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VISIBILIDADE DA MULHER NA ESFERA ESCOLAR-Reflexão Dialógica Sobre a Relação Desigual de Gênero

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Curso de Especialização em Gênero e Diversidade na Escola 
Introdução 
Dialogar questão de gênero, a partir de uma análise sobre a 
visibilidade de um sujeito em determinado espaço, pressupõe-se 
que o mesmo, em algum momento, esteve escondido, tornando-se 
invisível, entre outros, sua própria constituição sócio-histórica, 
como um sujeito de direito. 
Justificativa 
Neste contexto o objeto de estudo “A visibilidade da mulher na 
esfera escolar: reflexão dialógica sobre a relação desigual de 
gênero” permitiu questionar de que forma a mulher aparece na 
construção do contexto social escolar? 
 
Considera-se a hipótese de que ainda impera a cultura patriarcal, 
normalizadora, perpetuando e legitimando a diferença entre o sexo 
feminino/masculino. 
Objetivo Geral 
 
Este estudo objetivou fazer uma reflexão sobre a visibilidade da 
mulher na esfera escolar, qual é seu papel social, mediante décadas 
de lutas por direito igualitários perante o homem, e ainda assim 
continua subordinada a conceitos diferenciados na sociedade 
brasileira. 
 
Referencial Teórico 
 À medida que, numa formação social, uma forma determinada da 
divisão social se estabiliza se fixa e repete cada indivíduo passa a ter 
uma atividade determinada e exclusiva, que lhe é atribuída pelo 
conjunto das relações sociais, pelo estágio das forças produtivas e 
pela forma da propriedade. Cada um, por causa da fixidez e da 
repetição de seu lugar e de sua atividade, tende a considerá-los 
naturais; por exemplo, quando alguém julga que faz o que faz 
porque tem talento ou vocação natural para isso; quando alguém 
julga que, por natureza, os negros foram feitos para serem escravos; 
quando alguém julga que, por natureza, as mulheres foram feitas 
para a maternidade e o trabalho doméstico. (CHAUÍ 2000 apud 
LEITE, 2006) 
 
 
 
 
Metodologia 
 
Foi utilizado como metodologia uma pesquisa qualitativa 
exploratória, partindo da análise de dados bibliográficos sobre a 
temática em (livros, revistas, internet, entre outros). 
 
Neste sentido, entre as literaturas referenciadas neste estudo se 
encontram no “Baú das surpresas literárias” como proposta de 
instrumento para o “Projeto de Intervenção”, alguns livros infantis 
que retratam várias temáticas, sobre a questão do gênero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resultados 
 
Com o estudo notamos que há grande probabilidade de que as 
relações interpessoais da mulher estejam comprometidas com 
estilos diferentes e modernos de dominação patriarcal, os quais se 
utilizam de mecanismos consensuais de igualdade de gênero para 
condicionar a mulher subordinando-as à normatização patriarcal 
heteronormatizada e à construção social biológica. 
Considerações finais 
 
Considera-se que as discussões sobre gênero não cessará, ou seja, 
não se esgota, pois a escola é um espaço que propõe a educação, o 
conhecimento e cumpre seu papel de educar o gênero 
feminino/masculino, porém dando a devida atenção à desigualdade 
entre gênero, fica claro nos discursos dos educadores e da própria 
sociedade, quando reforçam estereótipos e pré-conceitos com frases 
“menino não chora”; “menina é comportada, boazinha”, no processo 
educativo. 
Referências 
 
 
 
Autora: 
Helena Rosa de Oliveira 
 
 
VISIBILIDADE DA MULHER NA ESFERA ESCOLAR: 
Reflexão Dialógica Sobre a Relação Desigual de 
Gênero 
 
Tutor de TCC: 
Rafael Afonso da Silva 
Orientadora: 
 Adriana Alves da Silva 
LEITE, Rose Mary. A ideologia contida nos livros didáticos. In: 
Encontro do Círculo de Estudos Linguísticos do Sul – CELSUL, 7, 
2006, Pelotas. MATZENAUER, Carmen Lúcia Barreto et al. (Orgs.) 
Anais... Pelotas: CELSUL, 2008. Disponível em: 
<http://www.celsul.org.br/Encontros/07/dir2/14.pdf>. Acesso em: 
22 de jul. 2016. 
NEVES, Paulo Rogério da Conceição. Relações sociais de gênero na 
escola. In: Material de apoio da Especialização em Gênero e 
Diversidade na Escola. São Paulo: COMFOR/UNIFESP, 2015. 
_____________. Pesquisa e gênero no cotidiano 
escolar. In: Material de apoio da Especialização em Gênero e 
Diversidade na Escola. São Paulo: COMFOR/UNIFESP, 2016. 
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