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Módulo III - O uso e emprego de símbolos_ nacionais, estaduais e municipais

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17/05/2017 Módulo III ­ O uso e emprego de símbolos: nacionais, estaduais e municipais
http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=30503 1/24
Módulo III - O uso e emprego de símbolos:
nacionais, estaduais e municipais
Módulo III - O uso e emprego de símbolos: nacionais, estaduais e
municipais
Site: Instituto Legislativo Brasileiro - ILB
Curso: Cerimonial no Ambiente Legislativo - Turma 01 A
Livro: Módulo III - O uso e emprego de símbolos: nacionais, estaduais e municipais
Impresso por: Rodrigo Barsano de Souza
Data: quarta, 17 Mai 2017, 13:58
Sumário
MÓDULO III - O uso e emprego de símbolos: nacionais, estaduais e municipais
Unidade 1 - Os Símbolos Nacionais
Pág. 2
Pág. 3
Pág. 4
Pág. 5
Pág. 6
Pág. 7
Unidade 2 - A Bandeira Nacional
Pág. 2
Pág. 3
Pág. 4
Pág. 5
Pág. 6
Unidade 3 - O Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo
Pág. 2
Pág. 3
Pág. 4
Pág. 5
Pág. 6
Unidade 4 - O emprego correto dos símbolos
Pág. 2
Pág. 3
Pág. 4
Pág. 5
Pág. 6
Pág. 7
Pág. 8
17/05/2017 Módulo III ­ O uso e emprego de símbolos: nacionais, estaduais e municipais
http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=30503 2/24
Pág. 8
Pág. 9
Exercícios de Fixação - Módulo III
MÓDULO III - O uso e emprego de símbolos: nacionais, estaduais e
municipais
  Ao final deste Módulo, o aluno será capaz de:
conhecer a importância dos símbolos nacionais e a base legal que os determina;
conhecer características físicas, históricas e simbólicas da Bandeira Nacional;
conhecer a importância, o significado e a forma legal de uso do Hino Nacional,
das Armas Nacionais e do Selo Nacional; e,
conhecer particularidades do emprego correto da Bandeira Nacional.
 
Unidade 1 - Os Símbolos Nacionais
“Este Brasil fez­se com o seu povo unido na identidade 
dos símbolos nacionais, que em suas cores, 
em seus sons, representam o Brasil e 
recontam a nossa História, louvando a nacionalidade” 
Senador Antonio Carlos Magalhães
17/05/2017 Módulo III ­ O uso e emprego de símbolos: nacionais, estaduais e municipais
http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=30503 3/24
                                                                                                                                   http://goo.gl/rweKL5 
Pág. 2
Você já parou para pensar quantas vezes por ano se
preocupa com a correta utilização dos Símbolos Nacionais?
Tente fazer uma pequena lista, vamos lá!
As atuações são as mais diversas, não é mesmo?
Mas,  o  que  são  Símbolos  Nacionais?  O  que  eles  representam?  O  que
significam?
Para  iniciar  o  estudo  dos  Símbolos Nacionais  é  importante  que  você  reflita  sobre  o  significado  deles  para  cada  um  de  nós,
cidadãos brasileiros, e para o povo brasileiro enquanto Nação. LUZ (1999:9) traduz este sentimento de uma maneira bastante
clara:
Com  esta  visão  abrangente  de  significação  pode­se  afirmar  serem  estes  símbolos  manifestações  gráficas  e  musicais,  de
importante valor histórico, criadas para transmitir o sentimento de união nacional e mostrar a soberania do País.
Vamos fazer um teste rápido. Responda: quais são os nossos Símbolos Nacionais?
Pág. 3
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http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=30503 4/24
Muito bem!
A Bandeira Nacional, o Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacional são o que há de mais  importante em termos de
significação para o povo brasileiro. Seu emprego não poderia deixar de estar previsto em lei, pelo fato de serem representações
de nosso país.
                                                                                                                                                       http://goo.gl/rwjKL4
Pág. 4
A base legal
Enquanto representações da nacionalidade, o seu uso deve ser pautado sempre pelo respeito e pelo cumprimento das normas
legais que regulam a sua utilização. Tudo que diz respeito aos nossos Símbolos Nacionais está previsto em lei. 
Os  Símbolos  Nacionais  são  regulados  pela  Lei  n°  5.700,  de  1°  de  setembro  de  1971,  que  “Dispõe  sobre  a  forma  e  a
apresentação dos Símbolos Nacionais e dá outras providências”.
A lei está dividida em sete capítulos assim distribuídos:
Capítulo I – Disposição Preliminar – onde são determinados e listados os Símbolos Nacionais.
Capítulo  II – Da Forma dos Símbolos Nacionais – apresenta  como padrões dos Símbolos Nacionais os modelos
compostos de conformidade com as especificações e regras básicas estabelecidas na Lei. Especifica os tipos (dimensões)
da Bandeira Nacional, e como deve ser a feitura da Bandeira Nacional, das Armas da República e do Selo Nacional bem
como a forma de condução do Hino Nacional.
17/05/2017 Módulo III ­ O uso e emprego de símbolos: nacionais, estaduais e municipais
http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=30503 5/24
Capítulo  III  –  Da  Apresentação  dos  Símbolos  Nacionais  –  Especifica  as  formas  de  apresentação  da  Bandeira
Nacional,  onde  ela  é  hasteada  diariamente,  situações  obrigatórias  de  hasteamento,  como  ela  é  apresentada  em
situações de funeral; como deve ser executado o Hino Nacional, a obrigatoriedade das Armas Nacionais; e a utilização do
Selo Nacional, e define as cores nacionais.
Capítulo IV – Das cores Nacionais
Capítulo V – Do Respeito Devido à Bandeira Nacional e ao Hino Nacional
Capítulo VI – Das Penalidades
Capítulo VII – Disposições Gerais
Pág. 5
Alterações da Lei nº 5.700:
Ao longo dos anos a Lei nº 5.700 sofreu algumas alterações em seu texto, que você irá conhecer agora:
Lei 5.812, de 13 de outubro de 1972
No  inciso  IV do art.13, que dispõe os  locais onde a Bandeira Nacional deve ser hasteada diariamente,  inclui os Tribunais de
Contas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e no  inciso  III do art. 18, que  trata do hasteamento da
bandeira em funeral, inclui os ministros e conselheiros dos Tribunais de Contas por ocasião do seu falecimento.
Lei nº 6.913, de 27 de maio de 1981
Modifica  a  redação  dos  artigos  35  e  36  que  trata  como  contravenção  a  violação  de  qualquer  disposição  da  lei  e  define  as
penalidades a que está sujeito o infrator bem como o rito do processo da infração.
 
Pág. 6
Lei 8.421, de 11 de maio de 1992. Esta lei alterou a redação dos arts. 1º e 3º, que passaram a vigorar com a seguinte
redação: 
 
“Art. 1º São Símbolos Nacionais: 
 
I – a Bandeira Nacional; 
 
II – o Hino Nacional; 
 
III – as Armas Nacionais; e 
 
17/05/2017 Módulo III ­ O uso e emprego de símbolos: nacionais, estaduais e municipais
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IV – o Selo Nacional. 
 
Art. 3º A Bandeira Nacional, adotada pelo Decreto nº 4, de 19 de novembro de de 1889, com as modificações da Lei nº
5.443, de 28 de maio de 1968, fica alterada na forma do Anexo I desta lei, devendo ser atualizada sempre que ocorrer
a criação ou a extinção de estados. 
 
§ 1º As constelações que figuram na Bandeira Nacional correspondem ao aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro,
às 8 horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889 (doze horas siderais) e devem ser consideradas como vistas
por um observador situado fora da esfera celeste. 
 
§  2º  Os  novos  estados  da  Federação  serão  representados  por  estrelas  que  compõem  o  aspecto  celeste  referido  no
parágrafo  anterior,  de modo  a  permitir­lhes  a  inclusão  no  círculo  azul  da  Bandeira  Nacional  sem  afetar  a  disposição
estética original constante do desenho proposto pelo Decreto nº 4, de 19 de novembro de 1889. 
 
§  3º  Serão  suprimidas  da  Bandeira  Nacional  as  estrelas  correspondentes  aosestados  extintos,  permanecendo  a
designada para representar o novo estado, resultante de fusão, observado, em qualquer caso, o disposto na parte final
do parágrafo anterior.” 
 
Também foi alterada a redação do inciso I do art.8º, que determina que o número das estrelas de prata da bordadura
do escudo das Armas Nacionais deverá ser igual ao das estrelas existentes na Bandeira Nacional. 
 
Outra alteração foi a inclusão dos Corpos de Bombeiros Militares no inciso VIII do art. 26.
Pág. 7
Bandeira do Mercosul
A partir da Lei nº 12.157, de 23 de dezembro de 2009, passou a ser obrigatório o hasteamento da bandeira do Mercosul junto
à bandeira do Brasil.
                                                                                                                                                    http://goo.gl/moeKL5 
Nesta unidade você aprendeu a entender a importância dos Símbolos Nacionais, conheceu a sua significação bem como as leis
que determinam o seu emprego.
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Agora, é importante que você leia atentamente a lei nº 5.700 e suas alterações, para que possa dar prosseguimento ao curso.
Unidade 2 - A Bandeira Nacional
“A Bandeira é o símbolo ótico da Pátria, 
como o Hino Nacional, 
o seu símbolo acústico” 
Conde Afonso Celso  
                                                                                                       http://goo.gl/rwçKL5
Vamos iniciar pela Bandeira Nacional, que de acordo com OLENKA LUZ (2000:23) “constitui o mais relevante símbolo de um
país, devendo ser respeitada por nacionais e estrangeiros.
Pág. 2
Um pouco de história
A atual Bandeira Nacional é a segunda republicana e é o quarto pavilhão oficial do Brasil desde sua independência. Ou seja, tivemos
duas versões durante o Império e outras duas ao longo da República. 
                                                                     http://goo.gl/rwtKL3
A nossa primeira bandeira foi a Bandeira do Império do Brasil, criada a pedido de D. Pedro I por Jean­
Baptiste  Debret.  Nela,  alguns  elementos  de  caracterização  do  antigo  Reino  de  Portugal,  Brasil  e
Algarves, como a esfera armilar e a Cruz da Ordem de Cristo, foram mantidos. 
E, foram introduzidas: as cores verde e amarela; os ramos de café e tabaco, culturas de destaque da
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E, foram introduzidas: as cores verde e amarela; os ramos de café e tabaco, culturas de destaque da
nossa economia à época, que hoje são empregados como suporte do brasão nacional; a coroa imperial
e o círculo com as 19 estrelas representando as províncias.
Esta configuração sofreu apenas uma alteração, no Segundo Reinado, quando o número de estrelas passou a ser 20, em função
da perda da Província Cisplatina e da criação das Províncias do Amazonas e do Paraná. Foi nossa segunda bandeira, que teve a
coroa de D. Pedro II substituindo a coroa de D. Pedro I.
Com  a  proclamação  da  República,  Rui  Barbosa,  um  dos  líderes  do  movimento,  cria  uma  bandeira  inspirada  na  bandeira
americana, é a nossa terceira bandeira. Mas, só foi utilizada durante quatro dias, de 15 a 19 de novembro de 1889, quando seu
emprego foi vetado pelo Marechal Deodoro da Fonseca.
O mais  provável  é  que  o  campo  verde  representasse  a  Casa  de  Bragança,  dinastia  a  qual  D.  Pedro  pertencia,  e  o  campo
amarelo  seria  da  Casa  Habsburgo,  origem  de  D.  Leopoldina.  Há  controvérsia  sobre  a  questão,  visto  não  haver  nenhum
documento oficial que comprove essa versão.
Pág. 3
A Bandeira Nacional
De acordo com o site do Governo Brasileiro (www.brasil.gov.br):
Em suas considerações, o Decreto nº 4 afirma:
 
17/05/2017 Módulo III ­ O uso e emprego de símbolos: nacionais, estaduais e municipais
http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=30503 9/24
                                                          
   
                                                                                         http://goo.gl/fwuKL2                                                                                                                
 http://goo.gl/rwjKL7 
                                        
Nossa  Bandeira  tem  por  base  um  retângulo  verde  na  proporção  07:10,  sobrepondo­se  um  losango  amarelo,  tendo  em  seu
centro a esfera celeste azul, no meio da qual está atravessada uma faixa branca, em sentido oblíquo e descendente da direita
para a esquerda, com o lema nacional – “Ordem e Progresso” – em letras maiúsculas verdes sendo a letra E central um pouco
menor; inseridas na esfera celeste estão vinte e sete estrelas brancas, representando as unidades da federação.
A  inscrição  “Ordem e Progresso”  é  uma  abreviação  do  lema  positivista  de  autoria  do  francês  Auguste  Comte:  “O Amor  por
princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim”.
Além desses  significados não  existe  nenhuma definição  oficial  sobre  o  simbolismo das  cores  existentes na bandeira, mas,  a
tradição popular convencionou ser o verde a representação das nossas matas, o amarelo simbolizar nossas riquezas minerais, o
azul representar o nosso céu e o branco significar a paz.
Desde a sua data de criação, em 19 de novembro de 1889, a Bandeira Nacional  teve apenas a adição de algumas estrelas,
representantes dos novos Estados, e alguns ajustes nas posições das estrelas de forma a que correspondessem às coordenadas
astronômicas. Como você pode verificar na unidade 1 deste módulo.
Pág. 4
O Uso da Bandeira Nacional
É utilizada  em manifestações  de  sentimento  patriótico  dos  brasileiros,  de  caráter  oficial,  como nas  cerimônias  realizadas  no
âmbito das casas legislativas, ou de caráter particular.
Mas,  fique  sempre  atento  a  uma  norma  importantíssima:  a  Bandeira  Nacional  ocupa  sempre  um  lugar  de  honra.  O  que
determina que ela seja posicionada, de acordo com as Normas do Cerimonial Público, numa posição:
Central ou mais próxima do centro e à direita deste, quando com outras bandeiras, pavilhões ou estandartes, em linha de
mastros, escudos ou peças semelhantes:
Exemplo 1: Centro de um dispositivo impar de bandeiras. 
Exemplo 2: Centro de um dispositivo par de bandeiras. 
17/05/2017 Módulo III ­ O uso e emprego de símbolos: nacionais, estaduais e municipais
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Destacada à frente de outras bandeiras, quando conduzida em desfiles e formaturas
À direita de tribunas, púlpitos, mesas de reunião ou trabalho.
Pág. 5
O Decreto 70.274 e a Lei 5.700
O Decreto 70.274, nosso conhecido, na parte referente à Bandeira Nacional incorporou em seu texto, integralmente, os artigos
10° a 23 da Lei 5.700, estabelecendo a seguinte correspondência:
Correspondência entre artigos
Lei nº 5.700 Decreto nº 70.274
Art. 10º Art. 22
Art. 11 Art. 23
Art. 12 Art. 24
Art. 13 Art. 25
Art. 14 Art. 26
Art. 15 Art. 27
Art. 16 Art. 28
Art. 17 Art. 29
Art. 18 Art. 30
Art. 19 Art. 31
17/05/2017 Módulo III ­ O uso e emprego de símbolos: nacionais, estaduais e municipais
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Art. 20 Art. 32
Art. 21 Art. 33
Art. 22 Art. 34
Art. 23 Art. 35
Pág. 6
Especificações técnicas
A  feitura  da  Bandeira  Nacional  está  sujeita  a  uma  série  de  regras  que  exigem  a  milimétrica  obediência  às  proporções
estabelecidas na lei, tanto no que se refere às dimensões dos seus elementos gráficos quanto à sua posição.
Com relação às suas dimensões totais devem ser observadas as seguintes especificações:Tipos/panos dimensões
00 0,27 x 0,40 m
0 0,35 x 0,50 m
1 0,45 x 0,65 m
1,5 0,68 x 0,98 m
 2 0,90 x 1,29 m
  2,5  1,13  x  1,61  m  Mais
utilizadas
 3 1,35 x 1,93 m
4 1,80 x 2,58 m
5 2,25 x 3,21 m
6 2,70 x 3,86 m
7 3,15 x 4,50 m
8 3,60 x 5,15 m
10 4,50 x 6,43 m
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Pronto,  agora  você  já  conhece um pouco da história  da  nossa Bandeira,  o  por  quê de  alguns  significados,  as  especificações
técnicas que devem ser cumpridas na sua feitura e utilização, bem como normas de utilização.
Vamos estudar os demais símbolos? 
Unidade 3 - O Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo
“Lidar com tais símbolos é uma das mais nobres funções do Cerimonial.
É preciso preservar­lhes a dignidade, mas promover a sua aproximação 
com a sociedade em eventos e manifestações cívicas, 
não temendo nunca fazê­lo de forma criativa e moderna.” 
Jack Corrêa
 
                                                D.Pedro I e o Hino Nacional                                  https://goo.gl/HBs7NB
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Apresentação
Na unidade anterior, você estudou sobre a Bandeira Nacional. Nesta unidade, você irá conhecer as características dos demais
Símbolos Nacionais do nosso País.
O Hino Nacional,  as Armas Nacionais e o Selo Nacional  constituem,  também,   manifestações  da nacionalidade. Devendo  ser
apresentados sempre de maneira digna e adequada, e como tal serem objeto do maior respeito.
Fleury (2002:155), ao explicar o que os Símbolos Nacionais significam, afirma:
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O Hino Nacional
Você com certeza deve ter perdido a conta do número de vezes que se emocionou ao cantar ou ouvir o Hino Nacional sendo
executado.
                                                  http://goo.gl/rAefL5 
Saiba que os acordes que tanto emocionam a todos nós brasileiros, foram compostos logo após a Independência do Brasil, mas
levou mais de um século para letra e música se encontrarem.
Quem explica o caso é MILTON LUZ (1999:131):
 
O que é confirmado pelo site oficial do governo brasileiro ­ www.brasil.gov.br: 
 
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A execução do Hino Nacional poderá ser instrumental (somente a primeira parte) ou vocal (execução completa). O tipo de
cerimônia é que determinará qual das duas maneiras será adotada pelo cerimonial.
http://goo.gl/rBejL5 
Nas cerimônias no Legislativo, a execução do Hino Nacional só terá início depois que o Presidente da Casa Legislativa houver
ocupado o lugar a ele reservado.
Conforme a Lei n° 5.700/71, à execução do Hino não cabe aplausos, mas esta postura tem sido repensada devido ao caráter
espontâneo da manifestação popular.
 
                                                                                                                                                        http://goo.gl/bIeKL7
Clique aqui, para ver a letra do Hino Nacional
Em cerimônias  e  eventos ao ar  livre,  sugere­se que o(s) hino(s)  seja(m) executado(s) por uma banda de música,  de  forma
condigna.  Em  recintos  fechados,  o(s)  hino(s)  deverão  ser  executados  por  instrumentos  que  não  deformem  as  suas
características,  ou  será(ão)  reproduzido(s)  eletronicamente. Sempre que possível,  os hinos  serão acompanhados por  coro ou
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cantados pelas pessoas presentes.
Nas cerimônias em que se tenha de executar hino nacional estrangeiro, este precederá, em virtude do princípio de cortesia, o
Hino Nacional Brasileiro. Os hinos nacionais executados no  local da cerimônia serão ouvidos ou cantados de pé, em qualquer
circunstância. 
É  importante  que  o  responsável  pelo  cerimonial  recomende  um maior  comedimento  dos  fotógrafos  e  pessoal  de  filmagem
durante a execução do Hino Nacional.
Nas cerimônias e eventos em que couber a execução de outros hinos,  inclusive o do município, estes serão executados após
curto intervalo depois do Hino Nacional, com o cerimonial adequado a cada caso específico.
Será sempre executado quando a Bandeira Nacional for hasteada.
Será iniciado logo após a autoridade máxima ocupar o seu lugar. Os presentes ouvirão ou cantarão o Hino de pé, em atitude
profunda de respeito.
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Outros hinos
Você  deve  lembrar  de  outros  hinos  que  aprendeu  na  escola.  Eles  também  são  símbolos  importantes  para  o  país,  por
representarem momentos fundamentais da nossa história.
Armas Nacionais
De acordo com MILTON LUZ (1999:100) o nosso brasão pode ser descrito da seguinte maneira, com base na atualização feita
em 1964: 
A única divergência desta descrição com a Lei nº 5.700 diz respeito a quantidade de estrelas inscritas num círculo azul ­celeste,
que passaram a ser em número de vinte e duas.
                                                                       http://goo.gl/rweKL5 
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O seu uso é obrigatório no Palácio da Presidência da República e na residência do Presidente da República;
nos Ministérios; nas Casas do Congresso Nacional; no Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais Superiores,
e nos Tribunais Federais de Recursos; nos edifícios-sede do Poder Executivo, Legislativo e judiciário dos
Estados, Territórios e Distrito Federal; nas Prefeituras e Câmaras Municipais. 
Também é obrigatório o seu uso na frontaria dos edifícios das repartições públicas federais; nos quartéis
das forças federais de terra, mar e ar e das Polícias Militares e Corpo de Bombeiros Militares, nos seus
armamentos, bem como nas fortalezas e nos navios de guerra; na frontaria ou no salão principal das
escolas públicas; e nos papéis de expediente, nos convites e nas publicações oficiais em esfera federal. 
A data que aparece nas Armas é do dia da proclamação da República. O Hino da Independência é o mais
antigo deles e foi composto pelo próprio D. Pedro I. O Hino da Bandeira, escrito pelo poeta Olavo Bilac, foi
apresentado pela primeira vez em 1906. Há ainda o Hino da Proclamação da República e a Canção do
Expedicionário, que era o hino cantado pelos pracinhas que lutaram na 2ª Guerra Mundial na Europa.
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Movimentos de revisão e mudanças
Existe hoje uma corrente de opinião que reivindica a alteração do desenho das Armas Nacionais, visto que consideram que os
ramos  de  café  e  fumo  não  condizem  com  a  nossa  realidade,  já  que  o  café  deixou  de  representar  a  nossa  principal  riqueza
produtiva  e  de  exportação  e  o  fumo  representa hoje um vício  prejudicial  a  saúde,  além do que  representavam a  sociedade
brasileira preponderantemente rural, à época da criação deste símbolo.
O Selo Nacional
 
É baseado na esfera da Bandeira Nacional.
Expedidos pelos estabelecimentos de ensino oficiais ou reconhecidos.
                                                                                       
A finalidade do Selo Nacional é a autenticação dos documentos oficiais. Seu uso é obrigatório em qualquer ato do governo e em
diplomas e certificados escolares. Ele reproduz a esfera existente na Bandeira Nacional, com círculo em seu entorno com os dizeres
"República Federativa do Brasil".
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http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=30503 17/24
Constelação Cruzeiro do Sul                            https://goo.gl/8ZL8jb
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Os militares e os Símbolos Nacionais
No âmbito militar  existe  legislação específica que estabelece o  “Regulamento de Continências, Honras, Sinais  de Respeito  e
Cerimonial Militar das Forças Armadas”.
O Decreto nº 6.806, de 25 de março de 2009, delega competência ao Ministro da Defesa para aprovar o referido regulamento,
cujas prescrições, de acordo com o texto da lei, “serão aplicáveis às situações diárias da vida castrense, estando o militar de
serviço ou não, em área militar ou em sociedade, nas cerimônias e solenidades de natureza militar ou cívica”.
Em seu art. 3º o decreto determina que o referido regulamento observará alguns preceitos, dentre eles o direito a continências
na seguinte ordem: 
 
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Nesta  unidade,  você  teve  a  oportunidade  de  conhecer  um  pouco mais  sobre  o  Hino  Nacional,  as  Armas  Nacionais  e  o  Selo
Nacional. Conheceu a sua importância, o seu significado e a forma legal de uso.
As especificações técnicas, como você deve ter percebido, são muito
precisas e detalhadas, por isso é importante estar sempre atento ao
seu emprego e nunca deixar de recorrer à lei para sanar qualquer
dúvida.
                    
. 
Unidade 4 - O emprego correto dos
símbolos
“Os símbolos nacionais são o retrato vivo do Brasil, 
de nossa terra e de nossa gente” 
Milton Luz
 
      http://goo.gl/rAhdL5
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O uso da Bandeira Nacional
A lei prevê várias formas de se apresentar a Bandeira Nacional. Você certamente já orientou, viu ou presenciou algumas dessas
maneiras. Que tal fazer um esforço de recordação? Liste as maneiras permitidas de apresentação da Bandeira Nacional.
Vamos ver se você não esqueceu de nenhuma! 
A lei estabelece que a Bandeira Nacional pode ser apresentada: 
“I – hasteada em mastro ou adriças, nos edifícios públicos ou particulares, templos, campos de esporte, escritórios, salas de
aula, auditórios, embarcações, ruas e praças, em qualquer lugar em que lhe seja assegurado o devido respeito; 
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                                                                                 http://goo.gl/rweGL9
II – desfraldada e sem mastro, conduzida por aeronaves ou balões, aplicada sobre parede ou presa a um cabo horizontal
ligando edifícios, árvores, postes ou mastros; 
III – reproduzida sobre paredes, tetos, vidraças, veículos e aeronaves;
IV – compondo, com outras bandeiras, panóplias, escudos ou peças semelhantes;
V – conduzida em formaturas, desfiles, ou mesmo individualmente; e
VI – desfraldada sobre ataúdes, até a ocasião do sepultamento”. 
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Se você indicou três ou mais situações corretas está de parabéns. Mas, não desanime se acertou duas ou menos, pois você está
fazendo este curso para aprender, não é mesmo?
Como você  já  compreendeu existem normas  e  procedimentos  de utilização da Bandeira Nacional,  dos  quais  destacam­se  os
seguintes:
Admite­se que a Bandeira Nacional seja hasteada e arriada a qualquer hora do dia ou da noite, desde que no período
noturno esteja devidamente iluminada.
No Dia da Bandeira, 19 de novembro, o hasteamento é realizado às doze horas com solenidades especiais.
Quando várias bandeiras são hasteadas ou arriadas ao mesmo tempo, a Bandeira Nacional é a primeira a atingir o topo,
o que deve coincidir com o término da execução do Hino Nacional, e é a última a descer.
Quando  em  funeral,  a  Bandeira  fica  a  meio­mastro.  Nesse  caso,  no  hasteamento  ou  arriamento,  deve  ser  levada
primeiro até o topo, para só então descer para o meio em sinal de luto.
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Hasteamento
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                                                http://goo.gl/rVeKL7
Você sabe como a Bandeira Nacional pode ser apresentada. Mas, existem alguns locais que a lei estabelece onde,
obrigatoriamente, ela deve ser hasteada diariamente:
 
“I – no Palácio da Presidência da República;
II – nos edifícios dos Ministérios;
III – nas Casas do Congresso Nacional;
IV – no Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais Superiores e nos Tribunais Federais de Recursos;
V – nos edifícios­sede dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos Estados, Territórios e Distrito Federal;
VI – nas Prefeituras e Câmaras Municipais;
VII – nas repartições federais, estaduais e municipais situadas na faixa de fronteira;
VIII  –  nas  Missões  diplomáticas,  Delegações  junto  a  Organismos  Internacionais  e  Repartições  Consulares  de  carreira,
respeitados os usos locais dos países em que tiverem sede; e
IX  –  nas  unidades  da  Marinha  Mercante,  de  acordo  com  as  Leis  e  Regulamentos  da  navegação,  polícia  naval  e  as  praxes
internacionais.”
 
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Numa cerimônia, caberá à autoridade máxima presente o hasteamento da Bandeira Nacional. Se a cerimônia for do Legislativo,
o ato de hastear a bandeira caberá ao Presidente da Casa Legislativa.
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Nos estabelecimentos de ensino, o hasteamento será solene, pelo menos uma vez por semana, sendo, preferencialmente, às
segundas­feiras, ao início do turno matutino, e, às sextas­feiras, ao início do turno vespertino, de acordo com o estabelecido na
lei.
Uma dica valiosa: ao hastear, arriar ou apenas expor a Bandeira Nacional, isoladamente ou em conjunto com outras
bandeiras, certifique­se de que estão limpas, em bom estado de conservação e que são todas do mesmo tamanho.
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Hasteamento nos estados e municípios
Nas sedes de Governo deverão estar hasteadas a Bandeira Nacional e a Bandeira do Estado. A Bandeira do Estado só poderá ser
hasteada, içada em mastro ou conduzida em desfile quando estiver hasteada ou conduzida a Bandeira Nacional, e ficará atrás, à
esquerda ou abaixo da Bandeira Nacional.
Nos municípios deverão estar hasteadas a Bandeira Nacional, a Bandeira do Estado e a Bandeira do Município.
Precedência entre bandeiras
Você deve estar lembrado(a)da primazia direita estudada na lição sobre precedência. O princípio é o mesmo. Conseidera­se
direita de um dispositivo de bandeiras a posição à direita de uma pessoa colocada junto ao mesmo e voltada para a rua, para a
platéia ou, de modo geral, para o público que observa o dispositivo.
Neste tópico SPEERS (2004:314) faz as seguintes colocações:
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Portanto,  ao montar  um  dispositivo  de  bandeiras,  verifique  qual  a  precedência  entre  elas.  No  Brasil,  entre  as  Unidades  da
Federação,  vale a ordem de  criação dos Estados e do Distrito  Federal,  como você  já aprendeu. Quando a Bandeira Nacional
estiver disposta ao  lado de bandeiras de outros países, entretanto, o procedimento correto é o de seguir a ordem alfabética
brasileira.
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Então nunca se esqueça, no Plenário ou na frente do Prédio da Casa Legislativa, a disposição correta das bandeiras é: a
Bandeira Nacional no centro, à direita a bandeira do estado e à esquerda a bandeira do município.
A ordem de precedência entre bandeiras é a seguinte: nacional, de outros países (por ordem de chegadaou alfabética), dos
estados (por ordem de criação), do município (se houver mais de um município: primeiro a do município onde está ocorrendo o
evento, depois dos municípios sede de capital de estado, os demais por ordem de criação ou ordem alfabética), organismos
internacionais, órgãos públicos, confederações, federações e sindicatos, e empresas privadas.
E nunca se esqueça: se as demais bandeiras são de outras entidades, elas devem ser de tamanho  igual ou menor do que a
Bandeira Nacional, nunca maior.
Sobre a colocação de bandeiras em faixas de acesso a edifícios SPEERS (2004:315) dá a seguinte orientação:
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Utilização da bandeira por ocasião de luto
Só se hasteia em luto a Bandeira Nacional nos casos expressamente previstos na legislação federal, devendo nos demais
casos ficar hasteada no alto do mastro, mesmo quando a Bandeira do Estado ou Município estiver em funeral.
No caso de luto nacional todas as bandeiras devem ficar a meio­mastro enquanto durar o luto.
Hasteia­se a Bandeira do Estado em luto quando for decretado luto estadual. E nesta situação a bandeira dos municípios
também.
As bandeiras das organizações devem seguir o luto nacional, estadual ou municipal.
Em caso de luto numa organização, somente a sua bandeira ficará a meio­mastro.
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                                                                                                             https://goo.gl/nLrOMX
Se a bandeira nacional estiver a meio­mastro ou meia­adriça, em sinal de luto, no hasteamento ou arriamento, deve ser levada
inicialmente até o topo. Em marcha, o luto é assinalado por um laço de crepe negro atado junto à lança.
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Bandeira em má condição de uso
As  bandeiras  em  mau  estado  de  conservação  devem  ser  entregues  na  Unidade  Militar  mais  próxima,  para  que  sejam
incineradas, no Dia da Bandeira, segundo formalidades próprias.
Conclusão
Deu para você perceber  a  variedade de especificações e normas de uso da Bandeira Nacional?  Por  isso a  importância de  se
tomar muito cuidado com o seu emprego, pois qualquer  incorreção é considerada contravenção e passível de pagamento de
multa e processo penal.
E, nunca é demais lembrar que, como afirma CORRÊA (2000:89):
Muito bem! Você terminou o terceiro módulo do nosso curso. Agora, para completar, está faltando apenas um módulo.
Vamos seguir em frente?
Exercícios de Fixação - Módulo III
Muito bem! Você terminou o Módulo III do nosso curso. Agora, para completar, só está faltando um módulo.
Como parte do processo de aprendizagem, sugerimos que você faça uma releitura do mesmo e responda aos Exercícios de Fixação.
O resultado não influenciará na sua nota final, mas servirá como oportunidade de avaliar o seu domínio do conteúdo. Lembramos,
ainda, que a plataforma de ensino faz a correção imediata das suas respostas!
Para ter acesso aos Exercícios de Fixação, clique aqui.
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