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Medula Óssea: Funções e Formação de Hemácias

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Tutoria II
Classifique e aponte tudo sobre a Medula Óssea:
-A medula óssea é um órgão difuso, porem volumoso e muito ativo. Produz eritrócitos, plaquetas e granulocitos. 
-É composto por células do estroma e por uma rede microvascular 
- Os sinusoides da medula óssea proporcionam a barreira entre o compartilhamento hemocitopoetico e a circulação periférica 
As células do estroma incluem células-tronco, mesenquimais, adipócitos, fibroblastos, osteoblastos, células endoteliais e macrófagos, e secretam moléculas extracelulares, como colágeno, glicoproteínas e etc 
O sistema sinosoidal da medula óssea é um sistema de circulação fechado; as células sanguíneas recém-formadas devem penetrar no endotélio para entrar em circulação 
A medula óssea é encontrada no canal medular dos ossos longos e na cavidade dos ossos esponjosos
 Medula óssea vermelha ( hematógenea): 
. Que deve sua cor a numerosos eritrócitos em diversos estágios de maturação 
. em recém nascidos o porcentual de medula óssea é alto, na medida que o indivíduo vai desenvolvendo estes níveis tende-se a diminuir de forma que na meia idade a quantidade de medula óssea vermelha e amarela são quase equivalentes
. os sinusoides da medula óssea vermelha constituem um segmento vascular singular ( são interpostos entre artérias e veias) -> ocorre na região da junção corticomedular. 
Na fase senil as células vermelhas são diminuídas, por exemplo nos idosos pode acontecer de os níveis da medula óssea vermelha está menor que a medula óssea amare
 Medula óssea amarela: 
Rica em células adiposas e que não produz células sanguíneas 
A medula amarela retém células-tronco e, em certos casos, como hemorragias, hemólise, inflamação, alguns tipos de intoxicação e irradiação, pode transformar-se em medula óssea vermelha e voltar a produzir células do sangue. 
- Apesar de a medula óssea vermelha está misturada quando a visualizarmos macroscopicamente, ela possui dois tecidos distintos diferentes. 
# Tecido mielóide: responsável pela produção das seguintes células: hemácias, Leucócitos ( neutrófilos, eosinófilos, monócitos e basófilos) e plaquetas.
# Tecido Linfóide: também é um tecido da medula óssea responsável pela produção de linfócitos, como os linfócitos B,T e NK. 
 Medula óssea hematógena: deve sua cor à presença de diversos eritrócitos em diferentes estágios de maturação.
Descrever as funções da Medula Óssea: 
- produzir células do sangue 
- faz autor renovação 
- formação de células progenitoras diferenciadas 
-  fabricação do osso (osteoblastos e osteoclastos), de células e fibras que compõem uma malha para sustentar todas as células referidas (fibras e células reticulares). 
-  produção de células sanguíneas, sendo assim, um órgão hematopoiético.
 
Descrever a formação e degradação das hemácias ( enfatizando a bilirrubina):
A síntese da hemoglobina ocorre nos percursores do eritrócito na medula óssea vermelha, em quantidades crescentes, conforme o grau de amadurecimento das células percursoras. 
Após a fagocitose do eritrócito velho (hemocatérese) ou daquele que esta alterado (hemólise) pelo S.M.F ( especialmente no baço), a célula vermelha é destruída no interior do macrófago, sendo Hemoglobina do seu interior liberada no citoplasma. 
Na etapa seguinte, ocorre desmembramento das moléculas de hemoglobina. O ferro e a parte proteica ( cadeias de globina) retornam ao sangue para reutilização pelo organismo. O restante (anel de protoporfirina), que é toxico ao organismo, é degradado pelas enzimas do citoplasma do macrófago e origina um produto esverdeado denominado biliverdina, que também por ação enzimática, é convertida em bilirrubina ( composto amarelo) 
A bilirrubina sai do macrófago e vai para o sangue, onde se liga à albumina, o que é denominado de bilirrubina livre ou indireta, circulando por todo o organismo. essa porção de bilirrubina não é excretada pelos rins, pois não consegue ultrapassar o glomérulo renal devido ao tamanho ( a albumina é molécula grande). 
Quando chega ai fígado, via sangue, a bilirrubina livre ou indireta deprrende-se da albumina e é captada pelo órgão, onde é conjugada ao ácido glicurônico ,passando a ser chamado de bilirrubina conjugada ou direta. 
Uma pequena parte da bilirrubina conjugada passa para o sangue, porém, a maior parte da bilirrubina conjugada é transportada do fígado para o intestino delgado através da bile pelos canais biliares, onde é reduzida pelas bactérias presente a dois produtos: o urobilinogênio e o estercobilinogênio. A totalidade desse ultimo 95% do urobilinogênio são excretados com as fezes, sendo os responsáveis por sua coloração característica amarronzada. Os 5% restantes são absorvidos pelo sangue e excretados pelos rins por meio da urina. 
Definir o diagnostico clinico e laboratorial da icterícia e as funções do baço. 
O que é a icterícia: é definida como a presença de uma cor amarelada na pele, nas membranas mucosas ou nos olhos. 
Causas: A cor amarelada típica da icterícia é provocada pela deposição do pigmento biliar (bilirrubina) nos tecidos e sua identificação tem um importante significado clínico uma vez que reflete uma anormalidade na produção, metabolismo ou eliminação deste pigmento.
A bilirrubina é formada principalmente a partir da morte de glóbulos vermelhos presentes no sangue. Este processo de destruição ocorre nas células do baço, fígado e medula óssea. Em condição habitual praticamente toda bilirrubina produzida é levada para ao fígado pela corrente sanguínea e sua eliminação se dá para o intestino através das vias biliares, após o seu armazenamento na vesícula biliar. No entanto, quando ocorre alguma anormalidade em qualquer etapa deste processo, pode ocorrer o acúmulo dessa substância no corpo, provocando icterícia.
 Muitas doenças podem levar à icterícia, a exemplo de:
-Malária, Leptospirose ,Anemia falciforme, Hepatites virais, Hepatite alcoólica,Cirrose hepática, Esteatose hepática aguda da gravidez, Cirrose biliar
Fatores de risco: 
A icterícia pode acontecer se muitos glóbulos vermelhos estiverem morrendo, ou seja, por aumento de produção da bilirrubina, mas também se houver a presença de alguma doença hepática - neste caso a anormalidade está na metabolização. Além disso, também pode haver icterícia se a bilirrubina não for capaz de passar adequadamente pelo trato digestivo, caracterizando algum problema obstrutivo, caracterizando algum problema obstrutivo.
Na maior parte das vezes a icterícia é sinal de algum problema no fígado, vesícula biliar ou no pâncreas. Vale ressaltar que, conforme já enumerado acima, infecções, o uso de drogas, câncer, doenças do sangue e defeitos congênitos também podem provocar icterícia.
Sintomas de Icterícia
A icterícia é uma condição que pode aparecer repentinamente ou desenvolver-se lentamente com o tempo. Os principais sinais e sintomas da icterícia costumam incluir:
Pele amarelada
Esclera (a parte branca do olho) amarela. Se a icterícia for ainda mais grave, essa parte pode apresentar também uma coloração marrom
Cor amarela na parte de dentro da boca
Urina de cor anormal – em geral em tons mais escuros
Fezes esbranquiçadas ou cor de barro 
Baço: é um dos órgãos do sistema linfático com função de defesa do organismo e atuante na circulação do sangue. 
- fabrica anticorpos contra diversos tipos de células do sangue e microorganismos infecciosos
- filtrar microoganismos e partículas estranhas do sangue, como vírus e bacterios. 
- produzir linfócitos e plasmocitos que sintetizam anticorpos 
- remover as hemácias danificadas ou envelhecidas 
- atua como reservatório de sangue e de outras células sanguíneas.
- destruição de células velhas 
 O órgão se caracteriza por duas funções, a linfoide e a vascular, formando a polpa branca ou a polpa vermelha, que é composta por folículos linfáticos circundados pela polpa vermelha 
- não é um órgão vital 
Classificar, diferenciar e origem das células tronco ( totipotente, multipotente, pluripotente)mesenquimal e hematopoiética 
São células que tem o auto poder de se duplicar e auto renovação. 
Formam os tecidos e órgãos 
Elas se tratam de um tipo muito específico de células que são capazes de dar origem a outras células, desempenhando um importantíssimo papel na reposição celular e na regeneração tecidual. Mais especificamente, para uma célula ser considerada célula tronco ela deve, obrigatoriamente, apresentar duas características: divisão contínua e capacidade de diferenciação.
A capacidade de divisão contínua, ou auto-replicação, é a capacidade que essas células têm de se multiplicar, gerando células iguais a si. Já a outra característica, o potencial de diferenciação, significa, simplesmente, o potencial que essas células têm de, em condições específicas, poder dar origem ou se transformar em outro tipo de células, com suas formas e funções específicas.
Totipotentes: originam qualquer tipo de célula, podem originar um organismo inteiro, incluindo os tecidos embrionários e os extraembrionários como a placenta
- elas são as primeiras células formadas depois da união dos espermatozoides com o ovulo, ou seja, o zigoto e os seus primeiros derivados. 
-  Essas, sim, podem gerar todo e qualquer tipo de tecido que compõe o organismo, inclusive a porção fetal da placenta. Nesse caso, as células que representam esse grupo são os blastômeros, ou seja, as células iniciais da clivagem do zigoto em etapas anteriores ao blastocisto. Dessa forma, as células tronco embrionárias apresentam grande importância no desenvolvimento e crescimento do organismo.
Justamente o fato de essas células tronco embrionárias terem o potencial para gerar todos os tipos celulares e seus respectivos tecidos de um organismo formado é que fez com que a medicina moderna despertasse interesse na área. Isso ocorre porque o avanço de pesquisas mostra que as células tronco podem ser uma saída para doenças degenerativas e, até mesmo, para perda de órgãos completos, ou de suas funções, decorrentes de acidentes ou de doenças deletérias.
Pluripotentes: podem gerar qualquer tipo de tecido do corpo ( menos os tecidos embrionários) 
- encontradas na massa celular do blastócitos ( que é o estado avançado do zigoto) 
 refere-se a uma célula-tronco que possui o potencial de se diferenciar em qualquer um dos três tipos de folheto embrionário humano: endoderme (que origina o trato gastrointestinal e os pulmões), mesoderme (que origina os músculos, ossos, sangue e sistema urogenital) e ectoderme (que origina os tecidos epidermais e sistema nervoso).[4] Células-tronco pluripotentes podem dar origem a qualquer tipo de célula fetal ou adulta, mas não podem por si próprias desenvolver-se em um organismo fetal ou adulto porque não possuem a capacidade de criar tecido extra-embrionário, como a placenta.
É a que causa discursões éticas e morais sobre os estudos dessa célula tronco, pois para o seu uso em estudos seria necessária o sacrifício de embriões humanos. 
Multipotente: se diferenciam em diversos tipos celulares, mas não em todos 
- são células adultas encontradas na medula óssea, na pele, na polpa do dente e até no tecido adiposo
diferentemente das demais, podem diferenciar-se em apenas alguns tipos celulares. Esse tipo de célula é encontrado mais facilmente no nosso corpo e é responsável pela renovação de certos órgãos. Como principal exemplo, podemos citar as células da medula óssea.
Muitos tipos de células-tronco multipotentes continuam no organismo humano quando ele já está desenvolvido (ou seja, desde o nascimento, apesar de elas serem chamadas de adultas) enquanto as totipotentes e pluripotentes são encontradas apenas no embrião. Entre as multipotentes existem dois tipos mais conhecidos:
Mesenquimais: são células-tronco capazes de se diferenciar em células de tecidos sólidos, como músculos, ossos, cartilagem e gordura. No entanto, dependendo do local de sua origem, elas se diferenciam em tipos de células distintas
Hematopoiéticas: são células-tronco presentes no sangue e na medula óssea, que são capazes apenas de se diferenciar em células sanguíneas (hemácias, glóbulos brancos, etc...).
Além disso, os cientistas hoje conseguem transformar células já diferenciadas em células pluripotentes, que possuem potencial para se transformar em qualquer tipo de célula (exceto tecidos extra-embrionários) - são as chamadas células-tronco pluripotentes induzidas. Este processo é chamado de reprogramação celular.
→ Diferentes tipos de células-tronco
Costuma-se classificar as células-tronco em diferentes tipos: células-tronco totipotentes, células-tronco embrionárias, células-tronco adultas e células pluripotentes induzidas.
Células-tronco totipotentes: são capazes de formar células de qualquer tecido do corpo, inclusive tecidos embrionários e extraembrionários. Costuma-se dizer que esse tipo de célula é capaz de originar um organismo por inteiro. Como exemplo de células-tronco totipotentes, podemos citar o zigoto e as células provenientes de seu desenvolvimento até a fase de mórula;
Células-tronco embrionárias: Essas células são também chamadas de pluripotentes, pois são capazes de transformar-se em qualquer tipo celular de um indivíduo adulto. As células-tronco embrionárias não podem gerar tecidos extraembrionários, sendo esse um critério para diferenciação. Essas células são obtidas do embrião em uma fase de desenvolvimento chamada de blastocisto. Nessa etapa do desenvolvimento, ainda não ocorreu diferenciação celular;
Células-tronco adultas: Essas células são também denominadas de células-tronco multipotentes, pois, diferentemente das células-tronco embrionárias e totipotentes, elas não são capazes de se diferenciar em todos os tipos celulares existentes. As células-tronco adultas são capazes apenas de gerar células do tecido que originaram. Esse tipo de célula é obtido, por exemplo, na medula óssea humana e no sangue do cordão umbilical;
Células pluripotentes induzidas: Essas células são criadas em laboratório a partir da reprogramação do código genético. Após ser reprogramada, uma célula adulta é capaz de voltar ao seu estágio de célula-tronco embrionária.
→ Importância do uso de células-tronco na Medicina
Na Medicina, as células-tronco apresentam grande utilidade, pois podem ser utilizadas para substituir as células doentes. Com essa técnica, conhecida como terapia celular, é possível tratar diferentes doenças. Diversos estudos têm mostrado a eficiência das células-tronco na reconstituição de tecido cardíaco após infarto e no tratamento de doenças neurológicas, por exemplo. Assim sendo, são fundamentais estudos na área para que se conheça melhor o funcionamento dos diferentes tipos de células-tronco e em que doenças elas são mais eficientes.
É importante salientar que transplantes de células-tronco adultas são feitos desde a década de 1950 pela técnica de transplante de medula óssea. Essa técnica, consideravelmente eficiente, têm sido utilizada para tratar doenças que afetam o sistema hematopoiético, responsável pela produção de células sanguíneas.
→ Legislação brasileira a repeito das células-tronco
A lei nº 11.105, de 24 de março de 2005, regulamenta no Brasil as normas que regem os estudos com células-tronco. De acordo com essa lei, “é permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento, atendidas as seguintes condições: sejam embriões inviáveis; ou sejam embriões congelados há 3 (três) anos ou mais, na data da publicação desta Lei, ou que, já congelados na data da publicação desta Lei, depois de completarem 3 (três) anos, contados a partir da data de congelamento.” Vale frisar que, em qualquer um dos casos, faz-se necessário o consentimento dos genitores.
 As células-tronco são usadas atualmente em terapias celulares e também para criação de modelos de pesquisa, para entendimento de doenças e desenvolvimento de medicamentos. 
Os estudos hoje são para podercurar algumas doenças que não estão ligadas nem a leucemia e nem a anemia ( que são estudos de células tronco do cordão umbilical)

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