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PORTIFÓLIO ESTÁGIO III AUDIÊNCIAS E RELATÓRIOS DIREITO FINANCEIRO ITEM 91, SUBSTITUIÇÃO EM EXECUÇÃO FISCAL NÃO FOI INFORMADO O NÚMERO DO PROCESSO No processo foi pedido pelo autor a substituição do seguro garantia por um crédito precatório, porém foi decidido que “ independente da ordem preferencial, é possível a exequente, em qualquer fase do processo, substituir os bens penhoráveis, independentemente da ordem legal”. Não foi provado que a substituição comprometa a atividade econômica da empresa, por isso foi negado à apelação de provimento ao agravo da executada. Foi concordado pelo desembargador e os demais, a alegação de que o executado tem o crédito em face da Fazenda, levando em consideração o princípio da onerosidade. Reiterada a busca de ativos só se mostra de acordo se porventura o exequente demonstrar a possibilidade de êxito perante a alteração patrimonial da parte executada com efeito, o que não se verifica no caso em tela. Portanto, a jurisprudência do colendo Superior Tribunal de Justiça se posicionou e tem se posicionado no sentido de que a reiteração ao Juízo das diligências relacionadas à localização de ativos financeiros depende de motivação expressa do exequente, respeitando o princípio da razoabilidade. INDEFERIMENTO DE AGRAVO CONTRA ATIVOS FINANCEIROS AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 10121301020184010000 ITEM 34 DA SINOPSE 01 DO JULGAMENTO DA TURMA Conforme a jurisprudência e as execuções fiscais de crédito rural, em se tratando de execução do título propriamente dito, não se pode executar o mesmo. No caso em tela não poderá ser aplicado o art. 135, §3°, CPC, por ser lei geral, em que é possível o devedor oferecer a coisa, devendo prevalecer a penhora de ativos financeiros previstos na Lei de Execução Fiscal, que é a Lei especial.Foi negado, por unanimidade, o provimento alegado pelo instrumento dos termos do voto operador. Independente de prova pericial, é idônea a garantia oferecida pela autora antes da execução fiscal. Além disso, a agravante ré (União), havia concordado com a penhora do bem para garantir uma execução fiscal conexa com essa decisão anulatória. O deferimento do novo pedido de bloqueio eletrônico dos valores tem que ser demonstrado pela parte. AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO N• 0012101-76.2011.8.12.0001 Na audiência, o advogado do autor da ação não compareceu à audiência. Foram ouvidas as testemunhas. Polo passivo: Creuza de Oliveira e o Dr Silvio Pedro Arantes. Trata-se de um acidente de trânsito ocorrido no dia 26/08/2019 por volta das 16:40 da tarde envolvendo um Fiat conduzido pela requerida Creuza é uma bicicleta conduzida pelo autor, na cidade de Rochedo. Foi perguntado às partes se havia possibilidade de acordo e disseram que não havia. Foi feita uma perícia médica. Depois de ouvir as testemunhas o juiz determinou as alegações finais e informou o prazo para apresentação de memoriais escritos no prazo de sucessiva de 15 dias. Primeiro o autor e depois o requerido. AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO N• 0800427-85.2014.8.12.0026 O juiz antes de iniciar perguntou se haveria a possibilidade de acordo entre as partes, mas não houve qualquer manifestação. Foi arrolado por parte autora o depoimento pessoal, de Roberto e Rodrigo, como meio de provas. A parte ré arrolou o depoimento pessoal de Luís Carlos e Aparício, porém o Aparício não compareceu à audiência. Autor: Antonio dos Santos Ré: Antônia Cristina Pereira Os fatos envolvem a compra de animais ( égua é um filhote) no leilão. Foram gerados boletos em nome do autor, sem ter conhecimento, segundo o autor, seu nome ficou restrito no mercado. O filho do autor arrematou os animais no leilão sem a autorização do pai. _______________________________________ AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO N• 081363053-53.2018.8.12.0001 A audiência de instrução e julgamento tem no polo ativo Luzinete Bárbara Azis Pereira e no polo passivo Energiza Mato Grosso do Sul. Ação de obrigação de fazer com tutela antecipada. Foi perguntado se havia possibilidade de acordo entre as partes, porém nenhuma das partes se manifestou. A empresa não religou a energia da autora e cobrou as contas mesmo não estando na posse do seu imóvel. A autora alegou que fez a solicitação de desligamento de energia, porém a empresa não se mano. O juiz arrolou a oitiva da autora. Testemunha da autora: Maria Limeira. AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO N•0810258-67.2016.8.12.0001 A parte autora, junto aos seu advogado Dr. Rafael Vicentim Fernandes; a advogada do requerido Emílio de Deus Machado; a Dra. Kaline Rúbia da Silva; o requerido Luiz Flávio Vilalba, acompanhado de sua advogada, Dra. Renata Tramontini Fernandes. Ausente o requerido Emílio de Deus. Foi apresentado pelo juízo a proposta de conciliação entre as partes,sendo no entanto infrutífero o acordo. A parte requerida postulou pela oitiva de uma testemunha arrolada, insistindo no seu depoimento. Pelo MM. Juiz indeferiu o pedido porque não constou o requerimento no tempo oportuno e porque também já havia sido negado pelo juízo. Indagada a parte autora nesta oportunidade se concordava com a oitiva da testemunha, a resposta foi negativa, não se colhendo, portanto, o depoimento. A parte requerida postulou em seguida a concessão de prazo para a juntada de novos documentos. AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO N•0807164-09.2019.12.0001, Se trata de do direito ou não direito de uma estudante de enfermagem a regularização das informações da sua bolsa dó fies, que segundo ela, não foi renovada por culpa do não aparecimento do aditamento do seu fies, o que levou a mesma a ter que arcar com as despesas. Foi pedido a apresentação do rol das testemunhas, com a qualificação completa, devendo se feita no prazo de 15 dias. AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO N•0815231-94.2018.8.12.0001, Apresentou um prazo para que as partes apresentem outras modalidades de provas, prazo este de 15 dias, sob pena de indeferimento preclusão do processo. AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO N•081222269320208120001 Se trata de uma audiência que não obteve acordo entre as partes, não ouve pedido de depoimento pessoal, a testemunha foi ouvida e logo após as alegações finais o juiz determinou a conclusão dos autos do processo para a sentença. AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO N•0808548-70.2020.8.12.0001 Se trata de uma cirurgia a ser feita. Parte autora: Cecília Testemunha da parte autora: Mauro Luiz e Michele Parte ré: São Francisco Sistema de Saúde Não ouve acordo entre as partes. RELATÓRIO DAS PALESTRAS JUS FACID O operador do direito e a inteligência artificial Na palestra em questão foi discutido sobre a revolução industrial e como está cada vez mais presente no nosso dia a dia. Enfatizou a mudança que essa revolução está causando no mercado de trabalho e como devemos agir diante dessa novo cenário.. 51% dos empregos do mundo estão sucetíveis a serem exterminados e substituído 100% por robô, exemplo dado foi o Uber. Questiona-se de quem será à autoria caso aconteça algum acidente, quem responderá civilmente. A uber já tem um projeto de ônibus. Foi estruturado pirâmides de demonstração de quais as profissões irão sumir, aqueles chamados de intermediário, sendo substituído por um robô. O advogado é um profissional intermediário e tem que se adaptar às mudanças trazidas pela quarta revolução industrial, caso contrário, sua função de certo modo também será substituída. Devemos saber usufruir das novas tecnologias e usar isso ao nosso favor, ver isso como um processo que venha somar junto as demandas do judiciário e dar mais celeridade para processos que demovam para serem jogados e concluídos. Também temos que saber trabalhar nossas habilidades soft ou aprimora-las para melhor desempenhar as profissões do futuro. Foi elencados 10 habilidades que devemos adquirir até 2020, sendo elas: *flexibilidade cognitiva; *negociação; *orientação dos serviços; *julgamento formado em decisão; *inteligência emocional ; *condenação com os outros; *gestão de pessoas criatividade; *pensamento crítico; *resolução de problemascomplexos. As empresas irão procurar exatamente essas habilidades. Outra coisa que veio para somar e foi discorrido brilhantemente na palestra: internet das coisas, onde o barateamento da memória nos possibilitou termos acessos a coisas primordial hoje em dia, como os armazenamentos de dados entre outros; Bloc shein é uma junção de cadeados que possibilita o controle dos acessos aos nosso dados, impossibilitando que os hackers entram em sistemas e alterem determinadas informações; O bloco Sheila permite que o metaverso se constitua, mas afinal o que é meta verso? Nada mais é que um mundo virtual que permite que o ser humano seja quem quiser ser, aparentemente falando ou até mesmo se falando de comportamento. A estrutura da Bloch Shein, segundo o professor Rogério Monteles, revolucionou. O bloch schein permitiu o metaverso e nos possibilitou termos reunião virtual, acesso a shows. Hoje várias empresas, como Facebook, Microsoft dentre outras estão investindo pesado no metaverso. O metaverso vai nos possibilitar fazer o supermercado da nossa própria casa, tendo acesso aos produtos através de um óculos que nos permite ter exatamente a experiência de estarmos dentro do supermercado avistando o produto. O mercado do metaverso deve chegar a 8 Bilhões até 2024. De certo modo vai facilitar nossas transações, revolucionando cada vez mais as tecnologias. Dentro do mundo metaverso, as pessoas irão se ver cada vez mais precisados de estar interagindo dentro desse mundo virtual, a contar com a possibilidade de compras terrenos e dentro desse terreno fazer divulgação de outdoor nesse “terreno virtual “ , mas que tem proprietário. Conclui-se que as adaptações junto a quarta revolução industrial se faz muito necessário para nos adaptar ao mercado de trabalho e sermos aceitos através das habilidades construídas dentro de um mundo real, sendo replicado também, em um mundo virtual. Nova contratualidade on-line na era do acesso e compartilhamento O professor Marcelo Leonardo Simplício ministrou a palestra que fala sobre o tema acima, falou sobre a leis de proteção de dados, onde nós ajuda para de certa forma garantir que as nossas informações pessoais O Dirigismo contratual é fundamental da parte vulnerável. Nesse sentido, as atividade econômica grande ou pequena, que se vale dos contratos para a consecução de suas finalidades, somente pode ser exercida conforme os ditames da justiça social. O dirigismo informacional acontece antes do acordo de contrato, ou seja, forma-se um sistema de relações informacionais como um objeto de direitos, deveres, obrigações, responsabilidades pessoais, organização, órgãos ou outras instituições sociais que se organizam e operam como Estado, governado pelo domínio da lei. Paleteou sobre o princípio da confiança e quão é de grande importância na sociedade e para a proteção do indivíduo. A propriedade e o contrato continuam sendo muito forte entre nós. Porém os contratos eletrônicos aumentam a vulnerabilidade do contratante, e os dirigismo citados acima vem diminuir essa vulnerabilidades. Os interesses dos contrastes tem que ser respeitados sempre. Proteção da criança e do adolescente no metaverso A professora Jessica Pádua ministrou brilhantemente sobre o assunto da proteção da criança e do adolescente no meta verso. Hoje talvez seja um assunto que traga mais questionamentos que esclarecimentos, porém foi nos enfatizados bastante a questão sobre o que podemos ser dentro de mundo virtual chamado de meta verso. De certa maneira é um mundo chamativo e atraente, pois nos possibilita sermos quem queremos ser, aparente e comportamental. E como isso pode refletir na vida da criança de hoje? Será que trás mais benefícios ou malefícios? Como essa criança vai se comportar no futuro, já que ela será o adulto de amanhã?. São perguntas que nos permite fazermos e repensarmos até que ponto devemos deixar esse mundo ser o submundo virtual dos adolescentes. As interações das pessoas no meio virtual vem só crescendo gerando cada vez mais a necessidade desses meios de comunicação , e isso de certo modo acaba nos tornando refém desses aplicativos, pois é idealizado um mundo totalmente ideal pela pessoa que está ali atrás das telas. Precisamos estar cientes do impacto que isso pode gerar na segurança online de nossos filhos. Ainda não sabemos exatamente a forma que o espaço digital terá no futuro, mas alguns jogos, dão uma ideia de como será esse ambiente e as regras de segurança que devem se aplicar nessas interações. Sobre a privacidade, credenciais de acesso, login e senha precisam ser trabalhados como item primordial para proteger as crianças. A tecnologia pode ser usada para aumentar as camadas extras de segurança que as plataformas disponibilizam. Os pais ainda precisam estar atentos às informações que os filhos disponibilizam nos ambientes virtuais, seja em redes sociais ou no meta verso. De fato ainda é difícil discorrer sobre o assunto até mesmo para a própria ministrante, porém ela nos despertou vários questionamentos que nos fez refletir sobre esse mundo que está bem próximos das crianças e do adolescente, e nos fez pensar de fato, como devemos apresentar isso para o futuro, que são essa geração composta por crianças e adolescentes que estão a frente do seu tempo. Consentimento esclarecido nas relações de consumo virtual Ministrado pela professora Rossana Diniz, enfatizou a questão de não entendermos que na internet, tudo passa pelo nosso consentimento, quando aceitamos termos sem ler e que não percebemos os perigos de fornecemos nossas informações no mundo virtual, porque não entendemos de onde aquilo vem. Foi relatado que questão sobre o déficit de políticas públicas para explicar sobre o ceder informações dos nossos dados no mundo virtual é muito perigoso é que quando algo vem totalmente gratuito, o pagamento é nossos dados. Não existe avanço e desenvolvimento sem conhecimento, alguém tem que alimentar as máquinas. As pesquisas, os estudos são fontes que ajuda o profissional orientar o que de fato é de direito daquele cidadão que não sabe sobre seus reais direitos. Foi falado sobre a teoria da confiança, que trata-se de um organizador do comportamento e sobre a conduta humana. O consentimento nos contratos é essencial, uma vez que é através deste que sabemos de fato, o que estamos contratando ou consentindo. A manifestação de vontade, o dirigismo contratual e o consentimento, passaram a influenciar mudanças jurídicas e a vontade passou a ser presente nas decisões, buscando cada vez mais a segurança jurídica. Hoje temos três teorias que são usadas nas decisões judiciais, são elas: *formalismo *realismo *indeterminação Contratos de adesão hoje estão surgindo com novas nomenclaturas. . RECURSO EXTRAORDINÁRIO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA ... REGIÃO. PROCESSO N°... JOSÉ DA SILVA, estado civil, domicílio e residência, endereço eletrônico, por intermédio de seu advogado infrafirmado, regularmente constituído pelo instrumento de mandato em anexo, com escritório na..., vem perante V. Exa., com fulcro nos arts. 1.029 e ss., doCPC, c/cart. 102, III,"a", da CF, interpor presente RECURSO EXTRAORDINÁRIO contra acórdão proferido nos autos do processo em que litiga com o INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA, pessoa jurídica de direito público interno, entidade autárquica federal com sede na..., cujas razões seguem em anexo, a fim de que sejam admitidas e remetidas à instância superior para que se reforme o acórdão recorrido. Segue em anexo, ainda, o comprovante de pagamento das respectivas custas processuais. DO CABIMENTO DO PRESENTE RECURSO EXTRAORDINÁRIO O cabimento do seguinte recurso encontra-se amparo no artigo 102, III, a, da CF “literis” DO PREQUESTIONAMENTO O pre-questionamento da norma violou o artigo 184 da Constituição Federal, assim como as Súmulas 282 e 356, do STF. DOS FATOS No dia xx/xx/xx o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA-, propôs a ação em face do recorrente visando a expropriaçãodo imóvel rural localizado em Goiás. A entidade autárquica vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, teve seu processo judicial distribuído à Primeira Vara Federal da Seção Judiciária de Goiás, sendo que o Recorrente não ofereceu contestação. Em decorrência do recorrente não propor a contestação, o Juiz Federal proferiu sentença julgando procedente o pedido na inicial, reputando como verdadeiro o preço da indenização ofertado unilateralmente pelo INCRA. No entanto o expropriado repôs o recurso de apelação, que foi negado e julgado correto a sentença de primeiro grau. Ocorre que o EgrégioTribunal Regional Federal competente negou provimento ao apelo, por entender correta a sentença de primeiro grau. DO DIREITO É estabelecido no ordenamento jurídico pátrio que a propriedade deve cumprir a sua função social, estando sujeita, destarte, a intervenção do estado, inclusive pelo instituto da desapropriação. Não obstante, conquanto seja possível a expropriação do bem para fins de reforma agrária, como na hipótese dos autos, esta deve ser efetivada com o pagamento de justa indenização, ainda que em forma de títulos da dívida agrária. Contudo o valor não pode ser indicado por livre arbítrio ao desapropriante, sendo necessário a efetivação de perícia a fim de apurar o valor da justa indenização em favor do expropriado, ora recorrente, como lhe garante a Constituição Federal. De acordo com o art. 184 da Carta Magna, "in verbis": "Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei." É nítido que o acórdão feriu o dispositivo da Constituição federal acima transcrito, considerando o acolhimento do valor unilateralmente apresentado pelo desapropriante, o que não haverá de encontrar a guarida desse Sodalício, modificando-se, destarte, a julgado recorrido. DOS PEDIDOS Face ao exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso, para anular o acórdão recorrido e determinando o retorno dos autos para que seja efetivada a prova pericial, na forma e para fins de Direito. Pede deferimento. Local/data; Advogado..., OAB... RECURSO ESPECIAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA... REGIÃO. PROCESSO N°xxxxxxx JOSÉ DA SILVA, estado civil, domicílio e residência, endereço eletrônico, CPF e RG, por intermédio de seu advogado infrafirmado, regularmente constituído pelo instrumento de mandato em anexo, com escritório na..., vem perante V. Exa., com fulcro nos arts. 1.029 e ss., do CPC, c/c art. 105, III, "a", da CF, interpor o presente RECURSO ESPECIAL contra o acórdão proferido nos autos do processo em que litiga com o INCRA - INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA, pessoa jurídica de direito público interno, com sede na..., cujas razões seguem em anexo, a fim de que sejam admitidas e remetidas à instância superior para que se reforme o acórdão recorrido. DO CABIMENTO DO PRESENTE RECURSO ESPECIAL O cabimento do seguinte recurso encontra-se amparo no artigo 102, III, a, da CF, “literais” O pre-questionamento da norma violou o artigo 464 do Código de Processo Civil, assim como as Súmulas 282 e 356, do STF. DOS FATOS No dia xx/xx/xx o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA-, propôs a ação em face do recorrente visando a expropriação do imóvel rural localizado em Goiás. A entidade autárquica vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, teve seu processo judicial distribuído à Primeira Vara Federal da Seção Judiciária de Goiás, sendo que o Recorrente não ofereceu contestação. Em decorrência do recorrente não propor a contestação, o Juiz Federal proferiu sentença julgando procedente o pedido na inicial, reputando como verdadeiro o preço da indenização ofertado unilateralmente pelo INCRA. E o Egrégio Tribunal Regional Federal competente negou provimento ao apelo, por entender correta a sentença de primeiro grau, afastando a alegação de violação do art. 464 do Código de Processo Civil. DO DIREITO É estabelecido no ordenamento jurídico pátrio que a propriedade deve cumprir a sua função social, estando sujeita, destarte, a intervenção do estado, inclusive pelo instituto da desapropriação.. Não obstante, conquanto seja possível a expropriação do bem para fins de reforma agrária, como na hipótese dos autos, esta deve ser efetivada com o pagamento de justa indenização, ainda que em forma de títulos da dívida agrária. No entanto o valor não pode ser indicado ao alvedrio do desapropriante, sendo necessário a efetivação de perícia a fim de apurar o valor da justa indenização em favor do expropriado, ora recorrente. O Código de Processo Civil é claro e dispõe de produção de prova pericial, consoante se vê do seu art. 464, "in verbis": "Art. 464. A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação." No caso dos autos, como se vê, o v. acórdão malferiu o dispositivo da lei federal acima transcrita, tendo em vista o acolhimento do valor unilateralmente apresentado pelo desapropriante, o que não haverá de encontrar a guarida desse Egrégio Colegiado, modificando-se, destarte, a julgado recorrido. DOS PEDIDOS Em face do exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso, para anular o . acórdão recorrido e determinando o retorno dos autos para que seja efetivada a prova pericial, na forma e para fins de Direito. Pede deferimento. Local/data.., Advogado..., OAB... ADI EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Confederação Sindical dos Engenheiros, pessoa jurídica de direito privado, entidade de âmbito nacional, inscrita no CNPJ sob o n. ..., com sede à rua..., por seu advogado infra- assinado, conforme procuração anexa, com escritório situado à rua... que indica para os fins dos arts. 319 e 320 do CPC, vem propor a presente AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE, com fundamento no art. 102, I, a, da CRFB/88, na Lei n. 9.868/99 e nos arts. 169 a 178 do RISTF, em face do Decreto Presidencial n. 5.555, expedido pelo Presidente..., que deverá prestar informações, pelos motivos e fundamentos a seguir expostos: I – DO OBJETO DA AÇÃO O decreto n• 5.555 emitido pelo presidente da república, consta a obrigatoriedade de de uma carga horária extensiva para os futuros bacharéis em engenharia, visando um aproveitamento nas disciplinas do curso e carga horária mínima de 480 horas aulas. Tal medida regulamentaria o controle sobre a formação profissional, porém a mesma fere totalmente a constituição por se tratar de um decreto autônomo e que trás novidades sobre o que já está previsto em lei. É nítido que o decreto abordado trás inovação ao ordenamento jurídico desrespeitando diversos dispositivos e princípios constitucionais, devendo ser submetido ao controle concentrado de constitucionalidade, por meio da presente ADI. II – DA LEGITIMIDADE ATIVA Atendendo a todos os requisitos e com base no artigo 103, IX da CF/88, a confederação Sindical dos Engenheiros é parte legítima na presente ação. Em âmbito nacional reuni-se 18 Federações de sindicato em diferentes estados, cada um com ao menos 10 sindicatos e estão em perfeito acordo com os requisitos presentes no artigos 533 e 535 da CLT que assim disciplinam “ As Confederações organizam-se-ão com o mínimo de 3 Federações” e “é facultado aos Sindicatos, quando em número não inferior a 5, desde que representem a maioria absoluta de um grupo de atividades ou profissões idênticas, similares ou conexas, organizarem-se em federação”, sendo uma exigência do supremo tribunal federal. III – DA MEDIDA CAUTELAR Fundamentada no artigo 10, § 3• da lei 9868/99 concedida a medida cautelar de acordo com o artigo 11 e 12, cumprira os prazos, jugando definitivamente a ação. IV – DO DIREITO A ação direta de inconstitucionalidade visa combater ato normativofederal que estão em desacordo com a Constituição nos termos do artigo 102, I, a, CRFB/88. . Vale ressaltar que a jurisprudência do STF confere ao poder executivo estabelecer decretos autônomos, mas sem regulamentar a lei, ou seja, se o decreto apenas fere a lei ou desborda dos limites regulamentares, abrir-se-á a via do controle de legalidade, e não do controle de Constitucionalidade A Confederação Sindical dos Engenheiros preenche os requisitos constantes dos Artigos 533 a 535 da CLT ("as Confederações organizar-se-ão com o mínimo de 3 Federações” e “é facultado aos Sindicatos, quando em número não inferior a 5, desde que representem a maioria absoluta de um grupo de atividades ou profissões idênticas, similares ou conexas, organizarem-se em federação"), uma vez que tais requisitos são exigidos pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. O Presidente da República, por ter editado a norma impugnada, é o legitimado passivo da ação. Quanto ao mérito, o Decreto, a um só tempo, viola o princípio da separação de poderes, previsto no art. 2o da CRFB. Pois ingressa em atividade legislativa não autorizada pela Constituição, em violação à separação constitucional de funções entre cada um dos Poderes. Da mesma forma viola, ainda, o princípio da legalidade, previsto no art. 5o, inciso II. Pois restringe direitos e disciplina matéria sujeita à lei em sentido formal. Por fim, há violação ao princípio da razoabilidade/proporcionalidade, nos termos do artigo 5o, inciso LIV, da ainda que adequada à finalidade declarada, falha nos subprincípiosda necessidade que impõe a utilização, dentre as possíveis, da medida menos gravosa para atingir determinado objetivo e da proporcionalidade em sentido estrito que impõe a análise da relação custo-benefício da norma avaliada, de modo que o ônus imposto pela norma seja inferior ao benefício por ela engendrado, sob pena de inconstitucionalidade. V – DOS PEDIDOS Em face do exposto, a Confederação Sindical dos Engenheiros requer: a) a concessão da medida cautelar, suspendendo os efeitos do decreto até decisão final, que julgará procedente o pedido e declarará a inconstitucionalidade da norma impugnada; b) a juntada dos documentos anexos; c) que sejam solicitadas informações ao Presidente da República; d) a citação do Advogado- Geral da União; e) a oitiva do Procurador-Geral da República; f) declaração definitiva de inconstitucionalidade do Decreto n. 5.555. Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00, para meros efeitos fiscais e procedimentais. Nesses termos, pede deferimento. Local..., Data... Advogado... OAB/UF MANDADO DE SEGURANÇA EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA DA FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO/SP. Zeta, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica sob o nº ..., com sede no endereço ..., por seu advogado infra-assinado, com procuração em anexo, com endereço para receber intimações na ..., conforme artigo 103 do Novo Código de Processo Civil, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, nos termos do artigo 5º, inciso LXIX, da Constituição Federal e Lei 12.016/2009, impetrar, tempestivamente, o presente MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR contra ato do Inspetor - Chefe, responsável pelo órgão de fiscalização, órgão estadual, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos: I - DA TEMPESTIVIDADE A presente impetração se faz de modo tempestivo, respeitando que está o lapso temporal de 120 dias exigido pelo artigo 23 da Lei 12.016/2009, pelo que não padece do vício da intempestividade o remédio em evidência. II - DOS FATOS A Impetrante tem como objeto de sua atividade empresarial a compra, venda e montagem de peças metálicas utilizadas em estruturas de shows e demais eventos. No exercício de sua atividade, usualmente necessita transferir tais bens entre seus estabelecimentos, localizados entre diferentes municípios do Estado de São Paulo. Apesar de nessas operações não haver transferência da propriedade dos bens, mas apenas seu deslocamento físico entre diferentes filiais da Impetrante, ocorre que o fisco do Estado de São Paulo entende que há incidência de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços - ICMS nesse remanejamento. Diante da falta de recolhimento do imposto, o fisco já reteve por mais de uma vez, por seus Auditores Fiscais, algumas mercadorias que estavam sendo deslocadas entre as filiais, buscando, assim, forçar o pagamento do imposto pela Impetrante. Assim não resta alternativa senão a de ingressar com este demanda judicial. III - DAS PROVAS PRÉ-CONSTITUÍDAS ANEXAS O Impetrante apresenta anexo (vide Anexo I) vasto rol de provas documentais, que se revelam suficientes e cabais para provar que ocorreu o ato coator, que o mesmo atinge direito líquido e certo seu, o qual é incontroverso no que tange a seu aspecto material, nem sendo necessário avoca a aplicação da Súmula 625 do STF. O Impetrante prova que a cobrança do imposto mencionado, nos termos da legislação e súmulas dos tribunais, é inconstitucional por cobrar uma atividade que não gera obrigação de pagamento de tributo. IV - DO DIREITO O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviço - ICMS, é um tributo de competência do Estado, conforme artigo 155, inciso II, da Constituição Federal e artigo 1º da Lei Complementar 87/96. A Embargante realiza transferência de bens entre seus estabelecimentos, dentro do Estado de São Paulo, não ocorrendo mudança na pessoa jurídica proprietária dos bens. Nos termos da Súmula 166 do Superior Tribunal de Justiça, "não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte". Define-se circulação como a mudança de titularidade jurídica do bem. A movimentação física do bem não se traduz em circulação, propriamente dita. Além do fisco cobrar um imposto indevido, também, realizou a retenção de mercadorias da empresa, por mais de uma vez, agindo totalmente em desacordo com a legislação tributária. É inadmissível a apresentação de mercadoria como meio coercitivo para pagamento de tributos, nos termos da Súmula 323 do Supremo Tribunal Federal. Portanto, não se pode negar o direito à Impetrante de realizar a transferência de mercadoria entre os seus estabelecimentos, bem como não deve ser admitido as retenções de mercadorias, sob pena de violar a segurança jurídica e as Súmulas citadas acima. V - DO PEDIDO DE LIMINAR Segundo disposto na lei do Mandado de Segurança (Lei 12.016/20016): Art. 7º. Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: (...) III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica. É evidente o direito de se obter junto à via mandamental uma tutela de urgência com objetivo de proteger situações peculiares, porém que se caracterizem relevante fundamento de direito e seu caráter emergencial. Para o caso, o relevante fundamento jurídico encontra disciplinado na combinação das súmulas 166 do Superior Tribunal de Justiça e 323 do Supremo Tribunal Federal, os quais garantem a Impetrante o direito de transferir suas mercadorias entre os seus estabelecimentos, sem ter que pagar impostos. O periculum in mora mostra-se presente na necessidade de obter a liberação das mercadorias para serem comercializadas, pois sem os produtos a impetrante fica impedida de exercer a sua atividade lucrativa. VI - DOS PEDIDOS Diante de todo o exposto, requer: a) Seja concedida a medida liminar, ordenando a liberação das mercadorias retidas da Impetrante; b) Que seja o Mandado de Segurança deferido, concedendo a segurança em definitivo por ser ilegal a cobrança do imposto; c) Que seja notificada a autoridade e para que preste informações no prazo de 10 (dez) dias; d) A oitiva do Ministério Público e ainda a intimação da pessoa jurídica de direitopúblico. Dá-se à causa o valor de R$... Nestes termos, pede o deferimento. Local..., Data... ________________________ Advogado... OAB... AÇÃO POPULAR EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __VARA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO WYK Esculápio da Silva, brasileiro, casado, engenheiro, portador da cédula de identidade RG xxxxxxx e inscrito no CPF xxx.xxx.xxx-xx, residente e domiciliado na rua xxxxxxx, em pleno gozo dos seus direitos políticos conforme documento em anexo, por meio do seu advogado (mandato em anexo), com endereço eletrônico xxxxxxxx, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência com fundamento no art.5•,LXXIII da Constituição Federal e Lei no 4.717/65, propor AÇÃO POPULAR em face dos Réus, Estado WYK, pessoa jurídica de direito público, com sede funcional ... e as Empresas Mastodonte S.A., Empresa Mamute S.A., Empresa Dente de Sabre S.A., todas com personalidade jurídica de direito privado, com sedes, respectivamente, na .... pelos fatos e fundamentos de direito que se seguem. I-DOS FATOS: No dia xx de xx de xx o requerente tomou conhecimento de um plano de obras feito pelo Estado de WYK, obras estás consideradas custosas e até então ilícitas, pois seriam entregues independente da licitação. Essas obras seriam para uso único e exclusivo de de empresas com vínculos pessoais com dirigentes de partido político do Estado. O orçamento do valor destinados a construções da obra, foram divididas para três empresas, são elas: Mastonte S.A, Mamute S.A e Dente de sabre S.A, cada uma responsável por parte da atividade, para que a obra seja entregue com urgência, mais precisamente em um ano, pois seria realizado um grande evento artístico e devido a essa celeridade ficaria inviável o processo de licitação das obras. O projeto em questão corresponde a um bilhão de reais advindo do Estado. II-DA LEGITIMIDADE: A) Legitimidade ativa se encontra no art.5o, LXXII da Constituição Federal e no art. 1o, § 3o da Lei 4.717/65. Assim,, qualquer cidadão em pleno gozo dos direitos políticos é parte legítima para atacar ato lesivo ao patrimônio público, como também a inobservância dos princípios da boa Administração (art. 37 da CF). No presente caso o Autor preenche os requisitos subjetivos de ser cidadão, pois possui o título de eleitor, estando em dia com suas obrigações eleitorais e não se encontra em nenhuma das condições de privação dos direitos políticos (documentos em anexo). B) Legitimidade passiva, de acordo com o art.5, LXXIII da Constituição Federal c/c o art. 6o da Lei 4.717/65 são as pessoas que dão causa a lesão ao patrimônio público. No caso em tela, a lesão foi praticada pelo Estado WYK ao providenciar um plano de obras custosas e pretendendo entregá-las sem licitação a empresas que possui vínculos pessoais com dirigentes de seu partido, bem como as empresas Mastodonte S.A., Mamute S.A. e Dente de Sabre S.A. já que foram beneficiadas com a contratação da obra no valor de um bilhão de reais. C) Pedido de tutela de Urgência A tutela de urgência na ação popular está prevista no artigo 5•, parágrafo 4• da lei 4717/65, “conforme a origem do ato impugnado, é competente para conhecer da ação, processa-la e julga-la o juiz que,, de acordo com a organização judiciária de cada Estado, o for para causas que interessem à União, ao Distrito Federal , ao Estado e Município. III-DO MÉRITO: No caso em questão é nítido a lesão ao patrimônio público, já que foram cometidas irregularidades como dispensa de licitação, nos termos dos artigos 3o e 4o da Lei 4.717/65. Tal ato de dispensa fere o princípio da moralidade administrativa prevista no caput do art. 37 da CF/88, bem como o princípio da licitação previsto no art. 37, XXI também da CF/88. É importante salientar que o presente caso fere todos os princípios da Administração Pública, a legalidade, pois não há previsão legal para tal hipótese de dispensa; a impessoalidade, já que o ato visa beneficiar interesse privado; moralidade já que não existe boa-fé e ética jurídica na dispensa ilegal; publicidade quando não deixa transparente o verdadeiro interesse na dispensa e, eficiência, já que o ato lesivo não traz benefício público. A licitação é um verdadeiro princípio que obriga a administração pública como regra a contratação de obras e serviços de maneira isonômica e imparcial, o que não ocorreu no presente caso, já que estamos falando de um contrato com um bilhão de reais a serem repassados para três empresas com vínculos pessoais e partidários. Portanto, medida que se impõe é a invalidação e anulação do ato ilegal, imoral de dispensa da licitação e repasse de verbas públicas com ressarcimento do prejuízo causado ao patrimônio público. IV-MEDIDA LIMINAR: Conforme art. 5o, §4o da Lei no 4.717/65 é possível a concessão de liminar para defender o patrimônio público, uma vez que se trata de lesão em virtude da imoralidade administrativa. V-DOS PEDIDOS: Diante de todo exposto, o Autor requer a) Concessão da liminar sem ouvida da parte contrária para suspender o ato de dispensa de licitação com o repasse de verbas públicas para as Empresas Rés nos termos do art.5o, § 4o da Lei no 4.717/65. b) A citação dos Réus para que, querendo, venham contestar a presente ação no prazo de 20 dias, sob pena da revelia, nos termos do art. 7o da Lei no 4.717/65. c) Intimação do Ministério Público nos termos do art. 7o da Lei no 4.717/65. d) Confirmada a liminar, seja julgada totalmente procedente a presente ação para decretar a nulidade do ato lesivo ao patrimônio público. e) Condenação dos responsáveis no ressarcimento dos danos causados nos termos do art. 11 da Lei no 4.717/65. f) Condenação dos Réus ao pagamento de honorários advocatícios, custas e demais despesas processuais nos termos do art. 12 da Lei no 4.717/65. O autor pretende provar o alegado por todos os meios de provas em Direito admitidos. Dar-se à causa o valor de um bilhão de reais. Termos que pede e espera deferimento. Local ..., data... Advogado..., OAB no... AÇÃO CIVIL PÚBLICA EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___VARA CIVIL DA COMARCA DE JORDÃO-XX. O Município de Jordão, via de seu representante legal, Márcio, nacionalidade, estado civil, profissão , portador da cédula de identidade xxxxx, inscrito no CPF n •xxx.xxx.xxx-xx , Título de Eleitor n•xxxxx, residente e domiciliado na cidade de Jordão no uso de suas atribuições legais e com fulcro no artigo 5• , inciso LXXIII da Constituição Federal da lei 4717/65 vem à presença deste juízo propor a presente AÇÃO CIVIL PÚBLICA, com pedido de liminar, contra João, nacionalidade, estado civil, prefeito, residente e domiciliado na rua xxxx, Bairro xxx, Cidade xxx, Estado xx, com endereço eletrônico xxxx,, pelos fatos e fundamentos seguintes: I-DOS FATOS O Município de Jordão, representado pelo prefeito João, não vem cumprindo completamente suas obrigações com a transferência e legalidade necessário para a população, chegando a dispensar procedimentos licitatórios para contratação de empresa responsável pela construção da ciclovia na cidade, obras que melhorariam o desenvolvimento da cidade e consequentemente uma cidade mais organizado e menos perigosa. Tendo em vista a falta de compromisso e o descaso com a população, não resta alternativa ao autor se não o ajuizamento da ação civil pública.. II-DOS DIREITOS Nós moldes do artigo 1• da lei 7.347/85 (lei da ação civil pública) é cabível a ação civil pública para conter e proteger os bens protegidos quais sejam; danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, aos bens e direitos de valor artístico, estéticos histórico e paisagístico, a qualquer interesse difuso ou coletivo, por infração econômica, a ordem, urbanística, a honra e a dignidade de grupos sociais, étnicos e religiosos a ao patrimônio público e social. Para punir ou reprimir os danos morais ou materiais III-DOS PEDIDOS Ante o exposto requer; a)recebimento e processamento desta ação civil pública. b) a citação do réu para apresentação de defesa; c) a procedência do pedido para condenar o réu a ressarcirdano causado ao patrimônio; e) para qualquer eventualidade, a produção de todos os meios de prova juridicamente permitidos; f) a condenação em honorários sucumbenciais, que requer sejam fixados em 20% sobre o total que resultar da condenação, e demais despesas judiciais e extrajudiciais; g) ao fim requer o julgamento da procedência, para condenar o requerido a restituir os cofres públicos, por meio de depósito judicial; h) a devida apuração dos atos de improbidade administrativa praticado pelo requerido assim como condenação dos mesmo de acordo com o determinado pela lei 8.429/62 ( impeachment judicial). Dá-se o valor da causa de. R$ xxxxxxxxxxxxxxx Termos que pede deferimento Jordão-xx, ____/____/____ Advogado: OAB/xx, n• RECURSO ADMINISTRATIVO ILUSTRÍSSIMA AUTORIDADE DO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE DM Engenharia LTDA, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ, com sede em..., por intermédio do seu advogado infrafirmado (instrumento de mandato em anexo – doc 1), com escritório na... vem perante Vossa Senhoria, com fulcro no artigo 109, inciso I, alínea a, interpor o presente RECURSO ADMINISTRATIVO, com base nas razões que seguem, requerendo que V. Sra. se digne a reconsiderar a decisão recorrida, ou faço-o seguir, devidamente informado à autoridade superior, com competência para apreciar o feito. RAZÕES DO RECURSO revogação da decisão que inabilitou a empresa DM Engenharia Ltda no respectivo processo licitatório. DOS FATOS Atendendo ao chamamento da Comissão de Licitação do Ministério do Meio Ambiente, a RECORRENTE participou da licitação pública sob a modalidade de tomada de preços oriunda no edital número TP- 090/2002. Ocorre que a Comissão de licitação do Ministério do Maio Ambiente tornou a participação da recorrente inabilitada alegando que a mesma não cumpriu todos o requisitos do edital, mas especificamente os contidos no item 4.2.1, alínea “c”; "Os atestados deverão ser devidamente registrados no CREA, tendo como responsável técnico, engenheiro civil, pertencente ao quadro permanente da licitante e da certidão de registro no CREA”. No entanto o presente item fala sobre em ter como responsável técnico, engenheiro civil, nada foi citado sobre engenheiro elétrico, causa que cominou a desclassificação da recorrente, ou seja, ao que se trata das exigências do edital, a mesma cumpre todos os requisitos para continuar no processo. DO DIREITO Art. 45 da Lei 8666/1993 No caso concreto a inabilitação da recorrente se deu de forma ilegal, pois os fatos demostram que a mesma cumpre todas as exigências contidas no edital. Portanto deve-se evitar qualquer exigências irrelevantes e destituída de interesse público, que venha restringir a competição. DOS PEDIDOS Em face do exposto, requer a V. Senhoria, que seja conhecido e provido o presente recurso, para afastar/reformar a decisão recorrida, com a consequente habilitação da recorrente, garantindo a sua permanência nas demais fases do certame. Pede deferimento. Local..., data... Advogado... OAB...
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