Buscar

Elementos do estado - slide

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Governo/Soberania/Povo /Território
Ciência Política – Grade Estácio - Direito
CENTRO UNIVERSITÁRIO FACITEC
Aulas 05 e 06
Prof. Olyver Tavares
“O Estado, na acepção moderna, é ‘uma
ordenação que tem por fim específico e
essencial a regulamentação global das
relações sociais entre os membros de
uma dada população, sobre um dado
território, na qual a palavra ordenação
expressa a ideia de poder soberano,
institucionalizado’”.
(Curso de Teoria Geral do Estado, p. 45)
O Estado é constituído por cinco elementos básicos: 
 Governo, que deve ser apto a ordenar o conjunto
das relações sociais;
 Soberania, que é qualidade inerente à sua própria
institucionalização;
 Povo, que são todos aqueles que se encontram
albergados sob sua tutela;
 Território, o espaço primaz sobre o qual esse
poder é exercido;
 Finalidade, que é a razão essencial da organização
do poder político.
Do latim: gubernare.
“Governo refere-se à gestão ou à
administração cotidiana dos negócios
públicos”. (Curso de Teoria Geral do Estado, p. 46)
Aristóteles: “o governo é o senhor supremo
da cidade.”
Rousseau: o governo é “um corpo
intermediário, estabelecido entre os vassalos e
o soberano para possibilitar a reciproca
correspondência, encarregado da execução
das leis e da manutenção da liberdade, tanto
civil como política.”
Para muitos autores, entre eles
Sahid Maluf, não faz sentido a
separação entre governo e
soberania, essa separação não é
aceitável nem lógica, pois a
soberania é exatamente a força
geradora e justificadora do
elemento governo.
“Se todo governo responde pela
administração dos bens e dos interesses
públicos, é igualmente verdade que todo
governo é soberano?”
Ver cisão relativa entre governo e soberania à página
47.
Do latim: superanus.
“Para que exista um Estado nacional, a
soberania tem de estar presente, uma
vez que o Estado é um ente soberano,
ou seja, politicamente independente.”
(Curso de Teoria Geral do Estado, p. 48) 
Como falar em
soberania do
Estado diante da
globalização e do
neoliberalismo?
Refletir sobre o
assunto. Ler
páginas 50, 51 e 52.
Do latim: populus.
Povo = população Aspecto quantitativo
Povo = Político (votar e ser votado, cidadão
eleitor), Jurídico (Ser natural de, nacionalidade),
Sociológico (Nação) Aspectos qualitativos
“Advindo do latim territorium, nos planos político 
e jurídico esse vocábulo expressa os limites 
geográficos pertencentes a um Estado nacional.” 
(Curso de Teoria Geral do Estado, p. 55)
“O território é o país propriamente dito e,
portanto, país não se confunde com povo
nem nação, e não é sinônimo de Estado, do
qual constitui apenas um elemento.” (Curso
de Teoria Geral do Estado, p. 55)
Compõem o território 
brasileiro:
a) Subsolo
b) Espaço aéreo 
c) Mar territorial (12 
milhas náuticas, 22 
km)
A soberania de um
Estado é delimitada
pelo seu território.
“Sob a superfície terrestre,
base sobre a qual repousa o
povo, o território estatal
compreende também o
subsolo.”
“o Estado exerce soberania
plena sobre os ares situados
acima de seu território.”
“a soberania do Estado
costeiro (...) estende-se,
além do seu território e das
águas interiores (rios lagos
e congêneres), a uma zona
de mar adjacente”.
O art. 3º da Constituição afirma que os objetivos
fundamentais do Estado brasileiro são:
a) Construir uma sociedade livre, justa e
solidária;
b) Garantir o desenvolvimento nacional;
c) Erradicar a pobreza e a marginalização e
reduzir as desigualdades sociais e regionais;
d) Promover o bem de todos, sem preconceitos
de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.
Caso Concreto 1 (aula 06) Tema: Território
Leia o trecho abaixo e responda:
“Os belgas não se entendem entre si e já se teriam separado em
países diferentes não fossem o seu rei e, mais recentemente, a
adoção de uma forma de governo federativa, em que a Valônia,
Flandres e Bruxelas têm grande autonomia política e
administrativa em relação ao governo nacional, além do
surgimento e fortalecimento da União Europeia, que faz com que
os belgas se sintam cada vez mais membros de uma comunidade
europeia multicultural e multilíngue, e menos belgas, o que ajuda
a diluir seus antagonismos internos”. RICARDO C. COELHO
Adaptado de Os franceses. São Paulo: Contexto, 2007.
A compreensão da situação relatada no texto e representada em
termos espaciais no mapa somente é possível a partir da distinção
entre conceitos importantes para a Ciência Política. Quais
conceitos são estes? Justifique a sua resposta.
Caso concreto 2 Tema: Unidade política e 
soberania
Leia o texto e justifique a afirmação de Lord Cannig
tendo como referência o conceito clássico de
soberania e o imperialismo inglês no século XIX.
Na década de 1820, a maioria dos países latino-
americanos obtém a Independência política. A
emancipação política foi, antes de mais nada,
resultado da ação dos “crioulos”. Em 1824,
referindo-se a Independência, Lord Cannig –
ministro das relações exteriores da Inglaterra –
afirmou: “A América Espanhola é livre, se nós não
planejarmos mal nossos interesses, ela é inglesa”.
Caso concreto 3: Tema: Contratualistas (Aula 03)
Leia, atentamente, os trechos abaixo e defina o que vem a ser
a categoria homem civil para Rousseau.
“O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a
ferros. O que se crê senhor dos demais não deixa de ser mais
escravo do que eles. (...) A ordem social, porém, é um direito
sagrado que serve de base a todos os outros. (...) Haverá
sempre uma grande diferença entre subjugar uma multidão e
reger uma sociedade. Sejam homens isolados, quantos
possam ser submetidos sucessivamente a um só, e não verei
nisso senão um senhor e escravos, de modo algum
considerando-os um povo e seu chefe. Trata-se, caso se
queira, de uma agregação, mas não de uma associação; nela
não existe bem público, nem corpo político.” (Jean-Jacques
Rousseau, Do Contrato Social. [1762]. São Paulo: Ed. Abril,
1973, p. 28,36.).
Continuação do caso 3.
“O homem natural é tudo para si mesmo; é a unidade
numérica, o inteiro absoluto, que só se relaciona
consigo mesmo ou com seu semelhante. O homem
civil é apenas uma unidade fracionária que se liga ao
denominador, e cujo valor está em sua relação com o
todo, que é o corpo social. As boas instituições sociais
são as que melhor sabem desnaturar o homem, retirar-
lhe sua existência absoluta para dar-lhe uma relativa, e
transferir o eu para a unidade comum, de sorte que
cada particular não se julgue mais como tal, e sim
como uma parte da unidade, e só seja percebido no
todo.” (ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da Educação. São
Paulo: Martins Fontes, 1999.).
Caso concreto 4 Tema: Estado para Max Weber
Analise a expressão "monopólio legítimo da força" utilizada por Max Weber
para caracterizar o Estado, a partir da leitura de trecho do texto “Estado em
questão” de Maysa Rodrigues.
“(...) Max Weber e o conceito de Estado
A definição weberiana de Estado é talvez uma das mais famosas na
Sociologia. No artigo Política como Vocação, o autor afirma que o Estado é
"uma relação de homens que dominam seus iguais, mantida pela violência
legítima (isto é, considerada legítima)". Assim, na conceituação de Weber, o
Estado é um aparato administrativo e político que detém o monopólio da
violência legítima dentro de um determinado território, a partir da crença
dos indivíduos em sua legitimidade.
Dois pontos são fundamentais na descrição do autor. Primeiramente, o
monopólio estatal da violência legítima não significa que apenas o Estado
fará uso da força, pois indivíduos e organizações civis poderão
eventualmente fazer uso da violência física. Entretanto, apenas o Estado é
autorizado pela sociedade para usá-la com legitimidade. Assim,
organizaçõescomo a máfia italiana ou o crime organizado no Brasil são
exemplos de grupos que fazem uso da força sem, todavia, terem o apoio do
resto da sociedade para fazê-lo, de forma que a legitimidade do Estado não
é questionada. Já, os grupos separatistas que fazem uso da violência para
organizar revoluções de cunho político podem, eventualmente, colocar a
legitimidade estatal em questão se obtiverem o apoio da maior parte da
população.
Continuação do caso 4.
Em segundo lugar, essa autorização social do
uso da força ocorre porque os dominados
aceitam obedecer a seus dominantes. Essa
aceitação, por sua vez, tem três possíveis
justificativas. Pode ocorrer devido a uma
"autoridade do passado eterno, ou seja, dos
costumes consagrados por meio de validade
imemorial", chamada de dominação tradicional.
Outra possibilidade é que ocorra devido ao
carisma de um líder (dominação carismática). E,
como conhecemos nos Estados modernos,
ocorre através da legalidade, ou seja, é "fundada
na crença da validade legal e da competência
funcional baseada em normas racionalmente
definidas" (dominação legal).
Continuação do caso 4.
Apesar das particularidades, nos três casos a dominação fundamenta-se
exclusivamente na crença da maior parte das pessoas que fazem parte de um
determinado Estado na legitimidade do poder daqueles que a domina. Essa
definição implica que um Estado não mais se manteria se, do dia para a noite, a
parcela majoritária das pessoas que sustentam a sua existência deixasse de acreditar
na validade do sistema que a governa, passasse a fazer uso da força e a acreditar
que pode fazê-lo legitimamente. Sendo assim, a instituição estatal somente se
sustenta com a aceitação e com o apoio dos dominados. Weber, de certa maneira, se
amparara em um elemento psicológico para justificar a dominação estatal. Por causa
disso, o Estado tem que se apresentar permanentemente aos cidadãos como
legítimo, para manter a crença em sua validade.
No caso do Estado burocrático, sustentado pela dominação legal, estabeleceu-se
uma série de normas e limites para a legitimidade do uso estatal da violência. Dessa
forma, a força física só poderá ser usada dentro de determinados preceitos, sob o
risco de que o Estado perca sua legitimidade se desafiá-los. No Estado
contemporâneo, a instituição de leis que prescrevem as situações em que a violência
poderá ser usada estabelece uma boa possibilidade de que todas as pessoas sejam
tratadas da mesma forma e que tenham algum controle sobre as determinações que
os rege. Esses elementos foram fundamentais para que o conjunto da sociedade
abrisse mão do uso legítimo da violência e se submetesse a dominação estatal na
sociedade moderna. (...).”
Disponível em:
http://sociologiacienciaevida.uol.com.br/ESSO/Edicoes/34/artigo213698-2.asp
Acessado em: 12/12/2013.
1 – A partir da leitura das apostilas da disciplina,
responda: Qual a relação existente entre governo
e soberania?
2 – Segundo a Constituição, quais são as
finalidades do Estado brasileiro? Há consonância
entre a lei e a realidade? Justifique.
3 – A como se dá a delimitação da soberania
estatal?
4 – Como podemos entender a soberania do
Estado em um mundo de economia globalizada?
5 – Distinga zona contígua de zona econômica
exclusiva.
6 – Produza um breve texto apresentando as
deferentes concepções de contrato social, a partir
das perspectivas de Hobbes, Locke e Rousseau.
7 – Há duas acepções básicas para o vocábulo povo.
Discorra brevemente sobre as duas acepções.
8 – Quais os três aspectos que devem ser
considerados quando tratamos do elemento estatal
– povo?
9 – Qual a diferença entre o monarquismo e o
republicanismo?
10 – Quais os elementos que compõem o Estado
moderno.

Outros materiais