualizada pela variação cambial, no dia de levantamento do balanço patrimonial, ela deve atualizar essa dívida pelo valor de venda da moeda estrangeira, prevalecendo normalmente o maior valor; essa prudência também se justifica na prática, porque, quando a empresa for honrar o seu compromisso, ela vai ao mercado de câmbio adquirir a moeda estrangeira pelo seu preço de venda. O inverso também é verdadeiro: se a empresa tem um direito atualizado pela variação cambial, deve atualizá-lo pelo valor de compra da moeda estrangeira, porque ela, quando realizar esse direito, terá de oferecê-lo ao mercado de câmbio pelo preço de compra. Outro exemplo seria a constituição da Provisão para Devedores Duvidosos, a fim de que não seja afetado o sistema de liquidez, já que nem tudo que for vendido pela empresa será provavelmente realizado.
Preocupações Contábeis
Podemos citar algumas das principais preocupações da contabilidade em consideração ao risco e às incertezas: evita-se, por exemplo, uma evidenciação, através das demonstrações contábeis, dimensionando-se os Princípios e Normas Contábeis.
Conservadorismo
Sempre que existirem alternativas válidas para avaliação dos elementos patrimoniais, diante dos Princípios Contábeis Geralmente Aceitos e das Normas Brasileiras de Contabilidade, deverá ser adotada a que atribuir o menor valor para os elementos do ativo e para as receitas e maior valor para os elementos do passivo e para as despesas. Essa postura conservadora possui como objetivo “nunca antecipar lucros, mas sempre antecipar possíveis prejuízos”. A convenção do Conservadorismo restringe a aplicação do princípio geral do custo como base de valor. Um exemplo da aplicação prática dessa convenção é a regra “custo ou mercado, o que for menor”.
A aplicação do Conservadorismo não deve ser confundida com manipulação intencional de resultados, pois a observância de sua aplicação refere-se a procedimentos igualmente válidos perante os Princípios Contábeis Geralmente Aceitos, impedindo, dessa forma, a prevalência de juízos de valor puramente pessoais. Princípios e Normas Contábeis.
Trabalhando o Princípio da Prudência
O princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do Ativo e do maior para os do Passivo, sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
A aplicação do Princípio da Prudência impõe a escolha da hipótese que resulte menor valor para o patrimônio líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais de Contabilidade.
Ressaltamos, mais uma vez, que a escolha das alternativas igualmente válidas diante dos demais PFC evita a prevalência de juízos meramente pessoais, bem como a manipulação de resultados.
O princípio da Prudência somente se aplica às mutações patrimoniais posteriores, tendo em vista o disposto no princípio do Registro pelo valor original.
Em 16 de dezembro de 1994, o CFC emitiu a Resolução n.º 774/94 que é um apêndice sobre os conceitos emitidos nos Princípios Fundamentais de Contabilidade, com a finalidade de detalhamento que não é possível abranger nos próprios enunciados dos Princípios.
Concluímos ressaltando que a inobservância dos PFC se constitui em infração ao art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, ao Código de Ética Profissional do Contabilista.
Há de se observar com muita cautela a aplicabilidade desse princípio, pois a escolha entre alternativas igualmente válidas não pode ser confundida nem configurada como arbitrária, que, manipulada, pode desvirtuar o resultado patrimonial. O que esse princípio vislumbra é o conservadorismo, o qual opta pelo menor valor para o patrimônio líquido. Em outros países, como os EUA, este princípio é utilizado em entidades governamentais: Princípios e Normas Contábeis.
Aplicações na Área Pública
Não há nenhuma restrição legal à utilização desse princípio pelaadministração pública. Porém, a sua aplicabilidade é um tanto restrita, pois o reconhecimento de uma variação negativa ou positiva está vinculado a algum mandamento legal, sendo que algumas práticas adotadas podem não obedecer a esse preceito.
A administração pública federal direta deixa de ser prudente à medida que não reconhece contabilmente os passivos contingentes, as provisões para devedores duvidosos, provisão para férias, décimo terceiro, as depreciações e outros itens que podem alterar a situação líquida patrimonial.
Síntese
Compreendemos como o Princípio da Prudência está relacionado ao conservadorismo, determinando a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo – sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido. 
PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC), através da Resolução CFC nº 750/1993 definiu o Princípio da Oportunidade da seguinte forma:
Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração eapresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. (grifo nossos)
Já o item QC29 da Resolução CFC nº 1.374/2011 (que dá nova redação à NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro), no capítulo "Características Qualitativas da Informação Contábil-Financeira Útil", assim dispõe:
Capítulo 3 - Características Qualitativas da Informação Contábil-Financeira Útil
(...)
Tempestividade
QC29. Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões. Em geral, a informação mais antiga é a que tem menos utilidade. Contudo, certa informação pode ter o seu atributo tempestividade prolongado após o encerramento do período contábil, em decorrência de alguns usuários, por exemplo, necessitarem identificar e avaliar tendências.
Como podemos verificar, o Princípio da Oportunidade abarca dois aspectos distintos, mas complementares entre si, a integridade e a tempestividade, razão pela qual muitos autores preferem denominá-lo de Princípio da Universalidade.
Este Princípio exige o registro e o relato de todas as variações patrimoniais sofridas pela entidade, no momento em que elas ocorram e de forma completa, sem deixar nada de fora. Cumprido tais preceitos, chega-se ao acervo máximo de informações sobre o patrimônio, fonte de todos os relatos, demonstrações e análises posteriores, ou seja, o Princípio da Oportunidade é a base indispensável à fidedignidade das informações sobre o patrimônio da entidade, relativas a um determinado período e com o emprego de quaisquer procedimentos técnicos. É o fundamento daquilo que muitos sistemas de normas denominam de "representação fiel" pela informação ou seja, que esta espelhe com precisão e objetividade as transações e eventos a que concerne.
Tal atributo é, outrossim, exigível em qualquer circunstância, a começar sempre nos registros contábeis, embora as normas, principalmente as do CFC, tendem a enfatizá-lo nas demonstrações contábeis.
O Princípio da Oportunidade deve ser observado, como já foi dito, sempre que haja variação patrimonial na entidade, cujas origens principais são, de forma geral, as seguintes:
transações realizadas com outras entidades, formalizadas mediante acordo de vontades, independentemente da forma ou da documentação de suporte, como compra ou venda de bens e serviços;
eventos de origem externa, de ocorrência alheia à vontade da administração, mas com efeitos sobre o patrimônio, como modificações nas taxas de câmbio, quebras de clientes, efeitos de catástrofes naturais, etc.;
movimentos internos que modificam predominantemente a estrutura qualitativa do patrimônio, como a transformação de materiais em produtos semi-acabados ou destes em produtos acabados, mas também a estrutura quantitativo-qualitativa, como no sucateamento de bens emprestáveis.
Portanto, a informação contábil deve, simultaneamente, ser ágil e íntegra, na sua produção e na sua divulgação, de maneira que represente, fiel e imediatamente, as variações do patrimônio da entidade em determinado período de tempo, sob pena de ocasionar a perda de sua relevância. Por isso mesmo, é preciso ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação.
Base Legal: Art. 6º da Res. CFC nº 750/1993 (UC: 22/02/14) e; Item QC29 da Res. CFC nº 1.374/2011 (UC: 22/02/14).
Plano Contábil das Instituições Financeiras - COSIF
O Plano Contábil das Instituições Financeiras (COSIF) apresenta os critérios e procedimentos contábeis a serem observados pelas instituições financeiras no Brasil, bem como a estrutura de contas e modelos de documentos previstos no mesmo.
O COSIF foi criado com a edição da Circular BACEN 1.273, em 29 de dezembro de 1987, com o objetivo de unificar os diversos planos contábeis existentes à época e uniformizar os procedimentos de registro e elaboração de demonstrações financeiras, o que veio a facilitar o acompanhamento, análise, avaliação do desempenho e controle das instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.
	O COSIF está dividido em três capítulos:
No capítulo 1, Normas Básicas, estão consolidados os princípios, critérios e procedimentos contábeis que devem ser utilizados por todas as instituições integrantes do sistema financeiro.
No capítulo 2, Elenco de Contas, são apresentadas as contas integrantes do plano contábil e respectivas funções.
No capítulo 3, Documentos, são apresentados os modelos de documentos de natureza contábil que devem ser elaborados por todas as instituições integrantes do sistema financeiro.
	  
Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, criado pela resolução CFC n º 1.055/05, foi idealizado a partir da união de esforços e comunhão de objetivos da Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA), Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (APIMEC), Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBOVESPA), Conselho Federal de Contabilidade (CFC), instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON) e Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI), em razão da necessidade de:
• Convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e custo nas análises e decisões, redução de custo de capital);
• Centralização na emissão de normas dessa natureza;
• Representação e processo democráticos na produção dessas informações, envolvendo os elaboradores da informação contábil, os auditores, os usuários, as academias, os agentes de intermediação e o governo.
Tem como objetivos o estudo, o preparo e emissão de Pronunciamentos Técnicos, suas interpretações e orientações sobre procedimentos de contabilidade societária e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pelas entidades reguladoras brasileiras, visando à uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais.
Com a edição dos Pronunciamentos efetuados até 2010, com o que praticamente se conclui o processo de convergência das Normas Brasileiras às Normas Internacionais, as atividades até então exercidas podem ser caracterizados como de atuação passiva, visto ter-se dedicado à adoção das normas internacionais já vigentes. Já a partir de 2011 a expectativa é que as atividades do CPC passem a ser de atuação mais ativa, com o envio de colaboração do Brasil na revisão ou elaboração das normas internacionais.
CaracterísticasBásicas
•O CPC é totalmente autônomo das entidades representadas, deliberando por 2/3 de seus membros;
•O Conselho Federal de Contabilidade fornece a estrutura necessária;
•As seis entidades compõem o CPC, mas outras poderão vir a ser convidadas futuramente;
• Os membros do CPC, dois por entidade, na maioria Contadores, não auferem remuneração.
Além dos 12 membros atuais, serão sempre convidados a participar representantes dos seguintes órgãos:
• Banco Central do Brasil;
• Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
• Secretaria da Receita Federal;
• Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).
Outras entidades ou especialistas poderão ser convidados. Poderão ser formados Comissões e Grupos de Trabalho para temas específicos.
Produtos do CPC
• Pronunciamentos Técnicos;
• Orientações; e
• Interpretações.
Os Pronunciamentos Técnicos serão obrigatoriamente submetidos a audiências públicas. As Orientações e Interpretações poderão, também, sofrer esse processo.
Estrutura
Assembleia dos Presidentes das Entidades
• Elegem os membros do CPC (representantes das seis entidades), com mandatos de quatro anos (exceto metade dos primeiros membros, com dois anos);
• Podem, por 3/4 de seus membros, indicar outros membros do CPC;
• Podem alterar o Regimento Interno do CPC.
Quatro Coordenadorias
• De Operações;
• De Relações Institucionais;
• De Relações Internacionais;
• Técnica.
O CFC é representado no CPC pela Vice-presidente Técnica, Verônica Cunha de Souto Maior, que exerce também o cargo de Coordenadora de Operações e por Adeildo Osório de Oliveira como membro do CPC.
International Accounting Standards Board - IASB
As preocupações da harmonização ultrapassaram as fronteiras dos países e a globalização tornou-se uma realidade, alargando as fronteiras físicas. É neste contexto que surge a maior procura de uniformidade de comportamentos e procedimentos contabilísticos na estrutura do relato financeiro, visível na produção de normas de contabilidade com âmbito internacional.
O International Accounting Standards Board (IASB) é a organização internacional sem fins lucrativos que publica e atualiza as International Financial Reporting Standards (IFRS) em língua inglesa.
A IASB é uma entidade do setor privado, independente, fundado em 1973 por nove países - Austrália, Canadá, França, Alemanha, Japão, México, Holanda, Reino Unido e Irlanda, com sede em Londres, Grã-Bretanha, constituída por mais de 140 entidades profissionais (em mais de 100 países), incluindo o Brasil representada pelo Instituto Brasileiro de Contadores - IBRACON e o Conselho Federal de Contabilidade – CFC e catorze membros com poder de decisão sobre as normas contabilísticas (responsabilidade exclusiva de estabelecer as NIC).
Seu objetivo é estudar, preparar e emitir normas de padrões internacionais de contabilidade. Relativamente a sua estrutura, o IASB é vinculado à Fundação para o Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade, com sede em Delaware, Estados Unidos da América.
A criação do IASB teve objetivo de melhorar os anteriores pronunciamentos contábeis internacionais (IAS) emitidos pelo IASC.
A forma como o IASB surgiu, se desenvolveu e se transformou ao longo da sua história, proporcionou a conquista do reconhecimento mundial como organismo privado emissor de normas contabilísticas de elevada qualidade.
O processo de aproximação da União Europeia ao IASB está relacionado com essa evolução na harmonização contabilística internacional.
Objetivos, filosofia e etapas do IASB: 
Os objetivos do IASB estão baseados:
• No desenvolvimento, no interesse público, de um conjunto único de normas contabilísticas globais de alta qualidade, compreensíveis e susceptíveis de serem impostas, que exijam informação transparente e comparável nas demonstrações financeiras, para ajudar os participantes nos mercados de capitais e outros utentes a tomarem decisões econômicas;
• Na promoção do uso e rigorosa aplicação das normas;
• Na convergência de normas contabilísticas nacionais e internacionais, com vista à concretização da normalização contabilística.
A sua filosofia de trabalho tem por base normas "principles based" - normas baseadas em princípios e não em regras -, "disclosure oriented" - ênfase na informação em anexo para simplificar os mapas principais - e "capital market oriented" - normas orientadas para o mercado de capitais ("desenhadas" para empresas cotadas e de grande dimensão).
Assenta ainda no princípio da substância sobre a forma - o que releva não é a forma legal, mas sim a substância econômica das operações/transações -, numa perspectiva patrimonialista - maior preocupação com a posição financeira do que com o desempenho - e na flexibilidade na apresentação - não existem códigos de contas e os mapas devem conter apenas a informação mínima essencial.
A evolução do IASB
A primeira, compreendida entre a sua data de criação (1973) e o ano de 1987, caracteriza-se pela emissão de normas com elevada opcionalidade, tendo gerado fortes críticas no panorama contabilístico internacional - é o chamado período "adormecido".
Na segunda etapa, que decorreu de 1988 a 1994, procurou melhorar a comparabilidade universal das demonstrações financeiras através da redução dos critérios alternativos que as suas normas continham e do estabelecimento de um critério preferencial.
Por fim, a terceira fase (com início em 1995) compreende os esforços actualmente desenvolvidos, especificamente com o acordo levado a cabo com a "International Organization of Securities Commissions" (IOSCO) - Organização Internacional das Comissões de Valores -, em que o IASB se comprometeu a completar um núcleo de normas consistentes e de elevada qualidade.
Atualmente, todos os pronunciamentos contábeis internacionais publicados pelo IASB tem o nome de pronunciamentos IFRS (International Financial Reporting Standard). O novo nome escolhido pelo IASB demonstrou a vontade de transformar progressivamente os pronunciamentos contábeis anteriores (IAS) em novos padrões internacionais de reporte financeiro, respondendo as expectativas crescentes dos usuários da informação financeira (analistas, investidores, instituições etc.).
Financial Accounting Standards Board - FASB
O Financial Accounting Standards Board (FASB) é uma organização estadunidense sem fins lucrativos criado em 1973 para padronizar os procedimentos da contabilidade financeira de empresas privadas e não governamentais. Órgão autorizado e reconhecido pela SEC (Securities and Exchange Commission). Essas normas são oficialmente reconhecidas.
As normas de contabilidade são cruciais em um mercado eficiente, onde a informação deve ser transparente, credível e compreensível. Desta forma o FASB foi criado com o objetivo de trazer padronização, maior eficiência na economia e nas decisões tomadas pelas empresas trazendo maior clareza nas informações divulgadas.
Desde 1973, o Financial Accounting Standards Board (FASB) tem sido a organização designada no setor privado para o estabelecimento de normas de contabilização e divulgação nos Estados Unidos da América. Essas normas regulam a preparação de relatórios financeiros. Eles são reconhecidos oficialmente como autoritário pela Securities and Exchange Commission (Financial Reporting Lançamento No. 1, Seção 101) e do Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados (Regra 203, regras de conduta profissional, conforme alterada maio 1973 e maio de 1979). 
Um conselho independente de sete membros constituído por profissionais de contabilidade que definir e comunicar padrões de contabilidade e relatórios financeiros nos Estados Unidos. Padrões do FASB, conhecidos como os princípios contábeis geralmente aceitos (GAAP), regem a elaboração de relatórios financeiros das empresas e são reconhecidos como autoritário pela Securities and Exchange Commission. 
O FASB propõe a melhorar as práticas contábeis da empresa, reforçando as diretrizes estabelecidas para relatórios contábeis, identificaçãoe resolução de problemas em tempo hábil e criar um padrão uniforme em todos os mercados financeiros, esta tem sido a missão declarada do Financial Accounting Standards Board.
Codificação FASB
Eficaz 01 de julho de 2009, o FASB reorganizou suas normas para o FASB Codificação. A codificação é um sistema de pesquisa on-line que representa a única fonte de autoridade não-governamental US GAAP. Inscrições para o FASB codificação estão disponíveis em duas formas: 
Vista profissional, que dá acesso topicamente organizado para todos autoritário não governamental US GAAP, incluindo conteúdo relevante SEC, com uma vasta gama de utilitários de apoio, incluindo pesquisa de texto, referências cruzadas e acesso a versões anteriores do conteúdo. A assinatura anual é de US $ 850 para um único uso simultâneo. Educadores de contabilidade e os alunos podem ter acesso gratuito. 
Vista básico, que dá acesso topicamente organizado para todos autoritário não governamental US GAAP, incluindo conteúdo relevante SEC, com utilitários de apoio limitadas. Disponível gratuitamente.

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