Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 INTRODUÇÃO: • A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente, de origem desconhecida. Tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais; • A medula óssea é o local de fabricação das células sanguíneas e ocupa a cavidade dos ossos, sendo popularmente conhecida por tutano. Nela são encontradas as células que dão origem aos glóbulos brancos (leucócitos), aos glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e às plaquetas; • Na leucemia, uma célula sanguínea que ainda não atingiu a maturidade sofre uma mutação genética que a transforma em uma célula cancerosa. Essa célula anormal não funciona de forma adequada, multiplica-se mais rápido e morre menos do que as células normais. Dessa forma, as células sanguíneas saudáveis da medula óssea vão sendo substituídas por células anormais cancerosas; • Existem mais de 12 tipos de leucemia, sendo que os quatro primários são leucemia mieloide aguda (LMA), leucemia mieloide crônica (LMC), leucemia linfocítica aguda (LLA) e leucemia linfocítica crônica (CLL); • Nas leucemias agudas, o processo de tratamento envolve quimioterapia (combinações de quimioterápicos), controle das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou combate da doença no Sistema Nervoso Central (cérebro e medula espinhal). Para alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea; • Na leucemia Linfoblástica Aguda (LLA), o tratamento é composto de três fases: Indução de remissão, consolidação (tratamento intensivo com quimioterápicos não empregadas anteriormente); e manutenção (o tratamento é mais brando e contínuo por vários meses). Durante todo o tratamento, pode ser necessária a internação do paciente por infecção decorrente da queda dos glóbulos brancos normais e por outras complicações do próprio tratamento; • Na Leucemia Mieloide Aguda (LMA), a etapa de manutenção só é necessária para os casos de Leucemia promielocítica aguda - subtipo especial de LMA, muito relacionado com hemorragias graves no diagnóstico. Nesses casos, existe uma mutação genética específica que pode ser detectada nos exames da medula óssea e o tratamento com uma combinação de quimioterapia com um comprimido oral (tretinoina) possibilita taxas de cura bastante elevadas; • O tratamento da Leucemia Mieloide Crônica (LMC) não é feito com quimioterapia. Essa leucemia decorre do surgimento de um gene específico (gene BCR-ABL) capaz de aumentar a multiplicação celular através de uma proteína tirosina quinase. O tratamento é feito com um medicamento oral da classe dos inibidores de tirosina quinase, que inibe especificamente essa proteína anormal, que é a causa da LMC. É um tratamento considerado “alvo específico”, porque o medicamento inibe a multiplicação das células cancerosas, mas não das células normais do organismo. Alguns casos de resistência ou falha ao tratamento inicial podem necessitar de quimioterapia e transplante de medula óssea; • Na leucemia Linfocítica Crônica (LLC) agentes quimioterápicos, imunológicos (anticorpos monoclonais) e agentes orais podem ser utilizados no tratamento. A escolha dependerá de aspectos clínicos do paciente (como idade, presença de outras doenças, capacidade de tolerar quimioterapia) e da doença. QUIMIOTERAPIA: • A quimioterapia utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais. Por ser um tratamento sistêmico, a quimioterapia atinge não somente as células cancerígenas senão também as células sadias do organismo; 2 • De forma geral, a quimioterapia é administrada por via venosa, embora alguns quimioterápicos possam ser administrados por via oral, ou diretamente no líquido cefalorraquidiano; • A quimioterapia é administrada em ciclos, com cada período de tratamento seguido por um período de descanso, para permitir que o corpo possa se recuperar. Cada ciclo de quimioterapia dura em geral algumas semanas; • Indução. É a primeira fase do tratamento, que tem o objetivo de eliminar do sangue as células de leucemia (blastos) e reduzir seu número na medula óssea; • Consolidação. É a quimioterapia administrada após o paciente se recuperar da indução, com o objetivo de destruir as células de leucemia remanescentes; • Manutenção. Consiste em administrar uma baixa dose de determinada droga quimioterápica durante meses ou anos após a consolidação. Isto é frequentemente feito para a leucemia promielocítica aguda, raramente é realizada para outros tipos de LMA; • Os medicamentos quimioterápicos utilizados, com mais frequência, no tratamento da leucemia mieloide aguda são: a citarabina e as antraciclinas (daunomicina ou idarrubicina); • Outros medicamentos quimioterápicos que também podem ser utilizados no tratamento da leucemia mieloide aguda incluem: ➢ Cladribina. ➢ Fludarabina. ➢ Mitoxantrona. ➢ Etoposídeo. ➢ 6-tioguanina (6-TG). ➢ Hidroxiuréia. ➢ Corticosteroides, como a prednisona ou dexametasona. ➢ Metotrexato. ➢ 6-mercaptopurina (6-MP). ➢ Azacitidine. ➢ Decitabine. CLASSIFICAÇÃO DOS QUIMIOTERÁPICOS ANTINEOPLÁSICOS : QUANTO À SUA RELAÇÃO COM O CICLO CELULAR: • A maioria dos agentes quimioterápicos pode ser agrupada de acordo com a atuação no ciclo celular quer seja em fase de atividade ou de repouso. DROGAS ESPECÍFICAS PARA O CICLO CELULAR: • Podem ser divididas em dois sub-grupos: drogas fase-específicas e drogas fase-inespecíficas; • O efeito citotóxico das drogas fase-inespecíficas é obtido em qualquer fase do ciclo celular. Estes agentes são eficazes em tumores grandes com menos células ativas em divisão no momento da administração da droga; • Os quimioterápicos fase-inespecíficos são geralmente mais dose-dependentes que os quimioterápicos fase-específicos. Isto significa que o número de células destruídas é diretamente proporcional à dose de droga administrada; • Do ponto de vista farmacocinético, apresentam geralmente uma curva de dose-resposta linear em que quanto maior a quantidade de droga administrada, maior a fração de células mortas. Ex.: alquilantes; • As drogas fase-específicas são aquelas que se mostram mais ativas contra células que se encontram numa fase específica do ciclo celular; • A especificidade para a fase apresenta implicações importantes: observa-se um limite no número de células que podem ser erradicadas com uma única exposição instantânea (ou muito curta) à droga, uma vez que somente aquelas células que estiverem na fase sensível são mortas; • Uma dose mais elevada não consegue matar mais células. É necessário, então, promover-se uma exposição prolongada ou repetir as doses da droga para permitir que mais células entrem na fase sensível do ciclo; 3 • Farmacocineticamente, as drogas fase-específicas atingem um limite na sua capacidade de aniquilamento celular, mas seu efeito é uma função tanto do tempo quanto da concentração. Acima de uma certa dose, maiores incrementos nas doses das drogas não resultam em mais morte celular. DROGAS INESPECÍFICAS PARA O CICLO CELULAR: • Atuam geralmente em tumores de crescimento lento, com baixa fração de duplicação; • A farmacocinética desse grupo de drogas é semelhante à das drogas fase-inespecíficas, sendo caracterizada principalmente pela linearidade da curva dose-resposta. QUANTO À ESTRUTURA QUÍMICA E FUNÇÃO CELULAR : • Os quimioterápicos, classificam-se em: ➢ Alquilantes - Ciclo-inespecíficos, agem em todas as fases do ciclo celular. ➢ Antimetabólicos - Ciclo-específicos, fase-específicos, agem na fase de síntese. ➢ Alcalóides - Ciclo-específicos, fase-específicos, agem na fase da mitose. ➢ Antibióticos - Ciclo-específicos, fase inespecíficos, agem em várias fases do ciclo celula. ➢ Miscelâneas - Medicamentos de composição química e mecanismos de ação pouco conhecidos. Ex.: Hidroxiuréia, procarbazina Lasparaginase. FINALIDADES DA QUIMIOTERAPIA • A finalidade da quimioterapia depende basicamente do tipo de tumor,da extensão da doença e do estado geral do paciente; • De acordo com sua finalidade, a quimioterapia pode ser classificada em: ➢ Curativa - Objetiva a ausência de evidências de doenças pelo mesmo período de tempo que outra pessoa sem câncer. Ex.: leucemias agudas e tumores germinativos. ➢ Paliativa - Visa a minimizar os sintomas decorrentes da proliferação tumoral e melhorar a qualidade de vida do paciente, aumentando seu tempo de sobrevida, em função de uma redução importante do número de células neoplásicas. ➢ Potencializadora - Quando utilizada simultaneamente à radioterapia no sentido de melhorar a relação dose terapêutica/ dose tóxica do tratamento com irradiação. Objetiva principalmente potencializar o efeito das drogas no local irradiado e conceitualmente não interfere no efeito sistêmico do tratamento. Ex.: tumor de pulmão. ➢ Adjuvante - Quando é administrada posteriormente ao tratamento principal, quer seja cirúrgico ou radioterápico. Tem por finalidade promover a eliminação da doença residual metastática potencial, indetectável porém presumidamente existente. Ex.: tumores de mama, ovário, cólon e reto. ➢ Neo-Adjuvante - Quando é administrada previamente ao tratamento definitivo, quer seja cirúrgico ou radioterápico. Objetiva tanto a diminuição do volume tumoral, quanto a eliminação de metástases não-detectáveis clinicamente já existentes ou eventualmente formadas no momento da manipulação cirúrgica. Ex.: sarcomas, tumores de mama avançados. VIAS E MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS : • Quanto ao sítio de aplicação os quimioterápicos podem ser administrados por diversas vias, a saber: ➢ Regional - O agente é aplicado diretamente em uma artéria ou cavidade, atingindo-se assim altas concentrações regionais do medicamento e, paralelamente, evitando-se ou minimizando-se a sua ação sistêmica. ➢ Local - A droga é injetada diretamente no local do tumor. ➢ Sistêmico - O agente isolado ou uma combinação de drogas é administrado com o intuito de tratar- se o organismo como um todo. É o método mais utilizado. FORMAS DE APLICAÇÃO DA QUIMIOTERAPIA : • Aplicada a intervalos, que variam de acordo com o esquema e os medicamentos (chamados indistintamente de drogas, citostáticos, quimioterápicos), diz-se que se aplica em ciclos; • Assim, não se deve confundir aplicação (administração do quimioterápico, especialmente por via venosa) com fase (número de aplicações dentro de um mesmo ciclo) e ciclo (quando se aplicam todas as fases e, após um dado intervalo de tempo, reinicia-se a aplicação das mesmas drogas). 4 CÁLCULO DE SUPERFÍCIE • O cálculo da superfície corporal é feito através do peso e altura do paciente e é expresso em metros quadrados (m2); • A superfície corporal é baseada em uma tabela de três escalas contendo altura, superfície corporal e peso; • Uma linha reta de conexão entre a altura e o peso nas respectivas escalas intercepta a coluna da superfície corporal. POSSÍVEIS EFEITOS COLATERAIS • Os quimioterápicos não só atacam as células cancerosas, mas também células normais (tratamento sistêmico), o que pode levar a efeitos colaterais; • Os efeitos colaterais dependem do tipo de medicamento, da dose administrada e da duração do tratamento; • Os efeitos colaterais comuns à maioria dos medicamentos quimioterápicos podem incluir: ➢ Perda de cabelo. ➢ Inflamações na boca. ➢ Perda de apetite. ➢ Náuseas e vômitos. ➢ Diarreia ou constipação. ➢ Infecções, devido a diminuição dos glóbulos brancos. ➢ Hematomas ou hemorragias, devido a diminuição das plaquetas. ➢ Fadiga, devido a diminuição dos glóbulos vermelhos. • Estes efeitos são geralmente de curto prazo e tendem a desaparecer ao término do tratamento; • Alguns dos efeitos colaterais importantes da quimioterapia são provocados pela diminuição dos glóbulos brancos. Se os glóbulos brancos estiverem muito baixos durante o tratamento, você pode ajudar a reduzir o risco de infecção limitando sua exposição a germes; • As infecções podem ser muito graves em pacientes em quimioterapia, muitas vezes precisam ser administrados medicamentos conhecidos como fatores de crescimento, como como filgrastim, pegfilgrastim e sargramostim, para ajudar na recuperação dos glóbulos brancos e reduzir a possibilidade de infecção; • Caso o paciente apresente a contagem de plaquetas muito baixa pode ser necessária a realização de transfusões de plaquetas para ajudar a proteger contra o sangramento; • A falta de ar e a fadiga causada pela diminuição dos glóbulos vermelhos (anemia) podem ser tratadas com medicamentos ou com transfusões de sangue; • Determinados medicamentos têm alguns efeitos colaterais específicos: ➢ Altas doses de citarabina podem provocar secura ocular e efeitos em determinadas partes do cérebro, levando a problemas de coordenação ou equilíbrio. Nesses casos, a dose do medicamento pode ser reduzida ou interrompida; ➢ As antraciclinas, como daunorrubicina ou idarrubicina, podem provocar danos no coração, por isso não podem não ser administradas em pacientes com problemas cardíacos. • Se ocorrerem outros efeitos colaterais graves, a quimioterapia pode ter que ser diminuída ou suspensa por um período de tempo; • A Síndrome de lise tumoral é outro possível efeito colateral da quimioterapia em pacientes que têm grandes quantidades de células leucêmicas no corpo, principalmente durante a fase de indução do tratamento: ➢ Quando a quimioterapia destrói essas células, elas se abrem e liberam seu conteúdo na corrente sanguínea. Isto pode conduzir a um acúmulo de quantidades excessivas de certos minerais no sangue e até mesmo insuficiência renal. Os minerais em excesso podem levar 5 a alterações cardíacas e do sistema nervoso. Para evitar esses problemas, esses pacientes são medicados com bicarbonato de sódio, alopurinol ou rasburicase. EFEITOS COLATERAIS SEGUNDO SISTEMAS COMPROMETIDOS: • Toxicidade hematológica: ➢ Os quimioterápicos antineoplásicos podem ser capazes de afetar a função medular e levar o indivíduo a uma mielodepressão ficando o tecido hematopoiético vulnerável no período do NADIR da droga (é o tempo transcorrido entre a aplicação da droga e a ocorrência do menor valor de contagem hematológica). Em conseqüência poderá ocorrer: • Anemia. Os níveis séricos de hemoglobina e o hematócrito devem ser monitorizados, em alguns casos é indicada a administração de fator de crescimento (eritropoietina) ou transfusão de concentrados de hemácia. • Leucopenia • Trombocitopenia - Existe um risco de sangramento quando o nível de plaquetas atinge valores inferiores a 20.000/µl. • Toxicidade cardíaca • Toxicidade pulmonar • Toxicidade neurológica • Toxicidade vesical e renal • Toxicidade gastrintestinal COMPLICAÇÕES DO TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO ANTINEOPLÁSICO: SÍNDROME DA LISE TUMORAL AGUDA: • Desequilíbrio metabólico decorrente da rápida liberação do potássio, fósforo e dos ácidos nucleicos intracelulares para a corrente sangüínea como resultado da destruição das células tumorais; • A lise que ocorre durante a quimioterapia pode levar à insuficiência renal e à morte súbita devido à hipercalcemia ou hipocalcemia, causas de arritmias graves. ANAFILAXIA: • É decorrente da sensibilidade, ou seja, de uma reação imunológica ou alérgica imediata ao início da administração da droga e que se caracteriza por contração da musculatura lisa e dilatação dos capilares devido à liberação de substâncias farmacologicamente ativas (histamina, serotonina, bradicinina e etc). FLEBITE • Geralmente ocorre quando há administração rápida de quimioterápicos antineoplásicos irritantes ou é administrado em vias de pequeno calibre. EXTRAVASAMENTO • É a infiltração de quimioterápico antineoplásico (QA) intravenoso para os tecidos locais, que podem ser ocasionados por drogas irritantes, que causam dor e inflamação no local da administração ou ao longo do trajeto venoso; • Os QA vesicantestêm o potencial de causar dano celular ou destruição tecidual. Os sinais e sintomas podem ser imediatos com queimação, desconforto local e eritema ou tardio (dor, edema, enduração, ulceração vesicular, necrose, celulite e inflamação). AVALIAÇÃO DA RESPOSTA TERAPÊUTICA : • A resposta terapêutica pode ser classificada em: ➢ Resposta Parcial: quando há redução de 50% ou mais na soma do produto dos dois maiores diâmetros perpendiculares de todas as lesões mensuráveis por exame físico ou por técnicas radiológicas. ➢ Resposta Completa: implica no desaparecimento completo da doença, sendo, se possível, documentada por uma repetição do estadiamento anatomopatológico. 6 ➢ Doença Estável: representa uma redução de menos de 50% até um aumento de 25% no produto de diâmetros de quaisquer lesões mensuráveis. ➢ Doença em Progressão: caracteriza-se por um aumento de mais de 25% no produto dos diâmetros ou o surgimento de quaisquer novas lesões. TRATAMENTO DAS LEUCEMIAS: LEUCEMIA EM CRIANÇAS • O principal tratamento para a leucemia em crianças é a quimioterapia; • Para algumas crianças com leucemias de alto risco, a quimioterapia em altas doses pode ser administrada junto com o transplante de medula óssea; • Outros tipos de tratamentos, como terapia alvo, cirurgia e radioterapia são utilizados em circunstâncias especiais; • Em função das opções de tratamento definidas para cada criança, a equipe médica deverá ser formada por especialistas, como hematologista, oncologista pediátrico e radioterapeuta. Mas, muitos outros poderão estar envolvidos durante o tratamento, como, enfermeiros, nutricionistas, assistentes sociais, fisioterapeutas e psicólogos. LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA(LLA) • A quimioterapia utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais. Por ser um tratamento sistêmico, a quimioterapia atinge não somente as células cancerígenas senão também as células sadias do organismo; • De forma geral, a quimioterapia é administrada por via venosa, embora alguns quimioterápicos possam ser administrados por via oral; • Dependendo do tipo e do estadiamento da leucemia, a quimioterapia pode ser utilizada sozinha ou combinada com radioterapia; • A quimioterapia para a leucemia linfocítica aguda utiliza uma combinação de drogas antineoplásicas, administradas em três fases, geralmente por dois anos; • Os medicamentos quimioterápicos mais comumente utilizados no tratamento da leucemia linfocítica aguda incluem: ➢ Vincristina. ➢ Daunorubicina. ➢ Citarabina. ➢ L-asparaginase ou PEG-L-asparaginase. ➢ Etoposídeo. ➢ Teniposideo. ➢ 6-mercaptopurina. ➢ Metotrexato. ➢ Ciclofosfamida. ➢ Prednisona. ➢ Dexametasona. LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA. • Semelhante ao tratamento da LLA, o tratamento da leucemia mieloide aguda geralmente começa com a quimioterapia de indução; • Depois que a remissão é alcançada, mais quimioterapia pode ser administrada, ou, para pessoas com alto risco de recaída, transplante de medula óssea; • Entre os tratamentos para leucemia, aqueles para LMA tendem a ser os mais intensos e suprimem o sistema imunológico em maior grau. LEUCEMIA LINFOIDE CRÔNICA (LLC) • Os principais tipos de medicamentos quimioterápicos utilizados no tratamento da leucemia linfoide crônica são: ➢ Análogos de purinas - Fludarabina, pentostatina, e cladribina. A fludarabina é uma das primeiras drogas usadas contra a leucemia linfoide crônica. Estes medicamentos podem apresentar efeitos colaterais importantes, incluindo aumento do risco de infecção. ➢ Agentes alquilantes - Clorambucil e ciclofosfamida são muitas vezes utilizados junto com um análogo de purina ou com outros medicamentos quimioterápicos. Também podem ser utilizados, 7 junto com um análogo de purina, outros medicamentos quimioterápicos, um corticosteroide ou com anticorpo monoclonal (rituximab). Uma nova droga chamada bendamustina é um agente de alquilação que tem algumas propriedades de um análogo de purina. ➢ Corticosteroides - Prednisona, metilprednisolona e dexametasona. ➢ Outros medicamentos, às vezes utilizados no tratamento da leucemia linfoide crônica incluem: doxorubicina, metotrexato, oxaliplatina, vincristina, etoposídeo, e citarabina. LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA (LMA) • O principal tipo de tratamento para a leucemia mieloide aguda é a quimioterapia. Outros tipos de tratamentos, como cirurgia e radioterapia são utilizados em circunstâncias especiais; • A maioria dos casos de LMA pode progredir rapidamente, por isso é importante que o tratamento seja iniciado logo após o diagnóstico; • É importante que todas as opções de tratamento sejam discutidas com o médico, bem como seus possíveis efeitos colaterais, para ajudar a tomar a decisão que melhor se adapte às necessidades de cada paciente. LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA (LMC) • A terapia alvo é o principal tipo de tratamento para a leucemia mieloide crônica. Alguns pacientes também podem realizar outros tratamentos, como: ➢ Interferon. ➢ Quimioterapia. ➢ Radioterapia. ➢ Cirurgia. ➢ Transplante de células tronco. LEUCEMIA MIELOMONOCÍTICA CRÔNICA (LMMC) • O tratamento da leucemia mielomonocítica crônica é baseado no estadiamento da doença, idade do paciente e estado de saúde geral; • Os pacientes com LMMC são tratados por hematologistas ou oncologistas; • O tratamento da leucemia mielomonocítica crônica pode incluir: ➢ Terapia de suporte. ➢ Quimioterapia. ➢ Fatores de crescimento. ➢ Radioterapia. ➢ Cirurgia. ➢ Transplante de células tronco. REFERÊNCIAS American Cancer Society (21/08/2018) PALMIERI, Carlo; BIRD, Esther; SIMCOCK, Richard (Ed.). ABC of Cancer Care. John Wiley & Sons, 2013. EQUIPE ONCOGUIA. Hospital Sírio-Libanês. Disponível em: https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/hospital/especialidades/centro- oncologia/leucemias/Paginas/tratamento.aspx. Acesso em: 28/09/2021. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE REGULAÇÃO, AVALIAÇÃO E CONTROLE. COORDENAÇÃO GERAL DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Manual de Bases Técnicas da Oncologia-SIA/SUS-Sistema de Informações Ambulatoriais. 2019. https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/hospital/especialidades/centro-oncologia/leucemias/Paginas/tratamento.aspx https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/hospital/especialidades/centro-oncologia/leucemias/Paginas/tratamento.aspx
Compartilhar