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Agronegócio na Bahia: Plantar, Colher e Alimentar Resultados

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AGRONEGÓCIO NA BAHIA. PLANTAR, COLHER E ALIMENTAR BONS RESULTADOS. SEAGRI
POR QUE A VOCAÇÃO DA BAHIA 
É O AGRONEGÓCIO?
Localização estratégica em logística
Diversificado potencial de recursos naturais e energia
Oferta local de matérias-primas e commodities
Polos e distritos industriais com infraestrutura
A matriz produtiva do Estado da Bahia é caracterizada por uma 
variedade de commodities que tem como base as condições edafoclimáticas, logísticas 
e de mercado. Tais condições determinam a distribuição espacial da agropecuária estadual, 
com diversos polos de produção.
A atual matriz produtiva do setor agrícola do estado é composta por mais de 25 alternativas de 
cultivo, sendo que 80% destas ocupa uma colocação no ranking nacional nunca inferior à 5ª po-
sição, resultado de um conjunto de ações de políticas públicas e de empreendimentos privados.
Dessa forma, a Bahia se destaca na produção agropecuária, alcançando relevantes posições e ocupando a 
liderança nacional na produção de diversos produtos agrícolas, a exemplo de coco, guaraná, manga, mara-
cujá, sisal e mamona.
Fotos: Heckel Junior
GOVERNO DA BAHIA AGRONEGÓCIO NA BAHIA. PLANTAR, COLHER E ALIMENTAR BONS RESULTADOS.
BAHIA – AGRICULTURA 2017
Produto Ranking Nacional
Coco, Manga, Mamão, Guaraná, Maracujá, Sisal, Mamona 1ª
Algodão, Banana, Borracha, Cacau, Dendê, Cebola 2ª
Melão, Goiaba, Limão, Café Canephora, Pimenta do Reino, Urucum 3ª
Laranja, Palmito, Marmelo, Melancia, Tomate 4ª
Sorgo, Fumo, Castanha de Caju, Amendoim, Uva, Café Arábica 5ª
Fonte: IBGE/PAM (Pesquisa Agrícola Municipal)
BAHIA – PECUÁRIA 2017
Produto Ranking Nacional
Caprino, Ovino 1ª
Equino 3ª
Fonte: IBGE/PPM (Pesquisa Pecuária Municipal)
DESTAQUES DO 
AGRONEGÓCIO BAIANO
COTONICULTURA
O Governo da Bahia coloca à disposição dos in-vestidores inúmeras vantagens que transforma-
ram o imenso potencial da Cotonicultura no estado 
em produção destacada, com geração de emprego 
e renda. A cultura do algodão redescobriu seu poten-
cial no Oeste da Bahia, mais precisamente na região 
do cerrado. Fatores favoráveis como as condições 
climáticas, a topografia, aliados à infraestrutura e ao 
perfil do empresariado já estabelecido na região, têm 
contribuído para o estado ocupar o segundo lugar no 
ranking nacional de produção.
A Bahia, 2º maior produtor brasileiro de algodão, pro-
duziu 1,248 milhões de toneladas do produto nos 
municípios de São Desidério, Formosa do Rio Preto, 
Correntina, Barreiras, Riachão das Neves, Luís Eduardo 
Magalhães, Jaborandi, Baianópolis e Wanderley.
AGRONEGÓCIO NA BAHIA. PLANTAR, COLHER E ALIMENTAR BONS RESULTADOS. SEAGRI
A Secretaria da Agricultura da Bahia (SEAGRI) tem como meta que a Cotonicultura baiana atinja o topo do 
ranking nacional. Para isso, tem promovido esforços para o Oeste baiano consolidar essa vocação natural, por 
ser uma região que reúne todas as condições favoráveis ao cultivo com competitividade:
 ¥ Grandes extensões de terras planas e formadas, na grande maioria, por latossolos vermelho-amarelo com 
teores de argila ente 15% e 45%, que facilitam o cultivo e a colheita mecanizada;
 ¥ Clima bem definido com início das chuvas no final de outubro e término no final de abril, luminosidade 
intensa, com precipitação média anual de 1.200mm bem distribuída ao longo do período das chuvas, e a 
colheita programada para o período seco, que propicia a produção de pluma branca e de boa qualidade;
 ¥ Condições favoráveis que proporcionam ao algodão do Oeste baiano um produto com fibra tipo 41-4 a 
21-2, comprimento 1.1/16 a 1.1/4 e micronaire variando de 3.5 a 4.2 (resistência acima de 28 grama força 
tex), colocando-o entre os melhores do país;
 ¥ Disponibilidade de calcário a uma distância média de 150km, além de duas misturadoras de adubo, si- 
tuadas no município de Luís Eduardo Magalhães;
 ¥ Custos de produção girando em torno de US$ 2,400 por hectare, rentabilidade em torno de US$ 400 
por hectare, para produtores com produtividade superior a 300 arrobas por hectare (há produtores que 
chegam a superar, em plantações irrigadas, a produtividade de 350 arrobas por hectare);
 ¥ Boa infraestrutura de estradas. A região é cortada pela BR-020/242, que liga Barreiras a Salvador, sendo 
que a BR-242 liga a Bahia com Palmas-TO, o que facilita o escoamento durante os 12 meses do ano;
 ¥ O caroço do algodão tem mercado garantido na Região Nordeste para consumo animal e produção de 
óleo;
 ¥ Atualmente, o Brasil é o segundo maior exportador de algodão do mundo, atrás apenas dos Estados 
Unidos;
 ¥ Qualidade, rastreabilidade, práticas sustentáveis, padrão e volume são fatores que colocam o Brasil como 
um dos maiores destaques no cenário internacional do algodão, e um dos maiores exportadores da fibra 
em escala mundial;
 ¥ Identifica-se um potencial de crescimento em toda a cadeia produtiva. 
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SOJICULTURA
A Bahia é um importante produtor de soja, ocu-pando a 6ª posição no ranking nacional, com 
uma área de 1,6 milhão de hectares, em 2018, entre 
os cultivos de sequeiro e irrigado. Desde 2001, a soja 
ocupa posição de destaque entre os principais pro-
dutos agrícolas produzidos no estado.
A soja é o carro chefe da produção agrícola do Oeste da 
Bahia, ocupando, em 2018, 58,8% da área total cultiva-
da na região. Atualmente, a soja do Oeste corresponde 
a 5,3% da produção nacional e 54,4% da produção do 
Nordeste. A região destaca-se pela atividade em larga 
escala, realizada com empreendedorismo e alto nível 
de excelência nos processos de produção, tornando-se 
modelo de crescimento agrícola e uso de tecnologia 
avançada.
Diante das condições de solo e clima, favorecidas 
pelo bioma cerrado, a Bahia possui condições fa-
voráveis para o cultivo de soja no Oeste do Esta-
do. O clima da região Oeste conta com estações 
bem definidas, topografia plana e índices pluvio-
métricos que contribuem na definição dos limites 
territoriais, além de uma extensa bacia hidrográfica 
com rios perenes sobre o aquífero Urucuia, poten-
cializando a irrigação.
A produção está concentrada nos municípios de: 
Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, São Desiderio, For-
mosa do Rio Preto, Correntina, Riachão das Neves, 
Jaborandi, Cocos, Baianópolis e Serra do Ramalho. A 
Sojicultura movimenta a economia com a comercia-
lização de 50% da soja in natura da região e com a 
exportação de 47% da produção para países como 
China e Holanda. 
O crescimento dos setores envolvidos com a soja 
por meio de investimentos em tecnologias, novas 
áreas agrícolas e indústrias de processamento de 
grãos e refino de óleos, tem promovido resultados 
positivos não apenas em volumes operados, mas 
também na melhoria de vida da população. Os 
efeitos positivos promovidos pela soja e a indústria 
se traduzem em mais empregos, fontes de renda 
e melhoria na qualidade de serviços por meio da 
ampliação de investimentos em educação, capaci-
tação profissional e cidadania.
AGRONEGÓCIO NA BAHIA. PLANTAR, COLHER E ALIMENTAR BONS RESULTADOS. SEAGRI
FRUTICULTURA
A Bahia é destaque como 20 maior produtor de frutas frescas e 30 maior exportador (Ceará, Rio 
Grande do Norte e Bahia) de frutas frescas (2016). A 
possibilidade de duas ou mais colheitas/ano, terras 
aptas e recursos hídricos para irrigação, polos conso-
lidados e estruturados para a exportação, altos índices 
de produtividade nas áreas irrigadas com estrutura de 
pós colheita, qualidade do fruto e certificações de con-
formidade adotados pelos mercados mundiais, aliado 
à localização territorial do estado para escoamento da 
produção, tornam a atividade fortemente atrativa.
As perspectivas de expansão da Fruticultura Tropical 
na Bahia são excelentes devido ao clima favorável, 
áreas disponíveis para irrigação e à possibilidade
de 
obtenção de duas ou mais safras/ano.
Além da produção de frutas tropicais, o clima propiciado pela altitude da Chapada Diamantina tem atraído 
produtores para o cultivo de frutas como ameixa, morango, caqui e uva para produção de vinhos finos – frutas 
típicas de regiões de clima temperado – diversificando ainda mais a atividade no estado.
Como oportunidades de investimento, o estado apresenta potencial para implantação de agroindústrias de 
sucos concentrados, doces diversos, polpas de frutas, frutas cristalizadas, além da sempre crescente demanda 
por frutas para exportação e para o consumo interno.
Frutas Produzidas na Bahia
Abacate
Coco-da-baía
Macadâmia
Melão
Tamarino
Abacaxi
Cupuaçu
Mamão
Morango
Umbu
Acerola
Graviola
Manga
Pitanga
Uva
Banana
Laranja
Mangaba
Pinha
Rambutão
Cajá
Limão
Maracujá
Seriguela
Caju
Jaca
Melancia
Tangerina
BAHIA – AGRICULTURA 2017
Produto Ranking Nacional
Coco-da-baía, Manga, 
Mamão, Maracujá
1ª
Banana 2ª
Melão, Goiaba, Limão 3ª
Fonte: IBGE/PAM (Pesquisa Agrícola Municipal)
GOVERNO DA BAHIA AGRONEGÓCIO NA BAHIA. PLANTAR, COLHER E ALIMENTAR BONS RESULTADOS.
FLORICULTURA
O Estado da Bahia pode ser considerado como um berço natural para a produção de Flores e 
Plantas Ornamentais. A grande diversidade de climas 
e solos existentes nos 567.000km2 de extensão territo-
rial, formada por domínios ecológicos caracterizados 
em microclimas propícios à atividade da floricultura, 
variando desde o semiárido e o cerrado, até o úmido 
e subúmido, possibilita a existência de inúmeros cul-
tivos de espécies nativas e exóticas de Flores e Plantas 
Ornamentais.
Outro aspecto facilitador é a possibilidade de aquisição de terras produtivas, dotadas de infraestrutura, a preços 
acessíveis e elevado potencial de produção e produtividade. Além do Estado da Bahia representar um excep-
cional mercado consumidor que, dada a sua estratégica posição geográfica, incorpora outros mercados consu-
midores importantes como os estados do Sudeste e Nordeste. Apesar dessas vantagens, a produção de Flores 
e Plantas Ornamentais na Bahia ainda é pequena para o seu potencial. 
A produção de Flores Tropicais é encontrada nas regiões do Litoral Norte, Litoral Sul, Grande Recôncavo, Chapa-
da Diamantina, Piemonte da Diamantina, Sudoeste da Bahia, Planalto, Litoral Sul da Mata Atlântica e Sertão. Um 
dos maiores destaques é alcançado pelos produtores de Ilhéus, na Região Litoral Sul da Mata Atlântica, onde 
cerce de 60 produtores da Associação dos Produtores de Flores Tropicais da Região Sul da Bahia (Florasulba) 
cultivam perto de 100 hectares de espécies como helicônias, alpínia, bastão-do-imperador, tapeinóquilo e an-
túrio, entre outras. A produção de Flores Temperadas concentra o cultivo nas regiões da Chapada Diamantina, 
Piemonte da Diamantina e Sudoeste da Bahia. Trata-se de áreas onde, devido à altitude mais elevada, ocorrem 
temperaturas mais amenas, propícias ao desenvolvimento e cultivo dessas espécies.
CAFEICULTURA
O crescimento da produção de café no Estado da Bahia tem criado diversas oportunidades 
de investimentos. A distribuição espacial da ativi-
dade se dá em três polos de produção: Planalto, 
Cerrado e Atlântico – caracterizados por cultiva-
rem espécies distintas, demonstrarem níveis tec-
nológicos diferenciados e produzirem diferentes 
tipos de bebidas. 
A Cafeicultura da Bahia demonstra excelentes 
vantagens competitivas para a conquista de mer-
cados mais exigentes, destacando-se na produ-
ção de cafés especiais, cada vez mais procurados 
em todo o mundo, consolidando assim o merca-
do baiano de cafés especiais.
AGRONEGÓCIO NA BAHIA. PLANTAR, COLHER E ALIMENTAR BONS RESULTADOS. SEAGRI
A Bahia replica o mundo cafeeiro por produzir variados tipos de cafés. A extensão do estado e diferentes am-
bientes edafoclimáticos propiciam a produção de praticamente todos os tipos de café existentes no mundo.
Como vantagens comparativas, podemos elencar o clima favorável, três polos de produção, diferentes tipos de 
bebidas, produção crescente de café orgânico e cafés finos.
A indústria baiana tem potencial para trabalhar com blends para os mais exigentes mercados consumidores, se 
abastecendo com matéria-prima local. Podemos destacar ainda a colheita seletiva feita por alguns produtores 
nas regiões do Planalto, onde só são colhidos os grãos maduros, assegurando uma melhor qualidade do grão, 
para atender nichos de mercado mais exigentes. No Concurso Nacional ABIC de Qualidade de Café, quatro 
produtores baianos ficaram entre os melhores do ranking.
Na Bahia, a atividade apresenta uma geração de aproximadamente 250 mil empregos em toda a Cadeia Produ-
tiva do Agronegócio Café. 
RANKING NACIONAL – ESTADO DA BAHIA
Produto
Quantidade Produzida e 
Ranking Nacional 10 Principais Estados 
Produtores em 2017
10 Principais Municípios 
Produtores em 2017Safra
Grãos 2017 2018*
Café Arábica
(em grão) 
(Tonelada)
60.543 72.000
Minas Gerais; São Paulo; 
Espírito Santo; Bahia
Barra do Choça; Mucugê; 
Cocos; Vitória da Conquis-
ta; Barra da Estiva; Bonito; 
Encruzilhada; Barreiras; São 
Desidério; Ibicoara
5º 4º
Café Canephora 
(em grão) 
(Tonelada)
100.105 117.000
Espírito Santo; Rondônia; 
Bahia
Prado; Itamaraju; Porto 
Seguro; Itabela; Eunápolis; 
Teixeira de Freitas; Santa Cruz 
Cabrália; Itanhém; Alcobaça; 
Jucuruçu
 3º 3º 
Fonte: IBGE/LSPA/PAM (Produção Agrícola Municipal)
Elaboração: SPA/ SEAGRI-Ba
* ANO: 2018 – LSPA – Levantamento Sistemático da Produção Agrícola
GOVERNO DA BAHIA AGRONEGÓCIO NA BAHIA. PLANTAR, COLHER E ALIMENTAR BONS RESULTADOS.
OVINOCAPRINOCULTURA
O Estado da Bahia possui o maior rebanho do país e uma área bastante representativa situada prin-
cipalmente na Região do Semiárido, estimada em dois 
terços do seu território total, com potencial para desen-
volvimento da atividade leiteira. O leite produzido apre-
senta elevada digestibilidade, com mercados crescentes 
e diferenciados para queijos especiais, leite e derivados. 
Outros fatores também contribuem para o desenvol-
vimento dessa atividade no estado: raças adaptadas, 
pesquisas de melhoramento animal, tecnologia de 
produção crescente de queijos especiais.
Os pequenos ruminantes (caprinos e ovinos) pos-
suem a habilidade de aproveitar as espécies forra-
geiras existentes na vegetação natural com maior 
nível de eficiência, sendo, portanto, os animais 
mais adaptados para exploração econômica nesse 
ecossistema.
Outra vantagem desta atividade, refere-se ao valor diferenciado dos seus produtos quanto as suas qualida-
des intrínsecas. Carnes com baixo nível de colesterol, leite de cabra de alto valor biológico nutricional e pe-
les consideradas finas, destinadas à confecção de vestuário, calçados e bolsas de alta cotação no mercado.
O Estado da Bahia reúne, portanto, condições extremamente favoráveis para abrigar investimentos em Ovino-
caprinocultura, principalmente na Região do Semiárido, que possui terras com preços ainda acessíveis, vege-
tação natural abundante com bom valor forrageiro, ideais para o desenvolvimento de sistemas abertos com 
baixo custo, oportunidades para implantação de parque industrial para frigoríficos, laticínios, couro e peles, 
máquinas e equipamentos.
AGRONEGÓCIO NA BAHIA. PLANTAR, COLHER E ALIMENTAR BONS RESULTADOS. SEAGRI
PISCICULTURA E 
AQUICULTURA
A Bahia conta com cerca de 130 mil pescadores, marisqueiras e aquicultores. Para muito além 
da importância cultural, eternizada nos livros de Jorge 
Amado e nas canções de Dorival Caymmi, a atividade 
pesqueira guarda destacada importância social. Hoje, 
a produtividade média de um pescador artesanal é 
de cerca de 700kg de pescado por ano. A Bahia ocupa 
atualmente o 60 lugar no ranking nacional da pesca.
Os profissionais
da pesca artesanal obtêm trabalho e 
renda navegando pelos 1.200km de costa existente 
na Bahia, ou em seus mais de 60 bilhões de m3 de 
águas continentais. Fazem parte dessa costa quase 50 municípios com, aproximadamente, 400 pontos de de-
sembarque de pescado e 11 importantes ecossistemas aquáticos, distribuídos numa grande rede hidrográfica. 
Grandes reservatórios – Pedra do Cavalo, Barragem de Pedras, Itaparica e Sobradinho – são capazes de fornecer 
50 mil toneladas de pescado por ano, o que representa quase 50% do que o estado produz anualmente.
A produção de camarão em cativeiro – Carcinicultura – desponta entre as maiores do país, com uma demanda 
crescente tanto no mercado interno quanto no internacional, devido à qualidade do produto. A Bahia produz 
cerca de quatro mil toneladas de camarão por ano, de uma única espécie: o Camarão Branco do Pacífico. 
A Aquicultura vem ganhando cada vez mais espaço, apresentando um crescimento médio de 8% ao ano – 
saltou de 14 mil toneladas em 2007 para 30 mil toneladas em 2017. A pesca no estado também apresentou 
crescimento significativo, saindo de 76 mil toneladas em 2006 para 111 mil toneladas em 2015, um crescimento 
de 46%. Já o consumo de pescado é de 175 mil toneladas por ano, o que demonstra o potencial de expansão 
da atividade.
BOVINOCULTURA 
A criação de bovinos para fornecimento de car-ne é uma atividade de grande relevância para 
o Estado da Bahia, com um rebanho, em 2017, de 
9.589.094 animais, 9º no ranking nacional. A grande 
extensão territorial permite a existência de uma diver-
sificada gama de formações vegetais, o que possibi-
lita a criação de bovinos a pasto – o chamado “boi 
verde” – através do sistema de pastejo rotacionado, 
como também o confinado e semi-confinado nas re-
giões produtoras de grãos do Oeste. Esse leque varia-
do de alternativas permite a produção do novilho su-
per precoce com alto lucro, agregando valor à carne 
de qualidade superior.
GOVERNO DA BAHIA AGRONEGÓCIO NA BAHIA. PLANTAR, COLHER E ALIMENTAR BONS RESULTADOS.
O gado de corte, que se caracteriza por uma maior 
musculosidade, ganho de peso e rendimento de 
carcaça, representa 80% do rebanho bovino baiano, 
36,2% do rebanho do Nordeste (1º lugar no ranking), 
predominando as mestiçagens de Nelore, sendo que 
as principais regiões produtoras caracterizam-se por 
possuir, em maior número, criadores com rebanhos 
puros desta raça e taxa de DESFRUTE de 16%, (a taxa 
de desfrute mede a capacidade do rebanho em gerar 
excedente, ou seja, representa a produção – em ar-
robas ou cabeças – em um determinado espaço de 
tempo em relação ao rebanho inicial. Quanto maior 
a taxa de desfrute, maior a produção interna do re-
banho). Os cruzamentos industriais mais comuns na 
região Oeste do Estado, são de touros das raças Red 
Angus ou Aberdeen Angus, com vacas da raça Nelore 
ou mestiças de Nelore.
A Bahia possui áreas propícias para expansão da pecuária leiteira, com plantas industriais já instaladas; rebanho 
adaptado à região tropical, produção de leite a pasto, e, mercado em expansão x demanda reprimida na pro-
dução; alto controle sanitário do rebanho leiteiro, programas sanitários (brucelose, tuberculose, raiva e aftosa).
Esses fatores, entre outros, fazem com que a Bahia se apresente como um estado com grande potencialidade 
para realização de investimentos produtivos no setor da pecuária de corte. 
AGROINCENTIVOS NA BAHIA
Programa de Desenvolvimento Industrial e de Integração Econômica do Estado da Bahia – DESENVOLVE
Esse programa tem como objetivo fomentar e diversificar a matriz industrial e agroindustrial, com formação de 
adensamentos industriais nas regiões econômicas e a integração das cadeias produtivas essenciais ao desen-
volvimento econômico e social e à geração de emprego e renda.
O Estado da Bahia concede dois incentivos às empresas industriais e agroindustriais:
1. Dilação do prazo de pagamento, de até 90% do saldo devedor mensal do ICMS normal, limitada a 72 meses;
2. Diferimento do lançamento e pagamento do Imposto sobre Operações Relativas a Circulação de Mercado-
rias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) 
devido, relativo à aquisição de bens destinados ao ativo fixo, para o momento da desincorporação do bem.
Obs: após o 2º ano da aquisição do bem, o Estado isenta o pagamento do imposto.
INCENTIVO FEDERAL – SUDENE
REDUÇÃO DE 75% do Imposto de Renda devido, exclusivo para empreendimentos novos, nos segmentos 
industriais, agrícolas, agropecuários e agroindustriais.

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