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UNIDADE I - AULA 1 CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS

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CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS E A 
FILOGENIA MICROBIANA 
2018.1 
Prof. Juliana FL Santos 
Aula 002 
HISTÓRIA DA CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS 
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO: separar objetos ou organismos em grupos distintos (seguindo 1 
ou vários parâmetro) ; 
POR QUE CLASSIFICAR: facilitar o estudo e/ ou sua aplicação. 
 SISTEMÁTICA FILOGENÉTICA: área de estudo que procura desvendar como os organismos 
estão relacionados e em quais tempos as separações ocorreram - representação pela árvore 
filogenética. 
 
HISTÓRIA DA CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS 
CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS 
1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE 
 Universo macroscópico 
 Sec. IV a.C - 1640 
 Hipócrates e Aristóteles 
 2 reinos (1 parâmetro) 
 1665 *– 1930/1940 
 Descoberta do microscópio*; 
 Euglena sp – 1800 (Kaeckel) 
Fig. Euglena sp Fonte: www.fcps.edu 
 1940 - 1970 
 1932: descoberta 
microscópio eletrônico 
 5 reinos 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio de 
luz até a evolução das espécies... 
4ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: biologia molecular 
e a proposta atual... 
1970-2018 
 avanços da biologia molecular; 
 Aprimoramento da microscopia eletrônica e; 
 Aceitação do desenvolvimento da sistemática filogenética 
 seres vivos – constituídos de DNA, RNA e proteínas ; 
 Organismos próximos – 
similaridade entre essas moléculas 
RNA - molécula chave para a produção de proteínas e evolutivamente parece ter se originado antes mesmo que o próprio DNA. 
1977 - CARL WOESE (1928-2012) - microbiologista 
 Pioneiro no estudo da 
filogenia molecular. 
 Comparações entre as 
moléculas de RNA. 
 
O que evidenciou seus estudos? 
Que os eucariontes são muito 
próximos entre si, mas que os 
procariontes formam dois 
grupos distintos. 
A grande explosão na área da sistemática molecular veio acompanhada 
por novas metodologias de análises, trazendo profundas mudanças nas 
propostas de classificação, sendo essa área hoje uma das mais dinâmicas 
da Biologia. É muito frequente, em função disso, que propostas de 
classificação sejam conflitantes. Trata-se de uma área que está em pleno 
processo de CONSTRUÇÃO e RECONSTRUÇÃO. 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio de 
luz até a evolução das espécies... 
A proposta atual... 
DOMÍNIO – categoria taxonômica SUPERIOR a REINO 
classificação pelo tipo de célula 
TODOS eucariontes PROCARIONTES 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
 
Etimologia: a derivação, origem, ou história de uma palavra. 
 
NOMES CIENTÍFICOS ESCRITOS EM LATIM - PROPORCIONA NOMES 
UNIVERSAIS DOS ORGANISMOS 
Terminologia 
Binômio: Todo organismo recebe dois nomes – 1º GÊNERO (Sempre 
iniciado em letra maiúscula) e o 2º ESPÉCIE (Segue o gênero e 
se inicia em letra minúscula). Em itálico 
Staphylococcus aureus - Staphyl é derivado do grego 
staphyle”grupo de frutos” e coccus do grego e que quer 
dizer ”fruto”. Aurous é de Latim e quer dizer ”dourado”. 
Um grupo de frutos dourados. 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio de 
luz até a evolução das espécies... 
MICROBIOLOGIA: estudo da biologia dos seres 
microscópicos 
Microscópio eletrônico Fonte: nanolive.ch Microscópio ótico. Fonte: nanolive.ch 
A diferença básica entre o microscópio eletrônico e o 
óptico é que o eletrônico não é utilizada a luz, mas 
sim feixes de elétrons. 
O primeiro 500 mil x e o segundo 1000/ 2000 x 
AVALIAÇÃO DO ESTADO DO CONHECIMENTO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA DO BRASIL - COBIO/MMA – GTB/CNPq – NEPAM/UNICAMP. 
2003. FONTE: http://www.mma.gov.br/estruturas/chm/_arquivos/microb1.pdf 
AVALIAÇÃO DO ESTADO DO CONHECIMENTO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA DO BRASIL - COBIO/MMA – GTB/CNPq – NEPAM/UNICAMP. 2003. FONTE: 
http://www.mma.gov.br/estruturas/chm/_arquivos/microb1.pdf 
AVALIAÇÃO DO ESTADO DO CONHECIMENTO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA DO BRASIL - COBIO/MMA – GTB/CNPq – NEPAM/UNICAMP. 2003. FONTE: 
http://www.mma.gov.br/estruturas/chm/_arquivos/microb1.pdf 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio de 
luz até a evolução das espécies... 
VAMOS RELEMBRAR ALGUNS CONCEITOS? 
PAREDE CELULAR - dividida em: Gram-positivas e Gram- negativas, de acordo com 
sua resposta à coloração, decorrente das diferenças na composição e estrutura 
da parede celular. 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio de 
luz até a evolução das espécies... 
VAMOS RELEMBRAR ALGUNS CONCEITOS... 
PROCARIONTES X EUCARIONTES 
PRINCIPAIS DIFERENÇAS – NÍVEL CELULAR 
 União ordenada e complexa gerando produtos capazes de se auto- replicarem; 
 
 
 
 
 
 
Célula Procariótica Célula Eucariótica 
MENOR complexidade MAIOR complexidade 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio de 
luz até a evolução das espécies... 
VAMOS RELEMBRAR ALGUNS CONCEITOS... 
PROCARIONTES X EUCARIONTES 
 
 
Célula Procariótica Célula Eucariótica 
Organismos unicelulares simples que não 
possuem compartimentalização 
membranosa de seus produtos 
intracelulares. 
 
Presença de Parede Celular (PC) – 
peptidoglicano (bact.) e glicoproteínas e 
outras subst. (archaeas) 
Organismos unicelulares ou 
pluricelulares que possuem 
compartimentalização membranosa de 
seus produtos intracelulares. 
 
Presença PC (vegetais, algas e fungos) – 
celulose, sílica, quitina entre outras... 
As estruturas compartimentalizadas por membrana são denominadas de organelas 
Domínio Bacteria 
 
PAREDE CELULAR presente em todas as bacctérias – estrutura semirrígida que protege a célula e 
impede seu rompimento. 
 Estrutura complexa formada por peptídeoglicanos. Formada por uma ou mais camadas 
 
 
Configuração da malha peptideoglicana formada por moléculas/ 
Fonte: Cepa 
Christian Gram desenvolveu um método de 
coloração em 1884, chamado de Coloração 
Gram - dividir as bactérias em dois grandes 
grupos: 
 gram-positivas e; 
 gram-negativas 
Técnica de coloração: reconhecer as 
características de cada caso de infecção e 
determinar os tratamentos mais convenientes; 
Gram-positivas e Gram- negativas, de acordo com sua resposta à coloração, decorrente das 
diferenças na composição e estrutura da parede celular. 
PC gram-negativas: composta por uma ou 
poucas camadas de peptideoglicanos e outro 
componente, a membrana externa, semelhante 
à membrana plasmática. 
PC gram-positivas: apresentam apenas 
parede celular composta por diversas 
camadas de peptideoglicanos que formam 
uma estrutura espessa . 
90 a 95% das bactérias Gram-negativas são patogênicas - PC mais complexas - resistentes e dificultam que os 
antibióticos e outros medicamentos adentrem em seu interior – maior virulência . 
Técnica Gram de coloração - submeter esfregaços 
com bactérias - agentes químicos específico [violeta 
genciana e em seguida lugol] - permitem diferenciar 
bactérias com diferentes estruturas PC a partir das 
colorações que estas adquirem; 
Gram-positivas e gram-negativas - absorvem e fixam 
o corante e adquirem uma coloração violácea. 
Etapa final: processo de descoloração pelo etanol-
acetona - solvente descolore as membranas externas 
de algumas bactérias* 
ABC.MED.BR, 2014. Bactérias Gram-positivas e Gram-negativas: o que são? Como é a técnica de Gram? Quais as vantagens de diferenciar as bactérias Gram-negativas e Gram-positivas?. Disponível 
em: <http://www.abc.med.br/p/587007/bacterias-gram-positivas-e-gram-negativas-o-que-sao-como-e-a-tecnica-de-gram-quais-as-vantagens-de-diferenciar-as-bacterias-gram-negativas-e-gram-
positivas.htm>. Acesso em: 10 mai. 2016. 
Retenção ou não do corante é dependente das propriedades físicas e químicas – PC - e isso 
determina a sensibilidadedelas às medicações. As bactérias Gram-positivas têm paredes simples 
e as Gram-negativas têm estrutura mais complexa. 
Gram-positivos: Stafilococcus aureus, Lactobacillus spp, Streptococcus pyogenes, Streptococcus pneumoniae, Clostridium 
tetani e Enterococcus faecalis. 
Gram-negativos: Pseudomonas aeruginosa, Haemophilus influenzae, Escherichia coli, Helicobacter pylori, Vibrio cholerae, 
Treponema pallidum, Salmonella, Shigella. 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
Domínio Bacteria 
 compreende pelo menos 40 divisões (filos); 
 PROTEOBACTÉRIAS - maior grupo 
taxonômico de bactérias 
 Composto por bactérias gram-negativas 
 O nome Proteo vem do Deus grego Proteu – 
assumia muitas formas – seus subgrupos são 
designados por letras gregas α β γ 
 
 
Pseudomonas aeruginosa 
nature.com 
Importância do ponto de vista ambiental 
Nitrobacter sp e Nitrossomas sp α e β-Proteobactérias (respectivamente) 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
Domínio Bacteria 
 
 
α –Proteobactérias 
Rhizobium sp e Agrobacterium sp 
 Possuem habilidade de invadir plantas – 
formando nódulos com a função de fixar 
o nitrogênio do ar – para uso da planta; 
γ – Proteobacterias (maior subgrupo) 
 Inclui organismos da ordem Enterobacteriales - grupo bacteriano que habita o trato 
intestinal humano 
 Escherichia coli – bioindicador de qualidade ambiental (indica a presença de 
coliformes fecais na água). 
 
Rhizobium sp 
canna.es 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
Domínio Bacteria 
BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS NÃO PROTEOBACTÉRIAS 
 
 consideradas diferente das Proteobactérias, incluem diversas BACTÉRIAS 
FOTOSSINTETIZADORAS 
 
 Cianobactérias X Bactérias fotossintetizantes púrpuras e verdes 
 
Cianobactérias: Importantes produtores primários, possuem fotossíntese aeróbia e muitas 
fixam N atmosférico. 
Produção de O2 (fotossíntese) 
Chamadas de Oxigênicas 
Não produzem O2 
Chamadas de não-oxigênicas 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio de luz até a evolução das espécies... Domínio Bacteria 
 
 
BACTÉRIAS FOTOSSINTETIZANTES PÚRPURAS E VERDES (não-oxigênicas) realizam a 
fotossíntese, mas diferentemente dos vegetais e cianobactérias – não utilizam o O2 
1) 2 H2O + CO 2 (CH2O) + H2O + O2 – realizam fotos - para produzir carboidrato e O2 
 
2) 2 H2S + CO2 
 
(CH2O) + H2O + 2S – utilizam sulfeto H2 , produzem carboidratos e grânulos 
 de S 
 
 Cianobactérias - utilizam compostos orgânicos (carboidratos) – para redução 
fotossintética do CO2; 
 Bactérias púrpuras e verdes sulfurosas: Podem utilizar compostos reduzidos do 
enxofre, acetatos, piruvatos e ácidos dicarboxílicos (não utilizam H2O na fotossíntese) 
Ocupam nichos ambientais similares aos ocupados pelas algas eucariontes - 
adaptáveis em ambientes pobres nutricionalmente. 
Cianobactéria filamentosa – pigmentação esverdeada 
Cianobactérias - Bactérias capazes de realizar fotossíntese com produção de 
oxigênio. As moléculas de clorofila ficam soltas no citoplasma (diferentemente dos 
vegetais). 
Cianobactérias. Desenho de um filamento de cianobactéria com destaque de algumas 
estruturas / Fonte: Cepa 
Lamelas: rede de membranas onde se encontram a clorofila e outros pigmentos 
Diversidade morfológica: Synechocystis, Gloeothece, Nostoc, Dermocarpa, Anabaena, Scytonema, Pleurocapsa, Oscillatoria, 
Fischerella, Stigonema 
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2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
Domínio Bacteria 
BACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS 
 PC - mais espessa e divididas conforme suas características morfológicas e bioquímicas; 
a. Filo Firmicutes 
a. Classe Clostridiales: membros dos gênero Clostridium sp – anaeróbicos, possuem 
endosporos de importância médica e para a indústria alimentar – resistência ao 
calor e compostos químicos. 
 b. Classe Bacillales: espécies patogênicas, como Bacillus anthracis, aeróbico que 
causa a doença conhecida por carbúnculo, que acomete animais domésticos (ovelha, gado, 
cavalos) e que pode ser transmitida a humanos. Os esporos formados sob condições 
adversas podem sobreviver por décadas no ambiente – toxinas letais. 
Endosporos: células especializadas de “repouso” utilizadas quando os nutrientes essenciais (H2O e 
nutrientes) se esgotam. O que permite resistirem por longos períodos a condições adversas. 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio de 
luz até a evolução das espécies... 
Processo de esporulação ou esporogênese 
 
i. Início: escassez de nutrientes-
chave. Isolamento por 
invaginação da m.p. 
ii. Amadurecimento: com o 
rompimento, morte da célula e 
liberação do endoposporo. 
 
Dormência longos períodos 
(milhares de anos). 
 
Germinação – lesão física ou 
química – rompimento da camada 
externa e início do metabolismo. 
 
Resistentes a processos que 
matam células vegetativas 
(aquecimento, dessecação, 
congelamento e radiação). 
 
Problema indústria: sobrevivência 
a determinados processos – e se 
condições ocorrerem para o 
crescimento – podem produzir 
toxinas e doenças. 
 
 
Fig. Formação do endosporo (Tortora et al, 2012. 
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microbeworld.org 
Quando você escuta o termo “guerra biológica”, o que vem à sua cabeça? 
Espécies de Bacillus 
Pela atual conjuntura mundial é pertinente se preocupar com isso? 
Quais microrganismos seriam mais indicados para este propósito? 
Como podemos nos defender das toxinas? 
Importância clínica 
 Formação de esporos – sobrevivência (trituração, desidratação, enterrado) - pulverizados, 
tornando-se ativos novamente quando encontram um ambiente quente e úmido como o interior 
do nariz. 
 Esses esporos podem ser borrifados por algo como um avião usado em plantações, ou por um 
aerosol caseiro, que possibilita seu uso em um ataque biológico. 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
b. Filo Actinobacteria 
Altamente pleomórficas 
 Frankia sp - responsável pela formação de nódulos fixadores de N em raízes de leguminosas; 
 Mycobacterium sp – incluem patógenos importantes como M. tuberculosis e o M . leprae. 
Outras sp são encontradas na água e solo e são patógenos ocasionais. 
 
web.uconn.edu 
Frankia sp M. tuberculosis 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
Morfologia das bactérias 
 células bacterianas podem ocorrer individualmente ou em colônias e medem cerca 
de 0,2 a 2 μm de diâmetro e de 2 a 8 μm de comprimento; 
 bactérias gigantes com células de até 600 μm de comprimento - Epulopiscium 
fishelsoni (de 200 a 700 μm) encontradas no tubo digestório - presente em 
sedimentos oceânicos. 
 
 
 
sciencepolicyivh.wordpress.com 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
Morfologia das bactérias 
 forma das células nas diferentes espécies é constante, mas entre as espécies essa 
forma é variável. Existem três formatos básicos dos quais surgem inúmeras 
variações: cocos, bacilos e helicoidais. 
 
Fig. Formatos celulares e arranjos encontrados no grupo das bactérias / Fonte: Cepa 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies...Domínio Archaea 
 Parede celular (PC) não possui peptideoglicano (caract. comum domínio Bacteria) – no 
entanto, apresenta PC de glicoproteínas e outras subst; 
 Altamente diversificados: maioria de morfologia comum (cocos e hélices); 
 Archaea definem claramente os limites de tolerância biológica nos extremos físicos e 
químicos da vida na Terra; 
 Fisiologicamente encontrados em ambientes extremos – não existem patogênicas conhecidas 
 
 
 
 
Pyrodictium abyssi – representante incomum encontrado em sedimentos das profundezas do oceanos sob uma temperatura de 100 °C. 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
Domínio Archaea 
 Comumente o domínio é representado por 
organismos halófilos extremos – altas 
concentrações de saís, Great Salt Lake. 
 
 Ou aquelas que crescem em nascentes ácidas, 
ricas em enxofre e quentes o gênero 
Sulfolubus sp (cratera sulfurosa na Itália) 
 
Halobactérias - dependência absoluta de altas concentrações de sal (NaCl). Sob baixas concentrações de sal, a 
membrana celular se desintegra e, portanto, é somente encontrado em ambientes de alta salinidade – 
 
Halobacterium salinarum – capturaram a luz por meio de um pigmento bacteriorodopsina e produzem energia 
para a realização das atividades celulares – tipo especial de fotossíntese. 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
Domínio Archaea 
 Methanobacterium sp - maior número de espécies identificadas, obtêm energia convertendo 
uma variedade de compostos em metano e, por isso, prosperam em ambientes anaeróbios ricos 
em matéria orgânica: sistemas intestinais e rúmen de animais, camada sedimentar oceânica, 
pântanos e marismas, águas termais e ambientes ricos em matéria orgânica. 
 
 
 Ponto de vista ecológico: produção metabólica de metano desses organismos é de grande 
debate. O metano é um combustível “limpo” e pode ser utilizado como uma excelente fonte 
alternativa de energia (energia sem poluição). No entanto, o composto metano absorve 
radiação infravermelha e contribui para o efeito estufa e aquecimento global. 
No Brasil, existem poucos relatos do isolamento e 
identificação espécies de Archaea, sendo estes 
principalmente relacionados a estudos em processos 
de tratamento de efluentes, produção de metano em 
reatores experimentais e campos alagados de arroz, e 
microrganismos halofílicos isolados de salinas. 
Arqueas halofílicas ao microscópio eletrônico de 
varredura. Isoladas de salinas abandonadas em Icapui 
(CE) - capazes de crescer em meio de cultura contendo 
10% NaCl (Créditos: Francisco Eduardo de Carvalho Costa, Brigida 
Pimentel Vilar de Queiroz e Sávio Torres de Farias, CNPMA/EMBRAPA). 
Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de 
São Carlos da Universidade de São Paulo voltadas para caracterização 
taxonômica de Archaea em lodos. 
Vazoller, R.F. (1989). Estudos sobre isolamento, caracterização e 
crescimento de culturas puras de bactérias metanogênicas provenientes 
de biodigestores de lodo de esgoto. Dissertação de Mestrado. São Paulo: 
Instituto de Ciências Biomédicas/USP. 
Vazoller, R.F. (1995). Avaliação do ecossistema microbiano de um 
biodigestor anaeróbio de fluxo ascendente e manta de lodo, operado com 
vinhaça sob condições termofílicas. Tese de Doutorado. São Carlos: 
Escola de Engenharia de São Carlos/USP. 
Vazoller, R.F. (1997). Microbial aspects of thermophilic anaerobic 
biodigestion of vinasse. Proceedings of ISME 7 – Progress in Microbial 
Ecology. Santos. p. 527-532. brasiladentro.com.br 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
Domínio Eukarya 
CARACTERÍSTICAS DOS PROTOZOÁRIOS 
 Protozoan “primeiro animal” – nutrição “semelhante aos animais” – reproduzem-se e 
geralmente parasitam – “ir de um hospedeiro a outro”; 
 Otto Butschli - primeiras classificações biológicas - método de locomoção como base para a 
separação dos diferentes organismos unicelulares eucariontes; 
 Divisão morfológica em: ameboides, flagelados, ciliados e esporozoários – apelo didático x 
caráter filogenético; 
 Habitat: água e solo; 
 Espécies: 20.000 [nº pequeno - doenças]; 
 < heterotróficos aeróbicos – poucos intestinais/ anaeróbicos; 
 Grupos contém clorofila: Euglenóides 
 
 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
Protozoários 
 Esquemas atuais de classificação em filos/ divisões – sequenciamento do 
rRNA – Woose; 
 Modo de vida: Podem ser de vida livre – presentes em água doce e marinha e no 
solo ou ainda simbiontes dentro e sobre os hospedeiros vivos; 
 Nutrição: absorvem nutrientes dissolvidos, alguns são predadores e alimentam-
se de bactérias e outros protozoários; 
 Locomoção: na água por meio do auxílio de apêndices curtos e finos – 
denominados cílios ou apêndices em chicote, longos denominados flagelos; 
 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
Protozoário – FILO ARCHAEZOA 
 
 Forma de fuso e flagelos na extremidade frontal; 
 Maioria dois ou mais flagelos; 
 Parasita humano – Trichomonas vaginalis. 
 
 
 
 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
Protozoário – FILO ARCHAEZOA 
 
 Giardia lamblia / G. duodenalis – habita o intestino delgado de seres humanos e 
outros mamíferos – excretado nas fezes na forma de cisto – sobrevive no ambiente até ser 
ingerido por outro hospedeiro; 
 Protozoário atinge 61% das amostras de esgoto na capital paulista – ETE – irrigação – 
morte dos cistos??? 
 
 
 
 
 
 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio de luz até a evolução das espécies... Protozoário – FILO AMOEBOZOA 
 
 Pseudópodes: projeções lobulares; 
 Entamoeba histolytica - coloniza o trato 
intestinal (10%) - patogênica; 
 Acanthamoeba sp – habitat aquático e 
H2O potável – infecção na córnea e 
cegueira; 
 Balamuthia sp – encefalite amebiana EUA 
 
 
 
 
 
Maranhão é o estado com maior número de internações por amebíase: 32 a cada 100 mil/hab 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
Protozoário – FILO APICOMPLEXA 
 
 Sem locomoção quando adultos – parasitas intracelulares obrigatórios; 
 Transmissão entre vários hospedeiros – Plasmodium sp – causador da malária; 
 Mosquito – hospedeiro definitivo e o homem intermediário 
 Toxoplasma gondii – parasita intracelular de humanos – gatos domésticos 
hospedeiro definitivo/e outros mamíferos – toxoplasmose; 
 
Toxoplasma gondii 
Protozoário – FILO EUGLENOZOA 
 Euglenóides - fotoautotróficos – 
possuem MP semirrígida denominada 
película – movem-se por flagelos; 
 possuem olhos primitivos 
denominados ocelos; 
 Contém carotenóides e percebem a luz 
e dirigem à célula na direção 
apropriada; 
 Frequentemente estudados com as 
algas, por realizarem a fotossíntese; 
 
 
 
 
 
 Hemoflagelados (parasitas sanguíneos) transmissão picada de insetos 
hematófagos; 
 Trypanossoma cruzi - doença de Chagas – barbeiro (liberação pelas fezes do 
inseto). 
Domínio Eukarya 
TORTORA, Gerard J. FUNK Berdell R. CASE, Christine L. Microbiologia. 8a edição. Aritimed. Microbiologia. São Paulo Artimed 
Editora. 2005. 
Domínio Eukarya - ALGAS 
 Placas marrons nas águas costeiras, espumas verdes, 
manchas verdes do solo ou sobre rochas; 
 Eucariontes e semelhantes aos vegetais por conterem 
a clorofila (pigmento verde); 
 Dois tipos: 
 Unicelulares/ microscópicos ou 
multicelulares e até vários metrosde 
comprimento; 
 
 
 
 Maioria aquática – as vezes solo e troncos 
(umidade suficiente); 
 ÁGUA – suporte físico, reprodução e difusão de 
nutrientes 
Cyanoderma sp 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
CLASSIFICAÇÃO 
 Natureza e propriedades de pigmentos (disponibilidade de nutrientes, 
comprimento de onda da luz e superfícies sobre as quais crescem); 
 Natureza dos produtos de reserva e armazenamento; 
 Tipo, número, inserção (ponto de fixação) e morfologia dos flagelos; 
 Composição química e características físicas de parede celular e; 
 Prováveis localizações representativas (figura) 
Domínio Eukarya - ALGAS 
Pneumocisto – vesícula com 
gases “flutuação” 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio de 
luz até a evolução das espécies... 
Domínio Eukarya - ALGAS 
Características gerais 
 Habitam águas salgadas, doces e ainda o ambiente terrestres; 
 Podem ser unicelulares ou multicelulares; 
 Seu corpo denominado talo; 
 Podem ter até 60m de comprimento “algas marrons”; 
 Possuem pigmentos localizados em seus cloroplastos - de 1 cloroplasto até 
dezenas deles por célula; 
 Todos os cloroplastos possuem clorofila a, essencial ao processo de fotossíntese, 
e um ou mais tipos de clorofilas acessórias, dependendo do grupo. As clorofilas 
designadas pelas letras b, c e d diferem ligeiramente da clorofila a em sua 
estrutura molecular; 
 
 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio de 
luz até a evolução das espécies... 
Domínio Eukarya - ALGAS 
Características gerais 
 
 Algas microscópicas são abundantes na 
superfície dos mares e de grandes lagos. 
Juntamente com protozoários, 
microscrustáceos e larvas de animais diversos 
formam o plâncton e; 
 
 Os cloroplastos podem conter também outros 
tipos de pigmento (carotenos e xantofilas), cuja 
cor chega a “mascarar” o verde da clorofila, 
tornando as algas marrons, amareladas ou 
avermelhadas. 
 
 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio de 
luz até a evolução das espécies... 
O ácido algínico é usado como geleificante, estabilizante e emulsificante. As propriedades coloidais dessa 
mucilagem impedem a formação de cristais de gelo quando em soluções aquosas, por isso, são muito 
utilizados na indústria de sorvetes.... 
 80 gêneros, dos quais apenas 5 são de água-doce; 
 sp grande porte (60 m) - 300 quilogramas de massa 
ou ainda seres microscópicos multicelulares; 
 Altas taxas de crescimento – 20 cm/dia – podendo 
ser colhidas regularmente 
 Todas são multicelulares e marinhas 
 algas pardas gigantes – kelps - ancoradas no fundo 
marinho e formando extensas “florestas” 
submersas; 
 Nos mares tropicais há poucas espécies de feofíceas, 
entre as quais se destacam as do gênero Sargassum 
sp, fáceis de encontrar na costa brasileira; 
 
 
 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio de 
luz até a evolução das espécies... 
FILO PHAEOPHYTA - ALGAS MORRONS 
alibaba.com 
 O uso de Sargassum tem crescido na agricultura 
moderna, tanto na agricultura convencional 
como na crescente demanda da agricultura 
orgânica. A composição única das Sargassum 
estimula a produção de fitoalexinas, que são 
compostos sintetizados naturalmente pela 
planta para conferir maior resistência a agentes 
abióticos (estresse hídrico, baixas temperaturas, 
baixa luminosidade prolongada) e bióticos 
(fungos, vírus e bactérias) promotores do 
estresse. 
aver-o-mar.no.comunidades.net 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio de 
luz até a evolução das espécies... 
FILO RHODOPHYTA - ALGAS VERMELHAS 
 Maioria vermelhas e multicelulares 
 Abundantes nos mares tropicais – 
habitam águas profundas – as maiores 
profundidades oceânicas do que outras 
algas; 
 Podem ocorrer em água doce e 
superfícies úmidas (formam cobertura 
semelhantes a crostas nas rochas); 
 registros de algas a 268 m de 
profundidade/ 0,0005% da quantidade de 
luz disponível na superfície – Bahamas 
(Littler et al., 1985) 
reefland.it 
 Algumas sp acumulam carbonato de cálcio nas paredes celulares – tornando rígido o seu talo 
rígido com aspecto petrificado, semelhante aos recifes de coral onde vivem. 
 Porphyra sp conhecida no Japão como "nori“ - sushi 
Littler, M.; Littler, D.; Blair, S.M. & Norris, J.N. 1985. Deepest known plant life discovered on an uncharted seamount. Science 227: 57-59 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio de 
luz até a evolução das espécies... 
FILO BACILLARIOPHYTA - DIATOMÁCEAS 
 algas unicelulares e filamentosas com uma parede 
celular complexa (pectina e camada de sílica) – 
carapaças rígidas - comprimento de 20 a 200 µm; 
 100.000 sp o mais significativo ecologicamente; 
 Ocorrem em mares de águas frias e até mesmo lagos de 
água doce. 
Licmophora ehrenbergii, encontrada no Mar Mediterrâneo, na costa da 
Itália, grudada sobre o invertebrado Eudendrium racemosum. 
 Padrões distintos (PC) - ornamentação – identificação das sp 
(chaves); 
 Podem viver presas à superfície do corpo de moluscos, 
crustáceos, tartarugas e até baleias; 
 Armazenam energia capturada na fotossíntese – óleo (ácido 
domóico) 
 
w
o
n
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gsp
o
t.co
m
 
µm : 1 milionésimo de metro (1 × 10-6 m) 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio de 
luz até a evolução das espécies... FILO BACILLARIOPHYTA - DIATOMÁCEAS  ácido domóico (neurotoxina) – Pseudonitzchia punges - a.a. 
excitatório bloquear a ação do ácido glutâmico 
(neurotransmissor SNC) - conhecido como "combustível 
do cérebro“ - funções cognitivas - memorização e 
aprendizagem) – neurotoxia; 
 acumulando-se em moluscos e crustáceos – ingestão pelos seres 
humanos “envenenamento”; 
 Nos mamíferos - causam perda de 
memória a curto prazo, danos cerebrais e, 
em casos graves, morte – Intoxicação 
Amnésica por Molusco (ASP); 
 Centenas de aves marinhas e leões-
marinhos têm morrido por intoxicação. 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
 
 unicelulares coletivamente denominadas plâncton (organismos de livre 
flutuação) (10 a 500 µm) 
 De estrutura rígida – devido à celulose presente na PC; 
 Algumas sp – produzem neurotoxinas Alexandrium sp 
 
 
Fig. Peridinum sp – possuem dois flagelos – quando batem simultaneamente a célula gira. 
FILO DINOPLAGELLATA – DINOFLAGELADOS/ 
PIRROFÍCEAS 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
FILO DINOPLAGELLATA - DINOFLAGELADOS 
 Gymnodinium breve - ficam presas a brânquias (peixes) – liberando uma 
neurotoxina – causando uma parada respiratória no peixe; 
 Indivíduos do gênero Alexandrium sp - produzem as neurotoxinas (saxitoxinas) 
que causam paralisia por envenenamento de molusco (PSP¹) (em especial nos 
moluscos e mexilhões) – o ser humano ao ingerir tais animais – desenvolvem a 
doença PSP com sintomas: vômito, diarreia, paralisia facial e respiratória; 
 Alta concentração desta alga do gênero Alexandrium sp maré vermelha 
 Moluscos e crustáceos devem ser evitados. 
 
 
 
PSP: do inglês paralytic shellfish poisoning “paralisia por envenenamento de molusco” 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio de 
luz até a evolução das espécies... 
 
Nas últimas décadas registrou-se um aumento no 
número de marés vermelhas; 
 
POSSÍVEIS CAUSAS 
 quantidade e dispersão geográfica, mas também 
a intensidade; 
 poluição causando eutrofização das águas 
marinhas e; 
 ao uso das águas costeiras para a aqüicultura, 
bem como ao aumento sistemático da 
temperaturamédia global. 
 
 
atmosferasapiente.blogspot.com 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio de 
luz até a evolução das espécies... 
 
http://g1.globo.com/sp/santos-
regiao/noticia/2016/09/vigilancia-sanitaria-
libera-o-consumo-de-moluscos-de-forma-
parcial-em-sp.html 
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/
noticia/vida-
urbana/2018/03/15/interna_vidaurbana,7452
27/cprh-investiga-a-possibilidade-de-mare-
vermelha-em-muro-alto.shtml 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
 
 Estima-se que 80% do O2 (subproduto de sua fotossíntese) do planeta sejam produzidos 
pelas algas em especial as planctônicas (O2) - 75% da Terra “água” ; 
 Variações sazonais ou antrópicas de nutrientes, e ainda Cº e luminosidade – causam bloms 
de algas (florescência) – maré vermelha/ indicativo de poluição de corpos d’água (altas 
concentrações de matéria orgânica) – morte das algas, diminui o O2 dissolvido nas águas, 
levando a morte por asfixia de peixes e outros seres vivos; 
 Bioprospecção de novos fármacos: subst. bons resultados em ensaios anticancerígenos, 
antitrombóticos, antitumorais, antifúngicos e antivirais. 
 
 
 
Importância ecológica das algas 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
Domínio Eukarya - FUNGOS 
 do latim fungi Micologia (estudo dos fungos); 
 Incidência de infecções importantes (hospitalares e em indivíduos com o sistema 
imunológico comprometido) tem aumentado nas últimas décadas; 
 Do ponto de vista econômico – doenças ocasionadas por fungos que afetam plantações – 
prejuízos de mais de meio bilhões de dólares no mundo; 
 Benéficos – cadeia alimentar na decomposição da matéria orgânica morta (vegetais e 
animais) e reciclagem de elementos vitais (veremos mais nos ciclos biogeoquímicos!!!) 
 
 
 EUCARIONTES – NÃO-FOTOSSITENTIZANTES 
Muitos fungos unicelulares (leveduras) – mas alguns são multicelulares e 
macroscópicos; 
100 mil sp conhecidas – 200 sp patogênicas de homens, animais e vegetais. 
 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
Domínio Eukarya 
MACROFUNGOS - representados pelos COGUMELOS, importantes como alimento e 
em toxicologia (tóxicos e alucinógenos). 
 
MICROFUNGOS - representados pelos BOLORES e LEVEDURAS, com inúmeros 
aspectos importantes para o homem. 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
Domínio Eukarya 
 Grupo microbiano cosmopolita extremamente diverso, com uma ampla 
variedade de morfologias, metabolismos e habitats; 
 grupos microbiano com o maior número de espécies na natureza, 
aproximando-se da casa dos 1,5 milhões de espécies estimadas - 6% da 
diversidade total dos fungos é conhecida (Hawksworth, 2001); 
 Dentre os seres microbianos – maior número de pesquisas no Brasil; 
 Estudos aplicados: áreas de reflorestamento para extrativismo de madeira, 
enfocando interações entre 50 fungos micorrízicos e plantas (Giachini, 1995; 
Giachini & Oliveira, 1966). 
 
 
ETNOMICOLOGIA 
 estudo do papel dos cogumelos, no sentido mais lato, no passado da humanidade 
(Wasson, 1980) 
 Dr. Prance – etnia Yanomami – plantas úteis 
 Expedição de coleta – mulheres coletavam fungos comestíveis – 37 espécies 
 Nomenclatura – sp comestíveis‘amo 
 
 
Samisami’amo – Polyporus aquosos (parecido 
com arraia) 
Uiacassi’amo – Favolus brasiliensis (fungo 
mais comum) 
Menino Yanomami (Prance, dec. 70) 
Micorrizas – quase todas as plantas dependem dessa 
interação “simbiose com fungos” auxiliam as raízes a 
absorver minerais e H2O do solo. 
Formigas – sp de saúvas (gênero Atta) e as quenquéns 
(gênero Acromyrmex) – cultivam em seus ninhos fungo da 
espécie Leucoagaricus gongylophorus – degradar a 
celulose e a lignina – facilitar a decomposição. 
Alimentos para o homem – várias sp de cogumelos e 
também na produção de alimentos – fermento (pães, ác. 
Cítricos). 
Remédios – álcool e penicilina – bactericida/ 
Staphylococcus aureus descoberta ao acaso Fleming 1928. 
Aflatoxina – compostos 2ºs produzidos 
por Aspergillus flavus e Aspergillus 
parasiticus - que se desenvolvem sobre 
muitos produtos agrícolas e alimentos 
quando as condições de umidade do 
produto, umidade relativa do ar e 
temperatura ambiente são favoráveis – 
transmitida pela ingestão ou aspiração – 
Em países da África e da Ásia, onde se 
consome, regularmente, alimentos 
contaminados com aflatoxina, a 
incidência de câncer no fígado é de, 
aproximadamente, 13 casos por 100.000 
habitantes (Moçambique), por ano. 
Doenças em plantas – podridão branca, vermelha, 
ferrugem. 
Doenças fungícas homem e animais – 
ptiríase “pano branco”, micoses diversas -
 pitiríase versicolor é um tipo de infecção 
que aparece como se fosse um revestimento 
fino de fungo (Malassezia spp) na pele. Sua 
principal característica é o surgimento de 
manchas descoloridas de pele, que, são 
assintomáticas. 
 2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do 
microscópio de luz até a evolução das 
espécies... 
 Principais características 
IDENTIFICAÇÃO 
 Testes bioquímicos - Leveduras e bactérias 
 Características das colônias e esporos - Fungos multicelulares 
 
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM ESTRUTURAS VEGETATIVAS 
 
 FUNGOS FILAMENTOS E FUNGOS CARNOSOS 
 LEVEDURAS 
 DIMÓRFICOS 
 
 2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do 
microscópio de luz até a evolução das 
espécies... 
 CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM ESTRUTURAS VEGETATIVAS 
colônias de fungos são descritas como estruturas vegetativas pois são compostas de 
células que estão envolvidas no metabolismo desses indivíduos 
 FUNGOS FILAMENTOS E FUNGOS CARNOSOS 
 
 
 
 
Conjunto de hifas = 
micélio 
 talo – é o corpo, constituído de filamentos longos de células conectadas – cada 
filamento é denominado de hifa (podem atingir enormes proporções) – a massa 
filamentosa formada pelo emaranhado de hifas denomina-se como micélio. 
 2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do 
microscópio de luz até a evolução das 
espécies... 
 CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM ESTRUTURAS VEGETATIVAS 
Hifas divididas 
 vegetativa – àquela que obtém nutriente essencial a manutenção da vida 
 aérea/ reprodutiva – porção envolvida na reprodução – projeta-se acima da 
superfície onde o fungo cresce. 
 2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do 
microscópio de luz até a evolução das 
 espécies... 
 CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM ESTRUTURAS VEGETATIVAS 
 LEVEDURAS 
 Fungos unicelulares, não filamentosos (esféricos e ovais) - ampla distribuição na 
natureza “semelhante a um pó que cobre vegetais e hortaliças” 
 O aumento no número de células de leveduras em meio sólido – produz colônias 
similares a colônias bacterianas. 
 
 
 
 
Fonte: SA, Márcia Caroline Nascimento et al. Isolamento de Candida no esfregaço cérvico-vaginal de mulheres não gestantes 
residentes em área ribeirinha do Estado do Maranhão, Brasil, 2012. Rev Pan-Amaz Saude [online]. 2014, vol.5, n.1 
 FUNGOS DIMÓRFICOS 
 Em geral patogênicos – 
exibem dimorfismo 
Filamentoso – produz hifas 
áreas e vegetativas – 25ºC 
Levedura – reprodução por 
brotamento – 37ºC 
 2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do 
microscópio de luz até a evolução das 
 espécies... 
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM ESTRUTURAS VEGETATIVAS CICLO DE VIDA 
 Tanto a reprodução sexuada como a assexuada em fungos ocorrem pela formação dos 
esporos; 
 Fungos identificados pelos esporos; 
 Esporos de fungos e bactérias são iguais??? 
 Após o fungo formar um esporo – o mesmo separa-se da célula e germina – dando origem a 
um novo indivíduo – difere das bactérias, uma vez que nãopermanece dormente e suporte 
condições adversas. 
 
 
 
 
 
Spore print – estampando os esporos – identificação correta da sp 
 
 2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do 
microscópio de luz até a evolução das 
espécies... 
 Domínio Eukarya 
FORMAS DE VIDA 
 Os fungos podem ser saprófitas ou parasitas. 
 Saprófitas – alimentam-se de matéria orgânica em decomposição vegetal e 
animal - degradam e absorvem compostos de matéria orgânica morta; 
 importante papel na reciclagem de nutrientes e matéria orgânica na natureza - 
com as bactérias - responsáveis por decompor a matéria orgânica de organismos 
mortos no ambiente, sem os quais o planeta estaria coberto de árvores e animais 
mortos que nunca seriam decompostos; 
 A decomposição é feita através da liberação, no substrato, de enzimas e 
metabólitos secundários que podem ser benéficos ou maléficos. 
 2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
 Domínio Eukarya 
Da esquerda para a direita Basidiomycota: a. Ganoderma sp. (8 cm diâmetro) e b. Gymnopilus sp. (5 a 9 cm de diâmetro) crescendo em 
tronco, Bahia. c. Mycena sp. (4 cm de altura) crescendo em folhas, Costa Rica. Ascomycota: d. Cookeina tricholoma (1 cm de diâmetro) 
crescendo em tronco, Bahia (portal.virtual.ufpb.br/biologia/novo_site/Biblioteca/Livro_2/5-fungos_briofitas.pdf) 
 2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do 
microscópio de luz até a evolução das 
espécies... 
 Domínio Eukarya 
Parasitas – vivem às custas de outro ser vivo, vegetal ou animal - utilizam a matéria 
orgânica de organismos vivos como substrato e podem ser patogênicos; 
 Parasita no vegetal – fitopatogênico/ quando parasita animais - causa as 
doenças - micoses; 
 Os fungos podem crescer associados às algas formando os líquens. Esta 
associação ou simbiose onde os dois envolvidos são beneficiados é conhecida 
como o mutualismo. Nesta condição, os líquens tornam-se organismos pouco 
exigentes, sobrevivendo aos ambientes mais hostis. Normalmente são os 
pioneiros na instalação de uma comunidade. Altamente sensíveis a poluição. 
As algas fornecem aos fungos compostos carbônicos ricos em energia, enquanto os fungos fornecem às algas nutrientes minerais 
provenientes do ambiente, além de proteção às variações inóspitas do ambiente. 
 2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
 Domínio Eukarya 
As esquerda para a direita: a. Asterophora parasitica (30 a 50 mm de altura) crescendo sobre outro cogumelo do gênero Russula (ambos do filo 
Basidiomycota), Costa Rica; b. Cordyceps sp. (Ascomycota) (10 cm de altura) crescendo em um besouro, Tailândia 
 2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
 Domínio Eukarya 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
Filo Chytridiomycetes 
 Conhecidos como quitrídios - predominantemente 
aquáticos, mas também são encontrados em vários tipos 
de solo, em beiras de represas e rios, desertos, bem 
como habitando o trato digestivo de mamíferos 
ruminantes, onde são anaeróbios obrigatórios; 
 uni ou multicelulares; 
 saprófitas - importância ambiental - invasores 
primários (primeiros fungos a iniciarem o processo de 
degradação) do material orgânico como quitina, 
queratinina, celulose e hemicelulose em uma floresta; 
 
 A Saprolegnia sp – comumente encontrado em água doce e solo – causa da saprolegniose em 
peixes e anfíbios provoca o aparecimento de hifas nas barbatanas. 
 
Pires-Zottarelli, Carmen Lidia Amorim, & Gomes, Alexandra Lenk. 
(2007). Contribuição para o conhecimento de Chytridiomycota da 
"Reserva Biológica de Paranapiacaba", Santo André, SP, Brasil. Biota 
Neotropica, 7(3), 309-329. 
Chytridiom “pequeno pote em grego” 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio de 
luz até a evolução das espécies... 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
Domínio Eukarya 
Filo Zygomycetes 
 Maioria saprófita ou parasita; 
 Algumas espécies de importância ecológica são da 
ordem Entomophthorales, parasita de insetos e por 
isso cada vez mais utilizada no combate a pragas da 
agricultura - muito específicos a insetos, alguns são até 
específicos a nível de espécie. E o mais importante: não 
infectam animais e plantas. 
Filo Ascomycetes 
 importância econômica: como as trufas negras 500 
euros/kg – 2.200 reais e as brancas 36 reais/grama, 
numerosos bolores verdes, amarelos e vermelhos; 
 aproximadamente 75% de todas as 
espécies de fungos descritas e existe uma 
grande variação na morfologia; 
Entomophthora muscae infecta moscas. O fungo se 
multiplica dentro do corpo da mosca adulta, que se 
torna enlarguecido e faixas amarelas dos esporos 
aparecem no abdômen. 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
Domínio Eukarya 
Filo Ascomycetes 
 maioria dos fungos que se associam à algas para formar liquens faz parte deste filo; 
 Saccharomyces cerevisae - levedura utilizada na indústria de pães e bebidas fermentadas; 
 Candida albicans - causador de assaduras na pele e vaginite; 
 Saprófitas - decompondo desde matéria 
orgânica vegetal até tintas sintetizadas. 
Dentre os ascomicetes macroscópicos, um 
dos gêneros mais cosmopolitas e encontrado 
em quase todos os ambientes do Brasil 
crescendo em madeira em decomposição é 
Xylaria sp. Phillipsia sp também é um gênero 
degradador de madeira encontrado no 
nordeste do Brasil . 
Ascomycota: a. 
Xylaria sp, Bahia (5 a 
6 cm de altura); b. 
Phillipsia sp., Bahia (2 
a 3 cm de diâmetro) 
 micorrizas - associações mutualísticas entre fungos e as raízes das plantas. Absorvem a água 
do solo, degradam matéria orgânica e absorvem os nutrientes liberados, transferindo-se em 
parte para a planta, que se desenvolvem mais facilmente. De certa forma, as plantas cedem aos 
fungos certos açucares e aminoácidos de que eles necessitam como alimento. 
 Estima-se que 95% das plantas formam estas associações, aumentando a sua eficiência de 
absorção; 
 Existem dois tipos de micorrizas – endomicorrizas [quando os fungos vivem internamente 
nas células das raízes] ectomicorrizas [quando estão presentes envolvendo as células de 
raízes, porém, sem penetrá-las] 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
Domínio Eukarya 
Filo Basidiomycetes 
 a maioria bem conhecida, como todos os cogumelos, as ferrugens e os carvões, 
importantes fitoparasitas - 30.000 espécies descritas, o que corresponde a 37% das 
espécies de Fungos descritas; 
 Muito importantes na decomposição de substratos vegetais 
 
Filo Deuteromycetes 
 inclui todos os fungos ainda não conhecidos; 
 P.e: exemplares do género Penicillium - fase sexuada é conhecida mas não é considerada na 
sua classificação devido á sua elevada semelhança com outros organismos deste filo; 
 Fungi imperfecti - Inclui mais de 17000 espécies, a maioria das quais parece ser de 
ascomicetos. 
PAREDE CELULAR - dividida em: Gram-positivas e Gram- negativas, de acordo com 
sua resposta à coloração, decorrente das diferenças na composição e estrutura 
da parede celular. 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
Agentes infecciosos - vírus 
 1898: descritos como fluídos contagiosos – do latim contagium vivum fluidum 
(material filtrado continha um veneno ou um agente desconhecido tão pequeno que era 
capaz de atravessar os poros de um filtro que retinha bactéria); 
 
 
 
 
 
 
 1930: utilização da denominação vírus (do latimveneno) – natureza ainda 
obscura; 
 1935: descoberta do microscópio eletrônico/ isolamento do vírus do mosaico do 
tabaco (estudos químicos e estruturais) 
 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
Organismos vivos ou não? 
VIDA : conjunto complexo de processos resultantes da ação de proteínas codificadas 
por ácido nucleicos. 
Não são considerados seres vivos 
Inertes fora das células “vivas” 
ácido nucleicos: macromoléculas compostas por nucleotídeos (bases purícas e pirimídicas) e DNA e RNA. 
ácido nucleico das células “vivas” ativos 
Considerados seres vivos 
ac. nucleico viral torna-se ativo – 
penetração em uma célula hospedeira 
viral “viva” – multiplicação. 
 
Ponto de vista clínico: considerados vivos 
/ causam infecção e doença como 
qquer m.o. 
 
Considerados como um agregado complexo de elementos químicos ou um 
microrganismo muito simples! 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
Definição 
Didaticamente definidos parasitas intracelulares obrigatórios (requerem de cel. 
hospedeiras para se multiplicarem) e são filtráveis. 
2 propriedades compartilhadas por determinadas bactérias 
Ehrlichia sp )Fonte: http://docplayer.com.br/3099500-Universidade-
castelo-branco-curso-de-pos-graduacao-clinica-medica-e-cirurgica-
de-pequenos-animais-erliquiose-canina-renata-guimaraes-
canello.html) 
Rickettsia sp (Fonte: pt.wikipedia.org) 
 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio 
de luz até a evolução das espécies... 
Possuem classificação!? 
1ª Classificação (antiga): sintomatologia (ex: doenças do sistema respiratório) – não 
aceitável, uma vez que um mesmo vírus pode causar mais de uma doença. 
1966: Criação do Comitê Internacional de Taxonomia Viral (CITV) 
Características 
 Tipo de ácido nucleico viral; 
 Estratégia de replicação e; 
 Morfologia. 
 
 
 
Cada espécie viral – designada por descritivos vulgares 
 
 
Uso formal 
Família Herpesviridae, gênero Simplexvirus, vírus herpes humano tipo 2 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio de 
luz até a evolução das espécies... 
 Vírus / viríon – partícula viral completa – formada e infecciosa composta por ácido 
nucleico envolto por cobertura proteica que o protege do meio e serve como veículo 
de transmissão de uma célula hospedeira para outra. Podem ser classificados de 
acordo com a estrutura desses envoltórios. 
2ª FASE DA CLASSIFICAÇÃO: do microscópio de 
luz até a evolução das espécies... 
 Prions - não são vírus – desprovidos de ácido nucleico. São partículas proteicas infecciosas 
associadas, descoberta na década de 80, pelo neurobiologista Stanley Prusiner; 
 Proteínas infecciosas - atingiram o tecido cerebral de ovelhas. Tratamento por meio de 
proteases (inibem a proteína infecciosa) . 
 9 doenças conhecidas: doença-da-vaca-louca, encefalopatias espongiformes 
 Príon – de Proteinaceus infectious particle 
 Viróides - são ácidos nucléicos de baixo peso molecular, sem capa proteica, 
extremamente resistentes ao calor, a radiação ultravioleta e radiação ionizante. 
Essas partículas se compõem exclusivamente de um fragmento de RNA circular de 
cadeia simples, com algumas regiões de cadeia dupla. Os viróides são agentes 
fitopatogênicos

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