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Aula de Ferimentos/Choques

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FERIMENTOS
⚫ DEFINIÇÃO;
⚫ CLASSIFICAÇÃO;
DEFINIÇÃO
⚫ FERIMENTO VEM A SER LESÃO OU 
PERFURAÇÃO EM QUALQUER TECIDO, 
COMO RESULTADO DE UM TRAUMA. 
⚫ A PERDA DE SUA INTEGRIDADE, 
CONSTITUI AMEAÇA PELO RISCO DE 
SANGRAMENTO, INFECÇÃO E 
TRAUMA SECUNDÁRIO. 
CLASSIFICAÇÃO DOS FERIMENTOS
⚫ FECHADOS;
⚫ ABERTOS
FECHADOS
⚫ ENTRE ELES PODEMOS CITAR;
⚫ HEMATOMAS;
⚫ EQUIMOSES
HEMATOMA
⚫ Define-se como uma colecção (ou seja 
acúmulo) de sangue num órgão ou tecido, 
geralmente bem localizado e que pode dever-se 
a traumatismo, alterações hematológicas ou 
outras causas. Também conhecido como nódoa 
negra.
⚫ Pode ser detectável através do exame clínico ou 
por meios imagiológicos. Na maioria dos casos 
a situação reverte espontaneamente mas nos 
casos de hematomas de grandes dimensões ou 
localizados em certos órgãos (por exemplo no 
cérebro) a drenagem cirúrgica torna-se 
obrigatória.
EQUIMOSE
⚫ È uma infiltração de sangue na malha dos 
tecidos. Surge com a rotura de capilares. 
As que surgem à distância resultam da 
migração do sangue extravasado ou por 
aumento da pressão venosa por 
compressão das veias de drenagem, por 
exemplo, petéquias em conjuntivas 
oculares no estrangulamento, 
enforcamento.
FERIDAS INCISIVAS/CORTANTES
FERIDA CORTANTE
⚫ Feridas incisivas cortantes
⚫ São produzidas por agentes vulnerantes 
cortantes, afiados, capazes de penetrar 
a pele, produzindo ferida linear com 
bordas regulares e pouco traumatizadas. 
Exemplos: bisturi, faca, estilete, etc
FERIDAS CONTUSAS
⚫ Feridas contusas
⚫ São aquelas que o objeto vulnerante 
tem superfície romba (como instrumento 
cortante não muito afiado) e é capaz de 
romper a integridade da pele, produzindo 
feridas com bordas traumatizadas, além 
de contusão nos tecidos adjacentes. São 
as feridas corto-contusas. Exs. Paus, 
socos, pedra, etc.
FERIDAS PERFURANTES
⚫ Ferida perfurante
⚫ O objeto vulnerante, geralmente fino e 
pontiagudo, é capaz de perfurar a pele e 
os tecidos subjacentes produzindo lesão 
cutânea puntiforme ou linear de bordas 
regulares ou não.
PERFUROCONTUSA
Ferimento provocado por 
agente de superfície romba, 
como, por exemplo, ferimento por 
projétil de arma de fogo (PAF)
PERFUROCORTANTES
⚫ São causados por meios ou instrumentos 
puntiformes, finos, alongados e 
pontiagudos.
⚫ Como exemplos temos os estiletes, o 
compasso, a agulha e o perfurador de 
gelo.
PERFUROCORTANTES
⚫ Os meios causadores dessas lesões 
agem por um gume ou “fio”, através de um 
mecanismo de deslizamento sobre os 
tecidos.
⚫ A navalha, lamina de barbear e o 
bisturi são alguns exemplos desses 
instrumentos.
FERIDAS PENETRANTES
⚫ Ferida penetrante:
⚫ Quando o agente vulnerante atinge uma 
cavidade natural do organismo, 
geralmente tórax ou abdome; 
apresentam formato externo variável, 
geralmente linear ou puntiforme.
FERIDAS TRANSFIXANTES
⚫ Ferida transfixante
⚫ Constitui uma variedade de ferida 
perfurante ou penetrante, na qual o 
objeto vulnerante é capaz de penetrar e 
atravessar os tecidos ou determinado 
órgão, em toda a sua espessura saindo 
na outra superfície. Exs: feridas por 
projétil de arma de fogo
⚫ Escoriações ou abrasões
⚫ São produzidas pelo atrito de uma 
superfície áspera e dura contra a pele. 
Atinge somente a pele. Frequentemente 
contém partículas de corpo estranho 
(cinza, graxa, terra, asfalto)
⚫ Avulsão ou amputação
⚫ Parte do corpo é cortada ou arrancada 
(membros ou partes de membros, 
orelhas, nariz, etc).
⚫ Lacerações
⚫ O mecanismo de ação é pressão ou 
tração exercida sobre o tecido, causando 
lesões irregulares. Geralmente atinge 
planos mais profundos com dilaceração 
de tecidos.
DEFINIÇÃO DE CHOQUE
⚫ É UMA SINDROME CARACTERIZADA 
PELA INCAPACIDADE DE O 
SISTEMA CIRCULATORIO 
FORNECER OXIGENIO E 
NUTRIENTES AOS TECIDOS DE 
FORMA A ATENDER SUAS 
NECESSIDADES METÁBOLICAS.
SINAIS DE CHOQUE
⚫ < DO NIVEL DE CONSCIÊNCIA ( POR 
HIPOPERFUSÃO CEREBRAL), 
ANSIEDADE, AGITAÇÃO, EVOLUINDO 
PARA INCONSCIÊNCIA;
⚫ TEMPO DE ENCHIMENTO CAPILAR 
PROLONGADO;
⚫ PELE FRIA E PEGAJOSA;
⚫ PULSO RÁPIDO E FRACO;
⚫ HIPOTENSÃO ARTERIAL ( PAS 
<90MMHG). 
TIPOS DE CHOQUE
⚫ PODEMOS CITAR:
CARDIOGÊNICO;
HIPOVOLÊMICO;
SEPTICO;
ANAFILÁTICO;
TIPOS DE CHOQUE
NEUROGÊNICO;
IATROGÊNICO;
TÉRMICO
CHOQUE CARDIOGÊNICO
⚫ PODE SER DEFINIDO COMO UMA 
INCAPACIDADE PRÍMARIA DO 
CORAÇÃO DE FORNECER UM 
DÉBITO CÁRDIACO SUFICIENTE 
PARA AS NECESSIDADES 
METÁBOLICAS, NA PRESENÇA DE 
UM VOLUME CIRCULANTE 
ADEQUADO.ex 
IAM,TAMPONAMENTO CÁRDIACO.
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
⚫ É CARACTERIZADO PELA PERDA 
DE VOLUME CIRCULANTE, COM 
REDUÇÃO DO RETORNO VENOSO E 
DIMINUIÇÃO DO DÉBITO CARDÍACO.
⚫ O CHOQUE HIPOVOLÊMICO PODE 
SER
⚫ HEMORRÁGICO;
⚫ NÃO HEMORRÁGICO
CHOQUE SÉPTICO
⚫ PODE SER CAUSADO POR UMA 
VARIEDADE DE M.O, OS MAIS 
ENVOLVIDOS SÃO OS GRAM 
NEGATIVOS, E GRAM POSITIVOS.
CHOQUE ANAFILÁTICO
⚫ É CARACTERIZADO PELA 
VASODILATAÇÃO,AUMENTO DA 
PERMEABILIDADE VASCULAR E 
INFLAMAÇÃO, A REAÇÃO PODE 
OCORRER LOGO APÓS A EXPOSIÇÃO AO 
ANTIGÊNO, CARACTERIZADA POR 
SENSAÇÃO DE SUFOCAMENTO, 
BROCOESPASMOS, EDEMA LARÍNGEO, 
RESPIRAÇÃO RUIDOSA, ETC....
CHOQUE NEUROLÓGICO
⚫ CARACTERIZADO PELA 
INSUFICIÊNCIA CIRCULATÓRIA 
PERIFÊRICA AGUDA DE CAUSA 
NEUROLÓGICA,ACONTECE 
SOFRIMENTO INTENSO DO 
TRONCO CEREBRAL, QUE 
PROCEDE DE MORTE ENCEFALÍCA, 
COM FALÊNCIA HEMODINÂMICA E 
VASODILATAÇÃO GENERALIZADA.
CHOQUE TÉRMICO
⚫ Pode ocorre em temperaturas da água tão "quentes" 
quanto 310C, freqüentemente presente em nosso 
litoral ou em piscinas, ou até mesmo em um banho 
de chuveiro. Quanto maior a diferença de 
temperatura, e mais súbita a exposição, maior a 
possibilidade de sua ocorrência. Este súbito contato 
com a água mais fria que o nosso corpo estimula 
uma parte do sistema autônomo (vagal) produzindo 
então uma arritmia cardíaca ou na pior das 
hipóteses a parada cárdio-respiratória (PCR). A 
arritmia cardíaca reduz a capacidade do coração em 
bombear sangue produzindo então a queda súbita 
da pressão arterial e a conseqüente perda da 
consciência. 
HEMORRAGIAS
⚫ È definida como uma perda aguda de 
sangue circulante. Normalmente o volume 
de sangue corresponde a 7% do peso 
corporal do adulto. 
A HEMORRAGIA PODE SER;
⚫ INTERNA
⚫ EXTERNA
HEMORRAGIA INTERNA
⚫ Na hemorragia interna o sangue perdido 
não é visível e pode ser devido a lesões 
traumáticas de vísceras internas ou 
grandes vasos 
HEMORRAGIA EXTERNA
⚫ SUSPEITAR QUANDO HÁ;
⚫ FERIMENTO POR ARMA DE FOGO, 
FACA OU ESTILETE, SANGRAMENTO 
ABUNDANTE.
SINAIS E SINTOMAS
⚫ Pulso rápido e fraco;
⚫ Palidez da pele e mucosas;
⚫ Sudorese intensa;
⚫ Pele fria. 
QUAIS OS TIPOS DE 
HEMORRAGIAS
COMO DEVEMOS PROCEDER
⚫ Deitar a vítima;
⚫ Se não houver contra-indicação, elevar os 
membros inferiores;
⚫ Verificar V.R.C.N. (vias aéreas, 
respiração, circulação, sistema nervoso);
⚫ Transportar a vítima ao hospital.
COMO PROCEDER NA HEMORRAGIA 
EXTERNA
⚫ Deve ser prontamente controlada pela 
pressão, direta sobre o local do 
sangramento em ferimentos superficiais 
QUAIS MEDIDAS A TOMAR
⚫ Deitar a vítima;
⚫ Cobrir o ferimento com gaze ou pano 
limpo;
⚫ Pressionar o local com firmeza;
⚫ Se o ferimento for nos membros, elevar o 
membro ferido;
⚫ Caso não haja controle, diretamenteas 
artérias que nutrem o membro afetado 
(axilar no MS ou femoral no MI) nos locais 
os quais elas se situam logo abaixo da 
pele;
⚫ Transportar a vítima para o hospital.
ARTÉRIAS IMPORTANTES
HEMORRAGIA NASAL
HEMORRAGIA NASAL OU EPISTAXE
⚫ È causada pela ruptura dos vasos da 
mucosa nasal que pode ser produzida por 
traumatismos, hipertensão arterial.
COMO PROCEDER
⚫ Devemos colocar a vítima com a cabeça 
inclinada para trás;
⚫ Deixando-a nesta posição por 5 minutos e 
fazendo compressão com os dedos nas 
narinas. 
⚫ Caso a hemorragia não cesse com estas 
manobras, o paciente deve ser conduzido 
a um hospital. 
FERIMENTO POR ARMA BRANCA
⚫ DEPENDE DA REGIÃO ANATÔMICA 
ATINGIDA DA EXTENSÃO DA LÂMINA E 
DO ÂNGULO DE PENETRAÇÃO.
FERIMENTO POR ARMA DE FOGO
⚫ O QUE DEVEMOS OBSERVAR;
⚫ TAMANHO DO PROJÉTIL;
⚫ DEFORMIDADE DO PROJÉTIL;
⚫ DISTÂNCIA DO TIRO;
⚫ FRAGMENTAÇÃO
FERIDA DE ENTRADA
⚫ PODE SER IDENTIFICADA COM A 
VITIMA TOTALMENTE DESPIDA E 
EXAMINADA, APRESENTA BORDAS 
TRITURADAS E COM ORLA DE 
DENTRITOS DEIXADOS PELO 
PROJÉTIL.
Bloco de gelatina balística atingida 
por projétil ("slugs") do calibre 12. 
Observe a intensa cavidade 
temporária (ação indireta do projétil 
sobre o alvo) devida à expansão da 
gelatina causada pelo impacto do 
projétil. Fenômeno semelhante pode 
ser observado nos tecidos moles do 
corpo humano, quando atingidos por 
projéteis de arma de fogo.
FERIDA DE SAÍDA
⚫ GERALMENTE A FERIDA DE SAÍDA É 
MAIS LARGA, MAIOR E COM BORDA 
LACERADOS 
MESA DE SUTURA
⚫ VER APOSTILA
FRATURAS E LUXAÇÕES
⚫ FRATURA
⚫ É UMA LESÃO ÓSSEA DE ORIGEM 
TRAUMÁTICA, PRODUZIDA POR 
TRAUMA DIRETO OU INDIRETO, DE 
ALTA OU BAIXA ENERGIA. 
CLASSIFICAÇÃO DAS 
FRATURAS
⚫ INCOMPLETA;
⚫ COMPLETA;
⚫ FECHADA;
⚫ ABERTA OU EXPOSTA;
⚫ DESVIO.
FRATURA COMPLICADA
⚫ PODE OCASIONAR LESÕES 
ASSOCIADAS EM VARIOS LOCAIS, 
COM MUSCULATURA, TENDÕES, 
NERVOS E VASOS, ASSIM PODENDO 
OCORRER RISCO DE EMBOLIA ( 
ÊMBOLOS GORDUROSOS OU 
COÁGULOS).
TIPOS DE FRATURA
⚫ ENTRE AS FRATURAS PODEMOS 
CITAR;
⚫ TRANSVERSA;
⚫ OBLIQUIA
⚫ ESPIRALADA
TIPOS DE FRATURA
⚫ GALHO VERDE;
⚫ IMPACTADA
⚫ COMUNITIVA
TRANSVERSA
⚫ É UMA FRATURA QUE É RETA 
ATRÁVES DO OSSO.
OBLIQUIA
⚫ É UMA FRATURA QUE OCORRE EM UM 
ÃNGULO ATRAVES DO OSSO.
ESPIRALADA
⚫ É UMA FRATURA EM TORÇÃO AO 
REDOR DA DÍAFISE DO OSSO.
GALHO VERDE
⚫ É UMA FRATURA EM QUE O LADO DO 
OSSO ESTÁ QUEBRADO E OUTRO 
LADO ESTÁ INCLINADO.
IMPACTADA
⚫ É UMA FRATURA EM QUE O 
FRAGMENTO OSSÉO É 
DIRENCIONADO PARA OUTRO 
FRAGMENTO OSSÉO.
COMUNITIVA
⚫ É UMA FRATURA EM QUE O OSSO FOI 
QUEBRADO EM VARIOS PEDAÇOS.
SINAIS E SINTOMAS
⚫ DOR LOCAL;
⚫ AUMENTO DE VOLUME;
⚫ DEFORMIDADE;
⚫ IMPOTÊNCIA FUNCIONAL;
⚫ CREPITAÇÃO OSSÉA
QUAIS SÃO OS TRAUMATISMOS
NAS PARTES MOLES
⚫ DISTENSÃO;
⚫ CONTUSÃO;
⚫ ENTORSE;
⚫ LUXAÇÃO
DISTENSÃO
CONTUSÃO
ENTORSE
CONTUSÃO
contusão
⚫ LESÃO PROVOCADA POR UM IMPACTO 
QUALQUER, PRODUZINDO LESÃO NO 
TECIDO SUBCUTÂNEO E/OU MUSCULAR.
⚫ SINAIS E SINTOMAS; EQUIMOSE SOB A 
PELE, DOR MODERADA, NÃO IMPEDE 
MOVIMENTAÇÃO
⚫ TRATAMENTO; COMPRESSA FRIAS E 
REPOUSO.
ENTORSE
⚫ LESÃO PRODUZIDA POR ESTIRAMENTO 
DOS LIGAMENTOS ARTICULARES 
SUBMETIDOS A UMA DEFORMAÇÃO.
⚫ SINAIS E SINTOMAS; DOR DE GRANDE 
INTENSIDADE EDEMA E EQUIMOSE.
⚫ TRATAMENTO; IMOBILIZAÇÃO.
DISTENSÃO
⚫ É UMA LESÃO MUSCULAR, OCORRIDA, 
GERALMENTE POR UM ESFORÇO 
ALÉM DO HABITUAL QUE PRODUZ UM 
ESTIRAMENTO, RUPTURA PARCIAL OU 
TOTAL DESTES MUSCULOS.
LUXAÇÃO
⚫ DESLOCAMENTO DAS ESTRUTURAS DA 
CAVIDADE ARTICULAR.
⚫ SINAIS E SINTOMAS; DOR DE GRANDE 
INTENSIDADE, DEFORMIDADE, EDEMA.
⚫ TRATAMENTO; COMPRESSAS FRIAS, 
REPOUSO. IMOBILIZAÇÃO.
TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR
⚫ Os traumatismos da coluna vertebral 
e da medula espinhal são 
denominados traumatismo 
raquimedular - TRM.
CAUSAS
⚫ por acidentes automobilísticos;
⚫ Queda; acidentes desportivos; 
principalmente mergulhos em águas 
rasas; ferimentos por arma da fogo. 
Apesar de não serem lesões freqüentes, 
suas conseqüências são devastadoras e 
requerem mudanças significativas na 
rotina da vida diária.
SINAIS E SINTOMAS
⚫ A ausência de déficit neurológico não 
elimina a possibilidade de fratura óssea ou 
de coluna instável. Embora a presença de 
respostas motoras e sensitivas adequadas 
nas extremidades indique que a medula 
está intacta no momento, ela não indica 
ausência de lesão nas vértebras nem nas 
estruturas ósseas ou das partes moles 
associadas.
Lesão da Medula Espinhal
⚫ Lesão primária ;
⚫ Lesão secundária
Lesão primária
⚫ Ocorre no momento do impacto ou da 
aplicação da força (contusão medular) e 
pode causar compressão da medula, 
lesão direta da medula (em geral, por 
fragmentos ósseos pontiagudos ou 
instáveis) e/ou interrupção de oferta de 
sangue para a medula
Lesão secundária
⚫ Ocorre após o traumatismo inicial e pode 
incluir inchaço, isquemia 
⚫ ( compressão medular) ou movimento de 
fragmentos ósseos (laceração da medula
Choque medular
⚫ Fenômeno neurológico que ocorre durante 
um período variável e imprevisível após a 
lesão da medula, resultando em perda da 
função sensitiva e motora, flacidez e 
paralisia e perda dos reflexos abaixo do 
nível da lesão.
Avaliação Medular
⚫ Na avaliação medular deve-se procurar 
por alterações neurológicas;
⚫ Déficit de força muscular, ou seja, se há 
diminuição ou paralisia, uni ou bi-lateral, 
abaixo da lesão medular;
⚫ Déficit de sensibilidade, ou seja, alteração 
sensitiva abaixo do nível de lesão.
⚫ Diminuição ou ausência de reflexos 
tendinosos;
⚫ Disfunção autonômica, na qual o paciente 
perde a capacidade de controlar 
esfíncteres.
Avaliação Clínica do TRM
⚫ É realizado um exame neurológico rápido 
para identificar déficits óbvios 
relacionados com a lesão raquimedular.
Avaliação Clínica do TRM
⚫ Pede-se que o paciente mova os braços, 
as mãos e as pernas e qualquer 
deficiência em fazê-lo é registrada. Depois 
verifica-se a presença ou ausência de 
sensibilidade no paciente, começando nos 
ombros e descendo até os pés.
Causas de lesão da coluna
⚫ Adultos
⚫ Colisões de veículos
⚫ Incidentes de mergulho em lugares rasos
⚫ Colisões de motocicletas
⚫ Quedas
⚫ Lesões esportivas
⚫ Lesões penetrantes por arma de fogo ou 
arma branca (cabeça, pescoço e tórax)
Causas de lesão da coluna
⚫ Crianças
⚫ Quedas de lugares altos;
⚫ Quedas de bicicleta;
⚫ Atropelamento por veículo automotor
Atendimento à vítima com 
Traumatismo Raquimedular
⚫ Aplicar o A, B, C, D, E – Avaliação 
Primária
⚫ Imobilização na posição supina em 
posição alinhada neutra.
⚫ Uso de colares cervicais rígidos para 
ajudar a sustentar o pescoço e impedir 
movimentos.
Atendimento à vítima com 
Traumatismo Raquimedular
⚫ Uso de imobilização lateral (“head block”).
⚫ Sondagem vesical e nasogástrica.
⚫ Monitorização cardíaca.
⚫ Somente retirar a imobilização quando 
confirmada a ausência de lesão (RX, 
tomografia).
⚫ Em alguns pacientes o nível da prancha ou da 
maca pode levar à hiperextensão acentuada. 
Para evitar essa hiperextensão, é necessário 
colocar um coxim entre a prancha ou maca e a 
cabeça;
⚫ O tamanho proporcionalmente maior da cabeça 
da criança com relação ao resto do corpo, faz 
com que a cabeçafique em hiperflexão, é 
necessário colocar um coxim sob os ombros e 
tronco da criança.
TRAUMA PEDIÁTRICO
⚫ O trauma continua sendo uma importante 
causa de morte e invalidez na infância.
⚫ A causa mais freqüente de trauma na 
criança é o acidente por atropelamento, 
quedas, afogamentos, incêndios 
domésticos e homicídios/suicídios 
(adolescentes).
Considerações especiais no atendimento 
à criança politraumatizada
⚫ Menos massa corpórea – força de impacto 
maior – freqüência elevada de lesões de 
múltiplos órgãos;
⚫ Esqueleto tem calcificações incompletas –
mais flexível – ocorrem lesões de órgãos 
internos sem fraturas concomitantes de 
osso;
⚫ A relação entre a superfície corpórea e o 
volume da criança é maior ao seu 
nascimento e diminui com o 
desenvolvimento. A hipotermia pode 
instalar-se rapidamente;
⚫ A capacidade da criança de interagir com 
pessoas estranhas ao seu convívio em 
situações difíceis é muito limitada. Parte 
psicológica gravemente afetada.
⚫ Efeitos a longo prazo – A maior 
preocupação no atendimento da criança 
traumatizada é com os efeitos que a lesão 
pode provocar em seu crescimento e 
desenvolvimento;
⚫ Equipamentos – disponibilidade imediata 
de equipamentos de tamanhos 
apropriados são fundamentais para o 
sucesso do atendimento inicial da criança 
politraumatizada.
⚫
Vias Aéreas - Avaliação e 
Tratamento
⚫ O “A” do A, B,C,D,E da avaliação inicial é o 
mesmo tanto para a criança como para o adulto;
⚫ Estabelecer uma via aérea pérvia a fim de 
oferecer oxigenação tecidual adequada;
⚫ A causa mais comum de parada cardíaca em 
criança é a incapacidade de se estabelecer e/ou 
manter a via aérea pérvia com conseqüente 
falta de oxigenação e ventilação.
A via aérea da criança é a primeira 
prioridade.
⚫ Antes de tentar um acesso mecânico à via 
aérea, a criança deve ser oxigenada;
⚫ A cânula de Guedel deve somente ser 
usada quando a criança está inconsciente. 
Se colocada na criança acordada pode 
provocar o vômito;
⚫ A cânula deve ser introduzida de forma 
delicada, diretamente na orofaringe
⚫ A intubação orotraqueal é o meio mais seguro 
de estabelecer a permeabilidade da via aérea e 
de ventilar a criança;
⚫ Deve-se utilizar uma sonda sem “cuff” e de 
tamanho adequado em crianças abaixo de 12 
anos;
⚫ As indicações para intubação endotraqueal da 
criança vítima de politraumatismo são as 
seguintes: 
⚫ Escala de coma de Glasgow menor ou 
igual a 8; 
⚫ Obstrução de vias aéreas;
⚫ Parada respiratória, falência respiratória; 
hipoventilação, hipoxemia arterial apesar 
da suplementação de oxigênio e acidose 
respiratória.
⚫ Necessidade de suporte ventilatório
prolongado (lesões torácicas ou 
necessidade de exames diagnósticos);
⚫ A FR da criança diminui com a idade;
⚫ Os volumes correntes variam de 7 a 10 
ml/kg para lactentes e crianças
⚫ A causa mais comum de parada cardíaca em 
criança é a HIPOVENTILAÇÃO.
⚫ A ventilação da criança pode estar 
comprometida por distensão gástrica, 
diminuindo a mobilidade do diafragma e 
aumentando o risco de vômitos e aspiração;
⚫ Uma sonda nasogástrica deve ser introduzida 
tão logo seja controlada a ventilação;
⚫ Entretanto, sonda orogástrica deve ser usada 
em crianças com traumatismo craniofacial 
grave, fratura de base de crânio ou maxilofacial
para evitar a migração intracraniana do tubo.
Circulação e Choque
⚫ A reserva fisiológica aumentada da 
criança faz com que a maioria dos sinais 
vitais se mantenha em valores próximos 
do normal, mesmo na presença de 
choque grave.
⚫ Freqüentemente a taquicardia e má 
perfusão da pele são os únicos sinais
que permitem reconhecer a hipovolemia
rapidamente.
⚫ O acesso vascular deve ser providenciado 
rapidamente na criança politraumatizada. 
Dois cateteres de grosso calibre devem 
ser colocados, preferencialmente em 
membros superiores.
⚫ A via intra-óssea é uma forma de acesso 
vascular em crianças menores de 6 anos, 
se uma via venosa não pode ser obtida 
rapidamente.
⚫ Se a perfusão sistêmica é inadequada, 
mas a pressão sangüínea é normal 
(choque compensado), está ocorrendo 
hipovolemia leve a moderada. 
⚫ A conduta é reposição de volume com 
bolus de 20ml/kg de solução cristalóide 
(soro fisiológico ou Ringer lactato). 
Repetição de bolus de 20ml/kg pode ser 
necessária, se não houver melhora da 
perfusão.
⚫ Se sinais de choque persistem após 
infusão de dois bolus de solução 
cristalóide, deve-se indicar transfusão de 
sangue.
⚫ A resposta à reanimação com soluções 
salinas e a tendência à normalização da 
perfusão orgânica devem ser monitoradas 
cuidadosamente em toda criança 
traumatizada.
⚫
O retorno à estabilidade hemodinâmica 
⚫ Diminuição da freqüência cardíaca (FC < 130 
bat/min).
⚫ Aumento na pressão de pulso (20 mmHg
⚫ Retorno da cor normal da pele.
⚫ Reaquecimento das extremidades
⚫ Melhora do nível de consciência.
⚫ Aumento da pressão arterial sistólica ( > 
80mmHg).
⚫ Débito urinário de 1 a 2 ml/kg/h (dependendo da 
idade).
⚫
Avaliação Neurológica
⚫ A avaliação do estado neurológico é o 
passo seguinte.
⚫ Deve-se fazer um exame sumário das 
pupilas quanto ao tamanho, simetria e 
resposta à luz. 
⚫ O estado de consciência é avaliado 
através da correlação com a escala de 
coma de Glasgow. Índices iguais ou 
menores que 8 estão relacionados com 
mortalidade de 40% e seqüelas 
neurológicas graves.
⚫
Exposição da Criança
⚫ Retirada da roupa é essencial para 
permitir um exame completo de todos os 
segmentos corpóreos e facilitar a 
realização dos procedimentos.
⚫ A queda da temperatura leva ao aumento 
do consumo do oxigênio e vasoconstrição
periférica. 
⚫ A criança, principalmente o lactente, sofre 
rápida perda de calor por ter uma maior 
superfície corpórea em relação ao peso, 
exigindo a monitorização da temperatura.
⚫ Adequada temperatura ambiente e 
utilização de calor radiante ou cobertores 
elétricos são importantes durante o 
atendimento.
Tabela de Sinais Vitais
⚫ Equipamentos de uso Pediátrico Via 
aérea/Ventilação;
⚫ Circulação/Equip. Complementares;
⚫ VER APOSTILA
Criança Espancada e Vítima de 
Abuso
⚫ Em todos os atendimentos às crianças, 
o socorrista deve estar atento para 
alguns dados da história do trauma, 
que possam sugerir criança submetida 
a maus tratos, como os citados abaixo:
⚫ Existe uma discrepância entre a história e 
a gravidade das lesões.
⚫ Existe um intervalo longo entre o 
momento da agressão e a procura do 
atendimento médico.
⚫ A história demonstra traumas repetidos, 
tratados em diferentes serviços de 
emergência.
⚫ Os pais respondem evasivamente ou não 
obedecem a orientação médica, por 
exemplo, abandonando a criança na sala 
de emergência.
⚫ A história do trauma muda ou difere 
quando relatada por diferentes pais ou 
tutores.
⚫ Hematomas subdurais múltiplos, 
especialmente sem fratura recente de 
crânio.
⚫ Hemorragia retiniana.
⚫ Lesões periorais.
⚫ Ruptura de vísceras, sem antecedentes 
de trauma grave.
⚫ Trauma genital ou na região perianal.
⚫ Evidências de lesões traumáticas 
repetidas, representadas por cicatrizes 
antigas ou por fraturas consolidadas ao 
exame radiológico.
⚫ Fraturas de ossos longos em crianças 
abaixo de 3 anos de idade.
⚫ Lesões bizarras, tais como mordeduras, 
queimaduras por cigarro ou marcas de 
cordas, etc.
⚫ Queimaduras de segundo e terceiro graus 
nitidamente demarcadas e em áreasnão 
usuais.
⚫
QUEIMADURAS
⚫ DEFINIÇÃO;
⚫ CLASSIFICAÇÃO;
⚫ PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
QUEIMADURA
⚫ É UMA LESÃO PRODUZIDA NO TECIDO 
DE REVESTIMENTO DO ORGANISMO 
POR AGENTES TERMICOS ( CALOR, 
FRIO, ELETRICIDADE) PRODUTOS 
QUIMICOS, IRRADIAÇÃO IONIZANTE
CLASSIFICAÇÃO
⚫ PODEMOS DIVIDIR EM;
⚫ PRIMEIRO GRAU;
⚫ SEGUNDO GRAU;
⚫ TERCEIRO GRAU
Primeiro grau
⚫ ATINGE SOMENTE A EPIDERME. 
CARACTEIZA-ASE POR DOR LOCAL E 
VERMELHIDÃO DA ÁREA ATINGIDA
SEGUNDO GRAU
⚫ ATINGE A EPIDERME E A DERME. 
CARACTERIZA-SE POR DOR LOCAL, 
VERMELHIDÃO E FORMAÇÃO DE 
BOLHAS D’AGUA.
TERCEIRO GRAU
⚫ ATINGE TODO 
REVESTIMENTO, 
ALCANÇANDO O TECIDO 
GORDUROSO, OU 
MUSCULAR, PODENDO ATÉ 
CHEGAR NO OSSO. 
CARACTERIZA-SE POR 
POUCA DOR, DEVIDO Á 
DESTRUIÇÃO DAS 
TERMINAÇÃOES 
NERVOSAS DA 
SENSIBILIDADE,PELE 
ESCURECIDA OU 
ESBRANQUIÇADA 
LADEADAS POR VEZES 
POR ÁREA DE ERITEMA
SUPERFICIE DE AREA QUEIMADA
⚫ NO ADULTO ; SEGMENTO CORPORAL
⚫ CABEÇA E PESCOÇO= 9
⚫ CADA MEMBRO SUPERIOR = 9 ( x 2 )
⚫ CADA QUADRANTE DO TRONCO = 9 ( x 4 )
⚫ CADA COXA = 9 ( x 2 )
⚫ CADA PERNA E PÉ = 9 ( x 2 )
⚫ GENITAIS E PERÍNEO = 1
⚫ TOTAL = 100
⚫ CRIANÇAS ATÉ 10 ANOS ;
⚫ CABEÇA E PESCOÇO = 19
⚫ CADA MEMBRO INFERIOR = 13 + ( idd dividido 
) 2
⚫ DEMAIS SEGMENTOS = ADULTO 
⚫ TOTAL = 100
⚫ RN ATÉ 1 ANO;
⚫ CABEÇA E PESCOÇO = 19
⚫ CADA MEMBRO INFERIOR = 13
⚫ DEMAIS SEGMENTOS = ADULTO 
⚫ TOTAL = 100
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
⚫ ATENTAR A POSSIBILIDADE DE 
QUEIMADURA DAS VAS QUANDO O 
ACIDENTE OCORRE EM LOCAIS 
FECHADOS,COMO POR EXEMPLO NOS 
INCENDIOS DE PREDIOS. 
INTOXICAÇÕES
⚫ DEFINIÇÃO;
⚫ OBJETIVOS;
⚫ TIPOS DE TÓXICOS;
⚫ TRATAMENTO GERAL;
⚫ INTOXICAÇÃO ALIMENTAR;
⚫ INTOXICAÇÃO POR ALCOOL.
DEFINIÇÃO
⚫ É TODA E QUALQUER SUBSTÃNCIA 
INGERIDA, INALADA, ABSORVIDA, APLICADA 
NA PELE OU PRODUZIDA DENTRO DO 
CORPO EM QUANTIDADES RELATIVAMENTE 
PEQUENAS, QUE LESA O CORPO ATRAVES 
DE SUA AÇÃO QUIMICA. A INTOXICAÇÃO 
ACIDENTAL OU PROPOSITA, CONSTITUI UM 
RISCO IMPORTANTE DE SAUDE E 
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA.
OBJETIVOS
⚫ REMOVER OU INATIVAR O TÓXICO 
ANTES QUE SEJA ABSORVIDO;
⚫ ADMINISTRAR ANTIDOTO ESPECIFICO 
PARA NEUTRALIZAR UM TÓXICO 
ESPECIFICO;
⚫ IMPLEMENTAR UM TRATAMENTO QUE 
ACELERE A ELIMINAÇAO DO TOXICO 
ABSORVIDO.
TIPOS DE TÓXICOS
⚫ PODEM SER;
⚫ ENTORPECENTES E MEDICAMENTOS 
EM GERAL;
⚫ PRODUTOS QUIMICOS USADOS EM 
LABORATÓRIO E LIMPEZA 
DOMESTICA;
⚫ ACIDOS ( ACIDO MURIÁTICO, 
SULFÚRICO E CLORIDRICO)
⚫ ALCALIS (AMONIACO, SODA CÁUSTICA);
⚫ FENÓIS ( CREOLINA, ÁCIDO FÊNICO);
⚫ ALIMENTOS DETERIORADOS POR 
CONTAMINAÇÃO BACTERIANA;
⚫ VENENOS UTILIZADOS NO LAR, 
RATICIDAS E OUTROS COMO NA 
AGRICULTURA PARA ELIMINAR 
PARASITAS DAS PLANTAS;
⚫ GAZES TÔXICOS ( MONÓXIDO DE 
CARBONO E OUTROS;
⚫ VENENOS DE COBRAS, ARTROPODES E 
PLANTAS. 
TRATAMENTO GERAL
⚫ TERAPIA DE SUPORTE; MANUTENÇÃO 
DOS SSVV E OTRATAMENTO DAS 
COMPLICAÇÃOES CLINICAS.
⚫ PREVENÇÃO DA ABSORÇÃO
DO AGENTE
⚫ VER APOSTILA
INTOXICAÇÃO ALIMENTAR
⚫ É UMA DOENÇA SÚBITA E EXPLOSIVA 
QUE PODE ACONTECER DEPOIS DA 
INGESTA DE ALIMENTOS OU BEBIDAS 
CONTAMINADAS.
INTOXICAÇÃO POR ALCOOL
⚫ É UMA SUBSTÃNCIA QUE AFETA O 
HUMOR, JULGAMENTO, 
COMPORTAMENTO, CONCENTRAÇÃO, 
E CONSCIÊNCIA. 
QUADRO CLÍNICO
⚫ INCOORDENAÇÃO MOTORA, 
DISARTRIA, DIPLOPIA, NISTAGSMO, 
CONVULSÕES, LETARGIA, COMA, 
MORTE POR DEPRESSÃO 
RESPIRATÓRIA.
⚫ PROLEMAS GASTROINTESTINAIS; 
NÁUSEAS, VÔMITOS, GASTRITE, 
PANCREATITE, CIRROSE, ETC...;
⚫ PROBLEMAS RESPIRÁTORIOS; 
HIPOVENTILAÇAO;
⚫ PROBLEMAS CARDIOVASCULARES; 
VASODILATAÇÃO, ARRTMIAS;
⚫ PROBLEMAS METABÓLICOS; 
HIPOGLICEMIA;
⚫ OUTROS HIPOTERMIA, SUDORESE, 
SUPRESSÃO DO HORMONIO 
ANTIDIURÉTICO COM AUMENTO DA 
DIURESE.
ENVENENAMENTO POR PLANTAS
TÓXICAS
⚫ PODEM OCASIONAR QUADROS 
TÓXICOS PRINCIPALMENTE EM 
CRIANÇAS DE ATÉ 5 ANOS DE IDADE.
⚫ VER QUADRO NA APOSTILA
O QUE VEM A SER;
INSOLAÇÃO E INTERMAÇÃO
⚫ SÃO ACIDENTES PROVOCADOS PELA 
AÇÃO PROLONGADA DE CALOR 
SOBRE O ORGANISMO.
INSOLAÇÃO
⚫ CORRESPONDE AO EXCESSO DE 
RAIOS SOLARES AGINDO 
DIRETAMENTE SOBRE O INDIVIDUO.
INTERMAÇÃO
⚫ É A AÇÃO DO CALOR EM AMBIENTES 
POUCO AREJADOS, DURANTE UM 
TRABALHO MUSCULAR INTENSO. 
FATORES DE RISCO
⚫ UMIDADE;
⚫ VENTILAÇÃO;
⚫ CONDIÇÕES FISICAS;
⚫ ALIMENTAÇÃO EXCESSIVA;
⚫ VESTUÁRIO.
UMIDADE
⚫ QUANTO MAIOR A UMIDADE RELATIVA 
DO AR, MAIS DIFICIL SERÁ A 
EVAPORAÇÃO CUTÂNEA; 
CONSEQUENTEMENTE, O CORPO 
ACUMULA MAIOR QUANTIDADE DE 
CALOR.
VENTILAÇÃO
⚫ SEM CIRCULAÇÃO CONSTANTE DE AR 
O RESFRIAMENTO TORNA-SE 
DIFICIL,OCASIONANDO O 
APARECIMENTO EM INDIVIDUOS QUE 
TRABALHAMEM ; FUNDAÇÕES, 
PADARIAS, OU CALDEIRAS.
ALIMENTAÇÃO EXCESSIVA
⚫ AUMENTA TAMBEM A PRODUÇÃO DE 
CALOR CORPORAL.
VESTUARIO
⚫ Usar sempre roupas frescas
SINAIS E SINTOMAS GRAVES
⚫ PODE A VITIMA CAIR NO SOLO DESCORADA;
⚫ PALIDEZ;
⚫ ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL;
⚫ INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA;
⚫ CIANOSE;
⚫ COMA.
SINAIS E SINTOMAS LEVES
⚫ DORES DE CABEÇA;
⚫ NAUSEAS;
⚫ VOMITOS;
⚫ DORES ABDOMINAIS;
⚫ PELE SECA E QUENTE;
⚫ TONTURAS.
PRIMEIROS SOCORROS
⚫ LEVAR A VITIMA PARA UM LOCAL BEM 
AREJADO E FRESCO;
⚫ ELEVAR O TRONCO;
⚫ AFROUXAR ROUPAS;
⚫ USAR COMPRESSAS UMIDAS E FRIAS;
⚫ SE TIVER POSSIBILIDADE BANHO FRIA
⚫ VERIFICAR TEMPERATURA DE 15 EM 15 
MIN, PARA EVITAR RESFRIAMENTO 
BRUSCO.
ACIDENTES OFÍDICOS
⚫ O DIAGNOSTICO É REALIZADO 
ATRAVÉS DA CAPTURA E 
IDENTIFICAÇÃO DA SERPENTE.
CLASSIFICAÇÃO DAS SERPENTES
PEÇONHENTAS
⚫ GRUPO;
⚫ BOTRÓPICO ( JARARACAS);
⚫ AÇÃO DO VENENO;
⚫ PROTEOLÍTICO E COAGULANTE
⚫ GRUPO ( SURUCUCU)
⚫ LAQUÉTICO;
⚫ AÇÃO DO VENENO;
⚫ PROTEOLÍTICO E COAGULANTE
⚫ GRUPO ( CASCAVÉIS) ;
⚫ CROTÁLICO;
⚫ AÇÃO DO VENENO;
⚫ HEMOLÍTICO E NEUROTÓXICO 
⚫ GRUPO ( CORAIS);
⚫ ELAPÍDICO
⚫ AÇÃO DO VENENO;
⚫ NEUROTÓXICO
SINAIS CLINICOS
⚫ BOTRÓPICO; ( MANIFESTAÇÕES 
LOCAIS); DOR , EDEMA, EQUIMOSE, 
BOLHAS, NCROSE, APÓS ALGUNS 
DIAS.
⚫ MANIFESTAÇÕES GERAIS; CASOS 
GRAVES HEMORRAGIA ( NARIZ, 
GENGIVA, URINA, BORDA DAS UNHAS, 
CHOQUE.
LAQUÉTICO
⚫ MANIFESTAÇÕES LOCAIS; DOR, 
EDEMA, EQUIMOSE, BOLHAS, 
NECROSE APÓS ALGUNS DIAS.
⚫ MANIFESTAÇÕES GERAIS; CASOS 
GRAVES, HEMORRAGIA, NARIZ, 
GENGIVA, URINA, BORDA DAS UNHAS, 
CHOQUE, BRADICARDIA, HIPOTENSÃO 
ARTERIAL E DIARRÉIA.
ELAPÍDICO
⚫ MANIFESTAÇÕES LOCAIS;
ADORMECIMENTO, FORMIGAMENTO, 
COM IRRADIAÇÃO PARA A RAIZ DO 
MEMBRO AFETADO.
⚫ MANIFESTAÇÕES GERAIS; PARALISIA, 
DIPLOPIA, VISÃO TURVA, FALA 
PASTOSA, ASFIXIA.
TRATAMENTO
IMEDIATOS
⚫ MANTER PCTE EM REPOUSO, PARA 
NÃO FAVORECER A ABSORÇÃO DO 
VENENO;
⚫ MANTER MEMBRO AFETADO 
ELEVADO;
⚫ NÃO GARROTEAR, PARA NÃO PIORAR 
AS LESÕES;
TRATAMENTO
IMEDIATO
⚫ LIMPAR COM ÁGUA E SABÃO O LOCAL 
DA PICADA;
⚫ CONTROLE DA DIURESE E SSVV;
⚫ COLETAR EXAMES LABORATÓRIAIS E 
OUTROS;
⚫ ADMINISTRAR MEDICAÇÕES CPM;
⚫ ADMINISTRAR VACINA ANTITETÂNICA.
SOROTERAPIA
⚫ É O ÚNICO TRATAMENTO ESPECIFICO 
PARA OS ACIDENTES OFÍDICOS. 
EXISTEM SOROS ESPECIFICOS PARA 
CADA GÊNERO DE SERPENTES, 
ANTIBOTRÓPICO, ANTICROTÁLICO, 
ANTILAQUÉTICO, ANTIELAPIDICO, 
ANTIBOTRÓPICO/ANTIBOTRÓPICO/EL
APÍDICO.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
⚫ É E.V, DILUIR SG A 5% 250ML, 
GOTEJAMENTO RÁPIDO, REALIZAR 
TESTE INTRADÉRMICO, REALIZAR 
LEITURA APÓS 15”, TESTE + = USO DE 
ANTI-HISTÁMINICOS, REALIZAR 
ADMIISTRAÇÃODO SORO EM FA DA 
COXA,( 0,1) AUMENTANDO 
GRADATIVAMENTE EM INTERVALOS 
DE 10 A 15”.
ACIDENTES ARACNÍDICOS
⚫ É O ACIDENTE CAUSADO POR PICADA 
DE ARNHA E ESCORPIÃO.
LOXOCELES
LESÃO PRODUZIDA POR 
PICADA LOXOCELES
LATRODECTUS
LESÃO POR LATRODECTUS
PHONEUTRIA
LESÃO POR PHONEUTRIA
LYCOSA
LESÃO POR LYCOSA
ESCORPIÕES
⚫ FORAM DESCRIDOS 
ANTERIORMENTE.
⚫ A SOROTERAPIA DEVE SER FEITA EM 
CRIANÇAS < DE 7 ANOS, IDOSOS, E 
ADULTOS, EM QUE A DOR PERSISTE.
EMERGÊNCIA NEUROLOGICA
⚫ DEFINIÇÃO;
⚫ CAUSAS;
⚫ TRATAMENTO
DESMAIO
⚫ CONSISTE NA PERDA TRANSITÓRIA 
DA CONSCIÊNCIA E DA FORÇA 
MUSCULAR, CAUSADO POR VARIOS 
MOTIVOS, FOME, CANSAÇO, EXCESSO 
DE SOL, NERVOSO, ANGÚSTIA E 
EMOÇÕES FORTES.
CAUSAS
⚫ OCORRE REDUÇÃO DO FLUXO 
SANGUÍNEO CEREBRAL, OCORRENDO 
ASSIM HIPOTENSÃO;
⚫ ESTRESSE EMOCIONAL, 
AGLOMERAÇÃO E CALOR, PERIODO 
LONGO EM PÉ, DURANTE CRISE DE 
DOR, PERDA SANGUÍNEA, JEJUM 
PROLONGADO.
PROCEDIMENTOS
⚫ AFROUXAR ROUPAS;
⚫ ELEVAR MMII;
⚫ OBSSERVAR HÁLITO ETILICO;
⚫ VERIFICAR SSVV;
⚫ SINAIS DE TRAUMA;
⚫ REALIZAR GLICEMIA CAPILAR;
⚫ CONVERSAR COM AFAMILIA;
⚫ ADMINISTRAR MCPM
CONVULSÕES
⚫ SÃO EPISÓDIOS DE ATIVIDADE MOTORA 
ANORMAL DECORRENTES DE 
DESCARGA ELÉTRICA SÚBITA E 
EXCESSIVA DOS NEURÔNIOS 
CEREBRAIS. PARTE OU A TOTALIDADE 
DO CÉREBRO PODE SER AFETADA, AS 
CONVULSÕES PODEM SER 
TRANSITÓRIAS OU SÚBITAS. A LESÃO 
CEREBRAL PODE ACONTECER QUANDO 
AS CONVULSÕES SÃO GRAVES OU 
PROLONGADAS, OCORRE RISCO DE 
HIPÓXIA, VÔMITOS, E ASPIRAÇÃO. 
TIPOS
⚫ EXISTEM DOIS TIPOS;
⚫ PARCIAL ;
⚫ GENERALIZADA.
PARCIAL
⚫ CARACTERIZA-SE POR CAUSAR 
CRISES DE AUSÊNCIA QUE PODEM 
SER BREVES E PASSAREM 
DESPERCEBIDOS OU AS VEZES MAIS 
DURADOURAS.
GENERALIZADA
⚫ CAUSA OS ATAQUES OU 
CONVULSÕES QUE SE 
CARACTERIZAM POR QUEDA 
ABRUPTA, PERDA DA CONSCIÊNCIA, 
CONTRAÇÃO DE TODA 
MUSCULATURA CORPORAL, 
AUMENTO DA ATIVIDADE GLANDULAR 
COM SALIVAÇÃO EXCESSIVA E 
VÕMITOS, PODE OCORRER 
LIBERAÇÃO DE ESFINCTERES
CAUSAS
⚫ FATOR HEREDITÁRIO, INSUFICIËNCIA 
VASCULAR, FEBRE, TCE, 
HIPERTENSÁO, INFECCÓES DO SNC, 
CONDICÓES METABOLICAS E 
TÖXICAS, ( I.R, HIPO, HIPONATREMIA, 
HIPOCALCEMIA, PESTECIDAS), 
TUMOR CEREBRAL, ABSTINËNCIA A 
DROGAS.
DURANTE A CONVULSÁO
⚫ FORNECER PRIVACIDADE;
⚫ DEITAR O PCTE EM SUPERFICIE PLANA;
⚫ PROTEGER A CABECA, PARA EVITAR 
LESÁO;
⚫ AFROIXAR ROUPAS;
⚫ ELEVAR GRADES DAS CAMAS;
⚫ NÁO TENTAR ABRIR A BOCA DO PACTE;
⚫ NÁO TENTAR CONTER A CRISE;
⚫ TENTAR LATERALIZAR RISCO DE 
BRONCOASPIRACÁO. 
DEPOIS DA CONVULSÁO
⚫ MANTER PCTE EM DL;
⚫ OBSERVAR FR ( apneia) ;
⚫ REALIZAR ASPIRACÁO DE VA S/N;
⚫ AUXILIA-LO NA DEAMBULACÁO;
⚫ ORIENTAR A NÁO DIRIGIR.
TRATAMENTO
⚫ ANTICONVULSIONANTES;
⚫ CLONAZEPAN, FENOBARBITAL, 
FENITOINA POR VIA EV OU IM.
⚫ CIRURGICO;
⚫ TUMOMRES, ABCESSOS, CISTOS OU 
ANOMALIAS VASCULARES 
INTRACRANIANAS.
EMERGÊNCIAS 
OTORRINOLARINGOLOGIA
⚫ PODEMOS CITAR;
⚫ CORPO ESTRANHO NO OUVIDO;
⚫ CORPO ESTRANHO NO NARIZ;
⚫ CORPO ESTRANHO NA OROFARINGE;
⚫ EPISTAXE
CORPO ESTRANHO
NO OUVIDO
⚫ PODE OCORRER SINAIS MAIS 
FREQUENTES COMO DOR E 
DIMINUIÇÃO DA ACUIDADE AUDITIVA. 
⚫ O CORPO ESTRANHO PODE SER;
⚫ ANIMADO;
⚫ INANIMADO
ANIMADO
⚫ INSETOS;
⚫ EMBEBER GAZES COM ALCOOL E 
COLOCAR DE TAL FORMA QUE 
OCLUA O CANAL AUDITIVO 
EXTERNO, QUANDO O INSETO 
PARAR DE MEXER, RETIRA-SE A 
GAZE E COM AUXILIO DE UMA 
PINÇA, FAZ-SE A EXTRAÇÃO DO 
INSETO. QUANDO O INSETO É 
MUITO PEQUENO PODE SER 
NECESSÁRIO LAVAGEM.
INANIMADO
⚫ DEVE SER RETIRADO PELO MÉDICO 
QUE AVALIARÁ O TAMANHO DO 
OBJETO E O GRAU DE LESÃO QUE 
PODERÁ ACOMETER DURANTE A 
EXTRAÇÃO.
CORPO ESTRANHO NO NARIZ
⚫ DEVE-SE INSTILAR MEDICAMENTO 
VASOCONSTRITOR NASAL E 
ANESTÉSICO TÓPICO.A EXTRAÇÃO SE 
FAZ UTILIZANDO PINÇA DELICADA E 
APROPRIADA PARA REMOÇÃO TENDO 
O CUIDADO DE NÃO DESLOCAR O 
CORPO ESTRANHO PARA PORÇÕES 
POSTERIORES DO NARIZ. 
CORPO ESTRANHO NA OROFARINGE
⚫ SÃO GERALMENTE DE ORIGEM 
ALIMENTAR ( ESPINHA DE PEIXE, 
ESPICULAS OSSÉAS) NÃO CAUSAM 
COMPLICAÇÕES
RETIRANDO O CORPO ESTRANHO 
⚫ SEMPRE CONVERSAR COM O PCTE;
⚫ VISUALIZAÇÃO DO CORPO 
ESTRANHO;
⚫ ANESTESIA TÓPICA;
⚫ RETIRADA DO CORPO ESTRNHO COM 
PINÇA ADEQUADA.
JAMAIS DESISTA DE SER FELIZ, 
POIS 
A VIDA É UM ESPETACULO 
IMPERDIVEL
E VOCÊ UM SER HUMANO ESPECIAL.
.
TRATAMENTO DAS V.A POR
CORPO ESTRANHO
ADULTOS
• CAUSAS 
• PRECAUÇÕES
ADULTOS
• CAUSAS 
• PRECAUÇÕES
• O paciente inconsciente pode 
desenvolver obstrução das vias 
aéreas, quando a língua cai para 
trás, na faringe, obstruindo a via 
aérea superior. Pode ocorrer 
regurgitação do conteúdo gástrico 
para a faringe, durante uma parada 
cardiorrespiratória ou durante as 
tentativas de ressuscitação, 
causando obstrução. O sangramento 
do crânio e os ferimentos faciais 
também podem obstruir as vias 
aéreas,
• Em adultos, a carne é a principal 
causa de obstrução, muito embora 
uma série de outros alimentos e 
corpos estranhos tenham sido causa 
de sufocação em crianças e alguns 
adultos. Os fatores mais comuns 
associados ao sufocamento com 
alimentos incluem pedaços de 
alimentos de tamanho grande e mal 
mastigado, níveis elevados de álcool 
no sangue e dentaduras postiças.
COMO PREVENIR A OBSTRUÇÃO 
DAS V.A.
• Cortar os alimentos em pedaços 
pequenos e mastigá-los bem, 
vagarosamente, especialmente 
se a pessoa usa dentadura 
postiça.
• Evitar rir e conversar enquanto 
estiver mastigando e engolindo.
• Evitar a ingestão excessiva de 
álcool.
• Não deixar que as crianças andem, 
corram ou brinquem com alimentos 
na boca.
• Manter objetos estranhos (como 
bolinhas de gude, contas, 
percevejos) fora do alcance de 
bebês e crianças.
• Não oferecer amendoins, creme de 
amendoim, pipocas, cachorros 
quentes e outros alimentos que 
devam ser bem mastigados a 
crianças que ainda não 
desenvolveram a mastigação por 
completo.
COMO RECONHECER
UMA OBSTRUÇÃO POR V.A
• QUE PODE SER; 
• PARCIAL 
• TOTAL
• a vítima pode ter uma “boa troca de 
ar” ou uma “troca de ar ruim”. No caso 
da primeira, quando a troca de r é 
adequada, a vítima se mantém 
consciente e pode tossir com força, 
muito embora apresente chiado entre 
as tossidas. Enquanto a troca de ar 
adequada se mantiver, a vítima deve 
ser encorajada a continuar a tossir e a 
manter esforços respiratórios 
espontâneos 
PARCIAL
• a vítima não consegue falar, respirar 
ou tossir e pode segurar o pescoço 
com o polegar e os dedos ( as 
pessoas em geral devem ser 
encorajadas a utilizar este sinal, que 
é o sinal universal de sofrimento, 
quando sentirem que estão se 
sufocando). Deve-se perguntar à 
vítima se está sufocada. 
TOTAL
• Não haverá movimento de ar se 
for uma obstrução total. A 
saturação de oxigênio no 
sangue cai rapidamente, porque 
a obstrução das vias aéreas 
impede a entrada de ar nos 
pulmões, levando a perda de 
consciência. Se as providências 
não forem rápidas, a vítima 
morre rapidamente.
Tratamento da obstrução das 
vias aéreas
• A manobra de Heimlich (golpes 
abdominais subdiafragmáticos) 
é recomendada para o 
tratamento de uma obstrução 
das vias aéreas por corpo 
estranho
• Cada golpe individual deve ser 
administrado com o intuito de 
liberar a obstrução. Poderá ser 
necessário repetir várias 
tentativas em cada seqüência 
para desobstruir as vias aéreas.
A manobra de Heimlich coma 
vítima sentada ou em pé
• O socorrista deve ficar em pé 
atrás da vítima, passar os 
braços pela cintura dela e 
proceder da seguinte forma :
• Fazer um punho com uma das mãos.
• Colocar o lado do polegar deste 
punho contra o abdômen da vítima, 
na linha da cintura, um pouco acima 
do umbigo e bem abaixo da ponta do 
apêndice xifóide.
• Segurar firmemente o punho com a 
outra mão e pressionar o abdômen 
da vítima com um golpe rápido para 
cima.
• Repetir os golpes e continuar até 
que o objeto seja expelido das vias 
aéreas ou que o paciente fique 
inconsciente.
• Cada golpe deve ser um movimento 
separado e distinto.
A manobra de Heimlich 
com a vítima deitada
• Coloque a vítima em decúbito dorsal 
com a face para cima.
• Ajoelhe-se ao redor das coxas da 
vítima e coloque a região hipotênar 
da palma de uma das mãos contra o 
abdômen da vítima, na linha da 
cintura, um pouco acima do umbigo 
e bem abaixo da ponta do apêndice 
xifóide.
• Coloque a outra mão em cima da 
primeira.
• Pressione o abdômen com um golpe 
rápido para cima.
A varredura digital
• Esta manobra deve ser utilizada 
apenas para a vítima inconsciente e 
nunca vítima de convulsão.
• Com a vítima em decúbito dorsal, 
abrir sua boca segurando a língua e 
a mandíbula entre o polegar e os 
dedos, levantar a mandíbula 
(elevação da língua e da mandíbula). 
Este movimento afasta a língua da 
parte posterior da garganta e 
também do corpo estranho que pode 
estar alojado lá. Apenas este 
procedimento já pode aliviar 
parcialmente a obstrução.
• Coloque o dedo indicador da 
outra mão no lado interno da 
bochecha e até o fundo da 
garganta, na base da língua. 
• Faça um gancho com o 
indicador para desalojar o corpo 
estranho e remova-o para a 
boca, a fim de que possa ser 
retirado.
Varredura digital administrada a uma
vítima inconsciente de obstrução de
vias aéreas por corpo estranho.
Sequência recomendada para a vítima 
que está ou se torna inconsciente
• Abra a boca da vítima inconsciente. Se 
você foi testemunha de uma vítima 
perdendo a consciência e suspeitar que 
um corpo estranho esteja presente, faça o 
procedimento da varredura digital.
• Se a vítima já estiver inconsciente quando 
o socorrista chegar, ou se não se suspeita 
de obstrução das vias aéreas por corpo 
estranho, quando a perda de consciência 
foi presenciada, deve-se realizar a 
respiração de resgate.
• Se não foi possível ventilar mesmo após 
tentativas de reposicionamento da cabeça, 
realiza a manobra de Heimlich (até 5 
vezes).
• Abrir a boca e realizar varredura digital.
• Tentar a ventilação.
• Se não foi possível ventilar, reposicionar a 
cabeça e tentar ventilar novamente.
• Repetir a seqüência da manobra de 
Heimlich, da varredura digital e tentar 
ventilar.
• Insistir em tais procedimentos, enquanto 
necessário.
• Se a vítima retomar a respiração, coloca-la 
na posição de recuperação e monitoriza-la 
atentamente.
• Conseguir atendimento médico adequado
Obstrução das vias aéreas por 
corpo estranho em lactentes e 
crianças
• Com o desenvolvimento dos padrões de 
segurança dos produtos de consumo, 
regulando o tamanho mínimo dos 
brinquedos e partes de brinquedos para 
crianças pequenas, a incidência de 
aspiração de um corpo estranho diminui. 
Entretanto, brinquedos, balões e pequenos 
objetos, especialmente alimentos (por 
exemplo: cachorros quentes, balas, 
castanhas, uvas,etc), podem ainda se 
aspirados
• Uma obstrução das vias aéreas 
por corpo estranho deve ser 
suspeita naqueles lactentes e 
crianças que demonstrarem 
desconforto respiratório de 
início súbito associado a tosse, 
náuseas, estridor (ruído 
barulhento, alto) ou chiado.
Sinais e sintomas
• causados por infecções, como 
epiglotite e crupe, que produzem 
edema das vias aéreas. A infecção 
deve ser suspeitada como causa de 
obstrução das vias aéreas, se a 
criança tem febre, particularmente, 
acompanhada de congestão, 
ronquidão, sialorréia, letargia e 
fraqueza.
• sobre a liberação das vias 
aéreas por corpo estranho em 
lactentes, os dados científicos 
existentes não sugerem que os 
golpes no dorso e as 
compressões torácicas sejam 
ineficazes para este grupo 
etário.
Remoção manual de 
corpos estranhos
• A procura com o dedo sem 
visualização não deve ser feita em 
lactentes e crianças, já que o corpo 
estranho pode ser empurrado para 
dentro das vias aéreas causando 
mais obstrução. Quando as vias 
aéreas são abertas na vítima 
inconsciente e sem respiração, é 
usado a manobra de elevação da 
língua e mandíbula:
• Apreenda ambas, língua e 
mandíbula, entre o polegar e os 
de dos e eleve-as;
• Se avistar o corpo estranho, 
remova-º
Lactente: golpes no dorso e 
compressões torácicas
• Segure o lactente com a face 
voltada para,baixo, repousando 
sobre o antebraço do 
socorrista. Segure a cabeça do 
lactente firmemente, segurando 
a mandíbula. Mantenha seu 
antebraço próximo ao seu corpo 
de
• Segure o lactente com a face 
voltada para,baixo, repousando 
sobre o antebraço do 
socorrista. Segure a cabeça do 
lactente firmemente, segurando 
a mandíbula. Mantenha seu 
antebraço próximo ao seu corpo 
de
• Vire o lactente enquanto a cabeça 
e o pescoço são cuidadosamente 
suportados e segure o lactente em 
posição supina, próximo a você. A 
cabeça do lactente deve 
permanecer mais baixa que o 
tronco.
• Dê até 5 rápidas compressões 
torácicas no mesmo local e atue 
como as compressões da RCP:
• Dois dedos colocados na metade 
inferior do esterno, cerca de uma 
polpa digital abaixo da linha 
mamilar.
•Golpes no dorso ( à direita) e compressões torácicas (à 
esquerda) para liberação das 
•vias aéreas obstruídas por corpo estranho no lactente.
Se a vítima estiver ou tornar-se 
inconsciente
• Abra as vias aéreas do lactente. Se a 
perda da consciência foi testemunha e a 
obstrução das vias aéreas é suspeitada, 
eleve o queixo usando a manobra de 
elevação de elevação da língua e 
mandíbula e se você vir o objeto 
estranho, remova-o com o dedo.
• Tente a respiração de salvamento.
• Se a primeira tentativa não tiver sucesso, 
reposicione a cabeça e tente novamente 
a ventilação.
• Se a ventilação não tiver sucesso, de 5 
golpes no dorso e 5 compressões 
torácicas.
• Abra a boca usando a elevação da língua 
e mandíbula e remova o objeto estranho, 
se você o vir.
• Repita os passos 2 até 4 até que a 
ventilação tenha sucesso. (expansão 
torácica).
• Ative o SME aproximadamente, após 1 
minuto e retome os esforços.
• Se a vítima recobra a respiração 
espontânea coloque-a na posição de 
recuperação e monitore de perto até a 
chegada do pessoal de resgate.
A criança: a manobra de 
Heimlich
•Posicione-se em pé atrás da 
vítima, com os braços 
diretamente abaixo das axilas, 
circulando o tronco da vítima.
•Coloque o lado do polegar de 
um punho contra o abdômen da 
vítima na linha média 
ligeiramente acima do umbigo e 
bem abaixo da extremidade do 
apêndice xifóide.
•Agarre seu punho com a outra 
mão e exerça uma série de rápidas 
compressões com direção 
cefálica. Não toque no apêndice 
xifóide ou nas margens inferiores 
da caixa torácica, pois uma força 
aplicada a estas estruturas pode 
lesar órgãos internos.
•Cada compressão deve ser 
separada, com movimento distinto, 
com objetivo de liberar a 
obstrução. Continue as 
compressões abdominais até que o 
corpo estranho seja expelido ou o 
paciente perca a consciência.
• Se a vítima perder a consciência, a 
abra as vias aéreas usando a 
elevação da línguae mandíbula e 
se você vir o objeto que causa a 
obstrução, remova-o com o dedo.
• Tente a respiração de salvamento. 
Se o tórax não se expandir, 
reposicione a cabeça e tente 
novamente a respiração de 
salvamento. Se as vias aéreas 
permanecerem obstruídas na 
vítima inconsciente, repita a 
manobra de Heimlich.
Compressões abdominais com uma 
vítima que está ou tornou-se 
inconsciente
• Coloque a vítima em posição supina.
• Se a perda de consciência foi 
presenciada e a obstrução das vias 
aéreas suspeitada, abra as vias aéreas 
usando a elevação da língua e a 
mandíbula e remova o objeto com o dedo, 
se você o vir.
• Tente a respiração de salvamento. Se a 
ventilação não tiver sucesso, reposicione 
a cabeça e tente novamente a 
ventilação. Se a ventilação permanecer 
sem sucesso, continue com as medidas 4 
a 8, abaixo.
• Ajoelhe-se ao lado da vítima ou 
posicione-se com uma perna 
de cada lado do quadril da 
vítima (a cavaleiro). 
• Coloque a região hipotênar de 
uma das mãos sobre o 
abdômen da criança, na linha 
média ligeiramente acima do 
umbigo e bem abaixo da caixa 
torácica e apêndice xifóide. 
Coloque a outra mão sobre a 
primeira.
Pressione ambas as mãos no 
abdômen com uma rápida 
compressão na direção cefálica. 
Cada compressão tem direção 
cefálica na linha média e não deve 
ser direcionada para os lados do 
abdômen. Faça uma série de 5 
compressões. Cada compressão 
deve ser separada e ter um 
movimento distinto.
1.Abra as vias aéreas segurando a 
língua e a mandíbula, 
simultaneamente, e elevando-as. 
Se você vir o corpo estranho, 
remova-o usando o dedo.
2.Repita os passos 3 a 6 até que a 
ventilação obtenha sucesso.
CHOQUE ELÉTRICO
• O choque elétrico é causado, 
geralmente, por altas descargas e é 
sempre grave, podendo 
provocar distúrbios na circulação 
sangüínea e até levar à parada 
cardiorrespiratória. 
Como se manifesta?
• Dependendo das condições da vítima e das 
características da corrente elétrica, o 
acidentado pode apresentar: 
• Sensação de formigamento. 
• Contrações musculares fracas que poderão 
tornar-se fortes e dolorosas. 
• Inconsciência. 
• Dificuldade ou parada respiratória. 
•
• Alteração do ritmo cardíaco ou 
parada cardíaca. 
• Queimaduras. 
• Traumatismos como fraturas e 
rotura de órgãos internos. 
• No acidente elétrico, a vítima pode 
ficar presa ou ser violentamente 
projetada a distância. 
É importante distinguir o acidente 
por corrente de alta voltagem 
daqueles por corrente de
baixa voltagem. 
ACIDENTES COM CORRENTE EM 
ALTA VOLTAGEM
• No acidente com fios de alta tensão, 
portanto de alta voltagem, geralmente há 
morte 
instantânea. A vítima sempre está distante 
do ponto de contato. Ocorrem sempre 
grandes 
queimaduras. A eletricidade de alta 
voltagem pode saltar, ou seja, formar um 
arco de até 
18 metros de altura. 
• Ao socorrer uma vítima de acidente 
com alta voltagem, nunca se aproxime 
antes de ter 
certeza de que a energia foi 
interrompida. Fique a uma distância 
de, no mínimo, 18 metros 
e mantenha os curiosos afastados. 
Como Proceder Em Acidentes Com 
Correntes de Baixa Voltagem?
• A corrente doméstica, utilizada em 
escritórios, residências, oficinas e 
lojas, também pode 
provocar lesões graves e levar a 
morte. 
• É importante estar ciente também dos 
perigos da água no local, por ser um 
perigoso 
condutor de eletricidade. 
• Desligue o interruptor ou a chave 
elétrica. 
• Afaste imediatamente a vítima do 
contato com a corrente elétrica, 
removendo o fio ou 
condutor elétrico com um material bem 
seco. É comum usar cabo de vassoura, 
jornal 
dobrado, pano grosso dobrado, tapete de 
borracha ou outro material isolante. 
• Em caso de queimaduras, cubra-as com uma 
gaze ou pano bem limpo. 
Se a pessoa estiver consciente, deite-a de 
costas com as pernas elevadas. 
Em caso de vitima inconsciente, deite-a de 
lado. 
Se necessário, cubra a pessoa com 
cobertor e procure mantê-la calma.
• "A vida é uma peça de 
teatro, que não permite 
ensaios. Por isso, cante, 
dance, ria e viva 
intensamente, antes que a 
cortina se feche e a peça 
termine sem aplausos."

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