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CONTABILIDADE PÚBLICA PROFESSOR: MICHAEL DIAS CORRÊA CONTABILIDADE PÚBLICA X GERAL Aspectos Pública Contabilidade Geral Legislação Lei 4.320/64 Lei Complementar 101/2000 Lei 10.180/2001 6.404/76 11.638/07 11.941/09 Princípios Princípios de Contabilidade e Princípios Orçamentários Princípios de Contabilidade Registro Atos e Fatos Administrativos Fatos Administrativos (Contábeis) CONTABILIDADE PÚBLICA X GERAL Aspectos Pública Contabilidade Geral Regime de escrituração Regime de competência Pelo enfoque orçamentário considera- se o Regime Misto, ou seja, de Caixa para as Receitas e de Competência para as despesas Regime de Competência Resultado Superávit ou déficit de gestão Lucro ou Prejuízo do exercício CONTABILIDADE PÚBLICA X GERAL Aspectos Pública Contabilidade Geral Demonstrações Financeiras Balanço Orçamentário, Financeiro, Patrimonial e Demonstração das Variações Patrimoniais (obrigatórias pela 4.320/64). DFC (obrigatória pela portaria STN 437/2012) DMPL (Obrigatória apenas para estatais dependentes – Portaria STN 437/2012) BP, DRE, DMPL (em substituição a DLPA), DFC, DVA (se Cia aberta) Sistemas de escrituração Orçamentário, Patrimonial, Compensação e Custos Contas Financeiras e Patrimoniais Contas de Resultado Ingressos e Dispêndios Receitas e Despesas CONTABILIDADE PÚBLICA Legislação Aplicável CF 1988 Lei 4.320/64 – Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle; Lei Complementar 101/00 – Lei de Responsabilidade Fiscal Lei 10.180/01 – Organiza e disciplina os sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder Executivo Federal. CONTABILIDADE PÚBLICA A contabilidade pública é o ramo da contabilidade que coleta, registra e controla todos os atos e fatos ligados ao patrimônio público, além de acompanhar a plena execução do orçamento público. CONTABILIDADE PÚBLICA Para um bom entendimento da Contabilidade Pública é necessário que sejam entendidos alguns tópicos de Administração Pública, como os termos relativos a receitas e despesas públicas. CONTABILIDADE PÚBLICA A contabilidade pública, assim como a contabilidade financeira, passou por várias mudanças devido à internacionalização da contabilidade, muitas se concretizaram em 2013, 2014, 2015 e 2016. CONTABILIDADE PÚBLICA Atualmente, o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, já na 7a edição é dividido em partes, que tratam de Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários; Parte II – Procedimentos Contábeis Patrimoniais; Parte III – Procedimentos Contábeis Específicos; Parte IV – Plano de Contas Aplicado ao Setor Público; Parte V – Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público; CONTABILIDADE PÚBLICA Estas alterações visam promover, assim como na contabilidade societária, a transparência das contas públicas bem como a padronização dos procedimentos para as três esferas do governo, por meio da consolidação das contas públicas. CONTABILIDADE PÚBLICA Além disso, este “Novo Modelo de Contabilidade Aplicada ao Setor Público” tem como objetivo a convergência para os padrões internacionais estabelecidos nas Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. Este modelo visa resgatar a contabilidade como ciência e o patrimônio como objeto de estudo. CONTABILIDADE PÚBLICA O Decreto nº 6.976, de 7 de outubro de 2009, por sua vez, estabeleceu alguns objetivos com o intuito de promover as adequações necessárias para a convergência aos padrões internacionais de contabilidade, entre as quais: (i) estabelecer normas e procedimentos contábeis para a Federação, por meio da elaboração, discussão, aprovação e publicação do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP; CONTABILIDADE PÚBLICA (ii) manter e aprimorar o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público; (iii) padronizar as prestações de contas e os relatórios e demonstrativos de gestão fiscal, por meio da elaboração, discussão, aprovação e publicação do Manual de Demonstrativos Fiscais – MDF; CONTABILIDADE PÚBLICA (iv) disseminar, por meio de planos de treinamento e apoio técnico, os padrões estabelecidos no MCASP e no MDF para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; (v) elaborar as demonstrações contábeis consolidadas da União e demais relatórios destinados a compor a prestação de contas anual do Presidente da República. CONTABILIDADE PÚBLICA O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP faz parte das ações da Secretaria do Tesouro Nacional que se apresenta em consonância com as “Orientações Estratégicas para a Contabilidade aplicada ao Setor Público no Brasil”, documento elaborado pelo Conselho Federal de Contabilidade com vistas à: a) convergência aos padrões internacionais de contabilidade aplicados ao setor público; CONTABILIDADE PÚBLICA b) implementação de procedimentos e práticas contábeis que permitam o reconhecimento, a mensuração, a avaliação e a evidenciação dos elementos que integram o patrimônio público; c) implantação de sistema de custos no âmbito do setor público brasileiro; d) melhoria das informações que integram as Demonstrações Contábeis e os Relatórios necessários à consolidação das contas nacionais; CONTABILIDADE PÚBLICA e) possibilitar a avaliação do impacto das políticas públicas e da gestão, nas dimensões social, econômica e fiscal, segundo aspectos relacionados à variação patrimonial. CONTABILIDADE PÚBLICA Possui três Diretrizes: a) Diretriz 1 - Promover o Desenvolvimento Conceitual da Contabilidade Aplicada ao Setor Público no Brasil. b) Diretriz 2 - Estimular a Convergência às Normas Internacionais de Contabilidade aplicadas ao Setor Público (IPSAS). c) Diretriz 3 - Fortalecer institucionalmente a Contabilidade Aplicada ao Setor Público. CONTABILIDADE PÚBLICA Parte I – Procedimentos Contábeis – observados desde em 2013; Parte II – adotada desde o fim do exercício de 2014. A Parte III é adotada pelos entes da Federação desde 2013, enquanto que as Partes IV e V são adotadas desde o fim do exercício de 2014. CONTABILIDADE PÚBLICA No âmbito da União, o Plano de Contas, detalhado no nível exigido para consolidação das contas nacionais e das Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público, é adotado desde 2013, enquanto os Procedimentos Contábeis Patrimoniais é adotado desde o fim do exercício de 2014. CONTABILIDADE PÚBLICA O objetivo é fornecer informações confiáveis sobre o patrimônio da entidade pública, analisando e controlando não apenas o aspecto material do patrimônio, mas também sob a ótima financeira e econômica, acompanhando, inclusive a execução do orçamento (LOA) demonstrando as mutações ocorridas e os resultados obtidos no período. CONTABILIDADE PÚBLICA O objetivo principal da contabilidade pública é o de gerar e evidenciar informações de caráter orçamentário, financeiro e patrimonial dos entes públicos. CONTABILIDADE PÚBLICA O objeto é o patrimônio das entidades públicas. O campo de atuação está intimamente ligado com as entidades de direito público interno, ou seja, Estados, DF e Municípios, ou seja, o Sistema Público. CONTABILIDADE PÚBLICA CUIDADO! o objeto da CASP é apenas um: o patrimônio público; e que orçamento, atos e fatos administrativos, custos são áreas de interesse. CONTABILIDADE PÚBLICA RESUMÃO CONTABILIDADE PÚBLICA O que seria uma Empresa Estatal Dependente? Uma EED é uma empresa controlada que recebe do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoalou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.. A Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB e a EMBRAPA (atendem a lei 6.404/76 e a 4.320/64 ao mesmo tempo). CONTABILIDADE PÚBLICA DICA: Integrou o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social deve adotar a CASP; Integrou o Orçamento de Investimento não se aplica a CASP (pelo menos não integralmente). A VALEC que é uma S.A. deve adotar tanto a lei 6.404/76 quanto a lei 4320/64. CONTABILIDADE PÚBLICA DICA: CAMPO DE ATUAÇÃO DA CASP Integralmente Entidades governamentais (integrantes do Orçamento Financeiro e do OSS). Serviços sociais. Conselhos profissionais. Parcialmente “demais entidades do setor público” Personalidade jurídica de direito privado (inclusive integrantes do OI) que recebam, guardem, movimentem, gerenciem ou apliquem recursos públicos, na execução de suas atividades. Pessoas físicas que recebam subvenção, benefício, ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público. CONTABILIDADE PÚBLICA DICA: Quanto ao campo de aplicação a lei 4320/1964 e a LDO definem o campo de aplicação quanto à perspectiva orçamentária, enquanto a NBC T 16 define o campo de aplicação quanto aos objetivos da Contabilidade Pública [total (todos os objetivos) e parcial (apenas os objetivos de controle social e prestação de contas)]. CONTABILIDADE PÚBLICA DICA: Assim, as entidades governamentais são as entidades que integram o orçamento fiscal e da seguridade social. CONTABILIDADE PÚBLICA DICA: Pode-se concluir que o objetivo de fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações em apoio ao processo de tomada de decisão está diretamente com a LDO. QUESTÕES (FGV – 2015) De acordo com a Resolução CFC 1.128/2008, o campo de aplicação é o espaço de atuação do profissional de contabilidade que demanda estudo, interpretação, identificação, mensuração, avaliação, registro, controle e evidenciação de fenômenos contábeis, decorrentes de variações patrimoniais. QUESTÕES Essa mesma resolução dispõe que o campo de aplicação da contabilidade aplicada ao setor público pode ter dois escopos: integral e parcial. Entidades abrangidas pelo escopo parcial do campo de aplicação são: a) conselhos profissionais; b) entidades autárquicas; c) fundações públicas; d) partidos políticos e) serviços sociais. QUESTÕES RESOLUÇÃO 7. O campo de aplicação da Contabilidade Aplicada ao Setor Público abrange todas as entidades do setor público. 8. As entidades abrangidas pelo campo de aplicação devem observar as normas e as técnicas próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, considerando-se o seguinte escopo: QUESTÕES RESOLUÇÃO Integra o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social deve adotar a CASP. Não integra o Orçamento de Investimento não se aplica a CASP. QUESTÕES RESOLUÇÃO PARCIALMENTE: órgãos, fundos e pessoas jurídicas de direito público ou que, possuindo personalidade jurídica de direito privado, recebam, guardem, movimentem, gerenciem ou apliquem dinheiros, bens e valores públicos, na execução de suas atividades. Equiparam-se, para efeito contábil, as pessoas físicas que recebam subvenção, benefício, ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.268/09) QUESTÕES RESOLUÇÃO (a) integralmente, as entidades governamentais, os serviços sociais e os conselhos profissionais; (b) parcialmente, as demais entidades do setor público, para garantir procedimentos suficientes de prestação de contas e instrumentalização do controle social... Letra D QUESTÕES (FCC – 2015 ) Na NBC T 16.1, o campo de aplicação informa quais entidades devem aplicar as regras da Contabilidade Aplicada ao Setor Público. Segundo essa Norma, NÃO estão sujeitas a estas regras a) os órgãos dos Poderes legislativo e judiciário. b) as organizações não governamentais que recebem recursos públicos. QUESTÕES c) as fundações públicas de natureza de direito público. d) as empresas públicas não classificadas como empresas estatais dependentes e) as autarquias, os serviços sociais e os conselhos profissionais. QUESTÕES RESOLUÇÃO MCASP 6ª. Edição "2.4. Alcance do PCASPA utilização do PCASP é obrigatória para todos os órgãos e entidades da administração direta e da administração indireta dos entes da Federação, incluindo seus fundos, autarquias, inclusive especiais, fundações, e empresas estatais dependentes. A utilização do PCASP é facultativa para as empresas estatais independentes.“ Letra D QUESTÕES (FCC – 2013) O campo de aplicação da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público NBC T 16, abrange: a) todas as entidades do setor público. b) as organizações da sociedade civil de interesse público c) todos os órgãos e entidades da Administração pública direta e indireta, exceto as empresas estatais dependentes QUESTÕES d) as fundações privadas sem fins lucrativos e) as autarquias, parcialmente, e as empresas de economia mista, integralmente QUESTÕES RESOLUÇÃO NBC T 16.1 Aprovada pela Resolução CFC nº 1.128/08 CAMPO DE APLICAÇÃO 7. O campo de aplicação da Contabilidade Aplicada ao Setor Público abrange todas as entidades do setor público. Letra A QUESTÕES (CESPE – 2012) No que diz respeito a conceito, objeto, objetivo e campo de atuação da contabilidade governamental, assinale a opção correta. a) Para efeito contábil, as pessoas físicas que recebam subvenção, benefício, ou incentivo fiscal ou creditício, de órgão público, não são consideradas como entidades do setor público QUESTÕES b) A contabilidade aplicada ao setor público é o ramo da ciência contábil em que se aplicam, no processo gerador de informações, os princípios orçamentários e as normas contábeis direcionadas ao controle patrimonial de entidades públicas c) O objetivo da contabilidade aplicada ao setor público é fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, independentemente dos aspectos orçamentários QUESTÕES d) O objeto da contabilidade aplicada ao setor público é o patrimônio público e privado de pessoas jurídicas que no período receberem recursos governamentais e) A contabilidade aplicada ao setor público fornece informações que auxiliam o processo de tomada de decisões por parte dos agentes e administradores públicos, a adequada prestação de contas e o suporte necessário para a instrumentalização do controle social. QUESTÕES RESOLUÇÃO Para efeito contábil, as pessoas físicas que recebam subvenção, benefício, ou incentivo fiscal ou creditício, de órgão público, não são consideradas como entidades do setor público a)Equiparam-se, para efeito contábil, as pessoas físicas (são consideradas) que recebam subvenção, benefício, ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público (ERRADA) QUESTÕES RESOLUÇÃO b) A contabilidade aplicada ao setor público é o ramo da ciência contábil em que se aplicam, no processo gerador de informações, os princípios orçamentários (PRINCÍPIOS CONTÁBEIS) (ERRADA) QUESTÕES RESOLUÇÃO c) O objetivo da contabilidade aplicada ao setor público é fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suasmutações, independentemente dos aspectos orçamentários. · Aspectos de natureza: ORÇAMENTÁRIO, ECONÔMICO, FINANCEIRO, FÍSICA O aspecto orçamentário também é levado em consideração. (ERRADA) QUESTÕES RESOLUÇÃO d) O objeto da contabilidade aplicada ao setor público é o patrimônio público e privado de pessoas jurídicas que no período receberem recursos governamentais. ·O patrimônio privado não é objeto da Contabilidade Pública (ERRADA) QUESTÕES RESOLUÇÃO e) A contabilidade aplicada ao setor público fornece informações que auxiliam o processo de tomada de decisões por parte dos agentes e administradores públicos, a adequada prestação de contas e o suporte necessário para a instrumentalização do controle social. No próprio conceito do objetivo já traz explicito o que o item fala. Portanto, esta correto.(NBC T 16) CORRETA. QUESTÕES (CESPE – 2010) De acordo com o disposto nas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, assinale a opção correta acerca do conceito, objeto, objetivo e campo de aplicação da contabilidade pública a)Independentemente do escopo, todas as entidades abrangidas pelo campo de aplicação devem observar integralmente as normas e técnicas próprias da contabilidade do setor público QUESTÕES b)A contabilidade aplicada ao setor público é o ramo da ciência contábil que adota no processo gerador de informações, as normas fiscais direcionadas ao controle da receita e da despesa das entidades do setor público c)As pessoas físicas não se equiparam, para efeito contábil, a entidades do setor público, ainda que recebam subvenção, benefício, ou incentivo (fiscal ou creditício) de órgão público QUESTÕES d) O objeto da contabilidade aplicada ao setor público é o planejamento feito pela administração pública para atender, durante determinado período, aos planos e programas de trabalho por ela desenvolvidos e)Um dos objetivos da contabilidade aplicada ao setor público é o de fornecer o necessário suporte para a instrumentalização do controle social. QUESTÕES SOLUÇÃO a)Independentemente do escopo, todas as entidades abrangidas pelo campo de aplicação devem observar integralmente as normas e técnicas próprias da contabilidade do setor público. ERRADO, apenas as entidades governamentais, os serviços sociais e os conselhos profissionais é que devem observar integralmente as normas. QUESTÕES SOLUÇÃO b)A contabilidade aplicada ao setor público é o ramo da ciência contábil que adota no processo gerador de informações, as normas fiscais direcionadas ao controle da receita e da despesa das entidades do setor público. ERRADO, a CASP é o ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de informações, os Princípios de Contabilidade e as normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público. QUESTÕES SOLUÇÃO c)As pessoas físicas não se equiparam, para efeito contábil, a entidades do setor público, ainda que recebam subvenção, benefício, ou incentivo (fiscal ou creditício) de órgão público. ERRADO, as pessoas físicas que se enquadrem na situação descrita, se equiparam as entidades do setor público. QUESTÕES SOLUÇÃO d) O objeto da contabilidade aplicada ao setor público é o planejamento feito pela administração pública para atender, durante determinado período, aos planos e programas de trabalho por ela desenvolvidos. ERRADO, mais um vez não esqueça o objeto da CASP é o patrimônio. QUESTÕES SOLUÇÃO e)Um dos objetivos da contabilidade aplicada ao setor público é o de fornecer o necessário suporte para a instrumentalização do controle social. CERTO CONTABILIDADE PÚBLICA O Sistema Contábil Público é a estrutura de informações para identificação, mensuração, avaliação, registro, controle e evidenciação dos atos e dos fatos da gestão do patrimônio público. CONTABILIDADE PÚBLICA IMPORTANTE!!! O objetivo do Sistema Contábil Público é de orientar o processo de decisão, a prestação de contas e a instrumentalização do controle social. QUESTÕES (ESAF – 2013) Assinale a opção cujo conteúdo não indica um dos objetivos da contabilidade aplicada ao setor público: a) refletir o ciclo da administração pública. b) fornecer informações para a instrumentalização do controle social c) demonstrar os resultados alcançados pela entidade do setor público d) apresentar os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade pública e) evidenciar as mutações do patrimônio QUESTÕES RESOLUÇÃO NBC T 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação 6. A função social da Contabilidade Aplicada ao Setor Público deve refletir, sistematicamente, o ciclo da administração pública para evidenciar informações necessárias à tomada de decisões, à prestação de contas e à instrumentalização do controle social. Letra A TÍTULO IX DA LEI 4.320/64 Da Contabilidade CAPÍTULO I Disposições Gerais Art. 83. A contabilidade evidenciará perante a Fazenda Pública a situação de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou confiados. TÍTULO IX DA LEI 4.320/64 Art. 84. Ressalvada a competência do Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a tomada de contas dos agentes responsáveis por bens ou dinheiros públicos será realizada ou superintendida pelos serviços de contabilidade. TÍTULO IX DA LEI 4.320/64 Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos custos dos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros. Art. 86. A escrituração sintética das operações financeiras e patrimoniais efetuar-se-á pelo método das partidas dobradas. TÍTULO IX DA LEI 4.320/64 Art. 87. Haverá controle contábil dos direitos e obrigações oriundos de ajustes ou contratos em que a administração pública for parte. Art. 88. Os débitos e créditos serão escriturados com individuação do devedor ou do credor e especificação da natureza, importância e data do vencimento, quando fixada. Art. 89. A contabilidade evidenciará os fatos ligados à administração orçamentária, financeira patrimonial e industrial . COMPETÊNCIA Princípio que ainda gera polêmica dentro da Contabilidade Pública. Vamos observar: Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: I - as receitas nêle arrecadadas; II - as despesas nêle legalmente empenhadas. Desta forma, o regime de caixa é imposto para as receitas e o de competência para as despesas do ponto de vista orçamentário COMPETÊNCIA DICA De acordo com a resolução 1.111/2007 e a Portaria Conjunta STM/SOF 03/2008 deve-se aplicar integralmente o regime de competência patrimonial na Contabilidade Pública, mas o que isso quer dizer? O regime de escrituração será o regime de Competência certo? Sim, mas no caso do enfoque orçamentário ainda teremos que observar o Regime Misto, ou seja, Caixa para as Receitas e de Competência para as Despesas. COMPETÊNCIA DICA “Art. 35 (Lei 4.320/64).Pertencem ao exercício financeiro: I –as receitas nele arrecadadas; II – as despesas nele legalmente empenhadas.” O art. 35 da Lei nº 4.320/1964 refere-se ao regime orçamentário e não ao regime contábil (patrimonial) aplicável ao setor público para reconhecimento de ativos e passivos. Assim também foi o entendimento da STN na Nota Técnica nº. 376/2009 ao definir financeiramente o tratamento das receitas e das despesas do ponto de vista orçamentário, e não do regime contábil: COMPETÊNCIA DICA “Para finsde acompanhamento da execução orçamentária, a área pública adota o regime misto para os registros da receita e despesa orçamentária. A receita segue o regime de caixa, sendo reconhecida no momento da sua arrecadação, e a despesa, o regime da anualidade orçamentária, sendo reconhecida pelo empenho, conforme descrito no art. 35, I e II, da Lei nº. 4.320/64”. COMPETÊNCIA DICA Com relação à receita orçamentária, no que diz respeito ao momento do reconhecimento, é importante destacar que o estágio da arrecadação não representa a disponibilização dos recursos financeiros, pois nessa etapa eles ainda podem se encontrar em poder da rede bancária arrecadadora. COMPETÊNCIA DICA Somente no estágio do recolhimento, quando os agentes arrecadadores transferem os recursos financeiros para o Tesouro, é que ocorre o efetivo ingresso do numerário nos cofres públicos COMPETÊNCIA DICA Durante o exercício financeiro, o procedimento comum adotado é o de se registrar a receita no momento em que os recursos financeiros se tornam disponíveis para o Tesouro Público, o que ocorre com o cumprimento da etapa do recolhimento. COMPETÊNCIA DICA Todavia, no encerramento do exercício financeiro, para se atender ao texto do art. 35 da Lei n. 4.320/64, que determina como receita do exercício financeiro a nele arrecadada, devem também ser apropriados como receitas orçamentárias os valores arrecadados que ainda não tenham sido recolhidos. COMPETÊNCIA DICA Pode-se concluir que o parâmetro que sinaliza o total a ser mensurado como receita orçamentária no exercício financeiro é o montante arrecadado, estando ou não já recolhido. COMPETÊNCIA DICA Sob o enfoque orçamentário: entende-se que o regime contábil é o misto, pois, a receita orçamentária é reconhecida pelo regime de caixa, e a despesa orçamentária é reconhecida pelo regime de competência; Sob o enfoque patrimonial: entende-se que a receita orçamentária e a despesa orçamentária são reconhecidas pelo regime de competência . RECEITA PÚBLICA É todo e qualquer recolhimento feito aos cofres públicos, e, também, a variação ativa, proveniente do registro do direito a receber no momento da ocorrência do fato gerador, quer seja efetuado através de numerário ou outros bens representativos de valores – que o Governo tem direito de arrecadar em virtude de leis, contratos ou quaisquer outros títulos que derivem direitos a favor do Estado, quer seja oriundo de alguma finalidade específica, cuja arrecadação lhe pertença ou caso figure como depositário dos valores que não lhe pertencerem RECEITA PÚBLICA DICA É todo recolhimento de bens aos cofres públicos. RECEITA PÚBLICA De acordo com a Lei 4.320/64: Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá tôdas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de crédito por antecipação da receita, as emissões de papel- moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964). RECEITA PÚBLICA DICA As exceções não consideradas como receitas constituirão compensação entre contas do ativo e passivo . CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA Em sentido amplo, receitas públicas são ingressos de recursos financeiros nos cofres públicos, que se desdobram em ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias, e receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA QUANTO À PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA RECEITA ORÇAMENTÁRIA RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA Receitas orçamentárias são disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício, constituem elemento novo para o patrimônio público e aumentam-lhe o saldo financeiro. São fonte de recursos por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA É aquela devidamente discriminada na forma da Lei nº 4.320/64 e integra o orçamento público. Sua arrecadação depende de autorização legislativa, constante na própria lei do orçamento (LOA) e são realizadas através da execução orçamentária. Atenção: nem todas as receitas orçamentárias, que ingressam nos cofres públicos, afetam o saldo patrimonial do Estado (Receitas não efetivas). RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL RECEITAS CORRENTES Lei 4.320/64 – Artigo 11 § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes. (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 1982) RECEITAS CORRENTES Iniciada com o código 1, são os ingressos de recursos financeiros oriundos das atividades operacionais, para aplicação em despesas correspondentes, também em atividades operacionais, que não decorre de uma mutação patrimonial, ou seja, são receitas efetivas. RECEITAS CORRENTES Lei 5.172/66 Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. RECEITAS CORRENTES Lei 5.172/66 Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II - a destinação legal do produto da sua arrecadação. Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria. QUESTÕES (TRE – 2015) A receita orçamentária é classificada visando a identificação da origem do recurso segundo o fato gerador. Sua classificação contém todas as informações necessárias para as alocações orçamentárias. Quanto à classificação econômica, as receitas são classificadas em correntes e de capital. É classificada como receita corrente somente QUESTÕES a) alienação de bens. b) receita agropecuária c) operações de crédito. d) amortização de empréstimos. QUESTÕES RESOLUÇÃO Receitas Correntes — Conforme a lei 4.320/64 Art.11 § 1º São Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, Patrimonial, Agropecuária, Industrial, de Serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes. Letra B RECEITAS CORRENTES NÃO ESQUEÇA Receita Tributária - São os ingressos provenientes da arrecadação de Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria. É uma receita privativa das entidades investidas do poder de tributar: União, Estados, Distrito Federal e os Municípios: RECEITAS CORRENTES Imposto - é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte RECEITAS CORRENTES Taxas – são cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição, independente ou não, da utilização do serviço pelo contribuinte. RECEITAS CORRENTES Contribuição de Melhoria - a contribuição de melhoria cobrada pelaUnião, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. RECEITAS CORRENTES DICA – DIFERENÇA ENTRE TAXA E CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA A taxa não depende da valorização do imóvel. Já a contribuição de melhoria depende; A taxa é repetição de fatos geradores enquanto forem sendo os serviços prestados; a contribuição de melhoria não é tributo repetitivo, a cada obra pública, da qual decorra benefício para proprietários de imóvel, corresponde um só fato gerador RECEITAS CORRENTES A taxa esta ligada a um serviço público atividade permanente, não terminativa, pois se deixa de ser exercida o serviço deixará de existir. A contribuição de melhoria está ligada à obra pública termina quando fica pronto o bem público, a construção de uma avenida, trata- se de obra pública, já a limpeza e conservação desta constituem serviço público (taxa). QUESTÕES (UFRB – 2015) O imposto sobre serviços de qualquer natureza e as taxas pelo exercício do poder de polícia, são receitas orçamentárias que se classificam como a) correntes e tributárias b) correntes e de serviços. c) de capital e indenizatórias. d) de capital e extraordinárias. e) correntes e patrimoniais. QUESTÕES RESOLUÇÃO Receitas Correntes: - Tributárias - impostos, taxas, contribuições de melhorias; - Contribuições - contribuições sociais; - Patrimonial - fruição do patrimônio: bens mobilizado., imobilizado., bens intangíveis, participações societárias; - Agropecuária - venda: prod. agrícolas, pecuários e reflorestamento; QUESTÕES RESOLUÇÃO - Industrial - ind. de extração mineral, transf., construção; - Transferências Correntes - recebido de pessoa direito púb./priv. para finalidade pública (despesas: manutenção/funcionam.); - Outras Receitas Correntes - multa, dívida ativa, juros de mora, indenizações; - Serviços - juros s/ empréstimos concedidos. Letra A QUESTÕES (FUB – 2015) Com base nas disposições legais sobre o orçamento público e as classificações orçamentárias, julgue o item que se segue. Sob a ótica econômica, as receitas estão divididas em receitas correntes e de capital, abrangendo estas últimas as operações de crédito, a alienação de bens, a amortização de empréstimos, as transferências de capital e outras receitas de capital. Certa Errada QUESTÕES RESOLUÇÃO Lei 4.320/64 Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. QUESTÕES RESOLUÇÃO § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente. QUESTÕES RESOLUÇÃO § 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema: RECEITAS DE CAPITAL Operações de Crédito. Alienação de Bens Móveis e Imóveis. Amortização de Empréstimos Concedidos. Transferências de Capital. Outras Receitas de Capital. Correta RECEITAS CORRENTES A Receita de Contribuições são também uma origem das receitas correntes, destinada a arrecadar receitas relativas a contribuições sociais e econômicas, destinadas, geralmen- te, à manutenção dos programas e serviços sociais e de interesse coletivo. RECEITAS CORRENTES As Receitas Patrimonial, Agropecuária e Industrial são origens que se compõem de rendas provenientes, respectivamente, da utilização de bens pertencentes ao Estado, como aluguéis, arrendamentos, foros, laudêmios, juros, participações e dividendos; da produção vegetal, animal e de derivados; e da indústria extrativa mineral, de transformação e de construção. RECEITAS CORRENTES As Receitas de Serviços são outra origem das receitas correntes que se originam da prestação de serviços comerciais, financeiros, de transporte, de comunicação e de outros serviços diversos, bem como tarifa de utilização de faróis, aeroportuárias, de pedágio. RECEITAS CORRENTES As Transferências Correntes são outra origem oriunda de recursos financeiros rece bidos de outras entidades de direito público ou privado e destinados ao atendimento de gastos, classificáveis em despesas correntes. Outras Receitas Correntes também são origem de receitas correntes originárias da cobrança de multas e juros de mora, indenizações e restituições, receita da dívida ativa e receitas diversas RECEITAS CORRENTES Fundo de Participação dos Municípios – FPM – é uma transferência constitucional (CF, Art. 159, I, b), composto de 22,5% da arrecadação do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados. A distribuição dos recursos aos Municípios é feita de acordo o número de habitantes. RECEITAS CORRENTES Outras Receitas Correntes – São os ingressos correntes provenientes de outras origens não classificáveis nas anteriores. Podemos citar como exemplo destas receitas, as multas e juros de mora cobrados sobre os impostos, a receita da Dívida Ativa, Multas e Juro de mora sobre a arrecadação da dívida Ativa, entre outras receitas. RECEITAS DE CAPITAL Lei 4.320/64 – Artigo 11 § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente. (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 1982) RECEITAS DE CAPITAL Iniciada com o código 2, são aquelas que se destinam á cobertura de despesas de capital e somente com estas despesas podem ser aplicadas. São denominadas receita de capital porque são derivados da obtenção de recursos mediante a constituição de dívidas, amortização de empréstimos e financiamentos ou alienação de componentes do ativo permanente, constituindo-se em meios para atingir a finalidade. RECEITAS DE CAPITAL Operações de Crédito – São fontes oriundas da realização de recursos financeiros advindos da constituição de dívidas, por meio de empréstimos e financiamento, que podem ser internas ou externas. Alienação de Bens – São fontes das Receitas de Capital, captadas por meio da venda de bens patrimoniais móveis e imóveis. RECEITAS DE CAPITAL Amortização de Empréstimos – Recebimentos de valores dados anteriormente por empréstimos a outras entidades de direito público. Outras Receitas de Capital – São destinadas a arrecadar outras receitas de capital que constituirão uma classificação genérica não enquadrável nas fontes anteriores. RECEITAS DE CAPITAL Transferências de Capital – São outras fontes de recursos recebidas de outras entidades de direito público ou privado, destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital. Pode ser usado como um exemplo de Transferências de Capital, os recursos transferidos do Sistema Único de Saúde – SUS com o objetivo de atender despesas classificadas como despesas de capital. RECEITAS DE CAPITAL Outras Receitas de Capital – São destinadas a arrecadar outras receitas de capital que constituirão uma classificação genérica não enquadrável nas fontes anteriores. RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA Receitas extra-orçamentárias são aquelas que não fazem parte doorçamento público. Por exemplo, as cauções, fianças, depósitos para garantia, consignações em folha de pagamento, retenções na fonte, salários não reclamados, operações de crédito a curto prazo e outras operações assemelhadas. Sua arrecadação não depende de autorização legislativa e sua realização não se vincula à execução do orçamento. RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA O Estado é obrigado a arrecadar valores que, em princípio, não lhe pertencem. O Estado figura apenas como depositário dos valores que ingressam a esse título, como por exemplo: as cauções, as fianças, as consignações e outras, sendo a sua arrecadação classificada como receita extraorçamentária RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA DICA Tais receitas não constituem renda para o Estado uma vez que este é apenas depositário de tais valores. Contudo tais receitas somam-se às disponibilidades financeiras do Estado, porém têm em contrapartida um passivo exigível que será resgatado quando da realização da correspondente despesa extraorçamentária RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA DICA Os ingressos extra-orçamentários são aqueles pertencentes a terceiros arrecadados pelo ente público exclusivamente para fazer face às exigências contratuais pactuadas para posterior devolução. Estes ingressos são denominados recursos de terceiros. RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA DICA Em casos especiais, a receita extra- orçamentária pode converter-se em receita orçamentária. é o caso de quando alguém perde, em favor do Estado, o valor de uma caução por inadimplência ou quando perde o valor depositado em garantia. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA QUANTO À ALTERAÇÃO PATRIMONIAL RECEITA PÚBLICA EFETIVA RECEITA PÚBLICA NÃO EFETIVA RECEITRA PÚBLICA EFETIVA A Receita Pública Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes e por isto alteram a situação líquida patrimonial. Ex: Tributos RECEITRA PÚBLICA NÃO EFETIVA A Receita Pública Não-Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito, ou de contraprestação no passivo, e por isto não alteram a situação líquida patrimonial. Ex: Operações de crédito. QUESTÕES (CESPE – 2009) A receita orçamentária não efetiva, que constitui fato contábil permutativo, altera a situação líquida patrimonial no momento do seu reconhecimento. Nesse caso, além da receita orçamentária, registra-se, concomitantemente, conta de variação passiva para reforçar o efeito dessa receita sobre o patrimônio líquido da entidade Certo Errado QUESTÕES RESOLUÇÃO Fatos contábeis - São efeitos no patrimônio líquido do Estado , provocados por fatos ou atos administrativos . Eles podem ser qualitativos ou quantitativos . Podem ser : Fato permutativo - não altera quantitativamente o Patrimônio Líquido do Estado . Ativo com correspondência no passivo. Ex: operações de crédito Mutação entre contas do ativo. Ex: alienações de bens QUESTÕES RESOLUÇÃO Fato modificativo - Altera quantitativamente o Patrimônio Líquido do Estado . Fato Aumentativo - Aumenta o Patrimônio Líquido do Estado . Aumento do ativo sem correspondência no passivo. Exs:entrada de doação (na autorização de uma obra, solicitação da construção e doação de uma rua). Confirmação, pelo credor, de cancelamento de dívida antes contabilizada e constante do passivo da instituição QUESTÕES RESOLUÇÃO Diminui passivo sem correspondência no ativo . Ex: pagamento de dívidas com desconto. QUESTÕES RESOLUÇÃO Fato diminutivo - Passivo não tem correspondência no ativo . Ex:Estado pagando multa . Ou diminui o ativo sem correspondência no passivo . Ex: Perda de um imobilizado por sinistro. QUESTÕES RESOLUÇÃO As receitas orçamentária correntes são efetivas, enquanto que as de capital são não - efetivas. As receitas extra-orçamentárias não são nem efetivas , nem não-efetivas , pois não são receitas públicas. As Receitas extra- orçamentárias são aquelas que detêm passivo e portanto se perderem o passivo viram orçamentárias correntes efetivas QUESTÕES RESOLUÇÃO Exemplo As receitas orçamentárias não efetivas, constituem fato permutativo contábil, NÃO altera a situação LÍQUIDA do patrimônio.Elas alteram a situação do patrimônio através da permutação. Tal fato característico das receitas de capital. Ex.: Operações de crédito, aumenta a disponibilidade de recursos, no entanto aumenta as obrigações. Desse modo, não afetando a situação LÍQUIDA do patrimônio. Errado QUESTÕES (CESPE – 2010) O imposto de renda é um exemplo de receita pública efetiva. Certo Errado QUESTÕES RESOLUÇÃO Efetivas - Contribuem para o aumento do Patrimônio Liquido, sem correspondência no passivo. São efetivas todas as receitas correntes, com exceção do recebimento de dívida ativa, que representa fato permutativo e, assim, é não efetiva. São arrecadações que o Estado não dá nada em troca, não perde nada do seu patrimônio. Ex: Aluguéis, imposto de renda, multas, juros,etc. QUESTÕES RESOLUÇÃO Recebimento de dívida ativa fato permutativo, pois o valor sai de dívida ativa e vai para as disponibilidades do órgão público. QUESTÕES RESOLUÇÃO Não efetivas ou por mutação patrimonial - Nada acrescentam ao patrimônio público, pois se referem às entradas ou alterações nos elementos que o compõem. São não efetivas todas as receitas de capital, com exceção do recebimento de transferências de capital, que causa acréscimo patrimonial e, assim, é efetiva. QUESTÕES RESOLUÇÃO São fatos permutativos em que o Estado dá algo em troca. Ex: Operação de crédito, caução, alienação de imóveis se ganho, etc. Correta ESTÁGIOS DA RECEITA Previsão - São estimativas de Receitas, discutidas e incorporadas no orçamento, com base em estudos, comparações e planejamento. A previsão da receita deve obedecer normais legais, conforme Lei 4.320/64, LRF, Portaria Conjunta Nº 2 da STN, entre outras. Os valores das previsões das receitas geralmente são previstos com base na variação do índice de preços/inflação, crescimento econômico; efeitos das alterações na legislação, ampliação da base de cálculo; ou qualquer outro fato relevante. ESTÁGIOS DA RECEITA Lançamento - É o ato administrativo que o poder Executivo utiliza, visando notificar e individualizar o contribuinte ou o devedor e os respectivos valores, espécies e vencimentos. É a inscrição, no rol dos devedores, do agente passivo, bem como o crédito fiscal correspondente (importância a ser paga). É a verificação se há um fato gerador da contribuição. ESTÁGIOS DA RECEITA Pode ser: a)Lançamento direto: cabe ao fisco; “Quando realizado unilateralmente pela autoridade administrativa, ou seja, sem intervenção do contribuinte. Exemplos: IPTU, IPVA;” b)Lançamento por homologação: cabe ao contribuinte com a homologação do fisco; “Quando informado pelo próprio contribuinte e, posteriormente, homologado pela autoridade administrativa. Exemplos: ISS, ICMS. ESTÁGIOS DA RECEITA c)Lançamento por declaração: cabe ao fisco com base em informações prestadas pelo contribuinte. “Quando efetuado pela autoridade administrativa com a colaboração do próprio contribuinte ou de uma terceira pessoa, obrigada por lei a prestar informações sobre a matéria de fato indispensável à sua efetivação. Exemplo: Imposto de Renda - IR; ESTÁGIOS DA RECEITA DICA! O lançamento é um fato contábil, pelo novo entendimento do Conselho Federal de Contabilidade – CFC, visto que não há entrada de recurso, mas há o reconhecimento da receita, contemplando,assim, o regime de competência.” “Alguns receitas não passam por este estágio, a exemplo do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF).” ESTÁGIOS DA RECEITA Arrecadação – A arrecadação ocorre no instante em que o contribuinte comparece perante as repartições públicas ou agentes arrecadadores para pagamento ou transferência por depósito, geralmente da rede bancária, das guias de arrecadação. ESTÁGIOS DA RECEITA Recolhimento – É a transferência, pelos agentes arrecadadores, desses recursos aos cofres públicos competentes, efetivamente, ficando disponíveis para utilização pelos gestores financeiros. ESTÁGIOS DA RECEITA Recolhimento - compreende a entrega do produto da arrecadação pelas referidas repartições e estabelecimentos bancários ao Banco do Brasil para crédito da Conta Única do Tesouro, referente à Receita da União no Tesouro Nacional (ou bancos estaduais para crédito da Conta Receita Estadual do Tesouro Estadual ou da Conta Receita Municipal do Tesouro Municipal, conforme o caso). QUESTÕES (FCC – 2015) No primeiro de semestre de 2015, o Estado do Rio Negro arrecadou receitas de impostos no valor de R$ 3.780.000,00. Com relação as etapas da receita orçamentária, a etapa da “Execução" da receita, se dá nos seguintes estágios: a) lançamento, arrecadação, destinação dos recursos. b) arrecadação, destinação dos recursos, contabilização. QUESTÕES c) previsão, arrecadação, recolhimento. d) previsão, arrecadação, contabilização. e) lançamento, arrecadação, recolhimento QUESTÕES RESOLUÇÃO e) lançamento, arrecadação, recolhimento. ESTÁGIOS DA RECEITA Recolhimento – será feito em estrita observância ao princípio da unidade de caixa, sendo proibida a criação de caixas especiais (art. 56 da Lei no 4.320/64). DÍVIDA ATIVA Constituem Dívida Ativa as importâncias relativas a tributos, multas e créditos da Fazenda Pública, lançados mas não cobrados ou não recebidos no prazo de vencimento, a partir da data de sua inscrição. DÍVIDA ATIVA A Dívida Ativa é uma espécie de crédito público, cuja matéria é definida desde a Lei 4320/64, sendo sua gestão econômica, orçamentária e financeira resultante de uma conjugação de critérios estabelecidos em diversos outros textos legais. DÍVIDA ATIVA A Dívida Ativa, regulamentada a partir da legislação pertinente, abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. É, portanto, uma fonte potencial de fluxos de caixa, com impacto positivo pela recuperação de valores, espelhando créditos a receber, sendo contabilmente alocada no Ativo DÍVIDA ATIVA A inscrição em dívida ativa é o ato administrativo que, depois de verificada a legalidade da constituição do crédito pelo lançamento, assim como da certeza do objeto e dos valores constituídos e apontados na notificação do lançamento que usualmente ocorre na emissão da cobrança, promovendo a transcrição dos créditos inadimplentes para registros próprios, ficando a fazenda pública, assim apta a promover a execução fiscal dos inadimplentes DÍVIDA ATIVA A inscrição da divida ativa não é uma receita no sentido stricto sensu, e sim um registro de direito ativo do ente público. O pagamento, por parte do contribuinte inadimplente aos cofres públicos, é que será reconhecido como uma receita. DESPESAS Despesa pública são o conjunto de dispêndios do Estado ou de outra pessoa de direito público a qualquer título, a fim de saldar gastos fixados na lei do orçamento ou em lei especial, visando à realização e ao funcionamento dos serviços públicos. DESPESAS Nesse sentido, a despesa é parte do orçamento, ou seja, aquela em que se encontram classificadas todas as autorizações para gastos com as várias atribuições e funções governamentais. DESPESAS Formam o complexo da distribuição e emprego das receitas para custeio e investimento em diferentes setores da administração governamental DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS É aquela fixada no orçamento público, logo, para sua realização depende de autorização legislativa. DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS Não pode se realizar sem crédito orçamentário correspondente; em outras palavras, é a que integra o orçamento, despesa discriminada e fixada no orçamento DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS De acordo com a Lei 4.320/64, deverá ser observada a discriminação por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão do governo. Na Lei de Orçamento, a discriminação da será feita, no mínimo, por elementos, e estes são o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para a consecução de seus fins DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS Classificação econômica: De acordo com o Art. 12 da Lei 4.320/64: procura fornecer informações para análise de caráter econômico. Sua ênfase está no efeito dos gastos sobre a economia e na natureza da despesa DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS Despesas correntes Despesas de capital DESPESAS CORRENTES Despesas Correntes: são os gastos de natureza operacional, realizados pela administração pública, para a manutenção e o funcionamento dos seus órgãos. Não alteram os bens patrimoniais. Não vai constituir um bem. Ex.: pagamento de pessoal, material de consumo, etc.. DESPESAS CORRENTES As despesas correntes devem ser compreendidas, através dos seguintes grupos de natureza de despesa: DESPESAS DE CUSTEIO – Despesas para manutenção e funcionamento dos órgãos públicos, bem como o pagamento de pessoal, material e contratação de terceiros; DESPESAS CORRENTES TRANSFERÊNCIAS CORRENTES – Despesas as quais não correspondam contraprestação direta de bens e serviços (cobre as de custeio). Subvenções Sociais Subvenções Econômicas, Inativos, Pensionistas, Salário Família e Abono Familiar, Juros da Dívida Pública Contribuições de Previdência Social Diversas Transferências Correntes. DESPESAS CORRENTES DICA Dotações destinadas a terceiros sem a correspondente prestação de serviços incluindo as subvenções sociais, os juros da dívida, a contribuição de previdência social, etc. Nesse caso, o beneficiário não terá uma contraprestação em bens e serviços, ou seja, quem recebe uma transferência corrente tem como única obrigação fazer o bom uso dos recursos recebidos, na forma aprovada pelo órgão transferidor e constante do ajuste entre as partes. DESPESAS CORRENTES DICA Estado (Despesa Corrente – Transferência Corrente) repassa verba para um Município para adquirir material de consumo (Receita Corrente de Transferência) (Depende do objeto, no caso aqui é uma despesa de custeio). DESPESAS DE CAPITAL São gastos efetuados pelo poder público com o objetivo de criar novos bens de capital, ou mesmo adquirir bens de capital já em uso, por exemplo, execução de obras, compra de instalações, equipamentos, material permanente dentre outros. Irá alterar os bens patrimoniais DESPESAS DE CAPITAL São os gastos realizados pelas instituições públicas, cujo propósito é o de criar novos bens de capital ou mesmo adquirir bens de capital já em uso, como é o caso de investimentos e inversões financeiras, respectivamente, e que constituirão em última análise incorporações ao patrimônio público de forma efetiva ou através de mutação patrimonial. DESPESAS DE CAPITAL As despesas de capital devem ser compreendidas, através dos seguintes grupos de natureza de despesa: 4. INVESTIMENTOS – Despesa para o planejamento e a execução de obras, inclusive para a aquisição de imóveis ou a queaumente o capital público. DESPESAS DE CAPITAL 5. INVERSÕES FINANCEIRAS – Despesas para a aquisição de bens já em utilização; Despesas para a aquisição de título de capital de empresas quando a operação não resultar aumento de capital. 6. TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL – Despesas para cobrir as de investimentos e inversões financeiras. DESPESAS DE CAPITAL Uma determinada administração pública necessita construir uma escola. Envio do dinheiro do Estado (despesa de capital) para o Município (Receita de capital proveniente de operação de crédito). DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS É aquela paga à margem da lei orçamentária e, portanto, independente de autorização legislativa, pois se constitui em saídas do passivo financeiro, compensatórias de entra- das no ativo financeiro, oriundas de receitas extraorçamentárias, correspondendo à resti- tuição ou entrega de valores recebidos, como cauções, depósitos, consignações e outros DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS São aquelas não previstas no orçamento. Sua execução independe de autorização legislativa. Correspondem à restituição ou entrega de valores arrecadados sob o título de receita extra-orçamentária. Ex.: devolução de fianças e cauções; recolhimento de imposto de renda retido na fonte, etc QUESTÕES (FGV – 2015) Os três estágios da execução das despesas orçamentárias previstos pela Lei nº 4320/64 são empenho, liquidação e pagamento. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor. QUESTÕES As opções a seguir apresentam finalidades dessa verificação, à exceção de uma. Assinale- a. a) Apuração da origem do que se deve pagar. b) Apuração do objeto do que se deve pagar. c) Apuração da importância exata a pagar. d) Apuração de a quem se deve pagar a importância. e) Apuração de como será paga a importância QUESTÕES RESOLUÇÃO O estágio de pagamento é o responsável pela apuração de como será paga a importância e não o estágio de Liquidação. Letra E QUESTÕES (EXATUS – 2016) As fases da despesa pública são as seguintes: a) Anterioridade, liquidação e pagamento. b) Emissão de empenho, ordenação e pagamento. c) Emissão de Empenho, liquidação e pagamento d) Estimativa, parcelamento e pagamento. QUESTÕES RESOLUÇÃO Letra C QUESTÕES (COSEAC – 2015) Caracteriza-se como despesa orçamentária: a) toda despesa realizada na atuação de órgãos públicos dos municípios. b) a despesa cuja realização depende de autorização legislativa e que não pode efetivar - se sem crédito orçamentário correspondente QUESTÕES c) a despesa necessária para a atuação do órgão público de maneira integrada que independe de autorização legislativa. d) a despesa autorizada pelo Poder Executivo para a prestação de serviços pelo Estado. e) a despesa efetivada com débito correspondente. QUESTÕES RESOLUÇÃO São despesas orçamentária aquelas que forem empenhadas no exercícios (art. 35 Lei 4320), e para ser empenhado deve existir dotação específica. Letra B QUESTÕES (COSEAC – 2015) Em relação às despesas orçamentárias é correta a afirmativa: a) Despesas de Custeio são as destinadas à manutenção dos serviços criados anteriormente à Lei do Orçamento, onde se incluem gastos com obras de conservação e de adaptação de bens imóveis QUESTÕES b) Despesa de Investimentos são transferências de bens numerários a outras entidades que devem realizar investimentos ou inversões financeiras, incluindo aquelas destinadas à amortização da dívida pública. c) Transferências Correntes são despesas com aquisição de imóveis, de bens de capital, de títulos representativos de capital de entidades já constituídas. QUESTÕES d) Transferências de Capital são despesas orçamentárias para as quais não corresponde uma contraprestação direta de bens ou serviços: são as subvenções sociais destinadas a cobrir as despesas de instituições públicas ou privadas de caráter cultural. e) Inversões Financeiras são as necessárias ao planejamento e à execução de obras, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente, incluindo as aquisições de imóveis considerados necessários à execução de obras. QUESTÕES RESOLUÇÃO b) Despesa de Investimentos são transferências de bens numerários a outras entidades que devem realizar investimentos ou inversões financeiras, incluindo aquelas destinadas à amortização da dívida pública. TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL C) Transferências Correntes são despesas com aquisição de imóveis, de bens de capital, de títulos representativos de capital de entidades já constituídas. INVERSÕES FINANCEIRAS QUESTÕES RESOLUÇÃO D) Transferências de Capital são despesas orçamentárias para as quais não corresponde uma contraprestação direta de bens ou serviços: são as subvenções sociais destinadas a cobrir as despesas de instituições públicas ou privadas de caráter cultural. TRANSFERÊNCIAS CORRENTES QUESTÕES RESOLUÇÃO E) Inversões Financeiras são as necessárias ao planejamento e à execução de obras, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente, incluindo as aquisições de imóveis considerados necessários à execução de obras. INVESTIMENTO. Letra A ESTÁGIOS DA DESPESA De acordo com o 4.320/64 Empenho Liquidação Pagamento ESTÁGIOS DA DESPESA Empenho: primeiro estágio da despesa pública, é criada a obrigação pendente que irá garantir que existe o crédito necessário para a liquidação do compromisso. É o ato emanado de autoridade competente que cria para o estado obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição; ESTÁGIOS DA DESPESA Liquidação: segundo estágio, ocorre quando há a verificação de que a despesa foi corretamente empenhada e que a entrega do bem ou serviço ocorreu de forma satisfatória com base em documentos hábeis. É a verificação do implemento de condição, ou seja, verificação objetiva do cumprimento contratual; ESTÁGIOS DA DESPESA Pagamento: último estágio. É quando se efetiva o pagamento. Caracterizado pela emissão do cheque ou ordem bancária. É a emissão do cheque ou ordem bancária em favor do credor. RESTOS A PAGAR Lei 4.320/64 “Artigo 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas.” Portanto, uma vez empenhada a despesa e não sendo paga até o dia 31 de dezembro, será considerada como Restos a Pagar, para efeito do encerramento do exercício financeiro. RESTOS A PAGAR Em outras palavras, uma vez empenhada a despesa, ela pertence ao exercício financeiro, onerando as dotações orçamentárias daquele exercício. Estas são despesas extra-orçamentárias, não integram o orçamento, mas integra a programação financeiro do exercício em curso. RESTOS A PAGAR Entretanto, embora empenhada, a despesa não paga será considerada Restos a Pagar, constituindo-se uma operação apenas de caráter financeiro, uma vez que, orçamentariamente, a despesa deve ser liquidada e executada, consequentemente, compor o montante da despesa realizada, para efeito de encerramento de exercício. RESTOS A PAGAR PROCESSADOS Entende-se, como Restos a Pagar Processados, as despesas legalmente empenhadas cujo objeto do empenho já foi recebido, ou seja, aquelas cujo segundo estágio da despesa (liquidação) já ocorreu, caracterizando-se como os compromisso do Poder Público de efetuar os pagamento aos fornecedores. Houve o empenho e a liquidação. RESTOS A PAGAR PROCESSADOS EMPENHO: 10/10/2015 OBRIGAÇÃO: fazer uma obra até 31/12/2015 SITUAÇÃO ATUAL: liquidada em 12/12/2015 VERIFICAÇÃO: 31/12/2015 Atitude por parte da administração:Restos a Pagar Processados, pois o credor liquidou sua parte faltando apenas o pagamento por parte do estado. RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS Os Restos a Pagar Não Processados, são despesas legalmente empenhadas que não foram liquidadas e nem pagas até 31 de dezembro do mesmo exercício, ou seja, verifica que não ocorreu o recebimento de bens e serviços no exercício de emissão do empenho. Só houve o empenho. RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS EX.: EMPENHO: 10/10/2015 OBRIGAÇÃO: fazer uma obra até 31/01/2016 SITUAÇÃO ATUAL: não liquidada VERIFICAÇÃO: 31/12/2015 DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES As DEA’s correspondem a autorizações dadas na lei orçamentária, destinadas a atender a compromissos gerados, em exercícios anteriores. DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES Foram criadas a fim de se desestimular o administrador público a solicitar autorizações para a abertura de créditos especiais cujo objeto contemplasse despesas dessa natureza. Isto porque nem toda despesa empenhada em cada ano necessariamente foi nele gerada ou constituída. Assim, é possível que um dado empenho contemple despesas cuja entrega do bem, obra ou serviço tenha ocorrido em anos anteriores DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES Ex: Não há o empenho, porém a despesa se refere a um exercício anterior. Ex: esquecimento do registro do empenho. QUESTÕES (CESPE – 2015) Acerca do relacionamento entre o regime orçamentário e o regime contábil e considerando o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público, julgue os próximos itens. Em atendimento aos princípios contábeis da competência e da oportunidade, deve haver o reconhecimento da receita orçamentária em função do fato gerador, independentemente do momento de sua arrecadação. Certo Errado QUESTÕES RESOLUÇÃO MCASP, 7ª edição, pág. 55: "[...], com o objetivo de evidenciar o impacto no patrimônio, deve haver o registro da variação patrimonial aumentativa, independentemente da execução orçamentária, em função do fato gerador.” ERRADA – ASPECTO ORÇAMENTÁRIO QUESTÕES (FGV – 2015) Conforme preceitua a Lei nº 4.320/1964, os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitir o conhecimento da composição patrimonial. Um dos procedimentos necessários ao alcance deste objetivo é o registro adequado da depreciação de ativos. Acerca desse procedimento, é correto afirmar que: a) a depreciação de cada período deve ser reconhecida diretamente no patrimônio líquido da entidade; QUESTÕES b) a depreciação cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado de uso; c) a depreciação de um ativo não pode ser incluída no valor contábil de outro ativo; d) o registro da depreciação está em consonância com o princípio da competência e) quando adotado um método de depreciação, este deve ser utilizado em todos os ativos da entidade. QUESTÕES RESOLUÇÃO A) ERRADA . o reconhecimento da depreciação encontra-se vinculado à identificação das circunstâncias que determinem o seu registro, de forma que esse valor seja reconhecido no resultado do ente através de uma variação patrimonial diminutiva (VPD). QUESTÕES RESOLUÇÃO B) ERRADA - A depreciação cessa quando do término do período de vida útil do ativo. Nesse momento, seu valor contábil será igual ao seu valor residual, ou na falta deste, igual a zero. A partir desse momento, o bem somente poderá ser depreciado se houver uma reavaliação, acompanhada de uma análise técnica que defina o seu tempo de vida útil restante. A depreciação cessa quando o ativo é baixado. Entretanto,não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado de uso. QUESTÕES RESOLUÇÃO C) ERRADA - Quando os benefícios econômicos futuros ou potenciais de serviços incorporados no ativo forem absorvidos para a produçãode outros ativos. Nesses casos, a depreciação faz parte do custo de outro ativo, devendo ser incluída no seu valor contábil. Por exemplo, a depreciação de ativos imobilizados usados para atividades de desenvolvimento pode ser incluída no custo de um ativo intangível. QUESTÕES RESOLUÇÃO D) Correta. E) ERRADA - Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para alocar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Não é exigido que todos os bens sejam avaliados pelo mesmo método. Dentre os métodos, destaca-se o da linha reta (ou cotas constantes), o da soma dos dígitos e o de unidades produzidas. QUESTÕES (CESPE – 2015) Considere que as seguintes transações governamentais tenham sido contabilmente registradas no âmbito da CGE/PI durante o exercício financeiro de 2013: I recebimento de bem imóvel em doação; II baixa de máquinas e equipamentos considerados inservíveis; III pagamento de folha de pessoal empenhada e liquidada no mês anterior; QUESTÕES IV compra de veículo zero quilômetro à vista, para uso nas atividades administrativas; V registro da depreciação mensal dos móveis e utensílios no ativo imobilizado. A partir dos registros contábeis apresentados, julgue o próximo item, acerca das variações patrimoniais e das transações no setor público. A transação V deve ser registrada como uma variação patrimonial qualitativa, visto que ela representa uma variação independente da execução orçamentária Certo Errado QUESTÕES RESOLUÇÃO A depreciação é uma variação patrimonial quantitativa. Errada QUESTÕES (CESPE – 2013) Acerca do registro contábil e das peculiaridades das contas que compõem a contabilidade pública, julgue os itens a seguir. O registro da depreciação, da amortização e da exaustão ocorrerá após a execução orçamentária, pois esta determinará o valor da parcela que deve ser reconhecida como variação passiva Certo Errado QUESTÕES RESOLUÇÃO NBC T 16.5 - Registro Contábil RECONHECIMENTO E BASES DE MENSURAÇÃO OU AVALIAÇÃO APLICÁVEIS [...] 21. Os registros contábeis devem ser realizados e os seus efeitos evidenciados nas demonstrações contábeis do período com os quais se relacionam, reconhecidos, portanto, pelos respectivos fatos geradores, independentemente do momento da execução orçamentária. Errado CONTABILIDADE PÚBLICA DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações financeiras permitem avaliar os resultados da atuação dos agentes públicos ou privados. Demonstrações são fotografias dos resultados financeiros em determinado momento. CONTABILIDADE PÚBLICA DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS O Balanço orçamentário, definido pela Lei nº 4.320/1964, demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas Execução do orçamento Receitas arrecadadas (Ex.: tributos) Despesas empenhadas (Ex.: contratação de serviços) Balanço orçamentário Previ- são inicial Previsão atuali- zada (a) Receita reali- zada (b) Saldo (a-b) Receita realizada Receitas correntes • Receita Tributária (...) Receitas de capital • Operação de crédito (...) Refinanciamento de dívidas (=) Total Saldo de exercícios anteriores Balanço orçamentário Prev. inicial Prev. atual. (a) Desp. emp. (b) Desp. líquida Desp. paga Saldo (a-b) Despesas correntes Pessoal e enc. (...) Despesas de capital Investimentos (...) Amort. Dívida/refin. (=) Total Balanço orçamentário Receita realizada Receitas correntes Receitas de capital Refinanciamento de dívidas Despesa empenhada Despesas correntes Despesas de capital Amortização/ Refin. dívidas Déficit Superávit Total Total QUESTÕES (FUNCAB – 2015) Dentre as demonstrações contábeis aplicadas ao setor público, aquela que demonstra as receitas detalhadas porcategoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que corresponde ao excesso ou deficit de arrecadação, é denominada: a) balanço orçamentário QUESTÕES b) quadro da execução dos restos a pagar processados. c) quadro de dotações atualizadas. d) quadro de despesas empenhadas. e) quadro da execução de restos a pagar não processados. QUESTÕES RESOLUÇÃO O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que corresponde ao excesso ou déficit de arrecadação. QUESTÕES RESOLUÇÃO Demonstrará, também, as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação. Letra A QUESTÕES (CESPE – 2016) Considere as seguintes transações efetuadas no primeiro exercício financeiro encerrado de determinada entidade do setor público. • Previsão da receita orçamentária e fixação da despesa orçamentária no valor de R$ 180.000, sendo arrecadados 50% desse valor. • Empenho, liquidação e pagamento de serviços de manutenção no valor de R$ 15.000. • Empenho e liquidação de folha de pessoal no valor de R$ 80.000, sendo 50% desse valor pago à vista e 50% inscrito em restos a pagar. QUESTÕES • Recebimento de veículo em doação no valor de R$ 30.000. Com base na situação hipotética apresentada, é correto afirmar que o resultado patrimonial do exercício apurado foi a) superavitário em R$ 85.000. b) superavitário em R$ 115.000. c) deficitário em R$ 5.000. d) superavitário em R$ 25.000 e) superavitário em R$ 35.000. QUESTÕES RESOLUÇÃO São eventos que alteram a composição patrimonial: + arrecadação de receita 90.000 (50% de 180.000) + recebimento de veículo em doação 30.000 - despesa com serviços 15.000 - despesa com folha de pessoal 80.000 (despesa empenhada e liquidada) = 120.000 - 95.000 = 25.000 superávit Letra D QUESTÕES (FGV – 2014) O Balanço Orçamentário será preparado, considerando as informações das classes 5 e 6 do PCASP, e será complementado por nota explicativa detalhando as despesas executadas por tipos de créditos. Será informado, ainda, o montante da movimentação financeira relacionado à execução do orçamento do exercício, bem como os valores referentes à abertura de créditos adicionais e aos cancelamentos de crédito, de forma a evidenciar a diferença entre a dotação inicial e a atualizada. QUESTÕES Adicionalmente ao Balanço Orçamentário, devem ser incluídos os quadros demonstrativos: a) de execução dos restos a pagar não processados e de execução dos restos a pagar processados e não processados liquidados b) de déficit e de superávit; c) de refinanciamento e de saldos de exercícios anteriores; d) de operações de crédito e de reservas contingenciais; e) de amortização da dívida e de desembolso com pessoal. QUESTÕES RESOLUÇÃO O Balanço Orçamentário é composto por: - Quadro Principal - Quadro da execução dos restos a pagar não processados - Quadro da execução dos restos a pagar processados Letra A Balanço Patrimonial O balanço patrimonial é a demonstração contábil que evidencia a situação patrimonial da entidade pública Bens e Direitos Obrigações Passivo Ativo PATRIMÔNIO LÍQUIDO • Ativo – compreende os bens e direitos, tangíveis ou intangíveis • Passivo – compreende as obrigações assumidas pela entidade ou mantidas na condição de fiel depositário Patrimônio líquido – representa a diferença entre o ativo e o passivo e corresponde à situação líquida patrimonial Balanço patrimonial Ativo Passivo Circulante Circulante Não circulante Não circulante PL CONTABILIDADE PÚBLICA O patrimônio público é estruturado em três grupos: -Os ativos que são recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem para a entidade benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços; -Os passivos que são obrigações presentes da entidade, derivadas de eventos passados, cujos pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas de recursos capazes de gerar benefícios econômicos ou potencial de serviços; CONTABILIDADE PÚBLICA -O patrimônio líquido que é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos seus passivos. CONTABILIDADE PÚBLICA A classificação dos elementos patrimoniais considera a segregação em “circulante” e “não circulante”, com base em seus atributos de conversibilidade e exigibilidade. Os ativos devem ser classificados como circulante quando satisfizerem a um dos seguintes critérios: -estarem disponíveis para realização imediata; -tiverem a expectativa de realização até o término do exercício seguinte. Os demais ativos devem ser classificados como não circulante. CONTABILIDADE PÚBLICA Os passivos devem ser classificados como circulante quando satisfizerem a um dos seguintes critérios: -corresponderem a valores exigíveis até o término do exercício seguinte; -corresponderem a valores de terceiros ou retenções em nome deles, quando a entidade do setor público for a fiel depositária, independentemente do prazo de exigibilidade CONTABILIDADE PÚBLICA Os demais passivos devem ser classificados como não circulante. Esta nomenclatura segue a atual classificação da lei 6.404/76 modificada pelas leis 11.638/07 e 11.941/09, porém somente o plano de contas obrigatório a partir de 2012 para a União e Estados é que adota essa classificação. UMA PAUSA PARA RELEMBRAR E ENTENDER!!! Tradicionalmente existiam na Contabilidade Pública 4 (Quatro) demonstrações contábeis as quais estavam inseridas na Lei 4.320/1964: Balanço Patrimonial, Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro e Demonstrações das Variações Patrimoniais. UMA PAUSA PARA RELEMBRAR E ENTENDER!!! Em 2008 o CFC (Conselho Federal de Contabilidade) editou as NBC T 16 - Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. Nas NBC T 16 foram inseridas ao Setor Público mais duas demonstrações: a Demonstração dos Fluxos de Caixa e a Demonstração do Resultado do Econômico. A NBC T 16 não alterou a lei 4.320/1964. UMA PAUSA PARA RELEMBRAR E ENTENDER!!! A 1ª alteração da lei 4320/1964 ocorreu em 2009 por meio da Portaria 749/STN de 15 de dezembro de 2009. Esta portaria alterou os anexos que continham as Demonstrações Contábeis da lei 4320/1964, ratificando as demonstrações contábeis inseridas pela NBC T 16 e inserindo mais uma: A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. UMA PAUSA PARA RELEMBRAR E ENTENDER!!! É importante observar que a Portaria/STN 438 de 2012, aprovou alterações na Lei 4.320/64 e excluiu a obrigatoriedade de apresentação do Anexo 20 (Demonstração do Resultado Econômico). UMA PAUSA PARA RELEMBRAR E ENTENDER!!! Entretanto a mesma portaria estabeleceu que o Anexo 19 relacionado à Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMLP) deverá ser de apresentação obrigatória pelas empresas estatais dependentes bem como pelos entes que as incorporem no processo de consolidação das contas. UMA PAUSA PARA RELEMBRAR E ENTENDER!!! Já em 2013 de acordo com a Resolução 1.437 a Demonstração do Resultado Econômico foi novamente incluída para fins de apresentação, o que segundo afirma Kohama (2013) torna a apresentação de tal demonstração facultativa pelos entes da federação. QUESTÕES (FCC – 2015) De acordo com a estrutura do Balanço Patrimonial do setor público, entre outros, integram o Ativo não Circulante a) o realizável a longo prazo,
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