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RESPOSTAS DOS PLANOS DE 01 AO 07 - Historia

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RESPOSTAS DOS PLANOS DE AULA DE 01 AO 07 – HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO
ALUNA: BEATRIZ SILVA DE ALCÂNTARA 
PROFESSORA: ANNE ROZELL DE OLIVEIRA 
SEMANA DE AULA 01
Em reportagem recentemente publicada, importante veículo de comunicação afirmou que, de acordo com especialistas, a Lava-Jato inventou não um novo direito penal, mas sim uma nova maneira de conduzir o processo penal. Entendem tais juristas que as novidades não se limitam apenas à velocidade acelerada dos processos, mas também implementou novidades que são mais comuns no sistema anglo-saxão (o denominado sistema de common law) as não na tradição romano-germânica, na qual se filia o sistema jurídico brasileiro. Cita, então, como tais novidades os acordos de delação e os acordos de leniência. Em (http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/11/1936497-lava-jatoacelerou-processos-mas-direito-penal-de-curitiba-e-criticado.shtml) 
Neste sentido, pesquise e responda: 
I) Quais as características fundamentais que diferenciam os sistemas romano germânico do sistema denominado de common law? 
Resposta: Considerando a total distinção entre esses dois modelos jurídicos, podemos verificar que o sistema civil law é baseado em leis (textos jurídicos) onde a sua real intenção é representar a vontade da nação. Já o sistema common law é seguido de regras oriundas de antigos costumes e tradições, ou seja, a jurisprudência onde depende da interpretação do magistrado. 
II) Por que razão o Brasil acabou adotando o sistema jurídico românico germânico em detrimento do sistema de common law?
Resposta: O sistema de colonização por ser portuguesa ajudou bastante nesse marco inicial para o Brasil, pois o sistema adotado em Portugal era esse (românico germânico). Diante disso, o sistema brasileiro acreditou que a lei por si só é o bastante, pois a sua intenção foi limitar qualquer interpretação do magistrado nos casos concretos. 
SEMANA DE AULA 02
O Foral de Olinda de 1537 é o documento histórico mais antigo relativo à cidade e elevou o povoado de Olinda à condição de Vila, estabelecendo seu patrimônio público, bem como um plano de ocupação territorial. Foi produzido pelo primeiro capitão donatário de Pernambuco (Duarte Coelho) aos povoadores e moradores, cedendo o direito de uso da terra, mas sem transferir sua propriedade. Ainda hoje a Prefeitura Municipal se utiliza do documento para fundamentar a cobrança de? foro anual e também de ? laudêmio?. Inconformado, José, morador em terreno passível de cobrança, afirma que no Brasil não se reconhece um documento com quase cinco séculos de existência, além do que os forais não possuem força jurídica. 
Diante da informação acima, pesquise e responda: 
a) o que é uma Carta Foral? 
Resposta: Era um documento real utilizado em Portugal com a intenção de estabelecer um concelho e regularizar a administração, deveres e privilégios. A palavra “foral” deriva da palavra portuguesa que tem o significado “foro” provendo do latim “fórum”. 
b) Com que fundamento o Município de Olinda continua cobrando o foro anual e laudêmio?
Resposta: No caso acima, estamos tratando de um foro. Esse sistema era utilizado no tempo colonial onde a União cobrava anualmente essa taxa por uso de edificação na área pública. O Município de Olinda entende ser proprietário dos bens da antiga Vila de Olinda por ser doação do seu primeiro governador, Duarte Coelho, em 12/03/1537. O Foral de Olinda é uma doação de ato puro e simples, entendendo que ser um título de aquisição qual não se perde a sua eficácia por ser antigo. 
O magistrado entende que os atos decorrentes de donatários de porções de terras do Brasil-Colônia, como o fato descrito acima, não foram recepcionados pela vigência da carta maior, como passou ser o Brasil. Mas pelo contrário, foram todos rejeitados.
SEMANA DE AULA 03
Frequentemente o apoio à pena de morte é destaque na mídia brasileira. Recentemente, mais especificamente o mês de janeiro de 2018, pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha apontou que 57% da população brasileira são favoráveis à pena de morte. Na verdade tal número representou um aumento de 10 pontos percentuais em relação à última pesquisa, realizada no ano de 2008, quando a quantidade de pessoas que apoiavam este tipo de punição era de 47%. Ao menos em relação ao tema pena de morte, parece que a visão da população brasileira parece estar indo de encontro com as ideias preconizadas por Cesare Beccaria, um grande iluminista italiano, contemporâneo de Tiradentes. 
Agora que você leu o texto acima, faça uma pesquisa e responda as seguintes perguntas: 
a) Com base em que legislação Tiradentes foi, no Século XVIII, condenado à pena de morte? 
Resposta: Tiradentes foi condenado a pena de morte de acordo com a égide das Ordenações de Filipinas descritas no livro V.
b) A condenação e a pena aplicadas a Tiradentes foram influenciadas pelas ideias de Cesare Beccaria? Justifique. 
Resposta: Sim, durante a condenação de Tiradentes foi-se vista várias influências vindas de Cesare Beccaria. Umas delas foram sobre a finalidade da penalidade, pois seu intuito não era torturar as pessoas ou até mesmo desfazer tal ato criminoso, mas evitar que o culpado fosse prejudicial à sociedade. Com isso evitar que outros cidadãos de bem evitasse adentrar em crimes. 
c) Nos dias de hoje, é possível haver condenação a pena de morte no Brasil? Justifique.
Resposta: Sim, como descrito no artigo 47 da Constituição “não haverá pena de morte em caso de guerra declarada”. A legislação que aplicava a pena de morte foi abolida em após a publicação da Carta Maior, antes disso era aplicada a pena de morte em caso de crimes civis. 
SEMANA DE AULA 04
Sabe-se que a Constituição Imperial foi a única da história do Brasil que adotou a "divisão" do poder por quatro Poderes. Porém, em mensagem transmitida na abertura do ano judiciário de 2018, a ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, afirmou que o Poder Judiciário precisa ser um poder suficientemente forte para enfrentar constantemente as pressões de toda ordem, além de poder fazer face a uma das suas principais características, que é a de um poder moderador ? isto é, capaz de efetivar o seu controle externo sobre os atos dos demais poderes públicos, quando for necessário. 
Pergunta-se: 
a) O que caracterizou o chamado Poder Moderador no âmbito do Primeiro Império? 
Resposta: Pela Constituição de 1824, o Poder Moderador era o quarto poder instituído que convivia com os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Esse poder era exercido pelo Imperador garantindo assim um patamar acima dos demais poderes. O exercício desse poder tinha como objetivo “vigiar a Constituição” e “harmonizar” os demais poderes como assim expressado o artigo 98 dessa Constituição. O poder Moderador não era considerado um “poder ativo”, ou seja, o Imperador não obtinha o papel de um Juiz, legislador ou até mesmo ministro mas a função de nomear esses cargos e supervisioná-los como expressa o art.101 da Constituição de 1824. 
b) Relacione a fala da Ministra com a crítica de que a atuação do Poder Judiciário como um poder moderador acaba desaguando em uma judicialização da política.
Resposta: A fala da Ministra nos diz que quando as decisões no âmbito político são incapazes de se concretizarem, as condutas sempre pedem uma intervenção de outro poder, então, a política acaba sempre levando seus membros a recorrerem ao judiciário como interventor. Ou seja, ao invés de o poder legislativo tomar suas decisões de maneira autônoma, tal como o executivo, ambos acabam sendo moderados pelo judiciário, por iniciativa própria destes ou de algum terceiro. Isso não é saudável para uma política madura; mas acaba sendo o resultado de um modelo político ultrapassado e corrupto.
SEMANA DE AULA 05
(Udesc 2017 - adaptada) 
A abdicação de Dom Pedro I, em 1831, foi seguida por anos turbulentos, nos quais diferentes grupos políticos defendiam distintos projetos para os destinos da nação. Neste período ? que, até a coroação de Dom Pedro II, é conhecido como ?PeríodoRegencial? diversas revoltas eclodiram nas províncias e reivindicavam, especialmente, autonomia em relação ao poder central. 
Assim, responda brevemente por que razão o Período Regencial (1831-1840) é considerado um período de transição na história da formação do Estado brasileiro.
Resposta: É a época em que o Império Brasileiro está efetivamente se construindo. Declarada a Independência, Dom Pedro I, o primeiro imperador brasileiro renunciou o cargo, deixando sobre a responsabilidade de seu filho D. Pedro II que na época tinha 05 anos de idade não podendo assumir o governo. Foram uns dos mais importantes históricos brasileiros, pois nele foi firmada a unidade territorial do país e a estruturação das Forças Armadas. 
SEMANA DE AULA 06
A questão agrária no Brasil, tão atual e discutida por diversos setores de nossa sociedade, remonta um longo processo histórico que assinala o problema da concentração de terras em nosso país. Durante o Segundo Reinado, destacamos um dos mais importantes marcos desse processo no momento em que o poder imperial estabelece a Lei de Terras de 1850. Sendo um fruto de seu tempo, essa lei assinalou o predomínio dos grandes proprietários de terra no cenário político do século XIX. Essa lei surgiu em uma época de intensas transformações sociais e políticas do Império. Naquele mesmo ano, duas semanas antes da aprovação da Lei de Terras, o governo imperial criminalizou o tráfico negreiro no Brasil por meio da aprovação da Lei Euzébio de Queiroz. De fato, essas duas leis estavam intimamente ligadas, pois o fim da importação de escravos seria substituído por ações que incentivavam a utilização da mão de obra assalariada dos imigrantes europeus. (texto adaptado - disponível em: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/lei-terras-1850.htm) 
Responda as questões abaixo: 
a) O texto acima faz referência à Lei Euzébio de Queiroz. No âmbito do processo de Abolição da Escravatura no Brasil, as leis abolicionistas que se seguiram à referida Lei podem ser consideradas fruto do amadurecimento humanístico de nossas elites? 
Resposta: Não, pois a Lei Eusébio de Queirós foi uma lei aprovada em 1850, decorrente da pressão inglesa sobre o governo brasileiro, pela abolição da escravidão. Esta lei tratava sobre o tráfico de escravos para o Brasil. As leis que seguiram a Eusébio de Queirós mostram-se não humanitárias, pois não ofereceram nenhuma reparação ou melhoria na condição de vida dos escravos.
b) Considerando o texto, estabeleça relações entre Lei de Terras, Imigração Subvencionada e Abolição da Escravatura.
Resposta: A Lei de Terras foi à primeira lei criada para organizar a posse de terras no Brasil como forma de grandes latifundiários impedirem a posse de terra por escravos, já que o movimento abolicionista no país estava crescendo. A lei ordenava que a terra só podia ser adquirida por efeito da compra e venda ou por doação do Estado. Essa lei foi aprovada no mesmo ano da lei Eusébio de Queiroz (1850), que foi responsável pela proibição do tráfico negreiro, trazendo o prenúncio do fim da escravidão. Assim, com o fim efetivo da escravidão e impossibilidade dos ex-escravos adquirirem terras, a transição da mão de obra escrava para a assalariada contou com o forte movimento de imigração. 
SEMANA DE AULA 07
Embora a charge acima apresente um tom intencionalmente irônico, há alguns questionamentos que podem ser feitos.
 a) No que se refere a ignorância dos personagem no terceiro quadro acerca da Proclamação da República, teria ela alguma conexão com o situação ocorrida em 1891? 
Resposta: Refere-se ao fato de que houve pouca participação popular no processo da proclamação da República, possibilitada pela reunião dos descontentes da Monarquia, como uma parcela dos militares, elite paulista, bem como da própria elite escravista. Sim, a ignorância dos personagens no terceiro quadrinho da charge tem conexão ao envolvido de 1891 na visão de Aristides Lobo. 
b) No que se refere ao segundo quadro, apesar do estabelecido no Art. 72 da Constituição de 1891 (direitos fundamentais), a presença dos militares no comando da Proclamação propiciaram maior grau de liberdade aos cidadãos brasileiros?
Resposta: Não, a República do Brasil já nasceu sem legitimidade, apesar de boa parte das pessoas da época aspirarem o modelo republicano de governo e houvessem grupos intelectuais de grande expressão empenhados em trazê-la para realidade, o episódio em si da Proclamação foi um golpe armado seguido de pronunciamento militar, onde o povo recebeu, perplexo, a transição do governo.

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