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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA OPERAÇÕES UNITÁRIAS II CONDENSADORES JOÃO PESSOA 2019 LISTA DE FIGURAS Figura 1-Caldeira flamotubular 6 Figura 2- Caldeira vertical 6 Figura 3- Caldeira horizontal 7 Figura 4-- Circulação da água em caldeiras aquatubulares: a) circulação natural; b) circulação forçada. 9 1 INTRODUÇÃO 2 TIPOS DE CONDENSADORES A utilização dos condensadores vai depender muito das condições do projeto, localização do condensador, da reutilização ou não do calor rejeitado. Com isso, tem-se alguns passos a serem seguidos para a escolha do condensador: O condensador deve possuir uma superfície de transferência de calor suficiente para aguentar o vapor enviado até o estado líquido; Deve ser projetado para pressões e temperaturas razoáveis, pois o processo é assim normalmente utilizado; Deve ter tamanho suficiente para armazenar o vapor refrigerante comprimido pelo compressor, pois antes de se condensar o vapor ocupa um volume bem definido e este, pode diminuir com o aumento da pressão, que implica em um aumento da potência requerida para fazer funcionar o sistema; O condensador deve ter espaço suficiente para que o líquido refrigerante condensado se separe do vapor e seja drenado para o reservatório de líquido. 2.1 Condensadores Shalland tube ( casco e tubo) Consiste em uma carcaça cilíndrica na qual é instalada uma determinada quantidade de tubos horizontais e paralelos, conectados a duas placas de tubos dispostas nas extremidades. O gás refrigerante flui dentro da carcaça, em volta dos tubos, ao passo que a água flui dentro dos tubos, conforme apresentado na figura 1. Figura 1- Condensador tipo Casco e Tubo Fonte 1https://www.google.com/imgres?imgurl=http%3A%2F%2F2.bp.blogspot.com%2F-_iZh_zTIeQQ%2FViGOkzX1YUI%2FAAAAAAAAACk%2FUTsfu-RGXvI%2Fs1600%2FB%2525C3%252581SICO.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Fengenhariaquimica2.blogspot.com%2F2015%2F10%2Ftrocadores-de-calor-g2.htm 2.2 Condensadores Shall and Coil (Serpentina e casco ) São semelhantes ao casco e tubo, mas possui uma carcaça com serpentina em seu interior que provém a circulação da água. Não possui flanges removíveis e a limpeza da água se dá somente com produtos químicos. Caso haja vazamento, a serpentina deve ser substituída.São resfriados a água, conforme apresentado na figura 2 abaixo. Figura 2- Condensador Serpentina e Casco Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/1789872/ 2.3 Condensadores duplo tubo Os condensadores de tubo duplo atuam em contra corrente sendo que um dos tubos é interno ao outro. Também apresenta necessidades especiais no caso de defeitos, onde pode ser necessária a substituição de toda estrutura do equipamento. Além disso, a limpeza pode ser feita mecanicamente ou pela circulação de produtos químicos no interior dos tubos. Figura 3-Condensadores de tubos duplos Fonte Fonte MENDES, L. M. 1994 2.4 Condensadores atmosféricos Ele é construído com muitos trechos de tubulação, geralmente de aço com 2” de diâmetro, tendo vapor de amônia fluindo dentro dos tubos. A água de resfriamento é distribuída na forma de calha de suprimento que a derrama sobre a superfície externa dos tubos. Da mesma forma que nas torres de resfriamento, o resfriamento é uma combinação de evaporação de parte da água com o aquecimento do restante. Como a água deve correr para baixo, em alguns modelos, o gás refrigerante quente é introduzido pela parte de baixo, para se obter o efeito de contracorrente, causando alguns problemas de drenagem do líquido condensado das unidades. Alguns condensadores eram equipados com sangradores, ou seja, pequenas linhas conectadas às pontas de cada trecho para “sangrar” o refrigerante condensado, conforme apresentado na figura 4.Hoje este tipo caiu em desuso devido a problemas com incrustrações e de algas e devido ao grande espaço ocupado para uma dada capacidade. Figura 4- Condensador atmosférico Fonte MENDES, L. M. 1994 2.5 Condensadores evaporativos Seu funcionamento é semelhante a uma torre de resfriamento combinada com um condensador. Consiste de um invólucro que contém uma seção de ventilador, separador de gotas, serpentina de condensação do refrigerante, reservatório de água, válvula de bóia e a bomba de pulverização do lado de fora do invólucro. Fluído a ser resfriado (gás a ser condensado) circula internamente pela serpentina de troca térmica com sistema de ar em contracorrente e é molhada pela água que vem dos pulverizadores. A água circula pelo lado externo. O ar é aspirado em contracorrente resfriando a água por evaporação, que resfria os tubos. Figura 5- Condensador Evaporador Fonte google imagens A capacidade de um condensador evaporativo depende da área de extensão da serpentina, da quantidade de ar que passa por ela e da temperatura do bulbo úmido do ar que entra na unidade. O calor total a ser retirado é uma função da temperatura de bulbo úmido. 2.6 Condensadores de ar O condensador a ar é utilizado por unidades de refrigeração com potência fracionária, como refrigeradores domésticos e comerciais. Por proporcionar uma economia, pois não precisa de tubulação de água e não tomarem muito espaço, podem ser usados para transmissão de calor por convecção natural e são muito utilizados em pequenas instalações. Figura 6-Condensadores de Ar : Fonte: https://www.slideshare.net/saugus/condensadores-e-evaporadores 2.7 Torres de arrefecimento As torres de resfriamento são equipamentos utilizados para o resfriamento de água industrial, como aquela proveniente de condensadores de usinas de geração de potência, ou de instalações de refrigeração e trocadores de calor. A água aquecida é gotejada na parte superior da torre e desce lentamente através de “enchimentos” de diferentes tipos, em contracorrente com uma corrente de ar frio (normalmente à temperatura ambiente). No contato direto das correntes de água e ar ocorre a evaporação da água, principal fenômeno que produz seu resfriamento. A figura 4 mostra o funcionamento das torres de arrefecimento. Figura 7-Torre de arrefecimento(resfriamento) Fonte: google imagens 3TRANSFERÊNCIA INADEQUADA/CONTROLE DE CAPACIDADE 4 CAPACIDADE DO CONDENSADOR 5 CONCLUSÃO O trabalho apresentou de maneira simples as funções principais dos condensadores. Com isso, nota-se a importância destes nas indústrias, principalmente as que necessitam de transporte de calor. Foi identificado também o peso de se escolher o condensador correto para cada função, visto que, qualquer interpretação errada sobre o tipo de condensador para cada processo resultará em uma perda no processo, o que resulta em perda de produção na indústria. REFERÊNCIA MARTINELLI JR, Luiz C. Geradores de vapor. UNIJU: Campus Panambi, 2002. Disponível em . Acesso 15/08/2013. BIZZO, W. A. cap.4 - Geradores de Vapor - Geração, Distribuição e Utilização de Vapor MENDES, Luiz. Magno de Oliveira: Refrigeração e ar condicionado- Teoria, Prática, Defeitos, Editora Ediouro, SP,1994
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