Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aula 1 Influência significativa, controle e controle conjunto Professor : Wer k Rod r igu es wer krodr iguesprofessor @gm ai l . com 1 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA I “Normas de convivência” Professor : Wer k Rod r igu es wer krodr iguesprofessor @gm ai l . com 2 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA I Professor : Wer k Rod r igu es wer krodr iguesprofessor @gm ai l . com 3 O IMPORTANTE É COMEÇAR O PODER DAS PALAVRAS ESTRUTURA DE CONTEÚDOS 4 1.1. Influência significativa 1.2. Controle 1.3. Controle conjunto Investimentos permanentes 5 Investimentos permanentes As participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa. Participações em outras empresas São aplicações de recursos efetuados por uma sociedade (denominada investidora) na aquisição de ações ou quotas do capital de outra pessoa jurídica (denomina investida). 6 Investimentos permanentes Participações em outras empresas X Propriedades para investimentos 7 Investimentos permanentes No subgrupo Investimentos do Ativo Não Circulante devem ser classificadas as participações societárias permanentes, assim entendidas as importâncias aplicadas na aquisição de ações e outros títulos de participação societária, com a intenção de mantê-las em caráter permanente, seja para se obter o controle societário, seja por interesses econômicos, entre eles, como fonte permanente de renda. 8 Investimentos permanentes O que são PARTICIPAÇÕES PERMANENTES? São ativos que representam as participações societárias de uma empresa (investidora) em outra empresa (investida) com intenção de permanência, formando assim os grupos societários. Normalmente estes investimentos são motivados por interesse em diversificação de risco, segmentação da atividade ou aumento na participação no mercado. 9 Investimentos permanentes Essa intenção será manifestada no momento em que se adquire a participação, mediante sua inclusão no subgrupo de investimentos (caso haja interesse de permanência) ou registro no ativo circulante (não havendo esse interesse). Será, no entanto, presumida a intenção de permanência sempre que o valor registrado no ativo circulante não for alienado até a data do balanço do período-base seguinte àquele em que tiver sido adquirido o respectivo direito. 10 Participações societárias Coligada - influência significativa – CPC 18 Controlada – controle – CPC 36 Investimentos em entidades controladas em conjunto – CPC 18 e 19 11 Cenário com pouca ou nenhuma influência significativa Nesse caso, não existe relação específica entre as empresas ou o principal benefício que se espera do ativo é a sua valorização, tratando-se de um ativo financeiro. Deve ser reconhecido e mensurado de acordo com o CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, cuja avaliação será pelo seu valor justo (fair value) Exemplos: derivativos e demais valores mobiliários com intuito de investimentos para valorização de recebíveis. 12 Influência Significativa - CPC 18 13 CPC 18 – conceitos iniciais Coligada é a entidade sobre a qual o investidor tem influência significativa Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras e operacionais de uma investida, mas sem que haja o controle individual ou conjunto dessas políticas. 14 INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA Se o investidor mantém direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), 20% ou mais do poder de voto da investida, presume-se que ele tenha influência significativa, a menos que possa ser claramente demonstrado o contrário. Por outro lado, se o investidor detém, direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), menos de 20% do poder de voto da investida, presume-se que ele não tenha influência significativa, a menos que essa influência possa ser claramente demonstrada. 15 PODER DE VOTO Ações Ordinárias • Conferem ao acionista direito de voto na empresa na realização das assembleias de acionistas • São menos negociadas no mercado que as preferenciais • Menos liquidez 16 Ações Preferenciais • Garantem aos acionistas maior participação nos resultados da empresa • Não dão direito a voto • Preferência na distribuição dos resultados • Recebimento Proventos e reembolso de capital em caso de dissolução da sociedade • São mais negociadas, maior liquidez. INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA A propriedade substancial ou majoritária da investida por outro investidor não necessariamente impede que um investidor tenha influência significativa sobre ela. 17 INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por uma ou mais das seguintes formas: (a) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida; (b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos e outras distribuições; (c) operações materiais entre o investidor e a investida; (d) intercâmbio de diretores ou gerentes; (e) fornecimento de informação técnica essencial. 18 INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA São exemplos do exercício de influência da sociedade investidora na sociedade investida, entre outros, os seguinte fatos: a) participação nas suas deliberações sociais, inclusive com a existência de administradores comuns; b) poder de eleger ou destituir um ou mais de seus administradores; c) volume relevante de transações, inclusive com o fornecimento de assistência técnica ou informações técnicas essenciais para as atividades da investidora; 19 INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA São exemplos do exercício de influência da sociedade investidora na sociedade investida, entre outros, os seguinte fatos: d) significativa dependência tecnológica e/ou econômico-financeira; e) recebimento permanente de informações contábeis detalhadas, bem como de planos de investimento; ou f) uso comum de recursos materiais, tecnológicos ou humanos 20 INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA A entidade pode ter em seu poder diversas formas de direitos de voto (ver item 7 CPC 18). Ex. opções de compra de ações, instrumentos conversíveis em ações ordinárias. Ao avaliar se os potenciais direitos de voto contribuem para a influência significativa ou para o controle, a entidade deve reexaminar todos os fatos e circunstâncias que possam afetar os direitos potenciais, exceto pela intenção da administração e a capacidade financeira em exercê-los ou convertê-los. 21 INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA A entidade perde a influência significativa sobre a investida quando ela perde o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais daquela investida. Perde a influência significativa! 22 Coligada 23 CONTROLE – CPC 36 24 CONTROLE – CPC 36 O investidor, independentemente da natureza de seu envolvimento com a entidade (investida), deve determinar se é controlador avaliando se controla a investida. O investidor controla a investida quando está exposto a, ou tem direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida e tem a capacidade de afetar esses retornos por meio de seu poder sobre a investida. 25 CONTROLE Controladora é uma entidade que controla uma ou mais controladas. Controlada é a entidade que é controlada por outra entidade. Presume-se que o investidor tem o controle de uma entidade quando ele tem mais de 50% das ações ordinárias. 26 CONTROLE Já sob o horizonte das normas internacionais, a relação decontrole trazida pela IFRS 10/CPC 36 estabeleceu que: “O investidor controla a investida quando está exposto a, ou tem direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida e tem a capacidade de afetar esses retornos por meio de seu poder sobre a investida” 27 CONTROLE Assim, o investidor controla a investida se, e somente se, o investidor possuir todos os atributos seguintes: (a) poder sobre a investida; (b) exposição a, ou direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida; (c) a capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor de seus retornos 28 CONTROLE Poder O investidor tem poder sobre a investida quando tem direitos existentes que lhe dão a capacidade atual de dirigir as atividades relevantes, ou seja, as atividades que afetam significativamente os retornos da investida. O poder decorre de direitos. Se dois ou mais investidores têm, cada um deles, direitos existentes que lhes dão a capacidade unilateral de dirigir diferentes atividades relevantes, o investidor que tem a capacidade atual de dirigir as atividades que afetam de forma mais significativa os retornos da investida tem poder sobre ela. 29 CONTROLE - exemplo A empresa EF, cujo objeto social é produzir sapatos, detém 70% das ações ordinárias da companhia GT, respectiva produtora de couro, enquanto os outros 30% do capital votante estão distribuídos uniformemente entre dois fundos de investimento AG e OG, configurando o seguinte organograma: 30 CONTROLE - exemplo Neste caso, na ausência de quaisquer outras informações que possam contrariar esta conclusão, é facilmente verificável que a empresa EF controla individualmente a companhia GT. Todavia, nem sempre os arranjos societários resultarão em posicionamentos tão simplistas. 31 CONTROLE Os itens B18 a B20 do CPC 36, apontam indicadores que, quando combinados, podem evidenciar que os direitos do investidor são suficientes para dar poder sobre a investida, exemplo: o investidor pode, sem ter o direito contratual de fazê-lo, nomear ou aprovar o pessoal- chave da administração da investida que tem a capacidade de dirigir as atividades relevantes; tem relacionamento especial com a investida - o pessoal-chave da administração da investida que tem a capacidade de dirigir as atividades relevantes são atuais ou antigos empregados do investidor; grande exposição à variabilidade de retornos 32 CONTROLE Exemplos de direitos que, individualmente ou combinados, podem dar poder ao investidor incluem, entre outros: (a) direitos na forma de direitos de voto (ou direitos de voto potenciais) da investida; (b) direitos de nomear, realocar ou destituir membros do pessoal-chave da administração da investida que tenham a capacidade de dirigir as atividades relevantes; (c) direitos de nomear ou destituir outra entidade que dirija as atividades relevantes; 33 CONTROLE Exemplos de direitos que, individualmente ou combinados, podem dar poder ao investidor incluem, entre outros: d) direitos de instruir a investida a realizar transações, ou vetar quaisquer mudanças a essas transações, em benefício do investidor; e e) outros direitos (tais como direitos de tomada de decisões especificados em contrato de gestão) que deem ao titular a capacidade de dirigir as atividades relevantes. 34 CONTROLE - exemplo Alterando agora as participações percentuais, imaginemos que cada investidor detenha 1/3 da Cia. GT, perfazendo agora o seguinte organograma: 35 CONTROLE - exemplo Ao adquirirem suas participações societárias AG e OG cederam a gerência de GT à empresa EF, em virtude da proximidade do objeto social entre ambas e pelo fato de EF consumir boa parte do couro produzido por GT. Destaca-se ainda que se essa relação permanecesse, mesmo que os fundos não abrissem ‘mão’ de seus direitos administrativos, a EF sendo um cliente representativo de GT, poderia este por sua vez impor algum tipo de sanção econômica a GT. 36 CONTROLE OBSERVAÇÃO Direitos substantivos - titular deve ter a capacidade real e prática de exercer esse direito de dirigir as atividades relevantes da sua investida Direitos de proteção - tem como objetivo proteger interesses de determinados investidores, quer seja através da definição de parâmetros pelos quais as atividades relevantes da investida deverá ser gerida ou da atribuição de direitos expandidos sobre a investida em situações excepcionais. 37 CONTROLE Direitos de proteção o direito de um credor de impor limites a uma entidade em relação à realização de atividades que possam modificar significativamente o risco de crédito dessa entidade com consequências econômicas desfavoráveis para o credor; o direito de um credor de obter posse de ativos na situação em que a entidade devedora deixe de satisfazer as condições contratuais de um empréstimo ou financiamento realizado. 38 CONTROLE atividades relevantes - exemplos: (a) compra e venda de bens ou serviços; (b) gestão de ativos financeiros durante sua vida (incluindo em caso de inadimplência); (c) seleção, aquisição ou alienação de ativos; (d) pesquisa e desenvolvimento de novos produtos ou processos; e (e) determinação da estrutura de capital para obtenção de recursos. 39 CONTROLE Exemplos de decisões sobre atividades relevantes incluem, entre outras: (a) estabelecimento de decisões operacionais e de capital da investida, incluindo orçamentos; e (b) nomeação e remuneração de pessoal-chave da administração ou prestadores de serviços da investida e período de seus mandatos ou término de seus serviços. 40 CONTROLE Exposição - Retornos O investidor está exposto a, ou tem direitos sobre, retornos variáveis como resultado de seu envolvimento com a investida quando os retornos do investidor decorrentes de seu envolvimento têm o potencial de variar conforme o resultado do desempenho da investida. 41 CONTROLE Exposição - Retornos retornos do investidor decorrentes de seu envolvimento têm o potencial de variar resultado do desempenho da investida 42 CONTROLE Exposição - Retornos Embora somente o investidor possa controlar a investida, mais de uma parte pode participar dos retornos da investida. Por exemplo, os titulares de participações de não controladores podem participar dos lucros ou distribuições da investida. 43 CONTROLE Retornos - exemplos -Dividendos, outras distribuições -Remuneração pela administração dos ativos ou passivos da investida -Benefícios fiscais e acesso a liquidez futura que um investidor tenha em decorrência de seu envolvimento com a investida -Investidor pode combinar funções operacionais com as da investida para obter economia de escala, economias de custos, suprimentos de produtos escassos ou acesso a conhecimentos de propriedades exclusiva ou limitando algumas operações ou ativos a fim de aumentar o valor dos outros ativos do investidor. 44 CONTROLE Vinculação entre poder e retornos variáveis A determinação de controle ocorre por meio da junção entre poder e exposição a retornos variáveis, de tal maneira que se determinará o controle através da capacidade de uso do poder por um investidor para influenciar a geração de resultados de um investida. 45 CONTROLE Em outras palavras... Controlar uma entidade é ter e poder usar seu poder quando necessário for em seu próprio benefício para influenciar os retornos variáveis aos que está exposto quem detém o controle. 46 CONTROLE 47 Revisando 48 CASOS REAIS 49 50 A Itaúsa foi constituída para centralizar as decisões financeiras e estratégicas de umconjunto de empresas, propiciando-lhes melhores condições de expansão. Operando nas áreas financeira e industrial, a Itaúsa mantém ainda relevantes instituições de caráter social. Exercícios 51 1. Considera-se que uma sociedade é coligada da investidora quando: a) a participação da investidora no capital social da investida for superior a 51% do capital votante; b) a participação da investidora no capital social da investida for igual ou superior a 10%, sem que atinja o controle acionário; c) a participação da investidora no capital social da investida for inferior a 51%; d) a investidora tiver influência significativa na investida. Exercícios 52 2. Condição necessária para que uma sociedade possa ser considerada “Controlada” pela Investidora: a) participação da investidora superior a 10% do capital social da investida; b) preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores; c) participação global superior a 45%; d) a investidora possuir 100% das ações preferenciais CONTROLE CONJUNTO 53 Determine quais empresas investidas são controladas, coligadas ou sem vínculo, e qual o método de avaliação do investimento. Exercícios 54 2. Analise as informações da Cia. Ypsilon sobre os seus investimentos de caráter permanente em outras sociedades, e responda os seguintes questionamentos: a) Quais empresas são controladas (CON), coligadas (COL) ou sem vínculo (SV) da Cia. Ypsilon? CONTROLE INDIRETO Quando o controle é feito através de outra sociedade controlada. 55 CONTROLE INDIRETO 56 80% das ações ordinárias 90% das ações ordinárias B é controlada direta de A (80% das ações ordinárias) C é controlada direta de B (90%) e Indireta de A, pois A controla C através de B A B C CONTROLE COMUM Quando fazem parte de um mesmo grupo ou estão sob um mesmo controle. CONTROLE COMUM: está diretamente relacionada à essência econômica da entidade contábil e, como tal, deve ser entendida. A dimensão econômica da entidade é delimitada como o conjunto de entes, ainda que, juridicamente distintos, que estejam em um mesmo grupo ou que seu controle seja exercido por um mesmo ente ou conjunto de entes. 57 51% 51% 51% 10% 10% XYZ A B C CONTROLE COMUM 58 A Companhia XYZ controla as companhias A, B e C. A companhia A é uma companhia aberta e participa com 10% do capital votante das companhias B e C. Assim, a companhia A avaliará os investimentos em B e C pelo método da equivalência patrimonial, já que todas estão sob o controle comum de XYZ. Exercícios 59 ◦ Dizemos que a Empresa A tem o controle direto da Empresa B e o controle indireto da Empresa C, respectivamente, quando: a) “A” tem o controle acionário de “B” por meio de outras controladas e o controle acionário de “C” sem intermediação de outras empresas; b) “A” tem o controle acionário de “B” sem intermediação de outras controladas e o controle acionário de “C” por meio de uma coligada; c) “A” tem o controle acionário de “B” por meio de uma coligada e o controle acionário de “C” por meio de outras controladas; d) “A” tem o controle acionário de “B” sem intermediação de outras controladas e o controle acionário de “C” por meio de outras controladas. CONTROLE CONJUNTO – CPC 19 60 CONTROLE CONJUNTO Histórico e conceitos: Sec. XV – expedições marítimas Portugal e Espanha Estratégia de introdução aos mercados e expansão de empresas. Ambiente mundial – turbulências e incertezas Reunião de esforços e capitais Instrução CVM 247/96 61 CONTROLE CONJUNTO Joint Venture: empreendimento em conjunto Companhia fundada por duas ou mais existentes, para um empreendimento não concretizável por uma só. Finalidade e duração limitadas. (vocabulário do mercado de capitais - Comissão Nacional de Bolsa de Valores) 62 CONTROLE CONJUNTO Joint Venture: empreendimento em conjunto Sociedades controladas em conjunto, em que, mediante a existência de acordo contratual e de parcelas proporcionais de participações, duas ou mais entidades empreendem uma atividade econômica subordinada a um controle conjunto. (CVM) 63 CONTROLE CONJUNTO Para que serve? proporcionar valiosos benefícios decorrentes de conhecimento mais profundo de mercados locais utilizar práticas gerenciais mais adequadas ao ambiente diluir os riscos representados por novos negócios que exigem volume significativo de capitais; e Diminuir a defasagem tecnológica em relação às outras empresas 64 CONTROLE CONJUNTO Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um acordo conjunto por meio do qual as partes, que detêm o controle em conjunto do acordo contratual, têm direitos sobre os ativos líquidos desse acordo. Investidor conjunto (joint venturer) é uma parte de um empreendimento controlado em conjunto (joint venture) que tem o controle conjunto desse empreendimento. 65 CONTROLE CONJUNTO Negócio em conjunto é um acordo segundo o qual duas ou mais partes detém o controle conjunto. 66 CONTROLE CONJUNTO Controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle. 67 CONTROLE CONJUNTO Uma entidade é controlada em conjunto quando as partes (investidores) detêm o controle conjunto e têm os direitos sobre os ativos líquidos do negócio em conjunto. 68 CONTROLE CONJUNTO Ocorre quando duas ou mais pessoas jurídicas juntam os recursos e esforços para desenvolver em conjunto uma atividade. Os empreendedores podem, até, ter participações diferentes e mesmo assim o controle pode ser compartilhado, de acordo com as definições contidas no estatuto ou contrato social ou em documentos à parte, como um acordo de acionistas. Por esse acordo os sócios compartilham as decisões e defendem os interesses da controlada em conjunto. 69 CONTROLE CONJUNTO Controle conjunto = poder de igualdade para todas as controladoras do empreendimento 70 CONTROLE CONJUNTO Uma joint venture pode ocorrer para conjugação de esforços para exploração de um ativo, para a gestão de um projeto ou para criação de um empreendimento. Pode ter natureza jurídica ou não. Segundo o CPC 19 estes empreendimentos são controlados em conjunto. 71 CONTROLE CONJUNTO 72 CONTROLE CONJUNTO Processo para formação de joint venture: 1) Assinatura do acordo a) divisão do poder; b) contribuições; c) normas internas; d) possibilidade de outros investidores 73 CONTROLE CONJUNTO Processo para formação de joint venture: 2) Devem ser estabelecidos: a) Direitos e obrigações b) Condições comerciais (para não haver competição entre elas) c) Critérios para utilização e distribuição de lucros d) Plano de auditoria, de controle, verificações e fiscalizações 74 CONTROLE CONJUNTO 3) Execução dos propósitos. 4) Terá vida própria (patrimônio) 5) Se, na prática, apenas uma controlar, descaracteriza o controle conjunto. 75 CONTROLE CONJUNTO Modalidades: a) Operações controladas em conjunto; b) Ativoscontrolados em conjunto; c) Sociedades controladas em conjunto 76 CONTROLE CONJUNTO Operações controladas em conjunto Não há criação de nova empresa Apenas acordo para exploração de um empreendimento temporário (vida curta) 77 CONTROLE CONJUNTO Neste caso, cada venturer deve manter e reconhecer (de forma segregada de suas atividades) suas próprias demonstrações contábeis: a) Ativos alocados ao empreendimento b) Passivos gerados c) Despesas e receitas do empreendimento 78 CONTROLE CONJUNTO Ativos controlados em conjunto Parte ou total do ativos necessários podem ser adquiridas para uso exclusivo da joint venture Joint venture = controle/posse dos ativos Apenas acordo 79 CONTROLE CONJUNTO Cada venturer deve reconhecer em suas demonstrações contábeis, sua participação: Nos ativos adquiridos em conjunto pelos sócios, controlados pela joint venture Em quaisquer passivos incorridos em conjunto, relacionados com o empreendimento Nas receitas, custos e despesas resultantes do empreendimento 80 CONTROLE CONJUNTO Sociedades controladas em conjunto Maior complexidade operacional, administrativa e contábil Associações de investidores (PF ou PJ), para constituição de uma nova empresa, com sua própria estrutura, seus registros e suas demonstrações. Maior detalhamento no CPC 19 (procedimentos de interesse da contabilidade) 81 CONTROLE CONJUNTO Exemplos práticos 82 CONTROLE CONJUNTO Exemplos práticos 83 CONTROLE CONJUNTO As maiores joint ventures no Brasil e no mundo aconteceram nos ramos de tecnologia, automobilismo e alimentação. Exemplo: AUTOLATINA - união das empresas automobilísticas Volkswagen e Ford – 1987-1996 Ideia: compartilhar custos e potencializar pontos fortes Outro: FGP (Fiat-GM Powertrain) – 2001-2005 84 CONTROLE CONJUNTO Ex. Marca Becel e Becel ProActiv da Unilever Brasil à Perdigão. Também aconteceu com as marcas Doriana, Claybom e Delicata. A Unilever entrou com essas marcas e também todo o equipamento, mão-de-obra e a fábrica localizada em Valinhos (SP), em regime de comodato A Perdigão disponibilizou sua estrutura de venda e distribuição. 85 CONTROLE CONJUNTO Outros exemplos: Benq Siemens e Fujitsu-Siemens Hewlett-Packard (HP) – Sony - Yokogawa Electric – 1963 Nintendo – Gradiente - Estrela no Brasil = "Playtronic “ – 1990- 2000 Sony Ericsson e Globosat - trouxe para o Brasil canais como o Universal Channel, Rede Tele Cine 86 Exercícios 87 Pode-se afirmar sobre as joint ventures que: a) trata-se de um tipo de empreendimento societário de criação recente, sendo que as primeiras entidades da categoria foram criadas no século XX, nos EUA; b) trata-se de empresas controladas por um determinado grupo econômico, com objetivos sociais distintos das demais empresas do grupo a que pertencem; c) têm como objetivo principal característica do fato de o controle societário ser compartilhado por vários investidores; d) são associações de capital que quase não ocorrem no Brasil; e) trata-se de empresas que não são controladas por um determinado grupo econômico Exercícios 88 As principais modalidades de joint venture são: a) empresas comerciais e industriais; b) sociedades anônimas de capital aberto, sociedades coligadas entre si e ativos compartilhados; c) ativos controlados em conjunto, operações controladas em conjunto e sociedades com influência na administração; d) sociedades controladas em conjunto, operações controladas em conjunto e ativos controlados em conjunto; e) operações controladas em conjunto, ativos e passivos controlados em conjunto e sociedades globalizadas que operam em conjunto. Exercícios 89 Verdadeiro ou Falso O acordo contratual deverá, dentre outras características, estabelecer o controle em conjunto, podendo esporadicamente um investido controlar isoladamente, compensando em momento seguinte com o outro investidor controlador. Dois ou mais empreendedores são vinculados por um acordo contratual. Exercícios 90 Verdadeiro ou Falso Dentre as diversas etapas da formação de uma joint venture, na assinatura do acordo, deve constar neste os critérios para distribuição de lucros. Deve constar também os direitos e obrigações dos ventures, incluindo a integralização do capital para a formação da nova empresa. Aula 1 �Influência significativa, controle e controle conjunto “Normas de convivência”� Número do slide 3 ESTRUTURA DE CONTEÚDOS Investimentos permanentes Investimentos permanentes Investimentos permanentes Investimentos permanentes Investimentos permanentes Investimentos permanentes Participações societárias Cenário com pouca ou nenhuma influência significativa Número do slide 13 CPC 18 – conceitos iniciais INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA PODER DE VOTO INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA Coligada Número do slide 24 CONTROLE – CPC 36 CONTROLE CONTROLE CONTROLE CONTROLE CONTROLE - exemplo CONTROLE - exemplo CONTROLE CONTROLE CONTROLE CONTROLE - exemplo CONTROLE - exemplo CONTROLE CONTROLE CONTROLE CONTROLE CONTROLE CONTROLE CONTROLE CONTROLE CONTROLE CONTROLE CONTROLE Revisando CASOS REAIS Número do slide 50 Exercícios Exercícios CONTROLE CONJUNTO Exercícios CONTROLE INDIRETO CONTROLE INDIRETO CONTROLE COMUM CONTROLE COMUM Exercícios Número do slide 60 CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO CONTROLE CONJUNTO Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios
Compartilhar