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aspectos gerais contabilidade publica x contabilidade geral legislacao aplicavel a contabilidade publica

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CONTABILIDADE PÚBLICA
PROFESSOR: MICHAEL DIAS 
CORRÊA
CONTABILIDADE PÚBLICA X 
GERAL
Aspectos Pública Contabilidade
Geral
Legislação Lei 4.320/64
Lei 
Complementar 
101/2000
Lei 10.180/2001
6.404/76
11.638/07
11.941/09
Princípios Princípios de 
Contabilidade e 
Princípios 
Orçamentários
Princípios de 
Contabilidade
Registro Atos e Fatos 
Administrativos
Fatos 
Administrativos 
(Contábeis)
CONTABILIDADE PÚBLICA X 
GERAL
Aspectos Pública Contabilidade
Geral
Regime de 
escrituração
Regime de competência
Pelo enfoque 
orçamentário considera-
se o Regime Misto, ou 
seja, de Caixa para as 
Receitas e de 
Competência para as 
despesas
Regime de 
Competência
Resultado Superávit ou déficit de 
gestão
Lucro ou 
Prejuízo do 
exercício
CONTABILIDADE PÚBLICA X 
GERAL
Aspectos Pública Contabilidade
Geral
Demonstrações 
Financeiras
Balanço Orçamentário, Financeiro, 
Patrimonial e Demonstração das 
Variações Patrimoniais (obrigatórias pela 
4.320/64). DFC (obrigatória pela portaria 
STN 437/2012) DMPL (Obrigatória 
apenas para estatais dependentes –
Portaria STN 437/2012)
BP, DRE, 
DMPL (em 
substituição a 
DLPA), DFC,
DVA (se Cia 
aberta)
Sistemas de 
escrituração
Orçamentário, Patrimonial, Compensação 
e Custos
Contas 
Financeiras e 
Patrimoniais
Contas de 
Resultado
Ingressos e Dispêndios Receitas e 
Despesas
CONTABILIDADE PÚBLICA
Legislação Aplicável
CF 1988
Lei 4.320/64 – Normas Gerais de Direito
Financeiro para elaboração e controle;
Lei Complementar 101/00 – Lei de
Responsabilidade Fiscal
Lei 10.180/01 – Organiza e disciplina os
sistemas de Planejamento e de Orçamento
Federal, de Administração Federal, de
Contabilidade Federal e de Controle Interno
do Poder Executivo Federal.
CONTABILIDADE PÚBLICA
A contabilidade pública é o ramo da 
contabilidade que coleta, registra e controla 
todos os atos e fatos ligados ao patrimônio 
público, além de acompanhar a plena 
execução do orçamento público.
CONTABILIDADE PÚBLICA
Para um bom entendimento da Contabilidade
Pública é necessário que sejam entendidos
alguns tópicos de Administração Pública,
como os termos relativos a receitas e
despesas públicas.
CONTABILIDADE PÚBLICA
A contabilidade pública, assim como a
contabilidade financeira, passou por várias
mudanças devido à internacionalização da
contabilidade, muitas se concretizaram em
2013, 2014, 2015 e 2016.
CONTABILIDADE PÚBLICA
Atualmente, o Manual de Contabilidade Aplicada ao 
Setor Público, já na 7a edição é dividido em partes, 
que tratam de
Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários; 
Parte II – Procedimentos Contábeis Patrimoniais; 
Parte III – Procedimentos Contábeis Específicos; 
Parte IV – Plano de Contas Aplicado ao Setor 
Público; 
Parte V – Demonstrações Contábeis Aplicadas ao 
Setor Público; 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA
Estas alterações visam promover, assim como na 
contabilidade societária, a transparência das contas 
públicas bem como a padronização dos 
procedimentos para as três esferas do governo, por 
meio da consolidação das contas públicas.
CONTABILIDADE PÚBLICA
Além disso, este “Novo Modelo de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público” tem como objetivo a
convergência para os padrões internacionais
estabelecidos nas Normas Internacionais de
Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. Este
modelo visa resgatar a contabilidade como ciência
e o patrimônio como objeto de estudo.
CONTABILIDADE PÚBLICA
O Decreto nº 6.976, de 7 de outubro de 2009,
por sua vez, estabeleceu alguns objetivos com
o intuito de promover as adequações
necessárias para a convergência aos padrões
internacionais de contabilidade, entre as quais:
(i) estabelecer normas e procedimentos
contábeis para a Federação, por meio da
elaboração, discussão, aprovação e publicação
do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor
Público – MCASP;
CONTABILIDADE PÚBLICA
(ii) manter e aprimorar o Plano de Contas 
Aplicado ao Setor Público; 
(iii) padronizar as prestações de contas e os 
relatórios e demonstrativos de gestão fiscal, por 
meio da elaboração, discussão, aprovação e 
publicação do Manual de Demonstrativos 
Fiscais – MDF; 
CONTABILIDADE PÚBLICA
(iv) disseminar, por meio de planos de 
treinamento e apoio técnico, os padrões 
estabelecidos no MCASP e no MDF para a 
União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios; 
(v) elaborar as demonstrações contábeis 
consolidadas da União e demais relatórios 
destinados a compor a prestação de contas 
anual do Presidente da República. 
CONTABILIDADE PÚBLICA
O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor
Público – MCASP faz parte das ações da
Secretaria do Tesouro Nacional que se
apresenta em consonância com as
“Orientações Estratégicas para a Contabilidade
aplicada ao Setor Público no Brasil”, documento
elaborado pelo Conselho Federal de
Contabilidade com vistas à:
a) convergência aos padrões internacionais de
contabilidade aplicados ao setor público;
CONTABILIDADE PÚBLICA
b) implementação de procedimentos e práticas
contábeis que permitam o reconhecimento, a
mensuração, a avaliação e a evidenciação dos
elementos que integram o patrimônio público;
c) implantação de sistema de custos no âmbito
do setor público brasileiro;
d) melhoria das informações que integram as
Demonstrações Contábeis e os Relatórios
necessários à consolidação das contas
nacionais;
CONTABILIDADE PÚBLICA
e) possibilitar a avaliação do impacto das 
políticas públicas e da gestão, nas dimensões 
social, econômica e fiscal, segundo aspectos 
relacionados à variação patrimonial. 
CONTABILIDADE PÚBLICA
Possui três Diretrizes:
a) Diretriz 1 - Promover o Desenvolvimento 
Conceitual da Contabilidade Aplicada ao Setor 
Público no Brasil. 
b) Diretriz 2 - Estimular a Convergência às 
Normas Internacionais de Contabilidade 
aplicadas ao Setor Público (IPSAS). 
c) Diretriz 3 - Fortalecer institucionalmente a 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público. 
CONTABILIDADE PÚBLICA
Parte I – Procedimentos Contábeis – observados 
desde em 2013;
Parte II – adotada desde o fim do exercício de 
2014. A Parte III é adotada pelos entes da 
Federação desde 2013, enquanto que as Partes IV 
e V são adotadas desde o fim do exercício de 
2014.
CONTABILIDADE PÚBLICA
No âmbito da União, o Plano de Contas, 
detalhado no nível exigido para consolidação 
das contas nacionais e das Demonstrações 
Contábeis Aplicadas ao Setor Público, é 
adotado desde 2013, enquanto os 
Procedimentos Contábeis Patrimoniais é 
adotado desde o fim do exercício de 2014.
CONTABILIDADE PÚBLICA
O objetivo é fornecer informações confiáveis 
sobre o patrimônio da entidade pública, 
analisando e controlando não apenas o 
aspecto material do patrimônio, mas também 
sob a ótima financeira e econômica, 
acompanhando, inclusive a execução do 
orçamento (LOA) demonstrando as mutações 
ocorridas e os resultados obtidos no período.
CONTABILIDADE PÚBLICA
O objetivo principal da contabilidade pública 
é o de gerar e evidenciar informações de 
caráter orçamentário, financeiro e patrimonial 
dos entes públicos.
CONTABILIDADE PÚBLICA
O objeto é o patrimônio das entidades 
públicas.
O campo de atuação está intimamente 
ligado com as entidades de direito público 
interno, ou seja, Estados, DF e Municípios, 
ou seja, o Sistema Público.
CONTABILIDADE PÚBLICA
CUIDADO!
o objeto da CASP é apenas um: o 
patrimônio público; e que orçamento, atos 
e fatos administrativos, custos são áreas 
de interesse.
CONTABILIDADE PÚBLICA
RESUMÃO
CONTABILIDADE PÚBLICA
O que seria uma Empresa Estatal Dependente? 
Uma EED é uma empresa controlada que 
recebe do ente controlador recursos financeiros 
para pagamento de despesas com pessoalou 
de custeio em geral ou de capital, excluídos, no 
último caso, aqueles provenientes de aumento 
de participação acionária.. A Companhia 
Nacional de Abastecimento – CONAB e a 
EMBRAPA (atendem a lei 6.404/76 e a 
4.320/64 ao mesmo tempo).
CONTABILIDADE PÚBLICA
DICA:
Integrou o Orçamento Fiscal e da Seguridade 
Social deve adotar a CASP; 
Integrou o Orçamento de Investimento não 
se aplica a CASP (pelo menos não 
integralmente). A VALEC que é uma S.A. 
deve adotar tanto a lei 6.404/76 quanto a lei 
4320/64.
CONTABILIDADE PÚBLICA
DICA: CAMPO DE ATUAÇÃO DA CASP
Integralmente Entidades governamentais (integrantes do 
Orçamento Financeiro e do OSS).
Serviços sociais. 
Conselhos profissionais. 
Parcialmente 
“demais entidades 
do setor público” 
Personalidade jurídica de direito privado (inclusive 
integrantes do OI) que recebam, guardem, 
movimentem, gerenciem ou apliquem recursos 
públicos, na execução de suas atividades.
Pessoas físicas que recebam subvenção, benefício, 
ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público.
CONTABILIDADE PÚBLICA
DICA:
Quanto ao campo de aplicação a lei 4320/1964 e 
a LDO definem o campo de aplicação quanto à 
perspectiva orçamentária, enquanto a NBC T 
16 define o campo de aplicação quanto aos 
objetivos da Contabilidade Pública [total (todos 
os objetivos) e parcial (apenas os objetivos de 
controle social e prestação de contas)]. 
CONTABILIDADE PÚBLICA
DICA:
Assim, as entidades governamentais são as 
entidades que integram o orçamento fiscal e da 
seguridade social.
CONTABILIDADE PÚBLICA
DICA:
Pode-se concluir que o objetivo de fornecer 
aos usuários informações sobre os 
resultados alcançados e os aspectos de 
natureza orçamentária, econômica, financeira 
e física do patrimônio da entidade do setor 
público e suas mutações em apoio ao 
processo de tomada de decisão está 
diretamente com a LDO.
QUESTÕES
(FGV – 2015) De acordo com a Resolução 
CFC 1.128/2008, o campo de aplicação é o 
espaço de atuação do profissional de 
contabilidade que demanda estudo, 
interpretação, identificação, mensuração, 
avaliação, registro, controle e evidenciação 
de fenômenos contábeis, decorrentes de 
variações patrimoniais.
QUESTÕES
Essa mesma resolução dispõe que o campo 
de aplicação da contabilidade aplicada ao 
setor público pode ter dois escopos: integral 
e parcial. Entidades abrangidas pelo escopo 
parcial do campo de aplicação são:
a) conselhos profissionais;
b) entidades autárquicas;
c) fundações públicas;
d) partidos políticos
e) serviços sociais.
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
7. O campo de aplicação da Contabilidade 
Aplicada ao Setor Público abrange todas as 
entidades do setor público.
8. As entidades abrangidas pelo campo de 
aplicação devem observar as normas e as 
técnicas próprias da Contabilidade Aplicada 
ao Setor Público, considerando-se o seguinte 
escopo:
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
Integra o Orçamento Fiscal e da 
Seguridade Social deve adotar a CASP.
Não integra o Orçamento de 
Investimento não se aplica a CASP.
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
PARCIALMENTE: órgãos, fundos e pessoas 
jurídicas de direito público ou que, possuindo 
personalidade jurídica de direito privado, 
recebam, guardem, movimentem, gerenciem ou 
apliquem dinheiros, bens e valores públicos, na 
execução de suas atividades. Equiparam-se, 
para efeito contábil, as pessoas físicas que 
recebam subvenção, benefício, ou incentivo, 
fiscal ou creditício, de órgão público. (Redação 
dada pela Resolução CFC nº. 1.268/09)
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
(a) integralmente, as entidades 
governamentais, os serviços sociais e os 
conselhos profissionais;
(b) parcialmente, as demais entidades do 
setor público, para garantir procedimentos 
suficientes de prestação de contas e 
instrumentalização do controle social...
Letra D 
QUESTÕES
(FCC – 2015 ) Na NBC T 16.1, o campo de 
aplicação informa quais entidades devem 
aplicar as regras da Contabilidade Aplicada 
ao Setor Público. Segundo essa Norma, NÃO 
estão sujeitas a estas regras
a) os órgãos dos Poderes legislativo e 
judiciário.
b) as organizações não governamentais que 
recebem recursos públicos.
QUESTÕES
c) as fundações públicas de natureza de 
direito público.
d) as empresas públicas não classificadas 
como empresas estatais dependentes
e) as autarquias, os serviços sociais e os 
conselhos profissionais.
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
MCASP 6ª. Edição
"2.4. Alcance do PCASPA utilização do PCASP 
é obrigatória para todos os órgãos e entidades 
da administração direta e da administração 
indireta dos entes da Federação, incluindo seus 
fundos, autarquias, inclusive especiais, 
fundações, e empresas estatais dependentes.
A utilização do PCASP é facultativa para as 
empresas estatais independentes.“
Letra D
QUESTÕES
(FCC – 2013) O campo de aplicação da 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público, 
segundo as Normas Brasileiras de 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público NBC 
T 16, abrange:
a) todas as entidades do setor público.
b) as organizações da sociedade civil de 
interesse público
c) todos os órgãos e entidades da 
Administração pública direta e indireta, 
exceto as empresas estatais dependentes
QUESTÕES
d) as fundações privadas sem fins lucrativos
e) as autarquias, parcialmente, e as 
empresas de economia mista, 
integralmente
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
NBC T 16.1 Aprovada pela Resolução CFC 
nº 1.128/08
CAMPO DE APLICAÇÃO
7. O campo de aplicação da Contabilidade 
Aplicada ao Setor Público abrange todas 
as entidades do setor público.
Letra A
QUESTÕES
(CESPE – 2012) No que diz respeito a 
conceito, objeto, objetivo e campo de 
atuação da contabilidade governamental, 
assinale a opção correta.
a) Para efeito contábil, as pessoas físicas 
que recebam subvenção, benefício, ou 
incentivo fiscal ou creditício, de órgão 
público, não são consideradas como 
entidades do setor público
QUESTÕES
b) A contabilidade aplicada ao setor público é 
o ramo da ciência contábil em que se aplicam, 
no processo gerador de informações, os 
princípios orçamentários e as normas contábeis 
direcionadas ao controle patrimonial de 
entidades públicas
c) O objetivo da contabilidade aplicada ao 
setor público é fornecer aos usuários 
informações sobre os resultados alcançados e 
os aspectos de natureza econômica, financeira e 
física do patrimônio da entidade do setor público 
e suas mutações, independentemente dos 
aspectos orçamentários
QUESTÕES
d) O objeto da contabilidade aplicada ao 
setor público é o patrimônio público e privado de 
pessoas jurídicas que no período receberem 
recursos governamentais
e) A contabilidade aplicada ao setor público 
fornece informações que auxiliam o processo de 
tomada de decisões por parte dos agentes e 
administradores públicos, a adequada prestação 
de contas e o suporte necessário para a 
instrumentalização do controle social.
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
Para efeito contábil, as pessoas físicas que 
recebam subvenção, benefício, ou incentivo 
fiscal ou creditício, de órgão público, não são 
consideradas como entidades do setor público
a)Equiparam-se, para efeito contábil, as pessoas 
físicas (são consideradas) que recebam 
subvenção, benefício, ou incentivo, fiscal ou 
creditício, de órgão público (ERRADA)
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
b) A contabilidade aplicada ao setor público 
é o ramo da ciência contábil em que se 
aplicam, no processo gerador de 
informações, os princípios orçamentários 
(PRINCÍPIOS CONTÁBEIS) (ERRADA)
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
c) O objetivo da contabilidade aplicada ao setor 
público é fornecer aos usuários informações 
sobre os resultados alcançados e os aspectos 
de natureza econômica, financeira e física do 
patrimônio da entidade do setor público e suasmutações, independentemente dos aspectos 
orçamentários. · Aspectos de natureza:
ORÇAMENTÁRIO, ECONÔMICO, 
FINANCEIRO, FÍSICA
O aspecto orçamentário também é levado 
em consideração. (ERRADA)
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
d) O objeto da contabilidade aplicada ao 
setor público é o patrimônio público e 
privado de pessoas jurídicas que no período 
receberem recursos governamentais.
·O patrimônio privado não é objeto da 
Contabilidade Pública (ERRADA)
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
e) A contabilidade aplicada ao setor público 
fornece informações que auxiliam o processo 
de tomada de decisões por parte dos 
agentes e administradores públicos, a 
adequada prestação de contas e o suporte 
necessário para a instrumentalização do 
controle social.
 
No próprio conceito do objetivo já traz 
explicito o que o item fala. Portanto, esta 
correto.(NBC T 16) CORRETA.
QUESTÕES
(CESPE – 2010) De acordo com o disposto nas 
Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas 
ao Setor Público, assinale a opção correta 
acerca do conceito, objeto, objetivo e campo de 
aplicação da contabilidade pública
a)Independentemente do escopo, todas as 
entidades abrangidas pelo campo de aplicação 
devem observar integralmente as normas e 
técnicas próprias da contabilidade do setor 
público 
QUESTÕES
b)A contabilidade aplicada ao setor público é o 
ramo da ciência contábil que adota no processo 
gerador de informações, as normas fiscais 
direcionadas ao controle da receita e da despesa 
das entidades do setor público
c)As pessoas físicas não se equiparam, para 
efeito contábil, a entidades do setor público, 
ainda que recebam subvenção, benefício, ou 
incentivo (fiscal ou creditício) de órgão 
público
QUESTÕES
d) O objeto da contabilidade aplicada ao setor 
público é o planejamento feito pela administração 
pública para atender, durante determinado período, 
aos planos e programas de trabalho por ela 
desenvolvidos
e)Um dos objetivos da contabilidade aplicada ao 
setor público é o de fornecer o necessário suporte 
para a instrumentalização do controle social. 
QUESTÕES
SOLUÇÃO
a)Independentemente do escopo, todas as entidades 
abrangidas pelo campo de aplicação devem 
observar integralmente as normas e técnicas 
próprias da contabilidade do setor público. 
ERRADO, apenas as entidades governamentais, 
os serviços sociais e os conselhos profissionais 
é que devem observar integralmente as normas.
QUESTÕES
SOLUÇÃO
b)A contabilidade aplicada ao setor público é o ramo 
da ciência contábil que adota no processo gerador 
de informações, as normas fiscais direcionadas ao 
controle da receita e da despesa das entidades do 
setor público. 
ERRADO, a CASP é o ramo da ciência contábil 
que aplica, no processo gerador de informações, 
os Princípios de Contabilidade e as normas 
contábeis direcionados ao controle patrimonial 
de entidades do setor público. 
QUESTÕES
SOLUÇÃO
c)As pessoas físicas não se equiparam, para 
efeito contábil, a entidades do setor público, 
ainda que recebam subvenção, benefício, ou 
incentivo (fiscal ou creditício) de órgão público. 
ERRADO, as pessoas físicas que se enquadrem 
na situação descrita, se equiparam as entidades 
do setor público. 
QUESTÕES
SOLUÇÃO
d) O objeto da contabilidade aplicada ao setor 
público é o planejamento feito pela administração 
pública para atender, durante determinado período, 
aos planos e programas de trabalho por ela 
desenvolvidos. 
ERRADO, mais um vez não esqueça o objeto da 
CASP é o patrimônio. 
QUESTÕES
SOLUÇÃO
e)Um dos objetivos da contabilidade aplicada ao 
setor público é o de fornecer o necessário suporte 
para a instrumentalização do controle social. CERTO
CONTABILIDADE PÚBLICA
O Sistema Contábil Público é a estrutura de 
informações para identificação, mensuração, 
avaliação, registro, controle e evidenciação 
dos atos e dos fatos da gestão do patrimônio 
público. 
CONTABILIDADE PÚBLICA
IMPORTANTE!!!
O objetivo do Sistema Contábil Público é de 
orientar o processo de decisão, a prestação 
de contas e a instrumentalização do controle 
social.
QUESTÕES
(ESAF – 2013) Assinale a opção cujo 
conteúdo não indica um dos objetivos da 
contabilidade aplicada ao setor público:
a) refletir o ciclo da administração pública.
b) fornecer informações para a 
instrumentalização do controle social
c) demonstrar os resultados alcançados pela 
entidade do setor público
d) apresentar os aspectos de natureza 
orçamentária, econômica, financeira e física 
do patrimônio da entidade pública
e) evidenciar as mutações do patrimônio
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
NBC T 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo 
de Aplicação
6. A função social da Contabilidade Aplicada 
ao Setor Público deve refletir, sistematicamente, 
o ciclo da administração pública para evidenciar 
informações necessárias à tomada de decisões, 
à prestação de contas e à instrumentalização do 
controle social.
Letra A
TÍTULO IX DA LEI 4.320/64
Da Contabilidade
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 83. A contabilidade evidenciará perante a 
Fazenda Pública a situação de todos quantos, 
de qualquer modo, arrecadem receitas, 
efetuem despesas, administrem ou guardem 
bens a ela pertencentes ou confiados.
TÍTULO IX DA LEI 4.320/64
Art. 84. Ressalvada a competência do Tribunal 
de Contas ou órgão equivalente, a tomada de 
contas dos agentes responsáveis por bens ou 
dinheiros públicos será realizada ou 
superintendida pelos serviços de contabilidade.
TÍTULO IX DA LEI 4.320/64
Art. 85. Os serviços de contabilidade serão 
organizados de forma a permitirem o 
acompanhamento da execução orçamentária, o 
conhecimento da composição patrimonial, a 
determinação dos custos dos serviços industriais, 
o levantamento dos balanços gerais, a análise e 
a interpretação dos resultados econômicos e 
financeiros.
Art. 86. A escrituração sintética das operações 
financeiras e patrimoniais efetuar-se-á pelo 
método das partidas dobradas.
TÍTULO IX DA LEI 4.320/64
Art. 87. Haverá controle contábil dos direitos e 
obrigações oriundos de ajustes ou contratos em 
que a administração pública for parte.
Art. 88. Os débitos e créditos serão escriturados 
com individuação do devedor ou do credor e 
especificação da natureza, importância e data do 
vencimento, quando fixada.
Art. 89. A contabilidade evidenciará os fatos 
ligados à administração orçamentária, financeira 
patrimonial e industrial .
COMPETÊNCIA
Princípio que ainda gera polêmica dentro da 
Contabilidade Pública. Vamos observar:
 Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
 I - as receitas nêle arrecadadas;
 II - as despesas nêle legalmente 
empenhadas.
Desta forma, o regime de caixa é imposto para 
as receitas e o de competência para as 
despesas do ponto de vista orçamentário
COMPETÊNCIA
DICA
De acordo com a resolução 1.111/2007 e a 
Portaria Conjunta STM/SOF 03/2008 deve-se 
aplicar integralmente o regime de competência 
patrimonial na Contabilidade Pública, mas o 
que isso quer dizer?
O regime de escrituração será o regime de 
Competência certo? Sim, mas no caso 
do enfoque orçamentário ainda teremos que 
observar o Regime Misto, ou seja, Caixa para as 
Receitas e de Competência para as Despesas.
COMPETÊNCIA
DICA
“Art. 35 (Lei 4.320/64).Pertencem ao exercício 
financeiro:
I –as receitas nele arrecadadas;
II – as despesas nele legalmente empenhadas.”
O art. 35 da Lei nº 4.320/1964 refere-se ao regime 
orçamentário e não ao regime contábil (patrimonial) 
aplicável ao setor público para reconhecimento 
de ativos e passivos. Assim também foi o 
entendimento da STN na Nota Técnica nº. 376/2009 
ao definir financeiramente o tratamento das receitas 
e das despesas do ponto de vista orçamentário, e 
não do regime contábil:
COMPETÊNCIA
DICA
“Para finsde acompanhamento da execução 
orçamentária, a área pública adota o regime misto 
para os registros da receita e despesa orçamentária. 
A receita segue o regime de caixa, sendo 
reconhecida no momento da sua arrecadação, e a 
despesa, o regime da anualidade orçamentária, 
sendo reconhecida pelo empenho, conforme descrito 
no art. 35, I e II, da Lei nº. 4.320/64”.
COMPETÊNCIA
DICA
Com relação à receita orçamentária, no que 
diz respeito ao momento do reconhecimento, 
é importante destacar que o estágio da 
arrecadação não representa a 
disponibilização dos recursos financeiros, 
pois nessa etapa eles ainda podem se 
encontrar em poder da rede bancária 
arrecadadora. 
COMPETÊNCIA
DICA
Somente no estágio do recolhimento, quando 
os agentes arrecadadores transferem os 
recursos financeiros para o Tesouro, é que 
ocorre o efetivo ingresso do numerário nos 
cofres públicos
COMPETÊNCIA
DICA
Durante o exercício financeiro, o 
procedimento comum adotado é o de se 
registrar a receita no momento em que os 
recursos financeiros se tornam disponíveis 
para o Tesouro Público, o que ocorre com o 
cumprimento da etapa do recolhimento. 
COMPETÊNCIA
DICA
Todavia, no encerramento do exercício 
financeiro, para se atender ao texto do art. 35 
da Lei n. 4.320/64, que determina como 
receita do exercício financeiro a nele 
arrecadada, devem também ser apropriados 
como receitas orçamentárias os valores 
arrecadados que ainda não tenham sido 
recolhidos.
COMPETÊNCIA
DICA
Pode-se concluir que o parâmetro que 
sinaliza o total a ser mensurado como receita 
orçamentária no exercício financeiro é o 
montante arrecadado, estando ou não já 
recolhido.
COMPETÊNCIA
DICA
Sob o enfoque orçamentário: entende-se 
que o regime contábil é o misto, pois, a 
receita orçamentária é reconhecida pelo 
regime de caixa, e a despesa orçamentária é 
reconhecida pelo regime de competência; 
Sob o enfoque patrimonial: entende-se que 
a receita orçamentária e a despesa 
orçamentária são reconhecidas pelo regime 
de competência .
RECEITA PÚBLICA
É todo e qualquer recolhimento feito aos cofres 
públicos, e, também, a variação ativa, 
proveniente do registro do direito a receber no 
momento da ocorrência do fato gerador, quer 
seja efetuado através de numerário ou outros 
bens representativos de valores – que o 
Governo tem direito de arrecadar em virtude de 
leis, contratos ou quaisquer outros títulos que 
derivem direitos a favor do Estado, quer seja 
oriundo de alguma finalidade específica, cuja 
arrecadação lhe pertença ou caso figure como 
depositário dos valores que não lhe pertencerem
 
RECEITA PÚBLICA
DICA
É todo recolhimento de bens aos cofres 
públicos.
RECEITA PÚBLICA
De acordo com a Lei 4.320/64:
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá 
tôdas as receitas, inclusive as de operações de 
crédito autorizadas em lei.
Parágrafo único. Não se consideram para os fins 
deste artigo as operações de crédito por 
antecipação da receita, as emissões de papel-
moeda e outras entradas compensatórias, no 
ativo e passivo financeiros (Veto rejeitado no 
D.O. 05/05/1964).
RECEITA PÚBLICA
DICA
As exceções não consideradas como receitas 
constituirão compensação entre contas do 
ativo e passivo .
CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA
Em sentido amplo, receitas públicas são 
ingressos de recursos financeiros nos cofres 
públicos, que se desdobram em ingressos 
extraorçamentários, quando representam 
apenas entradas compensatórias, e receitas 
orçamentárias, quando representam 
disponibilidades de recursos financeiros para 
o erário.
CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA
QUANTO À PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA
RECEITA ORÇAMENTÁRIA
RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA
CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA
Receitas orçamentárias são 
disponibilidades de recursos financeiros que 
ingressam durante o exercício, constituem 
elemento novo para o patrimônio público e 
aumentam-lhe o saldo financeiro. São fonte 
de recursos por meio do qual se viabiliza a 
execução das políticas públicas. 
CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA
É aquela devidamente discriminada na forma 
da Lei nº 4.320/64 e integra o orçamento 
público. Sua arrecadação depende de 
autorização legislativa, constante na própria 
lei do orçamento (LOA) e são realizadas 
através da execução orçamentária.
Atenção: nem todas as receitas 
orçamentárias, que ingressam nos cofres 
públicos, afetam o saldo patrimonial do 
Estado (Receitas não efetivas).
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS
RECEITAS CORRENTES
RECEITAS DE CAPITAL
RECEITAS CORRENTES
Lei 4.320/64 – Artigo 11
§ 1º - São Receitas Correntes as receitas 
tributária, de contribuições, patrimonial, 
agropecuária, industrial, de serviços e outras 
e, ainda, as provenientes de recursos 
financeiros recebidos de outras pessoas de 
direito público ou privado, quando destinadas 
a atender despesas classificáveis em 
Despesas Correntes. (Redação dada 
pelo Decreto Lei nº 1.939, de 1982)
RECEITAS CORRENTES
Iniciada com o código 1, são os ingressos de 
recursos financeiros oriundos das atividades 
operacionais, para aplicação em despesas 
correspondentes, também em atividades 
operacionais, que não decorre de uma 
mutação patrimonial, ou seja, são receitas 
efetivas.
RECEITAS CORRENTES
Lei 5.172/66
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária 
compulsória, em moeda ou cujo valor nela se 
possa exprimir, que não constitua sanção de 
ato ilícito, instituída em lei e cobrada 
mediante atividade administrativa 
plenamente vinculada.
RECEITAS CORRENTES
Lei 5.172/66
Art. 4º A natureza jurídica específica do 
tributo é determinada pelo fato gerador da 
respectiva obrigação, sendo irrelevantes para 
qualificá-la:
I - a denominação e demais características 
formais adotadas pela lei;
II - a destinação legal do produto da sua 
arrecadação.
Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e 
contribuições de melhoria.
QUESTÕES
(TRE – 2015) A receita orçamentária é 
classificada visando a identificação da 
origem do recurso segundo o fato gerador. 
Sua classificação contém todas as 
informações necessárias para as alocações 
orçamentárias. Quanto à classificação 
econômica, as receitas são classificadas em 
correntes e de capital. É classificada como 
receita corrente somente
QUESTÕES
a) alienação de bens.
b) receita agropecuária
c) operações de crédito.
d) amortização de empréstimos.
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
Receitas Correntes — Conforme a lei 4.320/64 
Art.11 § 1º São Receitas Correntes as 
receitas tributárias, de contribuições, Patrimonial, 
Agropecuária, Industrial, de Serviços e outras e, 
ainda, as provenientes de recursos financeiros 
recebidos de outras pessoas de direito público 
ou privado, quando destinadas a atender 
despesas classificáveis em Despesas Correntes.
Letra B
RECEITAS CORRENTES
NÃO ESQUEÇA
Receita Tributária - São os ingressos 
provenientes da arrecadação de Impostos, 
Taxas e Contribuições de Melhoria. É uma 
receita privativa das entidades investidas do 
poder de tributar: União, Estados, Distrito 
Federal e os Municípios:
RECEITAS CORRENTES
Imposto - é o tributo cuja obrigação tem por 
fato gerador uma situação independente de 
qualquer atividade estatal específica relativa 
ao contribuinte
RECEITAS CORRENTES
Taxas – são cobradas pela União, pelos 
Estados, pelo Distrito Federal e pelos 
Municípios, no âmbito de suas respectivas 
atribuições, têm como fato gerador o 
exercício regular do poder de polícia, ou a 
utilização, efetiva ou potencial, de serviço 
público específico e divisível, prestado ao 
contribuinte ou posto à sua disposição, 
independente ou não, da utilização do 
serviço pelo contribuinte.
RECEITAS CORRENTES
Contribuição de Melhoria - a contribuição 
de melhoria cobrada pelaUnião, pelos 
Estados, pelo Distrito Federal ou pelos 
Municípios, no âmbito de suas respectivas 
atribuições, é instituída para fazer face ao 
custo de obras públicas que decorra 
valorização imobiliária, tendo como limite 
total a despesa realizada e como limite 
individual o acréscimo de valor que da obra 
resultar para cada imóvel beneficiado.
RECEITAS CORRENTES
DICA – DIFERENÇA ENTRE TAXA E 
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
A taxa não depende da valorização do 
imóvel. Já a contribuição de melhoria 
depende; A taxa é repetição de fatos 
geradores enquanto forem sendo os serviços 
prestados; a contribuição de melhoria não é 
tributo repetitivo, a cada obra pública, da qual 
decorra benefício para proprietários de 
imóvel, corresponde um só fato gerador
RECEITAS CORRENTES
A taxa esta ligada a um serviço público 
atividade permanente, não terminativa, pois 
se deixa de ser exercida o serviço deixará de 
existir.
A contribuição de melhoria está ligada à obra 
pública termina quando fica pronto o bem 
público, a construção de uma avenida, trata-
se de obra pública, já a limpeza e 
conservação desta constituem serviço 
público (taxa).
QUESTÕES
(UFRB – 2015) O imposto sobre serviços de 
qualquer natureza e as taxas pelo exercício 
do poder de polícia, são receitas 
orçamentárias que se classificam como
a) correntes e tributárias
b) correntes e de serviços.
c) de capital e indenizatórias.
d) de capital e extraordinárias.
e) correntes e patrimoniais.
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
Receitas Correntes:
- Tributárias - impostos, taxas, contribuições 
de melhorias;
- Contribuições - contribuições sociais;
- Patrimonial - fruição do patrimônio: bens 
mobilizado., imobilizado., bens intangíveis, 
participações societárias;
- Agropecuária - venda: prod. agrícolas, 
pecuários e reflorestamento;
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
- Industrial - ind. de extração mineral, 
transf., construção;
- Transferências Correntes - recebido de 
pessoa direito púb./priv. para finalidade 
pública (despesas: manutenção/funcionam.);
- Outras Receitas Correntes - multa, dívida 
ativa, juros de mora, indenizações;
- Serviços - juros s/ empréstimos 
concedidos.
Letra A
QUESTÕES
(FUB – 2015) Com base nas disposições legais 
sobre o orçamento público e as classificações 
orçamentárias, julgue o item que se segue.
Sob a ótica econômica, as receitas estão 
divididas em receitas correntes e de capital, 
abrangendo estas últimas as operações de 
crédito, a alienação de bens, a amortização de 
empréstimos, as transferências de capital e 
outras receitas de capital.
Certa Errada
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
Lei 4.320/64
Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes 
categorias econômicas: Receitas Correntes e 
Receitas de Capital.
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
§ 2º - São Receitas de Capital as 
provenientes da realização de recursos 
financeiros oriundos de constituição de 
dívidas; da conversão, em espécie, de bens 
e direitos; os recursos recebidos de outras 
pessoas de direito público ou privado, 
destinados a atender despesas classificáveis 
em Despesas de Capital e, ainda, 
o superávit do Orçamento Corrente.
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
§ 4º - A classificação da receita obedecerá 
ao seguinte esquema:
RECEITAS DE CAPITAL
Operações de Crédito.
Alienação de Bens Móveis e Imóveis.
Amortização de Empréstimos 
Concedidos.
Transferências de Capital.
Outras Receitas de Capital.
Correta
RECEITAS CORRENTES
A Receita de Contribuições são também 
uma origem das receitas correntes, destinada 
a arrecadar receitas relativas a contribuições 
sociais e econômicas, destinadas, geralmen- 
te, à manutenção dos programas e serviços 
sociais e de interesse coletivo.
RECEITAS CORRENTES
As Receitas Patrimonial, Agropecuária e 
Industrial são origens que se compõem de 
rendas provenientes, respectivamente, da 
utilização de bens pertencentes ao Estado, 
como aluguéis, arrendamentos, foros, 
laudêmios, juros, participações e dividendos; 
da produção vegetal, animal e de derivados; 
e da indústria extrativa mineral, de 
transformação e de construção.
 
RECEITAS CORRENTES
As Receitas de Serviços são outra origem 
das receitas correntes que se originam da 
prestação de serviços comerciais, 
financeiros, de transporte, de comunicação e 
de outros serviços diversos, bem como tarifa 
de utilização de faróis, aeroportuárias, de 
pedágio.
 
RECEITAS CORRENTES
As Transferências Correntes são outra 
origem oriunda de recursos financeiros rece 
bidos de outras entidades de direito público 
ou privado e destinados ao atendimento de 
gastos, classificáveis em despesas correntes.
Outras Receitas Correntes também são 
origem de receitas correntes originárias da 
cobrança de multas e juros de mora, 
indenizações e restituições, receita da dívida 
ativa e receitas diversas
RECEITAS CORRENTES
Fundo de Participação dos Municípios – 
FPM – é uma transferência constitucional 
(CF, Art. 159, I, b), composto de 22,5% da 
arrecadação do Imposto de Renda e do 
Imposto sobre Produtos Industrializados. A 
distribuição dos recursos aos Municípios é 
feita de acordo o número de habitantes.
RECEITAS CORRENTES
Outras Receitas Correntes – São os 
ingressos correntes provenientes de outras 
origens não classificáveis nas anteriores. 
Podemos citar como exemplo destas 
receitas, as multas e juros de mora cobrados 
sobre os impostos, a receita da Dívida Ativa, 
Multas e Juro de mora sobre a arrecadação 
da dívida Ativa, entre outras receitas.
RECEITAS DE CAPITAL
Lei 4.320/64 – Artigo 11
§ 2º - São Receitas de Capital as provenientes 
da realização de recursos financeiros oriundos 
de constituição de dívidas; da conversão, em 
espécie, de bens e direitos; os recursos 
recebidos de outras pessoas de direito público 
ou privado, destinados a atender despesas 
classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, 
o superávit do Orçamento 
Corrente. (Redação dada pelo Decreto Lei 
nº 1.939, de 1982)
RECEITAS DE CAPITAL
Iniciada com o código 2, são aquelas que se 
destinam á cobertura de despesas de 
capital e somente com estas despesas 
podem ser aplicadas. São denominadas 
receita de capital porque são derivados da 
obtenção de recursos mediante a 
constituição de dívidas, amortização de 
empréstimos e financiamentos ou 
alienação de componentes do ativo 
permanente, constituindo-se em meios para 
atingir a finalidade.
RECEITAS DE CAPITAL
Operações de Crédito – São fontes oriundas 
da realização de recursos financeiros 
advindos da constituição de dívidas, por meio 
de empréstimos e financiamento, que podem 
ser internas ou externas.
Alienação de Bens – São fontes das Receitas 
de Capital, captadas por meio da venda de 
bens patrimoniais móveis e imóveis.
RECEITAS DE CAPITAL
Amortização de Empréstimos – 
Recebimentos de valores dados 
anteriormente por empréstimos a outras 
entidades de direito público.
Outras Receitas de Capital – São destinadas 
a arrecadar outras receitas de capital que 
constituirão uma classificação genérica não 
enquadrável nas fontes anteriores.
RECEITAS DE CAPITAL
Transferências de Capital – São outras 
fontes de recursos recebidas de outras 
entidades de direito público ou privado, 
destinadas a atender despesas classificáveis 
em Despesas de Capital. Pode ser usado 
como um exemplo de Transferências de 
Capital, os recursos transferidos do Sistema 
Único de Saúde – SUS com o objetivo de 
atender despesas classificadas como 
despesas de capital.
RECEITAS DE CAPITAL
Outras Receitas de Capital – São destinadas 
a arrecadar outras receitas de capital que 
constituirão uma classificação genérica não 
enquadrável nas fontes anteriores.
RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA
Receitas extra-orçamentárias são aquelas 
que não fazem parte doorçamento público.
Por exemplo, as cauções, fianças, 
depósitos para garantia, consignações em 
folha de pagamento, retenções na fonte, 
salários não reclamados, operações de 
crédito a curto prazo e outras operações 
assemelhadas.
Sua arrecadação não depende de 
autorização legislativa e sua realização 
não se vincula à execução do orçamento.
RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA
O Estado é obrigado a arrecadar valores que, 
em princípio, não lhe pertencem. O Estado 
figura apenas como depositário dos valores 
que ingressam a esse título, como por 
exemplo: as cauções, as fianças, as 
consignações e outras, sendo a sua 
arrecadação classificada como receita 
extraorçamentária
 
RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA
DICA
Tais receitas não constituem renda para o 
Estado uma vez que este é apenas 
depositário de tais valores. Contudo tais 
receitas somam-se às disponibilidades 
financeiras do Estado, porém têm em 
contrapartida um passivo exigível que será 
resgatado quando da realização da 
correspondente despesa extraorçamentária
RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA
DICA
Os ingressos extra-orçamentários são 
aqueles pertencentes a terceiros 
arrecadados pelo ente público 
exclusivamente para fazer face às exigências 
contratuais pactuadas para posterior 
devolução. Estes ingressos são 
denominados recursos de terceiros.
RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA
DICA
Em casos especiais, a receita extra-
orçamentária pode converter-se em receita 
orçamentária. é o caso de quando alguém 
perde, em favor do Estado, o valor de uma 
caução por inadimplência ou quando perde 
o valor depositado em garantia.
CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA
QUANTO À ALTERAÇÃO PATRIMONIAL
RECEITA PÚBLICA EFETIVA
RECEITA PÚBLICA NÃO EFETIVA
RECEITRA PÚBLICA EFETIVA
A Receita Pública Efetiva é aquela em que 
os ingressos de disponibilidades de recursos 
não foram precedidos de registro de 
reconhecimento do direito e não constituem 
obrigações correspondentes e por isto 
alteram a situação líquida patrimonial. Ex: 
Tributos
RECEITRA PÚBLICA NÃO EFETIVA
A Receita Pública Não-Efetiva é aquela em 
que os ingressos de disponibilidades de 
recursos foram precedidos de registro do 
reconhecimento do direito, ou de 
contraprestação no passivo, e por isto não 
alteram a situação líquida patrimonial. Ex: 
Operações de crédito.
QUESTÕES
(CESPE – 2009) A receita orçamentária não 
efetiva, que constitui fato contábil 
permutativo, altera a situação líquida 
patrimonial no momento do seu 
reconhecimento. Nesse caso, além da receita 
orçamentária, registra-se, 
concomitantemente, conta de variação 
passiva para reforçar o efeito dessa receita 
sobre o patrimônio líquido da entidade
Certo Errado
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
Fatos contábeis - São efeitos no patrimônio 
líquido do Estado , provocados por fatos ou atos 
administrativos . Eles podem ser qualitativos ou 
quantitativos . Podem ser :
Fato permutativo - não altera 
quantitativamente o Patrimônio Líquido do 
Estado .
Ativo com correspondência no passivo. 
Ex: operações de crédito
Mutação entre contas do ativo. Ex: alienações de 
bens
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
Fato modificativo - Altera quantitativamente o 
Patrimônio Líquido do Estado .
Fato Aumentativo - Aumenta o Patrimônio 
Líquido do Estado . 
Aumento do ativo sem 
correspondência no passivo. Exs:entrada 
de doação (na autorização de uma obra, 
solicitação da construção e doação de uma rua). 
Confirmação, pelo credor, de cancelamento de 
dívida antes contabilizada e constante do 
passivo da instituição
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
Diminui passivo sem correspondência no 
ativo . Ex: pagamento de dívidas com 
desconto.
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
Fato diminutivo - Passivo não tem 
correspondência no ativo . Ex:Estado 
pagando multa . 
Ou diminui o ativo sem correspondência no 
passivo . Ex: Perda de um imobilizado por 
sinistro.
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
As receitas orçamentária correntes são 
efetivas, enquanto que as de capital são não 
- efetivas.
As receitas extra-orçamentárias não são nem 
efetivas , nem não-efetivas , pois não são 
receitas públicas. As Receitas extra- 
orçamentárias são aquelas que detêm 
passivo e portanto se perderem o passivo 
viram orçamentárias correntes efetivas
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
Exemplo
As receitas orçamentárias não efetivas, 
constituem fato permutativo contábil, NÃO altera 
a situação LÍQUIDA do patrimônio.Elas alteram 
a situação do patrimônio através da permutação. 
Tal fato característico das receitas de capital. 
Ex.: Operações de crédito, aumenta a 
disponibilidade de recursos, no entanto aumenta 
as obrigações. Desse modo, não afetando a 
situação LÍQUIDA do patrimônio.
Errado
QUESTÕES
(CESPE – 2010) O imposto de renda é um 
exemplo de receita pública efetiva.
Certo Errado
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
Efetivas - Contribuem para o aumento do 
Patrimônio Liquido, sem correspondência no 
passivo. São efetivas todas as receitas 
correntes, com exceção do recebimento de 
dívida ativa, que representa fato permutativo e, 
assim, é não efetiva.
São arrecadações que o Estado não dá nada em 
troca, não perde nada do seu patrimônio.
Ex: Aluguéis, imposto de renda, multas, 
juros,etc.
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
Recebimento de dívida ativa fato permutativo, 
pois o valor sai de dívida ativa e vai para as 
disponibilidades do órgão público.
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
Não efetivas ou por mutação patrimonial - Nada 
acrescentam ao patrimônio público, pois se 
referem às entradas ou alterações nos 
elementos que o compõem. São não efetivas 
todas as receitas de capital, com exceção 
do recebimento de transferências de capital, 
que causa acréscimo patrimonial e, assim, é 
efetiva.
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
São fatos permutativos em que o Estado dá algo 
em troca.
Ex: Operação de crédito, caução, alienação de 
imóveis se ganho, etc.
Correta
ESTÁGIOS DA RECEITA
Previsão - São estimativas de Receitas, 
discutidas e incorporadas no orçamento, com 
base em estudos, comparações e planejamento. 
A previsão da receita deve obedecer normais 
legais, conforme Lei 4.320/64, LRF, Portaria 
Conjunta Nº 2 da STN, entre outras. Os valores 
das previsões das receitas geralmente são 
previstos com base na variação do índice de 
preços/inflação, crescimento econômico; efeitos 
das alterações na legislação, ampliação da base 
de cálculo; ou qualquer outro fato relevante.
ESTÁGIOS DA RECEITA
Lançamento - É o ato administrativo que o 
poder Executivo utiliza, visando notificar e 
individualizar o contribuinte ou o devedor e 
os respectivos valores, espécies e 
vencimentos.
É a inscrição, no rol dos devedores, do 
agente passivo, bem como o crédito fiscal 
correspondente (importância a ser paga).
É a verificação se há um fato gerador da 
contribuição.
ESTÁGIOS DA RECEITA
Pode ser:
a)Lançamento direto: cabe ao fisco;
“Quando realizado unilateralmente pela 
autoridade administrativa, ou seja, sem 
intervenção do contribuinte. Exemplos: IPTU, 
IPVA;”
b)Lançamento por homologação: cabe ao 
contribuinte com a homologação do fisco;
“Quando informado pelo próprio contribuinte 
e, posteriormente, homologado pela 
autoridade administrativa. Exemplos: ISS, 
ICMS.
ESTÁGIOS DA RECEITA
c)Lançamento por declaração: cabe ao fisco com 
base em informações prestadas pelo 
contribuinte.
“Quando efetuado pela autoridade administrativa 
com a colaboração do próprio contribuinte ou de uma 
terceira pessoa, obrigada por lei a prestar 
informações sobre a matéria de fato indispensável à 
sua efetivação. Exemplo: Imposto de Renda - IR;
ESTÁGIOS DA RECEITA
DICA!
O lançamento é um fato contábil, pelo novo 
entendimento do Conselho Federal de 
Contabilidade – CFC, visto que não há 
entrada de recurso, mas há o 
reconhecimento da receita, contemplando,assim, o regime de competência.”
“Alguns receitas não passam por este 
estágio, a exemplo do Imposto de Renda 
Retido na Fonte (IRRF).”
ESTÁGIOS DA RECEITA
Arrecadação – A arrecadação ocorre no instante 
em que o contribuinte comparece perante as 
repartições públicas ou agentes arrecadadores 
para pagamento ou transferência por depósito, 
geralmente da rede bancária, das guias de 
arrecadação.
ESTÁGIOS DA RECEITA
Recolhimento – É a transferência, pelos 
agentes arrecadadores, desses recursos aos 
cofres públicos competentes, efetivamente, 
ficando disponíveis para utilização pelos 
gestores financeiros.
ESTÁGIOS DA RECEITA
Recolhimento - compreende a entrega do 
produto da arrecadação pelas referidas 
repartições e estabelecimentos bancários ao 
Banco do Brasil para crédito da Conta Única do 
Tesouro, referente à Receita da União no 
Tesouro Nacional (ou bancos estaduais para 
crédito da Conta Receita Estadual do Tesouro 
Estadual ou da Conta Receita Municipal do 
Tesouro Municipal, conforme o caso). 
QUESTÕES
(FCC – 2015) No primeiro de semestre de 2015, 
o Estado do Rio Negro arrecadou receitas de 
impostos no valor de R$ 3.780.000,00. Com 
relação as etapas da receita orçamentária, a 
etapa da “Execução" da receita, se dá nos 
seguintes estágios:
a) lançamento, arrecadação, destinação dos 
recursos.
b) arrecadação, destinação dos recursos, 
contabilização.
QUESTÕES
c) previsão, arrecadação, recolhimento.
d) previsão, arrecadação, contabilização.
e) lançamento, arrecadação, recolhimento
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
e) lançamento, arrecadação, recolhimento.
ESTÁGIOS DA RECEITA
Recolhimento – será feito em estrita observância 
ao princípio da unidade de caixa, sendo proibida 
a criação de caixas especiais (art. 56 da Lei no 
4.320/64).
DÍVIDA ATIVA
Constituem Dívida Ativa as importâncias 
relativas a tributos, multas e créditos da 
Fazenda Pública, lançados mas não 
cobrados ou não recebidos no prazo de 
vencimento, a partir da data de sua inscrição.
 
DÍVIDA ATIVA
A Dívida Ativa é uma espécie de crédito 
público, cuja matéria é definida desde a Lei 
4320/64, sendo sua gestão econômica, 
orçamentária e financeira resultante de uma 
conjugação de critérios estabelecidos em 
diversos outros textos legais.
DÍVIDA ATIVA
A Dívida Ativa, regulamentada a partir da 
legislação pertinente, abrange os créditos a 
favor da Fazenda Pública, cuja certeza e 
liquidez foram apuradas, por não terem sido 
efetivamente recebidos nas datas aprazadas. 
É, portanto, uma fonte potencial de fluxos de 
caixa, com impacto positivo pela recuperação 
de valores, espelhando créditos a receber, 
sendo contabilmente alocada no Ativo
DÍVIDA ATIVA
A inscrição em dívida ativa é o ato 
administrativo que, depois de verificada a 
legalidade da constituição do crédito pelo 
lançamento, assim como da certeza do 
objeto e dos valores constituídos e 
apontados na notificação do lançamento que 
usualmente ocorre na emissão da cobrança, 
promovendo a transcrição dos créditos 
inadimplentes para registros próprios, ficando 
a fazenda pública, assim apta a promover a 
execução fiscal dos inadimplentes
DÍVIDA ATIVA
A inscrição da divida ativa não é uma receita 
no sentido stricto sensu, e sim um registro de 
direito ativo do ente público. O pagamento, 
por parte do contribuinte inadimplente aos 
cofres públicos, é que será reconhecido 
como uma receita.
DESPESAS
Despesa pública são o conjunto de 
dispêndios do Estado ou de outra pessoa de 
direito público a qualquer título, a fim de 
saldar gastos fixados na lei do orçamento ou 
em lei especial, visando à realização e ao 
funcionamento dos serviços públicos. 
DESPESAS
Nesse sentido, a despesa é parte do 
orçamento, ou seja, aquela em que se 
encontram classificadas todas as 
autorizações para gastos com as várias 
atribuições e funções governamentais.
DESPESAS
Formam o complexo da distribuição e 
emprego das receitas para custeio e 
investimento em diferentes setores da 
administração governamental
DESPESAS
ORÇAMENTÁRIAS
EXTRAORÇAMENTÁRIAS
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS
É aquela fixada no orçamento público, logo, 
para sua realização depende de autorização 
legislativa.
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS
Não pode se realizar sem crédito 
orçamentário correspondente; em outras 
palavras, é a que integra o orçamento, 
despesa discriminada e fixada no orçamento
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS
De acordo com a Lei 4.320/64, deverá ser 
observada a discriminação por elementos, em 
cada unidade administrativa ou órgão do 
governo. 
Na Lei de Orçamento, a discriminação da será 
feita, no mínimo, por elementos, e estes são o 
desdobramento da despesa com pessoal, 
material, serviços, obras e outros meios de que 
se serve a administração pública para a 
consecução de seus fins
 
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS
Classificação econômica: De acordo com o Art. 
12 da Lei 4.320/64: procura fornecer 
informações para análise de caráter 
econômico. Sua ênfase está no efeito dos 
gastos sobre a economia e na natureza da 
despesa
 
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS
Despesas correntes
Despesas de capital
 
DESPESAS CORRENTES
Despesas Correntes: são os gastos de 
natureza operacional, realizados pela 
administração pública, para a manutenção e 
o funcionamento dos seus órgãos. Não 
alteram os bens patrimoniais. Não vai 
constituir um bem. Ex.: pagamento de 
pessoal, material de consumo, etc..
 
DESPESAS CORRENTES
As despesas correntes devem ser 
compreendidas, através dos seguintes 
grupos de natureza de despesa:
DESPESAS DE CUSTEIO – Despesas para 
manutenção e funcionamento dos órgãos 
públicos, bem como o pagamento de 
pessoal, material e contratação de terceiros;
DESPESAS CORRENTES
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES – 
Despesas as quais não correspondam 
contraprestação direta de bens e serviços 
(cobre as de custeio). Subvenções Sociais
Subvenções Econômicas, Inativos,
Pensionistas, Salário Família e Abono 
Familiar, Juros da Dívida Pública
Contribuições de Previdência Social
Diversas Transferências Correntes.
DESPESAS CORRENTES
DICA
Dotações destinadas a terceiros sem a 
correspondente prestação de serviços incluindo 
as subvenções sociais, os juros da dívida, a 
contribuição de previdência social, etc. Nesse 
caso, o beneficiário não terá uma 
contraprestação em bens e serviços, ou seja, 
quem recebe uma transferência corrente tem 
como única obrigação fazer o bom uso dos 
recursos recebidos, na forma aprovada pelo 
órgão transferidor e constante do ajuste entre as 
partes.
DESPESAS CORRENTES
DICA
Estado (Despesa Corrente – Transferência 
Corrente) repassa verba para um Município para 
adquirir material de consumo (Receita Corrente 
de Transferência) (Depende do objeto, no caso 
aqui é uma despesa de custeio).
DESPESAS DE CAPITAL
São gastos efetuados pelo poder público com 
o objetivo de criar novos bens de capital, ou 
mesmo adquirir bens de capital já em uso, 
por exemplo, execução de obras, compra de 
instalações, equipamentos, material 
permanente dentre outros. Irá alterar os bens 
patrimoniais
DESPESAS DE CAPITAL
São os gastos realizados pelas instituições 
públicas, cujo propósito é o de criar novos 
bens de capital ou mesmo adquirir bens de 
capital já em uso, como é o caso de 
investimentos e inversões financeiras, 
respectivamente, e que constituirão em 
última análise incorporações ao patrimônio 
público de forma efetiva ou através de 
mutação patrimonial.
DESPESAS DE CAPITAL
As despesas de capital devem ser 
compreendidas, através dos seguintes 
grupos de natureza de despesa:
4. INVESTIMENTOS – Despesa para o 
planejamento e a execução de obras, 
inclusive para a aquisição de imóveis ou a 
queaumente o capital público.
DESPESAS DE CAPITAL
5. INVERSÕES FINANCEIRAS – Despesas 
para a aquisição de bens já em utilização; 
Despesas para a aquisição de título de 
capital de empresas quando a operação não 
resultar aumento de capital.
6. TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL – 
Despesas para cobrir as de investimentos e 
inversões financeiras.
DESPESAS DE CAPITAL
Uma determinada administração pública 
necessita construir uma escola. Envio do 
dinheiro do Estado (despesa de capital) para 
o Município (Receita de capital proveniente 
de operação de crédito).
DESPESAS 
EXTRAORÇAMENTÁRIAS
É aquela paga à margem da lei orçamentária 
e, portanto, independente de autorização 
legislativa, pois se constitui em saídas do 
passivo financeiro, compensatórias de entra- 
das no ativo financeiro, oriundas de receitas 
extraorçamentárias, correspondendo à resti- 
tuição ou entrega de valores recebidos, como 
cauções, depósitos, consignações e outros
 
DESPESAS 
EXTRAORÇAMENTÁRIAS
São aquelas não previstas no orçamento. 
Sua execução independe de autorização 
legislativa. Correspondem à restituição ou 
entrega de valores arrecadados sob o título 
de receita extra-orçamentária. Ex.: devolução 
de fianças e cauções; recolhimento de 
imposto de renda retido na fonte, etc 
QUESTÕES
(FGV – 2015) Os três estágios da execução 
das despesas orçamentárias previstos pela 
Lei nº 4320/64 são empenho, liquidação e 
pagamento. A liquidação da despesa 
consiste na verificação do direito adquirido 
pelo credor.
QUESTÕES
As opções a seguir apresentam finalidades 
dessa verificação, à exceção de uma. Assinale-
a.
a) Apuração da origem do que se deve pagar.
b) Apuração do objeto do que se deve pagar.
c) Apuração da importância exata a pagar.
d) Apuração de a quem se deve pagar a 
importância.
e) Apuração de como será paga a importância
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
O estágio de pagamento é o responsável 
pela apuração de como será paga a 
importância e não o estágio de Liquidação.
Letra E
QUESTÕES
(EXATUS – 2016) As fases da despesa 
pública são as seguintes:
a) Anterioridade, liquidação e pagamento.
b) Emissão de empenho, ordenação e 
pagamento.
c) Emissão de Empenho, liquidação e 
pagamento
d) Estimativa, parcelamento e pagamento.
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
Letra C
QUESTÕES
(COSEAC – 2015) Caracteriza-se como 
despesa orçamentária:
a) toda despesa realizada na atuação de 
órgãos públicos dos municípios.
b) a despesa cuja realização depende de 
autorização legislativa e que não pode 
efetivar - se sem crédito orçamentário 
correspondente
QUESTÕES
c) a despesa necessária para a atuação do 
órgão público de maneira integrada que 
independe de autorização legislativa.
d) a despesa autorizada pelo Poder 
Executivo para a prestação de serviços pelo 
Estado.
e) a despesa efetivada com 
débito correspondente.
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
São despesas orçamentária aquelas que 
forem empenhadas no exercícios (art. 35 Lei 
4320), e para ser empenhado deve existir 
dotação específica. 
Letra B
QUESTÕES
(COSEAC – 2015) Em relação às despesas 
orçamentárias é correta a afirmativa:
a) Despesas de Custeio são as destinadas à 
manutenção dos serviços criados 
anteriormente à Lei do Orçamento, onde se 
incluem gastos com obras de conservação e 
de adaptação de bens imóveis
QUESTÕES
b) Despesa de Investimentos são transferências 
de bens numerários a outras entidades que 
devem realizar investimentos ou inversões 
financeiras, incluindo aquelas destinadas à 
amortização da dívida pública.
c) Transferências Correntes são despesas com 
aquisição de imóveis, de bens de capital, de 
títulos representativos de capital de entidades já 
constituídas.
QUESTÕES
d) Transferências de Capital são despesas 
orçamentárias para as quais não corresponde 
uma contraprestação direta de bens ou serviços: 
são as subvenções sociais destinadas a cobrir 
as despesas de instituições públicas ou privadas 
de caráter cultural.
e) Inversões Financeiras são as necessárias ao 
planejamento e à execução de obras, aquisição 
de instalações, equipamentos e material 
permanente, incluindo as aquisições de imóveis 
considerados necessários à execução de obras.
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
b) Despesa de Investimentos são transferências 
de bens numerários a outras entidades que 
devem realizar investimentos ou inversões 
financeiras, incluindo aquelas destinadas à 
amortização da dívida 
pública. TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL
C) Transferências Correntes são despesas com 
aquisição de imóveis, de bens de capital, de 
títulos representativos de capital de entidades já 
constituídas. INVERSÕES FINANCEIRAS
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
D) Transferências de Capital são despesas 
orçamentárias para as quais não corresponde 
uma contraprestação direta de bens ou serviços: 
são as subvenções sociais destinadas a cobrir 
as despesas de instituições públicas ou privadas 
de caráter cultural. TRANSFERÊNCIAS 
CORRENTES
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
E) Inversões Financeiras são as necessárias ao 
planejamento e à execução de obras, aquisição 
de instalações, equipamentos e material 
permanente, incluindo as aquisições de imóveis 
considerados necessários à execução de 
obras. INVESTIMENTO.
Letra A 
ESTÁGIOS DA DESPESA
De acordo com o 4.320/64
Empenho
Liquidação
Pagamento
ESTÁGIOS DA DESPESA
Empenho: primeiro estágio da despesa 
pública, é criada a obrigação pendente que 
irá garantir que existe o crédito necessário 
para a liquidação do compromisso.
É o ato emanado de autoridade competente 
que cria para o estado obrigação de 
pagamento, pendente ou não de implemento 
de condição; 
ESTÁGIOS DA DESPESA
Liquidação: segundo estágio, ocorre quando 
há a verificação de que a despesa foi 
corretamente empenhada e que a entrega do 
bem ou serviço ocorreu de forma satisfatória 
com base em documentos hábeis.
É a verificação do implemento de condição, 
ou seja, verificação objetiva do cumprimento 
contratual; 
ESTÁGIOS DA DESPESA
Pagamento: último estágio. É quando se 
efetiva o pagamento. Caracterizado pela 
emissão do cheque ou ordem bancária.
É a emissão do cheque ou ordem bancária 
em favor do credor.
RESTOS A PAGAR
Lei 4.320/64 “Artigo 36. Consideram-se Restos a 
Pagar as despesas empenhadas mas não pagas 
até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as 
processadas das não processadas.” Portanto, 
uma vez empenhada a despesa e não sendo 
paga até o dia 31 de dezembro, será 
considerada como Restos a Pagar, para efeito 
do encerramento do exercício financeiro. 
 
RESTOS A PAGAR
Em outras palavras, uma vez empenhada a 
despesa, ela pertence ao exercício financeiro, 
onerando as dotações orçamentárias daquele 
exercício.
Estas são despesas extra-orçamentárias, não 
integram o orçamento, mas integra a 
programação financeiro do exercício em curso.
RESTOS A PAGAR
Entretanto, embora empenhada, a despesa 
não paga será considerada Restos a Pagar, 
constituindo-se uma operação apenas de 
caráter financeiro, uma vez que, 
orçamentariamente, a despesa deve ser 
liquidada e executada, consequentemente, 
compor o montante da despesa realizada, 
para efeito de encerramento de exercício.
 
RESTOS A PAGAR PROCESSADOS
Entende-se, como Restos a Pagar 
Processados, as despesas legalmente 
empenhadas cujo objeto do empenho já foi 
recebido, ou seja, aquelas cujo segundo 
estágio da despesa (liquidação) já ocorreu, 
caracterizando-se como os compromisso do 
Poder Público de efetuar os pagamento aos 
fornecedores.
Houve o empenho e a liquidação.
RESTOS A PAGAR PROCESSADOS
EMPENHO: 10/10/2015
OBRIGAÇÃO: fazer uma obra até 31/12/2015
SITUAÇÃO ATUAL: liquidada em 12/12/2015
VERIFICAÇÃO: 31/12/2015
Atitude por parte da administração:Restos a 
Pagar Processados, pois o credor liquidou 
sua parte faltando apenas o pagamento por 
parte do estado.
RESTOS A PAGAR NÃO 
PROCESSADOS
Os Restos a Pagar Não Processados, são 
despesas legalmente empenhadas que não 
foram liquidadas e nem pagas até 31 de 
dezembro do mesmo exercício, ou seja, 
verifica que não ocorreu o recebimento de 
bens e serviços no exercício de emissão do 
empenho.
Só houve o empenho.
RESTOS A PAGAR NÃO 
PROCESSADOS
EX.:
EMPENHO: 10/10/2015
OBRIGAÇÃO: fazer uma obra até 31/01/2016
SITUAÇÃO ATUAL: não liquidada
VERIFICAÇÃO: 31/12/2015
DESPESAS DE EXERCÍCIOS 
ANTERIORES
As DEA’s correspondem a autorizações 
dadas na lei orçamentária, destinadas a 
atender a compromissos gerados, em 
exercícios anteriores.
DESPESAS DE EXERCÍCIOS 
ANTERIORES
Foram criadas a fim de se desestimular o 
administrador público a solicitar autorizações 
para a abertura de créditos especiais cujo 
objeto contemplasse despesas dessa 
natureza. Isto porque nem toda despesa 
empenhada em cada ano necessariamente 
foi nele gerada ou constituída. Assim, é 
possível que um dado empenho contemple 
despesas cuja entrega do bem, obra ou 
serviço tenha ocorrido em anos anteriores
DESPESAS DE EXERCÍCIOS 
ANTERIORES
Ex: Não há o empenho, porém a despesa se 
refere a um exercício anterior. Ex: 
esquecimento do registro do empenho.
QUESTÕES
(CESPE – 2015) Acerca do relacionamento entre 
o regime orçamentário e o regime contábil e 
considerando o Manual de Contabilidade 
Aplicado ao Setor Público, julgue os próximos 
itens.
Em atendimento aos princípios contábeis da 
competência e da oportunidade, deve haver o 
reconhecimento da receita orçamentária em 
função do fato gerador, independentemente do 
momento de sua arrecadação.
Certo Errado
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
MCASP, 7ª edição, pág. 55: "[...], com o 
objetivo de evidenciar o impacto no 
patrimônio, deve haver o registro da 
variação patrimonial aumentativa, 
independentemente da execução 
orçamentária, em função do fato gerador.”
ERRADA – ASPECTO ORÇAMENTÁRIO
QUESTÕES
(FGV – 2015) Conforme preceitua a Lei nº 
4.320/1964, os serviços de contabilidade 
serão organizados de forma a permitir o 
conhecimento da composição patrimonial. 
Um dos procedimentos necessários ao 
alcance deste objetivo é o registro adequado 
da depreciação de ativos. Acerca desse 
procedimento, é correto afirmar que:
a) a depreciação de cada período deve ser 
reconhecida diretamente no patrimônio 
líquido da entidade;
QUESTÕES
b) a depreciação cessa quando o ativo se 
torna ocioso ou é retirado de uso;
c) a depreciação de um ativo não pode ser 
incluída no valor contábil de outro ativo;
d) o registro da depreciação está em 
consonância com o princípio da competência
e) quando adotado um método de 
depreciação, este deve ser utilizado em 
todos os ativos da entidade.
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
A) ERRADA . o reconhecimento da 
depreciação encontra-se vinculado à 
identificação das circunstâncias que 
determinem o seu registro, de forma que 
esse valor seja reconhecido no 
resultado do ente através de uma variação 
patrimonial diminutiva (VPD).
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
B) ERRADA - A depreciação cessa quando do 
término do período de vida útil do ativo. Nesse 
momento, seu valor contábil será igual ao seu 
valor residual, ou na falta deste, igual a zero. A 
partir desse momento, o bem somente poderá 
ser depreciado se houver uma reavaliação, 
acompanhada de uma análise técnica que defina 
o seu tempo de vida útil restante. A 
depreciação cessa quando o ativo é baixado. 
Entretanto,não cessa quando o ativo se torna 
ocioso ou é retirado de uso.
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
C) ERRADA - Quando os benefícios econômicos 
futuros ou potenciais de serviços incorporados no 
ativo forem absorvidos para a produçãode outros 
ativos. Nesses casos, a depreciação faz parte do 
custo de outro ativo, devendo ser incluída no seu 
valor contábil. Por exemplo, a depreciação de ativos 
imobilizados usados para atividades de 
desenvolvimento pode ser incluída no custo de um 
ativo intangível.
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
D) Correta.
E) ERRADA - Vários métodos de depreciação 
podem ser utilizados para alocar de forma 
sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo 
da sua vida útil. Não é exigido que todos os bens 
sejam avaliados pelo mesmo método. Dentre os 
métodos, destaca-se o da linha reta (ou cotas 
constantes), o da soma dos dígitos e o de unidades 
produzidas.
QUESTÕES
(CESPE – 2015) Considere que as seguintes 
transações governamentais tenham sido 
contabilmente registradas no âmbito da CGE/PI 
durante o exercício financeiro de 2013:
I recebimento de bem imóvel em doação;
II baixa de máquinas e equipamentos 
considerados inservíveis;
III pagamento de folha de pessoal empenhada e 
liquidada no mês anterior;
QUESTÕES
IV compra de veículo zero quilômetro à vista, 
para uso nas atividades administrativas;
V registro da depreciação mensal dos móveis e 
utensílios no ativo imobilizado.
A partir dos registros contábeis apresentados, 
julgue o próximo item, acerca das variações 
patrimoniais e das transações no setor público.
A transação V deve ser registrada como uma 
variação patrimonial qualitativa, visto que ela 
representa uma variação independente da 
execução orçamentária
Certo Errado
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
A depreciação é uma variação patrimonial 
quantitativa.
Errada 
QUESTÕES
(CESPE – 2013) Acerca do registro contábil 
e das peculiaridades das contas que 
compõem a contabilidade pública, julgue os 
itens a seguir.
O registro da depreciação, da amortização e 
da exaustão ocorrerá após a execução 
orçamentária, pois esta determinará o valor 
da parcela que deve ser reconhecida como 
variação passiva
Certo Errado
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
NBC T 16.5 - Registro Contábil 
RECONHECIMENTO E BASES DE 
MENSURAÇÃO OU AVALIAÇÃO APLICÁVEIS
[...] 21. Os registros contábeis devem ser 
realizados e os seus efeitos evidenciados nas 
demonstrações contábeis do período com os 
quais se relacionam, reconhecidos, portanto, 
pelos respectivos fatos 
geradores, independentemente do momento 
da execução orçamentária.
Errado 
CONTABILIDADE PÚBLICA
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações financeiras permitem avaliar 
os resultados da atuação dos agentes públicos ou 
privados. Demonstrações são fotografias dos 
resultados financeiros em determinado momento.
CONTABILIDADE PÚBLICA
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
O Balanço orçamentário, definido pela Lei nº 
4.320/1964, demonstra as receitas e despesas 
previstas em confronto com as realizadas
Execução 
do 
orçamento
Receitas 
arrecadadas 
(Ex.: tributos)
Despesas 
empenhadas 
(Ex.: contratação 
de serviços)
Balanço 
orçamentário
Previ-
são
inicial
Previsão 
atuali-
zada
(a)
Receita 
reali-
zada
(b)
Saldo
(a-b)
Receita realizada
 Receitas correntes
• Receita Tributária
(...)
 Receitas de capital
• Operação de crédito
(...)
Refinanciamento 
de dívidas
(=) Total
Saldo de exercícios 
anteriores
Balanço 
orçamentário
Prev. 
inicial
Prev. 
atual. 
(a)
Desp. 
emp. 
(b)
Desp. 
líquida
Desp. 
paga
Saldo
(a-b)
Despesas 
correntes
 Pessoal e enc.
(...)
Despesas 
de capital
 Investimentos
(...)
Amort. 
Dívida/refin.
(=) Total
Balanço orçamentário
Receita realizada
Receitas correntes
Receitas de capital
Refinanciamento 
de dívidas
Despesa empenhada
Despesas correntes
Despesas de capital
Amortização/ Refin. 
dívidas
Déficit Superávit
Total Total
QUESTÕES
(FUNCAB – 2015) Dentre as demonstrações
contábeis aplicadas ao setor público, aquela
que demonstra as receitas detalhadas porcategoria econômica e origem, especificando
a previsão inicial, a previsão atualizada para
o exercício, a receita realizada e o saldo, que
corresponde ao excesso ou deficit de
arrecadação, é denominada:
a) balanço orçamentário
QUESTÕES
b) quadro da execução dos restos a pagar
processados.
c) quadro de dotações atualizadas.
d) quadro de despesas empenhadas.
e) quadro da execução de restos a pagar
não processados.
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
O Balanço Orçamentário demonstrará as
receitas detalhadas por categoria econômica e
origem, especificando a previsão inicial, a
previsão atualizada para o exercício, a receita
realizada e o saldo, que corresponde ao excesso
ou déficit de arrecadação.
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
Demonstrará, também, as despesas por
categoria econômica e grupo de natureza da
despesa, discriminando a dotação inicial, a
dotação atualizada para o exercício, as
despesas empenhadas, as despesas liquidadas,
as despesas pagas e o saldo da dotação.
Letra A
QUESTÕES
(CESPE – 2016) Considere as seguintes
transações efetuadas no primeiro exercício
financeiro encerrado de determinada entidade do
setor público.
• Previsão da receita orçamentária e fixação da
despesa orçamentária no valor de R$ 180.000,
sendo arrecadados 50% desse valor.
• Empenho, liquidação e pagamento de serviços
de manutenção no valor de R$ 15.000.
• Empenho e liquidação de folha de pessoal no
valor de R$ 80.000, sendo 50% desse valor
pago à vista e 50% inscrito em restos a pagar.
QUESTÕES
• Recebimento de veículo em doação no valor de
R$ 30.000.
Com base na situação hipotética apresentada, é
correto afirmar que o resultado patrimonial do
exercício apurado foi
a) superavitário em R$ 85.000.
b) superavitário em R$ 115.000.
c) deficitário em R$ 5.000.
d) superavitário em R$ 25.000
e) superavitário em R$ 35.000.
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
São eventos que alteram a composição
patrimonial:
+ arrecadação de receita 90.000 (50% de
180.000)
+ recebimento de veículo em doação 30.000
- despesa com serviços 15.000
- despesa com folha de pessoal 80.000 (despesa
empenhada e liquidada)
= 120.000 - 95.000 = 25.000 superávit
Letra D
QUESTÕES
(FGV – 2014) O Balanço Orçamentário será
preparado, considerando as informações das
classes 5 e 6 do PCASP, e será complementado
por nota explicativa detalhando as despesas
executadas por tipos de créditos. Será
informado, ainda, o montante da movimentação
financeira relacionado à execução do orçamento
do exercício, bem como os valores referentes à
abertura de créditos adicionais e aos
cancelamentos de crédito, de forma a evidenciar
a diferença entre a dotação inicial e a atualizada.
QUESTÕES
Adicionalmente ao Balanço Orçamentário, devem ser
incluídos os quadros demonstrativos:
a) de execução dos restos a pagar não processados
e de execução dos restos a pagar processados e
não processados liquidados
b) de déficit e de superávit;
c) de refinanciamento e de saldos de exercícios
anteriores;
d) de operações de crédito e de reservas
contingenciais;
e) de amortização da dívida e de desembolso com
pessoal.
QUESTÕES
RESOLUÇÃO
O Balanço Orçamentário é composto por:
- Quadro Principal
- Quadro da execução dos restos a pagar não
processados
- Quadro da execução dos restos a pagar
processados
Letra A
Balanço Patrimonial
O balanço patrimonial é a demonstração
contábil que evidencia a situação
patrimonial da entidade pública
Bens e Direitos Obrigações
Passivo
Ativo
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
• Ativo – compreende os bens e 
direitos, tangíveis ou intangíveis
• Passivo – compreende as obrigações 
assumidas pela entidade ou mantidas 
na condição de fiel depositário
 Patrimônio líquido – representa a 
diferença entre o ativo e o passivo 
e corresponde à situação líquida 
patrimonial
Balanço patrimonial
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Não circulante Não circulante
PL
CONTABILIDADE PÚBLICA
O patrimônio público é estruturado em três grupos: 
-Os ativos que são recursos controlados pela 
entidade como resultado de eventos passados e do 
qual se espera que resultem para a entidade 
benefícios econômicos futuros ou potencial de 
serviços; 
-Os passivos que são obrigações presentes da 
entidade, derivadas de eventos passados, cujos 
pagamentos se esperam que resultem para a 
entidade saídas de recursos capazes de gerar 
benefícios econômicos ou potencial de serviços; 
CONTABILIDADE PÚBLICA
-O patrimônio líquido que é o valor residual dos ativos
da entidade depois de deduzidos todos seus
passivos.
CONTABILIDADE PÚBLICA
A classificação dos elementos patrimoniais
considera a segregação em “circulante” e “não
circulante”, com base em seus atributos de
conversibilidade e exigibilidade.
Os ativos devem ser classificados como circulante
quando satisfizerem a um dos seguintes critérios:
-estarem disponíveis para realização imediata;
-tiverem a expectativa de realização até o término
do exercício seguinte.
Os demais ativos devem ser classificados
como não circulante.
CONTABILIDADE PÚBLICA
Os passivos devem ser classificados como
circulante quando satisfizerem a um dos
seguintes critérios:
-corresponderem a valores exigíveis até o término
do exercício seguinte;
-corresponderem a valores de terceiros ou
retenções em nome deles, quando a entidade do
setor público for a fiel depositária,
independentemente do prazo de exigibilidade
CONTABILIDADE PÚBLICA
Os demais passivos devem ser classificados 
como não circulante. 
Esta nomenclatura segue a atual classificação da 
lei 6.404/76 modificada pelas leis 11.638/07 e 
11.941/09, porém somente o plano de contas 
obrigatório a partir de 2012 para a União e 
Estados é que adota essa classificação.
UMA PAUSA PARA RELEMBRAR 
E ENTENDER!!!
Tradicionalmente existiam na
Contabilidade Pública 4 (Quatro)
demonstrações contábeis as quais
estavam inseridas na Lei
4.320/1964: Balanço Patrimonial,
Balanço Orçamentário, Balanço
Financeiro e Demonstrações das
Variações Patrimoniais.
UMA PAUSA PARA RELEMBRAR 
E ENTENDER!!!
Em 2008 o CFC (Conselho Federal de
Contabilidade) editou as NBC T 16 -
Normas Brasileiras de Contabilidade
Aplicadas ao Setor Público. Nas NBC T
16 foram inseridas ao Setor Público mais
duas demonstrações: a Demonstração
dos Fluxos de Caixa e a Demonstração
do Resultado do Econômico. A NBC T 16
não alterou a lei 4.320/1964.
UMA PAUSA PARA RELEMBRAR 
E ENTENDER!!!
A 1ª alteração da lei 4320/1964 ocorreu
em 2009 por meio da Portaria 749/STN
de 15 de dezembro de 2009. Esta
portaria alterou os anexos que continham
as Demonstrações Contábeis da lei
4320/1964, ratificando as demonstrações
contábeis inseridas pela NBC T 16 e
inserindo mais uma: A Demonstração
das Mutações do Patrimônio Líquido.
UMA PAUSA PARA RELEMBRAR E
ENTENDER!!!
É importante observar que a Portaria/STN 438
de 2012, aprovou alterações na Lei 4.320/64 e
excluiu a obrigatoriedade de apresentação do
Anexo 20 (Demonstração do Resultado
Econômico).
UMA PAUSA PARA RELEMBRAR E
ENTENDER!!!
Entretanto a mesma portaria estabeleceu que o
Anexo 19 relacionado à Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido (DMLP) deverá
ser de apresentação obrigatória pelas empresas
estatais dependentes bem como pelos entes que
as incorporem no processo de consolidação das
contas.
UMA PAUSA PARA RELEMBRAR E 
ENTENDER!!!
Já em 2013 de acordo com a Resolução 1.437 a
Demonstração do Resultado Econômico foi
novamente incluída para fins de apresentação, o que
segundo afirma Kohama (2013) torna a apresentação
de tal demonstração facultativa pelos entes da
federação.
QUESTÕES
(FCC – 2015) De acordo com a estrutura do 
Balanço Patrimonial do setor público, entre outros, 
integram o Ativo não Circulante
a) o realizável a longo prazo,

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