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DPOC agudizada, itu e MCP dilatada Acadêmico: Aguinaldo palheta Orientadora: Prof. Ana Paula Introdução DPOC – AGUDIZADA A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma enfermidade respiratória prevenível e tratável, que se caracteriza pela presença de obstrução crônica do fluxo aéreo, que não é totalmente reversível. A obstrução do fluxo aéreo é geralmente progressiva e está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos, causada primariamente pelo tabagismo. SILVA et. al, 2010 Embora a DPOC comprometa os pulmões, ela também produz consequências sistêmicas significativas. O processo inflamatório crônico pode produzir alterações dos brônquios (bronquite crônica), bronquíolos (bronquiolite obstrutiva) e parênquima pulmonar (enfisema pulmonar). 2 DPOC - AGUDIZADA SINTOMAS A tosse é o sintoma mais encontrado, pode ser diária ou intermitente e pode preceder a dispnéia ou aparecer simultaneamente a ela. O aparecimento da tosse no fumante é tão frequente que muitos pacientes não a percebem como sintomas de doença, considerando-a como o “pigarro do fumante”. A dispnéia é o principal sintoma associado à incapacidade, redução da qualidade de vida e pior prognóstico. É geralmente progressiva com a evolução da doença. KUNIKOSHITA et. al, 2006 Muitos pacientes só referem a dispneia numa fase mais avançada da doença, pois atribuem parte da incapacidade física ao envelhecimento e à falta de condicionamento físico. 3 DPOC - AGUDIZADA SINAIS Os sinais de DPOC incluem sibilos, uma fase expiratória prolongada da respiração; hiperinsuflação pulmonar que se manifesta pela atenuação dos sons cardíacos e pulmonares; e aumento do diâmetro anteroposterior do tórax (tórax em barril). Pacientes com enfisema avançado perdem peso e desenvolvem perda muscular decorrente da imobilidade; hipóxia; ou da liberação de mediadores inflamatórios sistêmicos, como fnt-alfa. LANGER et. al, 2009 Os sinais de doença avançada envolvem respiração com lábios cerrados, uso de músculos respiratórios acessórios, respiração paradoxal (sinal de Hoover) e cianose. FNT-ALFA ( FATOR NECROSANTE TUMORAL) é um grupo de citocina capaz de provocar morte celular, levando a um quadro de inflamações dolorosas e aparecimento de tumores 4 Introdução I.T.U Segundo Heilberg et. al, (2003). Pessoas saudáveis, a urina na bexiga é estéril, não tem bactérias ou outros micro-organismos infecciosos. O tubo que transporta a urina da bexiga até o exterior do corpo (uretra) não contém bactérias ou contém muito poucas para causar uma infecção. Entretanto, qualquer parte do trato urinário pode se tornar infectada. Uma infecção em qualquer lugar do trato urinário é chamada de infecção do trato urinário (ITU). 5 Classificação Geralmente, as ITUS classificam-se de acordo com o local onde ocorrem no trato urinário, como superiores ou inferiores, apesar de muitas vezes ser difícil ou impossível para o médico fazer tal determinação: ITU inferior: infecções da bexiga (cistite) ITU superior: infecção dos rins (pielonefrite) LOPES et. al, 2005 Fonte: Google Imagem Alguns médicos também consideram as infecções na uretra (uretrite) e próstata (prostatite) como sendo ITU inferior. Em órgãos duplos (como os rins), a infecção pode ocorrer em um ou ambos os órgãos. As ITUs podem ocorrer tanto em crianças como em adultos. 6 Causas NETO, (2003). Os micro-organismos que provocam a infecção entram no trato urinário por uma de duas vias. A porta de entrada mais frequente é o extremo inferior do trato urinário, ou seja, a abertura da uretra na extremidade do pênis, nos homens, ou a abertura da uretra na vulva, nas mulheres. A infecção sobe da uretra para a bexiga e, algumas vezes, para os rins, ou ambos. A outra via possível é a corrente sanguínea, geralmente, para os rins. Para Hasenack, (2004). As ITUS são quase sempre causadas por bactérias, mas também por determinados vírus, fungos e parasitas. Mais de 85% das itus são causadas por bactérias do intestino ou da vagina. Contudo, as bactérias que penetram no trato urinário são geralmente expulsas por meio da ação de limpeza da bexiga ao se esvaziar. Outros fatores podem contribuir para infecções bacterianas do trato urinário Bloqueio (por exemplo, por cálculos) em qualquer parte do trato urinário Funcionamento anormal da bexiga que impede um esvaziamento apropriado, como acontece nas doenças neurológicas, Relação sexual, Em homens, aumento ou infecção da próstata 7 Introdução MCP – Dilatada Miocardiopatia dilatada é uma doença do músculo do coração que impede o bombeamento adequado de sangue para o corpo, causando complicações como arritmias, coágulos de sangue e morte súbita. A miocardiopatia dilatada afeta principalmente o ventrículo esquerdo, uma importante câmara de bombeamento do seu coração. O ventrículo esquerdo torna-se ampliado (dilatado) e as fibras musculares se esticam ao máximo, tendo dificuldade maior de se encurtar e comprimir o sangue para fora. NUNES et. al, 2010 8 Causas Segundo Mont'alverne, (2012). Miocardiopatia dilatada tem inúmeras causas definidas e, provavelmente, muitas indefinidas (causas da miocardiopatia dilatada). Mais de 20 vírus podem causar miocardiopatia dilatada e, em zonas temperadas nas américas central e do sul, a doença de chagas, provocada por trypanosoma cruzi, é a causa infecciosa mais comum, embora seja uma causa de somente 10% dos casos de insuficiência cardíaca em estudos recentes. Estresse emocional súbito e outros estados hiperadrenérgicos podem desencadear cardiomiopatia dilatada aguda que é tipicamente reversível 9 Sinais e sintomas Fadiga e fraqueza Falta de ar (dispneia), quando você está ativo ou deitado Vertigens, tonturas ou desmaios Tosse persistente, especialmente quando deitado Inchaço (edema) nas pernas, tornozelos e pés Inchaço do abdome Ganho de peso repentino de retenção de líquidos Falta de apetite Sensação de batimentos cardíacos rápidos (palpitações) Pele pálida. NUNES et. al, 2010 11 Condutas Avaliação do paciente com DPOC Sinais vitais HDA Diagnostico médico Medicação Comorbidades Relatório de exames laboratoriais: teste de função pulmonar, teste de exercício com eletrocardiograma e dados da saturação de oxigênio. 12 Condutas - dpoc Tec. Convencionas Drenagem postural e percussões (opcional) Técnica de expiração forçada Huffing Tec. DESOBSTRUTIVAS ATUAIS Drenagem autógena Ciclo ativo da respiração AFE (aceleração do fluxo expiratório) RELAXAMENTO MUSCULAR EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS 13 Condutas Avaliação do paciente com ITU Sinais vitais HDA Diagnostico médico Medicação Comorbidades Relatório de exames laboratoriais 14 Condutas - ITU Orientações Mudança de decúbito (se for necessário) 15 Condutas Avaliação do paciente com MCP- Dilatada Sinais vitais HDA Diagnostico médico Medicação Relatório de exames laboratoriais - Hemograma 16 Condutas - MCP Orientações Exercícios físicos (Com Cautela) Exercícios respiratórios Manutenção da adm Prevenção 17 Referências SILVA, Ana Paula Pereira da; MAYNARD, Kenia; CRUZ, Mônica Rodrigues da. Efeitos da fisioterapia motora em pacientes críticos: revisão de literatura. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 22, n. 1, p. 85-91, 2010. KUNIKOSHITA, Luciana Noemi et al. Efeitos de três programas de fisioterapia respiratória (PFR) em portadores de DPOC. Revista Brasileira de Fisioterapia, v. 10, n. 4, p. 449-455, 2006. LANGER, Daniel et al. Guia para prática clínica: fisioterapia em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Revista Brasileira de fisioterapia, v. 13, n. 3, p. 183-204, 2009. HEILBERG, Ita Pfeferman; SCHOR, Nestor. Abordagem diagnóstica e terapêutica na infecção do trato urinário: ITU. Revista da Associação Médica Brasileira, 2003. LOPES, Hélio Vasconcellos; TAVARES, Walter. Diagnósticodas infecções do trato urinário. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 51, n. 6, p. 306-308, 2005. Referências NETO, Osvaldo Merege Vieira. Infecção do trato urinário. Medicina (Ribeirão Preto. Online), v. 36, n. 2/4, p. 365-369, 2003. HASENACK, Beatriz Schlatter et al. Disúria e polaciúria: sintomas realmente sugestivos de infecção do trato urinário?. Rev. bras. anal. clin, v. 36, n. 3, p. 163-166, 2004. NUNES, Maria do Carmo Pereira et al. Factores predictivos de la mortalidad en pacientes con miocardiopatía dilatada: importancia de la enfermedad de Chagas como etiología. Revista española de cardiología, v. 63, n. 7, p. 788-797, 2010. MONT'ALVERNE, Daniela Gardano Bucharles et al. Evolução clínica e capacidade funcional de pacientes com cardiomiopatia dilatada após quatro anos do transplante. Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular/Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, v. 27, n. 4, p. 562-569, 2012.