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CASO CONCRETO AULA 1

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CASO CONCRETO AULA 1: CESPE (ADAPTADO À REFORMA TRABALHISTA)
 Considere a situação hipotética na qual um obreiro com vínculo laboral de dez meses percebeu o piso remuneratório legal. Referido obreiro tinha jornada semanal de vinte e uma horas, com intervalo legal para tal jornada, e folga aos finais de semana. Acerca do exposto e de acordo com o que estabelece a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST), julgue os itens subsecutivos. Independentemente da quantidade de horas laboradas na semana, o obreiro terá direito a trinta dias de férias após doze meses de labor. 
O caso trata do empregado de regime de tempo parcial. Após a reforma trabalhista, foi determinado que este receberá o mesmo tratamento dos demais empregados. Sendo assim, quando completar o período aquisitivo (após 12 meses de serviço) terá direito aos 30 dias de férias. Antes da reforma trabalhista as férias deste tipo de empregado estavam ligadas à duração da jornada de trabalho.
QUESTÃO OBJETIVA: CESPE Acerca das férias, assinale a opção correta. 
a) A indenização pelo não deferimento das férias no tempo oportuno deve ser calculada com base no salário- base (remuneração) devido ao empregado na época da reclamação, ou, se for o caso, na época da extinção do contrato. Súmula 7/TST: A indenização pelo não-deferimento das férias no tempo oportuno será calculada com base na remuneração devida ao empregado na época da reclamação ou, se for o caso, na da extinção do contrato.
b) O abono de férias, instituto que equivale ao terço constitucional de férias, é direito irrenunciável (facultado) pelo empregado e independe de concordância do empregador. Art.143/CLT: É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.
c) Por serem do empregador os riscos do empreendimento, ocorrendo rescisão do contrato de trabalho por falência do empregador, são devidas ao empregado férias proporcionais, ainda que tenha trabalhado na empresa menos de um ano. 
Art. 449/CLT: Os direitos oriundos da existência do contrato de trabalho subsistirão em caso de falência, concordata ou dissolução da empresa.
Súmula 171/TST: Salvo na hipótese de dispensa do empregado por justa causa, a extinção do contrato de trabalho sujeita o empregador ao pagamento da remuneração das férias proporcionais, ainda que incompleto o período aquisitivo de 12 (doze) meses - art. 147 da CLT.
d) As faltas ou ausências decorrentes de acidente do trabalho não são consideradas para efeito de duração de férias e cálculo de gratificação natalina; para o cálculo da gratificação natalina, sim. Súmula 46/TST: As faltas ou ausências decorrentes de acidente do trabalho não são consideradas para os efeitos de duração de férias e cálculo da gratificação natalina.
e) O empregado perde o direito a férias caso goze de licença não remunerada por período de até trinta dias. (superior a 30 dias) Art. 133 – Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo: II – permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias.

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