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PILHAS GALVÂNICAS OU VOLTAICAS Autores: SILVA, Sabrina Mendes Lima de Souza da; SOUZA, Krishnara Luzia Guedes de. RAFAELLA Prof. Dr. Fernando Afonso ANÁPOLIS-GO AGOSTO DE 2019 1. INTRODUÇÃO Em pilhas ocorrem reações de oxi-redução, na qual há movimentação de elétrons de um ânodo para um cátodo por meio de uma conexão entre os eletrodos gerando uma corrente elétrica contrária ao movimento de elétrons. Também é necessária uma ponte salina que manterá o desiquilíbrio de cargas por mais tempo. Dessa forma, uma pilha funciona pela diferença de cargas entre dois eletrólitos (PERUZZO; CANTO, 2012). Na pilha de Danniel (Figura 1) cada eletrodo fica em contato com uma solução com íons, no qual o cátion é uma substância igual ao do eletrodo, porém o eletrodo é a forma sólida e o cátion está em um sistema aquoso (PERUZZO; CANTO, 2012). Figura 1- Pilha de Danniel. Em cada semicela ocorre uma reação, chamada de semirreação e a pilha é representada pela junção de cada semi-reação, e a energia que esta célula galvânica fornece é obtida em volts pela soma do potencial de redução/oxidação referente a cada elemento oxidando ou reduzindo. Por exemplo, abaixo têm-se os potenciais de redução do cobre, zinco e ferro: Cu2+(aq)+2e−⟶Cu(s) Eo= +0,34V Zn2+(aq) +2e−⟶Zn(s) Eo= −0,76V Fe2+(aq) +2e−⟶Fe(s) Eo= −0,44V Semi-reações com maiores potenciais de redução reduzem, quando comparado à um outro potencial de redução, e a semi-reação que oxida deve ser escrita de forma que o elemento se oxide. Só então os potenciais são somados e o resultado é a energia gerada pela pilha dos dois componentes (PERUZZO; CANTO, 2012). Porém, pilhas com o mesmo tipo de eletrodo podem ser produzidas - Figura 2, contanto que os seus eletrólitos tenham diferentes concentrações e quanto maior a diferença de concentração, maior será a energia gerada pela pilha, por não ser uma pilha ‘convencional’, o potencial em volts é calculado pela equação de Nest (Equação 1). Figura 2- Pilha de concentração. E= E°- 0,059 𝑛 log Q (Equação 1) Onde, E é o padrão da pilha, E° é o potencial padrão, n é o número de elétrons transferidos na semi-reação e o Q é o quociente de reação. 2. PARTE EXPERIMENTAL 2.1 REAGENTES Soluções de CuSO4 0,001 e 1,0 mol L-1 -Soluções de FeSO4 0,001 e 1,0 mol L-1 -Soluções de ZnSO4 0,001 e 1,0 mol L-1 -Solução de NaCl 1% - Hidróxido de sódio 5% 2.2 MATERIAIS -Béquer de 50 mL -Pipeta de Pasteur -Tubo de vidro em U -Voltímetro -Placas metálicas de Cu, Fe e Zn -Lixas ou esponja de aço -Algodão 2.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 2.3.1 Pilhas Galvânicas -Lixou-se as placas de metal passou-as por água destilada e secou-as. -Preparou-se a ponte salina enchendo a tubo em U com a solução de cloreto de sódio, tapou-se as extremidades com algodão e evitou-se a formação de bolhas de ar no seu interior ou utilizou-se uma ponte porosa de algodão para as extremidades. -Montou-se as pilhas galvânicas, e fez-se a leitura no voltímetro, identificou-se o ânodo e o cátodo. -Calculou-se a diferença de potencial das pilhas com os dados da série eletroquímica comparando-os com valores obtidos experimentalmente. 2.3.2 Pilha eletroquímica de concentração iônica -Montou-se as pilhas de concentração. -Fez-se leitura em um voltímetro e verificou-se a polaridade em função das concentrações das cubas. -Posteriormente dilui-se a solução mais diluída com 50 mL de água destilada. -Fez-se a leitura do novo potencial. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. CONCLUSÃO Os resultados obtidos para os potenciais das células galvânicas foram discrepantes em relação aos teóricos, o que pode indicar que as soluções poderiam estar contaminadas ou voltímetro não esteja trabalhando corretamente. Sobre a pilha de concentração, também houve discrepância nos potenciais das células entre os teóricos e experimentais. Sabendo que quanto mais diluída a solução maior deveria ser seu potencial, o que não ocorreu e pode ter ocorrido devido os erros citados anteriormente. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AFONSO, Fernando. Físico Química Experimental II. UEG, Anápolis 2019. PERUZZO, Francisco M.; CANTO, Eduardo L. do. Eletroquímica: pilhas. Química sem segredos. Editora: Moderna. 2012.
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