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Direito Civil Iv 4 - (caso 03) Jurisprudência é doutrina

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Civil 3
Jurisprudencia
	0013293-39.2013.8.19.0014 - APELAÇÃO
	 
	1ª Ementa
	Des(a). MARCO ANTONIO IBRAHIM - Julgamento: 07/03/2018 - QUARTA CÂMARA CÍVEL
	 
	
	Direito civil e processual civil. Embargos de terceiro. Manutenção de posse. Bem imóvel. Não comprovação do exercício da posse direta. Proteção da propriedade que se dá por outras vias legais. Improcedência. Embargante que pretende ser mantido na posse do bem, arrematado pelos embargados, sob a alegação de que comprou o imóvel descrito na exordial financiado pela CEF em 03/03/92, tendo quitado em 26/10/01, conforme recibo de pagamento trazido aos autos. Sustenta a tese de usucapião, sob a alegação de que detém a posse mansa, pacífica e inconteste do bem há mais de 20 anos, com animus domini, utilizando-o para sua própria moradia, tendo os réus agido de má fé ao ajuizar a demanda principal em face apenas de seus filhos, sem incluí-lo no pólo passivo. Parte autora que, acreditando ser legítima proprietária do bem, deve intentar ação própria para ver reconhecidos os direitos que alega possuir, uma vez que, no juízo possessório, não se discute a propriedade. Conjunto probatório dos autos que não permite verificar o exercício da posse direta do imóvel pelo autor, já que comprovadamente não reside no local. A posse é estado de fato e ações possessórias se sustentam com prova da posse direta, nos termos dos artigos 927 do Código de Processo Civil de 1973 e 561 do CPC/2015. Atuais possuidores do bem que foram devidamente citados na ação principal. Sanção por litigância de má-fé, aplicada com fulcro nos artigos 17, II do CPC/73 e 80, II do CPC/15, que se afasta, tendo em vista que não se verifica, na conduta processual do embargante, o intuito de alteração da verdade dos fatos para indução a erro do Juízo. Sentença que se mantém quanto à improcedência do pleito possessório, merecendo reforma apenas para excluir a condenação do embargante ao pagamento de multa por litigância de má-fé. Recurso parcialmente provido.
	 
	Ementário: 00/0 - N. 0 - 31/12/0
	 
	INTEIRO TEOR
	Íntegra do Acordao - Data de Julgamento: 07/03/2018 (*)
Doutrina
“Graças às entrevistas realizadas com o ministro Arnaldo Süssekind, então único integrante vivo da comissão que elaborou a CLT, conheci as teses aprovadas no 1º Congresso de Direito Social, organizado em 1941, em São Paulo, pelo professor Cesarino Júnior, responsável pela cadeira de Direito Social na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Muitas delas foram utilizadas pela comissão redatora da CLT como fonte material imprescindível..
Nos processos estudados, que compõem o acervo do Memorial/RS (Memorial da Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul, cuja comissão coordenadora ela integra desde 2004), os casos concretos, os conflitos do trabalho, os pareceres, as regras positivadas, as decisões, a doutrina, formavam um complexo que interagia, produzindo soluções e impulsionando a criação de novas regras, em um tempo carente de um Código do Trabalho. Tudo aos olhares atentos do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio.”[8]

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