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FERIMENTOS ⚫ DEFINIÇÃO; ⚫ CLASSIFICAÇÃO; DEFINIÇÃO ⚫ FERIMENTO VEM A SER LESÃO OU PERFURAÇÃO EM QUALQUER TECIDO, COMO RESULTADO DE UM TRAUMA. ⚫ A PERDA DE SUA INTEGRIDADE, CONSTITUI AMEAÇA PELO RISCO DE SANGRAMENTO, INFECÇÃO E TRAUMA SECUNDÁRIO. CLASSIFICAÇÃO DOS FERIMENTOS ⚫ FECHADOS; ⚫ ABERTOS FECHADOS ⚫ ENTRE ELES PODEMOS CITAR; ⚫ HEMATOMAS; ⚫ EQUIMOSES HEMATOMA ⚫ Define-se como uma colecção (ou seja acúmulo) de sangue num órgão ou tecido, geralmente bem localizado e que pode dever-se a traumatismo, alterações hematológicas ou outras causas. Também conhecido como nódoa negra. ⚫ Pode ser detectável através do exame clínico ou por meios imagiológicos. Na maioria dos casos a situação reverte espontaneamente mas nos casos de hematomas de grandes dimensões ou localizados em certos órgãos (por exemplo no cérebro) a drenagem cirúrgica torna-se obrigatória. EQUIMOSE ⚫ È uma infiltração de sangue na malha dos tecidos. Surge com a rotura de capilares. As que surgem à distância resultam da migração do sangue extravasado ou por aumento da pressão venosa por compressão das veias de drenagem, por exemplo, petéquias em conjuntivas oculares no estrangulamento, enforcamento. FERIDAS INCISIVAS/CORTANTES FERIDA CORTANTE ⚫ Feridas incisivas cortantes ⚫ São produzidas por agentes vulnerantes cortantes, afiados, capazes de penetrar a pele, produzindo ferida linear com bordas regulares e pouco traumatizadas. Exemplos: bisturi, faca, estilete, etc FERIDAS CONTUSAS ⚫ Feridas contusas ⚫ São aquelas que o objeto vulnerante tem superfície romba (como instrumento cortante não muito afiado) e é capaz de romper a integridade da pele, produzindo feridas com bordas traumatizadas, além de contusão nos tecidos adjacentes. São as feridas corto-contusas. Exs. Paus, socos, pedra, etc. FERIDAS PERFURANTES ⚫ Ferida perfurante ⚫ O objeto vulnerante, geralmente fino e pontiagudo, é capaz de perfurar a pele e os tecidos subjacentes produzindo lesão cutânea puntiforme ou linear de bordas regulares ou não. PERFUROCONTUSA Ferimento provocado por agente de superfície romba, como, por exemplo, ferimento por projétil de arma de fogo (PAF) PERFUROCORTANTES ⚫ São causados por meios ou instrumentos puntiformes, finos, alongados e pontiagudos. ⚫ Como exemplos temos os estiletes, o compasso, a agulha e o perfurador de gelo. PERFUROCORTANTES ⚫ Os meios causadores dessas lesões agem por um gume ou “fio”, através de um mecanismo de deslizamento sobre os tecidos. ⚫ A navalha, lamina de barbear e o bisturi são alguns exemplos desses instrumentos. FERIDAS PENETRANTES ⚫ Ferida penetrante: ⚫ Quando o agente vulnerante atinge uma cavidade natural do organismo, geralmente tórax ou abdome; apresentam formato externo variável, geralmente linear ou puntiforme. FERIDAS TRANSFIXANTES ⚫ Ferida transfixante ⚫ Constitui uma variedade de ferida perfurante ou penetrante, na qual o objeto vulnerante é capaz de penetrar e atravessar os tecidos ou determinado órgão, em toda a sua espessura saindo na outra superfície. Exs: feridas por projétil de arma de fogo ⚫ Escoriações ou abrasões ⚫ São produzidas pelo atrito de uma superfície áspera e dura contra a pele. Atinge somente a pele. Frequentemente contém partículas de corpo estranho (cinza, graxa, terra, asfalto) ⚫ Avulsão ou amputação ⚫ Parte do corpo é cortada ou arrancada (membros ou partes de membros, orelhas, nariz, etc). ⚫ Lacerações ⚫ O mecanismo de ação é pressão ou tração exercida sobre o tecido, causando lesões irregulares. Geralmente atinge planos mais profundos com dilaceração de tecidos. DEFINIÇÃO DE CHOQUE ⚫ É UMA SINDROME CARACTERIZADA PELA INCAPACIDADE DE O SISTEMA CIRCULATORIO FORNECER OXIGENIO E NUTRIENTES AOS TECIDOS DE FORMA A ATENDER SUAS NECESSIDADES METÁBOLICAS. SINAIS DE CHOQUE ⚫ < DO NIVEL DE CONSCIÊNCIA ( POR HIPOPERFUSÃO CEREBRAL), ANSIEDADE, AGITAÇÃO, EVOLUINDO PARA INCONSCIÊNCIA; ⚫ TEMPO DE ENCHIMENTO CAPILAR PROLONGADO; ⚫ PELE FRIA E PEGAJOSA; ⚫ PULSO RÁPIDO E FRACO; ⚫ HIPOTENSÃO ARTERIAL ( PAS <90MMHG). TIPOS DE CHOQUE ⚫ PODEMOS CITAR: CARDIOGÊNICO; HIPOVOLÊMICO; SEPTICO; ANAFILÁTICO; TIPOS DE CHOQUE NEUROGÊNICO; IATROGÊNICO; TÉRMICO CHOQUE CARDIOGÊNICO ⚫ PODE SER DEFINIDO COMO UMA INCAPACIDADE PRÍMARIA DO CORAÇÃO DE FORNECER UM DÉBITO CÁRDIACO SUFICIENTE PARA AS NECESSIDADES METÁBOLICAS, NA PRESENÇA DE UM VOLUME CIRCULANTE ADEQUADO.ex IAM,TAMPONAMENTO CÁRDIACO. CHOQUE HIPOVOLÊMICO ⚫ É CARACTERIZADO PELA PERDA DE VOLUME CIRCULANTE, COM REDUÇÃO DO RETORNO VENOSO E DIMINUIÇÃO DO DÉBITO CARDÍACO. ⚫ O CHOQUE HIPOVOLÊMICO PODE SER ⚫ HEMORRÁGICO; ⚫ NÃO HEMORRÁGICO CHOQUE SÉPTICO ⚫ PODE SER CAUSADO POR UMA VARIEDADE DE M.O, OS MAIS ENVOLVIDOS SÃO OS GRAM NEGATIVOS, E GRAM POSITIVOS. CHOQUE ANAFILÁTICO ⚫ É CARACTERIZADO PELA VASODILATAÇÃO,AUMENTO DA PERMEABILIDADE VASCULAR E INFLAMAÇÃO, A REAÇÃO PODE OCORRER LOGO APÓS A EXPOSIÇÃO AO ANTIGÊNO, CARACTERIZADA POR SENSAÇÃO DE SUFOCAMENTO, BROCOESPASMOS, EDEMA LARÍNGEO, RESPIRAÇÃO RUIDOSA, ETC.... CHOQUE NEUROLÓGICO ⚫ CARACTERIZADO PELA INSUFICIÊNCIA CIRCULATÓRIA PERIFÊRICA AGUDA DE CAUSA NEUROLÓGICA,ACONTECE SOFRIMENTO INTENSO DO TRONCO CEREBRAL, QUE PROCEDE DE MORTE ENCEFALÍCA, COM FALÊNCIA HEMODINÂMICA E VASODILATAÇÃO GENERALIZADA. CHOQUE TÉRMICO ⚫ Pode ocorre em temperaturas da água tão "quentes" quanto 310C, freqüentemente presente em nosso litoral ou em piscinas, ou até mesmo em um banho de chuveiro. Quanto maior a diferença de temperatura, e mais súbita a exposição, maior a possibilidade de sua ocorrência. Este súbito contato com a água mais fria que o nosso corpo estimula uma parte do sistema autônomo (vagal) produzindo então uma arritmia cardíaca ou na pior das hipóteses a parada cárdio-respiratória (PCR). A arritmia cardíaca reduz a capacidade do coração em bombear sangue produzindo então a queda súbita da pressão arterial e a conseqüente perda da consciência. HEMORRAGIAS ⚫ È definida como uma perda aguda de sangue circulante. Normalmente o volume de sangue corresponde a 7% do peso corporal do adulto. A HEMORRAGIA PODE SER; ⚫ INTERNA ⚫ EXTERNA HEMORRAGIA INTERNA ⚫ Na hemorragia interna o sangue perdido não é visível e pode ser devido a lesões traumáticas de vísceras internas ou grandes vasos HEMORRAGIA EXTERNA ⚫ SUSPEITAR QUANDO HÁ; ⚫ FERIMENTO POR ARMA DE FOGO, FACA OU ESTILETE, SANGRAMENTO ABUNDANTE. SINAIS E SINTOMAS ⚫ Pulso rápido e fraco; ⚫ Palidez da pele e mucosas; ⚫ Sudorese intensa; ⚫ Pele fria. QUAIS OS TIPOS DE HEMORRAGIAS COMO DEVEMOS PROCEDER ⚫ Deitar a vítima; ⚫ Se não houver contra-indicação, elevar os membros inferiores; ⚫ Verificar V.R.C.N. (vias aéreas, respiração, circulação, sistema nervoso); ⚫ Transportar a vítima ao hospital. COMO PROCEDER NA HEMORRAGIA EXTERNA ⚫ Deve ser prontamente controlada pela pressão, direta sobre o local do sangramento em ferimentos superficiais QUAIS MEDIDAS A TOMAR ⚫ Deitar a vítima; ⚫ Cobrir o ferimento com gaze ou pano limpo; ⚫ Pressionar o local com firmeza; ⚫ Se o ferimento for nos membros, elevar o membro ferido; ⚫ Caso não haja controle, diretamenteas artérias que nutrem o membro afetado (axilar no MS ou femoral no MI) nos locais os quais elas se situam logo abaixo da pele; ⚫ Transportar a vítima para o hospital. ARTÉRIAS IMPORTANTES HEMORRAGIA NASAL HEMORRAGIA NASAL OU EPISTAXE ⚫ È causada pela ruptura dos vasos da mucosa nasal que pode ser produzida por traumatismos, hipertensão arterial. COMO PROCEDER ⚫ Devemos colocar a vítima com a cabeça inclinada para trás; ⚫ Deixando-a nesta posição por 5 minutos e fazendo compressão com os dedos nas narinas. ⚫ Caso a hemorragia não cesse com estas manobras, o paciente deve ser conduzido a um hospital. FERIMENTO POR ARMA BRANCA ⚫ DEPENDE DA REGIÃO ANATÔMICA ATINGIDA DA EXTENSÃO DA LÂMINA E DO ÂNGULO DE PENETRAÇÃO. FERIMENTO POR ARMA DE FOGO ⚫ O QUE DEVEMOS OBSERVAR; ⚫ TAMANHO DO PROJÉTIL; ⚫ DEFORMIDADE DO PROJÉTIL; ⚫ DISTÂNCIA DO TIRO; ⚫ FRAGMENTAÇÃO FERIDA DE ENTRADA ⚫ PODE SER IDENTIFICADA COM A VITIMA TOTALMENTE DESPIDA E EXAMINADA, APRESENTA BORDAS TRITURADAS E COM ORLA DE DENTRITOS DEIXADOS PELO PROJÉTIL. Bloco de gelatina balística atingida por projétil ("slugs") do calibre 12. Observe a intensa cavidade temporária (ação indireta do projétil sobre o alvo) devida à expansão da gelatina causada pelo impacto do projétil. Fenômeno semelhante pode ser observado nos tecidos moles do corpo humano, quando atingidos por projéteis de arma de fogo. FERIDA DE SAÍDA ⚫ GERALMENTE A FERIDA DE SAÍDA É MAIS LARGA, MAIOR E COM BORDA LACERADOS MESA DE SUTURA ⚫ VER APOSTILA FRATURAS E LUXAÇÕES ⚫ FRATURA ⚫ É UMA LESÃO ÓSSEA DE ORIGEM TRAUMÁTICA, PRODUZIDA POR TRAUMA DIRETO OU INDIRETO, DE ALTA OU BAIXA ENERGIA. CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS ⚫ INCOMPLETA; ⚫ COMPLETA; ⚫ FECHADA; ⚫ ABERTA OU EXPOSTA; ⚫ DESVIO. FRATURA COMPLICADA ⚫ PODE OCASIONAR LESÕES ASSOCIADAS EM VARIOS LOCAIS, COM MUSCULATURA, TENDÕES, NERVOS E VASOS, ASSIM PODENDO OCORRER RISCO DE EMBOLIA ( ÊMBOLOS GORDUROSOS OU COÁGULOS). TIPOS DE FRATURA ⚫ ENTRE AS FRATURAS PODEMOS CITAR; ⚫ TRANSVERSA; ⚫ OBLIQUIA ⚫ ESPIRALADA TIPOS DE FRATURA ⚫ GALHO VERDE; ⚫ IMPACTADA ⚫ COMUNITIVA TRANSVERSA ⚫ É UMA FRATURA QUE É RETA ATRÁVES DO OSSO. OBLIQUIA ⚫ É UMA FRATURA QUE OCORRE EM UM ÃNGULO ATRAVES DO OSSO. ESPIRALADA ⚫ É UMA FRATURA EM TORÇÃO AO REDOR DA DÍAFISE DO OSSO. GALHO VERDE ⚫ É UMA FRATURA EM QUE O LADO DO OSSO ESTÁ QUEBRADO E OUTRO LADO ESTÁ INCLINADO. IMPACTADA ⚫ É UMA FRATURA EM QUE O FRAGMENTO OSSÉO É DIRENCIONADO PARA OUTRO FRAGMENTO OSSÉO. COMUNITIVA ⚫ É UMA FRATURA EM QUE O OSSO FOI QUEBRADO EM VARIOS PEDAÇOS. SINAIS E SINTOMAS ⚫ DOR LOCAL; ⚫ AUMENTO DE VOLUME; ⚫ DEFORMIDADE; ⚫ IMPOTÊNCIA FUNCIONAL; ⚫ CREPITAÇÃO OSSÉA QUAIS SÃO OS TRAUMATISMOS NAS PARTES MOLES ⚫ DISTENSÃO; ⚫ CONTUSÃO; ⚫ ENTORSE; ⚫ LUXAÇÃO DISTENSÃO CONTUSÃO ENTORSE CONTUSÃO contusão ⚫ LESÃO PROVOCADA POR UM IMPACTO QUALQUER, PRODUZINDO LESÃO NO TECIDO SUBCUTÂNEO E/OU MUSCULAR. ⚫ SINAIS E SINTOMAS; EQUIMOSE SOB A PELE, DOR MODERADA, NÃO IMPEDE MOVIMENTAÇÃO ⚫ TRATAMENTO; COMPRESSA FRIAS E REPOUSO. ENTORSE ⚫ LESÃO PRODUZIDA POR ESTIRAMENTO DOS LIGAMENTOS ARTICULARES SUBMETIDOS A UMA DEFORMAÇÃO. ⚫ SINAIS E SINTOMAS; DOR DE GRANDE INTENSIDADE EDEMA E EQUIMOSE. ⚫ TRATAMENTO; IMOBILIZAÇÃO. DISTENSÃO ⚫ É UMA LESÃO MUSCULAR, OCORRIDA, GERALMENTE POR UM ESFORÇO ALÉM DO HABITUAL QUE PRODUZ UM ESTIRAMENTO, RUPTURA PARCIAL OU TOTAL DESTES MUSCULOS. LUXAÇÃO ⚫ DESLOCAMENTO DAS ESTRUTURAS DA CAVIDADE ARTICULAR. ⚫ SINAIS E SINTOMAS; DOR DE GRANDE INTENSIDADE, DEFORMIDADE, EDEMA. ⚫ TRATAMENTO; COMPRESSAS FRIAS, REPOUSO. IMOBILIZAÇÃO. TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR ⚫ Os traumatismos da coluna vertebral e da medula espinhal são denominados traumatismo raquimedular - TRM. CAUSAS ⚫ por acidentes automobilísticos; ⚫ Queda; acidentes desportivos; principalmente mergulhos em águas rasas; ferimentos por arma da fogo. Apesar de não serem lesões freqüentes, suas conseqüências são devastadoras e requerem mudanças significativas na rotina da vida diária. SINAIS E SINTOMAS ⚫ A ausência de déficit neurológico não elimina a possibilidade de fratura óssea ou de coluna instável. Embora a presença de respostas motoras e sensitivas adequadas nas extremidades indique que a medula está intacta no momento, ela não indica ausência de lesão nas vértebras nem nas estruturas ósseas ou das partes moles associadas. Lesão da Medula Espinhal ⚫ Lesão primária ; ⚫ Lesão secundária Lesão primária ⚫ Ocorre no momento do impacto ou da aplicação da força (contusão medular) e pode causar compressão da medula, lesão direta da medula (em geral, por fragmentos ósseos pontiagudos ou instáveis) e/ou interrupção de oferta de sangue para a medula Lesão secundária ⚫ Ocorre após o traumatismo inicial e pode incluir inchaço, isquemia ⚫ ( compressão medular) ou movimento de fragmentos ósseos (laceração da medula Choque medular ⚫ Fenômeno neurológico que ocorre durante um período variável e imprevisível após a lesão da medula, resultando em perda da função sensitiva e motora, flacidez e paralisia e perda dos reflexos abaixo do nível da lesão. Avaliação Medular ⚫ Na avaliação medular deve-se procurar por alterações neurológicas; ⚫ Déficit de força muscular, ou seja, se há diminuição ou paralisia, uni ou bi-lateral, abaixo da lesão medular; ⚫ Déficit de sensibilidade, ou seja, alteração sensitiva abaixo do nível de lesão. ⚫ Diminuição ou ausência de reflexos tendinosos; ⚫ Disfunção autonômica, na qual o paciente perde a capacidade de controlar esfíncteres. Avaliação Clínica do TRM ⚫ É realizado um exame neurológico rápido para identificar déficits óbvios relacionados com a lesão raquimedular. Avaliação Clínica do TRM ⚫ Pede-se que o paciente mova os braços, as mãos e as pernas e qualquer deficiência em fazê-lo é registrada. Depois verifica-se a presença ou ausência de sensibilidade no paciente, começando nos ombros e descendo até os pés. Causas de lesão da coluna ⚫ Adultos ⚫ Colisões de veículos ⚫ Incidentes de mergulho em lugares rasos ⚫ Colisões de motocicletas ⚫ Quedas ⚫ Lesões esportivas ⚫ Lesões penetrantes por arma de fogo ou arma branca (cabeça, pescoço e tórax) Causas de lesão da coluna ⚫ Crianças ⚫ Quedas de lugares altos; ⚫ Quedas de bicicleta; ⚫ Atropelamento por veículo automotor Atendimento à vítima com Traumatismo Raquimedular ⚫ Aplicar o A, B, C, D, E – Avaliação Primária ⚫ Imobilização na posição supina em posição alinhada neutra. ⚫ Uso de colares cervicais rígidos para ajudar a sustentar o pescoço e impedir movimentos. Atendimento à vítima com Traumatismo Raquimedular ⚫ Uso de imobilização lateral (“head block”). ⚫ Sondagem vesical e nasogástrica. ⚫ Monitorização cardíaca. ⚫ Somente retirar a imobilização quando confirmada a ausência de lesão (RX, tomografia). ⚫ Em alguns pacientes o nível da prancha ou da maca pode levar à hiperextensão acentuada. Para evitar essa hiperextensão, é necessário colocar um coxim entre a prancha ou maca e a cabeça; ⚫ O tamanho proporcionalmente maior da cabeça da criança com relação ao resto do corpo, faz com que a cabeçafique em hiperflexão, é necessário colocar um coxim sob os ombros e tronco da criança. TRAUMA PEDIÁTRICO ⚫ O trauma continua sendo uma importante causa de morte e invalidez na infância. ⚫ A causa mais freqüente de trauma na criança é o acidente por atropelamento, quedas, afogamentos, incêndios domésticos e homicídios/suicídios (adolescentes). Considerações especiais no atendimento à criança politraumatizada ⚫ Menos massa corpórea – força de impacto maior – freqüência elevada de lesões de múltiplos órgãos; ⚫ Esqueleto tem calcificações incompletas – mais flexível – ocorrem lesões de órgãos internos sem fraturas concomitantes de osso; ⚫ A relação entre a superfície corpórea e o volume da criança é maior ao seu nascimento e diminui com o desenvolvimento. A hipotermia pode instalar-se rapidamente; ⚫ A capacidade da criança de interagir com pessoas estranhas ao seu convívio em situações difíceis é muito limitada. Parte psicológica gravemente afetada. ⚫ Efeitos a longo prazo – A maior preocupação no atendimento da criança traumatizada é com os efeitos que a lesão pode provocar em seu crescimento e desenvolvimento; ⚫ Equipamentos – disponibilidade imediata de equipamentos de tamanhos apropriados são fundamentais para o sucesso do atendimento inicial da criança politraumatizada. ⚫ Vias Aéreas - Avaliação e Tratamento ⚫ O “A” do A, B,C,D,E da avaliação inicial é o mesmo tanto para a criança como para o adulto; ⚫ Estabelecer uma via aérea pérvia a fim de oferecer oxigenação tecidual adequada; ⚫ A causa mais comum de parada cardíaca em criança é a incapacidade de se estabelecer e/ou manter a via aérea pérvia com conseqüente falta de oxigenação e ventilação. A via aérea da criança é a primeira prioridade. ⚫ Antes de tentar um acesso mecânico à via aérea, a criança deve ser oxigenada; ⚫ A cânula de Guedel deve somente ser usada quando a criança está inconsciente. Se colocada na criança acordada pode provocar o vômito; ⚫ A cânula deve ser introduzida de forma delicada, diretamente na orofaringe ⚫ A intubação orotraqueal é o meio mais seguro de estabelecer a permeabilidade da via aérea e de ventilar a criança; ⚫ Deve-se utilizar uma sonda sem “cuff” e de tamanho adequado em crianças abaixo de 12 anos; ⚫ As indicações para intubação endotraqueal da criança vítima de politraumatismo são as seguintes: ⚫ Escala de coma de Glasgow menor ou igual a 8; ⚫ Obstrução de vias aéreas; ⚫ Parada respiratória, falência respiratória; hipoventilação, hipoxemia arterial apesar da suplementação de oxigênio e acidose respiratória. ⚫ Necessidade de suporte ventilatório prolongado (lesões torácicas ou necessidade de exames diagnósticos); ⚫ A FR da criança diminui com a idade; ⚫ Os volumes correntes variam de 7 a 10 ml/kg para lactentes e crianças ⚫ A causa mais comum de parada cardíaca em criança é a HIPOVENTILAÇÃO. ⚫ A ventilação da criança pode estar comprometida por distensão gástrica, diminuindo a mobilidade do diafragma e aumentando o risco de vômitos e aspiração; ⚫ Uma sonda nasogástrica deve ser introduzida tão logo seja controlada a ventilação; ⚫ Entretanto, sonda orogástrica deve ser usada em crianças com traumatismo craniofacial grave, fratura de base de crânio ou maxilofacial para evitar a migração intracraniana do tubo. Circulação e Choque ⚫ A reserva fisiológica aumentada da criança faz com que a maioria dos sinais vitais se mantenha em valores próximos do normal, mesmo na presença de choque grave. ⚫ Freqüentemente a taquicardia e má perfusão da pele são os únicos sinais que permitem reconhecer a hipovolemia rapidamente. ⚫ O acesso vascular deve ser providenciado rapidamente na criança politraumatizada. Dois cateteres de grosso calibre devem ser colocados, preferencialmente em membros superiores. ⚫ A via intra-óssea é uma forma de acesso vascular em crianças menores de 6 anos, se uma via venosa não pode ser obtida rapidamente. ⚫ Se a perfusão sistêmica é inadequada, mas a pressão sangüínea é normal (choque compensado), está ocorrendo hipovolemia leve a moderada. ⚫ A conduta é reposição de volume com bolus de 20ml/kg de solução cristalóide (soro fisiológico ou Ringer lactato). Repetição de bolus de 20ml/kg pode ser necessária, se não houver melhora da perfusão. ⚫ Se sinais de choque persistem após infusão de dois bolus de solução cristalóide, deve-se indicar transfusão de sangue. ⚫ A resposta à reanimação com soluções salinas e a tendência à normalização da perfusão orgânica devem ser monitoradas cuidadosamente em toda criança traumatizada. ⚫ O retorno à estabilidade hemodinâmica ⚫ Diminuição da freqüência cardíaca (FC < 130 bat/min). ⚫ Aumento na pressão de pulso (20 mmHg ⚫ Retorno da cor normal da pele. ⚫ Reaquecimento das extremidades ⚫ Melhora do nível de consciência. ⚫ Aumento da pressão arterial sistólica ( > 80mmHg). ⚫ Débito urinário de 1 a 2 ml/kg/h (dependendo da idade). ⚫ Avaliação Neurológica ⚫ A avaliação do estado neurológico é o passo seguinte. ⚫ Deve-se fazer um exame sumário das pupilas quanto ao tamanho, simetria e resposta à luz. ⚫ O estado de consciência é avaliado através da correlação com a escala de coma de Glasgow. Índices iguais ou menores que 8 estão relacionados com mortalidade de 40% e seqüelas neurológicas graves. ⚫ Exposição da Criança ⚫ Retirada da roupa é essencial para permitir um exame completo de todos os segmentos corpóreos e facilitar a realização dos procedimentos. ⚫ A queda da temperatura leva ao aumento do consumo do oxigênio e vasoconstrição periférica. ⚫ A criança, principalmente o lactente, sofre rápida perda de calor por ter uma maior superfície corpórea em relação ao peso, exigindo a monitorização da temperatura. ⚫ Adequada temperatura ambiente e utilização de calor radiante ou cobertores elétricos são importantes durante o atendimento. Tabela de Sinais Vitais ⚫ Equipamentos de uso Pediátrico Via aérea/Ventilação; ⚫ Circulação/Equip. Complementares; ⚫ VER APOSTILA Criança Espancada e Vítima de Abuso ⚫ Em todos os atendimentos às crianças, o socorrista deve estar atento para alguns dados da história do trauma, que possam sugerir criança submetida a maus tratos, como os citados abaixo: ⚫ Existe uma discrepância entre a história e a gravidade das lesões. ⚫ Existe um intervalo longo entre o momento da agressão e a procura do atendimento médico. ⚫ A história demonstra traumas repetidos, tratados em diferentes serviços de emergência. ⚫ Os pais respondem evasivamente ou não obedecem a orientação médica, por exemplo, abandonando a criança na sala de emergência. ⚫ A história do trauma muda ou difere quando relatada por diferentes pais ou tutores. ⚫ Hematomas subdurais múltiplos, especialmente sem fratura recente de crânio. ⚫ Hemorragia retiniana. ⚫ Lesões periorais. ⚫ Ruptura de vísceras, sem antecedentes de trauma grave. ⚫ Trauma genital ou na região perianal. ⚫ Evidências de lesões traumáticas repetidas, representadas por cicatrizes antigas ou por fraturas consolidadas ao exame radiológico. ⚫ Fraturas de ossos longos em crianças abaixo de 3 anos de idade. ⚫ Lesões bizarras, tais como mordeduras, queimaduras por cigarro ou marcas de cordas, etc. ⚫ Queimaduras de segundo e terceiro graus nitidamente demarcadas e em áreasnão usuais. ⚫ QUEIMADURAS ⚫ DEFINIÇÃO; ⚫ CLASSIFICAÇÃO; ⚫ PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM QUEIMADURA ⚫ É UMA LESÃO PRODUZIDA NO TECIDO DE REVESTIMENTO DO ORGANISMO POR AGENTES TERMICOS ( CALOR, FRIO, ELETRICIDADE) PRODUTOS QUIMICOS, IRRADIAÇÃO IONIZANTE CLASSIFICAÇÃO ⚫ PODEMOS DIVIDIR EM; ⚫ PRIMEIRO GRAU; ⚫ SEGUNDO GRAU; ⚫ TERCEIRO GRAU Primeiro grau ⚫ ATINGE SOMENTE A EPIDERME. CARACTEIZA-ASE POR DOR LOCAL E VERMELHIDÃO DA ÁREA ATINGIDA SEGUNDO GRAU ⚫ ATINGE A EPIDERME E A DERME. CARACTERIZA-SE POR DOR LOCAL, VERMELHIDÃO E FORMAÇÃO DE BOLHAS D’AGUA. TERCEIRO GRAU ⚫ ATINGE TODO REVESTIMENTO, ALCANÇANDO O TECIDO GORDUROSO, OU MUSCULAR, PODENDO ATÉ CHEGAR NO OSSO. CARACTERIZA-SE POR POUCA DOR, DEVIDO Á DESTRUIÇÃO DAS TERMINAÇÃOES NERVOSAS DA SENSIBILIDADE,PELE ESCURECIDA OU ESBRANQUIÇADA LADEADAS POR VEZES POR ÁREA DE ERITEMA SUPERFICIE DE AREA QUEIMADA ⚫ NO ADULTO ; SEGMENTO CORPORAL ⚫ CABEÇA E PESCOÇO= 9 ⚫ CADA MEMBRO SUPERIOR = 9 ( x 2 ) ⚫ CADA QUADRANTE DO TRONCO = 9 ( x 4 ) ⚫ CADA COXA = 9 ( x 2 ) ⚫ CADA PERNA E PÉ = 9 ( x 2 ) ⚫ GENITAIS E PERÍNEO = 1 ⚫ TOTAL = 100 ⚫ CRIANÇAS ATÉ 10 ANOS ; ⚫ CABEÇA E PESCOÇO = 19 ⚫ CADA MEMBRO INFERIOR = 13 + ( idd dividido ) 2 ⚫ DEMAIS SEGMENTOS = ADULTO ⚫ TOTAL = 100 ⚫ RN ATÉ 1 ANO; ⚫ CABEÇA E PESCOÇO = 19 ⚫ CADA MEMBRO INFERIOR = 13 ⚫ DEMAIS SEGMENTOS = ADULTO ⚫ TOTAL = 100 INFORMAÇÕES IMPORTANTES ⚫ ATENTAR A POSSIBILIDADE DE QUEIMADURA DAS VAS QUANDO O ACIDENTE OCORRE EM LOCAIS FECHADOS,COMO POR EXEMPLO NOS INCENDIOS DE PREDIOS. INTOXICAÇÕES ⚫ DEFINIÇÃO; ⚫ OBJETIVOS; ⚫ TIPOS DE TÓXICOS; ⚫ TRATAMENTO GERAL; ⚫ INTOXICAÇÃO ALIMENTAR; ⚫ INTOXICAÇÃO POR ALCOOL. DEFINIÇÃO ⚫ É TODA E QUALQUER SUBSTÃNCIA INGERIDA, INALADA, ABSORVIDA, APLICADA NA PELE OU PRODUZIDA DENTRO DO CORPO EM QUANTIDADES RELATIVAMENTE PEQUENAS, QUE LESA O CORPO ATRAVES DE SUA AÇÃO QUIMICA. A INTOXICAÇÃO ACIDENTAL OU PROPOSITA, CONSTITUI UM RISCO IMPORTANTE DE SAUDE E SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA. OBJETIVOS ⚫ REMOVER OU INATIVAR O TÓXICO ANTES QUE SEJA ABSORVIDO; ⚫ ADMINISTRAR ANTIDOTO ESPECIFICO PARA NEUTRALIZAR UM TÓXICO ESPECIFICO; ⚫ IMPLEMENTAR UM TRATAMENTO QUE ACELERE A ELIMINAÇAO DO TOXICO ABSORVIDO. TIPOS DE TÓXICOS ⚫ PODEM SER; ⚫ ENTORPECENTES E MEDICAMENTOS EM GERAL; ⚫ PRODUTOS QUIMICOS USADOS EM LABORATÓRIO E LIMPEZA DOMESTICA; ⚫ ACIDOS ( ACIDO MURIÁTICO, SULFÚRICO E CLORIDRICO) ⚫ ALCALIS (AMONIACO, SODA CÁUSTICA); ⚫ FENÓIS ( CREOLINA, ÁCIDO FÊNICO); ⚫ ALIMENTOS DETERIORADOS POR CONTAMINAÇÃO BACTERIANA; ⚫ VENENOS UTILIZADOS NO LAR, RATICIDAS E OUTROS COMO NA AGRICULTURA PARA ELIMINAR PARASITAS DAS PLANTAS; ⚫ GAZES TÔXICOS ( MONÓXIDO DE CARBONO E OUTROS; ⚫ VENENOS DE COBRAS, ARTROPODES E PLANTAS. TRATAMENTO GERAL ⚫ TERAPIA DE SUPORTE; MANUTENÇÃO DOS SSVV E OTRATAMENTO DAS COMPLICAÇÃOES CLINICAS. ⚫ PREVENÇÃO DA ABSORÇÃO DO AGENTE ⚫ VER APOSTILA INTOXICAÇÃO ALIMENTAR ⚫ É UMA DOENÇA SÚBITA E EXPLOSIVA QUE PODE ACONTECER DEPOIS DA INGESTA DE ALIMENTOS OU BEBIDAS CONTAMINADAS. INTOXICAÇÃO POR ALCOOL ⚫ É UMA SUBSTÃNCIA QUE AFETA O HUMOR, JULGAMENTO, COMPORTAMENTO, CONCENTRAÇÃO, E CONSCIÊNCIA. QUADRO CLÍNICO ⚫ INCOORDENAÇÃO MOTORA, DISARTRIA, DIPLOPIA, NISTAGSMO, CONVULSÕES, LETARGIA, COMA, MORTE POR DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA. ⚫ PROLEMAS GASTROINTESTINAIS; NÁUSEAS, VÔMITOS, GASTRITE, PANCREATITE, CIRROSE, ETC...; ⚫ PROBLEMAS RESPIRÁTORIOS; HIPOVENTILAÇAO; ⚫ PROBLEMAS CARDIOVASCULARES; VASODILATAÇÃO, ARRTMIAS; ⚫ PROBLEMAS METABÓLICOS; HIPOGLICEMIA; ⚫ OUTROS HIPOTERMIA, SUDORESE, SUPRESSÃO DO HORMONIO ANTIDIURÉTICO COM AUMENTO DA DIURESE. ENVENENAMENTO POR PLANTAS TÓXICAS ⚫ PODEM OCASIONAR QUADROS TÓXICOS PRINCIPALMENTE EM CRIANÇAS DE ATÉ 5 ANOS DE IDADE. ⚫ VER QUADRO NA APOSTILA O QUE VEM A SER; INSOLAÇÃO E INTERMAÇÃO ⚫ SÃO ACIDENTES PROVOCADOS PELA AÇÃO PROLONGADA DE CALOR SOBRE O ORGANISMO. INSOLAÇÃO ⚫ CORRESPONDE AO EXCESSO DE RAIOS SOLARES AGINDO DIRETAMENTE SOBRE O INDIVIDUO. INTERMAÇÃO ⚫ É A AÇÃO DO CALOR EM AMBIENTES POUCO AREJADOS, DURANTE UM TRABALHO MUSCULAR INTENSO. FATORES DE RISCO ⚫ UMIDADE; ⚫ VENTILAÇÃO; ⚫ CONDIÇÕES FISICAS; ⚫ ALIMENTAÇÃO EXCESSIVA; ⚫ VESTUÁRIO. UMIDADE ⚫ QUANTO MAIOR A UMIDADE RELATIVA DO AR, MAIS DIFICIL SERÁ A EVAPORAÇÃO CUTÂNEA; CONSEQUENTEMENTE, O CORPO ACUMULA MAIOR QUANTIDADE DE CALOR. VENTILAÇÃO ⚫ SEM CIRCULAÇÃO CONSTANTE DE AR O RESFRIAMENTO TORNA-SE DIFICIL,OCASIONANDO O APARECIMENTO EM INDIVIDUOS QUE TRABALHAMEM ; FUNDAÇÕES, PADARIAS, OU CALDEIRAS. ALIMENTAÇÃO EXCESSIVA ⚫ AUMENTA TAMBEM A PRODUÇÃO DE CALOR CORPORAL. VESTUARIO ⚫ Usar sempre roupas frescas SINAIS E SINTOMAS GRAVES ⚫ PODE A VITIMA CAIR NO SOLO DESCORADA; ⚫ PALIDEZ; ⚫ ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL; ⚫ INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA; ⚫ CIANOSE; ⚫ COMA. SINAIS E SINTOMAS LEVES ⚫ DORES DE CABEÇA; ⚫ NAUSEAS; ⚫ VOMITOS; ⚫ DORES ABDOMINAIS; ⚫ PELE SECA E QUENTE; ⚫ TONTURAS. PRIMEIROS SOCORROS ⚫ LEVAR A VITIMA PARA UM LOCAL BEM AREJADO E FRESCO; ⚫ ELEVAR O TRONCO; ⚫ AFROUXAR ROUPAS; ⚫ USAR COMPRESSAS UMIDAS E FRIAS; ⚫ SE TIVER POSSIBILIDADE BANHO FRIA ⚫ VERIFICAR TEMPERATURA DE 15 EM 15 MIN, PARA EVITAR RESFRIAMENTO BRUSCO. ACIDENTES OFÍDICOS ⚫ O DIAGNOSTICO É REALIZADO ATRAVÉS DA CAPTURA E IDENTIFICAÇÃO DA SERPENTE. CLASSIFICAÇÃO DAS SERPENTES PEÇONHENTAS ⚫ GRUPO; ⚫ BOTRÓPICO ( JARARACAS); ⚫ AÇÃO DO VENENO; ⚫ PROTEOLÍTICO E COAGULANTE ⚫ GRUPO ( SURUCUCU) ⚫ LAQUÉTICO; ⚫ AÇÃO DO VENENO; ⚫ PROTEOLÍTICO E COAGULANTE ⚫ GRUPO ( CASCAVÉIS) ; ⚫ CROTÁLICO; ⚫ AÇÃO DO VENENO; ⚫ HEMOLÍTICO E NEUROTÓXICO ⚫ GRUPO ( CORAIS); ⚫ ELAPÍDICO ⚫ AÇÃO DO VENENO; ⚫ NEUROTÓXICO SINAIS CLINICOS ⚫ BOTRÓPICO; ( MANIFESTAÇÕES LOCAIS); DOR , EDEMA, EQUIMOSE, BOLHAS, NCROSE, APÓS ALGUNS DIAS. ⚫ MANIFESTAÇÕES GERAIS; CASOS GRAVES HEMORRAGIA ( NARIZ, GENGIVA, URINA, BORDA DAS UNHAS, CHOQUE. LAQUÉTICO ⚫ MANIFESTAÇÕES LOCAIS; DOR, EDEMA, EQUIMOSE, BOLHAS, NECROSE APÓS ALGUNS DIAS. ⚫ MANIFESTAÇÕES GERAIS; CASOS GRAVES, HEMORRAGIA, NARIZ, GENGIVA, URINA, BORDA DAS UNHAS, CHOQUE, BRADICARDIA, HIPOTENSÃO ARTERIAL E DIARRÉIA. ELAPÍDICO ⚫ MANIFESTAÇÕES LOCAIS; ADORMECIMENTO, FORMIGAMENTO, COM IRRADIAÇÃO PARA A RAIZ DO MEMBRO AFETADO. ⚫ MANIFESTAÇÕES GERAIS; PARALISIA, DIPLOPIA, VISÃO TURVA, FALA PASTOSA, ASFIXIA. TRATAMENTO IMEDIATOS ⚫ MANTER PCTE EM REPOUSO, PARA NÃO FAVORECER A ABSORÇÃO DO VENENO; ⚫ MANTER MEMBRO AFETADO ELEVADO; ⚫ NÃO GARROTEAR, PARA NÃO PIORAR AS LESÕES; TRATAMENTO IMEDIATO ⚫ LIMPAR COM ÁGUA E SABÃO O LOCAL DA PICADA; ⚫ CONTROLE DA DIURESE E SSVV; ⚫ COLETAR EXAMES LABORATÓRIAIS E OUTROS; ⚫ ADMINISTRAR MEDICAÇÕES CPM; ⚫ ADMINISTRAR VACINA ANTITETÂNICA. SOROTERAPIA ⚫ É O ÚNICO TRATAMENTO ESPECIFICO PARA OS ACIDENTES OFÍDICOS. EXISTEM SOROS ESPECIFICOS PARA CADA GÊNERO DE SERPENTES, ANTIBOTRÓPICO, ANTICROTÁLICO, ANTILAQUÉTICO, ANTIELAPIDICO, ANTIBOTRÓPICO/ANTIBOTRÓPICO/EL APÍDICO. VIA DE ADMINISTRAÇÃO ⚫ É E.V, DILUIR SG A 5% 250ML, GOTEJAMENTO RÁPIDO, REALIZAR TESTE INTRADÉRMICO, REALIZAR LEITURA APÓS 15”, TESTE + = USO DE ANTI-HISTÁMINICOS, REALIZAR ADMIISTRAÇÃODO SORO EM FA DA COXA,( 0,1) AUMENTANDO GRADATIVAMENTE EM INTERVALOS DE 10 A 15”. ACIDENTES ARACNÍDICOS ⚫ É O ACIDENTE CAUSADO POR PICADA DE ARNHA E ESCORPIÃO. LOXOCELES LESÃO PRODUZIDA POR PICADA LOXOCELES LATRODECTUS LESÃO POR LATRODECTUS PHONEUTRIA LESÃO POR PHONEUTRIA LYCOSA LESÃO POR LYCOSA ESCORPIÕES ⚫ FORAM DESCRIDOS ANTERIORMENTE. ⚫ A SOROTERAPIA DEVE SER FEITA EM CRIANÇAS < DE 7 ANOS, IDOSOS, E ADULTOS, EM QUE A DOR PERSISTE. EMERGÊNCIA NEUROLOGICA ⚫ DEFINIÇÃO; ⚫ CAUSAS; ⚫ TRATAMENTO DESMAIO ⚫ CONSISTE NA PERDA TRANSITÓRIA DA CONSCIÊNCIA E DA FORÇA MUSCULAR, CAUSADO POR VARIOS MOTIVOS, FOME, CANSAÇO, EXCESSO DE SOL, NERVOSO, ANGÚSTIA E EMOÇÕES FORTES. CAUSAS ⚫ OCORRE REDUÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO CEREBRAL, OCORRENDO ASSIM HIPOTENSÃO; ⚫ ESTRESSE EMOCIONAL, AGLOMERAÇÃO E CALOR, PERIODO LONGO EM PÉ, DURANTE CRISE DE DOR, PERDA SANGUÍNEA, JEJUM PROLONGADO. PROCEDIMENTOS ⚫ AFROUXAR ROUPAS; ⚫ ELEVAR MMII; ⚫ OBSSERVAR HÁLITO ETILICO; ⚫ VERIFICAR SSVV; ⚫ SINAIS DE TRAUMA; ⚫ REALIZAR GLICEMIA CAPILAR; ⚫ CONVERSAR COM AFAMILIA; ⚫ ADMINISTRAR MCPM CONVULSÕES ⚫ SÃO EPISÓDIOS DE ATIVIDADE MOTORA ANORMAL DECORRENTES DE DESCARGA ELÉTRICA SÚBITA E EXCESSIVA DOS NEURÔNIOS CEREBRAIS. PARTE OU A TOTALIDADE DO CÉREBRO PODE SER AFETADA, AS CONVULSÕES PODEM SER TRANSITÓRIAS OU SÚBITAS. A LESÃO CEREBRAL PODE ACONTECER QUANDO AS CONVULSÕES SÃO GRAVES OU PROLONGADAS, OCORRE RISCO DE HIPÓXIA, VÔMITOS, E ASPIRAÇÃO. TIPOS ⚫ EXISTEM DOIS TIPOS; ⚫ PARCIAL ; ⚫ GENERALIZADA. PARCIAL ⚫ CARACTERIZA-SE POR CAUSAR CRISES DE AUSÊNCIA QUE PODEM SER BREVES E PASSAREM DESPERCEBIDOS OU AS VEZES MAIS DURADOURAS. GENERALIZADA ⚫ CAUSA OS ATAQUES OU CONVULSÕES QUE SE CARACTERIZAM POR QUEDA ABRUPTA, PERDA DA CONSCIÊNCIA, CONTRAÇÃO DE TODA MUSCULATURA CORPORAL, AUMENTO DA ATIVIDADE GLANDULAR COM SALIVAÇÃO EXCESSIVA E VÕMITOS, PODE OCORRER LIBERAÇÃO DE ESFINCTERES CAUSAS ⚫ FATOR HEREDITÁRIO, INSUFICIËNCIA VASCULAR, FEBRE, TCE, HIPERTENSÁO, INFECCÓES DO SNC, CONDICÓES METABOLICAS E TÖXICAS, ( I.R, HIPO, HIPONATREMIA, HIPOCALCEMIA, PESTECIDAS), TUMOR CEREBRAL, ABSTINËNCIA A DROGAS. DURANTE A CONVULSÁO ⚫ FORNECER PRIVACIDADE; ⚫ DEITAR O PCTE EM SUPERFICIE PLANA; ⚫ PROTEGER A CABECA, PARA EVITAR LESÁO; ⚫ AFROIXAR ROUPAS; ⚫ ELEVAR GRADES DAS CAMAS; ⚫ NÁO TENTAR ABRIR A BOCA DO PACTE; ⚫ NÁO TENTAR CONTER A CRISE; ⚫ TENTAR LATERALIZAR RISCO DE BRONCOASPIRACÁO. DEPOIS DA CONVULSÁO ⚫ MANTER PCTE EM DL; ⚫ OBSERVAR FR ( apneia) ; ⚫ REALIZAR ASPIRACÁO DE VA S/N; ⚫ AUXILIA-LO NA DEAMBULACÁO; ⚫ ORIENTAR A NÁO DIRIGIR. TRATAMENTO ⚫ ANTICONVULSIONANTES; ⚫ CLONAZEPAN, FENOBARBITAL, FENITOINA POR VIA EV OU IM. ⚫ CIRURGICO; ⚫ TUMOMRES, ABCESSOS, CISTOS OU ANOMALIAS VASCULARES INTRACRANIANAS. EMERGÊNCIAS OTORRINOLARINGOLOGIA ⚫ PODEMOS CITAR; ⚫ CORPO ESTRANHO NO OUVIDO; ⚫ CORPO ESTRANHO NO NARIZ; ⚫ CORPO ESTRANHO NA OROFARINGE; ⚫ EPISTAXE CORPO ESTRANHO NO OUVIDO ⚫ PODE OCORRER SINAIS MAIS FREQUENTES COMO DOR E DIMINUIÇÃO DA ACUIDADE AUDITIVA. ⚫ O CORPO ESTRANHO PODE SER; ⚫ ANIMADO; ⚫ INANIMADO ANIMADO ⚫ INSETOS; ⚫ EMBEBER GAZES COM ALCOOL E COLOCAR DE TAL FORMA QUE OCLUA O CANAL AUDITIVO EXTERNO, QUANDO O INSETO PARAR DE MEXER, RETIRA-SE A GAZE E COM AUXILIO DE UMA PINÇA, FAZ-SE A EXTRAÇÃO DO INSETO. QUANDO O INSETO É MUITO PEQUENO PODE SER NECESSÁRIO LAVAGEM. INANIMADO ⚫ DEVE SER RETIRADO PELO MÉDICO QUE AVALIARÁ O TAMANHO DO OBJETO E O GRAU DE LESÃO QUE PODERÁ ACOMETER DURANTE A EXTRAÇÃO. CORPO ESTRANHO NO NARIZ ⚫ DEVE-SE INSTILAR MEDICAMENTO VASOCONSTRITOR NASAL E ANESTÉSICO TÓPICO.A EXTRAÇÃO SE FAZ UTILIZANDO PINÇA DELICADA E APROPRIADA PARA REMOÇÃO TENDO O CUIDADO DE NÃO DESLOCAR O CORPO ESTRANHO PARA PORÇÕES POSTERIORES DO NARIZ. CORPO ESTRANHO NA OROFARINGE ⚫ SÃO GERALMENTE DE ORIGEM ALIMENTAR ( ESPINHA DE PEIXE, ESPICULAS OSSÉAS) NÃO CAUSAM COMPLICAÇÕES RETIRANDO O CORPO ESTRANHO ⚫ SEMPRE CONVERSAR COM O PCTE; ⚫ VISUALIZAÇÃO DO CORPO ESTRANHO; ⚫ ANESTESIA TÓPICA; ⚫ RETIRADA DO CORPO ESTRNHO COM PINÇA ADEQUADA. JAMAIS DESISTA DE SER FELIZ, POIS A VIDA É UM ESPETACULO IMPERDIVEL E VOCÊ UM SER HUMANO ESPECIAL. . TRATAMENTO DAS V.A POR CORPO ESTRANHO ADULTOS • CAUSAS • PRECAUÇÕES ADULTOS • CAUSAS • PRECAUÇÕES • O paciente inconsciente pode desenvolver obstrução das vias aéreas, quando a língua cai para trás, na faringe, obstruindo a via aérea superior. Pode ocorrer regurgitação do conteúdo gástrico para a faringe, durante uma parada cardiorrespiratória ou durante as tentativas de ressuscitação, causando obstrução. O sangramento do crânio e os ferimentos faciais também podem obstruir as vias aéreas, • Em adultos, a carne é a principal causa de obstrução, muito embora uma série de outros alimentos e corpos estranhos tenham sido causa de sufocação em crianças e alguns adultos. Os fatores mais comuns associados ao sufocamento com alimentos incluem pedaços de alimentos de tamanho grande e mal mastigado, níveis elevados de álcool no sangue e dentaduras postiças. COMO PREVENIR A OBSTRUÇÃO DAS V.A. • Cortar os alimentos em pedaços pequenos e mastigá-los bem, vagarosamente, especialmente se a pessoa usa dentadura postiça. • Evitar rir e conversar enquanto estiver mastigando e engolindo. • Evitar a ingestão excessiva de álcool. • Não deixar que as crianças andem, corram ou brinquem com alimentos na boca. • Manter objetos estranhos (como bolinhas de gude, contas, percevejos) fora do alcance de bebês e crianças. • Não oferecer amendoins, creme de amendoim, pipocas, cachorros quentes e outros alimentos que devam ser bem mastigados a crianças que ainda não desenvolveram a mastigação por completo. COMO RECONHECER UMA OBSTRUÇÃO POR V.A • QUE PODE SER; • PARCIAL • TOTAL • a vítima pode ter uma “boa troca de ar” ou uma “troca de ar ruim”. No caso da primeira, quando a troca de r é adequada, a vítima se mantém consciente e pode tossir com força, muito embora apresente chiado entre as tossidas. Enquanto a troca de ar adequada se mantiver, a vítima deve ser encorajada a continuar a tossir e a manter esforços respiratórios espontâneos PARCIAL • a vítima não consegue falar, respirar ou tossir e pode segurar o pescoço com o polegar e os dedos ( as pessoas em geral devem ser encorajadas a utilizar este sinal, que é o sinal universal de sofrimento, quando sentirem que estão se sufocando). Deve-se perguntar à vítima se está sufocada. TOTAL • Não haverá movimento de ar se for uma obstrução total. A saturação de oxigênio no sangue cai rapidamente, porque a obstrução das vias aéreas impede a entrada de ar nos pulmões, levando a perda de consciência. Se as providências não forem rápidas, a vítima morre rapidamente. Tratamento da obstrução das vias aéreas • A manobra de Heimlich (golpes abdominais subdiafragmáticos) é recomendada para o tratamento de uma obstrução das vias aéreas por corpo estranho • Cada golpe individual deve ser administrado com o intuito de liberar a obstrução. Poderá ser necessário repetir várias tentativas em cada seqüência para desobstruir as vias aéreas. A manobra de Heimlich coma vítima sentada ou em pé • O socorrista deve ficar em pé atrás da vítima, passar os braços pela cintura dela e proceder da seguinte forma : • Fazer um punho com uma das mãos. • Colocar o lado do polegar deste punho contra o abdômen da vítima, na linha da cintura, um pouco acima do umbigo e bem abaixo da ponta do apêndice xifóide. • Segurar firmemente o punho com a outra mão e pressionar o abdômen da vítima com um golpe rápido para cima. • Repetir os golpes e continuar até que o objeto seja expelido das vias aéreas ou que o paciente fique inconsciente. • Cada golpe deve ser um movimento separado e distinto. A manobra de Heimlich com a vítima deitada • Coloque a vítima em decúbito dorsal com a face para cima. • Ajoelhe-se ao redor das coxas da vítima e coloque a região hipotênar da palma de uma das mãos contra o abdômen da vítima, na linha da cintura, um pouco acima do umbigo e bem abaixo da ponta do apêndice xifóide. • Coloque a outra mão em cima da primeira. • Pressione o abdômen com um golpe rápido para cima. A varredura digital • Esta manobra deve ser utilizada apenas para a vítima inconsciente e nunca vítima de convulsão. • Com a vítima em decúbito dorsal, abrir sua boca segurando a língua e a mandíbula entre o polegar e os dedos, levantar a mandíbula (elevação da língua e da mandíbula). Este movimento afasta a língua da parte posterior da garganta e também do corpo estranho que pode estar alojado lá. Apenas este procedimento já pode aliviar parcialmente a obstrução. • Coloque o dedo indicador da outra mão no lado interno da bochecha e até o fundo da garganta, na base da língua. • Faça um gancho com o indicador para desalojar o corpo estranho e remova-o para a boca, a fim de que possa ser retirado. Varredura digital administrada a uma vítima inconsciente de obstrução de vias aéreas por corpo estranho. Sequência recomendada para a vítima que está ou se torna inconsciente • Abra a boca da vítima inconsciente. Se você foi testemunha de uma vítima perdendo a consciência e suspeitar que um corpo estranho esteja presente, faça o procedimento da varredura digital. • Se a vítima já estiver inconsciente quando o socorrista chegar, ou se não se suspeita de obstrução das vias aéreas por corpo estranho, quando a perda de consciência foi presenciada, deve-se realizar a respiração de resgate. • Se não foi possível ventilar mesmo após tentativas de reposicionamento da cabeça, realiza a manobra de Heimlich (até 5 vezes). • Abrir a boca e realizar varredura digital. • Tentar a ventilação. • Se não foi possível ventilar, reposicionar a cabeça e tentar ventilar novamente. • Repetir a seqüência da manobra de Heimlich, da varredura digital e tentar ventilar. • Insistir em tais procedimentos, enquanto necessário. • Se a vítima retomar a respiração, coloca-la na posição de recuperação e monitoriza-la atentamente. • Conseguir atendimento médico adequado Obstrução das vias aéreas por corpo estranho em lactentes e crianças • Com o desenvolvimento dos padrões de segurança dos produtos de consumo, regulando o tamanho mínimo dos brinquedos e partes de brinquedos para crianças pequenas, a incidência de aspiração de um corpo estranho diminui. Entretanto, brinquedos, balões e pequenos objetos, especialmente alimentos (por exemplo: cachorros quentes, balas, castanhas, uvas,etc), podem ainda se aspirados • Uma obstrução das vias aéreas por corpo estranho deve ser suspeita naqueles lactentes e crianças que demonstrarem desconforto respiratório de início súbito associado a tosse, náuseas, estridor (ruído barulhento, alto) ou chiado. Sinais e sintomas • causados por infecções, como epiglotite e crupe, que produzem edema das vias aéreas. A infecção deve ser suspeitada como causa de obstrução das vias aéreas, se a criança tem febre, particularmente, acompanhada de congestão, ronquidão, sialorréia, letargia e fraqueza. • sobre a liberação das vias aéreas por corpo estranho em lactentes, os dados científicos existentes não sugerem que os golpes no dorso e as compressões torácicas sejam ineficazes para este grupo etário. Remoção manual de corpos estranhos • A procura com o dedo sem visualização não deve ser feita em lactentes e crianças, já que o corpo estranho pode ser empurrado para dentro das vias aéreas causando mais obstrução. Quando as vias aéreas são abertas na vítima inconsciente e sem respiração, é usado a manobra de elevação da língua e mandíbula: • Apreenda ambas, língua e mandíbula, entre o polegar e os de dos e eleve-as; • Se avistar o corpo estranho, remova-º Lactente: golpes no dorso e compressões torácicas • Segure o lactente com a face voltada para,baixo, repousando sobre o antebraço do socorrista. Segure a cabeça do lactente firmemente, segurando a mandíbula. Mantenha seu antebraço próximo ao seu corpo de • Segure o lactente com a face voltada para,baixo, repousando sobre o antebraço do socorrista. Segure a cabeça do lactente firmemente, segurando a mandíbula. Mantenha seu antebraço próximo ao seu corpo de • Vire o lactente enquanto a cabeça e o pescoço são cuidadosamente suportados e segure o lactente em posição supina, próximo a você. A cabeça do lactente deve permanecer mais baixa que o tronco. • Dê até 5 rápidas compressões torácicas no mesmo local e atue como as compressões da RCP: • Dois dedos colocados na metade inferior do esterno, cerca de uma polpa digital abaixo da linha mamilar. •Golpes no dorso ( à direita) e compressões torácicas (à esquerda) para liberação das •vias aéreas obstruídas por corpo estranho no lactente. Se a vítima estiver ou tornar-se inconsciente • Abra as vias aéreas do lactente. Se a perda da consciência foi testemunha e a obstrução das vias aéreas é suspeitada, eleve o queixo usando a manobra de elevação de elevação da língua e mandíbula e se você vir o objeto estranho, remova-o com o dedo. • Tente a respiração de salvamento. • Se a primeira tentativa não tiver sucesso, reposicione a cabeça e tente novamente a ventilação. • Se a ventilação não tiver sucesso, de 5 golpes no dorso e 5 compressões torácicas. • Abra a boca usando a elevação da língua e mandíbula e remova o objeto estranho, se você o vir. • Repita os passos 2 até 4 até que a ventilação tenha sucesso. (expansão torácica). • Ative o SME aproximadamente, após 1 minuto e retome os esforços. • Se a vítima recobra a respiração espontânea coloque-a na posição de recuperação e monitore de perto até a chegada do pessoal de resgate. A criança: a manobra de Heimlich •Posicione-se em pé atrás da vítima, com os braços diretamente abaixo das axilas, circulando o tronco da vítima. •Coloque o lado do polegar de um punho contra o abdômen da vítima na linha média ligeiramente acima do umbigo e bem abaixo da extremidade do apêndice xifóide. •Agarre seu punho com a outra mão e exerça uma série de rápidas compressões com direção cefálica. Não toque no apêndice xifóide ou nas margens inferiores da caixa torácica, pois uma força aplicada a estas estruturas pode lesar órgãos internos. •Cada compressão deve ser separada, com movimento distinto, com objetivo de liberar a obstrução. Continue as compressões abdominais até que o corpo estranho seja expelido ou o paciente perca a consciência. • Se a vítima perder a consciência, a abra as vias aéreas usando a elevação da línguae mandíbula e se você vir o objeto que causa a obstrução, remova-o com o dedo. • Tente a respiração de salvamento. Se o tórax não se expandir, reposicione a cabeça e tente novamente a respiração de salvamento. Se as vias aéreas permanecerem obstruídas na vítima inconsciente, repita a manobra de Heimlich. Compressões abdominais com uma vítima que está ou tornou-se inconsciente • Coloque a vítima em posição supina. • Se a perda de consciência foi presenciada e a obstrução das vias aéreas suspeitada, abra as vias aéreas usando a elevação da língua e a mandíbula e remova o objeto com o dedo, se você o vir. • Tente a respiração de salvamento. Se a ventilação não tiver sucesso, reposicione a cabeça e tente novamente a ventilação. Se a ventilação permanecer sem sucesso, continue com as medidas 4 a 8, abaixo. • Ajoelhe-se ao lado da vítima ou posicione-se com uma perna de cada lado do quadril da vítima (a cavaleiro). • Coloque a região hipotênar de uma das mãos sobre o abdômen da criança, na linha média ligeiramente acima do umbigo e bem abaixo da caixa torácica e apêndice xifóide. Coloque a outra mão sobre a primeira. Pressione ambas as mãos no abdômen com uma rápida compressão na direção cefálica. Cada compressão tem direção cefálica na linha média e não deve ser direcionada para os lados do abdômen. Faça uma série de 5 compressões. Cada compressão deve ser separada e ter um movimento distinto. 1.Abra as vias aéreas segurando a língua e a mandíbula, simultaneamente, e elevando-as. Se você vir o corpo estranho, remova-o usando o dedo. 2.Repita os passos 3 a 6 até que a ventilação obtenha sucesso. CHOQUE ELÉTRICO • O choque elétrico é causado, geralmente, por altas descargas e é sempre grave, podendo provocar distúrbios na circulação sangüínea e até levar à parada cardiorrespiratória. Como se manifesta? • Dependendo das condições da vítima e das características da corrente elétrica, o acidentado pode apresentar: • Sensação de formigamento. • Contrações musculares fracas que poderão tornar-se fortes e dolorosas. • Inconsciência. • Dificuldade ou parada respiratória. • • Alteração do ritmo cardíaco ou parada cardíaca. • Queimaduras. • Traumatismos como fraturas e rotura de órgãos internos. • No acidente elétrico, a vítima pode ficar presa ou ser violentamente projetada a distância. É importante distinguir o acidente por corrente de alta voltagem daqueles por corrente de baixa voltagem. ACIDENTES COM CORRENTE EM ALTA VOLTAGEM • No acidente com fios de alta tensão, portanto de alta voltagem, geralmente há morte instantânea. A vítima sempre está distante do ponto de contato. Ocorrem sempre grandes queimaduras. A eletricidade de alta voltagem pode saltar, ou seja, formar um arco de até 18 metros de altura. • Ao socorrer uma vítima de acidente com alta voltagem, nunca se aproxime antes de ter certeza de que a energia foi interrompida. Fique a uma distância de, no mínimo, 18 metros e mantenha os curiosos afastados. Como Proceder Em Acidentes Com Correntes de Baixa Voltagem? • A corrente doméstica, utilizada em escritórios, residências, oficinas e lojas, também pode provocar lesões graves e levar a morte. • É importante estar ciente também dos perigos da água no local, por ser um perigoso condutor de eletricidade. • Desligue o interruptor ou a chave elétrica. • Afaste imediatamente a vítima do contato com a corrente elétrica, removendo o fio ou condutor elétrico com um material bem seco. É comum usar cabo de vassoura, jornal dobrado, pano grosso dobrado, tapete de borracha ou outro material isolante. • Em caso de queimaduras, cubra-as com uma gaze ou pano bem limpo. Se a pessoa estiver consciente, deite-a de costas com as pernas elevadas. Em caso de vitima inconsciente, deite-a de lado. Se necessário, cubra a pessoa com cobertor e procure mantê-la calma. • "A vida é uma peça de teatro, que não permite ensaios. Por isso, cante, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."
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