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Aula 25-Gramática Para Concursos-Verbos

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Aula 25-Gramática Para Concursos-Verbos
Verbos são palavras que indicam ações, estados ou fenômenos, situando-os no tempo.
Quanto à estrutura, os verbos são compostos pelo radical (a parte invariável e que normalmente se repete), terminação (a parte que é flexionada) e a vogal temática (que caracteriza a conjugação).
ESTUD- AR ESCREV- ER PART- IR
São três as conjugações em língua portuguesa:
1ª Conjugação: verbos terminados em AR
2ª Conjugação: verbos terminados em ER
3ª Conjugação: verbos terminados em IR
Quanto à morfologia, classificam-se em:
Regulares: quando flexionam-se de acordo com o paradigma da conjugação. ESTUDAR – eu estudo, tu estudas, ele estuda, nós estudamos...
Irregulares: quando não seguem o paradigma da conjugação. CABER – eu caibo... MEDIR – eu meço...
Anômalos: quando sofrem modificação também no radical. IR – eu vou... SER – eu sou...
Defectivos: quando não são conjugados em todas formas. FALIR – não possui 1ª, 2ª e 3ª pessoa do pres. do indicativo e pres. do subjuntivo.
Abundantes: quando possuem mais de uma forma de conjugação. ACENDIDO – ACESO, INCLUÍDO - INCLUSO
Flexionam-se em número para concordar com o sujeito/substantivo que acompanham; em pessoa; em tempo; em modo e em voz.
Quanto ao número podem ser: Singular e Plural.
Quanto à pessoa podem ser:
1ª pessoa – a que fala
2ª pessoa – com quem se fala
3ª pessoa – de quem se fala
Flexionam-se em tempo para indicar o momento em que ocorrem os fatos:
- O presente é usado para fatos que ocorrem no momento em que se fala, para fatos que ocorrem no dia-a-dia, para fatos que costumam ocorrer com certa frequência.
Ele escreve para um jornal local.
Eu estudo português quase todos os dias.
- Usa-se o pretérito perfeito para indicar fatos passados, observados depois de concluídos.
Ele escreveu para um jornal local sobre Aquecimento Global. Eu estudei francês o ano passado.
- Usa-se o pretérito imperfeito para indicar fatos não concluídos no momento em que se fala como também para falar de fatos que ocorriam com frequência no passado.
Ele estudava todos os dias e ainda escrevia para um jornal local.
- Usa-se o pretérito mais-que-perfeito para indicar fatos passados ocorridos anteriormente a outros fatos passados.
Já escrevera muitos artigos polêmicos, quando ingressou no jornal local.
- Usa-se o futuro do presente para falar de fatos ainda não ocorridos, mas que ocorrerão depois que se fala.
Ela estudará muito e será bem sucedida na profissão.
Usa-se o futuro do pretérito para indicar fatos futuros que dependem de outros fatos .
Ela trabalharia menos, se tivesse estudado mais.
Eu estudaria francês, se tivesse mais tempo.
O modo verbal indica de que forma o fato pode se realizar:
Modo Indicativo para fato certo: Eu estudo, Nós escreveremos.
Modo Subjuntivo para fato hipotético, desejo, dúvida: Se eles trabalhassem...
Modo Imperativo para ordem, pedido: Trabalhem com afinco...Sejam estudiosos...
Há ainda três formas nominais: infinitivo, gerúndio e particípio. As vozes verbais indicam se o sujeito pratica ou recebe a ação.
Voz ativa, quando o sujeito pratica a ação: O professor elogiou o aluno.
Voz passiva, quando o sujeito recebe a ação: O aluno foi elogiado pelo professor...
Voz reflexiva, quando o sujeito pratica e recebe a ação: Dedicou-se aos estudos.
A seguir questões de concursos sobre este verbo
Sergipe Gás S/A 2013 - FCC - Assistente Técnico Administrativo - RH
Os cientistas já não têm dúvidas de que as temperaturas médias estão subindo em toda a Terra. Se a atividade humana está por trás disso é uma questão ainda em aberto, mas as mais claras evidências do fenômeno estão no derretimento das geleiras. Nos últimos cinco anos, o fotógrafo americano James Balog acompanhou as consequências das mudanças climáticas nas grandes massas de gelo. Suas andanças lhe renderam um livro, que reúne 200 fotografias, publicado recentemente. 
Icebergs partidos ao meio e lagos recém-formados pela água derretida das calotas de gelo são exemplos. Esse derretimento é sazonal. O gelo volta nas estações frias − mas muitas vezes em quantidade menor, e por menos tempo. Há três meses um relatório da Nasa, feito a partir de imagens de satélites, mostrou que boa parte da superfície de gelo da Groenlândia foi parcialmente derretida − transformada em uma espécie de lama de neve − em um tempo recorde desde os primeiros registros, feitos trinta anos atrás. Outro relatório, elaborado pela National Snow and Ice Data Center, mostra que o gelo do Ártico, durante o verão do hemisfério norte, teve a maior taxa de derretimento da história, superando o recorde anterior, de 2007. Nem sempre, porém, menos gelo significa más notícias. 
A alta da temperatura na Groenlândia permitiu a volta da criação de gado leiteiro e o cultivo de vários tipos de vegetais, como batata e brócolis. Além disso, o derretimento do gelo no Ártico vai permitir a exploração de reservas de petróleo e abrir novas rotas de navegação. O que se vê nas fotos de James Balog é um mundo em transformação. 
(Adaptado de Carolina Melo. Veja, 7 de novembro de 2012, p. 121-122) 
1. Suas andanças lhe renderam um livro, que reúne 200 fotografias, publicado recentemente.
A frase em que os verbos, também grifados, se apresentam, na mesma ordem, nos tempos e modos em que se encontram os grifados acima, é:
a) O derretimento de geleiras na região ártica forma extensas línguas de água que tornam a congelar nas estações mais frias. 
b) Alguns cientistas se enganaram em seus cálculos porque fizeram previsões com base em dados pouco confiáveis. 
c) Embora grande parte da extensão das geleiras diminua, em várias regiões do mundo, poucas realmente desapareceram. d) Nas fotos dos últimos anos, a extensão das geleiras diminuiu bastante em algumas regiões, mas o gelo volta nas estações frias. 
e) Dados de relatórios recentes mostram alteração nos padrões da temperatura da região polar, fenômeno que resultou no derretimento. 
TRT 9ª 2013 - FCC - Técnico Judiciário - Área Administrativa
esta vida é uma viagem 
pena eu estar 
só de passagem 
(Paulo Leminski, La vie em close. 5a ed. S.Paulo: Brasiliense, 2000, p.134) 
2. O segmento em destaque nos versos acima transcritos equivale a: que eu
a) estivera. 
b) esteja. 
c) estaria. 
d) estivesse. 
e) estava. 
TRT 9ª 2013 - FCC - Técnico Judiciário - Área Administrativa
Paulo Leminski foi um escritor múltiplo: além de poeta, traduzia (indo de Petrônio a James Joyce) e escrevia ensaios (concentrados nos dois volumes de Anseios crípticos), artigos e romances, e também letras de música. Nascido em Curitiba, no Paraná, em 1944, numa família em que o pai, de origem polaca, era militar, e a mãe, de origem negra, era filha de um militar, estudou para ser monge beneditino no Colégio São Bento, em São Paulo, onde chegou a escrever um livro sobre a ordem. No entanto, acabou seguindo o caminho da poesia − em meio à agitação cultural e política dos anos 1960 e 1970. 
No final da década de 70 e durante todos os anos 80, considerava que os grandes poetas estavam na música popular brasileira. Assim, era amigo de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Walter Franco e Jorge Mautner, entre outros. Associado à diversão tropicalista ou pós-tropicalista, no entanto, seu tom de melancolia era patente tanto nos poemas quanto nos textos em prosa. Numa homenagem aos 80 anos de Edgard Braga, escreveu: “Poeta que todos querem ser, se chegarmos até lá”. Consciência de que não chegaria lá. 
Entre seus maiores amigos, estavam também os irmãos Haroldo e Augusto de Campos e Décio Pignatari. O poeta paranaense conheceu esse grupo de poetas em 1963, na Semana Nacional de Poesia de Vanguarda. Em seguida, publicaria, em dois exemplares da revista Invenção, alguns poemas, misturando, segundo a apresentação de Décio Pignatari, “a pesquisa concreta da linguagem com um sentido oswaldiano de humor”. Além disso, Leminski quis, à sua maneira, dialogar com os concretos, com seu ousado Catatau, um romanceexperimental na linha de Ulisses, de James Joyce, e Galáxias, de Haroldo de Campos. Para Haroldo, Leminski é o nome mais representativo “de uma certa geração”, “dono de uma experiência poética de vida extraordinária, mescla de Rimbaud e monge beneditino”. 
(Adaptado de André Dick. Paulo Leminski e a flor ausente. www.cronopios.com.br/site/ensaios.asp?id=4027, 06/06/2009) 
3. ... além de poeta, traduzia...O verbo empregado nos mesmo tempo e modo que o grifado acima está em:
a) Numa homenagem aos 80 anos de Edgard Braga, escreveu ... 
b) Paulo Leminski foi um escritor múltiplo ... ... 
c) Leminski é o nome mais representativo ... 
d) Em seguida, publicaria ... ... 
e) considerava que os grandes poetas .... 
Texto comum as questões 4 e 5
O mito napoleônico baseia-se menos nos méritos de Napoleão do que nos fatos, então sem paralelo, de sua carreira. Os homens que se tornaram conhecidos por terem abalado o mundo de forma decisiva no passado tinham começado como reis, como Alexandre, ou patrícios, como Júlio César, mas Napoleão foi o “pequeno cabo” que galgou ao comando de um continente pelo seu puro talento pessoal. Todo homem de negócios daí em diante tinha um nome para sua ambição: ser − os próprios clichês o denunciam − um “Napoleão das finanças” ou “da indústria”. Todos os homens comuns ficavam excitados pela visão, então sem paralelo, de um homem comum maior do que aqueles que tinham nascido para usar coroas. Em síntese, foi a figura com que todo homem que partisse os laços com a tradição podia se identificar em seus sonhos. 
Para os franceses ele foi também algo bem mais simples: o mais bem-sucedido governante de sua longa história. Triunfou gloriosamente no exterior, mas, em termos nacionais, também estabeleceu ou restabeleceu o mecanismo das instituições francesas como existem hoje. Ele trouxe estabilidade e prosperidade a todos, exceto para os 250 mil franceses que não retornaram de suas guerras, embora até mesmo para os parentes deles tivesse trazido a glória. Sem dúvida, os britânicos se viam como lutadores pela causa da liberdade contra a tirania; mas em 1815 a maioria dos ingleses era mais pobre do que o fora em 1800, enquanto a maioria dos franceses era quase certamente mais rica. 
Ele destruíra apenas uma coisa: a Revolução de 1789, o sonho de igualdade, liberdade e fraternidade, do povo se erguendo na sua grandiosidade para derrubar a opressão. Este foi um mito mais poderoso do que o dele, pois, após a sua queda, foi isto e não a sua memória que inspirou as revoluções do século XIX, inclusive em seu próprio país. 
(Adaptado de Eric. J. Hobsbawm. A era das revoluções − 1789-1848. 7ª ed. Trad. de Maria Tereza Lopes Teixeira e Marcos Penchel. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989, p.93-4) 
TRT 9ª 2013 - FCC - Analista Judiciário - Área Administrativa
4. A frase em que todos os verbos estão corretamente flexionados é:
a) Quem se dispor a ler a obra seminal de Hobsbawm sobre as revoluções do final do século XVIII à primeira metade do XIX jamais protestará contra o tempo gasto e o esforço despendido. 
b) As reflexões sobre a Revolução Francesa de 1789 requerem muito cuidado para que não se perca de vista a complexidade que as afirmações categóricas tendem a desconsiderar. 
c) Os revolucionários de 1789 talvez não prevessem, ou sequer imaginassem, o impacto que o movimento iniciado na França teria na história de praticamente toda a humanidade. 
d) Se as pessoas não se desfazerem da imagem que cultivam de Napoleão, nunca deixarão de acreditar que o talento pessoal é o principal ou mesmo a único requisito para a obtenção do sucesso. 
e) Quando se pensa na história universal, nada parece tão disseminado no imaginário popular, sobretudo no ocidente, do que as imagens que adviram da Revolução Francesa de 1789. 
TRT 9ª 2013 - FCC - Analista Judiciário - Área Administrativa
5. Sem dúvida, os britânicos se viam como lutadores pela causa da liberdade contra a tirania ...
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima está em:
a) Todos os homens comuns ficavam excitados pela visão ... 
b) O mito napoleônico baseia-se menos nos méritos de Napoleão ... ... 
c) exceto para os 250 mil franceses que não retornaram de suas guerras ... 
d) Ele destruíra apenas um coisa ... ... 
e) os próprios clichês o denunciam .... 
TRT 1ª 2013 - FCC - Técnico Judiciário - Área Administrativa
Visão monumental 
Nada superará a beleza, nem todos os ângulos retos da razão. Assim pensava o maior arquiteto e mais invocado sonhador do Brasil. Morto em 5 de dezembro de insuficiência respiratória, a dez dias de completar com uma festa, no Rio de Janeiro onde morava, 105 anos de idade, Oscar Niemeyer propusera sua própria revolução arquitetônica baseado em uma interpretação do corpo da mulher. 
Filho de fazendeiros, fora o único ateu e comunista da família, tendo ingressado no partido por inspiração de Luiz Carlos Prestes, em 1945. Como a agremiação partidária não correspondera a seu sonho, descolara-se dela, na companhia de seu líder, em 1990. “O comunismo resolve o problema da vida”, acreditou até o fim. “Ele faz com que a vida seja mais justa. E isso é fundamental. Mas o ser humano, este continua desprotegido, entregue à sorte que o destino lhe impõe.” 
E desprotegido talvez pudesse se sentir um observador diante da monumentalidade que ele próprio idealizara para Brasília a partir do plano-piloto de Lucio Costa. Quem sabe seus museus, prédios governamentais e catedrais não tivessem mesmo sido construídos para ilustrar essa perplexidade? Ele acreditava incutir o ardor em quem experimentava suas construções. 
Bem disse Le Corbusier que Niemeyer tinha “as montanhas do Rio dentro dos olhos”, aquelas que um observador pode vislumbrar a partir do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, um entre cerca de 500 projetos seus. Brasília, em que pese o sonho necessário, resultara em alguma decepção. 
Niemeyer vira a possibilidade de construir ali a imagem moderna do País. E como dizer que a cidade, ao fim, deixara de corresponder à modernidade empenhada? Houve um sonho monumental, e ele foi devidamente traduzido por Niemeyer. No Planalto Central, construíra a identidade escultural do Brasil. 
(Adaptado de Rosane Pavam. CartaCapital, 07/12/2012, www.cartacapital.com.br/sociedade/a-visao-monumental-2/) 
6. Assim pensava o maior arquiteto e mais invocado sonhador do Brasil.
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima está em:
a) Houve um sonho monumental... ... 
b) ... com que a vida seja mais justa. ...
c) descolara-se dela, na companhia de seu líder, em 1990. ... 
d) Niemeyer tinha “as montanhas do Rio dentro dos olhos”... 
e) este continua desprotegido, entregue à sorte que o destino.... 
Texto para as questões 7 e 8
A música alcançou uma onipresença avassaladora em nosso mundo: milhões de horas de sua história estão disponíveis em disco; rios de melodia digital correm na internet; aparelhos de mp3 com 40 mil canções podem ser colocados no bolso. No entanto, a música não é mais algo que fazemos nós mesmos, ou até que observamos outras pessoas fazerem diante de nós. Ela se tornou um meio radicalmente virtual, uma arte sem rosto. Quando caminhamos pela cidade num dia comum, nossos ouvidos registram música em quase todos os momentos − pedaços de hip-hop vazando dos fones de ouvido de adolescentes no metrô, o sinal do celular de um advogado tocando a “Ode à alegria”, de Beethoven −, mas quase nada disso será resultado imediato de um trabalho físico de mãos ou vozes humanas, como se dava no passado. 
Desde que Edison inventou o cilindro fonográfico, em 1877, existe gente que avalia o que a gravação fez em favor e desfavor da arte da música. Inevitavelmente, a conversa descambou para os extremos retóricos. No campo oposto ao dos que diziam que a tecnologia acabaria com a música estão os utópicos, que alegam que a tecnologia não aprisionou a música, mas libertou-a, levando a arte da elite às massas. Antes de Edison, diziam os utópicos, as sinfonias deBeethoven só podiam ser ouvidas em salas de concerto selecionadas. Agora, as gravações levam a mensagem de Beethoven aos confins do planeta, convocando a multidão saudada na “Ode à alegria”: “Abracem-se, milhões!". Glenn Gould, depois de afastar-se das apresentações ao vivo em 1964, previu que dentro de um século o concerto público desapareceria no éter eletrônico, com grande efeito benéfico sobre a cultura musical. 
(Adaptado de Alex Ross. Escuta só. Tradução Pedro Maia Soares. São Paulo, Cia. das Letras, 2010, p. 76-77) 
Sergipe Gás S/A 2013 - FCC - Administrador
7. Embora ...... a ideia de gravar música em seu artigo de 1878, Edison não ...... alusão a uma indústria musical. 
(Adaptado de Alex Ross, op. cit.) 
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, respectivamente, 
a) menciona - faz. 
b) mencione - fizesse. 
c) mencionasse - fazia. 
d) mencionou - faria. 
e) mencionava - fará. 
Sergipe Gás S/A 2013 - FCC - Administrador
8. Antes de Edison, diziam os utópicos ...O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:
a) ... a tecnologia acabaria com a música ... 
b) ... a tecnologia não aprisionou a música ... 
c) ... nossos ouvidos registram música em quase todos os momentos ... 
d) ... gente que avalia o que a gravação ... 
e) ... como se dava no passado. 
FPTE/SP 2012 - FCC - Assistente de Gestão de Políticas Públicas
Pouco após chegar ao Brasil com a família real, em 1808, o piano já se tornara símbolo de status e de sintonia com uma forma mais culta de vida, mesmo quando essa de fato não acontecia. E foram esses tantos pianos que ajudaram a deflagrar por aqui a moda da polca. A dança originária do Leste da Europa, em compasso binário, com melodias saltitantes e andamento alegretto, estreou no Brasil em 1845 sob grande expectativa e de fato se transformou em coqueluche. A motivação para esse sucesso nada tinha de musical e vinha da possibilidade de aproximação entre os pares dançantes. 
À medida que as partituras de polcas foram chegando e caíram no gosto dos pianistas que animavam as salas da classe média, os músicos populares passaram a copiar aquele modelo de dança. Nessa transposição, acrescentaram certa malícia rítmica que torna tudo mais surpreendente e divertido. Assim nasceu o choro, primeiro como uma forma de adaptar, além da polca, outras danças como a valsa e a mazurca. (Adaptado de Henrique Cazes. Coleção folha Raízes da música popular brasileira. Rio de Janeiro: MEDIAfashion, 2010. p.9-16) 
9. ...o piano já se tornara símbolo de status... O tempo verbal empregado na frase acima exprime um fato
a) futuro em relação a outro já passado. 
b) presente em relação a uma situação passada. 
c) anterior ao momento da fala, mas não totalmente concluído. 
d) passado em relação a outro fato também passado. 
e) incerto, que pode ou não vir a ocorrer. 
FPTE/SP 2012 - FCC - Assistente de Gestão de Políticas Públicas
Os ombros suportam o mundo 
Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. 
Tempo de absoluta depuração. 
Tempo em que não se diz mais: meu amor. 
Porque o amor resultou inútil. 
E os olhos não choram. 
E as mãos tecem apenas o rude trabalho. 
E o coração está seco. 
  
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás. 
Ficaste sozinho, a luz apagou-se, 
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes. 
És todo certeza, já não sabes sofrer. 
E nada esperas de teus amigos. 
 
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice? 
Teus ombros suportam o mundo 
e ele não pesa mais que a mão de uma criança. 
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios 
provam apenas que a vida prossegue 
e nem todos se libertaram ainda. 
Alguns, achando bárbaro o espetáculo, 
prefeririam (os delicados) morrer. 
Chegou um tempo em que não adianta morrer. 
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem. 
A vida apenas, sem mistificação.
(Carlos Drummond de Andrade. Nova reunião. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985. p. 78) 
10. Ficaste sozinho...O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o grifado está em:
a) Alguns [...] prefeririam (os delicados) ... 
b) Em vão mulheres batem à porta... 
c) E nada esperas de teus amigos. 
d) Teus ombros suportam o mundo. 
e) e nem todos se libertaram ainda
.

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