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MICROBIOLOGIA AMBIENTAL E SANITÁRIA EXPERIMENTAL (7)

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PROJETO PEDAGÓGICO 
 
Curso de Bacharelado em 
Engenharia Ambiental e 
Sanitária 
 
Projeto Pedagógico de Curso 
2 
 
Reitor 
Jardelino Menegat 
 
Pró-Reitor Acadêmico 
Daniel Rey de Carvalho 
 
Pró-Reitor de Administração 
Júlio César Lindemann 
 
Diretora da Escola de Saúde e Medicina 
Cristine Savi Fontanive 
 
Diretora da Escola de Educação, Tecnologia e Comunicação 
Anelise Pereira Sihler 
 
Diretor da Escola de Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente 
Douglas José da Silva 
 
Diretor da Escola de Humanidades, Negócios e Direito 
José Eduardo Pires Campos Junior 
 
Coordenador do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária 
Marcelo Gonçalves Resende 
 
Projeto Pedagógico de Curso 
3 
 
Série UCB Legislação e Normas 
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA - ESCOLA DE EXATAS, ARQUITETURA E MEIO AMBIENTE 
Normalização 
Gerente Sistema de Bibliotecas 
Leila Barros Cardoso Oliveira 
 
Elaboração 
Núcleo Docente Estruturante 
Beatriz Rodrigues de Barcelos 
Marcelo Gonçalves Resende 
Murilo Gomes Torres 
Regina Célia Rebouças Dalston 
Tatyane Souza Nunes Rodrigues 
Willem Willy de Paula Barbosa 
 
Coordenadora-Geral Acadêmica 
Sandra Mara Bessa Ferreira 
 
Coordenadora-Geral de Planejamento e Avaliação 
Denise Maria dos Santos Paulinelli Raposo 
 
Assessoras da Coordenação-Geral Acadêmica 
Ana Paula Costa e Silva 
Chris Alves 
Cynthia Vieira Rodrigues 
Jussara Mendonça de Oliveira Seidel 
Mércia Helena Sacramento 
Tatiana Portella 
 
Equipe Editorial 
Revisão 
Aline Teixeira de Souza 
Kelmara Nunes Reis da Silva 
Karen Karoline Costa Silva 
Priscilla Maria Silva dos Santos 
 
Projeto Gráfico e Capa 
Gerência de Relacionamento e Comunicação 
Sette Graal 
Universidade Católica de Brasília – EPCT QS 7 Lote 1 – Águas Claras, DF - CEP: 71966-700 
(61) 3356-9000 www.ucb.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ficha elaborada pelo Sistema de Bibliotecas da Universidade Católica de Brasília (SIBI/UCB) 
Bibliotecária Joanita Pereira Basto CRB1/3.010
U58p Universidade Católica de Brasília. Escola de Exatas, Arquitetura e 
Meio Ambiente. 
Projeto pedagógico [recurso eletrônico] : curso de bacharelado em Engenharia 
Ambiental e Sanitária / Escola de Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente. 
(Série UCB Legislação e Normas). 
 
Inclui referências bibliográficas. 
Disponível em: <www.ucb.br>. 
 
1. Universidades e faculdades. 2. Engenharia Ambiental – Estudo e ensino. I. 
Título. II. Série. 
CDU378:628 
 
Projeto Pedagógico de Curso 
4 
 
SUMÁRIO 
1. INFORMAÇÕES GERAIS DO CURSO .................................................................................... 5 
1.1.1 Contexto do Curso .............................................................................................. 5 
2. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ........................................................................... 7 
2.1 CONCEPÇÃO DO CURSO ............................................................................................ 7 
2.1.1 Objetivos do Curso .............................................................................................. 7 
2.1.2 Competências e Habilidades .............................................................................. 8 
2.1.3 Perfil do Egresso do Curso ................................................................................ 17 
2.1.4 Diferenciais competitivos do Curso .................................................................. 21 
2.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................................... 22 
2.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA ......................................................................................... 24 
2.3.1 Metodologia de Ensino ..................................................................................... 24 
2.3.1.1 Desenvolvimento do Processo de Ensino e de Aprendizagem ....................................... 25 
2.3.1.2 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no Processo de Ensino e de 
Aprendizagem ............................................................................................................... 28 
2.3.1.3 Coerência do Currículo com a Proposta Pedagógica ........................................ 29 
2.3.1.4 Adequação dos conteúdos curriculares à Educação das Relações Étnico-Raciais e à 
Educação dos Direitos Humanos ................................................................................... 33 
2.3.1.5 Adequação dos conteúdos curriculares à Política Nacional de Educação Ambiental .... 34 
2.4 METODOLOGIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ................................................... 36 
2.5 ATIVIDADES DE EXTENSÃO RELACIONADAS AO ENSINO .................................. 37 
2.6 ATIVIDADES DE PESQUISA RELACIONADAS AO ENSINO ................................... 39 
2.7 SISTEMA DE AVALIAÇÃO ................................................................................... 44 
2.7.1 Autoavaliação institucional e do curso............................................................. 44 
2.7.2 Avaliação da Aprendizagem ............................................................................. 47 
3. INFRAESTRUTURA ........................................................................................................... 50 
3.1 INSTALAÇÕES GERAIS ............................................................................................. 50 
3.1.1 Recursos audiovisuais e multimídia .................................................................. 50 
3.1.2 Espaços físicos utilizados para o desenvolvimento do curso ............................ 51 
3.2 SISTEMA DE BIBLIOTECAS ........................................................................................ 52 
3.3 LABORATÓRIOS FORMAÇÃO GERAL ........................................................................... 54 
3.4 LABORATÓRIOS DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA ................................................................. 55 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................... 59 
 
 
 
 
 
5 
 
1. INFORMAÇÕES GERAIS DO CURSO 
Denominação do Curso: Engenharia Ambiental e Sanitária 
Modalidade: Presencial 
Regime de matrícula: Semestral 
Tempo de integralização 10 semestres 
Carga Horária Total 
DISC. ES AC PP TCC TOTAL 
2.720 160 100 480 160 3.620 
Situação Legal do Curso Autorização: Reconhecimento: 
Documento Resolução CONSEPE Portaria MEC 
N. Documento 04/99 1095 
Data Documento 21/05/1999 24/12/2015 
Data da Publicação 21/05/1999 30/12/2015 
N. Parecer/Despacho 
1.1.1 Contexto do Curso 
O Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental da Universidade Católica de Brasília, 
em nível de graduação, foi criado em junho de 1999 pela Resolução nº 03/99 do Conselho de 
Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE. 
Inicialmente, o Curso era formado por duas turmas, uma no turno matutino e outra no 
turno vespertino. Posteriormente, algumas alterações curriculares foram realizadas e 
aprovadas em reunião da Câmara de Graduação do CONSEPE (Parecer no 04/99), que culminou 
com a modificação do regime de turnos vigente. Desta forma, a partir do segundo semestre de 
2000, o Curso passou a ser oferecido apenas no período matutino com o currículo 2602. 
A infraestrutura de ensino e pesquisa já existente, concebida e desenvolvida para os 
cursos de Ciências Biológicas, Química, Física, Matemática, Ciências da Computação e Sistemas 
de Informação foi utilizada para viabilizar a implantação do Curso de Engenharia Ambiental e 
Sanitária. 
Nos anos de 2002 e 2003 foi estabelecido o processo de crescimento da infraestrutura 
laboratorial do curso, com a criaçãodos laboratórios específicos e profissionalizantes, 
conforme estabelecido pelas diretrizes curriculares do MEC para a área de Engenharia 
Ambiental. Inicialmente, foram criados os laboratórios de “Hidráulica Aplicada” e “Águas” no 
ano de 2002. No ano seguinte aproveitando-se da estrutura existente no espaço anexo ao 
bloco São João Bosco (bloco G), foram criados e equipados no espaço mais quatro 
laboratórios: (a) Laboratório de Geologia, Geotecnia e Solos, (b) Laboratório de Caracterização 
de Resíduos; (c) Laboratório de Geoprocessamento e (d) Laboratório de Espectroscopia 
Atômica. 
Em 2004, o curso passou pelo processo de avaliação e reconhecimento pelo MEC e foi 
reconhecido conforme o texto da Portaria Nº 2.825, de 6 de setembro de 2004: 
 
 
6 
 
“O Ministro de Estado da Educação, usando da competência que lhe foi delegada pelo Decreto 
nº 3.860, de 09 de julho de 2001, alterado pelo Decreto nº 3.908, de 04 de setembro de 2001, 
e tendo em vista o Despacho nº 1495/2004, da Secretaria de Educação Superior, conforme 
consta do Processo nº 23000.004726/2003-78, Registro SAPIENS nº 20031002839, do 
Ministério da Educação, resolve: 
Art. 1º Reconhecer, pelo prazo de cinco anos, o curso de Engenharia Ambiental, 
bacharelado, ministrado pela Universidade Católica de Brasília, na Região Administrativa III, 
Taguatinga, Distrito Federal, mantida pela União Brasileira de Educação Católica, com sede na 
Região Administrativa III, Taguatinga, Distrito Federal. 
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. 
TARSO GENRO (DOU de 10/09/2004 - Seção I - p.24).”. 
As menções obtidas no processo de avaliação pela comissão de especialistas do MEC 
foram as seguintes: 
Dimensão “Organização Didático-Pedagógica” – CMB (Conceito Muito Bom) 
Dimensão “Corpo Docente” – CMB (Conceito Muito Bom) 
Dimensão “Instalações” – CB (Conceito Bom) 
Em 2006 e 2007, foram feitas as primeiras modificações na matriz curricular do curso, 
apresentada neste projeto atualizado. As modificações foram produto de estudos e discussões 
realizadas em três momentos: 
(a) Através de reuniões sistemáticas do colegiado do curso, envolvendo direção, 
docentes e discentes eleitos por seus pares. 
(b) Por consultas a egressos e, consequentemente, a visão do mercado de trabalho e 
suas necessidades. 
(c) Através de sugestões feitas pela “Comissão de Especialistas do MEC”, durante a 
aviação do curso de Engenharia Ambiental em 2004. Atendimento às diretrizes 
curriculares estabelecidas pelo MEC para a área de Engenharia Ambiental. 
 No ano de 2010 houve uma mudança no tempo de integralização do curso, passando 
para 10 semestres, ou 5 (cinco) anos. A modificação é necessária para adequação à Resolução 
MEC no2, de 18 de julho de 2007 que dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos 
relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade 
presencial. Conforme a Resolução, cursos com carga horária mínima entre 3.600 a 4.000 horas 
possuem limites mínimos de integralização de 5 (cinco) anos. 
 Em 2013, o curso passou a ser “Engenharia Ambiental e Sanitária”, atendendo ao 
documento “Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura”, 
 
 
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expedido pelo MEC em abril de 2010. Este Projeto Pedagógico de Curso tem como principal 
objetivo a adequação do curso para a nova especificação exigida pelo INEP/MEC. 
 Em 2016, em um movimento conjunto na Universidade Católica de Brasília (UCB), o 
curso de Engenharia Ambiental e Sanitária passou por mais uma atualização de matriz 
curricular e Projeto Pedagógico. A concepção da nova matriz curricular e do novo PPC foi feita 
no âmbito do curso, através de reuniões do Núcleo Docente Estruturante (NDE) para definição 
dos componentes curriculares específicos básicos e profissionalizantes do curso. Também 
foram considerados os componentes curriculares no núcleo básico da Escola de Exatas, 
Arquitetura e Meio Ambiente e do Núcleo Geral da UCB (NFG). 
A Resolução CONSEPE no 19 de 25 de maio de 2016 aprovou a nova matriz curricular 
do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, considerando o Parecer no 19/2016 da Câmara 
de Graduação da UCB. 
Em 2018, os cursos de graduação da UCB passaram por um novo processo de 
atualização dos seus Projetos Pedagógicos (PPC), que compreende ao texto atual apresentado 
neste documento. 
2. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 
2.1 Concepção do Curso 
2.1.1 Objetivos do Curso 
O objetivo principal do Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária é 
formar profissionais seguros e criativos para atuar nas áreas de Planejamento e Gestão 
Ambiental, Engenharia Sanitária e Tecnologia Ambiental. 
Os objetivos específicos do curso são: 
 Formar um engenheiro comprometido com a realidade do mercado sem, contudo, 
negligenciar o aspecto científico-tecnológico. 
 Propiciar, ao estudante, domínio sobre conceito de produtividade, segurança do 
trabalho, preservação do meio ambiente, conforto ambiental, compreensão dos 
problemas administrativos, econômicos, políticos e sociais. 
 Fornecer o embasamento teórico necessário, bem como sistematizar a aplicação 
prática dos conhecimentos adquiridos em laboratórios, projetos, monitorias ou 
estágios. 
 Proporcionar formação humanística e ética, fundamental à integração do profissional 
à sociedade e ao trabalho multidisciplinar. 
 
 
8 
 
 Oportunizar o desenvolvimento de habilidades para pesquisa. 
 Habilitar o estudante para trabalhos em equipes interdisciplinares e liderança de 
grupos. 
 Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à 
Engenharia Ambiental e Sanitária. 
2.1.2 Competências e Habilidades 
A preocupação da educação deve se voltar para o desenvolvimento de cidadãos 
críticos, conscientes e que saibam lidar com a enorme gama de conhecimento disponível, 
interagindo com ele por meio das possibilidades advindas do constante avanço tecnológico, 
sem se descuidar de valores imprescindíveis como criatividade, coerência, comprometimento, 
empatia e transparência, os quais devem fazer parte do comportamento de todos aqueles que 
compõem a comunidade acadêmica da Universidade Católica de Brasília. 
Dessa forma, todo o processo de aprendizagem se dá por meio do relacionamento dos 
diversos atores sociais que se manifesta nas bases de uma educação voltada para: o 
desenvolvimento de capacidades cognitivas e sócio emocionais de comunicação, interação, 
colaboratividade e boa relação interpessoal; a solução de problemas; a aprendizagem; o 
autodesenvolvimento e a autonomia; a agilidade mental e a reflexão, os quais perpassam as 
competências e habilidades a serem desenvolvidas no curso. 
Conforme o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da Universidade Católica de 
Brasília, o estudante deve ter consciência de que aprender é, cada vez mais, um processo para 
toda a vida. Também, o egresso da UCB não deve se iludir: a formação é a obra mais pessoal e 
contínua de cada um. Por isso, espera-se que o estudante ou egresso da UCB aprenda: 
(a) A pensar criticamente, revelando abertura e flexibilidade para o diálogo. 
(b) A transitar nas diferentes áreas do conhecimento, estando apto a adaptar-se e a 
desenvolver-se em áreas distintas daquelas da sua formação geral. 
(c) O manuseio internacional do conhecimento. 
(d) A atuar em equipe, demonstrando espírito de cooperação. 
(e) A comprometer-se com a resolução de problemas, demonstrando ser capaz de 
assumir desafios e riscos, característica de atitude inovadora. 
(f) A propor e desenvolver projetos de interesse e relevância social. 
(g) A exercer com competência e ética a sua profissão, contribuindo para a melhoriade sua qualidade de vida, de sua família e da sociedade. 
 
 
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(h) A empreender, contribuindo para a geração de empregos e para o 
desenvolvimento do País. 
(i) A cuidar da própria formação, como tarefa que dura para a vida toda. 
O Engenheiro Ambiental e Sanitarista deverá possuir as seguintes aptidões: 
(a) capacidade de identificar problemas e oportunidades. 
(b) capacidade de organizar soluções. 
(c) capacidade de vender ideias. 
As habilidades do Engenheiro Ambiental e Sanitarista podem ser divididas nas 
seguintes categorias: 
(a) capacidade de abstração. 
(b) capacidade de pensamento sistêmico. 
(c) alta capacidade de experimentação. 
(d) capacidade de trabalhar em grupo, ou seja, em cooperação mútua. 
A concepção do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UCB segue as Diretrizes 
do MEC e tem como base as Diretrizes Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia de 22 
de fevereiro de 2002, com o texto conforme a seguir (O artigo 4º refere-se às competências e 
habilidades do Engenheiro): 
Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos 
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais: 
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à 
engenharia; 
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; 
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos; 
IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia; V - 
identificar, formular e resolver problemas de engenharia; 
VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas; 
VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas; 
VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas; 
VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; 
IX - atuar em equipes multidisciplinares; 
X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais; 
XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental; 
XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia; 
XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional. 
 
 
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A Portaria Nº 483, de 6 de junho de 2017 a presidente do Instituto Nacional de Estudos 
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), no uso de suas atribuições, tendo em vista a 
Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004; a Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007, 
em sua atual redação; a Portaria Normativa nº 8, de 26 de abril de 2017, e considerando as 
definições estabelecidas pela Comissão Assessora de Área de Engenharia Ambiental, nomeada 
pela Portaria Inep nº 103, de 09 de fevereiro de 2017, resolve: 
Art. 6º A prova do ENADE 2017, no componente específico da área de Engenharia 
Ambiental, avaliará se o concluinte desenvolveu, no processo de formação, competências 
para: 
I - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; 
II - conceber, projetar, desenvolver, executar, analisar e otimizar sistemas, produtos e 
processos; 
III. planejar, supervisionar, elaborar e coordenar programas, projetos e serviços; 
IV. identificar, formular, modelar e resolver problemas na área de Engenharia 
Ambiental; 
V. avaliar e monitorar os efeitos das atividades antrópicas e dos fenômenos naturais 
no meio ambiente e na sociedade; 
VI. avaliar a viabilidade técnica, econômica, política, sociocultural e ambiental de 
projetos de Engenharia. 
De acordo com a atuação e considerando o campo de conhecimento versus mercado 
de trabalho, o curso de Engenharia Ambiental e Sanitária pode ser subdividido quanto a sua 
formação em: 
Engenheiro Gestor Ambiental – Ocupa-se preferencialmente do estudo e do 
entendimento dos processos naturais de transformação do ambiente, que ocorrem em escala 
temporal incomparavelmente maior que os provocados somente pela ação antrópica. Dessa 
forma, esse profissional deve acompanhar e gerenciar o uso devido dos recursos naturais, pois, 
via de regra, a aceleração desses processos provoca efeitos adversos no meio ambiente. 
Engenheiro de Tecnologia Ambiental e Sanitária – Dedica-se ao estudo da relação das 
alterações ambientais causadas pelo Homem associados ao desenvolvimento de atividades 
industriais. Nesse perfil incluem as atribuições para atuação na área de Engenharia Sanitária. 
Observa-se que, atualmente, ocorre uma importante mudança na atuação 
governamental no que se refere ao investimento em ciência e tecnologia. A procura de 
parcerias e a priorização de áreas com retorno mais rápido tem sido a característica principal 
do fomento em ciências e tecnologia nos últimos anos. As áreas de pesquisa, que o curso vai 
priorizar, são aquelas associadas aos dois principais campos de atuação acima citados. 
 
 
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Portanto, o curso de Engenharia Ambiental e Sanitária busca a formação profissional 
capaz de intervir e modificar as relações antrópicas e o meio ambiente no Distrito Federal e no 
seu entorno. Ao mesmo tempo, com a formação ampla e sólida, aliada à visão crítica e 
investigativa proporcionada pela integração do ensino e da pesquisa, o curso de Engenharia 
Ambiental e Sanitária confere aos seus estudantes as condições necessárias para exercerem a 
profissão de Engenheiro Ambiental e Sanitarista, já lhes garantida pela legislação. 
Considerando o exposto anteriormente, os componentes curriculares obrigatórios do 
Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária foram reunidos em seis grupos ou núcleos 
temáticos: (a) Fundamentos das Ciências Exatas; (b) Fundamentos de Ciências Biológicas, 
Geociências e Ciências da Terra; (c) Engenharia Sanitária e Tecnologia Ambiental, (d) 
Planejamento e Gestão Ambiental; (e) Formação Humana e (f) Metodologia e Gestão de 
Projetos. Os diversos núcleos serão discutidos a seguir: 
Núcleo de Fundamentos de Ciências Exatas 
Os componentes curriculares de Fundamentos de Ciências Exatas introduzirão os 
conhecimentos básicos de matemática, estatística, física, química e informática para a 
formação básica do profissional tanto na área de “Planejamento e Gestão Ambiental”, quanto 
na área de “Engenharia Sanitária e Tecnologia Ambiental”. Este núcleo é formado pelos 
componentes curriculares: 
Quadro 6 – Componentes curriculares – Núcleo de Fundamentos de Ciências Exatas 
Componente curricular Carga Horária Créditos 
Cálculo Diferencial 80 4 
Cálculo Integral 80 4 
Estatística Exploratória de dados e Inferência 80 4 
Fenômenos de Transportes 80 4 
Física Aplicada 80 4 
Introdução à Ciências dos Materiais 80 4 
Química Analítica Ambiental 80 4 
Química Tecnológica 80 4 
Subtotal 640 32 
Núcleo de Fundamentos de Ciências Biológicas, Geociências e Ciências da Terra 
Consiste no conjunto de componentes curriculares que pretendem possibilitar uma 
visão integrada das relações entre os seres vivos e o meio ambiente, considerando-se as inter-
relações das interfaces biosfera-atmosfera-hidrosfera-litosfera. Os componentes curriculares 
são agrupados como a seguir: 
Quadro 7 – Componentes curriculares – Núcleo de Fundamentos de Ciências 
Biológicas, Geociências e Ciências da Terra 
Componentes curriculares Carga Horária Créditos 
 
 
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Ecologia de Ecossistemas 80 4 
Geologia Aplicada 80 4 
Geoprocessamento 80 4 
Geotecnia Ambiental 80 4 
Microbiologia Ambiental 80 4 
Topografia e Cartografia 80 4 
Subtotal 480 24 
Núcleo de Planejamento e Gestão Ambiental 
Este conjunto de componentes curriculares permite a compreensão dos sistemas 
ambientais complexos, além de apresentar ao estudante as principais técnicas de 
planejamento e gerenciamento do meio ambiente. Compõem este núcleo asseguintes 
componentes curriculares: 
 
Quadro 8 – Componentes curriculares – Núcleo de Planejamento e Gestão ambiental 
Componentes curriculares Carga Horária Créditos 
Avaliação de Impactos Ambientais 80 4 
Caracterização e Modelagem Ambiental de Bacias 
Hidrográficas – Prática Profissional 
160 4 
Economia Ambiental e Recursos Renováveis 80 4 
Empreendedorismo 80 4 
Engenharia de Segurança 80 4 
Introdução à Engenharia Ambiental e Sanitária – Prática 
Profissional 
160 4 
Planejamento Ambiental Urbano 80 4 
Políticas Ambientais 80 4 
Recuperação de Áreas Degradadas 80 4 
Saúde Ambiental e Toxicologia 80 4 
Sistema de Gestão Integrada 80 4 
Subtotal 1.040 44 
Núcleo de Engenharia Sanitária e Tecnologia Ambiental 
As componentes curriculares deste núcleo visam preparar o Engenheiro Ambiental e 
Sanitarista para as ações preventivas e corretivas no âmbito específico de controle da poluição 
nas fontes de emissão, essencialmente industriais. Os componentes curriculares são 
fundamentais para formação do estudante na área de Engenharia Sanitária. Esse núcleo é 
composto pelas seguintes componentes curriculares: 
Quadro 9 – Componentes curriculares – Núcleo Engenharia Sanitária e Tecnologia Ambiental 
Componentes curriculares Carga Horária Créditos 
Desenho Técnico Aplicado 80 4 
Hidráulica Geral 80 4 
Hidrologia 80 4 
Monitoramento e Controle de Poluição 80 4 
Saneamento Básico – Prática profissional 160 4 
Sistema de Drenagens Urbanas 80 4 
 
 
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Tratamento de Resíduos Sólidos 80 4 
Subtotal 640 28 
Núcleo de Formação Humana 
Este núcleo agrupa componentes curriculares que pretendem ampliar a formação 
humana do profissional, contribuindo para a sua formação ética e para a cidadania, 
propiciando oportunidade de abertura ao Transcendente e capacitando-o para o mercado em 
que atuará e para outras necessidades que ainda não são demandadas. Fazem parte deste 
núcleo as seguintes componentes curriculares: 
 
 
Quadro 10 – Componentes curriculares – Formação Humana 
Componentes curriculares Carga Horária Créditos 
Ética e Sociedade 80 4 
Introdução à Educação Superior 80 4 
Subtotal 160 8 
Núcleo de Metodologia e Gestão de Projetos 
Como importante complemento curricular, o estudante de Engenharia Ambiental e 
Sanitária deverá ainda desenvolver uma Preparação para Projeto Final dentro de metodologia 
de pesquisa específica. Entre o sétimo e nono semestre ocorrem dois estágios Supervisionados 
(Estágio Supervisionado em Engenharia Ambiental e Sanitária I e II). 
Quadro11 – Componentes curriculares – Núcleo de Metodologia e Gestão de Projetos 
Componentes curriculares Carga Horária Créditos 
Estágio Supervisionado em Engenharia Ambiental e 
Sanitária I 
80 4 
Estágio Supervisionado em Engenharia Ambiental e 
Sanitária II 
80 4 
Iniciação à Pesquisa Científica 80 4 
TCC – Engenharia Ambiental e Sanitária 160 4 
Subtotal 400 16 
O quadro a seguir, sintetiza os núcleos e os respectivos números de horas e números 
de créditos: 
Quadro 12 – Quadro síntese – Núcleos de Componentes Curriculares 
Núcleo Carga Horária Créditos 
Núcleo de Fundamentos de Ciências Exatas 640 (17,7%) 32 
Núcleo de Fundamentos de Ciências Biológicas, 
Geociências e Ciências da Terra 
480 (13,3%) 24 
Núcleo de Planejamento e Gestão Ambiental 1.040 (28,7,5%) 44 
Núcleo de Engenharia Sanitária e Tecnologia Ambiental 640 (17,7%) 28 
 
 
14 
 
Núcleo de Formação Humana 160 (4,4%) 8 
Núcleo de Metodologia e Gestão de Projetos 400 (11,0%) 16 
Componentes curriculares Optativos 160 (4,4%) 8 
Horas Complementares 100 (2,8%) - 
Total 3.620 160 
A Resolução no 447, de 22 de setembro de 2000 do Sistema CONFEA (Conselho Federal 
de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) - CREA (Conselho Regional de Engenharia, 
Arquitetura e Agronomia) definiu as atribuições do Engenheiro Ambiental. Este documento 
dispõe sobre o registro profissional do Engenheiro Ambiental e discrimina suas atividades 
profissionais, como se segue: 
Art. 1o – Os Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREAs 
devem proceder o competente registro dos profissionais oriundos dos Cursos de Engenharia 
Ambiental e Sanitária, anotando em suas carteiras profissionais o respectivo título profissional, 
de acordo com o constante nos diplomas expedidos, desde que devidamente registrados. 
Art. 2o – Compete ao Engenheiro Ambiental o desempenho das atividades 01 a 14 e 18 
do art. 1o da Resolução no 218 (ver detalhes abaixo), de 29 de junho de 1973, referentes à 
administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de 
impactos ambientais e seus afins e correlatos. 
Art. 3o – Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe 
competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, 
os componentes curriculares que contribuem para graduação profissional, salvo outras que lhe 
sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade. 
Art. 4o Os Engenheiros Ambientais integrarão o grupo ou categoria da Engenharia 
Modalidade Civil, prevista no artigo 8o da Resolução no 335, de 27 de outubro de 1989. 
O Art. 1o da Resolução 218 resolve que; “para efeito de fiscalização do exercício 
profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e 
Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades para 
os futuros Engenheiros Ambientais”: 
Atividade 01 – Supervisão, coordenação e orientação técnica; 
Atividade 02 – Estudo, planejamento, projeto e especificação; 
Atividade 03 – Estudo de viabilidade técnico-econômica; 
Atividade 04 – Assistência, assessoria e consultoria; 
Atividade 05 – Direção de obra e serviço técnico; 
Atividade 06 – Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; 
Atividade 07 – Desempenho de cargo e função técnica; 
 
 
15 
 
Atividade 08 – Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; 
extensão; 
Atividade 09 – Elaboração de orçamento; 
Atividade 10 – Padronização, mensuração e controle de qualidade; 
Atividade 11 – Execução de obra e serviço técnico; 
Atividade 12 – Fiscalização de obra e serviço técnico; 
Atividade 13 – Produção técnica e especializada; 
Atividade 14 – Condução de trabalho técnico; 
Atividade 18 – Execução de desenho técnico.” 
No curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UCB, as atividades que os egressos 
deverão desempenhar são trabalhadas através de conteúdos específicos, bem como atividades 
de campo e projetos experimentais específicos de diversos componentes curriculares. 
A Resolução no 310, de 22 de julho de 1986 do Sistema CONFEA (Conselho Federal de 
Engenharia, Arquitetura e Agronomia) - CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e 
Agronomia) definiu as atribuições do Engenheiro Sanitarista. Este documento dispõe sobre o 
registro profissional do Engenheiro Sanitarista e discrimina suas atividades profissionais, como 
se segue: 
Art. 1º - Compete ao Engenheiro Sanitarista o desempenho das atividades 01 a 
18 do artigo 1º da Resolução nº 218/73 do CONFEA, referente a: 
. Sistemas de abastecimento de água, incluindo captação, adução, reservação, 
distribuição e tratamento de água; 
. Sistemas de distribuição de excretas e de águas residuárias (esgoto) em soluções 
individuais ou sistemas de esgotos, incluindo tratamento; 
. Coleta, transporte e tratamento de resíduos sólidos (lixo); 
. Controle sanitário do ambiente, incluindo o controle de poluição ambiental; 
. Controle de vetores biológicos transmissores de doenças (artrópodes e roedores de 
importância para a saúde pública); 
. Instalaçõesprediais hidrossanitárias; 
. Saneamento de edificações e locais públicos, tais como piscinas, parques e áreas de 
lazer, recreação e esporte em geral; 
. Saneamento dos alimentos. 
Art. 2º - Aplicam-se a presente Resolução as disposições contidas no artigo 25 da 
Resolução nº 218/73 do CONFEA. 
 
 
16 
 
Art. 3º - Os Engenheiros Sanitaristas integrarão o grupo ou categoria da engenharia - 
modalidade civil - prevista no Art. 6º, letra "a", da Resolução nº 232/75 ou Art. 1º, letra "a", da 
Resolução nº 284/83. 
Os componentes curriculares do Núcleo de Engenharia Sanitária e Tecnologia 
Ambiental trata especificamente da formação dos estudantes para obterem as competências 
listadas na Resolução nº 218/73 do CONFEA. As atividades de campo e projetos experimentais 
inerentes a estes componentes curriculares corroboram com essa formação. 
Além do previsto em documentos do MEC e CREA, atualmente é fundamental o 
estudante adquirir importantes competências ao final do curso tais como: 
(a) Tomada de decisões: a atuação deve incluir a capacidade de tomar decisões 
relativas às intervenções necessárias e adequadas a cada caso; tal competência deve basear-se 
em evidências científicas. Neste sentido, com a promoção de formação teórico-prática 
consistente, habilidades de contextualização, problematização, avaliação e sistematização 
deverão ser desenvolvidas de modo a subsidiar tal competência. 
(b) Comunicação: a comunicação, tanto verbal quanto não verbal deve se adequar ao 
público alvo na futura vida profissional do egresso. Neste sentido, oportunidades de 
comunicação científica e de interlocução com os pares serão garantidas ao longo da formação 
do estudante, bem como, de desenvolvimento de competências de comunicação no 
atendimento direto aos usuários dos serviços prestados pelos estudantes. O desenvolvimento 
destas habilidades se dará na por meio da articulação das atividades de ensino, pesquisa e 
extensão e nas relações interpessoais desenvolvidas ao longo do curso. 
(c) Liderança, administração e gerenciamento: o egresso deverá estar apto ao trabalho 
em equipe interdisciplinar, assumindo uma posição de liderança com compromisso, 
responsabilidade, empatia, habilidade, comunicação eficaz e atitudes proativas, pensando no 
bem-estar da comunidade. Neste contexto, os conceitos de administração e gerenciamento 
aplicam-se na força de trabalho, recursos físicos, materiais e às informações, tanto no setor 
privado quanto público. É importante desenvolver a capacidade de liderança, no sentido de 
orientar e conduzir as ações e linhas de ideias, de maneira cooperativa, contextualizada e 
planejada, de modo a racionalizar o trabalho, aumentando a eficiência e diminuindo custos. 
(d) Empreendedorismo e inovação: relaciona-se à capacidade de uso criativo das 
competências e habilidades adquiridas ao longo de sua formação, na solução de problemas 
bem como na capacidade de produção de novos saberes. É evidenciado na geração e 
transformação do conhecimento em produtos e/ou serviços e na capacidade de inovação. O 
desenvolvimento desta competência deve permear e integrar as atividades de ensino, 
pesquisa e extensão. No curso, os estudantes aprendem a ser empreendedores, tanto em sala 
 
 
17 
 
de aula, quanto no espírito prático. No último caso, cita-se a existência da Empresa Junior 
“ECOA-Ambiental”, totalmente criada e administrada por estudantes do curso oriundos de 
semestres diversos. 
(e) Educação Permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender 
continuamente, na formação e prática profissional; aprender a aprender com compromisso e 
responsabilidade social. Com este objetivo o estudante é estimulado a aprender 
continuamente e além das oportunidades diretamente oferecidas a ele em atividades de 
ensino, pesquisa e extensão promovidas pela UCB. Na formação oferecida pelo curso de 
Engenharia Ambiental e Sanitária prima-se pela promoção de autonomia no processo de 
aquisição, atualização e produção de conhecimento e pela busca constante de 
aperfeiçoamento das habilidades e competências adquiridas ao longo da formação. 
O desenvolvimento dessas competências é trabalhado ao longo do curso de 
Engenharia Ambiental e Sanitária nas seguintes situações: 
(a) Em sala de aula nos componentes curriculares teóricos e teórico-práticos. 
(b) Em aulas práticas de laboratórios nos componentes curriculares teórico-práticas 
(c) Em atividades de campo ou visita técnica em componentes curriculares teórico-
práticos. 
(d) Em atividades relacionadas a estágio supervisionado ou estágio extracurricular. 
(e) Em atividades complementares ao curso, tais como participação em eventos 
científicos, projetos de pesquisa e monitoria. 
2.1.3 Perfil do Egresso do Curso 
O Engenheiro Ambiental e Sanitarista deve ter uma formação em conhecimentos do 
meio ambiente físico, social, antrópico e biológico, de maneira integrada e multidisciplinar. 
Deve estar apto para a elaboração de estudos de impacto ambiental, que antecedem às 
tomadas de decisão da instalação de indústrias, principalmente as potencialmente poluidoras, 
barragens de hidrelétricas, termoelétricas, estradas e de projetos que envolvam modificações 
do ecossistema natural, inclusive de ecoturismo. Deve ter uma formação acadêmica que 
permita sua participação nos estudos de caracterização ambiental, na análise de 
susceptibilidade e vocação do ambiente, na elaboração de estudos de impactos ambientais, na 
proposição, implementação e monitoramento de medidas mitigadoras ou de ações 
ambientais, tanto na área urbana quanto na rural. 
O profissional tem que estar apto para avaliar as dimensões das alterações ambientais 
decorrentes das atividades do homem, em sua magnitude, duração, reversibilidade e natureza 
 
 
18 
 
e ser capaz de adaptar-se às mudanças do mundo contemporâneo, assim como ser agente de 
mudanças. 
A formação de profissionais com estas habilidades é muito importante para a 
implementação de qualquer modelo de desenvolvimento sustentável, tanto na prevenção 
quanto na minimização dos impactos que as atividades humanas provocam no meio ambiente 
e na sociedade. Assim, esta formação tem como função inerente a Gestão Tecnológica e 
Ambiental e o aprimoramento de processos limpos. 
O Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária tem como foco a formação de estudantes 
e egressos com capacidade de pensar, propor e conduzir, de forma crítica e ética, ações 
voltadas para a construção da sociedade em que vivem. Para isso, torna-se necessária uma 
abordagem calcada na integração, em que o saber é problematizado e não se limita à sala de 
aula, sendo um processo construído a partir de diferentes percepções. A especificidade da 
área está na conjugação de conhecimentos e olhares nos mais diversos aspectos da vida social: 
tecnológicos, ambientais, sociais, econômicos, políticos, culturais, jurídicos, administrativos, 
tendo em vista o âmbito doméstico e o internacional. 
Nessa perspectiva, é de fundamental importância que o educador que compõe o curso 
de Engenharia Ambiental e Sanitária seja capaz de mediar o processo de aprendizagem 
utilizando-se do permanente diálogo, produzindo com os estudantes conhecimentos voltados 
para uma atuação crítica e propositiva em relação às demandas e necessidades da sociedade. 
Esse processo deverá conduzir os envolvidos à reflexão sobre os desafios presentes e 
incentivar a busca de soluções criativas e empreendedoras. 
A concepção do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UCB segue as Diretrizes 
do MEC e tem como base as Diretrizes Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia de 22 
de fevereiro de 2002, com o texto conforme a seguir (Os artigos 2 e 3º referem-se ao perfil 
esperadodo Engenheiro): 
Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Engenharia 
definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de engenheiros, 
estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, para 
aplicação em âmbito nacional na organização, desenvolvimento e avaliação dos projetos 
pedagógicos dos Cursos de Graduação em Engenharia das Instituições do Sistema de Ensino 
Superior. 
Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando 
egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, 
capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e 
criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, 
 
 
19 
 
econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às 
demandas da sociedade. 
A Portaria Nº 483, de 6 de junho de 2017 a presidente do Instituto Nacional de Estudos 
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), no uso de suas atribuições, tendo em vista a 
Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004; a Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007, 
em sua atual redação; a Portaria Normativa nº 8, de 26 de abril de 2017, e considerando as 
definições estabelecidas pela Comissão Assessora de Área de Engenharia Ambiental, nomeada 
pela Portaria Inep nº 103, de 09 de fevereiro de 2017, resolve: 
Art. 5º A prova do ENADE 2017, no componente específico da área de Engenharia 
Ambiental, tomará como referência do perfil do concluinte as seguintes características: 
I - crítico na identificação e resolução de problemas ambientais, considerando aspectos 
técnicos, políticos, econômicos, sociais e culturais; 
II - ético e humanista no atendimento às demandas socioambientais e ciente de sua 
responsabilidade técnica e profissional; 
III - comprometido com sua permanente atualização profissional; 
IV - colaborativo e envolvido com o trabalho interdisciplinar e em equipe; 
V - criativo, empreendedor, proativo e inovador na identificação e resolução de 
questões ambientais; 
VI - comunicativo nas formas oral, gráfica e escrita, de modo claro e eficiente. 
O Engenheiro Ambiental e Sanitarista é, dentre os profissionais que atuam na área, 
aquele que possui formação acadêmica que permita sua participação no estudo de 
caracterização ambiental, na análise das suscetibilidades e vocações naturais do ambiente, na 
elaboração de estudos de impactos ambientais, na proposição, implementação e 
monitoramento de medidas ou ações mitigadoras, tanto na área urbana, quanto na área rural. 
Portanto, dentre as diversas atribuições do Engenheiro Ambiental e Sanitarista, 
destacam-se as seguintes: 
 Controle da qualidade ambiental (redes de monitoramento e vigilância). 
 Gestão e tratamento de resíduos sólidos, líquidos e gasosos. 
 Pesquisa operacional e estudo de poluição da água, ar e solo. 
 Estudo de redes de saneamento. 
 Análises de riscos e impactos ambientais, além do estudo de indicadores 
ambientais. 
 Análise de ciclo de vida de produtos. 
 Defesa do consumidor e economia ambiental. 
 
 
20 
 
 Desing ecológico, com desenvolvimento de estudos e modelagem matemática 
de ecossistemas. 
 Estudo de energias renováveis e alternativas e planejamento energético. 
 Estudo de sistemas de gestão e planejamento ambiental. 
 Estudo de tecnologias limpas e valorização de resíduos. 
 Análise de auditorias ambientais. 
 Gestão e planejamento do uso de áreas urbanas. 
 Gestão de recursos hídricos e ordenamento de territórios. 
 Análise em geoprocessamento e sistemas de informação geográfica (SIG), com 
ênfase ao estudo do meio físico. 
No curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UCB, essas habilidades e 
competências são adquiridas nos componentes curriculares por meio de trabalhos em equipes, 
atividades de campo e experimentação profissional. Neste contexto, os componentes 
curriculares de Estágio Supervisionados são fundamentais no processo. O quadro abaixo 
mostra a associação das atribuições inerentes ao Engenheiro Ambiental e Sanitarista e os 
componentes curriculares profissionalizantes do curso: 
Quadro 13 – Relação atribuições/conteúdos de componentes curriculares 
Atribuições do Engenheiro Ambiental e 
Sanitarista 
Relação com conteúdos de componentes 
curriculares da Matriz Curricular do curso 
Controle da qualidade ambiental (redes de 
monitoramento e vigilância) 
Monitoramento e Controle de Poluição 
Gestão e tratamento de resíduos sólidos, líquidos 
e gasosos 
Tratamento de Resíduos Sólidos 
Pesquisa operacional e estudo de poluição da 
água, ar e solo 
Monitoramento e Controle de Poluição 
Estudo de redes de saneamento 
Prática Profissional – Saneamento Básico 
Sistema de Drenagens Urbanas 
Análises de riscos e impactos ambientais, além do 
estudo de indicadores ambientais 
Avaliação de Impactos Ambientais 
Análise de ciclo de vida de produtos Sistema de Gestão Integrada 
Defesa do consumidor e economia ambiental. Economia Ambiental e Recursos Renováveis 
Desing ecológico, com desenvolvimento de 
estudos e modelagem matemática de 
ecossistemas 
Ecologia de Ecossistemas 
Estudo de energias renováveis e alternativas e 
planejamento energético 
Economia Ambiental e Recursos Renováveis 
Estudo de sistemas de gestão e planejamento 
ambiental 
Sistemas de Gestão Integrada 
Estudo de tecnologias limpas e valorização de 
resíduos. 
Tratamento de Resíduos Sólidos 
Análise de auditorias ambientais. Sistemas de Gestão Integrada 
Gestão e planejamento do uso de áreas urbanas Planejamento Ambiental Urbana 
Gestão de recursos hídricos e ordenamento de 
territórios. 
Hidrologia 
Hidráulica Geral 
Planejamento Ambiental Urbana 
 
 
21 
 
Prática Profissional – Caracterização e Modelagem 
Ambiental de Bacias Hidrográficas 
Análise em geoprocessamento e sistemas de 
informação geográfica (SIG), com ênfase ao estudo 
do meio físico. 
Geoprocessamento 
Topografia e Cartografia 
Planejamento Ambiental Urbana 
Prática Profissional – Caracterização e Modelagem 
Ambiental de Bacias Hidrográficas 
2.1.4 Diferenciais competitivos do Curso 
Os diferenciais competitivos dos cursos da Universidade Católica de Brasília estão 
fundamentados no discente como protagonista do processo de ensino-aprendizagem; no 
docente como agente facilitador e mediador deste processo; no saber fundamentado na 
pesquisa e na articulação entre ensino, pesquisa e extensão. A recente criação do curso Lato 
Sensu em “Análise em Geoprocessamento” certamente é um excelente diferencial para os 
egressos do curso em termos de formação continuada. 
O curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UCB procura agregar ao seu quadro 
docente, aqueles profissionais que tenham competência para também atuar como 
coordenadores de projetos de pesquisa e de extensão. Há o entendimento de que a 
transdisciplinaridade por todos almejados, seja mais facilmente conseguida quando os 
docentes estão inseridos nas distintas áreas da IES. Sempre que possível, o professor de um 
componente curricular oferecido nos primeiros semestres letivos é também o responsável por 
um componente curricular próprio à pós-graduação. Esta experiência na pós-graduação é fator 
de melhoria em sua prática pedagógica na graduação e vice-versa. Os estudantes, de ambos os 
níveis, ganham com isso. Da mesma forma, estudantes da graduação aprendem muito com 
aquele docente que participa ou participou de projetos de extensão. 
Outro diferencial para a valorização do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária é a 
participação dos estudantes de pós-graduaçãoda UCB em atividades didáticas na graduação, 
sob a supervisão docente, em programa de tutoria. 
Um dos diferencias do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UCB está na 
concepção de sua grade equilibrada entre as duas grandes áreas da Engenharia Ambiental e 
Sanitária: (a) Tecnologia Ambiental e Sanitária e (b) Planejamento e Gestão Ambiental. Há um 
equilíbrio de carga horária e de componentes curriculares e conteúdos ministrados nas duas 
grandes áreas, essenciais na formação do Engenheiro Ambiental e Sanitária, formação 
adequada ao Sistema CREA-CONFEA. Ademais, O curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da 
UCB visa formar um engenheiro com visão sistêmica, capaz de compreender as interfaces dos 
diversos campos do conhecimento e um profissional capaz de entender as questões 
socioambientais de projetos de engenharia e da ocupação do ambiente. A formação do 
 
 
22 
 
Engenheiro Ambiental e Sanitária pela UCB é garantida pelo caráter interdisciplinar da 
estrutura curricular do curso. Com isso, o curso propõe a formação de um Engenheiro 
Ambiental e Sanitária diferenciado, capaz de atuar e propor soluções nas áreas de Recursos 
Hídricos e Saneamento, Tratamento de Resíduos de natureza diversa, Avaliação de Riscos e 
Impactos Ambientais e Ordenamento do Espaço Territorial. 
A Engenharia Ambiental e Sanitária da UCB proporciona ao estudante uma visão 
ampliada e minuciosa das questões ambientais atuais. O perfil do curso, que tem suas bases 
nas técnicas da engenharia, possibilita a formação de profissionais capazes de exercer, dentre 
outras funções, o papel de gestores ambientais. O diferencial está justamente na maneira 
como o estudante passa a ver o meio ambiente e sua integração com os diversos processos 
industriais, socioeconômicos e culturais. O estudante formado pela UCB pode se envolver num 
vasto campo de trabalho na área ambiental podendo atuar nas diferentes áreas. 
Com a criação do curso de Engenharia Civil no ano de 2009, ampliou-se a área de 
engenharia da UCB, trazendo bons frutos para o curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, 
principalmente pela possibilidade de grande integração entre os dois cursos. 
A formação e dedicação dos docentes ao curso também é u m grande diferencial. Os 
professores do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária têm em núcleo central, 60% de 
professores doutores com dedicação integral ao curso. 
A infraestrutura laboratorial e de biblioteca planejada pelo curso, também é um 
grande diferencial. 
2.2 Organização Curricular 
Na organização dos componentes curriculares, por semestre, são considerados os 
seguintes parâmetros: 
I - A quantidade mínima é de 4 créditos. 
II - A quantidade de créditos dos componentes curriculares deve obedecer a múltiplos 
de 4. 
III - Cada crédito equivale a 20 horas, à exceção de atividades práticas autorizadas pela 
Pró-Reitoria Acadêmica. 
IV - A carga horária mínima dos componentes curriculares é de 80 horas. 
V - O número mínimo de encontros semanais no semestre é de 20 semanas. 
Os componentes curriculares são organizados de acordo com as seguintes categorias: 
I - Teórica – com 75% de Atividade Teórica e 25% de Atividade Supervisionada. 
 
 
23 
 
II - Teórico-Prática – com 25% de Atividade teórica, 50% de Atividade prática com 
professor e 25% de Atividade supervisionada. 
III - Teórico-Prático-Profissional I – com 18,75% de Atividade Teórica, 18,75% de 
Atividade Prática com professor e 62,5% Atividade Prática sem professor. 
IV - Teórico-Prático-Profissional II – com 9,375% de Atividade Teórica, 9,375% de 
Atividade Prática com professor e 81,25% Atividade prática sem professor. 
V - Estágio sem Preceptor I – com 37,5% a 9,375% de Atividade prática com professor e 
62,5% a 90,625% de Atividade prática sem professor. 
VI - Estágio sem Preceptor II – com 18,75% a 9,375% de Atividade prática com 
professor e 81,25% a 90,625% Atividade prática sem professor. 
VII - Estágio com Preceptor – 100% de Atividade Prática com professor. 
VIII - TCC – 100% de Atividade Prática com professor. 
As Atividades Supervisionadas configuram-se como atividades realizadas pelos 
estudantes fora de sala de aula, sob a supervisão do professor, com registro obrigatório no 
Ambiente Virtual de Aprendizagem, pelo estudante e, no Plano de Ensino, pelo professor 
(atividades propostas, critérios de avaliação e prazos de entrega) para as categorias Teóricas e 
Teórico-Prática. 
As categorias Teórico-prático-profissional I e II não possuem atividades 
supervisionadas, e sim, atividades práticas cujo detalhamento deve estar no Plano de Ensino e 
o acompanhamento também deve ser registrado no Ambiente Virtual de Aprendizagem. 
Os componentes curriculares do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária somam 
3.620 horas, que correspondem a 160 créditos. São 3.360 horas de componentes obrigatórios 
e 160 horas de componentes optativos. Além disso, os estudantes devem realizar 100 horas de 
Atividades Complementares a serem somadas ao total de horas no curso, perfazendo 3.620 
horas. O número de semestres para integralização é de no mínimo 10 e no máximo 16 
semestres. 
 
 
 
24 
 
 
2.3 Proposta Pedagógica 
2.3.1 Metodologia de Ensino 
Os pressupostos que orientam o processo de ensino e de aprendizagem da Escola de 
Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente (EEMA) consideram os estudantes como sujeitos do 
processo de construção e reconstrução do conhecimento. O desenvolvimento das 
potencialidades do estudante deve ser mediado e estimulado pelos professores, visando à 
apropriação do conhecimento, numa prática pedagógica indissociável entre Ensino, Pesquisa e 
Extensão. 
Nesse sentido, há um compromisso com a dimensão humana, científica, ética, técnica 
e social da formação dos estudantes, desde a perspectiva de desenvolvimento de 
competências e habilidades, organização e planejamento da estrutura curricular, programação 
das atividades didáticas e da avaliação do processo de ensino e de aprendizagem. 
A concepção pedagógica fundamenta-se: no espírito crítico; na valorização de atitudes 
e estratégias problematizadoras; na inovação; na inserção do estudante na realidade local e no 
seu papel como protagonista do processo de ensino e de aprendizagem, que se dará em 
diferentes cenários, incluindo aqueles mediados pelas novas tecnologias educacionais e 
práticas metodológicas inovadoras. 
Dentre as Metodologias e estratégias de ensino realizadas na Universidade Católica de 
Brasília, o curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, considerando suas particularidades, 
entende ser prioritário o uso da: 
 I - METODOLOGIAS: Aprendizagem Baseada em Projetos; Estudo de Caso; Pesquisa; 
Pesquisa-Ação; Seminário; Simulação; Atividades Práticas em Laboratórios; Atividades de 
Campo. 
II - ESTRATÉGIAS DE ENSINO: Grupos Cooperativos; Construção de Maquete e 
Protótipo; Criação de Produtos; Desafios; Desenho e Fotografia; Elaboração de Parecer; 
Elaboração de Vídeos; Debate; Exercícios Práticos; Mapa Conceitual; Mesa Redonda; Visita 
Cultural; Portfólio; Visita Técnica; Entrevista; Aula Invertida; Aula Expositiva Dialogada. 
A consolidação de Metodologias Ativas no curso não se reduz à simples aplicação de 
técnicas de ensino, antes, propõe uma mudança paradigmática que deve se estender à 
organização do trabalho pedagógico; à redefinição dos papeis assumidos pelo professor e 
pelos estudantes; à integração dos conteúdos entre áreas; à problematização da realidade e à 
busca criativa de soluções para os problemas estudados. 
 
 
25 
 
Nesse sentido, a organização dos planos de ensino também deve ser ressignificada: o 
planejamento, a organização do tempo de aula e as formas de avaliação,de modo que o 
professor e o estudante reconheçam a relação entre as atividades propostas e os objetivos a 
serem alcançados, bem como compreendam a importância de avaliação como momento 
privilegiado de estudo, de aprendizagem e de feedback. 
A área ambiental já é por si uma área interdisciplinar envolvendo conhecimentos de 
planejamento e gestão ambiental integrados com as tecnologias ambientais. Além disso, os 
docentes podem inserir nas aulas diversos projetos de pesquisa e extensão desenvolvidas pela 
UCB ou por outras iniciativas. 
2.3.1.1 Desenvolvimento do Processo de Ensino e de Aprendizagem 
A integração dos saberes, a centralidade na aprendizagem, a pesquisa como eixo da 
estruturação curricular, a extensão como partícipe do processo de construção do 
conhecimento e do compromisso social e a avaliação como reflexão do ensinar e do aprender 
são os pontos norteadores da concepção didático-pedagógica da UCB, que se assenta no tripé 
Ensino, Pesquisa e Extensão. 
Os fundamentos das Metodologias Ativas são elementos importantes da filosofia 
educacional da UCB e figuram há muito tempo em seus documentos institucionais. Tais 
fundamentos consideram o estudante protagonista no processo de aprendizagem, no Ensino, 
na Pesquisa e na Extensão, com foco simultâneo no “conteúdo do sujeito” e no “conteúdo da 
matéria”. Propõe-se, assim, uma prática educativa calcada na cooperação, interatividade, 
olhar crítico, reflexivo e criativo, comprometido com a pesquisa orientada para o 
desenvolvimento sustentável, por meio do uso integrado e reciprocamente qualificador das 
modalidades presenciais e a distância, com ênfase na utilização das Tecnologias da Informação 
e da Comunicação (TIC). 
Pretende-se fazer com que o estudante compreenda sua responsabilidade pela 
aprendizagem no processo de ensino organizado pelo professor. Dentre as Metodologias 
Ativas e estratégias de ensino utilizadas na Universidade, destacam-se: Metodologia da 
Problematização; Aprendizagem Baseada em Problemas; Estudo de Caso; Pesquisa; Pesquisa-
Ação; Projeto de Intervenção; Seminário; Saída de Campo. 
Do total da carga horária dos componentes curriculares presenciais serão propostas 
atividades supervisionadas pelos docentes aos estudantes, ou seja, das aulas teóricas ou 
práticas, parte destinará à realização de atividades pelos estudantes, sob a supervisão dos 
professores, com registro obrigatório pelo professor no Plano de Ensino (atividades, critérios 
 
 
26 
 
de avaliação e prazos de entrega) e pelo estudante no Ambiente Virtual de Aprendizagem - 
AVA. 
Essa iniciativa traz inúmeras vantagens. Dentre elas, possibilita: 
1) O melhor aproveitamento do tempo em sala de aula. 
2) A proposição de atividades práticas que conduzem à melhoria na formação dos 
estudantes, favorecendo a aplicação de metodologias ativas. 
3) A construção de um portfólio de atividades realizadas no semestre e organizadas no 
Ambiente Virtual de Aprendizagem, propiciando a ampliação do uso das TIC. 
 
O fundamental dessa proposta é a percepção de que se trata de uma metodologia que 
valoriza a autonomia e a pró atividade do estudante, em sua relação com o conhecimento, 
com a mediação do professor que orienta e acompanha as atividades. Dentre as atividades 
que podem ser realizadas nessa hora-aula, citam-se: fóruns, wikis, produção de textos 
(resumos, resenhas, relatórios, entre outros), vídeos, experimentos em laboratórios, visitas 
técnicas, observação guiada, pesquisas, organização e participação de eventos, além de 
produtos específicos de cada uma das áreas de conhecimento dos cursos. 
O docente tem função precípua e fundamental no processo de ensino-aprendizado do 
curso, em especial nas atividades supervisionadas. Conforme as orientações das diretrizes 
institucionais, as atividades supervisionadas devem fazer parte de todos os componentes 
curriculares teóricos e teórico-prático. 
O processo de orientações pode ocorrer em diversas situações, tais como: 
1 – Supervisão em grupo ou individual, em grupos cooperativos ou em atividades específicas 
como estudos dirigidos. 
2 – Supervisão em atividades de laboratório ou em atividades ou visitas técnicas de campo. 
3 – Supervisão em atividades de elaboração de projetos, pareceres, exercícios práticos e 
entrevistas. 
4 – Supervisão de estágio. 
Neste caso, o processo pedagógico deverá estar voltado para a preocupação com a 
aprendizagem, organizar-se de modo a favorecer este processo e direcionar suas atividades 
tendo em vista os objetivos da formação profissional. Isso exige conhecer e estar em sintonia 
com o projeto pedagógico e em constante interlocução com a unidade de ensino. 
As principais metodologias utilizadas nas práticas pedagógicas dos componentes 
curriculares do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária são: 
 
 
27 
 
1 - Atividades das visitas técnicas de campo: As atividades de saídas de campo 
ocorrem nos principais componentes curriculares do curso. As saídas de campo 
constituem visitas em áreas de relevante interesse ambiental, como: Estações de 
tratamento de água (ETA) e efluentes (ETE), aterro sanitário, córregos e lagos. 
2 - Atividades laboratoriais: Nas saídas de campo são coletadas amostras de 
água, solo e resíduos (sólidos e líquidos). Estes materiais coletados são utilizados para 
as análises físicas, químicas e biológicas nos respectivos componentes curriculares do 
curso, onde o próprio estudante acompanha e participa ativamente de todas as 
etapas. Os resultados destas análises são discutidos e interpretados em sala de aula 
com auxílio do professor. 
3 - Produção de textos: Ao final da etapa, o estudante produzirá um relatório 
completo sobre essas atividades, com a utilização de gráficos para melhor expor os 
resultados analíticos obtidos nas atividades laboratoriais. 
4- Metodologias ativas aplicadas dentro de sala de aula: As principais práticas 
ativas aplicadas em sala de aula são: 
4.1- Aula invertida: 
O professor disponibiliza o conteúdo no sistema, o estudante realiza a leitura 
deste material, em casa, antes da aula. Em sala ele responde, no início da aula, um 
questionário sobre o assunto estudado. Este processo aumenta e estimula, 
significativamente, a interação do estudante com a aula. 
4.2- Resenha e mapa mental: 
O professor disponibiliza o conteúdo no sistema, o estudante realiza a leitura 
deste material e faz um resumo dos tópicos relevantes e envia pelo sistema para o 
professor. O mapa mental constitui um fluxograma, que substitui a resenha, porém 
mostra o entendimento e encadeamento do pensamento. 
4.3- Aulas práticas laboratoriais: 
Após as aulas teóricas o estudante é encaminhado ao laboratório onde o 
professor apresenta o conteúdo discutido em sala. O estudante observa, manuseia e 
realiza atividades práticas que complementa o processo de compreensão. 
 
 
28 
 
2.3.1.2 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no Processo de Ensino e de 
Aprendizagem 
Nas primeiras décadas do século XXI, tem sido emblemática a utilização das TIC em 
processos de ensino e de aprendizagem. O surgimento de novas possibilidades de produção de 
conhecimento estimula nova postura de professores e estudantes frente à utilização de 
tecnologias, acarretando mudanças significativas nos processos educacionais. Para tanto, é 
necessário incentivar os estudantes a aprender a aprender, avançando e compreendendo a 
importância da sua participação no processo de aula-pesquisa-intervenção e na utilização das 
tecnologias como suporte à aprendizagem. As aulas, nessa perspectiva, se transformam em 
processos contínuos de pesquisa e de comunicação, nos quais se dá a construção do 
conhecimento em um equilíbrio dinâmicoentre o individual e o grupal, entre o professor-
mediador e estudantes-participantes-ativos. 
A tecnologia da informação modifica o ambiente de aprendizagem e essa alteração 
deve estender-se à Universidade. O ambiente tecnológico, caracterizado pela abundância de 
fontes de informação, é um espaço privilegiado de pesquisa, tornando a informação impressa 
rapidamente desatualizada. Nesse contexto, o papel do professor é o de facilitador do 
processo de aprendizagem, devendo desenvolver habilidades para que o estudante aprenda a 
aprender e seja capaz de gerenciar o volume de informações disponíveis, avaliando sua 
qualidade. Isso requer foco e desenvolvimento de habilidades básicas de leitura, interpretação, 
escrita e cálculo, adaptados às novas tecnologias e ao ciberespaço. 
Cabe ao professor adotar abordagens diferenciadas, que não se limitem à exposição 
teórica, adotando estratégias que façam os estudantes passarem do status de consumidores 
para produtores de conhecimento, o que exige a habilidade de: aprender em situações 
dinâmicas; gerenciar grande quantidade de informação; encontrar significado por meio da 
produção de sentido, em mensagens diversas e numerosas, que geralmente não se acham 
organizadas previamente em textos publicados; construir um entendimento próprio a partir de 
informação incompatível e inconsistente. 
Diante de tantas habilidades propostas, vislumbramos uma educação cada vez mais 
voltada para a pesquisa, para processos abertos de gerenciamento e soluções de problemas 
educacionais no qual o grupo cooperativo cumpre um papel central e a autonomia e a autoria 
dos estudantes sejam a principal meta na aprendizagem a ser alcançada. 
 
 
29 
 
2.3.1.3 Coerência do Currículo com a Proposta Pedagógica 
A matriz curricular é estruturada, em todos os cursos de Graduação da UCB, por meio da 
oferta de componentes curriculares: do Núcleo de Formação Geral; do Núcleo de Formação 
Básica das Licenciaturas; do Núcleo de Formação Básica dos Cursos Superiores de Tecnologia e 
do Núcleo de Formação Básica das Escolas, conforme se descreve a seguir: 
 Núcleo de Formação Geral (NFG) – Contribui para a formação humanística 
dos estudantes da UCB, na perspectiva da indissociabilidade entre Ensino, 
Pesquisa e Extensão, consolidando o pleno desenvolvimento do educando, 
referente a uma análise crítica e reflexiva, inovadora e criativa, de atitudes e 
valores para a cidadania, com atenção às dimensões éticas, políticas e sociais. 
 Núcleo de Formação Básica das Licenciaturas (NFBL) – Garante que o eixo de 
formação comum contemple plenamente o perfil desenhado para o egresso. 
 Núcleo de Formação Básica dos Cursos Superiores Tecnológicos (NFBCSTs) –
Promove uma formação voltada para a empregabilidade e para o 
desenvolvimento de carreiras sólidas, por meio de um ambiente dinâmico e 
permanente sintonia com o mercado. 
 Núcleo de Formação Básica das Escolas (NFBE) – Contribui para a formação 
profissional do estudante a partir da identidade da Escola. 
A oferta dos componentes curriculares do Núcleo de Formação Geral acontecerá da 
seguinte forma: 
 Bacharelados - 4 (cada um com 4 créditos/80 horas): 
Componente curricular Modalidade Período 
Introdução à Educação Superior Virtual 1º 
Iniciação à Pesquisa Científica Virtual 2º 
Humanidade, Sociedade e Ética Virtual 3º 
Empreendedorismo Virtual 4º 
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 
(Optativa) 
Presencial ou Virtual A partir do 2º 
semestre 
 
Todos os componentes curriculares do Núcleo de Formação Geral serão ofertados 
obrigatoriamente, para os cursos reconhecidos, na modalidade a distância. 
O currículo do curso Engenharia foi construído fundamentado no princípio do 
estudante como protagonista no processo de ensino e de aprendizagem e tem a busca do 
conhecimento como determinante principal de sua formação. Nessa perspectiva do 
 
 
30 
 
desenvolvimento da autonomia discente serão utilizadas estratégias de metodologias ativas no 
desenvolvimento dos diversos componentes curriculares para a formação do estudante, 
observando-se a necessidade de formação geral; formação básica profissional e formação 
específica. 
A concepção da criação da Escola de Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente está 
diretamente relacionada à estrutura organizacional da Universidade, bem como à 
interdisciplinaridade e transversalidade entre cursos que a compõe. Tais cursos têm, entre si, 
uma quantidade significativa de componentes curriculares e conteúdos comuns que são 
desenvolvidos ao longo do desenrolar de seus currículos. 
O currículo do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária dentro da escola, por 
exemplo, se organiza como uma espiral, em que inúmeros conceitos aparecem ao longo da 
efetivação de sua matriz curricular, com grau crescente de complexidade. 
Nesse sentido, os cursos da Escola de Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente se 
articulam no sentido de trabalhar indissociavelmente tais conceitos básicos e essenciais à 
formação de seus egressos. E, com esse objetivo, as sequências didáticas dos componentes 
curriculares dos cursos são organizadas de acordo com as possibilidades de compreensão dos 
estudantes, o que garante que estabeleçam o máximo de relações interdisciplinares e 
transdisciplinares possíveis entre eles, resultando em conhecimento real e cuja eficácia 
estabeleça excelência entre a teoria e prática. 
A reflexão sobre o currículo e as metodologias constitui-se um dos temas centrais dos 
projetos pedagógicos dos cursos e demonstram, cada vez mais, que a consciência de que os 
currículos não são conteúdos prontos a serem “passados” aos alunos. E sim, uma construção e 
seleção de conhecimentos e práticas produzidas em contextos concretos e em dinâmicas 
sociais, políticas e culturais, intelectuais e pedagógicas. 
Já a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade entre os cursos da Escola de Exatas, 
Arquitetura e Meio Ambiente possibilitam o trabalho coletivo entre si, evitando a 
fragmentação dos conteúdos e de seus componentes curriculares que são desenvolvidos ao 
longo da formação do profissional, tendo como ponto de partida a prática social do aprendiz 
para levá-lo ao conhecimento científico e possibilitando, ao mesmo tempo, a reflexão e a 
transformação da realidade. 
As situações acadêmicas, em que os estudantes são expostos, são vivências 
importantes que trazem muitos conhecimentos além dos disciplinares. Enquanto os alunos 
aprendem, por exemplo, a derivar ou integrar uma função de uma ou várias variáveis, estarão 
também aprendendo a trabalhar em equipe, a compreender que há muitas formas para se 
resolver um mesmo problema, que é preciso perseverar e que, sem esforço intelectual, o 
 
 
31 
 
aprendizado é mecânico e temporário. Isso implica, muitas vezes, em uma organização e 
distribuição dos conteúdos acadêmicos distinta da tradição escolar, em que há uma sequência 
linear, seguida de insistentes exercícios de memorização. 
As situações de aprendizagem são sempre significativas e, quando possível, integram 
projetos interdisciplinares e transdisciplinares mais envolventes. Nesse sentido, o desafio de 
produzir algo a ser utilizado em situações reais faz com que os estudantes se sintam desafiados 
a se apropriar do conhecimento e motivados a investigar, arriscar, revisar sua produção 
inúmeras vezes, para garantir que a qualidade de seu trabalho científico se aproxime ou até 
supere as formas socialmente aceitas. 
O Quadro 18 apresenta o rol de componentes curriculares compartilhadas entre os 
cursos da Escola de Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente (EEAMA). 
Quadro 18 – Componentes curriculares comuns da Escola de Exatas, Arquitetura e 
Meio Ambiente 
Arquiteturae Urbanismo 
CST 
 Design 
Interiores 
Ciências 
Biológicas 
(Bacharelado) 
Engenharia 
Ambiental 
e Sanitária 
Engenharia Civil 
CST Energias 
Renováveis 
Engenharia 
Elétrica 
Física Médica 
Física Ambiental e 
Urbana 
Matemática 
Aplicada 
Química 
Tecnológica 
 
Estatística 
Exploratória 
de Dados e 
Inferência 
Estatística 
Exploratória de 
Dados e Inferência 
Estatística 
Exploratória de 
Dados e 
Inferência 
 
Estatística 
Exploratória de 
Dados e 
Inferência 
 
Estatística 
Exploratória de 
Dados e Inferência 
Estatística 
Exploratória 
de Dados e 
Inferência 
Estatística 
Exploratória de 
Dados e 
Inferência 
Fundamentos 
de 
Matemática 
 
Fundamentos 
de 
Matemática 
 
Fundamentos 
de 
Matemática 
 
Fundamentos de 
Matemática 
Fundamentos 
de 
Matemática 
 
 
 
Meio Ambiente 
e 
Sustentabilidade 
 
 
Meio Ambiente 
e 
Sustentabilidade 
 
Meio Ambiente 
e 
Sustentabilidade 
 Cálculo Diferencial 
 
Cálculo 
Diferencial 
 
 
Cálculo 
Diferencial 
Cálculo 
Diferencial 
Cálculo Diferencial 
Cálculo 
Diferencial 
Cálculo 
Diferencial 
 
 
Cálculo Integral 
 
Cálculo Integral Cálculo Integral Cálculo Integral Cálculo Integral 
Cálculo 
Integral 
Cálculo Integral 
 
 
Física Aplicada 
 
Física Aplicada Física Aplicada Física Aplicada Física Aplicada 
Física 
Aplicada 
Física Aplicada 
 
Cálculo de 
Várias Variáveis 
Cálculo de 
Várias 
Variáveis 
 
Cálculo de 
Várias 
Variáveis 
 
 
 
Química 
Tecnológica 
 
 
Química 
Tecnológica 
Química 
Tecnológica 
 
 
Topografia e 
Cartografia 
 
 
Topografia e 
Cartografia 
 
Topografia e 
Cartografia 
 
Topografia e 
Cartografia 
 
 
 
 
Fenômenos de 
Transporte 
 
Fenômenos de 
Transporte 
 
Fenômenos de 
Transporte 
 
Fenômenos de 
Transporte 
 
 
Geologia e Solos 
 
 Geologia e Solos Geologia e Solos 
 
Ecologia de 
Ecossistemas 
 
Ecologia de 
Ecossistemas 
 
 
 
 
 
Hidráulica Geral 
 
Hidráulica Geral 
 
 
 
Hidrologia 
 
Hidrologia 
 
 
Equações 
Diferenciais 
Ordinárias 
 
Equações 
Diferenciais 
Ordinárias 
Equações 
Diferenciais 
Ordinárias 
 
 
 
Desenho Técnico 
Aplicado 
 
 
Desenho 
Técnico 
Aplicado 
 
Desenho Técnico 
Aplicado 
 
Desenho 
Técnico 
Aplicado 
 
 
Cálculo vetorial 
 
 
Cálculo 
vetorial 
 
 
 
Engenharia de 
Segurança 
 
Engenharia de 
Segurança 
 
Engenharia de 
Segurança 
 
 
Programação Programação 
 
 
32 
 
Arquitetura 
e Urbanismo 
CST 
 Design 
Interiores 
Ciências 
Biológicas 
(Bacharelado) 
Engenharia 
Ambiental 
e Sanitária 
Engenharia Civil 
CST Energias 
Renováveis 
Engenharia 
Elétrica 
Física Médica 
Física Ambiental e 
Urbana 
Matemática 
Aplicada 
Química 
Tecnológica 
Visual 
Aplicada à 
Arquitetura 
Visual 
Aplicada à 
Arquitetura 
 
Introdução à 
Fotografia 
 
Introdução à 
Fotografia 
 
 
 
Fundamentos 
de Física 
Aplicada e 
Biofísica 
 
Fundamentos de 
Física Aplicada e 
Biofísica 
 
 
 
 
 
 
Química 
Analítica 
Ambiental 
 
Química Analítica 
Ambiental 
 
 
 
 
 
 
Políticas 
Ambientais 
 
Políticas 
Ambientais 
 
 
 
 
 
 
Microbiologia 
Ambiental 
 
 
Microbiologia 
Ambiental 
 
 
 
 
Geoprocessamento 
 
 Geoprocessamento 
 
 
 
 
Sistemas de 
Drenagens 
Urbanas 
Sistemas de 
Drenagens 
Urbanas 
 
 
 
 
 
Avaliação de 
Impactos 
Ambientais 
 
Avaliação de 
Impactos 
Ambientais 
 
 
 
 
Sistemas 
Hídricos 
 
Sistemas 
Hídricos 
 
 
 
 
 
 
Eletrônica I 
 
Eletrônica I 
 
 
 
 
 
Eletricidade 
Aplicada 
 
Eletricidade 
Aplicada 
Eletricidade 
Aplicada 
 
 
 
Introdução à 
Ciências dos 
Materiais 
 
Introdução à 
Ciências dos 
Materiais 
 
 
 
Interações, 
Campos e 
Potenciais 
Interações, 
Campos e 
Potenciais 
 
 
 
 
Eletromagnetismo 
 
Eletromagnetismo Eletromagnetismo 
 
 
 
Oscilações e 
Ondas 
Oscilações e Ondas 
 
 
 
Termodinâmica 
 
Termodinâmica 
 
 
Mecânica 
Avançada 
Mecânica 
Avançada 
 
 
 
 
Física Quântica 
 
Física Quântica 
 
 
Matéria e 
Radiação 
Matéria e Radiação 
 
 
Quântica 
Avançada 
Quântica Avançada 
 
 
 
Física 
Estatística 
 
Física Estatística 
 
 
Física 
Relativista e de 
Partículas 
Elementares 
Física Relativista e 
de Partículas 
Elementares 
 
 
 
Segurança 
Nuclear e 
Proteção do 
Meio Ambiente 
Segurança Nuclear 
e Proteção do 
Meio Ambiente 
 
 
 
 
Lógica de 
Programação 
 
Lógica de 
Programação 
Lógica de 
Programação 
 
 Bioquímica 
 
Bioquímica 
 
 
 
O curso de Engenharia Ambiental e Sanitária é parte integrante da Escola de Exatas, 
Arquitetura e Meio Ambiente da Universidade Católica de Brasília – UCB, que além deste, abrange 
também outros cursos. Entre eles: Arquitetura e Urbanismo, Ciências Biológicas, Engenharia Ambiental 
e Sanitária, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Física Médica, Física Ambiental e Urbana, 
Matemática Aplicada, Química Tecnológica e os CSTs de Design de Interiores e Energias Renováveis. 
 
 
33 
 
Os cursos da EEAMA contemplam as áreas técnicas específicas organizadas em espiral, 
abordando conteúdos e competências ao longo da efetivação da matriz curricular, com grau 
crescente de complexidade. 
As sequências didático-pedagógicas dos conteúdos programáticos dos cursos são 
ordenadas de forma progressiva, estabelecendo relações interdisciplinares e transdisciplinares 
que possibilitam o protagonismo e a autonomia dos estudantes. 
Em congruência com as diretrizes da UCB os conteúdos programáticos são conduzidos 
com estratégias de aprendizagem ativa. Os componentes curriculares comuns entre dois ou 
mais cursos da EEAMA são supervisionadas no Núcleo de Formação Básica da Escola. 
2.3.1.4 Adequação dos conteúdos curriculares à Educação das Relações Étnico-Raciais e à 
Educação dos Direitos Humanos 
A Resolução CNE/MEC nº 1, de 17 de junho de 2004, institui as Diretrizes Curriculares 
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura 
Afro-Brasileira e Africana. E a Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012, institui as 
Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos (EDH). 
As observações, recomendações e definições presentes nessas Resoluções, bem como 
no Parecer CNE/CP nº 3, de 10 de março de 2004 devem orientar as definições curriculares e 
as políticas institucionais no que tange à Educação das Relações Étnico-raciais e ao Ensino de 
História e Cultura Afro-brasileira e Africana, bem como as políticas para a Educação dos 
Direitos Humanos. Nesse sentido, institui a obrigatoriedade da inclusão de conteúdos 
relacionados ao tratamento dessas questões, tendo como meta promover a educação de 
cidadãos atuantes e conscientes na sociedade brasileira, marcadamente multicultural e 
pluriétnica, buscando relações étnico-sociais positivas para a construção de uma sociedade 
democrática, justa e igualitária. 
A educação das Relações Étnico-raciais,

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