Buscar

MICROBIOLOGIA AMBIENTAL E SANITÁRIA (80)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

e-Book: QUESTÕES DO ENADE COMENTADAS 
Estabelecido pela PROGRAD, 
Curso: 
Engenharia Ambiental e Sanitária 
SUMÁRIO 
QUESTÃO Nº 11 
Autor(a): Prof. Osmar Mendes Ferreira 
QUESTÃO Nº 12 
Autor(a): Prof. Thiago Augusto Mendes 
QUESTÃO Nº 13 
Autor(a): Prof. Thiago Augusto Mendes 
QUESTÃO Nº 14 
Autor(a): Prof. Thiago Augusto Mendes 
QUESTÃO Nº 15 
Autor(a): Prof. Thiago Augusto Mendes 
QUESTÃO Nº 16 
Autor(a): Profª Martha Nascimento Castro 
QUESTÃO Nº 17 
Autor(a): Profª Oyana Rodrigues dos Santos 
QUESTÃO Nº 18 
Autor(a): Prof. Thiago Augusto Mendes 
QUESTÃO Nº 19 
Autor(a): Prof. Osmar Mendes Ferreira 
QUESTÃO Nº 20 
Autor(a): Profª Martha Nascimento Castro 
QUESTÃO Nº 21 
Autor(a): Profª Martha Nascimento Castro / Prof. Jales Teixeira Chaves Filho 
QUESTÃO Nº 22 
Autor(a): Profª Martha Nascimento Castro 
QUESTÃO Nº 23 
Autor(a): Prof. Osmar Mendes Ferreira 
QUESTÃO Nº 24 
Autor(a): Profª Martha Nascimento Castro 
QUESTÃO Nº 25 
Autor(a): Profª. Helaine da Mota S. Resplandes 
QUESTÃO Nº 26 
Autor(a): Prof Giovana Carla Elias Fleury 
QUESTÃO Nº 27 
Autor(a): Profª. Helaine da Mota S. Resplandes 
QUESTÃO Nº 28 
Autor(a): Profª Adjane Damasceno De Oliveira 
QUESTÃO Nº 29 
Autor(a): Profª Simone Gonçalves Sales Assunção 
QUESTÃO Nº 30 
Autor(a): Prof. Osmar Mendes Ferreira 
QUESTÃO Nº 31 
Autor(a): ANULADA 
QUESTÃO Nº 32 
Autor(a): Profª Martha Nascimento Castro 
QUESTÃO Nº 33 
Autor(a): Profª Oyana Rodrigues dos Santos 
QUESTÃO Nº 34 
Autor(a): Prof Giovana Carla Elias Fleury 
QUESTÃO Nº 35 
Autor(a): Prof. Osmar Mendes Ferreira 
 
QUESTÃO Nº 11 
 
 
 
 
Gabarito: E 
 
Tipo de questão: Análise lógica e objetiva 
 
Conteúdo avaliado: Estuda o fenômeno da autodepuração em curso d’água 
 
Autor: Prof. Osmar Mendes Ferreira 
 
Comentário: 
Autodepuração 
Processo em que ocorre o restabelecimento do equilíbrio no meio aquático, por 
mecanismos essencialmente naturais, após as alterações induzidas pelos despejos 
afluentes em um curso d’água. 
Os compostos orgânicos são convertidos a compostos inertes. 
Água depurada quando suas características não mais sejam conflitantes com a sua 
utilização em cada trecho 
O ecossistema atinge o equilíbrio, mas em condições diferentes das anteriores. 
Antes do lançamento de efluentes o ecossistema esta em equilíbrio. 
Após lançamento de efluentes o equilíbrio é afetado. Inicia-se no curso d’água o 
processo de reorganização (fenômeno de sucessão ecológica). 
 
Referências: 
Von Sperling, Marcos. Introdução à Qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 
3. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2005. 
 
 
QUESTÃO Nº 12 
 
 
 
Gabarito: A 
 
Tipo de questão: Questão de análise logica e cálculo 
 
Conteúdo avaliado: Fenômeno de Transporte, Física II, Materiais de Construção. 
 
Autor(a): Prof. Thiago Augusto Mendes 
 
Comentário: 
O fluxo de calor pode ser calculado pela lei de Fourier abaixo (simplificado): 
A T
e
λφ ∆= 
onde φ é o fluxo de calor (W m-2), λ é a condutividade térmica (W m-2 K-1), T∆ é a 
diferença de temperatura entre o ambiente interno e externo (K) e e é a espessura 
(m). Assim, o valor de λ pode ser calculado por: 
1,0 15,0105,0 1,40
0,2
λ λ× ×= → = W m-2 K-1 
Conclui-se que, a partir da tabela apresentada na questão, que o material a ser 
utilizado na parede deve ser o concreto. 
 
OBS: Deve-se atentar para as conversões de unidades e apesar da unidade da 
temperatura estar em graus Celsius (º) devendo ser em Kelvin (K) o que vale é a 
variação da temperatura que mesmo sendo convertida dara 15 (º ou K). 
 
Referências: 
Thiago Augusto Mendes. Professor da Escola de Engenharia da PUC-Go, 2017. 
 
Bird, R.B., Stewart,W.E, e Lightfoot, E.N, (2004), Fenômenos de. Transporte, 2 a 
edição, Editora LTC. 
 
 
 
QUESTÃO Nº 13 
 
 
 
Gabarito: E 
 
Tipo de questão: Objetiva e analise logica. 
 
Conteúdo avaliado: Língua portuguesa, Lógica, Conhecimentos Gerais. 
 
Autor(a): Prof. Thiago Augusto Mendes 
 
Comentário: 
O candidato mais atento descarta as opções I e II logo após verificar que a nova 
proposta de confecção dos cabos não aumenta a resistência à tração e sim aumenta 
a resistência à tensão e não o torna flexível, apenas o compara com uma régua 
flexível, respectivamente. 
Assim, a opção correta é a letra E, pois, o cabo de fibra de carbono aumenta a relação 
resistência/peso e a economia com o peso das substituições do cabo pode ser 
convertida em menor consumo energético. 
 
 
Referências: 
Thiago Augusto Mendes. Professor da Escola de Engenharia da PUC-Go, 2017. 
 
 
QUESTÃO Nº 14 
 
 
 
Gabarito: B 
 
Tipo de questão: Questão de análise logica e cálculo 
 
Conteúdo avaliado: Informática, Lógica, Algoritmos e Hidráulica. 
 
Autor(a): Prof. Thiago Augusto Mendes 
 
Comentário: 
O candidato conhecedor da simbologia sobre fluxograma já de prontidão pode 
estabelecer algumas opções de exclusão e associação, sem mesmo ter que realizar 
expressões matemáticas, sendo: 
 
Referências: 
Thiago Augusto Mendes. Professor da Escola de Engenharia da PUC-Go, 2017. 
 
 
Início ou término do 
fluxograma, ou seja, 
1 -Letra C 
9 – Letra F 
Dados de entrada (via teclado) 
2, 3, 4 e 5 – Letras A, B, G ou H 
independente da ordem 
Dados de saída (via monitor) 
8 - Letra J 
Processamento 
6 – Letra D 
10 – Letra I 
Estrutura de decisão 
7 - Letra E 
 
QUESTÃO Nº 15 
 
 
Gabarito: C 
 
Tipo de questão: Questão de análise logica e cálculo 
 
Conteúdo avaliado: Informática, Lógica e Algoritmos 
 
Autor(a): Prof. Thiago Augusto Mendes 
 
Conforme o pseudocógido apresentado na questão é possível elaborar a tabela 
verdade (abaixo) sobre as variáveis declaradas (criadas). 
 
Tabela verdade 
Variável 
i j aux 
nota 
0 1 2 3 4 
Ex: 4 5 10 8 7 
0 1 4 5 4 10 8 7 
 
2 5 10 4 5 8 7 
 
3 5 10 4 5 8 7 
 
4 5 10 4 5 8 7 
1 2 4 10 5 4 8 7 
 
3 5 10 8 4 5 7 
 
4 5 10 8 4 5 7 
2 3 4 10 8 5 4 7 
 
4 5 10 8 7 4 5 
3 4 4 10 8 7 5 4 
4 - 4 10 8 7 5 4 
 
 
Referências: 
Thiago Augusto Mendes. Professor da Escola de Engenharia da PUC-Go, 2017. 
Declaração (criação) dos diversos tipos de variávies 
Obs: nome e nota são variáveis do tipo vetor de 5 
elementos (posições) 
A variável i varia de 1 até 5, imprimindo na tela o nome 
e nota(nome e nota de 1 a 5) e armazenando o nome e 
nota inseridos nos vetores correspondentes (nome e 
nota de 0 até 4) 
A variável i varia de 0 até 4 produzindo variações de j 
de 1 até 4, de 2 até 4, 3 até 4 e 4, respectivamente (ver 
Tabela abaixo) . A lógica faz com que o vetor nota se 
organize em ordem decerescente 
 
A variável i varia de 1 até 5; 
Imprimindo na tela o nome correspondente e a nota 
em ordem decrescente 
QUESTÃO Nº 16 
 
 
 
Gabarito: D 
 
Tipo de questão: Questão objetiva e análise logica 
 
Conteúdo avaliado: Payback / Energia alternativa 
 
Autor(a): Profª Martha Nascimento Castro 
 
Comentário: 
A substituição de fonte energética convencional (lenha, carvão mineral, combustíveis 
fósseis) por uma fonte alternativa como o resíduo de biomassa (Ex: aparas, cavaco, 
maravalha, serragem de madeira) é uma das principais alternativas que vem sendo 
empregadas para produção de energia, juntamente com o aproveitamento do calor 
(cogeração). 
 
Referências: 
 
DE ANDRADE LOPES, Guilherme. Uso energético de resíduos madeireiros em um pólo de 
produção de cerâmicas vermelhas do Estado de São Paulo. 2012. Tese de Doutorado. ESALQ 
- Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz. Piracicaba:USP, 2012. 100p. 
 
GRIGOLETTI, Giane de Campos; SATTLER, Miguel Aloysio. Estratégias ambientais para 
indústrias de cerâmica vermelha do Estado do Rio Grandedo Sul. Ambiente construído: 
revista da Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído. Porto Alegre, RS. 
Vol. 3, n. 3 (jul./set. 2003), p. 19-32, 2003. 
 
QUESTÃO Nº 17 
 
 
 
 
Gabarito: B 
 
Tipo de questão: Simples de resolução objetiva e raciocínio lógico. 
 
Conteúdo avaliado: Noções básicas de matemática e expressão gráfica. 
 Postura ética cidadã no uso das técnicas da estatística, 
 
Autor(a): Profª Oyana Rodrigues dos Santos 
 
Comentário 
Quanto ao padrão da questão, esta surpreende no seu desfecho, pois inicialmente 
aponta para solicitação de noções básicas de leitura de gráficos, mas arremata com 
solicitação de postura ética diante do uso dos dados estatísticos. Solicita muito mais 
a interpretação do enunciado da questão do que noções significativas de 
estatísticas, com desfecho surpreendente apontando para solicitação de 
posicionamento ético em relação a manipulação de dados estatísticos para defesa 
de interesses. 
Grau de complexidade simples, de fácil resolução demandando apenas atenção com 
a leitura da questão como um todo, não apenas do enunciado, com conteúdo 
perfeitamente integrado ao cotidiano de das disciplinas do curso de graduação, 
primando por uma formação de ético profissional do cidadão trabalhador. 
 
 
Referências: 
BRAGA, B. ET. AL. - Introdução a Engenharia Ambiental. S. Paulo: Prentice Hall, 2007. 
MOTA, S. - Introdução A Engenharia Ambiental. Rio de Janeiro: ABES, 2003. 
 
 
 
 
QUESTÃO Nº 18 
 
 
 
 
Gabarito: A 
 
Tipo de questão: Questão de análise logica e objetiva 
 
Conteúdo avaliado: Materiais de Construção 
 
Autor(a): Prof. Thiago Augusto Mendes 
 
Comentário: 
O alumínio é um material de construção que apresenta baixa densidade, baixa 
soldabilidade, alta dutibilidade e baixa dureza. 
Assim, a única opção coerente com as propriedades físicas do alumínio é 
apresentada na opção A. 
 
 
Referências: 
Thiago Augusto Mendes. Professor da Escola de Engenharia da PUC-Go, 2017. 
 
 
 
QUESTÃO Nº 19 
 
 
 
Gabarito: C 
 
Tipo de questão: Questão de análise logica e objetiva 
 
Conteúdo avaliado: Estuda o fenômeno da eutrofização em curso d’água 
 
Autor(a): Prof. Osmar Mendes Ferreira 
 
Comentário: 
Eutrofização é o processo de poluição de corpos d´água, como rios e lagos, que 
acabam adquirindo uma coloração turva ficando com níveis baixíssimos de oxigênio 
dissolvido na água. Isso provoca a morte de diversas espécies animais e vegetais, e 
tem um altíssimo impacto para os ecossistemas aquáticos. O problema da 
eutrofização tem como ponto de partida o acúmulo de nutrientes dissolvidos na 
água. Corpos d´água naturais possuem baixos níveis de nutrientes dissolvidos, 
limitando o desenvolvimento de produtores, especialmente as algas. 
Com o aumento da disponibilidade de nutrientes, temos um aumento considerável 
no número de algas e cianobactérias. Num primeiro momento, há mais alimento 
disponível para os heterótrofos, mas há pouca troca de gases entre o corpo d´água e 
a atmosfera, ocasionando uma baixa oxigenação da água. A maior quantidade de 
algas na superfície também diminui a passagem de luz para as plantas enraizadas 
que realizam fotossíntese, dificultando seu crescimento. O problema se agrava ainda 
mais quando as algas começam a morrer. Uma grande quantidade de nutrientes 
provenientes dos corpos dessas algas fica disponível aos decompositores, que são 
principalmente bactérias e organismos bentônicos. Esses organismos utilizam o já 
pouco oxigênio disponível no processo de decomposição, levando a uma 
“desoxigenação” do corpo d´água. 
 
Referências: 
Raven, P.H ; Berg, L. R ; Johnson, G. B . 1998. Environment - 2nd edition. Pg.488 
 
 
QUESTÃO Nº 20 
 
 
 
Gabarito: D 
 
Tipo de questão: Questão de análise logica, cálculo e objetiva 
 
Conteúdo avaliado: Valoração ambiental 
 
Autor(a): Profª Martha Nascimento Castro 
 
Comentário: 
Valores de opção estão relacionados ao ato de deixar uma opção aberta para ser usada 
posteriormente. Como exemplo, são os valores da biodiversidade na expectativa de que 
componentes dela possam ser usados para fins medicinais no futuro (Ex: recursos genéticos, 
habitat). 
 
 
Referências: 
MMA – Ministério do Meio Ambiente. Pagamentos por Serviços Ambientais na Mata 
Atlântica: lições aprendidas e desafios. Fátima Becker Guedes e Susan Edda Seehusen (Org) 
Organizadoras. Brasília: MMA, 2011. 272 p. (Série Biodiversidade, 42) ISBN 978-85-7738-157-
9 
QUESTÃO Nº 21 
 
 
 
Gabarito: A 
 
Tipo de questão: Questão de análise logica e objetiva 
 
Conteúdo avaliado: Recuperação de áreas degradadas 
 
Autor(a): Profª Martha Nascimento Castro / Prof. Jales Teixeira Chaves Filho 
 
Comentário: 
Cabe ressaltar os fatores que tornam falsas as demais afirmativas (II, III e IV): 
II: O uso de gramíneas é altamente recomendável, a exemplo do que se indica no processo 
de hidrossemeadura, pois trata-se de uma espécie de crescimento rápido, vigoroso e de 
pronto fechamento de área. 
III. A técnica da paliçada não prioriza a revegetação da área erodida, mas sim tem como 
função principal reduzir a perda de massa(solo) por runoff (escorrimento superficial) 
IV. O terraceamento consiste na construção de uma estrutura transversal ao sentido do 
maior declive do terreno. Apresenta estrutura composta de um dique e um canal e tem a 
finalidade de reter e infiltrar, nos terraços em nível, ou escoar lentamente para áreas 
adjacentes, nos terraços em desnível ou com gradiente, as águas das chuvas. A função do 
terraço é a de reduzir o comprimento da rampa, área contínua por onde há escoamento das 
águas das chuvas, e, com isso, diminuir a velocidade de escoamento da água superficial. 
Ademais, contribui para a recarga de aquíferos. 
Referências: 
 
FILIZOLA, H. F.; DE ALMEIDA FILHO, G.S.; CANIL, K.; DE SOUZA, M.D.; GOMES, M.A.F. 
Controle dos processos erosivos lineares (ravinas e voçorocas) em áreas de solos arenosos. 
Circular Técnica, v. 22, 2011. (ISSN 1516-4683). 
 
TAVARES, Sílvio Roberto de Lucena. Curso de recuperação de áreas degradadas: a visão da 
Ciência do Solo no contexto do diagnóstico, manejo, indicadores de monitoramento e 
estratégias de recuperação. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2008. 228 p. (Documentos 103, 
ISSN 1517-2627)
 
 
QUESTÃO Nº 22 
 
 
 
Gabarito: C 
 
Tipo de questão: Questão de análise logica e objetiva 
 
Conteúdo avaliado: Avaliação de Impacto Ambiental 
 
Autor(a): Profª Martha Nascimento Castro 
 
 
Comentário: 
Afirmativas I e III são verdadeiras pois levam em consideração os Artigos 6º (III) e 9º (VI) da 
Resolução CONAMA 001/1986 e o Artigo 8º (I) da Resolução CONAMA 237/1997. 
 
Referências: 
 
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução 001, de 23 de janeiro de 1986. 
Dispõe sobre procedimentos relativos a Estudo de Impacto Ambiental. 1986. 
 
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução 237, de 19 de dezembro de 
1997. Dispõe sobre licenciamento ambiental. 1997. 
 
SÁNCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de impacto ambiental. Oficina de Textos, 2015. 584p. 
 
 
QUESTÃO Nº 23 
 
 
 
Gabarito: B 
 
Tipo de questão: Questão de análise logica e objetiva 
 
Conteúdo avaliado: Tratamento de águas residuárias industriais por processos 
físico-químicos para indústria de curtimento de couro. 
 
Autor(a): Prof. Osmar Mendes Ferreira 
 
Comentário: 
Utilizam produtos químicos em seu processo, tais como: agentes de coagulação, 
floculação, neutralização de pH, oxidação, redução e desinfecção em diferentes etapas 
dos sistemas de tratamento. Conseguem remover os poluentes por meio de reações 
químicas, além de condicionar a misturade efluentes que será tratada nos processos 
subsequentes. 
Seus principais processos são: 
• Clarificação química (remove matéria orgânica coloidal, incluindo coliformes); 
• Eletrocoagulação (remove matéria orgânica, incluindo compostos coloidais, 
corantes e óleos/gorduras); 
• Precipitação de fosfatos e outros sais (remoção de nutrientes), pela adição de 
coagulantes químicos compostos de ferro e ou alumínio; 
• Cloração para desinfecção; 
• Oxidação por ozônio, para a desinfecção; 
• Redução do cromo hexavalente; 
• Oxidação de cianetos; 
• Precipitação de metais tóxicos; 
• Troca iônica. 
 
Referências: 
José Alves Nunes. Tratamento Físico-Químico de Águas Residuárias Industriais. 6ª 
ed. ABES, RJ, 2012. 
 
 
 
QUESTÃO Nº 24 
 
 
 
Gabarito: E 
 
Tipo de questão: Questão de análise logica e objetiva 
 
Conteúdo avaliado: Licenciamento ambiental 
 
Autor(a): Profª Martha Nascimento Castro 
 
Comentário: 
Afirmativas: 
I: Res. CONAMA 237/97: Art. 3º: [...] A licença ambiental para empreendimentos e atividades 
consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio 
dependerá de prévio estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto sobre o 
meio ambiente (EIA/RIMA) [...] 
Art. 14 - O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de análise diferenciados 
para cada modalidade de licença (LP, LI e LO) [...]. 
II. Res. CONAMA 001/86: Artigo 6º (III): [...]Definição das medidas mitigadoras dos impactos 
negativos[...]; Artigo 6º (IV): Elaboração do programa de acompanhamento e 
monitoramento (os impactos positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a 
serem considerados e Artigo 9º (VII) [...]O programa de acompanhamento e monitoramento 
dos impactos. 
III. Res. CONAMA 001/86: Artigo 1º: [...] considera-se impacto ambiental qualquer alteração 
das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer 
forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou 
indiretamente, afetam: I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população; II - as atividades 
sociais e econômicas; III - a biota; IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; 
V - a qualidade dos recursos ambientais. 
Referências: 
 
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução 001, de 23 de janeiro de 1986. 
Dispõe sobre procedimentos relativos a Estudo de Impacto Ambiental. 1986. 
 
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução 237, de 19 de dezembro de 
1997. Dispõe sobre licenciamento ambiental. 1997. 
 
SÁNCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de impacto ambiental. Oficina de Textos, 2015. 584p. 
 
 
 
QUESTÃO Nº 25 
 
 
 
 
Gabarito: D 
 
Tipo de questão: Questão de análise logica e objetiva 
 
Conteúdo avaliado: 
A temática sobre avaliação do ciclo de vida é ministrado em duas aulas da disciplina 
de Sistema de Gestão Ambiental, mais é um contexto que sempre é discutido 
correlacionando com as outras temáticas ministradas na disciplina. 
 
Autor(a): Profª. Helaine da Mota S. Resplandes 
 
Comentário: 
 As oportunidades de redução da geração de rejeitos e do consumo de 
matérias primas e energia devem ser analisadas de forma sistêmica visando 
interligar o destino de materiais e de sua transformação em produto por meio de 
vários processos. Assim, sendo a analise do ciclo de vida (ACV) constitui uma 
ferramenta indispensável para o melhor acompanhamento dos ciclos de produção e 
a identificação de alternativas de interação entre processos. 
 A ACV é uma avaliação sistemática que quantifica os fluxos de energia e de 
materiais em todo o ciclo de vida do produto, pois é feito um inventário que 
determina as emissões que ocorrem durante o ciclo e a quantidade de energia e 
matéria prima utilizadas. Consiste, basicamente de um balanço de massa e energia 
em que todos os fluxos de entrada devem corresponder a um fluxo de saída 
quantificando como produto, resíduo ou emissão. Levando o conhecimento 
detalhado do processo de produção. 
 Com isto, pode-se identificar pontos de produção de resíduos e sua destinação, 
as quantidades de material que circulam no sistema e as quantidades que deixam o 
sistema, determinar a poluição associada a uma unidade do sistema e identificar 
pontos críticos de desperdício de matéria prima ou de produção de resíduo. 
 
 
Referências: 
 NBR ISO 14040. Gestão Ambiental - Avaliação do Ciclo de Vida - Princípios e 
estrutura, ABNT, São Paulo, Novembro 2001. 10p. 
 
 
 
QUESTÃO Nº 26 
 
 
Gabarito: E 
 
Tipo de questão: Questão de análise logica e cálculo 
 
Conteúdo avaliado: 
Dimensionamento de Reservatórios de Distribuição, Curva de consumo, Variação no 
consumo da População, Eficiência de um Sistema. 
 
Autor(a): Prof Giovana Carla Elias Fleury 
 
Comentário: 
A questão é de nível elevado, exige uma análise detalhada do que está sendo 
proposto. Requer conhecimento do funcionamento do Sistema de Produção e 
Distribuição de um Sistema de Abastecimento de Água, considerando as variações 
no consumo. 
- Volume máximo que a ETA pode produzir durante um dia (24 horas) = 6 m3/h x 24 
h = 144 m³; 
- Volume que será consumido pela população durante um dia: 
 Horário de Pico (8 h até 18 h) = 10m³/h x 10 h = 100 m³ 
 Fora do Horário de Pico (14 horas restantes) = 2 m³/h x 14 h = 28 m³ 
 Volume Total Consumido = 128 m³/h 
 
Ou seja o Sistema de Produção é suficiente para suprir o Sistema de Distribuição: 
144 m³ > 128 m³ 
 
Analisando o sistema em relação a variação do consumo da população ao longo do 
dia: 
 
A vazão de produção da ETA de 6 m³/h é fixa e constante e a vazão de distribuição 
necessária durante o horário de pico (8 – 18 h) é de 10 m³/h, portanto haverá neste 
período um déficit de 40 m³ ( 4m³/h x 10 h) que deverá ser suprido pelo Reservatório 
Elevado. 
 
Durante as 14 horas restantes do dia, fora do horário de pico de consumo de água, a 
vazão de produção da ETA contínua sendo de 6 m³/h (ou zero, se a ETA estiver 
desligada) e a vazão consumida é de 2 m³/h, o que resulta em uma sobra de água 
tratada de até 56 m³ (4 m³/h x 14 h), mas o abastecimento de água tratada não pode 
ter excedente. A forma mais econômica de planejar o funcionamento do Sistema é 
considerar que a ETA terá que funcionar durante todo o período de pico e durante o 
restante do tempo ela deverá ser desligada por um tempo. Portanto para 
descobrirmos o volume necessário e econômico teremos que calcular o tempo que a 
ETA ficará ligada fora do horário de pico. Para isso montamos a equação: 
 
Tempo em horas que a ETA deve ficar ligada no período das 14 horas = T 
Volume total do Reservatório Elevado = 4 m³/h x T 
Tempo que a ETA terá que ficar desligada = 14 horas – T 
Volume adicional a ser reservado (ETA desligada) = (14 h – T) x 2 m³/h 
 
Assim analiticamente temos a equação do volume a ser reservado, calculado pelo 
lado do consumo: 
 
2)14(40 ×−+= TrvadoVolumerese 
 
O Volume produzido no Reservatório Elevado durante o tempo em que a ETA 
oferece excedente é: 
 
TuzidoVolumeprod ×= 4
 
 
O Volume reservado e o Volume produzido são o mesmo, logo: 
 
2)14(404 ×−+=× TT
 
 
hT 33,11= 
 
Calculando o Volume do Reservatório Elevado encontramos: 
hmhV /³433,11 ×= 
³32,45 mV = 
 
Como a questão informa que é para arredondar para o número inteiro mais próximo, 
a resposta aceitável é 47 m³ (Letra E). 
 
 
Referências: 
HELLER, L., PÁDUA, V.L. (2006). Abastecimento de água para consumo humano. 
Editora UFMG, Belo Horizonte, 859p. 
TSUTIYA, M.T. (2006). Abastecimento de água. 3ª. ed., 643p. São Paulo: USP. 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica, 2006. 
 
 
 
QUESTÃO Nº 27Gabarito: A 
 
Tipo de questão: Análise da legislação contemporânea. Objetiva. 
 
Conteúdo avaliado: 
O conteúdo é uma associação entre a disciplina de sistema de gestão ambiental - 
ISO 14001 e a disciplina de Ergonomia e Segurança do Trabalho - OHSAS 18001. 
 
Autor(a): Profª. Helaine da Mota S. Resplandes 
 
Comentário: 
 O mercado mundial passou a exigir cada vez mais, que os produtos e/ou 
serviços atendam aos padrões das normas técnicas da qualidade, sustentabilidade 
social e a proteção a integridade física e saúde de seus funcionários, a junção 
destes e trabalhando de forma conjunta formam o sistema de gestão integrado 
(SGI). 
 Para tanto, primeiramente é realizado um diagnóstico e/ou analise do ciclo de 
vida para identificar os possíveis aspectos e impactos relacionados a cada 
atividade/processo/serviço realizado pela empresa e também dos perigos e riscos de 
Segurança e Saúde no Trabalho (SST), previstos nas normas de referencia. Para 
assim, planejar e elaborar os procedimentos (planos estratégicos) e instruções de 
trabalho que tornam possível o controle das atividades, usando uma abordagem 
sistêmica de gestão. 
 
Referências: 
NBR ISO 14001. Sistema de Gestão Ambiental - Princípios e estrutura, ABNT, Rio 
de Janeiro, 2015. 
NBR ISO 18001. Sistema de Gestão para Segurança e Saúde Ocupacional - 
Especificação, ABNT, Rio de Janeiro, 2015. 
 
 
QUESTÃO Nº 28 
 
 
 
Gabarito: E 
 
Tipo de questão: Objetiva e analise logica 
 
Conteúdo avaliado: 
A questão enquadra-se no conteúdo ministrado na disciplina de tratamento de resíduos 
perigosos e gasosos. É uma questão de múltipla escolha que envolve conhecimentos 
específicos na área de resíduos gasosos. 
 
Autor(a): Profª Adjane Damasceno De Oliveira 
 
Comentário 
Para resolução da questão o aluno deve observar os conceitos e ferramentas 
relacionadas ao controle de poluição atmosférica ministrados na referida disciplina. 
Para a resolução da questão o aluno deve observar atentamente as informações 
fornecidas em cada uma das alternativas. 
A modelagem da dispersão de poluentes atmosféricos aliada aos inventários de fontes 
e medida de concentração de poluentes é uma ferramenta eficaz para simular o 
transporte de poluentes atmosféricos e, desta forma, subsidiar a produção de 
informações de planejamento no controle de qualidade do ar, o que envolve as 
atividades em operação e as atividades a serem instaladas, podendo servir de 
parâmetro de planejamento territorial, desta forma, a letra E corresponde a alternativa 
correta. 
A letra A é considerada incorreta pois de acordo com Lisboa (2007) o comportamento 
de uma pluma na atmosfera é um processo complexo, que varia de acordo com as 
condições da emissão, ventos, turbulência e muitos outros fatores relacionados com o 
terreno e elementos de aerodinâmica e não só em função da altura da chaminé. 
Os principais poluentes ambientais a serem monitorados são aqueles para os quais a 
Resolução CONAMA n. 03/1990 estabelece padrões de qualidade do ar: partículas 
totais em suspensão, fumaça, partículas inaláveis, dióxido de enxofre, monóxido de 
carbono, ozônio, dióxido de nitrogênio. Os materiais particulados englobam os dois 
primeiros parâmetros citados. Desta forma, a letra B é considerada incorreta. 
De acordo com Lora (2000) os poluentes primários são aqueles lançados diretamente 
na atmosfera, como resultado de processos de fontes pontuais ou difusas, por 
exemplo, o NOx. Já o ozônio (O3) é classificado como poluente secundário, ou seja é 
produzido na atmosfera pela reação entre dois poluentes primários, ou pela reação 
com constituintes normais atmosféricos, assim, a letra C está incorreta. 
A letra D está incorreta uma vez que as unidades de fatores de emissão são quilo (Kg) 
ou grama (g) de poluente por tonelada, metro cúbico ou litro de combustível. Para 
uma indústria, o fator de emissão geralmente refere-se à unidade de massa de matéria-
prima ou produto (LORA, 2000). Assim, observa-se que a o fator de emissão não está 
relacionado a unidade de tempo. 
 
 
Referências: 
CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE (CONAMA). Resolução n. 03 de 28 
de junho de 1990. Dispõe sobre padrões de qualidade do ar, previstos no PRONAR. 
Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=100>. 
Acesso em: 02 jun. 2017. 
 
LISBOA, H. M. Controle da Poluição Atmosférica : Capítulo VIII - Meteorologia e 
Dispersão. Centro Universitário Tabosa de Almeida, 2007. Disponível em: 
<http://repositorio.asces.edu.br/handle/123456789/418>. Acesso em: 02 jun. 2017. 
LORA, E. S.Prevenção e controle da poluição nos setores energético, industrial e de 
transporte. Brasília, DF: ANEEL, 2000. 
 
 
 
 
QUESTÃO Nº 29 
 
 
 
 
Gabarito: C 
 
Tipo de questão: objetiva de múltipla escolha. 
 
Conteúdo avaliado: Plano Diretor de Drenagem Urbana e Planos Diretores 
Participativos 
 
Autor(a): Profª Simone Gonçalves Sales Assunção 
 
� Comentário: Questão de nível simples, abordando conteúdos considerados necessários à 
elaboração do Plano Diretor de Drenagem Urbana. A disciplina de Planejamento e 
Desenvolvimento Regional e Urbano trata da elaboração de Planos Diretores Urbanos e de 
Planos Diretores de Drenagem Urbana. O item III da questão (incorreto) cobra do aluno o 
conhecimento e distinção entre os dois planos: o Urbano envolve a participação popular e o 
de Drenagem Urbana não requer. 
 
Referências: 
ROLNIK, Raquel. Estatuto da Cidade - instrumentos para as cidades que sonham em crescer 
em justiça e beleza. In: n. Saule Jr., & R. Rolnik (Eds.), Estatuto da Cidade: novos horizontes 
para a reforma urbana (Caderno Pólis, n. 4, p. 5-9). São Paulo: Pólis. 2016. Disponível em: 
www.polis.org.br/obras/arquivo_92.pdf. 
SABOYA, Renato T. Planos diretores como instrumento de orientação das ações de 
desenvolvimento urbano. Arquitextos. São Paulo: Vitruvius, jul de 2006. Disponível em: 
<http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/07.074/338>. 
TUCCI, Carlos. E. M. Programa de drenagem sustentável: apoio ao desenvolvimento do ma- 
nejo das águas pluviais urbanas – versão 2.0. Brasília: Ministério das Cidades, 2005a. 
_____. Águas Urbanas. Estudos Avançados. V. 22 n. 63, p. 97 -112. 2008. Disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/ea/v22n63/v22n63a07.pdf. 
 
 
QUESTÃO Nº 30 
 
 
Gabarito: C 
 
Tipo de questão: Análise objetiva e raciocínio lógico 
 
Conteúdo avaliado: 
Análise da eficiência de um sistema de tratamento de águas residiárias pôs 
tratamento, com lançamento em curso d’água. 
 
Autor(a): Prof. Osmar Mendes Ferreira 
 
Comentário: 
O Lançamento de esgotos nos cursos d’água ainda é um dos principais problemas 
que assola os países em desenvolvimento. Isto, porque sua degradação, através da 
atividade bacteriana, provoca um consumo, ou melhor, uma demanda de oxigênio, 
que em condições extremas, pode vir a prejudicar em muito a vida aquática em um 
determinado curso hídrico. Por isso faz-se necessário conhecer as características do 
efluente a ser descartado, identificar os limites dos parâmetros que permitem lançá-
lo em um corpo receptor, o nível do tratamento necessário para esse objetivo e a 
eficiência a ser atingida na remoção de DBO. 
A poluição orgânica nos esgotos se apresenta em duas formas: dissolvida e em 
suspensão. Os sólidos suspensos sedimentam ao longo do curso formando o lodo 
de fundo, enquanto a matéria orgânica solúvel e uma fração de matéria de difícil 
sedimentação permanecem na massa líquida. O consumo de oxigênio se deve 
justamente ao fato da respiração dos microrganismos decompositores, 
principalmente as bactérias heterotróficas aeróbias. 
 
Referências: 
Azevedo Netto, J.M. (1977c). Tratamento preliminares: Gradeamento. Remoção de 
areia e detritos pesados.Em sistemas de esgotamentos sanitários. (Editora 
CETESB, São Paulo, SP. 
 
Von Sperling, M. (1995), “Princípios do tratamento de águas residuárias” 
Volume 01 – Introdução a qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental – DESA – UFM 
 
 
 
 
QUESTÃO Nº 32 
 
 
 
Gabarito: C 
 
Tipo de questão: Analise objetiva e lógica 
 
Conteúdo avaliado: Avaliação de riscos de impactos ambientais 
 
Autor(a): Profª Martha Nascimento Castro 
 
Comentário: 
O que torna falsa a afirmativa II é o fato a APP é precursora de outras análises, como é o 
caso da APR. Além disso ambas devem ser realizadas ainda na fase do planejamento, muito 
antes da Licença Prévia. 
Figura 1 - Passos básicos do gerenciamento de riscos. 
 
Fonte: MMA (2016) 
Referências: 
 
MMA – Ministério do Meio Ambiente - Secretaria de Qualidade Ambiental. Curso sobre 
estudo de análise de riscos e programa de gerenciamento de riscos, módulo 2: risco e 
impacto ambiental, 2016. Disponível em: 
<www.mma.gov.br/estruturas/sqa_pnla/_arquivos/_4.pdf>. Acesso em: 17/05/2017. 
 
SÁNCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de impacto ambiental. Oficina de Textos, 2015. 584p. 
 
QUESTÃO Nº 33 
 
 
 
Gabarito: D 
 
Tipo de questão: Analise objetiva de fácil resolução 
 
Conteúdo avaliado: 
Noções básicas de Climatologia (dinâmica da atmosfera e o fenômeno da Inversão 
térmica) 
 
Autor(a): Profª Oyana Rodrigues dos Santos 
 
Comentário: 
Questão solicita do aluno, rememorar conteúdos trabalhados em sala, pois para 
resolução, demanda apenas por noções básicas de Climatologia, estrutura da 
atmosfera, dinâmica vertical do ar, comportamento dos gases que compõem a 
atmosfera e o fenômeno da inversão térmica em espaço urbano. 
Tais conteúdos trabalhados regularmente em sala de aula possibilitando um 
entendimento de um dos principais problemas atmosféricos vivenciado pelo espaço 
urbano de algumas cidades industrializadas. 
 
Referências: 
AYOADE, J. O. – Introdução à climatologia para os trópicos: Rio de Janeiro, Bertrand do 
Brasil, 2011. 
CONTI, José Bueno – Clima e meio ambiente. São Paulo, Atual, 2010 
MENDONÇA, Francisco; DANNI-OLIVEIRA Inês M. – Climatologia: Noções básicas e 
clima no Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007. 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO Nº 34 
 
 
 
Gabarito: B 
 
Tipo de questão: Discursiva e analise objetiva. 
 
Conteúdo avaliado: 
Conhecimento e/ou dimensionamento de unidades do Sistema de Abastecimento de 
Água como Torre de Tomadas, Elevatórias e Adutoras, e conceitos básicos de 
hidráulica como tipos de escoamentos, sobrepressão e pressões na Rede de 
Distribuição. 
 
Autor: Prof Giovana Carla Elias Fleury 
 
Comentário: 
A questão exige o conhecimento de vários conceitos relativos a dimensionamento 
hidráulicos das Unidades do Sistema de Abastecimento de Água (Adutoras, 
Elevatórias, Torre de Tomada e Rede de Distribuição) e conceitos básicos da 
hidráulica (Tipos de Escoamento e Sobrepressão). 
As afirmativas II e IV estão erradas, e as demais estão corretas. 
 
A afirmativa II está incorreta porque afirma que no dimensionamento do Sistema 
Elevatório considera o escoamento não permanente, e na verdade, o escoamento 
considerado é permanente! 
 
A afirmativa IV está incorreta porque afirma que na análise da sobrepressão máxima 
em uma adutora de água bruta, em função da interrupção de energia elétrica, 
considera o escoamento permanente e uniforme, e na verdade, o escoamento é 
variado. 
 
 
Referências: 
HELLER, L., PÁDUA, V.L. (2006). Abastecimento de água para consumo humano. 
Editora UFMG, Belo Horizonte, 859p. 
NETTO, A. , FERNANDEZ Y FERNANDES, M, ARAÚJO, R., ITO, A.E. 1998. Manual 
de hidráulica. 670p. 
TSUTIYA, M.T. (2006). Abastecimento de água. 3ª. ed., 643p. São Paulo: USP. 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica, 2006. 
 
 
 
QUESTÃO Nº 35 
 
 
 
Gabarito: D 
 
Tipo de questão: Análise da legislação contemporânea. Objetiva. 
 
Conteúdo avaliado: Classificação das águas doces, salobras e salinas, segundo a 
Resolução 357/2005 do CONAMA. 
 
Autor(a): Prof. Osmar Mendes Ferreira 
 
Comentário: 
O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, diante da Resolução nº 357, de 
17 de março de 2005, alterada parcialmente pela Resolução 410/2009 e 430/2011, 
estabeleceram critérios sobre a classificação dos corpos de água superficiais e 
diretrizes ambientais para seu enquadramento, bem como as condições e padrões de 
lançamento de efluentes. A classificação reúne uma série de definições com base na 
aptidão natural dos cursos d’água, observando a sua qualidade, capacidade, entre 
outras características específicas. 
Este sistema serve como referência para as empresas que pretendem ou já investiu 
em ETE’s dedicadas a se adequarem aos requisitos de cada classe devido a 
obrigação de encaminhar os efluentes tratados para um corpo d’água. 
As águas doces, salobras e salinas do território nacional brasileiro são classificadas, 
segundo a qualidade requerida para os seus usos preponderantes, em treze classes 
de qualidade, porém destacaremos nesse artigo as classes dos cursos d’água doce, 
os quais tem impacto direto com as atividades urbanas e industriais. 
I. Classe especial 
a) destinada ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção; 
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas; e 
c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral. 
 II. Classe 1 
Águas que podem ser destinadas: 
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado; 
b) à proteção das comunidades aquáticas; 
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme 
Resolução CONAMA no 274, de 2000; 
d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo 
e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película; e 
e) à proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas. 
 III. Classe 2 
Águas que podem ser destinadas: 
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional; 
b) à proteção das comunidades aquáticas; 
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho; 
d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com 
os quais o público possa vir a ter contato direto; e 
e) à aquicultura e à atividade de pesca. 
IV. Classe 3 
Águas que podem ser destinadas: 
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional ou avançado; 
b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras; 
c) à pesca amadora; 
d) à recreação de contato secundário; e 
e) à dessedentação de animais. 
 V. Classe 4 
Águas que podem ser destinadas: 
a) à navegação; e 
b) à harmonia paisagística. 
 
 
Referências: 
BRASIL. Resolução CONAMA 357 de 17 de março de 2005. Brasília, DF, 2005. 
 
BRASIL. Resolução CONAMA 430 de 13 de maio de 2011. Brasília, DF, 
2011.

Continue navegando