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PROJETO MULTIDICIPLINAR AMBIENTE LOGISTICO

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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
BRUNA JUNQUEIRA PIERAZO ALAB – RGM 16486587
ROBERTO LEAL DA SILVA TEIXEIRA – RGM 18069801
EDER DE SOUSA NOGUEIRA JUNIOR – RGM 17579236
ANA PAULA DA SILVA CARDOSO – RGM 16899261
BÁRBARA MARINHO CHAVES CARNEIRO –RGM 16607457
BILLY MAYCON LUCAS SOARES – RGM 17958482
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - AMBIENTE LOGÍSTICO - 2019
VIANÓPOLIS – GO
2019
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
BRUNA JUNQUEIRA PIERAZO ALAB – RGM 16486587
ROBERTO LEAL DA SILVA TEIXEIRA – RGM 18069801
EDER DE SOUSA NOGUEIRA JUNIOR – RGM 17579236
ANA PAULA DA SILVA CARDOSO – RGM 16899261
BÁRBARA MARINHO CHAVES CARNEIRO –RGM 16607457
BILLY MAYCON LUCAS SOARES– RGM 17958482
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - AMBIENTE LOGÍSTICO- 2019
Trabalho apresentado a instituição Cruzeiro do Sul, ao curso de administração para a conclusão da disciplina de Projeto Integrado Multidisciplinar – Ambiente logístico ministrado pelo tutor Marcio Franscico.
VIANÓPOLIS – GO
2019
RESUMO
Este trabalho a ser apresentado irá abordar de maneira mais abrangente o processo logístico da DHL Supply Chain LTDA, localizada na cidade de Sumaré-SP. Baseando todos os processos desde a aquisição de matéria-prima do fornecedor até o produto acabado, aliando todo o processo com sistemas de WMS que gerenciam a cadeia logística. Sempre aliando qualidade, segurança a bom atendimento ao cliente final. Podemos concluir que o trabalho a ser apresentado tem o objetivo de enaltecer o leitor para o conhecimento de toda a cadeia logística da empresa pesquisada.
Palavras-chave: Processo logístico e cadeia logística.
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO 	4
2 – CONHECENDO A HISTÓRIA E A SUA FORMAÇÃO	4
 2.1 – DENOMINAÇÃO DA EMPRESA E FORMA DE CONSTITUIÇÃO	4
 2.2 – HISTÓRICO DA EMPRESA NO MUNDO E NO BRASIL	4
 2.3 – NATUREZA E RAMO DE ATUAÇÃO	5
 2.4 – PRINCIPAIS FORNECEDORES	6
 2.5 – PRINCIPAIS MERCADOS E SEGMENTOS	6
3 – O PROCESSO LOGÍSTICO	6
 3.1 – PROCESSO DE INBOUND (RECEBIMENTO)	6
 3.2 – ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS	8
 3.3 – PRINCÍPIOS E TÉCNICAS DE ESTOCAGEM	11
 3.4 – ESTRUTURA DO ARMAZÉM	12
4 – SEPARAÇÃO (PICKING)	13
 4.1 – METODOLOGIA	13
 4.2 – EPI’S E EQUIPAMENTOS A SEREM UTILIZADOS	14
 4.3 – TIPOS DE PICKING	15
5 – PROCESSO DE SEPARAÇÃO E SUAS TECNOLOGIAS	16
 5.1 – O RFID – RÁDIO FREQUÊNCIA	17
 5.2 – SISTEMA WMS – WAREHOUSE MANAGMENT	17
6 – EXPEDIÇÃO, TRANSPORTES E DISTRIBUIÇÃO	18
 6.1 – EXPEDIÇÃO	18
 6.2 – ROTAS E TRANSPORTADORAS POR REGIÃO	19
 6.3 – PRINCIPAIS CLIENTES E BU’S (UNIT BUSINESS)	23
 6.3.1 – AUTOMOTIVO	24
 6.3.2 – PACKAGING	24
 6.3.3 – INDÚSTRIA	25
 6.3.4 – PMC	25
 6.3.5 – REFINISH	25
7 – INVENTÁRIO E CLASSIFICAÇÃO ABC	26
8 – ANÁLISE DAS FORÇAS DE SWOT	26
9 – CONCLUSÃO	27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 28
�
1 INTRODUÇÃO
Em qualquer empresa de pequeno, médio e grande porte como este trabalho a ser apresentado, é importante salientar que em grande das empresas, o processo logístico, segundo a Associação Brasileira de Logística (ABRALOG), define bem a logística como “a parte da cadeia de abastecimento que planeja, implementa e controla com eficácia o fluxo de armazenagem dos bens, dos serviços e das informações entre o ponto de origem e o ponto de consumo destes itens, a fim de satisfazer todas as exigências dos consumidores/clientes finais em geral.” O projeto a ser apresentado previamente, irá destacar o processo de recebimento e armazenagem, separações de picking (nacional e exportação), expedição (nacional e exportação), equipamentos utilizados para a movimentação de materiais, emissão de notas fiscais de recebimento, devolução e de expedição (nacional e exportação), inventário, qualidade entre outras áreas. Apresentaremos também as vantagens e desvantagens de cada um dos processos e a comparação com os concorrentes em relação a tecnologia, gestão de estoques e distribuição física
2 CONHECENDO A HISTÓRIA E A SUA FORMAÇÃO
2.1 DENOMINAÇÃO DA EMPRESA E FORMA DE CONSTITUIÇÃO 
A empresa a ser apresentada neste projeto é a DHL Supply Chain (Brasil) LTDA, constituída por vários sócios no mundo todo. Vala a pena reforçar que a DHL é uma empresa de grande porte a nível global e possui 220 filiais espalhadas por todo o mundo.
2.2 HISTÓRICO DA EMPRESA NO MUNDO E NO BRASIL
A história dá DHL Supply Chain se iniciou em 1969, quando os empresários norte-americanos Adrian Dalsey, Larry Hillblom e Robert Lynn, criaram uma empresa de entregas que oferecia serviços entre várias cidades norte-americanas.  Os três fundadores desta grande empresa transportavam pessoalmente por avião os documentos a serem entregues, que impactava positivamente naquela época em que o transporte era hidroviário. Com o passar dos anos, o tempo preso ao transporte era muito baixo, bem como os custos nos portos, pois, o modal aéreo era mais ágil e econômico que mercadorias.  Ao longo do tempo a empresa foi expandindo para várias cidades norte-americanas, e, nos anos 70, a empresa passou a criar novas filiais nos países asiáticos como Japão, Filipinas, e Austrália criando a DHL International. Já em 1974 criou o seu primeiro escritório na Inglaterra e naquela época a empresa tinha 3052 clientes e 314 funcionários. Buscando novos negócios, a empresa expandiu suas atividades no Oriente Médio e no final da década de 70 ingressou na América do Sul.
Com o passar dos anos nas décadas de 80 e 90 com o crescimento econômico, aliado aos novos Negócios em diversos países, a DHL Supply Chain foi conquistando inúmeras premiações e certificados, apostando em novos serviços e em tecnologia nas áreas de transporte de mercadorias e de logística integrada, ou seja, dando início a cadeia de abastecimento. Já nos anos 2000 a empresa foi para sua sede na Alemanha, e assim a empresa atualmente conta com 360000 funcionários em todo o planeta atuando em diversos segmentos.
Aqui no Brasil a DHL iniciou suas atividades em 1978 e atua em três segmentos:  DHL Express, que atua no segmento de entregas via correio, a DHL global forwarding que atua no segmento portuário e a DHL Supply Chain que atua no segmento de armazenamento, transporte e Distribuição física, cujo objetivo é o atendimento ao cliente. 
2.3 NATUREZA E RAMO DE ATUAÇÃO
Como vimos anteriormente a DHL Supply Chain Brasil Ltda., atua nos segmentos de transporte armazenamento e Distribuição física, ou seja, a empresa possui diversas filiais aqui no Brasil e em outros países.  Porém o ramo de atuação dela é na prestação de serviços para diversas empresas nos segmentos:  automotivo, químico e energia, atacado e varejo, consumo, engenharia e manufatura e o setor de medicina e saúde, no termo em inglês, Life Science e healthcare. 
Portanto vamos conhecer um pouco sobre o ramo de atuação da DHL Supply Chain no Brasil com o cliente e fornecedor PPG industries Ltda., que é um parceiro da DHL que atua na fabricação de produtos químicos e automotivos, localizada no município de Sumaré - SP. Vamos conhecer todos os seus processos na área de logística desde a entrada da matéria-prima no estoque para a linha de produção e para os produtos acabados serem entregues aos clientes finais. 
2.4 PRINCIPAIS FORNECEDORES
Pegando este exemplo em parceria com a PPG, os principais fornecedores existentes neste local pesquisado são: 
Os fornecedores de equipamentos de movimentação: Crown equipamentos
Fornecedores de insumos como EPI’s para funcionários, materiais de escritório, filme strech, etc.
2.5 PRINCIAPIS MERCADOS E SEGMENTOS
Os principais mercados e sedimentos na Parceria DHL E PPG, atuam nos seguimentos com os clientes automotivos (Toyota, Fiat, Nissan, Hyundai, Mercedes Benz, Scania, Volkswagen, Iveco, etc.), indústrias(Electrolux, PPG Gravataí, JBS, Tubex, Exal Brasil), empresas do ramo naval (Petrobras, UTC, Mercosul Line), empresa do ramo do agronegócio (CNH Brasil, AGCO, etc.) e empresas de médio e pequeno porte para funilaria de carros, etc.
3 O PROCESSO LOGÍSTICO
Vale a pena reforçar que a empresa em vários clientes, portanto, iremos a fundo conhecer todas as áreas a como é realizado cada processo. Portanto, vamos atuar em parceria com a PPG Industries LTDA.
3.1 PROCESSO DE INBOUND (RECEBIMENTO) 
O processo de recebimento é a porta de entrada da empresa.  Por isso, este tipo de atividade é realizado pelo conferente de recebimento. De acordo com Gonçalves (2013), o processo de recebimento é realizado em quatro importantes etapas:
Entrada de materiais nos pontos de recebimento
Conferência quantitativa das cargas
Conferência qualitativa das cargas
Desmembramento e regularização dos lotes
  No armazém, antes do veículo iniciar a carga, os materiais podem vir de fornecedores nacionais (produtos que vem de outros fornecedores ou materiais acabados para serem recebidos) ou importados. No caso dos veículos que vendem importação, os materiais têm dos portos. Nos casos dos veículos de fornecedores nacionais, vender outros fornecedores do cliente PPG já os materiais importados, o próprio cliente (PPG), cujo o setor de importação via sistema, gera o pedido de aquisição de matéria-prima.
 Antes de iniciar o processo de recebimento e conferência, o motorista passa pela portaria aonde é feito averiguação das notas fiscais de recebimento e o preenchimento de check-list. Em seguida a portaria aciona o conferente para qual doca será iniciado o processo de recebimento e a descarga dos materiais, sendo de fornecedores nacionais, importados ou de transferência interna.
  Após este processo, o veículo se dirige até a Doca de recebimento ontem o conferente o alerta os riscos existentes e antes de dar início a descarga desses itens, o conferente do recebimento no caso específico de materiais importados ou nacionais, verificar as condições da carga, ou seja, se a carga está em boas condições ou se a mesma está com avarias, ou que o material não esteja acondicionado.  Sobre os veículos de materiais importados, muitos deles vêm por contêineres. Já no caso dos materiais nacionais ou de transferência interna, vem por baú veículo Sider.
 O próximo passo é o processo de descarga, que pode ser realizado pelo conferente de recebimento ou pelo operador de empilhadeira.  Apenas reforçando que será abordado nos próximos capítulos sobre a movimentação de materiais. Após o processo de descarga o conferente faz a conferência quantitativa das cargas para confrontar as notas fiscais de recebimento com o material no físico. Em seguida o mesmo utiliza-se de um sistema chamado DLX, em que ele faz o lançamento da nota fiscal, confrontando o sistema com a própria nota fiscal em si.  Lembrando que na conferência quantitativa, é preciso verificar o item, lote e quantidade. Se esses três aspectos estiverem condizentes entre a nota fiscal e o físico, o material já pode ser armazenado. Se por acaso houver divergência de item e lote, o inventário é acionado para sanar o problema. 
 Durante o processo de descarga, diversas vezes, os produtos vêm mal acondicionados e com avarias.  Nestes casos o inventário é acionado e o material vai para área de devolução, aonde os itens avaliados ficam segregados nesta área. É importante salientar que o conferente do Inbound exerce a conferência qualitativa, ou seja, lembrando que todos os itens não devem vir avariados ou mal acondicionados no contêiner, nos caminhões baú ou caminhões Sider.  Após o processo de descarga desses itens, o conferente solicita ao motorista para que a nota fiscal de recebimento seja encaminhada para a sala de operações, em que o responsável da área lança todos os dados da nota fiscal no sistema e é arquivado.
 Gonçalves (2013), reforça que todo o processo de recebimento exige uma conferência qualitativa e quantitativa dos produtos recebidos, porém, podem apresentar várias divergências de recebimento.  Diversas vezes podem acontecer situações como: documento ou conhecimento de transporte extraviados, romaneio a ficha de Contagem extraviada ou outros problemas, portanto é preciso que haja a atenção ao executar o processo de recebimento.
3.2 ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS
Quando pensamos em armazenagem e movimentação de materiais, o que geralmente é considerada a principal atividade do armazém, envolve equipamentos de movimentação, sistemas de armazenagem, carga e descarga.  Por trás disso há toda uma tecnologia a ser utilizada nas empresas neste processo que é tão importante.
Agora vamos nos basear os tipos de equipamentos a serem utilizados durante a armazenagem e movimentação de materiais e a tecnologia a ser utilizada neste processo.
 Baseado no processo, no armazém é utilizado três tipos de equipamentos de movimentação de materiais. De acordo com dias (2009), são utilizados os seguintes equipamentos:
Carrinho hidráulico: Este tipo de equipamento tem a capacidade de 2.000 kg, e é utilizado para separações no chão e para carga e descarga. No armazém em parceria com a PPG, é utilizada pelos auxiliares de armazém e pelos conferentes. 
Empilhadeira GLP: Esse tipo de equipamento é utilizado para carga e descarga.  Tem uma capacidade de 2.500 kg. De acordo com a NR 11, este equipamento só pode ser utilizado por pessoas que estejam habilitadas e treinadas.
Empilhadeira retrátil ou elétrica:  este tipo de equipamento é utilizado apenas para movimentações durante separações níveis mais altos. Também é utilizada para reabastecimento e separações nos níveis acima, cuja sua capacidade é de 2000 kg.
Transpaleteira elétrica: o equipamento de movimentação é utilizado apenas para carga e descarga e tem uma capacidade de carga de 2000 kg. Lembrando que para utilizada é preciso que o colaborador seja treinado.
Esta atividade de armazenagem e movimentação de materiais é realizada pelos conferentes e pelos operadores de empilhadeira.  Por trás desta atividade os operadores de empilhadeira utilizam o RFID, cujo esta ferramenta veremos nos próximos capítulos.
Plataforma: A plataforma utilizada na operação serve apenas para o inventário geral e é pouco utilizada. Portanto, é um equipamento utilizado por pessoas capacitadas e treinadas. 
3.3 PRINCÍPIOS E TÉCNICAS DE ESTOCAGEM
 Tomando como exemplo a DHL Supply Chain em parceria com a PPG industries, do armazém são utilizados três tipos de pallets.
 De acordo com dias (2009), sobre os tipos de pallets, no armazém são utilizados três modelos: 
Pallet PBR (1,00m x 1,20m)
Pallet pranchão (1,20m x 1,20m) 
Pallet de plástico, utilizado para o cliente Mercedes-Benz (0,80m x 0,80m - 4 vias).
O cliente PPG utiliza também diversos tipos de embalagens.  Portanto o fornecedor e cliente utiliza caixas de papelão de diversos tamanhos, tambores, bombonas, galões, baldes, latas e contêineres. Todos os produtos vêm descritos com identificação do item e os pictogramas, ou seja, que descreve se os produtos são inflamáveis, corrosivos e oxidantes.
3.4 ESTRUTURA DO ARMAZÉM
A estrutura do armazém DHL em conjunto com a PPG foi desenvolvida para que o estoque fique mais organizado uma visão totalmente diferente de seus concorrentes. Esse tipo de estrutura que foi instalada no armazém são os famosos racks ou estruturas porta-pallets. Também são utilizadas as prateleiras para separações. Segundo dias (2009), os racks são construídos para acomodar peças longas e estreitas, ou seja, pelo que foi estudado no armazém a estrutura do rack é de aço. 
Neste armazém é dotado de 6 níveis e 21 ruas (da rua A até a Rua U), classificadas em unidades de negócio.
Ruas A e B: Produtos Toyota
Rua C: Produtos Mercedes-Benz e BMW
Ruas D & E: Produtos de outras empresas automotivas (Nissan, Iveco, Fiat, etc.)
Rua F: Tambores para empresas de indústria e packaging
Ruas G e H: Produtos para empresasde indústria e packaging
Ruas I até a Rua P: Produtos refinish (para funilarias) e PMC (para produtos navais)
Rua Q: Produtos Hyundai
Ruas R e S: Matéria-prima
Rua T: Materiais Interditados, avariados, que serão descartados, retrabalhados ou incinerados.
Rua U: Insumos operacionais. 
Nível chão: Produtos refinish (para funilarias) em que são separados pelos auxiliares de armazém.
Imagem de estrutura porta pallet (rack) 
4 SEPARAÇÃO (PICKING)
4.1 METODOLOGIA
Antes de iniciar o processo de picking, vale ressaltar que esta atividade é realizada pelos auxiliares de armazém, operadores de empilhadeira e conferentes. Para dar início à atividade de separação, todos os colaboradores são treinados e capacitados para executar esta atividade. Pelo que foi pesquisado no armazém, atividade de picking é registrada por um documento chamado work instruction, ou seja, chamamos de WI ou instrução de trabalho, aonde mostra o passo a passo do processo, EPI’s a serem utilizados, equipamentos e ferramentas tecnológicas.
4.2 EPI’S E EQUIPAMENTOS A SEREM UTILIZADOS
Durante a separação (picking), são utilizados os seguintes EPI’s: Auxiliares de armazém: luva multitato e sapato de segurança
Operadores de empilhadeira: luva multitato, sapato de segurança e óculos de segurança.
Também são utilizados os seguintes equipamentos e ferramentas utilizadas
Auxiliares de armazém: nesse caso o equipamento utilizado para o processo de separações no chão, são utilizados os carrinhos Hidráulicos.  Além disso são utilizadas as ferramentas como: prancheta, tesoura, caneta calculadora. Já na parte sistêmica é utilizado o RFID, no qual veremos na etapa prática.
Operadores de empilhadeira e conferentes: para os dois cargos que são utilizadas nas separações dos racks são as empilhadeiras retráteis. Também são utilizadas as seguintes ferramentas:  caneta, alicate para cortar fitilho, tesoura, calculadora e extrator de grampo. E também na parte sistêmica é utilizada o RFID.
4.3 TIPOS DE PICKING 
No armazém DHL/PPG, é realizada apenas por um tipo de picking, tanto para auxiliares de armazém quanto para os operadores de empilhadeira e conferentes. Portanto, o único tipo de picking que foi apurado no armazém, foi o picking por lote.
Picking por zona: Pelo que foi acompanhado durante este processo, o picking por zona, de acordo com Rodrigues (2006), as áreas de armazenagem são divididas em zonas. Cada zona possui determinados produtos. Cada operador ou auxiliar de armazém da atividade de picking está relacionado com uma dessas zonas.
Quando uma ordem de pedido chega, cada operador ou auxiliar pega todas as linhas de produtos referidas a esse pedido que fazem parte da sua zona de trabalho. Se o pedido estiver completo, ele pode ser despachado. Caso contrário, ele irá para a próxima zona de picking e o próximo operador colocará os produtos necessários. Um exemplo, na empresa existem 4 operadores durante dois turnos, portanto, um operador e auxiliar separa na área de produtos automotivos (Toyota, Nissan, Hyundai, Fiat, Renault, etc.), um operador e um auxiliar que separa na área de indústria (clientes como Exal Brasil, Impacta, Tubex, etc.), um operador e um auxiliar que separa os fretes (que são separados de maneira urgente para outros clientes automotivos, indústria, PMC e refinish) e outro operador junto com auxiliar que separam materiais avariados e matéria-prima para serem levados para a linha de produção da PPG.
Uma outra novidade que será utilizada a partir do ano de 2019 será o novo sistema operacional JDA, em que a metodologia de picking será por onda. Atualmente, é utilizado sistema DLX, para picking por zona. 
5 PROCESSOS DE SEPARAÇÃO E SUAS TECNOLOGIAS
Para iniciarmos este breve capítulo, precisamos destacar que todo os colaboradores da área operacional do armazém DHL/PPG utilizam uma ferramenta importantíssima no processo de picking por zona. Em quase 100% das atividades, e utilizado o RFID (coletor de dados), em que é utilizado durante o processo de recebimento, separação e reabastecimento. 
RFID (coletor de dados)
5.1 O RFID – RÁDIO FREQUÊNCIA
Vamos ver a sua utilização nos processos de recebimento, separação e reabastecimento, lembrando que o sistema utilizado é o DLX (Digital Logistics)
No processo de recebimento, após as avaliações qualitativas e quantitativas, o conferente faz o recebimento via RFID e coleta o item, o lote e a quantidade conferida na nota fiscal, em seguida é gerado um arquivo no sistema em que o conferente imprime e o mesmo é arquivado.
Já no processo de separação em geral, para auxiliares e operadores, dependendo da área, o processo é feito da seguinte forma: é recebido o picking list com o produto, item e lote, em que é código de barras e escaneado, em seguida, indica no RFID o local a ser separado, a quantidade separada, o item e o lote. Após este procedimento, é realizado o “count back”, em que o auxiliar ou o operador conta o restante que sobrou do pallet. Se por ventura o item estiver com divergência de estoque, o time de inventário é acionado.
No processo de reabastecimento, que é realizado pelo operador de empilhadeira, o RFID é utilizado para que o mesmo se dirija em um local onde o pallet que contém o produto é retirado dos níveis mais altos, sem seguida o produto é escaneado e movimentado para o nível chão.
5.2 SISTEMAS WMS – WAREHOUSE MANAGMENT 
Definição: segundo o site HBSIS (Blog da Logística), o WMS é uma ferramenta para o gerenciamento de estoque, espaço, equipamentos e pessoas. O uso de um bom sistema aumenta a produtividade e diminui o custo em todos os processos de centros de distribuição, desde o recebimento de produtos até sua expedição. No armazém DHL/PPG é utilizado o DLX (Digital Logistics), cuja função é gerenciar o estoque de maneira eficiente e eficaz, com o intuito de rastrear os materiais. Este sistema vem sendo utilizado desde o início da operação em 2008 e a partir de 2019, haverá a mudança de sistema de WMS para o JDA, que é mais avançado e com mais recursos de gerenciamento de estoques, além disso será utilizado o coletor de dados via pulso, o famoso ring scanner, que aliás, já está sendo testado pelos colaboradores nos processos de recebimento, picking por onda e reabastecimento.
6 EXPEDIÇÃO, TRANSPORTES E DISTRIBUIÇÃO
6.1 EXPEDIÇÃO
A área de expedição do armazém DHL/PPG é considerada um setor importantíssimo, e, portanto, este tipo de atividade é realizado pelos conferentes. Neste setor são divididos em diversas transportadoras para coletas fracionadas e coletas via frete. Antes desses produtos serem expedidos, os conferentes fazem uma análise qualitativa e quantitativa dos produtos separados em que eles conferem:
Número do embarque
Cliente
Item
Lote
Transportadora e,
Quantidade de volumes.
 Após este processo de conferência, os mesmos comunicam a portaria para que os veículos se direcionem a doca aonde será realizada o processo de montagem das cargas fracionadas feitas por terceiros, ou via frete pelos próprios conferentes da área.
6.2 ROTAS E TRANSPORTADORAS POR REGIÃO
O mapa abaixo mostra de maneira precisa as rotas a serem destinadas os produtos que foram coletas. São distribuídas em todo o território nacional. Vejamos as rotas dos clientes fracionados.
Em 100% das regiões norte e centro-oeste, quem coleta é a seguinte transportadora:
Já na região nordeste, é dividida por duas transportadoras dependendo do estado veja o mapa a seguir:
A Pexlog atua nos seguintes estados: Maranhão, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Paraíba. Já a Rodogarcia atua nos outros estados: Bahia, Alagoas, Sergipe e Pernambuco.
Na região sudeste que é o maior consumidor destes produtos, existem várias transportadoras, vejamos quais são:
Minas Gerais: Saga Log.
Rio de Janeiro e Espírito Santo: Toniato
Já no Estado de São Paulo atuam três transportadoras:
Rodogarcia: Regiões de Campinas, Jundiaí, Piracicaba, Mogi Guaçu, Bragança Paulista e Sorocaba.
Rápido900: Grande São Paulo (Osasco, ABC, Guarulhos, Diadema, etc.)
Toniato: Região do Vale do Paraíba, Baixada Santista, Litoral Sul, Bauru, Marília, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Araçatuba, Ribeirão Preto, Franca e Araraquara.
 
Já na região sul, atuam duas transportadoras:
Rodogarcia: Região de Curitiba
Transssimão: Paraná (Interior), Santa Catarna e Rio Grande do Sul
 
Também existem outras transportadoras que fazem coletas pelo frete que vão para clientes automotivos e industriais, são elas:
 
A Transportadora Brasiliense coleta para o cliente Hyundai Automóveis do Brasil LTDA, localizada em Piracicaba – SP
Já a Júlio Simões Logística LTDA, coleta para a Toyota do Brasil LTDA, localizada nas cidades de Indaiatuba, Sorocaba e São Bernardo do Campo – SP.
A Transdotti Transportes Rodoviários LTDA, coleta para as seguintes empresas: BMW do Brasil LTDA em Araguari – SC, Nissan Automóveis do Brasil LTDA em Resende – RJ, Mercedes-Benz do Brasil LTDA em Iracemápolis – SP, Renault do Brasil LTDA e Volkswagen do Brasil LTDA em São José dos Pinhais – PR, e para grandes e médias empresas como: Electrolux do Brasil LTDA nas cidades de São Carlos – SP e Curitiba – PR, Exal Brasil LTDA e Tubex LTDA na cidade de Itupeva – SP.
Já uma das transportadoras mais tradicionais do país, a Expresso Nepomuceno LTDA, coleta para a FCA (Fiat Chrysler Automotive) do Brasil LTDA localizada nas cidades de Goiana – PE e Betim – MG e também para a CNH (Case New Holland) LTDA nas cidades de Sorocaba – SP, Curitiba – PR, Piracicaba – SP e Sete Lagoas – MG.
6.3 PRINCIPAIS CLIENTES E BU’S (UNIT BUSINESS)
O Armazém DHL/PPG é dividido pelas BU’s (Unit Business), cuja sua tradução é a unidade de negócios. Vários clientes nacionais são atendidos. As unidades de negócio são divididas em:
Automotivo: São considerados os produtos como: tintas para veículos automotivos e outros produtos químicos como resina, thinner, etc.
Indústria: São produtos que vão para empresas de pequeno, médio e grande porte, como por exemplo, as resinas, tinta em pó para produtos de linha branca, etc.
Packaging: São produtos utilizados para empresas que fabricam latas de alumínio e conservantes, por exemplo, vernizes para empresas de bebidas e alimentícias.
PMC (Protective Marine Coatings): em português, são revestimentos de proteção naval, ou seja, produtos que são utilizados na indústria naval.
Refinish: São produtos utilizados para pequenas, médias e grandes empresas de funilaria de peças automotivas.
Como já conhecemos as unidades de negócio, conheça alguns clientes:
6.3.1 AUTOMOTIVO
 
6.3.2 PACKAGING
6.3.3 INDÚSTRIA
6.3.4 PMC 
 
6.3.5 REFINISH
 
7 INVENTÁRIO E CLASSIFICAÇÃO ABC
Como toda e qualquer empresa, é sempre realizada o inventário geral, em que são realizadas as contagens. Por isso, vale destacar que como vimos nos capítulos anteriores, o armazém é dividido por unidades de negócio. 
Antes de abordamos sobre o inventário, vejamos a definição: de acordo com Wanke (2011), é a relação de bens deixados por alguém em algum ambiente ou também dá nome ao documento que relaciona esses bens como informações de localização detalhadas.
Além disso o armazém é bem distribuído pela curva ABC, em que os produtos são bem divididos. 
Classe A: são considerados os produtos mais caros, porém com pouca saída e pouco espaço de armazenagem, portanto são os produtos de clientes automotivos.
Classe B: são considerados os produtos intermediários, podem ser considerados os produtos para indústria, packaging e PMC.
Classe C: são considerados os produtos mais baratos e com maior saída. Os produtos da linha de refinish são exemplificados nesta classe.
8 ANÁLISE DAS FORÇAS DE SWOT
Neste breve capítulo, vamos analisas as forças de Swot, fazendo as análises internas e externas e identificando as forças, as fraquezas, as ameaças e as oportunidades.
Tabela 01: Análise Interna
	Empresa
	Forças
	Fraquezas
	
DHL Logistics
	Soluções de serviços que hoje a empresa oferece como controle de frota, armazenagem e distribuição, novas tecnologias para facilitar a entrega e estocagem de materiais, treinamentos, etc.
	Baixo investimento em transporte ferroviário e aéreo e marítimo, se tratando de Brasil.
	
Fedex
	Soluções de serviços que a empresa oferece apenas no controle de transportes e distribuição física.
	Baixo investimento nos transportes aéreo e marítimo.
Tabela 02: Análise externa.
	Empresa
	Ameaças
	Oportunidades
	
DHL Logistics
	Perda de contratos com os clientes. Imagem da empresa prejudicada devido aos desvios de processo.
	Buscar soluções inovadoras e tecnológicas, visando novos clientes.
	
Fedex
	Novos concorrentes com novas tecnologias, podendo afetar de maneira negativa a perda de contratos com o cliente final
	Novos negócios de novas soluções logísticas, principalmente aqui no Brasil, com alto investimento em transportes e distribuição.
9 CONCLUSÃO
 Antes de finalizar este projeto, é importante salientar que todo o processo Logístico é importante e necessário.  Por trás de todas as áreas que conhecemos, desde o recebimento até a expedição, a empresa precisa investir em Recursos Humanos e tecnológicos.  Durante esta pesquisa realizada, o armazém DHL/PPG é a referência nacional de um processo logístico. Diversas empresas e clientes fazem visitas para conhecer a fundo o processo logístico como um todo. Podemos concluir que a logística em si é uma das áreas mais importantes no Brasil e no mundo, e ao longo dos anos vem demonstrando evolução, inovação e tecnologia. Apenas reforçando que o intuito da logística é sempre atender o cliente com qualidade, rapidez e com o baixo custo possível, visando a sua satisfação. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Blog HBSIS Logística. (s.d.). Fonte: https://blog.hbsis.com.br/.
Dias, M. A. (2016). Introdução a Logística. Atlas .
https://www.fedex.com/pt-pt/home.html. (s.d.). Fonte: Fedex.
Logística global, entrega internacional. (s.d.). Fonte: www.dhl.com.
Wanke, P. F. (2010). Logística e Transporte de Cargas no Brasil. Rio de Janeiro : Atlas.

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