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ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

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ANOS INCIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
 Gabriela Ribeiro Galindo.�
 Prof.Orientador Ronaldo Lasakowitsck�
 A alfabetização tem sido um grande desafio a ser enfrentado pelo professor-alfabetizador e pela sociedade que almeja uma educação de qualidade em nossas escolas. Uma grande quantidade de nossos alunos tem demonstrado muita deficiência na leitura, interpretação e redação de textos. 
 Apesar da importância dos movimentos de renovação da educação, as avaliações nacionais e regionais noticiadas para todos nós evidenciam um quadro não muito diferente do que já existia nas décadas passadas. Se antes a grande preocupação era a evasão escolar, hoje são as imensas dificuldades na leitura e o baixo índice de competências nos anos iniciais e até mesmo no ensino fundamental e médio. As crianças necessitam do professor-alfabetizador experiente e competente, que venha contribuir para a prática de um ensino interativo, contextualizado e muito bem planejado. 
 Assim, de posse dos conhecimentos e conteúdos necessários, ele incentiva a compreensão e produção de novos conhecimentos, contribuindo no crescimento de seres humanos capazes de gerar a construção dos saberes, a partindo de suas reflexões e ações e da realidade que os cerca. Diante dos problemas que se enfrenta no processo educacional, especialmente na alfabetização nos anos iniciais, depara-se com a urgência de soluções que contribuam na construção do saber. Competir e estar aberto a todas as possibilidades que fazem parte do aprendizado para a vida é um direito de todos e dever dos educadores na escola e na sociedade, pois uma criança aprende por meio das relações que estabelece com seu ambiente. Assim acontece no processo de alfabetizar e aquisição de novos conhecimentos. É tarefa primordial do professor como mediador do conhecimento refletir sobre a metodologia ideal que leva as crianças a compreenderem o funcionamento da língua e saber utilizá-la cada vez melhor. Para quem pretende assumir os riscos dessa permanente revisão sobre o processo de alfabetizar, é fundamental que não deixe de ser sensível, e também criativo e crítico, pois há muitos aspectos específicos a considerar e não se deve supor que todas as informações necessárias à prática docente já estejam catalogadas e analisadas. É essencial que se continue a pesquisar e experimentar novos caminhos.
 O interesse despertado pelo tema da alfabetização vem produzindo um aumento significativo de pesquisas, seminários, livros, artigos e teses. Isso mostra que é preciso renunciar à idéia de que já sabemos tudo e podemos fazer tudo, ou não sabemos nada e nada podemos fazer. Observando as valiosas experiências de educadores que fizeram diferença no cotidiano, entende-se que se faz necessário aceitar a frustração e deve-se perder o medo do fracasso e do desconhecido. Conhecendo de perto os métodos para alfabetizar e suas respectivas características, comparando e avaliando o desempenho dos alunos alfabetizados com métodos diferentes, e também analisando a maneira que se processa o alfabetizar nos anos iniciais do aluno, definindo-se com mais clareza porque acontece a defasagem na leitura, na escrita e na interpretação textual que estão presentes em muitos alunos. 
2. A ALFABETIZAÇÃO 
 Alfabetizado ou Letrado? Questões serão levantadas, que provocam muitas dúvidas no trabalho docente.
2.1 O INÌCIO DA ALFABETIZAÇÃO
 O processo de aprendizagem do código é lento e gradativo. Aliás, talvez não seja viável falar apenas em alfabetização, mas em níveis de alfabetização.O movimento do indivíduo dentro dessa escola de desempenho, apesar de inicialmente ligado a instrução escolar, parece seguir um caminho determinado, sobretudo, pelas práticas sociais nas quais ele se engajar.
 Desse modo, a escola propicia o acesso a sistematização da escrita e leitura, tornar-se alfabetizado é considerado apenas como sinônimo de “escolarizado”. Porém, os anos iniciais marcam não somente a entrada da criança no mundo escolar marca também a interação com esse meio e a percepção do que rodeia a criança.
 Paulo Freire, (1998,p.90)discorreu bem sobre isso:
O ato de ler e escrever deve começar a partir de uma compreensão muito abrangente do ato de ler do mundo, coisa que os seres humanos fazem antes de ler a palavra. Até mesmo historicamente, os seres humanos primeiro mudaram o mundo, depois revelaram o mundo e a seguir escreveram as palavras.
2.2 ALFABETIZAÇÃO E SEUS MÉTODOS 
 Em sentido restrito, a alfabetização é o ensino do código da língua escrita, para que a criança adquira as habilidades de ler e escrever. Limita-se ao período inicial da escolarização. 
 Em sentido amplo, a alfabetização é estendida como um fator mudança de comportamento diante do universo, que possibilita ao homem integrarem-se á sociedade de forma crítica e dinâmica. Poderíamos aplicar os objetivos da atuação do professor, da alfabetização em sentido amplo: são as transformações graduais que o professor consegue operar o pensamento, na linguagem, no sentimento e na ação com seus alunos. 
 Desse modo, se a escrita é, no nível do sistema alfabético, um sistema notacional da dimensão sonora das palavras, no nível sócio-discursivo mais amplo não se reduz a uma representação da língua falada. Tampouco em relação á notação da língua, a representação dos sons é suficiente, já que, embora o sistema de escrita seja a base fonológica.
 A princípio, poderíamos pensar que o letramento diz respeito ás prático de escrita e em nada teria relação com a oralidade, que é o uso da língua no plano da fala. 
 A escola é a instituição responsável pelo ensino da leitura e da escrita. Isso é fato, mas é seu papel ensinar sobre o uso da língua nas mais variadas situações, então também precisa se ocupar de sua modalidade oral. Porém, os alunos chegam ao ensino fundamental com domínio razoável da linguagem oral, de modo que esta não precisa ser ensinada em si mesma, nem seus usos mais informais aprendidos nas interações familiares e pré-escola. O que cabe a escola ensinar os usos formais e públicos da comunicação oral. 
2.3 O PAPEL DO PROFESSOR
 O papel do professor é de aumentar o repertório dos aprendizes, facilitarem a aprendizagem, gerar condições e ambiente para o estabelecimento da articulação entre informações e conexões múltiplas, análise e sínteses. Deve ensinar 
 Que ler e escrever promove o indivíduo socialmente, dão acesso á cultura e ao conhecimento, são um modo de relacionar o que se faz na escola com o que existe fora dela. 
 Nesse sentido, a prática de ler e escrever desenvolve-se por meio da responsabilidade partilhada entre professor e aluno, em que o primeiro atua como guia, apoio, mediador, de cultura e o segundo como sujeito ativo da aprendizagem.
 O professor parte de experiências e conhecimentos dos alunos e oferece atividades significativas, favorecedoras da compreensão de que está sendo feito por intermédio do estabelecimento do estabelecimento de relações entre a escola e o meio social.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 É possível concluir que a alfabetização é um processo de ensino aprendizagem, que tem como objetivo levar á pessoa a aprendizagem inicial da leitura e escrita. Sendo assim, a pessoa alfabetizada é que aprendeu habilidades básicas para fazer o uso da leitura e da escrita.
 Foi possível observar que para tornar os alunos alfabetizados existem variados métodos que podem ser classificados como sintéticos e analíticos ou globais.
 Os métodos sintéticos são aqueles em queo professor começa a ensinar da menor para a maior, ou seja: das letras para os textos e orações. Já nos métodos analíticos ou globais o professor começa a ensinar pelo caminho inverso, do maior para o menos, ou seja, dos textos ou orações para as letras.
 Foi enfatizado que na escolha do método para alfabetização é preciso levar em conta que cada criança tem em seu ritmo e sua maneira própria de aprender. Assim, a forma de um professor ensinar para uma criança ás vezes pode ser diferente de outra, porque um método pode ser bom para alfabetizar uma criança, porém pode não ser o melhor para outra. Sendo assim, não existe recita pronta de alfabetização, cabendo ao professor muito estudo e dedicação para fazer o melhor para alfabetização de sua turma.
REFERÊNCIAS
BARBOSA. José Juvêncio. Alfabetização de leitura. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 1994.
CAGLIARI. Luiz Carlos. Alfabetização e Lingüística. São Paulo: Scipione, 2001.
FERREIRO. Emilia. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1998.
KLEIMAN, Angela Del Carmen bustos Romero de (org). Os significados do Letramento. Campinas: Mercado de Letras, 1995.
SMOLKA, Ana Luiza B. A criança na fase inicial da escrita. 11 . Ed. São Paulo: Cortez.2003.
SOARES, M, B. Alfabetização no Brasil: o estado do conhecimento. Brasília: INEP, 1991.
 
� Discente do curso de Pedagogia na Universidade Nove de Julho.
� Ronaldo Lasakowitsck. Graduado em Letras. Pós-graduado em recursos Humanos e Mestrado em Gestão e Práticas Educacionais.

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