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CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS (2)

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CONTABILIDADE GERENCIAL
A necessidade da análise e do controle dos gastos empresariais acentua-se à medida que cresce a competição entre as empresas.
A Contabilidade de Custos – que atende essa necessidade – destina-se à geração de informações contábeis de interesse dos usuários internos da empresa, servindo de apoio indispensável a decisões gerenciais das mais diversas naturezas.
Custo é uma despesa que se faz a fim de obter um rendimento. Ao estabelecer um preço, para seu produto ou serviço, deve-se saber qual é seu custo total e o custo por unidade.
Diferentes tipos de custos são usados para diferentes propósitos, e a escolha correta poderá assegurar o uso apropriado dos recursos do departamento.
Natureza: o custo representa um consumo de valores decorrentes de atividades industriais, comerciais ou de prestação de serviços. Normalmente os custos antecedem as receitas (vendas). Ao custo inicial geralmente são agregados outros gastos, como por exemplo, às matérias primas são adicionadas os custos de mão-de-obra, de energia elétrica, etc. no processo de transformação em produtos acabados.
1.2-	Importância e finalidade: A determinação do preço de custo dos bens e serviços é necessária para fixação do preço de venda desses mesmos bens e serviços.
- CONTABILIDADE DE CUSTOS E CONTABILIDADE FINANCEIRA
. Contabilidade financeira: tem por objetivos determinar de um lado o valor dos bens, direitos e obrigações e da situação líquida da empresa através do balanço e, de outro, determinar o lucro ou prejuízo através do demonstrativo de resultado. Vale dizer, a contabilidade de financeira se relaciona com o mundo exterior, com o mercado, com os seus devedores (clientes, por exemplo) e, de outro lado com os seus credores (fornecedores, governo pelos impostos, bancos pelos financiamentos recebidos). A contabilidade financeira também é denominada de contabilidade externa.
. Contabilidade de custos: É a contabilidade interna econômica. Tem por objetivo determinar o custo de fabricação e comercialização de um produto ou serviço.
Contabilidade Gerencial: É o conjunto de conhecimentos (administrativos, estatísticos, matemáticos, jurídicos, econômicos, orçamentários) que atuando em conjunto com a contabilidade de custo e financeira, tem por objetivo fundamental informar a alta administração para a tomada de decisões corretas no mundo dos negócios.
Investimento: É toda aplicação de recursos monetários, próprios ou de terceiros, em bens de produção (matérias-primas, materiais diversos), bens de consumo (material de limpeza e conservação) e bens de uso (prédios industriais e administrativos, máquinas, equipamentos, marcas, patentes, etc.).
Custo: É o consumo das aplicações de recursos. O custo ocorre pela requisição da matéria-prima, do material de consumo, pela depreciação das máquinas e equipamentos. É o consumo de um bem ativo em função do processo produtivo.
Despesa e perda: Despesa: As despesas vencem em função do tempo e não da produção. Exemplos: o aluguel de um galpão industrial, o pagamento de salários e encargos sociais, têm que ser pagos no final do mês, independentemente se houve produção ou não.
Perda: É o consumo improdutivo decorrente do processo bril ou pela ação da própria natureza. Ex. Evaporação do líquido necessário ao processo produtivo; ação da luz nos filmes virgens, etc. Todos esses conjunto de perdas representa consumo de aplicação de recursos monetários nos bens acima descritos, improdutivamente. São, por conseguinte, redução do valor patrimonial de uma empresa.
TERMINOLOGIA CONTABIL
O objetivo é uniformizar o entendimento de determinados termos que serão utilizados.
GASTO – Sacrifício que a entidade arca para obtenção de um bem ou serviço, representado por entrega ou processo de entrega de ativos (normalmente dinheiro).
O gasto se concretiza quando os serviços ou bens adquiridos são prestados ou passam a ser de propriedade da empresa.
DESEMBOLSO – Pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço. Pode ocorrer concomitantemente ao gasto (pagamento a vista) ou depois deste (pagamento a prazo).
CUSTO POR FACILIDADE DE RASTREAMENTO
Custos Diretos
São os que podem ser diretamente (sem rateio), apropriados aos produtos, bastando existir uma medida de consumo (quilos, horas de mão-de-obra ou de máquina, quantidade de força consumida etc.). Em geral, identificam-se com os produtos e variam proporcionalmente à quantidade produzida.
São aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados, porque há uma medida objetiva de seu consumo nesta fabricação.
Exemplos:
Matéria-prima. Normalmente, a empresa sabe qual a quantidade exata de matéria-prima que está sendo utilizada para a produção de uma unidade do produto. Sabendo-se o preço da matéria-prima, o custo daí resultante está associado diretamente ao produto.
Mão-de-obra Direta. Trata-se dos custos com os trabalhadores utilizados diretamente na produção. Sabendo-se quanto tempo cada um trabalhou no produto e o preço da mão-de-obra, é possível apropriá-la diretamente ao produto.
Material de embalagem
Depreciação de equipamento, quando é utilizado para produzir apenas um tipo de produto.
Energia elétrica das máquinas, quando é possível saber quanto foi consumido na produção de cada produto.
Custos Indiretos
São os que, para serem incorporados aos produtos, necessitam da utilização de algum critério de rateio. Exemplos: aluguel, iluminação, depreciação, salário de supervisores etc.
Na prática, a separação de custos em diretos e indiretos, além de sua natureza, leva em conta a relevância e o grau de dificuldade de medição. Por exemplo, o gasto de energia elétrica(força) é, por sua natureza, um custo direto, porém, devido as dificuldades de medição do consumo por produto e ao fato de que o valo obtido por rateio, em geral, pouco difere daquele que seria obtido com uma medição rigorosa, quase sempre é considerado como custo indireto de fabricação.
São os custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados em diferentes produtos, portanto, que só são apropriados indiretamente aos produtos. O parâmetro utilizado para as estimativas é chamado de base ou critério de rateio.
Exemplos:
Depreciação de equipamentos utilizados na fabricação de mais de um produto.
Salários dos chefes de supervisão de equipes de produção.
Aluguel da fábrica.
Gastos com limpeza da fábrica
Energia elétrica que não pode ser associada ao produto
CUSTOS POR COMPORTAMENTO
Custos fixos
Custos Fixos são aqueles cujo total não varia proporcionalmente ao volume produzido. Por exemplo: aluguel, seguro de fábrica etc.
Um aspecto importante a ressaltar é que os custos fixos são fixos dentro de determinada faixa de produção e, em geral, não são eternamente fixos, podendo variar em função de grandes oscilações no volume de produção.
Observe que os custos fixos são fixos em relação ao volume de produção, mas podem variar de valor no decorrer do tempo. O aluguel da fábrica, mesmo quando sofre reajuste em determinado mês, não deixa de ser considerado um Custo Fixo, uma vez que terá o mesmo valor qualquer que seja a produção do mês. Outros exemplos: impostos predial, depreciação dos equipamentos (pelo método linear), salários de vigias e porteiros da fábrica, prêmios de seguros etc.
Custos Variáveis
São os que variam proporcionalmente ao volume produzido. Exemplos: matéria-prima, embalagem.
Se não houver quantidade produzida, o custo variável será nulo. Os custos variáveis aumentam à medida que aumenta a produção.
Outros exemplos: materiais indiretos consumidos, depreciação dos equipamentos quando esta for feita em função das horas/máquinas trabalhadas, gastos com horas extras na produção etc.
CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO
Representam o esforço empregado pela empresa no processo de fabricação de determinado item (mão-de-obra direta e indireta,energia, horas de máquina etc.) Não inclui matéria-prima e outros produtos adquiridos prontos para consumo.
CUSTOS PRIMÁRIOS
É a soma simples de matéria-prima e mão-de-obra direta. Não é o mesmo que o custo direto, que é mais amplo, incluindo, por exemplo: materiais auxiliares, energia elétrica etc.
CUSTOS POR FUNÇÃO
Materiais Diretos
São os materiais que se incorporam (se identificam) diretamente aos produtos. Exemplos: matéria-prima, embalagem. Materiais auxiliares tais como cola, tinta, parafuso, prego etc.
Mão-de-obra direta
Representa custos relacionados com pessoal que trabalha diretamente na elaboração dos produtos, por exemplo, o empregado que opera um torno mecânico. A mão-de-obra direta não deve ser confundida com a de um operário que supervisiona um grupo de torneiros mecânicos.
Como regra prática, podemos adotar o seguinte critério: sempre que for possível medir a quantidade de mão-de-obra aplicada a determinado produto é mão-de-obra direta, caso contrário, havendo necessidade de rateio, é mão-de-obra indireta.
Na medição da mão-de-obra direta, podem surgir dificuldades e, principalmente, certos custos, que levam as empresas a tratar gastos de mão-de-obra, que por sua natureza são diretos, como custos indiretos. Evidentemente, o custo dos produtos ficará distorcido, cabendo à empresa um estudo de custo-benefício para decidir qual é o tratamento mais adequado.
Há que se lembrar, ainda, que o cálculo do custo da hora – de mão-de-obra (quer direta, quer indireta) – deve levar em conta todos os encargos sociais, como IAPAS, FGTS, 13 salário etc., e também deve ser feito um ajuste para considerar as horas efetivamente trabalhadas e o tempo improdutivo decorrente de férias, fim de semana remunerado, feriados etc.
RATEIO
Representa a alocação de custos indiretos aos produtos em fabricação, segundo critérios racionais. Exemplo: depreciação de máquinas rateada segundo o tempo de utilização (h/m) por produto etc. Contudo, dada a dificuldade de fixação de critérios de rateio, tais alocações carregam consigo certo grau de arbitrariedade.
A importância do critério de rateio está intimamente ligada à manutenção ou uniformidade em sua aplicação. Devemos lembrar que a simples mudança de um critério de rateio afeta o curso de produção e consequentemente afetará o resultado da empresa.
FORMAS DE RATEIO DOS GGF – Gastos Gerais de Fabricação
Uma vez determinado o critério ou base de rateio, a execução do rateio consiste numa regra de três simples.
Exemplo: Suponhamos que temos que ratear gastos com material indireto que totalizaram R$ 20.000,00 entre três produtos, A, B, C, e que a base de rateio seja gasto de matéria-prima incorrida em cada produto conforme abaixo:
	PRODUTO
	MATÉRIA PRIMA
	A
	50.000,00
	B
	125.000,00
	C
	75.000,00
	TOTAL
	250.000,00
O rateio do material indireto para o produto A será: R$ 20.000 estão para $ 250.000,00, 
assim como, X está para R$ 50.000,00, logo:
 x = 50.000 x 20.000 = R$ 4.000,00
	 250.000
 produto B produto C 
 20.000 = 250.000, logo: 20.000 = 250.000, logo:
 x 125.000 75.000
 x = 20.000 x 125.000 = R$ 10.000,00 x = 20.000 x 75.000 = R$ 6.000,00
 250.000 250.000
Outra forma de efetuar o rateio seria estabelecer a porcentagem de cada produto em relação ao critério de rateio e multiplicar a porcentagem pelo valor a ser rateado. Veja quadro a seguir: 
	Produtos
	Critério de rateio = gasto com
matéria-prima
	%
	 Material Indireto
 (% x 20.000)
	A
	50.000
	20
	4.000
	B
	125.000
	50
	10.000
	C
	75.000
	30
	6.000
	Total
	250.000
	 100
	20.000
Há mais uma maneira de efetuar a distribuição dos custos indiretos. Toma-se o valor do mesmo e divide-se pelo valor total do parâmetro de rateio. Multiplica-se a seguir pelo valor do parâmetro correspondente a cada produto.
Assim:
	Valor do custo indireto
	20.000,00
	(+) Valor total do gasto com matéria-prima
	250.000,00
	(=) R$ de custo indireto por R$ de matéria-prima
	0,08
 PRODUTO A		R$ 50.000 x 0,08 = R$ 4.000,00
 PRODUTO B		R$ 125.000 x 0,08 = R$ 10.000,00
 PRODUTO C		R$ 75.000 x 0,08 = R$ 6.000,00
Como se percebe, qualquer que seja a forma de efetuar o rateio, chega-se sempre ao mesmo resultado. Cabe decidir qual delas lhe é mais conveniente.
CENTROS DE CUSTOS
Em princípio, centros de custos são departamentos de área de produção diferenciados segundo a função de cada um no processo produtivo. Por vezes, essa diferenciação está mais ligada ao fator econômico, em vista da maior ou maior uniformidade de custos incorridos nas várias funções, do que sob o ponto de vista tecnológico, pois este está mais ligado à natureza das fases de processo.
Distinguem-se fundamentalmente duas espécies de centro de custos:
Centro de custos produtivos
São centros onde os produtos da linha de comercialização da empresa são fabricados, por meio de operações de produção parcial ou de acabamento final.
Centro de custos auxiliares
 São centros de prestação de serviços aos centros de custo produtivos ou àqueles de sua espécie, possibilitando a continuidade das condições de produção. Podem exercer controle de condições e pessoas, manutenção de equipamentos, distribuição de insumos como água, energia elétrica, vapor, gás, frio, etc...Eventualmente, podem gerar receitas, por prestação de serviços a terceiros.
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CONTABILIDADE GERENCIAL
CUSTOS / PRODUTOS
É o processo de identificar o custo unitário de um produto ou serviços ou de produtos e serviços de uma empresa, partindo do total dos custos diretos e indiretos.
O custeio representa um elemento essencial das atividades de contabilidade gerencial de uma empresa.
SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO E SISTEMA DE CUSTEIO VARIÁVEL OU DIRETO.
O custeio por absorção ou custeio pleno consiste na apropriação de todos os custos (sejam eles fixos ou variáveis) à produção do período. Os gastos não fabris (despesas) são excluídos. É adotado no Brasil pela legislação comercial e pela legislação fiscal. A sua distinção principal é entre custos e despesas. Nesse sistema a separação deles é importante, pois as despesas são jogadas contra o resultado do período e de igual forma os custos dos produtos vendidos. Os custos dos produtos em elaboração e aos produtos acabados que não tenham sido vendidos estarão ativados nos estoques desses produtos.
Nesse método, portanto todos os custos são alocados aos produtos fabricados. Assim, custos diretos e indiretos incorporam-se aos produtos. Resumindo, o sistema por absorção incorpora os custos fixos e indiretos industriais (mão-de-obra, despesas gerais, depreciações) aos produtos, traduzindo esses gastos em custo unitário por meio de procedimentos de rateio das despesas e alocação aos diversos produtos e serviços.
O custeio variável, também conhecido como custeio direto, consiste em considerar como custo de produção do período apenas os custos variáveis incorridos. Os custos fixos, pelo fato de existirem mesmo que não haja produção, não são consideradas como custo de produção e sim como despesas, sendo encerrados diretamente contra o resultado do período. Desse modo, o custo dos produtos vendidos e os estoques finais de produtos em elaboração e produtos acabados só conterão custos variáveis.
Face ao exposto, o custo direto variável, além dos custos variáveis, incorpora-se a mão-de-obra direta, uma vez que, embora esse tipode gasto possua uma característica de comportamento fixo num horizonte de curto prazo, ele, na realidade tem características de custo variável no longo prazo, já que nenhuma empresa retém por muito tempo mão-de-obra direta ociosa.
É importante ressaltar, que quando um gasto não é atribuído e alocado aos produtos como custo unitário, ele é considerado despesa operacional e é lançado por seu valor total na DRE como gasto do período.
Exercício: Para se fazer e vender o produto A, a empresa tem que incorrer nos seguintes gastos operacionais:
. Matéria prima necessária para 1 unidade:
200 unidades a R$ 2,30 cada
. Matérias auxiliares consumidos para 1 unidade:
0,10 unidades a R$ 360,00 cada
.Tempo necessário para produzir 1 unidade:
4 horas a R$ 50,00 por hora
.Gastos do período:
Salários do depto de apoio à produção 		R$ 200.000,00
Despesas do depto de apoio à produção		R$ 90.000,00
Depreciações					R$ 150.000,00
Salários e despesas administrativas		R$ 70.000,00
Salários e despesas comerciais			R$ 50.000,00
.Outros dados:
Comissões: 12% s/preço de venda;
Preço de venda: R$ 1.700,00 por unidade do produto
Quantidade produzida e vendida: 1.000 unidades
Mediante os dados fornecidos, pede-se:
Custo do produto pelo método de custeio por absorção;
Custo do produto pelo método de custeio direto/variável;
Margem de lucro pelos dois métodos;
Lucro por unidade pelos dois métodos.
Solução:
CUSTEIO POR ABSORÇÃO:
Custos Industriais
Matéria prima: 200 unidades x R$ 2,30		R$ 460,00
Matéria auxiliares: 0,10 unidades a R$ 360,00 	R$ 36,00
Mão-de-obra direta: 4 horas a R$ 50,00		R$ 200,00
Outros gastos
Salários de apoio: 			R$ 200.000,00
Despesas de apoio:			R$ 90.000,00
Depreciações				R$ 150.000,00
Gastos por unidade:			R$ 440.000,00 / 1000	 R$ 440,00
Total do Custo Industrial					 (A) R$ 1.136,00
Despesas Operacionais
Comissões 12% s/ 1.700,00				R$ 204,00
Salários e despesas administrativas: R$ 70.000,00
Salários e despesas comerciais	R$50.000,00
Outras despesas p/unidade: 120.000 / 1000 R$ 120,00
Total de despesas = 					 (B)	 R$ 324,00
Custo total do produto A				 R$ 1.460,00
Margem de lucro:
Preço de venda unitário do produto A 		R$ 1.700,00 		100,00%
Custo Industrial unitário				R$ 1.136,00 		 66,82%
Desp. Operacionais p/unidade			R$ 324,00 		 19,06%
Lucro líquido por unidade				R$ 240,00		 14,12%
CUSTEIO DIRETO/ VARIÁVEL:
Custo variável
Matéria prima, 200 unidades a 2,30					R$ 460,00
Materiais auxiliares: 0,10 a 360,00					R$ 36,00
Mão-de-obra direta: 4 horas a 50,00					R$ 200,00
Comissões: 12% s/ 1.700,00						R$ 204,00
Total do custo variável					(a)	R $900,00
Margem de lucro:
Preço de Venda unitário do prod. A:		 	R$ 1700,00		100,00%
Custo variável unitário:				R$ 900,00		 52,94%
Lucro variável por unidade:				R$ 800,00		 47,06%
ANALISE CUSTO/VOLUME/LUCRO
A análise do custo/volume/lucro conduz a três importantes conceitos :margem de contribuição, ponto de equilíbrio e alavancagem operacional.
Margem de Contribuição:representa o lucro variável. É a diferença entre o preço de venda unitário do produto e os custos e despesas variáveis por unidade de produto . Significa que em cada unidade vendida a empresa lucrará determinado valor multiplicado pelo valor total vendido, teremos a contribuição marginal total do produto para a empresa.
Ponto de Equilíbrio: Em termos quantitativos, evidencia qual é o volume que a empresa precisa produzir ou vender, para que consiga pagar todos os custos e despesas fixas, além dos custos e despesas variáveis que ela tem necessariamente que incorrer para fabricar/vender o produto. No P.E. não há lucro ou prejuízo. A partir de volumes adicionais de produção ou venda, a empresa passa a ter lucros . Assim, ponto de equilíbrio calcula os parâmetros que mostram a capacidade mínima em que a empresa deve operar para não ter prejuízo, mesmo que ao custo de um lucro zero .
P.E. em quantidade – determina a quantidade mínima que a empresa deve produzir e vender, através da formula.
 1) P.E. QUANT. = 		 CUSTOS FIXOS TOTAIS_____
			 	MARGEM DE CONTRIB.UNITÁRIA (MC=PV-CV)
2) P.E. VALOR = ___CUSTOS FIXOS TOTAIS________
				MARGEM DE CONTRIB. PERCENTUAL
EX.1 560.000 (CUSTOS FIXOS TOTAIS)				
	 1.700,00 – 900,00 = 800,00 		PV-CV	560.000/800 =700
EX.2 PV		1700,00	100%			560.000
	M.C.UNIT 800,00	47,06%		47,06/100 = 0,4706
P.E. em valor = R$ 1.190.000
Exercício: A CIA Armando Cruz fabrica apenas tipo de 1 tipo de lâmpada, cuja estimativa de custos para 19xb é a seguinte:
Custos e despesas fixas			2.171.750 a.a.
Custos e despesas variáveis			5,45 p/unidade
O balanço da Cia, apresentava em 31.12.XA os seguintes saldos:
ATIVO PASSIVO
Circulante		880.000		Circulante	 400.000
Permanente		900.000 		P. Líquido	 1380.000
		 1780.000				 1780.000
O preço de venda (médio) estimado é de R$ 8,45 por unidade.
Pede-se: 
a) Determinar o P.E unidades e em reais;
b) Qual deve ser o volume de vendas para que se obtenha um lucro de 10% sobre o Patrimônio Líquido, após considerar Imposto de Renda na base de 30% do lucro?
c) Prepare a DRE, considerando a provisão para Imposto de Renda.
Solução:
a) Margem de Contribuição: MC = PV-CV MC =3,00 (8,45 – 5,45)
PEU = 2.171.750 = 723.917 unidades 
	 3,00
PE$ 723.917 unidades x 8,45 = R$ 6.117,099 (valor)
b) 1 Lucro líquido desejado = 1380.000 x 0,10 = 138.000
 2 Lair = Lucro líquido 138.000 = 197.143
 1-% IR 0,70
3 Unidades a serem vendidas 
 2.368.893 (2.171.750 + 197.143) = 789.631 unidades
 3,00
Total das unidades a serem vendidas: 789.631 unidades ou R$ 6.672.382
c) Vendas			(789.631 x 8,45)			6.672.382
Custos Variáveis		(789,631 x 5,45)			4.303.489
Margem Contribuição 	(789.631 x 3,00)			2.368.893
Custos Fixos							2.171.750
Lucro Operacional							 197.143
I.R. 197.143x30%							 59.143
Lucro Líquido							 138.000
Exercícios: 
 
1- Uma fábrica produz um tipo de produto, cuja estimativa de custos para XI é a seguinte:
. Custos e Despesas Fixas anuais:		R$ 2.800.000,00
. Custos e Despesas Variáveis:		R$ 6,30 por unidade
. O preço médio de venda estimado é de	R$ 10,30 por unidade
Pede-se
Determinar o P.E. Unitário e em Reais;
O volume de vendas para que se obtenha um lucro líquido de R$ 180.000, considerando que o IR e de 30% s/ o lucro.
Faça o D.R.E, considerando a provisão p/ IR
Solução: 
1) MC = PV – CV = 10,30 – 6,30 = 4,00
PEu = 2.800.000 (custos fixos) = 700.000 unidades
	 4,00 (m.c p/ unid)
PE$ = 700.000 x 10,30 = PE$ 7.210.000
2- Lucro líquido desejado: R$ 180.000
LAIR		l. Líquido = 180.000 = 257.143,00
 1-% IR 0,70
Unidades (volume) a serem produzidas e vendidas:
(2.800.000 + 257.143) = 3.057.143 = 764.285 unidades
			 4,00
Em Reais: 764.285 x 10,30 = R$ 7.872.135, 50
Vendas (764.285 x 10,30)						7.872.135,50
Custos variáveis (764.285 x 6,30)					4.814.995,50
Margem Contribuição (764.285 x 4,00)				3.057.140,00
Custo Fixo 2.800.000,00
Lucro Operacional							 257.143,00
I.R. 30%								 77.143,00
Lucro Líquido								 180.000,00 
2- Uma confecção para fazer um terno, consome 5 metros de pano ao custo de R$ 10,00. Para confecção do terno,são necessários 2 operários durante 8h/dia e 5h/d, cujo salários hora são de R$ 0,50 e R$ 0,60 respectivamente, bem como aviamentos no valor de R$ 10,00 por terno. Pede-se:
Determinar o custo industrial do produto
Preço de venda, sabendo-se que o lucro líquido desejado é de R$ 21,00, e que o IR é de 30%.
Solução:
Operário a			8 x 0,50 = 4,00
Operário b			5 x 0,60 = 3,00 = R$ 7,00
Matéria Prima 	10,00
m.o.d.			 7,00
Custo Primário	17,00
Mats. Indiretos	10,00
Custo Industrial	27,00
Lair: 			Lucro Líquido = 21,00 = 30,00
			 1-% IR	 0, 70
Vendas: Custo Industrial			27,00
 Lucro Bruto				30,00
Preço de venda				57,00
DRE 
 Vendas					57,00
Custo Industrial				27,00
Lucro Operacional				30,00
IR 30%					 9,00
Lucro Líquido					21,00
Razão:
	 AVIAMENTOS		MOD MAT.PRIMA
		 10,00 10,00	(2)	 7,00 7,00 (2)	 10,00 10,00 (2)
 Custo Industrial
 10,00 (2)
 7,00 (2)
 10,00 (2)
 27,00
FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDAS
O objetivo do empresário é o lucro e, portanto, ele deseja recuperar todos os gastos, sejam eles fixos ou variáveis.
Quanto maior o volume de produção/vendas, menor será o gasto fixo por unidade.
Exemplo: Se os gastos fixos mensais são de R$ 100,00 e o volume mensal é de 20 unidades, o gasto fixo unitário será de R$ 5,00. Se o volume mensal for de 40 unidades, o gasto fixo unitário será de R$ 2,50.
A formação de preço de venda a partir do custeio por absorção é a técnica mais utilizada. Tomam-se como base os custos industriais por produto, e adicionam-se taxas gerais de despesas administrativas e comerciais, despesas financeiras e margem desejada.
Abaixo, apresentamos uma Demonstração de Resultado projetado para o ano, sabendo-se que o volume de produção estimado é de 1000 unidades e a empresa tem intenção de obter um lucro líquido antes do IR de 20% (situação hipotética).
Vendas: 1000 unidades x 270,00		270.000	100,00%
(-) C. Produtos Vendidos: 1000 x 144,00	144.000	53,33%
Lucro Bruto				 126.000	46,67%
(-) Despesas Operacionais: 1000 x 72,00	 72.000	26,67%
Lucro Líquido Projetado			 54.000	20,00%	
Como chegar ao preço venda:
Custos: 		144.000 + 72.000 = 216.000 	80%
Preço de Venda:	216.000 = 216.000 = 270,00	 100%
			1-0,20	 0,80
Lucro: 270.000 – 216.000 = 54.000				20%
FIXAÇÃO DO PREÇO DE VENDA COM BASE NO CUSTO POR ABSORÇÃO (CUSTO PLENO)
Nesse caso, os preços de venda são iguais ao custo total da produção (custeio p/absorção) mais um acréscimo percentual para cobrir as despesas operacionais e proporcionar uma margem desejada de lucro.
Suponhamos uma industria que elabore um produto X cujos custos unitários de fabricação são:
. Material direto					100,00
. Mão-de-obra direta					 70,00
. Custos indiretos de fabricação			 80,00
. Custo unitário Total					250,00
Obs. Os CIFS foram estimados com base no volume normal de produção e venda e rateados com base em critérios considerados adequados.
Mediante os dados acima, sabe-se que as despesas operacionais representam cerca de 40% dos custos e ela deseja obter um lucro, antes dos impostos de 30% sobre o total de custos e despesas. Pede-se : A fixação do preço de venda.
Custo unitário total						250,00		55%
(+) Despesas operacionais (40%)				100,00		22%
= Custo + Desp. Operacionais				350,00		77%
(+) Margem de lucro					
(30%) de custos + despesas)					105,00		23%
Preço de Venda				 R$ 455,00	 100%

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