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Direitos em TI

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Introdução – O que são os Direitos Humanos?
Direitos humanos são os direitos e liberdades básicas de todos os seres humanos.
Direitos Humanos na área de TI
Atualmente utilizamos muito das possíveis utilizações da tecnologia, e mesmo assim não ficamos longe do peso de regras, que são utilizadas para que seja, de modo correto, respeitado os Direitos Humanos. No Artigo XIX (19) da Declaração Universal dos Direitos Humanos está claro o seguinte: “Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”. É muito óbvio que a liberdade de poder procurar, receber e transmitir informações está diretamente relacionada à Tecnologia da Informação. Além disso, em um outro artigo – Artigo XII (12) – diz que “ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada”. 
O Cidadão e a Tecnologia
Profissionais da área de Tecnologia da Informação têm a obrigação de trabalhar com informações precisas e também confiáveis. Nos negócios, informações corretas são imprescindíveis para que a empresa tome decisões seguras. Nos estudos, informações corretas são fundamentais para que o aluno tenha um aprendizado de qualidade e seguro. No cotidiano, informações corretas apresentam valores corretos de saldos bancários, mapas precisos, localizações exatas, endereços mais baratos para compras e diversão. 
Em ambos os exemplos citados, ou até mesmo em outros diversos, é essencial que haja cuidado ao utilizar dos diversos recursos da internet. E mesmo quando acabamos vacilando e colocando em prática o descuido, há consequências. 
Violação aos Direitos Humanos na área de TI
Veja a seguir entre os diversos erros cometidos, os principais existentes, o que pode ocorrer quando é descoberto:
– A censura de informações publicadas pela imprensa. Críticas não são toleradas, e o governo condena o praticante à prisão. A publicação de críticas no Irã, quando feita por um jornalista pode acabar fechando a revista, e isso ocorre muito por lá.
– Vigilância das opiniões de pessoas comuns. Países como a China têm a postos, equipes de censores na Internet cujo “trabalho” é vigiar, intimidar, localizar e perseguir quem critica o governo;
– Manipulação de informações que prejudicam os interesses do governo. Há anos o governo da Argentina falsifica os incômodos índices de inflação e pobreza no país, o que engana e prejudica toda a população;
– Bloqueio de sites independentes e blogs de opositores. Isso visa atrapalhar a circulação de notícias contrárias aos interesses do governo. Por bloquear inúmeros endereços da web, Cuba e Arábia Saudita são dois dos maiores inimigos da Internet livre;
– Interferência na privacidade das pessoas. Na Coreia do Norte, os raros visitantes só podem fotografar locais autorizados pelos guias, como os monumentos que cultuam o regime. Agentes do governo chegam a arrancar câmeras para apagar fotos “feias” (com mendigos, por exemplo).
Anonimato
Habitualmente usado por cidadãos de países cujos governos ditatoriais controlam o acesso à rede, o chamado “proxy” dribla filtros e permite navegações anônimas na Internet ilustra o transtorno sofrido por esses cidadãos. Existe outras maneiras de agir anonimamente, e isso ocorre por causa que muitas pessoas querem expor opiniões, críticas, ou até mesmo invadir e expor a privacidade de outras pessoas, sem que sofram consequências por atacarem os direitos humanos.
Mas quando o que a pessoa faz é grave, mesmo no modo anônimo pode ser descoberto. Profissionais da área de TI conseguem descobrir quem foi a pessoa anônima que violou as regras.
Consciência na Hora de usar
Para um melhor entendimento podemos dizer que existe regras para poder utilizar da internet, ou softwares. Podemos sim, opinar, dialogar com outras pessoas, expor imagens ou outros tipos de mídias, mas para isso requer atenção e consciência. Em questão da opinião, pode ser dito o que pensa, mas ciente do que está escrevendo, postando, e a pessoa, instituição, ou qualquer outra coisa que você julgar poderá ter total liberdade de recorrer as leis, ou seja, a defesa dos direitos humanos. Assim também ocorre em questão de envio de mensagens, em forma de texto ou mídias diretas, ou qualquer outro tipo de conteúdo que seja desagradável ou inaceitável por quem receber. E quando ocorre a exposição de mídias em redes sociais, ou em outros tipos de recursos disponíveis, aquele que posta coisas obscenas é denunciado, assim como aqueles que postarem conteúdos que sejam de outras pessoas sem autorização, assim podendo sofrer graves consequências por invadir a privacidade de outra pessoa. 
Conclusão – O que fazer então?
Através de tudo o que foi dito dá o entendimento que sim, é possível podermos navegar pela internet tranquilamente. Mas é necessário atenção para quem passamos informações nossas, sites que utilizamos, consciência de que há pessoas que criam falsas ilusões para os usuários para recolher dados, enfim, é necessário atenção, pois não é todos que seguem as regras, mas são todos que podem denunciar qualquer reconhecimento de infração aos direitos humanos.

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