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Doença Trofoblástica Gestacional - RESUMO

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Doença Trofoblástica Gestacional 
O que é? 
Conjunto de alterações que surgem a partir do trofoblasto humano (sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto e trofoblasto 
intermediário); 
Apresentam o antecedente gestacional como característica comum; 
Invasão local e emissão de metástases; 
EPIDEMIOLOGIA 
- Mais comum entre mulheres orientais e as de nível socioeconômico desfavorecido; 
- 1 caso para 2000 gestações; 
CLASSIFICAÇÃO E FISIOPATOLOGIA 
 
Mola Hidatiforme (Mola completa, Mola parcial) → Forma benigna; 
Mola Invasora, Coriocarcinoma gestacional, Tumor trofoblástico do sítio placentário, Tumor trofoblástico epitelioide 
→ Forma Maligna; 
Mola Hidatiforme 
 Fatores de Risco: 
- Idade materna (nos extremos da vida reprodutiva); 
- Antecedente de mola hidatiforme; 
- infecções virais; 
- Estado nutricional; 
- Defeitos das células germinativas; 
- Paridade; 
- Consanguinidade; 
- Contracepção oral. 
 
 Mola Completa 
● AUSÊNCIA de: Desenvolvimento do embrião, Membranas e Cordão Umbilical. 
● Macroscopicamente: Aspecto de “Cacho de uvas”; 
● Histologicamente: 
- Todas a vilosidades alteradas, com Dilatação hidrópica e Formação de cisterna central repleta de líquido; 
- AUSÊNCIA de vaso ou hemácia fetal na vilosidade coriônica; 
- Hiperplasia difusa do citotrofoblasto e do sinciciotrofoblasto. 
● Um óvulo vazio + Espermatozoide 23X, se duplica = 1 célula 46, XX; 
● Evolução clínica: Progride para formas malignas de doença trofoblástica gestacional, em 20% das vezes; 
 
 Mola Parcial 
● Embrião ou feto com inúmeras malformações + Placenta aumentada com presença de vesículas; 
● Vilosidades normais juntamente com vilosidades hidrópicas; 
● Inclusão do trofoblasto dentro do estroma (altamente sugestiva de mola parcial); 
● Hiperplasia focal → Limitada ao sinciciotrofoblasto; 
● 90% das molas parciais se originam de: 1 óvulo normal fecundado por 2 espermatozoides = uma célula triploide 
XXY, 69 ou XXX, 69; 
● Evolução mais benigna que a completa, apenas 5% progridem para formas malignas de doença trofoblástica 
gestacional; 
 
DIAGNÓSTICO 
QUADRO CLÍNICO 
*Presença de quadro clínico clássico da mola → Depende da idade gestacional de seu diagnóstico; 
● Sangramento vaginal, associado ou não a atraso menstrual, de coloração escura, em pequena quantidade; 
● Eliminação espontânea de vesículas (patognomônico); 
● Dores abdominais, em hipogástrio; 
● Vômitos são freq. presentes (hiperêmese gravídica em casos de mola volumosa); 
● DHGE; 
● Hipertireoidismo; 
● Ex. Físico: Discordância entre o volume uterino e o atraso menstrual → Aumento exagerado de volume; 
● Sem parte fetal e BCF (mola completa); 
● Mola completa → cistos ovarianos (tecluteínicos), com > 6cm de maior diâmetro → Dor abdominal por distensão 
da cápsula ovariana; 
EXAMES COMPLEMENTARES 
● Dosagem de hCG > 200.000 mUI/mL → Sugestivo de doença trofoblástica gestacional; 
● Mola parcial < 100.000 mUI/mL, a concentração de hCG; 
● Ultrassonografia → Ex mais utilizado → Múltiplas áreas anecoicas entremeadas por ecos amorfos; 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
Esvaziamento molar 
 Antes de se iniciar, faz-se necessário corrigir: Anemia, tireotoxicose, hipotensão arterial e hipertensão arterial 
secundária a DHEG; 
 Exames a serem solicitados: 
- Dosagem quantitativa de hCG 
- Tipagem sanguínea; 
- Hemograma Completo; 
- Coagulograma; 
- Raio x de tórax; 
- Testes de função hepática, renal e tireoideana (hipertireoidismo? Beta bloqueador antes do esvaziamento!) 
 O esvaziamento uterino, preferencialmente por meio de dilatação e aspiração manual intrauterina (AMIU), é o 
método mais apropriado para o tratamento inicial da mola hidatiforme. Durante o esvaziamento uterino 
recomenda-se o uso de ocitocina 20U em 500ml de soro glicosado a 5% após a cervicodilatação, para diminuir o 
sangramento e o risco de perfuração uterina. É importante contar com provisão de sangue para possível necessidade 
de reposição. (Ministério da Saúde) 
 Aspiração a vácuo → método de eleição para esvaziamento uterino → boa eficácia e ↓ riscos de acidentes; 
 Aspiração manual intrauterina → Em casos de útero pequeno e compatível com primeiro trimestre de gestação; 
 Aspiração elétrica → Em útero maior; 
NÃO USAR MISOPROSTOL E OCITOCINA ANTES DA DILATAÇÃO CERVICAL EM MOLA HIDATIFORME COMPLETA → 
Risco ↑ de embolização trofoblástica e hemorragia !! 
 
Como é feita? 
1. Anestesia (raquidiana ou geral); 
2. Dilatação cuidadosa do colo uterino com Velas de Hégar → Até cervicodilatação desejada; 
3. Infusão de 10 UI de Ocitocina diluída em 500 ml de SFO → Para contração uterina e para ↓ sangramento 
e possibilidade de perfuração uterina; 
4. Aspiração a vácuo → Pode ser completada por curetagem com cureta tomba ou fenestrada; 
Molas parciais com Fetos maiores?? Opta-se por indução do trabalho de parto e curetagem após eliminação do 
concepto. 
Histerectomia 
 Alternativa válida para mulheres com prole constituída; 
 Indicações: Mola parcial com feto grande; Hemorragia genital considerável; e Colo desfavorável à indução. 
 
 
 
Quimioterapia Profilática 
OBS: Administrar Imunoglobina anti-D 
a todas as pacientes RhD-negativo com 
mola hidatiforme!! 
 
 Indicada para pacientes com mola hidatiforme de alto risco + Impossibilidade tanto de dosagem seriada de hCG 
sérica quanto de acompanhamento após o esvaziamento molar; 
 
Acompanhamento após esvaziamento molar: 
 Dosagem seriada de hCG sérico quinzenalmente até negativar (< 5 mUI/mL); 
 Após negativada, dosagem mensal por 6 meses; 
**OBS: Uso do DIU desencorajado até a normalização dos títulos de hCG → Risco ↑ de perfuração uterina, 
hemorragia e Infecção na presença de tumor residual. 
 
Neoplasia Trofoblástica Gestacional 
 Formas malignas da Doença trofoblástica gestacional; 
Mola Invasora 
● Sequela de mola hidatiforme; 
● Apresenta vilosidades molares invadindo profundamente o endométrio → Podendo levar à perfuração uterina, 
hemorragia e infecção; 
● Pode emitir metástases para pulmão e estruturas pélvicas (raro); 
● 6 a 10x mais freq. que o coriocarcinoma gestacional; 
● Tratamento de escolha: QUIMIOTERAPIA!! 
● Cirurgia? Em casos de perfuração uterina e resistência à quimio, sem evidência de metástase → Padrão: 
Histerectomia; 
 
Coriocarcinoma Gestacional 
● Forma extremamente invasiva; 
● Invade profundamente o miométrio e os vasos sanguíneos, causando hemorragia e necrose; 
● Dissemina-se rapidamente por via hematogênica e emite metástases para pulmão, vagina, fígado e SNC; 
● Tumor sólido vermelho-escuro; Cresce em contato com a cavidade uterina, podendo invadir profundamente o 
miométrio e estender-se ao peritônio; 
● Tem ↑ sensibilidade à quimioterapia e ↑ taxa de cura; 
 
Tumor Trofoblástico do Sítio Placentário 
● Ausência de vilosidade coriônica com proliferação das céls. trofoblásticas intermediárias do sítio de implantação; 
● Massas sólidas circunscritas ao miométrio; 
● Microscopicamente: Predomínio de céls intermediárias, mononucleares com citoplasma abundante → Se infiltram 
entre as céls musculares sem destruir o miométrio; 
● Marcadores: Hormônio lactogênico placentário, Mel-CAM, e ausência de p63; 
● TTO de escolha: HISTERECTOMIA → Indicações: Pctes com doença localizada e sem interesse reprodutivo; 
**Poliquimioterapia adjuvante (pacientes com doença metastática ou com fatores de pior prognóstico) 
 
Tumor Trofoblástico Epitelial 
● Formado a partir de células trofoblásticas intermediárias; após gestação de termo; Produz ↓ qntd de hCG (< 2.500 
mUI/mL); 
● Formação bem definida, na parede da cavidade uterina com conteúdo sólidoe líquido, discreta hemorragia, 
podendo se estender para segmento inferior e endocérvix; 
● Pouca ou nenhuma expressão de hCG, horm, lactogênico placentário e Mel-CAM; 
● Forte marcação de p63; 
● Padrão de crescimento nodular → NÃO é sensível a quimioterapia; 
● TTO cirúrgico.

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