REGIME ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO nº 00076, de 2019

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CELULA DE CONSULTORIA E NORMAS
REGIME ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO Nº 00076/2019
DATA: 22/01/2019
PROCESSO Nº 00138775/2019
DECRETO Nº 32.900/2018 – MÓVEIS, EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS, APARELHOS
ELETRÔNICOS DE USO PESSOAL E DOMÉSTICO
 
A , estabelecida nesta Capital, na Av.SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO CEARÁ
Alberto Nepomuceno, nº 2, Centro, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) sob o nº
07.954.597/0001-52, doravante denominada , neste ato, representada por sua Titular, SEFAZ Dra.
, e a empresa LEY MOVEIS LTDA, FERNANDA MARA DE OLIVEIRA M.C. PACOBAHYBA
estabelecida nesta Capital, na Tv. Heleno Moura, 721, Demócrito Rocha, inscrita no Cadastro Nacional
da Pessoa Jurídica (CNPJ) sob o nº 04.064.533/0001-98 e no Cadastro Geral da Fazenda do Estado do
Ceará (CGF) sob o nº 06.302.653-8, enquadrada na Classificação Nacional de Atividade Econômica
(CNAE-Fiscal principal) sob o nº 4649-4/04 - Comércio atacadista de móveis e artigos de colchoaria,
doravante denominada neste ato, representada por seu sócio, Sr. Sandoley Teles dosCONTRIBUINTE,
Santos Sousa, Cédula de Identidade registrada na Secretaria da Segurança Pública do Estado do Ceará
(SSP/CE) sob o nº 99002301414 e cadastrado no Ministério da Fazenda (CPF) sob o nº 478.402.773-49,
firmam o presente Regime Especial de Tributação, por solicitação protocolizada sob nº 00138775/2019,
subordinado às cláusulas que se seguem:
CLÁUSULA PRIMEIRA. Fica concedido ao sistemática de tributação diferenciada,CONTRIBUINTE
na forma dos arts. 67 a 69 da Lei nº 12.670/96, art. 1º da Lei nº 13.025, de 20 de junho de 2000 e Lei nº
14.237, de 10 de novembro de 2008, regulamentada pelo Decreto n° 32.900, de 17 de dezembro de 2018.
CLÁUSULA SEGUNDA. O fica responsável, na condição de sujeito passivo porCONTRIBUINTE
substituição tributária, pela retenção e recolhimento do Imposto sobre Operações relativas à Circulação
de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação (ICMS) devido nas operações subsequentes, até o consumidor final, quando da entrada da
mercadoria neste Estado ou no seu estabelecimento.
CLÁUSULA TERCEIRA. Para o cálculo do imposto a ser retido e recolhido na forma da Cláusula
Segunda, o deve observar o seguinte:CONTRIBUINTE
I – a base de cálculo do ICMS para fins da substituição tributária de que trata a presente sistemática de
tributação será o valor do documento fiscal que acobertar as entradas das mercadorias, incluídos os
valores do IPI, frete e carreto, seguro e outros encargos transferidos ao destinatário, acrescida da Margem
de Valor Agregado (MVA) equivalente a 40% (quarenta por cento);
II - sobre a base de cálculo definida no inciso I aplicar-se-ão as seguintes cargas líquidas:
1
 
MERCADORIA ORIGEM
MERCADORIA (Carga
tributária efetiva)
Próprio
Estado e
exterior do
País
Regiões Norte, Nordeste
e Centro-Oeste e Estado
do Espírito Santo
Regiões Sul e
sudeste, exceto
Estado do Espírito
Santo
7% - Cesta Básica 2,00% 3,72% 4,92%
9,72% álcool finalidade não
combustível, gel antisséptico,
embalagem até 1L
2,08% 7,47% 9,49%
12% - Cesta Básica 2,70% 5,07 % 7,03 %
18% 4,08% 9,73% 10,70%
25% álcool finalidade não
combustível, líquido e em gel
NÃO antisséptico, embalagem até
1L
4,27% 15,20% 19,41%
28% 8,13% 30,39 % 37,80%
 
Parágrafo Único. A base de cálculo definida no inciso I do desta Cláusula será acrescida docaput
percentual de 90% (noventa por cento), sempre que o receber em transferênciaCONTRIBUINTE
interestadual mercadorias sujeitas à presente sistemática.
CLÁUSULA QUARTA. O ICMS recolhido na forma deste RET não dispensa a exigência do ICMS
relativo:
I - à operação de importação de mercadoria do exterior do país, devidamente ajustado proporcionalmente
ao limite da carga tributária efetiva constante do art. 1º da Lei nº 13.025, de 20 de junho de 2000,
correspondente à redução de 41,18% (quarenta e um vírgula dezoito por cento);
II - ao adicional do ICMS destinado ao Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECOP), instituído pela
Lei Complementar estadual nº 37, de 26 de novembro de 2002, nos seguintes percentuais, recolhido em
DAE separado:
a) 2,58% (dois vírgula cinquenta e oito por cento), nas operações internas e de importação;
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b) 3% (três por cento), nas operações procedentes dos Estados das Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste
e do Estado do Espírito Santo;
c) 3,20% (três vírgula vinte por cento), nas operações oriundas dos Estados das Regiões Sul e Sudeste,
exceto do Estado do Espírito Santo.
III – 5% (cinco por cento) quando das entradas de mercadorias oriundas de contribuintes de outras
unidades da Federação relacionados em ato normativo expedido pelo Secretário da Fazenda, a título de
neutralização dos benefícios fiscais obtidos em desacordo com a Lei Complementar n.º 24/75, ou ainda,
quando por qualquer motivo o imposto não tenha sido recolhido ao Estado de origem, no todo ou em
parte;
IV – nas entradas de mercadorias oriundas de estabelecimentos optantes pelo Simples Nacional, os
percentuais definidos na Cláusula Terceira deste RET serão adicionados dos seguintes percentuais,
conforme a origem do produto:
a) 3% (três por cento), nas operações internas;
b) 4% (quatro por cento), quando procedentes dos Estados das Regiões Sul e Sudeste, exceto do Estado
do Espírito Santo;
c) 6% (seis por cento), quando procedente dos Estados das Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e do
Estado do Espírito Santo.
V – dos seguintes adicionais sobre os percentuais definidos na Cláusula Terceira deste RET, quando das
entradas neste Estado de produtos de origem estrangeira procedentes de outras unidades da Federação,
sujeitas à alíquota de 4% (quatro por cento) nos termos da Resolução n.º 13 do Senado Federal:
a) 1,76% (um vírgula setenta e seis por cento), quando a mercadoria for procedente dos Estados das
Regiões Sul e Sudeste, exceto do Estado do Espírito Santo;
b) 4,70% (quatro vírgula setenta por cento), quando a mercadoria for procedente dos Estados das Regiões
Norte, Nordeste e Centro-Oeste e do Estado do Espírito Santo.
VI – à parcela do diferencial de alíquotas devida a este Estado, de que trata o art. 99 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias, acrescido pelo art. 2º da Emenda Constitucional nº 87, de 16 de
abril de 2015, a qual poderá ser reduzida em 41,18% (quarenta e um vírgula dezoito por cento).
Parágrafo Primeiro. Não se aplicam os percentuais de que trata o inciso V desta Cláusula quando se
tratar de produtos de origem estrangeira procedentes de outras unidades da Federação, sujeitos à alíquota
de 4% (quatro por cento), nos termos da Resolução n.º 13 do Senado Federal, oriundos de contribuintes
optantes pelo Simples Nacional, devendo, neste caso, aplicar os percentuais de que trata o inciso IV desta
Cláusula.
Parágrafo Segundo. O Secretário da Fazenda, mediante edição de ato normativo, poderá estabelecer os
valores mínimos de referência que serão admitidos para efeito de cálculo do imposto de que trata este
RET, levando em consideração os preços praticados no mercado interno consumidor.
CLÁUSULA QUINTA. A sistemática de que trata este RET não se aplica às operações com:
I - mercadoria ou bem destinados ao ativo imobilizado ou consumo do estabelecimento, os quais estão
sujeitos apenas ao recolhimento do ICMS relativo ao diferencial de alíquotas;
II - mercadoria isenta ou não tributada;
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III – mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, às quais se aplica a legislação pertinente,
inclusive as tributadas com carga líquida com base na Lei nº 14.237/2008;
IV - mercadoria já contemplada com redução da base de cálculo do ICMS ou com crédito presumido, ou
que, por qualquer outro mecanismo, tenha a sua carga tributária reduzida, exceto os produtos da cesta
básica;
V - artigos de vestuário e produtos de cama, mesa e banho;VI - joias, relógios e bijuterias;
VII – com mercadorias sujeitas à alíquota de 25% (vinte e cinco por cento), exceto álcool com finalidade
não combustível, desde que acondicionado em embalagem que não ultrapasse 1.000ml;
VIII - com produtos sujeitos à alíquota de 28%.
CLÁUSULA SEXTA. É vedado o destaque do ICMS no documento fiscal relativo à saída subsequente
da mercadoria cujo imposto tenha sido recolhido na forma deste RET, exceto em operações
interestaduais, exclusivamente para efeito de crédito do destinatário.
Parágrafo único. Na nota fiscal relativa às operações internas, deve constar a expressão "ICMS retido
por substituição tributária, conforme Decreto nº 32.900/2018 e RET nº ____/201__".
CLÁUSULA SÉTIMA. O não tem direito a:CONTRIBUINTE
I – ressarcimento do ICMS, em relação às operações destinadas a outras unidades da Federação;
II – ressarcimento nas devoluções de mercadorias, exceto no caso de produtos inservíveis, avariados e
sinistrados, desde que a devolução seja realizada até 180 (cento e oitenta) dias contados da data da
entrada dos produtos no estabelecimento;
III – crédito do ICMS, exceto o decorrente das entradas para o Ativo Imobilizado e o decorrente de
mercadorias não contempladas na presente sistemática.
CLÁUSULA OITAVA. O presente RET poderá ser revogado a qualquer momento, caso se constate o
descumprimento das obrigações tributárias, principal e acessória, impostas ao ou aCONTRIBUINTE
critério da , se conveniente aos interesses do Estado.SEFAZ
Parágrafo primeiro. Constitui também hipótese de perda do benefício a ocorrência de infração à
legislação tributária estadual, decorrente de ato praticado pelo , após a data deCONTRIBUINTE
vigência do presente RET, e que resulte na falta de recolhimento do ICMS, devendo, quando necessário,
serem aplicadas as sanções legais previstas na legislação tributária vigente.
Parágrafo segundo. Na hipótese desta cláusula, o imposto incidente nas operações ocorridas a partir do
descumprimento de qualquer das obrigações tributárias impostas ao será consideradoCONTRIBUINTE
integralmente devido desde a ocorrência dos respectivos fatos geradores, sem os benefícios aqui tratados,
sujeitando-se, ainda, à atualização monetária e acréscimos legais.
CLÁUSULA NONA. As modificações da legislação tributária que ocorrerem posteriormente à
assinatura deste RET serão observadas pelo , no que lhe couber, passando a fazerCONTRIBUINTE
parte integrante deste, independentemente de qualquer aviso ou notificação por parte da .SEFAZ
CLÁUSULA DÉCIMA. Este RET não gera direito adquirido, reservando-se a Fazenda Pública o direito
de constituir o crédito tributário devido, a qualquer tempo, com os devidos acréscimos legais, se
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porventura vir a constatar que o não satisfazia ou deixou de satisfazer às condiçõesCONTRIBUINTE
estabelecidas no Decreto nº 32.900, de 2018 e, no que couber, no Decreto nº 29.560, de 2008.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA. As decisões acerca dos casos omissos ficarão a cargo da
Coordenadoria de Administração Tributária – CATRI.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA. Este RET entra em vigor na data de sua assinatura pelo Titular da 
, e produzirá efeitos no período de , prorrogável por meio deSEFAZ 08 de janeiro a 30 de junho de 2019
solicitação protocolizada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias antes de expirar o prazo de
.sua vigência
E, por considerarem como justo e acabado, firmam este RET, para que se produzam os efeitos legais
pertinentes.
SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO CEARÁ.
Mônica Silva Miranda
AUDITORA FISCAL DA RECEITA ESTADUAL
Eliana Miranda de Almeida
SUPERVISORA DO NUCOT EM EXERCÍCIO
DE ACORDO: À consideração da Exma Sra. Secretária da Fazenda.
Liana Maria Machado de Sousa
SECRETÁRIA EXECUTIVA DA ARRECADAÇÃO
APROVO O REGIME ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO: Autorizo, por este ato, a adoção de
sistemática de tributação diferenciada, nos termos aqui definidos.
Fernanda Mara de Oliveira M.C. Pacobahyba
SECRETÁRIA DA FAZENDA
Sandoley Teles dos Santos Sousa
LEY MOVEIS LTDA
 
 
 
 
 
 
 
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6Verificar autenticidade no site da SEFAZ em Serviços online > VIPRO > Autenticação de documentos
Utilize o código: 5B0EC9647376EF54EA016634DAEA601C