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Laudo de Vistoria Técnica em Edifício

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LAUDO DE
VISTORIA TÉCNICA
Engenheiro Civil - Henrique Batistuta Tiveron – Crea-DF 8.093/D – IBAPE N.º 239
FACHATEC Engenharia Civil Ltda. – Crea-DF 8.261-RF
Abril de 2009
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SUMÁRIO
1. Informações Preliminares........................................................................................................................................ 01
2. Relato do Cliente/Sinopse...................................................................................................................................... 01
3. Caracterização e Dados do Imóvel..................................................................................................................... 02
4. Legislação Vigente................................................................................................................................................. 02
4.1 Código Civil Brasileiro................................................................................................................................. 02
4.2 Código de Defesa do Consumidor.......................................................................................................... 06
4.3 Perícias de Engenharia - ABNT.................................................................................................................. 06
5. Métodos de Investigação...................................................................................................................................... 07
5.1 Inspeção Visual da Estrutura...................................................................................................................... 07
5.2 Verificação das Juntas Estruturais............................................................................................................ 07
5.3 Reforço da Estrutura Região Lajes de Apoio das escada Metálicas.................................................. 07
6. Análise dos Resultados das Investigações das 
Patologias.................................................................................
08
6.1 Inspeção Visual da Estrutura...................................................................................................................... 09
6.2 Verificação das Juntas Estruturais............................................................................................................ 09
6.3 Reforço da Estrutura Região Lajes de Apoio das escada Metálicas.................................................. 08
7. Conclusão Geral..................................................................................................................................................... 09
7.1 Estrutura de Concreto – Região das Juntas Estruturais.......................................................................... 09
7.2 Reforço da Estrutura Região Lajes de Apoio das escada Metálicas.................................................. 10
8. Procedimento de Trabalho para Correção das Estruturas............................................................................... 10
7.1 Estrutura de Concreto – Região das Juntas Estruturais.......................................................................... 10
7.2 Reforço da Estrutura Região Lajes de Apoio das escada Metálicas.................................................. 18
9. Relação de Anexos................................................................................................................................................. 17
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OBJETIVO GERAL
A FACHATEC Engenharia Civil Ltda., empresa especializada em Perícias Técnicas, 
representada pelo Engenheiro Civil Henrique Batistuta Tiveron, com o presente Laudo 
de Vistoria Técnica, objetiva analisar as condições do edifício, sendo: as vigas de 
concreto armado dos subsolos região das juntas estruturais, projeto de reforço das 
lajes de apoio das escadas metálicas recém construídas, sugerindo processo(s) para 
recuperação da(s) patologia(s), fornecendo projetos e provendo análise geral 
conclusiva.
A edificação objeto do presente Laudo de Vistoria é o Condomínio edifício Rádio 
Center, localizada na SRTVN Quadra 702 Lote P – Brasília/DF, e foi edificada 
originalmente no ano de 1976.
1- INFORMAÇÕES PRELIMINARES
No dia 05 de março de 2009, foi realizada a primeira vistoria quando foram efetuadas 
fotos/imagens. Nesta data foi realizada a inspeção da estrutura de concreto armado 
das lajes e vigas dos subsolos.
No dia 09 de março de 2009, foi realizada a segunda vistoria quando foram efetuadas 
fotos/imagens. Nesta data foi realizada novamente a inspeção da estrutura de 
concreto armado das lajes e vigas dos subsolos. Na ocasião notificamos o Síndico 
Dr. Miguel, representante legal do condomínio, sobre a necessidade de utilização de 
escoramento metálicas para reforço da parte inferior das vigas na região da junta 
estrutural dos subsolos e também parte inferior das lajes região onde foram recém 
construídas escadas metálicas, efeito punção sobre as lajes.
No dia 11 de março de 2009, foi realizada a terceira vistoria quando foram efetuadas 
fotos/imagens. Nesta data solicitamos os projetos estruturais do edifício e também os 
projetos das escadarias metálicas construídas.
No dia 17 e março de 2009, foi realizada a quarta vistoria quando foram efetuadas 
fotos/imagens. 
No dia 24 e março de 2009, foi realizada a quinta vistoria quando foram efetuadas 
fotos/imagens. 
2 - RELATO DO CLIENTE/SINOPSE
As informações obtidas sobre o Condomínio foram relatadas pelo Síndico 
Dr. Miguel Alfredo de Oliveira Junior, representante legal do condomínio, conforme o 
que segue:
A referida edificação está sendo reformada. Deparamos-nos com a construção de 
duas escadas metálica construída sobre a laje de concreto armado. Os pilares 
metálicos foram apoiados diretamente sobre a laje sem reforço para sustentar o peso 
da escada.
Neste mesmo período, inspecionando os apoios das escadas metálicas, observamos 
que muitas vigas de concreto dos subsolos apresentavam oxidação na região da 
junta estrutural e em determinadas regiões o concreto estava soltando.
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Durante a vigência do Laudo de Vistoria Técnica, não conseguimos cópias dos 
projetos de estrutura da edificação para fornecimento ao CONTRATADO. 
As solicitações foram formalmente realizadas pelo Condomínio à Administração de 
Brasília que não conseguiu até apresente data localizar os projetos de estrutura do 
edifício Brasília Rádio Center, microfilmados.
3 - CARACTERIZAÇÃO E DADOS DO IMÓVEL
O imóvel do Requerente é o Condomínio do Edifício Brasília Rádio Center - SRTVN 
Quadra 702 conjunto P – Brasília/DF.
A edificação é um condomínio, com acesso público, pavimentado com asfalto, 
servido por melhoramentos como: água e esgoto da concessionária, e ainda energia 
elétrica, telefone e iluminação pública. 
O imóvel possui característica comercial, situado em zona urbana, 
predominantemente de edifícios comerciais, edificado com 3 subsolos, térreo, 
sobreloja e mais 4 pavimentos.
A edificação, percebida a partir de inspeção visual, possui estrutura em concreto 
armado. 
A edificação data de aproximadamente 33 anos e foi entregue ao Condomínio para 
utilização. Quanto ao aspecto geral da edificação, observando principalmente os 
elementos de estrutura, a edificação mostra algumas patologias visíveis. 
4 – LEGISLAÇÃO
4.1 – Código Civil Brasileiro
CAPÍTULO VIII
Da Empreitada
Art. 611. Quando o empreiteiro fornece os materiais, correm por sua 
conta os riscos até o momento da entrega da obra, a contento de quem a 
encomendou, se este não estiver em mora de receber. Mas se estiver, por sua 
conta correrão os riscos.
Art. 612. Se o empreiteiro só forneceu mão-de-obra, todos os riscos em 
que não tiver culpa correrãopor conta do dono.
Art. 618. Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções 
consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução responderá, durante o 
prazo irredutível de cinco anos, pela solidez e segurança do trabalho, assim em 
razão dos materiais, como do solo.
Parágrafo único. Decairá do direito assegurado neste artigo o dono da 
obra que não propuser a ação contra o empreiteiro, nos cento e oitenta dias 
seguintes ao aparecimento do vício ou defeito.
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Art. 619. Salvo estipulação em contrário, o empreiteiro que se incumbir de 
executar uma obra, segundo plano aceito por quem a encomendou, não terá 
direito a exigir acréscimo no preço, ainda que sejam introduzidas modificações 
no projeto, a não ser que estas resultem de instruções escritas do dono da 
obra.
Art. 621. Sem anuência de seu autor, não pode o proprietário da obra 
introduzir modificações no projeto por ele aprovado, ainda que a execução 
seja confiada a terceiros, a não ser que, por motivos supervenientes ou razões 
de ordem técnica, fique comprovada a inconveniência ou a excessiva 
onerosidade de execução do projeto em sua forma originária.
Parágrafo único. A proibição deste artigo não abrange alterações de 
pouca monta, ressalvada sempre a unidade estética da obra projetada. 
Art. 622. Se a execução da obra for confiada a terceiros, a 
responsabilidade do autor do projeto respectivo, desde que não assuma a 
direção ou fiscalização daquela, ficará limitada aos danos resultantes de 
defeitos previstos no art. 618 e seu parágrafo único.
4.2 – Código de Defesa do consumidor
4.9 ART e o Código de Defesa do Consumidor
Com a promulgação da Lei nº 8.078/90, que instituiu o Código de Defesa do 
Consumidor, consolidou-se, definitivamente, através de seu art. 50, a proteção 
contratual e legal, instituindo-se o respeito aos direitos básicos do consumidor-
contratante. A eficácia da legislação em vigor, Leis nos 5.194/66 e 8.078/90, e 
em especial a Lei que criou a ART, Lei nº 6.496/77, é inquestionável. Permite 
uma correta fiscalização e, conseqüentemente, a punição dos maus 
profissionais que prejudiquem a sociedade. Profissionais e empresas registrados 
no CREA, enquanto fornecedores, estão obrigados a prestar garantias 
contratuais e legais ao consumidor. Com o Código de Defesa do Consumidor, 
tais garantias ganharam importância relevante e, deixar de presta-las, 
caracteriza infração, com pena de detenção ou multa (art. 50 de 74 da Lei 
Federal 8.078/90 – C.D.C.). No que se refere aos serviços e obras das áreas da 
Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia, esta 
garantia contratual e legal, dada ao consumidor, pode ser a ART. 
No que tange à legislação específica para o Distrito Federal, a Lei nº 2.105, de 
1998, dispõe em suas disposições finais e transitórias:
Art. 190. As edificações de uso coletivo, públicas ou particulares, serão objeto 
de manutenção periódica nos aspectos essenciais de segurança estrutural, 
instalações em geral, equipamentos e elementos componentes e nas questões 
de higiene e conforto das edificações.
(...)
Art. 194. É direito de qualquer cidadão comunicar à autoridade responsável a 
ocorrência de irregularidades relacionadas a obras.
Já o Decreto nº 19.915, de 1998, no que concerne a Habitações Coletivas 
estabelece que:
Art. 236 - O proprietário ou o responsável pela administração da edificação de 
uso coletivo, pública ou particular, responderá no âmbito civil, criminal e 
administrativo por negligência ou irregularidade na conservação, 
funcionamento e segurança da edificação.
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SEÇÃO II
Da Responsabilidade pelo Fato do Produto e do Serviço
Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o 
importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela 
reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de 
projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, 
apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por 
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.
4.3 – Perícias de Engenharia na Construção Civil 
NBR 13752/1997 
Item 3 - Definições:
Item 3.5 – Anomalias – irregularidade, anormalidade, exceção à regra.
3.22 – Conservação – ato de manter o bem em estado de uso adequado à sua 
finalidade, que implica em maiores despesas que as de uma simples 
manutenção.
3.26 – Dano – ofensa ou diminuição do patrimônio moral ou material de 
alguém, resultado de defeito extracontratual ou decorrente da instituição de 
servidão.No Código de Defesa do Consumidor, são as conseqüências dos 
vícios e defeitos do produto ou serviço.
3.27 – Decadência – perda, perecimento ou extinção de direito em si, por 
conseqüência da inércia ou negligência do uso de prazo legal ou direito a que 
ele estava subordinado.
3.28 – Defeitos – anomalias que podem causar danos efetivos representar 
ameaça potencial de afetar a saúde ou segurança do dono ou consumidor, 
decorrentes de falhas de projeto ou execução de um produto ou serviço, ou 
ainda de informação incorreta ou inadequada de sua utilização ou 
manutenção.
3.30.2 – Depreciação – Deterioração - depreciação de um bem devido ao 
desgaste de seus componentes ou falhas de funcionamento do sistema, em 
razão de uso ou manutenção inadequados.
3.44 – Exame – inspeção, por meio de perito, sobre pessoa, coisas, móveis e 
semoventes, para verificação de fatos ou circunstância que interessem aa 
causa.
3.50 – Laudo – Peça na qual o perito, profissional habilitado, relata o que 
observou e dá sua conclusão ou avalia, fundamentadamente, o valor de 
coisas ou direitos.
3.52 – Manutenção – Ato de manter o bem no estado em que foi recebido, 
com reformas preventivas ou corretivas de sua deterioração natural.
3.61 – Perícia - Atividade que envolve apuração das causas que motivaram 
determinado evento ou da asserção de direitos.
 
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3.75 – Vícios – anomalias que afetam o desempenho de produtos ou serviços, 
ou os tornam inadequados aos fins a que se destinam, causando transtornos ou 
prejuízos materiais ao consumidor. Podem decorrer e falha de projeto o de 
execução, ou ainda de informação defeituosa sobre sua utilização ou 
manutenção. 
3.76 – Vícios redibitórios – vícios ocultos que diminuem o valor das coisa ou a 
tornam impróprias ao uso a que se destina, e que, se fossem do conhecimento 
prévio do adquirente, ensejariam pedido de abatimento do preço pago, ou 
inviabilizariam a compra. 
3.77 – Vistoria – constatação de um fato, mediante exame circunstanciado e 
descrição minuciosa dos elementos que a constituem.
5. MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DAS PATOLOGIAS
5.1 – Inspeção Visual da Estrutura
Investigação das patologias na estrutura de concreto armado, sendo: lajes e vigas dos 
subsolos e laje de apoios das escadas metálicas. Este método consiste na investigação 
visual de: infiltração, manchamento, eflorescência, desfragmentação, 
desprendimento, trincas, rachaduras, oxidação, carbonatação, juntas estruturais, 
selantes dentre outros. Todos os aspectos estão identificados nas fotos apresentadas 
no Anexo 1.
5.2 - Verificação Técnica das Juntas Estruturais
Este procedimento consiste na verificação dos elementos de vedação das juntas 
estruturais de piso do edifício, em especial no que concerne à existência, posição, 
dimensionamento e execução das juntas de estruturais, identificados nas fotos 
apresentadas no Anexo 1.
As juntas estruturais são definidas a partir do cálculo estrutural da edificação com a 
finalidade de segmentar a edificação, favorecendoa movimentação direcionada 
das estruturas de concreto armado. Estas juntas devem ser calafetadas com material 
flexível. As juntas estruturais deve ser objeto de manutenção periódica nas 
edificações. Apontamos ABNT NBR 6118 – Projeto de Estrutura de Concreto Armado.
5.3 - Reforço das lajes de apoio das escadas metálicas
Este procedimento consiste no dimensionamento de reforço de duas lajes de concreto 
armado, região onde foram construídas duas escada metálicas contratadas pelo 
condomínio, fotos apresentadas no Anexo 1.
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6 – ANÁLISE DOS RESULTADOS DAS INVESTIGAÇÕES DAS 
PATOLOGIAS
De acordo com informações do Condomínio, a edificação em questão foi entregue 
há aproximadamente 33 anos. Os recalques e deformações podem ser considerados 
de pouca influência e sem riscos estruturais, desde que, doravante, haja a correção 
da estrutura de concreto armado indicada neste laudo e não haja alteração nas 
características construtivas da estrutura do edifício. 
6.1 - Inspeção Visual das Estruturas
Observamos infiltrações diversas na estrutura de concreto armado, local Laje 2º sub-
solo e Laje 3º Sub-solo, região da junta estrutural.
Observamos deterioração do concreto com evidência de Carbonatação na estrutura 
de concreto armado, local subsolos 2 e 3 nas vigas da junta estrutural.
Observamos oxidação de ferragens nas lajes e vigas, regiões definidas e apontadas no 
Anexo 1, local Laje 2º sub-solo e Laje 3º Sub-solo, região da junta estrutural.
Observamos perda de seção transversal das barras de aço longitudinais e transversais 
das vigas da estrutura de concreto armado, local Laje 2º sub-solo e Laje 3º Sub-solo, 
região da junta estrutural.
Observamos desplacamento de parte das vigas e lajes de concreto armado devido a 
expansão da ferragem oxidada, local Laje 2º sub-solo e Laje 3º Sub-solo, região da 
junta estrutural.
Observamos que na região laje do 2º subsolos, local Faculdade Fortium, as juntas 
estruturais foram recobertas por um piso de granito contínuo, extensão aproximada de 
30 metros.
Observamos fissuras nas lajes, região onde foram apoiados os pilares das escadas 
metálicas recém construídas.
Leiaute - Corte da Edificação:
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Térreo
1º Sub-solo – Faculdade Fortium
2º Sub-solo - Garagem
3º Sub-solo - Garagem
Junta PU/Alumínio = 54 m
Junta PU/Alumínio = 30 m 
Junta PU/Alumínio = 80 m
Laje 1º Sub-solo
Laje 2º Sub-solo
Laje 3º Sub-solo
6.2 - Verificação Técnica das Juntas Estruturais
Não observamos calafetação eficiente das juntas estruturais e tampouco evidência 
de manutenção das juntas estruturais.
6.3 - Reforço das lajes de apoio das escadas metálicas
As escadas metálicas forma apoiadas diretamente sobre lajes de piso. Desta forma 
observamos um efeito de carga concentrada nas lajes (efeito punção), observado 
pequenas fissuras nas lajes, indício de ruptura, apontado nas fotos do Anexo 1.
7 – CONCLUSÃO GERAL
O Perito designado para elaboração do Laudo de Vistoria Técnica pessoalmente: 
inspecionou, fotografou e elaborou o Laudo de Vistoria.
O perito não possui interesse de nenhuma natureza no imóvel e tampouco no 
resultado deste Laudo. 
Os trabalhos desenvolvidos são baseados em análises, avaliações, diligências, 
pesquisas e conclusões. 
O presente Laudo foi elaborado em conformidade com a legislação técnica da ABNT 
– Associação Brasileira de Normas Técnicas e com as boas práticas da 
Engenharia Civil.
Entendemos que informações declaradas por terceiros foram de boa fé e são 
confiáveis.
Entendemos que os documentos fornecidos pelo Contratante são confiáveis.
A estrutura de concreto deve ser objeto de manutenção periódica.
“Manutenção – Ato de manter o bem no estado em que foi recebido, com reformas 
preventivas ou corretivas de sua deterioração natural.”
Recomendamos após o reforço estrutural, a aplicação de tinta base acrílica para 
pintura de toda área da garagem onde temos peças estruturais expostas. Desta forma 
estaremos diminuindo a porosidade do concreto e consequentemente minimizando os 
efeitos de carbonatação do concreto. Garagens de edifícios e principalmente com 
baixa ventilação favorecem a carbonatação do concreto devido à emissão de 
poluentes.
7.1 – Estrutura - Região das Juntas Estruturais
A estrutura de concreto armado da edificação apresenta patologias visíveis, nas 
juntas estruturais das lajes dos subsolos 2º e 3º. 
Apontamos a necessidade de reforço estrutural na região das juntas estruturais nas 
lajes dos subsolos 2º e 3º, identificada nos mapas deste laudo, Anexo 2.
Recomendamos a abertura e tratamento das juntas estruturais recobertas pelo piso de 
granito, região laje do 2º subsolo, local onde funciona a Faculdade Fortium.
Notificamos o representante legal do condomínio, que há risco de desabamento e que 
promova a instalação imediata de escoramento metálico para as vigas do subsolo 
conforme indicado no mapa do Anexo 2. 
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7.2 - Reforço das lajes de Apoio das Escadas Metálicas
As lajes de concreto armado, região onde foram construídas duas escadas metálicas 
apresentam patologias visíveis.
Apontamos à necessidade de reforço estrutural na região onde foram construídas 
duas escadas metálicas, conforme projeto apenso, objeto dos serviços contratados.
Notificamos o representante legal do condomínio, que há risco de desabamento e que 
promova a instalação imediata de escoramento metálico na parte inferior das lajes do 
2º subsolo, onde foram construídas duas escadas metálicas. Os serviços de construção 
das escadas metálicas deverão ser paralisados até seja instalado o escoramento 
metálico de reforço.
8 – PROCEDIMENTOS DE TRABALHO PARA CORREÇÂO DA ESTRUTURA
8.1 – Reforço Estrutural
Na recuperação estrutural do Brasília Rádio Center, a metodologia empregada 
deverá contar com a técnica de aplicação de argamassas e microconcreto, 
conforme seja o caso. De um modo geral, trata-se de uma recuperação estrutural 
convencional, com as técnicas próprias freqüentemente aplicadas em obras.
Recomendamos o recobrimento de concreto das armaduras seguindo aspectos da 
NBR 6118 – recobrimento mínimo de armadura = 2,5 cm, para as áreas de reforço 
estrutural definidas.
Voltando à questão da recuperação estrutural, na definição quanto aos materiais a 
empregar, são relevantes os aspectos da aderência e da permeabilidade, com vista à 
garantia da durabilidade do reparo. Neste sentido, estão apresentadas a seguir, 
algumas das vantagens e desvantagens dos principais materiais disponíveis no 
mercado. 
Adesivos estruturais a base de epóxi - Embora na teoria os adesivos de base epoxídica 
sejam os produtos mais indicados para atuar como ponte adesiva, em especial em 
ambientes submetidos à ação de agentes agressivos intensos, químicos, biológicos 
e/ou atmosféricos, a constatação de problemas relacionados com a sua aplicação 
acaba por restringir o seu uso em recuperação de estruturas. 
A experiência do setor de recuperação e reforço estrutural nos permite afirmar: 
• que a eficiência da ponte adesiva depende fundamentalmente da 
espessura e uniformidade do filme de epóxi; 
• que a irregularidade da superfície apicoada impede a aplicação da 
camada com as características acima; 
• que a aderência da resina epoxídica sobre o concreto só é obtida se a 
superfície se apresentar seca e isenta de qualquer resíduo de poeira; 
• que a freqüentemente elevada densidade de armadura restringe o acesso 
a toda superfície a ser tratada; 
• que a inevitável aplicação da resina em parte da armadura pode resultar 
em corrosão por diferença de potencial; 
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É de se concluir, portanto, que a ação conjunta ou parcial destes fatores, tem como 
resultado,a obtenção de um serviço de qualidade duvidosa, interferindo 
sobremaneira na durabilidade dos reparos. 
Nas resinas epoxídicas bi-componentes, os endurecedores normais são a base de 
poliaminas ou poliamidas. O primeiro destina-se a locais onde o agressor é de origem 
química e as poliamidas, para locais de alta intensidade de umidade. Para aplicação 
sobre superfície úmida, devem ser utilizadas resinas de base epóxi dispersas em água. 
8.1.1 - Delimitação das áreas de reforço - O processo terá início com inspeção, de 
forma a serem identificadas as regiões de anomalias. Nesta etapa, serão buscados 
locais com anomalias tais como desagregação do concreto, e ainda regiões com 
processo de corrosão das armaduras, revelado pelas fissuras típicas do fenômeno, 
decorrência da expansão das barras. 
Esta etapa deverá ser executada por técnico especializado, com o 
acompanhamento por parte de engenheiro patologista. As regiões anômalas 
identificadas serão, então, delimitadas, definindo-se assim as áreas do concreto 
deteriorado. 
8.1.2 - Apicoamento das superfícies de concreto - É fundamental que se registre a 
importância da rugosidade superficial do concreto, na área a ser tratada. Os melhores 
resultados quanto à aderência ao concreto existente serão obtidos com a superfície 
medianamente rugosa, o que normalmente impõe a necessidade de apicoamento. 
Outra, e não menos importante, finalidade do apicoamento, é a de regularizar as 
áreas, buscando evitarmos variações bruscas na espessura da camada de 
recomposição, caso em que a sua retração diferencial pode resultar em fissuras e 
comprometer a qualidade final dos serviços. 
O apicoamento do concreto é também aplicado nos locais onde se faz necessário 
um sobrecobrimento ou ainda, em todas as regiões que virão a ter contato com 
concreto ou argamassa novos. Esta operação, feita com a utilização de ferramentas 
manuais ou pneumáticas, tem como objetivo, configurar à base uma textura que 
permita a perfeita aderência entre o concreto remanescente e o material a ser 
utilizado.
 
8.1.3 - Tratamento das armaduras em corrosão (manual) - As condições locais 
definirão o processo a ser utilizado para o tratamento as armaduras em corrosão, se 
manual ou mecânico. Nos casos onde as características estruturais dos elementos, e o 
caráter localizado dos processos e corrosão indiquem a necessidade de execução de 
reparos localizados, o processo a ser empregado deverá ser manual, utilizando-se 
escovas com cerdas de aço e lixas. O emprego de lixas será fundamental para a 
limpeza da parte posterior das barras, quando verificada a existência de corrosão 
também nestas regiões. 
8.1.4 - Armaduras complementares - A necessidade de colocação de barras 
complementares deverá ser objeto de análise caso a caso, tendo como parâmetro a 
observação da perda de seção de armadura em mais de 10% do valor original. Sendo 
necessárias, as barras complementares deverão ser da mesma classe e diâmetro das 
originalmente detalhadas. As emendas dos novos segmentos de barra deverão ser 
feitas em um trecho íntegro da existente, por simples traspasse. 
8.1.5 - Reconstituição da seção das peças estruturais - Definidas as regiões a tratar, 
executada a demolição do concreto comprometido e tratadas as armaduras, 
proceder-se-á à reconstituição da seção segundo dois processos distintos, conforme a 
classificação abaixo: 
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• Reparos rasos: São considerados rasos, os reparos superficiais cuja 
profundidade seja inferior a 3 cm. Nestes locais, a reconstituição da seção 
deverá ser feita com argamassa; 
• Reparos profundos: Aqueles que não se enquadram na condição anterior, ou 
seja, com profundidade de corte superior a 3 cm. Para a reconstituição destas 
regiões, será utilizado microconcreto. A necessidade do uso de formas deve ser 
definida de acordo com as condições locais. Superfícies planas horizontais, 
evidentemente, dispensam o seu uso. 
A) - Reparos rasos - Conforme registrado acima, os reparos superficiais serão feitos 
com argamassas ou Graute industrializado. 
Para reparos com argamassa, deverá ser dosada de forma a atender um fck = 30 
MPa, consume mínimo de 400 kg de cimento por m3, utilizando obrigatoriamente areia 
natural, estando o aspecto de durabilidade assegurado com um fator A/C real 
máximo de 0,45 l/kg. Todos os agregados utilizados deverão seguir as recomendações 
preconizadas pela EB-4/NBR-7211. 
Recomendamos o uso de aditivo superfluidificante visando à redução a redução da 
água, mantendo a trabalhabilidade. 
A medida dos materiais para o preparo da argamassa, deverá considerar o cimento 
em número inteiro de sacos de 50 kg e a areia em volume. A ordem de colocação 
dos materiais na betoneira deverá prever a colocação da água em duas parcelas. 
A primeira antes dos demais materiais , a última ao final da carga. 
Recomenda-se um tempo mínimo de amassamento de aproximadamente 3 minutos. 
Finalizada a mistura, a argamassa deverá ser aplicada num prazo máximo de uma 
hora. 
O sistema de cura obedecerá um período mínimo de sete dias, quando utilizado 
cimento Portland comum (tipo CP-I), de alta resistência inicial (tipo CP-V) ou composto 
(tipo CP-II). Caso o cimento empregado seja o de alto forno (tipo CP-III), o processo de 
cura deverá se estender até o 14° dia. 
B) - Reparos profundos - Como diferenças básicas para o item anterior, temos a 
eventual necessidade de utilização de formas, além do material de preenchimento, o 
microconcreto. 
Este microconcreto deverá ser dosado de forma a atender um 
fck = 30 MPa, consume mínimo de 400 kg de cimento por m3, utilizando como 
agregado miúdo a areia natural e agregado graúdo britado de Dmáx. até 9,5 mm, 
estando o aspecto de durabilidade assegurado com um fator A/C máximo de 0,50 
l/kg. Todos os agregados utilizados deverão seguir as recomendações preconizadas 
pela EB-4/NBR-7211, ressaltando-se que no caso dos agregados graúdos é imperioso a 
utilização de material granítico. 
Recomendamos o uso de aditivo superfluidificante visando à redução a redução da 
água, mantendo a trabalhabilidade. 
Aqui, também, a medida dos materiais para o preparo do concreto, deverá 
considerar o cimento em número inteiro de sacos de 50 kg, com os agregados em 
volume. 
O tempo mínimo de amassamento no misturador, deverá ser de 3 minutos. Isto posto, 
recomenda-se a aplicação deste concreto num prazo máximo de uma hora. 
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As formas poderão ser retiradas 24 horas após a concretagem, desde que atendidos 
os requisitos mínimos de resistência, permanecendo válidas as recomendações 
descritas nos item anterior, no que diz respeito à cura. 
Quando for necessária a utilização de formas do tipo "cachimbo", o concreto 
excedente deverá ser cortado, sempre de baixo para cima e logo após a desforma. 
10.1.6 - Formas de madeira - As formas deverão ter a resistência necessária para 
suportar a pressão resultante do lançamento e adensamento do concreto, mantida 
rigidamente na sua posição, além de serem suficientemente estanques para evitar a 
perda de nata. 
Diante da necessidade de utilização de formas cachimbo, deve-se ter em mente que 
este deva estar em altura suficiente para permitir o completo preenchimento da 
seção. Nestes casos, o excesso de concreto deverá ser cortado tão logo seja 
concluída a desforma, tendo-se preferencialmente o cuidado de exercer o corte 
desferindo os golpes de marreta de baixo para cima. 
Segundo a NBR-6118, a retirada das formas só poderá ser feita quando o concreto se 
achar suficientemente endurecido para resistir às ações que sobre ele atuarem, além 
de não conduzir à deformaçõesinaceitáveis, haja visto o baixo valor de Ec e a maior 
probabilidade de grande deformação lenta, sempre que o concreto é solicitado a 
baixas idades. 
É importante lembrar que por ocasião de lançamento do concreto, as formas deverão 
se apresentar na condição de saturadas, evitando-se que as mesmas absorvam a 
água de amassamento do concreto. 
O prolongamento da vida útil das formas está diretamente relacionado com os 
cuidados observados durante o seu manuseio. A utilização de desmoldantes permitem 
um melhor reaproveitamento dos painéis, devendo-se aplicar este material de modo a 
formar um filme uniforme e contínuo, cuidando-se para que o mesmo não venha a 
encobrir as armaduras, prejudicando a sua aderência ao concreto.
8.1.7 - Preparo da superfície e tratamento das armaduras - São dois os aspectos a 
considerar. 
Em primeiro lugar, o preparo da superfície do concreto propriamente dito, de forma a 
garantir as condições necessárias a uma adequada aderência da camada de 
preenchimento com argamassa ou concreto. Esta superfície é conseguida através do 
apicoamento, seguindo-se da aplicação de jateamento de água com abrasivo.
O outro aspecto é o do tratamento das armaduras já atingidas pelo processo 
corrosivo. Neste caso, um simples apicoamento é insuficiente para permitir o 
tratamento das armaduras sendo, portanto, necessário o corte do concreto, expondo 
as barras ao jateamento de água com abrasivo com abrasivo, preferencialmente, ou 
conforme o caso escovação mecânica.
Em resumo, nas áreas onde as armaduras se encontram em corrosão, deve-se 
proceder a demolição do concreto, liberando as barras de modo a permitir seu 
tratamento. Nas regiões sem corrosão aparentemente revelada, o correto 
procedimento indica a necessidade de avaliação prévia das condições das 
armaduras, o que se consegue por exame detalhado das peças. Exceções se fazem 
nas regiões onde se observar a existência de concreto de má qualidade, deteriorado, 
solto ou de alguma outra forma que possa vir a prejudicar a aderência do material a 
ser aplicado.
13
Depois de retirada dos óxidos das armaduras, recomendamos a aplicação de pintura 
à base de zinco para proteção das armaduras oxidadas. Indicamos 
EMACO P 22 – Basf.
8.1.8 - Colocação de tela eletrosoldada - Conforme já mencionado, um dos fatores 
que influencia diretamente no sucesso deste processo de recuperação estrutural, é o 
efeito nocivo da retração hidráulica, que resulta em perda de aderência entre o 
material existente e o de revestimento. Este efeito, que não pode ser totalmente 
eliminado, deve ser reduzido ao máximo. Como recursos disponíveis, temos o de 
definirmos uma correta dosagem do concreto, uma cuidadosa cura, além da 
necessária adição de armadura complementar para a redistribuição da fissuração. 
Concluindo, a principal finalidade desta armadura é a de redistribuir as tensões 
oriundas das restrições à deformação da camada de concreto aplicado, função da 
sua retração hidráulica. Para tanto, devemos adotar uma tela composta por barras de 
pequeno diâmetro e reduzido espaçamento. 
Neste sentido, é recomendada a utilização da tela padrão EQ120 a qual, 
normalmente usada em obras de argamassa armada, é composta por barras de 
diâmetro igual a 2,76 mm em malha de 5,0 cm, nos dois sentidos e perfazendo uma 
seção transversal de armadura de 1,20 cm²/m. Note-se que esta tela somente deverá 
ser utilizada nos casos onde não seja identificada a perda de seção das armaduras 
originais. 
Chamamos a atenção para a necessidade de uma correta fixação dos painéis de 
tela. Telas menos rígidas exigem menor espaçamento entre os pinos de fixação; caso 
contrário, existe o perigo de descolamento da camada de concreto, em função de 
seu peso próprio. Recomenda-se, para a tela especificada, a cravação por finca-
pinos, de um pino a cada 50 cm, o que corresponde a quatro pinos por metro 
quadrado. A emenda por traspasse das telas deverá ser de no mínimo 2 vezes a 
malha o que, no caso presente, resulta em 10 cm.
 
A necessidade de utilização ou não de uma tela com seção transversal de valor 
superior ficará condicionada às condições das armaduras locais, respondendo por 
esta decisão o Fiscal da Obra, assessorado por engenheiro especialista na área de 
recuperação de estruturas. 
8.1.9 – Juntas Estruturais de Dilatação para Piso:
 
As juntas estruturais propostas foram definidas a partir de verificação das situações 
para cada pavimento observando: circulação, lavagem e manutenção. As juntas 
propostas deverão seguir esquema abaixo representado, as quantidades indicadas 
estão estimadas, junta indicada: junta de poliuretano e revestimento em perfil
alumínio “T”;
14
Leiaute - Corte da Edificação:
 
A) Juntas estruturais tipo Poliuretano (PU) com proteção em perfil de alumínio “T”: 
As juntas de dilatação horizontais, assim como as externas e internas, deverão ser 
tratadas através de substituição do material vedante existente pelo emprego de 
juntas de PU. A região a ser aplicada está definida conforme mapa esquemático 
acima. 
Caso os bordos se encontrem irregulares, deverá ser garantido o paralelismo dos 
mesmos através de reparos utilizando-se de argamassa estrutural, composta de 
cimento e areia. 
Antes da aplicação do material, as faces internas e as bordas das juntas devem estar 
limpas, secas e isentas de óleo ou graxa. Deve também ser removido integralmente o 
material vedante existente. 
A eficiência, eficácia e durabilidade das aplicações do Sistema JUNTA PU dependem 
em grande parte dos cuidados tomados na preparação das aplicações. 
O procedimento seguinte mostra algumas das etapas básicas envolvidas na 
preparação das superfícies e na aplicação dos materiais empregados. 
 Materiais: fita crepe, apoio flexível e mastique Poliuretano.
 Equipamentos: pistola aplicadora de mastique, espátula e luva de 
borracha. Recomendamos selante base Poliuretano – NP1 Degusa.
 Juntas horizontais apoio flexível (corpo de apoio): tarucel diâmetro 
adequado para a região dos revestimentos cerâmicos.
15
Térreo
1º Sub-solo – Faculdade Fortium
2º Sub-solo - Garagem
3º Sub-solo - Garagem
Junta PU/Alumínio = 54 m
Junta PU/Alumínio = 30 m 
Junta PU/Alumínio = 80 m
Laje 1º Sub-solo
Laje 2º Sub-solo
Laje 3º Sub-solo
Preparo das juntas para REVESTIMENTO CERÂMICO: as juntas devem estar sem resíduos 
de argamassa colante, partículas soltas e sinais de umidade. Antes da aplicação do 
mastique (selante poliuretano), as bordas das pastilhas devem ser protegidas com fita 
crepe. 
Posicionamento do apoio flexível: deve ser colocado sob pressão no interior da junta 
de modo a ficar adequadamente posicionado, garantindo o coeficiente de forma de 
produto (relação comprimento: profundidade). Recomendamos que a espessura do 
selante seja no mínimo de 6 mm e no máximo de 15 mm.
Aplicação do mastique: deverá ser aplicado com a utilização de pistola aplicadora 
devendo ser feito o corte no bico do tubo do selante em ângulo de 45º na medida da 
junta.
Aplicar perfil de alumino em formato “T” ,tamanho adequado para cada largura da 
junta, de modo que a peça encaixe no selante em estado fresco para proteção 
mecânica da junta, veja detalhamento. 
Limpeza: em função da dificuldade de remoção do selante sobre as peças de 
revestimento, a proteção das bordas com fita crepe e o cuidado na aplicação é 
imprescindível. Recomendamos fita com largura de 2” (polegadas). Não limpar a junta 
de poliuretano com álcool.
DETALHE CONSTRUTIVO DA JUNTA ESTRUTURAL COM APLICAÇÃO DE 
SELANTE POLIURETANO– Laje 2º Subsolo
16
0,60 m 
0,15 m 
Piso 
Laje Viga 
Contra-piso
Área mais afetada pela 
oxidação
Mastique PU - Proteção da junta 
Perfil “ T “em Alumínio.
Corpo e apoio - tarucel
8.2 – Projeto de Reforço Estrutural das Lajes de Apoio das 
Escadas Metálicas
O detalhamento para realização dos serviços de reforço estrutural das lajes de apoio 
das 02 (duas) escadas metálicas está contido no projeto anexo. 
9 - RELAÇÃO DE ANEXOS
 Anexo 1 – Fotos digitais do imóvel objeto deste Laudo de Vistoria Técnica.
 Anexo 2 – Leiaute da estrutura
 Anexo 3 – Orçamento estimado para obra correção das patologias.
Brasília, abril de 2009.
______________________________________________________________________________
Engº. Civil Henrique Batistuta Tiveron - Crea-DF 8.093/D - IBAPE – Registro n.º 239
FACHATEC – Engenharia Civil Ltda.
17
Anexo 1 – Fotos Digitais.
18
Escada metálica construída sobre laje de piso.
Apoio escada metálica direto sobre laje de piso.
19
Parte inferior da laje de piso
Parte inferior da laje de piso
20
Região onde foi 
apoiado pilares da 
escada metálica, 
ruptura da laje.
Região onde foi 
apoiado pilares da 
escada metálica, 
ruptura da laje.
Ruptura do fundo da laje devido chumbadores.
Ruptura do fundo da laje devido chumbadores e fissuras aparentes, carga punção.
21
Viga 10 – 2º Subsolo
Viga 10 – 2º Subsolo
22
Viga 8 – 2º Subsolo
Viga 9 – 2º Subsolo
23
Viga 8 – 2º Subsolo
Viga 8 – 2º Subsolo
24
Viga 8 – 2º Subsolo
Viga 7 – 2º Subsolo
25
Viga 7 – 2º Subsolo
Viga 6 – 2º Subsolo
26
Viga 6 – 2º Subsolo
Viga 5 – 2º Subsolo
27
Viga 5 – 2º Subsolo
Viga 5 – 2º Subsolo
28
Viga 4 – 2º Subsolo
Viga 4 – 2º Subsolo
29
Viga 4 – 2º Subsolo
Viga 4 – 2º Subsolo
30
Viga 4 – 2º Subsolo
Viga 4 – 2º Subsolo
31
Viga 4 – 2º Subsolo
Viga 4 – 2º Subsolo
32
Viga 3 – 2º Subsolo
Viga 3 – 2º Subsolo
33
Viga 2 – 2º Subsolo
Viga 2 – 2º Subsolo
34
Viga 1 – 2º Subsolo
Viga 1 – 2º Subsolo
35
Viga 1 – 2º Subsolo
Viga 10 – 3º Subsolo
36
Viga 10 – 3º Subsolo
Viga 9 – 3º Subsolo
37
Viga 9 – 3º Subsolo
Viga 9 – 3º Subsolo
38
Viga 9 – 3º Subsolo
Viga 8 – 3º Subsolo
39
Viga 8 – 3º Subsolo
Viga 7 – 3º Subsolo
40
Viga 7 – 3º Subsolo
Viga 7 – 3º Subsolo
41
Viga 7 – 3º Subsolo
Viga 6 – 3º Subsolo
42
Viga 6 – 3º Subsolo
Viga 6 – 3º Subsolo
43
Viga 6 – 3º Subsolo
Viga 5 – 3º Subsolo
44
Viga 5 – 3º Subsolo
Viga 5 – 3º Subsolo
45
Viga 5 – 3º Subsolo
Viga 5 – 3º Subsolo
46
Viga 4 – 3º Subsolo
Viga 4 – 3º Subsolo
47
Viga 4 – 3º Subsolo
Viga 4 – 3º Subsolo
48
Viga 4 – 3º Subsolo
Viga 4 – 3º Subsolo
49
Viga 4 – 3º Subsolo
Viga 3 – 3º Subsolo
50
Viga 3 – 3º Subsolo
Viga 3 – 3º Subsolo
51
Viga 3 – 3º Subsolo
Viga 3 – 3º Subsolo
52
Viga 2 – 3º Subsolo
Viga 2 – 3º Subsolo
53
Viga 2 – 3º Subsolo
Viga 2 – 3º Subsolo
54
Viga 1 – 3º Subsolo
Viga 1 – 3º Subsolo
55
Viga 1 – 3º Subsolo
Viga 1 – 3º Subsolo
56
Viga 1 – 3º Subsolo 
Viga 1 – 3º Subsolo
57
Junta estrutural – Pavimento Térreo sem proteção.
Junta estrutural – Pavimento Térreo sem proteção.
58
Junta estrutural – Pavimento Térreo sem proteção.
Junta estrutural – Pavimento Térreo sem proteção.
59
Junta estrutural – Pavimento Térreo sem proteção.
Junta estrutural tampada – Pavimento 1º subsolo – Faculdade Fortium.
60
Junta estrutural tampada – Pavimento 1º subsolo – Faculdade Fortium.
61
Anexo 2 – Leiaute da Estrutura
62
Anexo 3 – Orçamento Estimado para 
Correção das Patologias.
63
	LAUDO DE
	VISTORIA TÉCNICA
	Engenheiro Civil - Henrique Batistuta Tiveron – Crea-DF 8.093/D – IBAPE N.º 239