Prévia do material em texto
EPÍFITOS VASCULARES NA PROPRIEDADE RURAL Annete Bonnet Pesquisadora Embrapa Florestas CONTEÚDO Epífitos nos ambientes da propriedade rural Sobrevivência de plantas introduzidas EPÍFITOS VASCULARES (FORMAS E CORES VARIADAS) RELEMBRANDO CARACTERÍSTICAS DOS EPÍFITOS RELEMBRANDO CARACTERÍSTICAS DOS EPÍFITOS • Vivem sobre suportes. • Possuem adaptações, como suculência, tricomas e cisternas. • Bromélias-tanque armazenam água, disponibilizando-a ao ambiente. • São mais diversas em regiões com maior umidade. • Possuem diversas funções. FUNÇÕES DOS EPÍFITOS VEGETAÇÃO Água AMBIENTE Umidade VEGETAÇÃO Fonte nutrientes FAUNA Local de nidificação VEGETAÇÃO Berçário AMBIENTE Fonte de nutrientes FAUNA Abrigo FAUNA Local de forrageamento FAUNA Água ENCONTROS ENTRE ESPÉCIES FUNÇÃO – ALIMENTO PARA A FAUNA FUNÇÃO – ALIMENTO PARA A FAUNA FUNÇÃO – ALIMENTO PARA A FAUNA Le m e & M ar ig o 1 9 9 3 FUNÇÕES DOS EPÍFITOS Considerando a diversidade..... apenas epífitos •diversidade epífitos x fauna •diversidade FUNÇÕES DOS EPÍFITOS Considerando a fauna atraída..... homem polinização produção/produtividade alimentos ambiente (e homem) proc. ecológicos (restauração, manutenção) FUNÇÕES DOS EPÍFITOS - POLINIZAÇÃO POLINIZAÇÃO (abelhas, borboletas, moscas, aves, morcegos ...) FUNÇÕES DOS EPÍFITOS - POLINIZAÇÃO POLINIZAÇÃO (abelhas, borboletas, moscas, aves, morcegos ...) Aumenta produção alimento (melhora produção de 75% de culturas agrícolas e melhora produto). FUNÇÕES DOS EPÍFITOS - POLINIZAÇÃO POLINIZAÇÃO (abelhas, borboletas, moscas, aves, morcegos ...) Aumenta produção alimento (melhora produção de 75% de culturas agrícolas e melhora produto). Exs. alfafa, algodão, tomate, café, melancia, coco, pimentão, laranja, melão, maçã, canola, abacate, girassol, pepino ..... FUNÇÕES DOS EPÍFITOS - POLINIZAÇÃO POLINIZAÇÃO (abelhas, borboletas, moscas, aves, morcegos ...) Aumenta produção alimento (melhora produção de 75% de culturas agrícolas e melhora produto). Abelhas nativas são polinizadoras mais eficientes, baratas e possibilitam produção frutos mais pesados e melhor qualidade. Exs. alfafa, algodão, tomate, café, melancia, coco, pimentão, laranja, melão, maçã, canola, abacate, girassol, pepino ..... FUNÇÕES DOS EPÍFITOS - POLINIZAÇÃO POLINIZAÇÃO (abelhas, borboletas, moscas, aves, morcegos ...) Aumenta produção alimento (melhora produção de 75% de culturas agrícolas e melhora produto). Abelhas nativas são polinizadoras mais eficientes, baratas e possibilitam produção frutos mais pesados e melhor qualidade. Menor distância entre fragmentos de floresta e culturas aumenta produção (20% café, canola, soja). Exs. alfafa, algodão, tomate, café, melancia, coco, pimentão, laranja, melão, maçã, canola, abacate, girassol, pepino ..... EPÍFITOS NA PROPRIEDADE RURAL Epífitos são comuns na Mata Atlântica e possuem muitas funções. Como aproveitar isso na propriedade? EPÍFITOS NA PROPRIEDADE RURAL Onde pensar em conservar/introduzir? EPÍFITOS NA PROPRIEDADE RURAL Árvores perto da água – APP Árvores de remanescentes (capões) – ARL Quebra-ventos Pomar (frutíferas) Ornamentais (paisagismo) Sombra da pastagem (bosquetes) EPÍFITOS NA PROPRIEDADE RURAL EPÍFITOS NA PROPRIEDADE RURAL Árvores de margem de rio, de nascentes - APPs EPÍFITOS NA PROPRIEDADE RURAL árvores pomar ornamentais (sede) EPÍFITOS NA PROPRIEDADE RURAL árvores quebra-vento ornamentais (acesso) sombreamento de pastagem EPÍFITOS NA PROPRIEDADE RURAL árvores sistemas agroflorestais outros plantios árvores EPÍFITOS NA PROPRIEDADE RURAL árvores sistemas agroflorestais outros plantios árvores Árvores núcleo p/ epífitos ÁRVORES NÚCLEO PARA OS EPÍFITOS ÁRVORES NÚCLEO PARA OS EPÍFITOS ÁRVORES NÚCLEO PARA OS EPÍFITOS ÁRVORES NÚCLEO PARA OS EPÍFITOS MANEJO E RECUPERAÇÃO DE EPÍFITOS Manejo – manter árvores com epífitos (árvores núcleo); MANEJO E RECUPERAÇÃO DE EPÍFITOS Manejo – manter árvores com epífitos (árvores núcleo); Recuperação – escolher árvores (grandes e perto da água) para introduzir epífitos. ABSORÇÃO DE ÁGUA E NUTRIENTES T. usneoides e T. tenuifolia nas bromélias atmosféricaspor TRICOMAS T. recurvata Tillandsia stricta EPÍFITOS VASCULARES NA RESERVA DA VALE (30 ssp., 0,5 ha) Tillandsia stricta Tillandsia tenuifolia e T. usneoides Tillandsia gardneriiHohenbergia augusta Aechmea saxicola EPÍFITOS VASCULARES NA RESERVA DA VALE Anthurium pentaphyllum Philodendron fragrantissimum Philodendron pedatumPhilodendron stenolobum P. hederaceum Anthurium ianthinopodum EPÍFITOS VASCULARES NA RESERVA DA VALE Trigonium acuminatum Maxillaria cf. plebeja Christensonella acicularis Maxillaria chrysantha INTRODUÇÃO DE EPÍFITOS Plantas de onde? Caídas no chão em margens de estradas, pastagens, floresta, após vento forte INTRODUÇÃO DE EPÍFITOS Quais epífitos? Plantas de onde? Caídas no chão em margens de estradas, pastagens, floresta, após vento forte INTRODUÇÃO DE EPÍFITOS Quais epífitos? Cactos, bromélias, orquídeas, aráceas ... Plantas de onde? Caídas no chão em margens de estradas, pastagens, floresta, após vento forte INTRODUÇÃO DE EPÍFITOS Mas como fazer? Quais epífitos? Cactos, bromélias, orquídeas, aráceas ... Plantas de onde? Caídas no chão em margens de estradas, pastagens, floresta, após vento forte INTRODUÇÃO DE EPÍFITOS – COMO FAZER?1 1 resultados de pesquisas de Bonnet et al., não publicados bromélias INTRODUÇÃO DE EPÍFITOS – COMO FAZER?1 1 resultados de pesquisas de Bonnet et al., não publicados bromélias aráceas INTRODUÇÃO DE EPÍFITOS – COMO FAZER?1 1 resultados de pesquisas de Bonnet et al., não publicados bromélias aráceas cactos INTRODUÇÃO DE CACTOS Técnicas: amarrar fragmentos ou plântulas na árvore ou espalhar sementes INTRODUÇÃO DE CACTOS ► Produção de plântulas INTRODUÇÃO DE CACTOS ► Produção de plântulas Composto orgânico INTRODUÇÃO DE CACTOS Rhipsalis lindbergiana (fragmentos) após 2 ½ anos – 57% sobrevivência INTRODUÇÃO DE CACTOS Rhipsalis lindbergiana (fragmentos) após 2 ½ anos – 57% sobrevivência INTRODUÇÃO DE CACTOS Rhipsalis lindbergiana (fragmentos) após 2 ½ anos – raízes e brotações INTRODUÇÃO DE CACTOS Rhipsalis pachyptera (fragmentos) após 1 ½ ano – 70% sobrevivência INTRODUÇÃO DE CACTOS Rhipsalis pachyptera (fragmentos) após 1 ½ ano – 70% sobrevivência INTRODUÇÃO DE CACTOS Rhipsalis pachyptera (fragmentos) após 1 ½ ano – raízes e brotações INTRODUÇÃO DE CACTOS R. lindbergiana (plântulas, sem fita) após 1 ano – 80% sobrevivência INTRODUÇÃO DE CACTOS R. lindbergiana (plântulas, sem fita) após 1 ano – 80% sobrevivência INTRODUÇÃO DE CACTOS E. phyllanthus (plântulas, sem fita) após 1 ano – 63% sobrevivência INTRODUÇÃO DE CACTOS E. phyllanthus (plântulas, sem fita) após 1 ano – 63% sobrevivência INTRODUÇÃO DE CACTOS E. phyllanthus (plântulas) após 1 ano e 3 meses – 72% sobrevivência INTRODUÇÃO DE CACTOS E. phyllanthus (plântulas) após 1 ano e 3 meses – 72% sobrevivência INTRODUÇÃO DE CACTOS R. lindbergiana em plantio de 2 anos 0% de sobrevivência INTRODUÇÃO DE CACTOS E. phyllanthus e R. lindbergiana em viveiro – germinaram e cresceramINTRODUÇÃO DE BROMÉLIAS Técnica: amarrar plantas (que não floresceram) na árvore INTRODUÇÃO DE BROMÉLIAS Aechmea nudicaulis (plantas) após 2 ½ anos – 80% sobrevivência INTRODUÇÃO DE BROMÉLIAS Aechmea nudicaulis (plantas) após 2 ½ anos – 80% sobrevivência INTRODUÇÃO DE BROMÉLIAS Aechmea nudicaulis (plantas) após 2 ½ anos raízes, brotações, flores e plântulas INTRODUÇÃO DE BROMÉLIAS Tillandsia stricta (plantas) após 1 ½ ano – 93% sobrevivência INTRODUÇÃO DE BROMÉLIAS Tillandsia stricta (plantas) após 1 ½ ano – 93% sobrevivência INTRODUÇÃO DE BROMÉLIAS Tillandsia stricta (plantas) após 1 ½ ano raízes, brotações, florações INTRODUÇÃO DE ARÁCEAS Técnica: amarrar plantas na árvore próximo do solo INTRODUÇÃO DE ARÁCEAS Monstera adansonii (caule) após 1 ½ ano – 7% sobrevivência INTRODUÇÃO DE ARÁCEAS Monstera adansonii (caule) após 1 ½ ano – 7% sobrevivência INTRODUÇÃO DE ARÁCEAS Philodendron aff. cordatum (caule) após 2 anos – 77% de sobrevivência INTRODUÇÃO DE ARÁCEAS Philodendron aff. cordatum (caule) após 2 anos – 77% de sobrevivência INTRODUÇÃO DE ARÁCEAS Philodendron aff. cordatum (caule) após 2 anos – raízes e brotações ASSOCIADOS AOS EXPERIMENTOS ... Após 2 ½ anos - cupins e beija-flor ASSOCIADOS AOS EXPERIMENTOS ... Lagarta, borboleta, perereca .... EPÍFITOS VASCULARES – RESUMO 2 Vivem sobre as árvores, possuem formas variadas, necessitam de umidade e são representados por muitas espécies. EPÍFITOS VASCULARES – RESUMO 2 Vivem sobre as árvores, possuem formas variadas, necessitam de umidade e são representados por muitas espécies. Possuem várias funções relacionadas com a fauna e com o homem. EPÍFITOS VASCULARES – RESUMO 2 Vivem sobre as árvores, possuem formas variadas, necessitam de umidade e são representados por muitas espécies. Possuem várias funções relacionadas com a fauna e com o homem. Existem na propriedade e podem ser manejadas com facilidade. EPÍFITOS VASCULARES – RESUMO 2 Vivem sobre as árvores, possuem formas variadas, necessitam de umidade e são representados por muitas espécies. Possuem várias funções relacionadas com a fauna e com o homem. Existem na propriedade e podem ser manejadas com facilidade. Se houver necessidade, podem ser introduzidas de modo simples. OBRIGADA! Annete Bonnet