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Aula 1 - Influência significativa, controle e controle conjunto

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Aula 1 
Influência significativa, controle e controle 
conjunto
Professor : Wer k Rod r igu es
wer krodr iguesprofessor @gm ai l . com
1
CONTABILIDADE SOCIETÁRIA I
“Normas de convivência”
Professor : Wer k Rod r igu es
wer krodr iguesprofessor @gm ai l . com
2
CONTABILIDADE SOCIETÁRIA I
Professor : Wer k Rod r igu es
wer krodr iguesprofessor @gm ai l . com
3
O IMPORTANTE É COMEÇAR
O PODER DAS PALAVRAS
ESTRUTURA DE CONTEÚDOS
4
1.1. Influência significativa
1.2. Controle
1.3. Controle conjunto
Investimentos permanentes
5
Investimentos permanentes
 As participações permanentes em outras sociedades e os 
direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo 
circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade 
da companhia ou da empresa.
Participações em outras empresas 
São aplicações de recursos efetuados por uma sociedade 
(denominada investidora) na aquisição de ações ou quotas 
do capital de outra pessoa jurídica (denomina investida).
6
Investimentos permanentes
Participações em outras empresas
X
Propriedades para investimentos
7
Investimentos permanentes
No subgrupo Investimentos do Ativo Não Circulante devem ser 
classificadas as participações societárias 
permanentes, assim entendidas as importâncias aplicadas na 
aquisição de ações e outros títulos de participação societária, com a 
intenção de mantê-las em caráter permanente, seja para se obter o 
controle societário, seja por interesses econômicos, entre eles, como 
fonte permanente de renda.
8
Investimentos permanentes
O que são PARTICIPAÇÕES PERMANENTES? 
São ativos que representam as participações societárias de uma 
empresa (investidora) em outra empresa (investida) com intenção de 
permanência, formando assim os grupos societários. 
Normalmente estes investimentos são motivados por interesse em 
diversificação de risco, segmentação da atividade ou aumento na 
participação no mercado. 
9
Investimentos permanentes
 Essa intenção será manifestada no momento em que se adquire a 
participação, mediante sua inclusão no subgrupo de investimentos 
(caso haja interesse de permanência) ou registro no ativo circulante 
(não havendo esse interesse).
 Será, no entanto, presumida a intenção de permanência sempre 
que o valor registrado no ativo circulante não for alienado até a data 
do balanço do período-base seguinte àquele em que tiver sido 
adquirido o respectivo direito.
10
Participações societárias
 Coligada - influência significativa – CPC 18
Controlada – controle – CPC 36
Investimentos em entidades controladas em conjunto 
– CPC 18 e 19
11
Cenário com pouca ou nenhuma 
influência significativa
 Nesse caso, não existe relação específica entre as 
empresas ou o principal benefício que se espera do ativo é a 
sua valorização, tratando-se de um ativo financeiro.
Deve ser reconhecido e mensurado de acordo com o CPC 38 –
Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, cuja 
avaliação será pelo seu valor justo (fair value)
Exemplos: derivativos e demais valores mobiliários com intuito de 
investimentos para valorização de recebíveis.
12
Influência Significativa - CPC 18
13
CPC 18 – conceitos iniciais
 Coligada é a entidade sobre a qual o investidor tem 
influência significativa
Influência significativa é o poder de participar 
das decisões sobre políticas financeiras e 
operacionais de uma investida, mas sem que haja 
o controle individual ou conjunto dessas políticas.
14
INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA
Se o investidor mantém direta ou indiretamente (por meio de controladas, por 
exemplo), 20% ou mais do poder de voto da investida, presume-se que ele 
tenha influência significativa, a menos que possa ser claramente demonstrado o 
contrário.
Por outro lado, se o investidor detém, direta ou indiretamente (por meio de 
controladas, por exemplo), menos de 20% do poder de voto da investida, 
presume-se que ele não tenha influência significativa, a menos que essa 
influência possa ser claramente demonstrada.
15
PODER DE VOTO
Ações Ordinárias
• Conferem ao acionista direito de 
voto na empresa na realização das
assembleias de acionistas
• São menos negociadas no mercado 
que as preferenciais
• Menos liquidez
16
Ações Preferenciais
• Garantem aos acionistas maior 
participação nos resultados da empresa
• Não dão direito a voto
• Preferência na distribuição dos 
resultados
• Recebimento Proventos e reembolso 
de capital em caso de dissolução da
sociedade
• São mais negociadas, maior liquidez.
INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA
A propriedade substancial ou majoritária da investida 
por outro investidor não necessariamente impede que 
um investidor tenha influência significativa sobre ela.
17
INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA
A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada 
por uma ou mais das seguintes formas:
(a) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida; 
(b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em 
decisões sobre dividendos e outras distribuições;
(c) operações materiais entre o investidor e a investida; 
(d) intercâmbio de diretores ou gerentes; 
(e) fornecimento de informação técnica essencial.
18
INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA
São exemplos do exercício de influência da sociedade investidora na 
sociedade investida, entre outros, os seguinte fatos:
a) participação nas suas deliberações sociais, inclusive com a existência de
administradores comuns;
b) poder de eleger ou destituir um ou mais de seus administradores;
c) volume relevante de transações, inclusive com o fornecimento de assistência
técnica ou informações técnicas essenciais para as atividades da investidora;
19
INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA
São exemplos do exercício de influência da sociedade investidora na 
sociedade investida, entre outros, os seguinte fatos:
d) significativa dependência tecnológica e/ou econômico-financeira;
e) recebimento permanente de informações contábeis detalhadas, bem como de
planos de investimento; ou
f) uso comum de recursos materiais, tecnológicos ou humanos
20
INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA
 A entidade pode ter em seu poder diversas formas de direitos de voto (ver 
item 7 CPC 18). Ex. opções de compra de ações, instrumentos conversíveis em 
ações ordinárias.
Ao avaliar se os potenciais direitos de voto contribuem para a influência 
significativa ou para o controle, a entidade deve reexaminar todos os fatos e 
circunstâncias que possam afetar os direitos potenciais, exceto pela intenção 
da administração e a capacidade financeira em exercê-los ou convertê-los.
21
INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA
A entidade perde a influência significativa sobre a investida 
quando ela perde o poder de participar nas decisões sobre as 
políticas financeiras e operacionais daquela investida.
Perde a influência significativa!
22
Coligada
23
CONTROLE – CPC 36
24
CONTROLE – CPC 36
 O investidor, independentemente da natureza de seu envolvimento com a 
entidade (investida), deve determinar se é controlador avaliando se controla a 
investida. 
 O investidor controla a investida quando está exposto a, ou tem direitos 
sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida e 
tem a capacidade de afetar esses retornos por meio de seu poder sobre a 
investida. 
25
CONTROLE
Controladora é uma entidade que controla uma ou mais controladas. 
Controlada é a entidade que é controlada por outra entidade.
Presume-se que o investidor tem o controle de uma entidade quando ele 
tem mais de 50% das ações ordinárias.
26
CONTROLE
Já sob o horizonte das normas internacionais, a relação decontrole trazida 
pela IFRS 10/CPC 36 estabeleceu que: 
“O investidor controla a investida quando está exposto a, ou tem direitos 
sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida e 
tem a capacidade de afetar esses retornos por meio de seu poder sobre a 
investida”
27
CONTROLE
Assim, o investidor controla a investida se, e somente se, o investidor possuir 
todos os atributos seguintes:
(a) poder sobre a investida;
(b) exposição a, ou direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu 
envolvimento com a investida;
(c) a capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor de 
seus retornos
28
CONTROLE
Poder
O investidor tem poder sobre a investida quando tem direitos existentes que 
lhe dão a capacidade atual de dirigir as atividades relevantes, ou seja, as 
atividades que afetam significativamente os retornos da investida.
O poder decorre de direitos.
Se dois ou mais investidores têm, cada um deles, direitos existentes que lhes 
dão a capacidade unilateral de dirigir diferentes atividades relevantes, o 
investidor que tem a capacidade atual de dirigir as atividades que afetam de 
forma mais significativa os retornos da investida tem poder sobre ela.
29
CONTROLE - exemplo
A empresa EF, cujo objeto social é produzir sapatos, detém 70% das ações ordinárias da 
companhia GT, respectiva produtora de couro, enquanto os outros 30% do capital votante 
estão distribuídos uniformemente entre dois fundos de investimento AG e OG, 
configurando o seguinte organograma:
30
CONTROLE - exemplo
Neste caso, na ausência de quaisquer outras 
informações que possam contrariar esta 
conclusão, é facilmente verificável que a 
empresa EF controla individualmente a 
companhia GT.
Todavia, nem sempre os arranjos societários 
resultarão em posicionamentos tão 
simplistas.
31
CONTROLE
Os itens B18 a B20 do CPC 36, apontam indicadores que, quando combinados, 
podem evidenciar que os direitos do investidor são suficientes para dar poder 
sobre a investida, exemplo: 
 o investidor pode, sem ter o direito contratual de fazê-lo, nomear ou aprovar o pessoal-
chave da administração da investida que tem a capacidade de dirigir as atividades relevantes;
tem relacionamento especial com a investida - o pessoal-chave da administração da 
investida que tem a capacidade de dirigir as atividades relevantes são atuais ou antigos 
empregados do investidor;
grande exposição à variabilidade de retornos
32
CONTROLE
Exemplos de direitos que, individualmente ou combinados, podem dar 
poder ao investidor incluem, entre outros: 
(a) direitos na forma de direitos de voto (ou direitos de voto potenciais) da 
investida;
(b) direitos de nomear, realocar ou destituir membros do pessoal-chave da 
administração da investida que tenham a capacidade de dirigir as 
atividades relevantes;
(c) direitos de nomear ou destituir outra entidade que dirija as atividades 
relevantes; 
33
CONTROLE
Exemplos de direitos que, individualmente ou combinados, podem dar 
poder ao investidor incluem, entre outros: 
d) direitos de instruir a investida a realizar transações, ou vetar quaisquer 
mudanças a essas transações, em benefício do investidor; e 
e) outros direitos (tais como direitos de tomada de decisões especificados em 
contrato de gestão) que deem ao titular a capacidade de dirigir as 
atividades relevantes.
34
CONTROLE - exemplo
Alterando agora as participações percentuais, imaginemos que cada investidor 
detenha 1/3 da Cia. GT, perfazendo agora o seguinte organograma: 
35
CONTROLE - exemplo
Ao adquirirem suas participações societárias AG e 
OG cederam a gerência de GT à empresa EF, em 
virtude da proximidade do objeto social entre 
ambas e pelo fato de EF consumir boa parte do 
couro produzido por GT. 
Destaca-se ainda que se essa relação 
permanecesse, mesmo que os fundos não abrissem 
‘mão’ de seus direitos administrativos, a EF sendo 
um cliente representativo de GT, poderia este por 
sua vez impor algum tipo de sanção econômica a 
GT.
36
CONTROLE
OBSERVAÇÃO
Direitos substantivos - titular deve ter a capacidade real e prática de exercer esse 
direito de dirigir as atividades relevantes da sua investida
Direitos de proteção - tem como objetivo proteger interesses de determinados 
investidores, quer seja através da definição de parâmetros pelos quais as atividades 
relevantes da investida deverá ser gerida ou da atribuição de direitos expandidos sobre a 
investida em situações excepcionais. 
37
CONTROLE
Direitos de proteção
 o direito de um credor de impor limites a uma entidade em relação à 
realização de atividades que possam modificar significativamente o risco de 
crédito dessa entidade com consequências econômicas desfavoráveis para o 
credor; 
 o direito de um credor de obter posse de ativos na situação em que a 
entidade devedora deixe de satisfazer as condições contratuais de um 
empréstimo ou financiamento realizado.
38
CONTROLE
atividades relevantes - exemplos:
(a) compra e venda de bens ou serviços; 
(b) gestão de ativos financeiros durante sua vida (incluindo em caso de 
inadimplência);
(c) seleção, aquisição ou alienação de ativos;
(d) pesquisa e desenvolvimento de novos produtos ou processos; e
(e) determinação da estrutura de capital para obtenção de recursos.
39
CONTROLE
 Exemplos de decisões sobre atividades relevantes incluem, entre outras: 
(a) estabelecimento de decisões operacionais e de capital da 
investida, incluindo orçamentos; e 
(b) nomeação e remuneração de pessoal-chave da administração ou 
prestadores de serviços da investida e período de seus mandatos 
ou término de seus serviços.
40
CONTROLE
 Exposição - Retornos
O investidor está exposto a, ou tem direitos sobre, 
retornos variáveis como resultado de seu envolvimento 
com a investida quando os retornos do investidor 
decorrentes de seu envolvimento têm o potencial de 
variar conforme o resultado do desempenho da 
investida. 
41
CONTROLE
 Exposição - Retornos
retornos do investidor decorrentes de seu 
envolvimento 
têm o potencial de variar 
resultado do desempenho da investida
42
CONTROLE
 Exposição - Retornos
Embora somente o investidor possa controlar a investida, mais de 
uma parte pode participar dos retornos da investida. Por exemplo, os 
titulares de participações de não controladores podem participar dos 
lucros ou distribuições da investida.
43
CONTROLE
Retornos - exemplos
-Dividendos, outras distribuições
-Remuneração pela administração dos ativos ou passivos da investida
-Benefícios fiscais e acesso a liquidez futura que um investidor tenha em decorrência 
de seu envolvimento com a investida
-Investidor pode combinar funções operacionais com as da investida para obter 
economia de escala, economias de custos, suprimentos de produtos escassos ou 
acesso a conhecimentos de propriedades exclusiva ou limitando algumas operações 
ou ativos a fim de aumentar o valor dos outros ativos do investidor.
44
CONTROLE
Vinculação entre poder e retornos variáveis
A determinação de controle ocorre por meio da junção entre poder 
e exposição a retornos variáveis, de tal maneira que se 
determinará o controle através da capacidade de uso do poder por 
um investidor para influenciar a geração de resultados de um 
investida.
45
CONTROLE
Em outras palavras...
Controlar uma entidade é ter e poder usar seu poder 
quando necessário for em seu próprio benefício para 
influenciar os retornos variáveis aos que está exposto 
quem detém o controle. 
46
CONTROLE
47
Revisando
48
CASOS REAIS
49
50
A Itaúsa foi constituída para centralizar as decisões financeiras e 
estratégicas de umconjunto de empresas, propiciando-lhes melhores 
condições de expansão. Operando nas áreas financeira e industrial, a 
Itaúsa mantém ainda relevantes instituições de caráter social.
Exercícios
51
1. Considera-se que uma sociedade é coligada da investidora quando: 
a) a participação da investidora no capital social da investida for superior a 
51% do capital votante; 
b) a participação da investidora no capital social da investida for igual ou 
superior a 10%, sem que atinja o controle acionário; 
c) a participação da investidora no capital social da investida for inferior a 
51%; 
d) a investidora tiver influência significativa na investida. 
Exercícios
52
2. Condição necessária para que uma sociedade possa ser considerada 
“Controlada” pela Investidora: 
a) participação da investidora superior a 10% do capital social da investida;
b) preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria 
dos administradores; 
c) participação global superior a 45%; 
d) a investidora possuir 100% das ações preferenciais
CONTROLE CONJUNTO
53
Determine quais empresas investidas são controladas, coligadas ou sem vínculo, e qual o método 
de avaliação do investimento.
Exercícios
54
2. Analise as informações da Cia. 
Ypsilon sobre os seus investimentos 
de caráter permanente em outras 
sociedades, e responda os seguintes 
questionamentos:
a) Quais empresas são controladas 
(CON), coligadas (COL) ou sem 
vínculo (SV) da Cia. Ypsilon?
CONTROLE INDIRETO
Quando o 
controle é feito 
através de 
outra 
sociedade 
controlada.
55
CONTROLE INDIRETO
56
 
 
 80% das ações ordinárias 
 
 
 
 90% das ações ordinárias 
 
 
 
B é controlada direta de A (80% das ações ordinárias) 
C é controlada direta de B (90%) e Indireta de A, pois A controla C através de B 
 A 
 B 
 C 
CONTROLE COMUM
Quando fazem parte de um mesmo grupo ou estão sob um mesmo 
controle.
CONTROLE COMUM: está diretamente relacionada à essência 
econômica da entidade contábil e, como tal, deve ser entendida. 
A dimensão econômica da entidade é delimitada como o conjunto de 
entes, ainda que, juridicamente distintos, que estejam em um mesmo 
grupo ou que seu controle seja exercido por um mesmo ente ou 
conjunto de entes.
57
 
 
 
 
 51% 51% 
 51% 
 
 
 
 
 10% 
 10% 
 
XYZ 
A B C 
CONTROLE COMUM
58
A Companhia XYZ controla as companhias A, B e C.
A companhia A é uma companhia aberta e 
participa com 10% do capital votante das 
companhias B e C.
Assim, a companhia A avaliará os investimentos 
em B e C pelo método da equivalência patrimonial, 
já que todas estão sob o controle comum de XYZ.
Exercícios
59
◦ Dizemos que a Empresa A tem o controle direto da Empresa B e o controle indireto da 
Empresa C, respectivamente, quando:
a) “A” tem o controle acionário de “B” por meio de outras controladas e o 
controle acionário de “C” sem intermediação de outras empresas;
b) “A” tem o controle acionário de “B” sem intermediação de outras 
controladas e o controle acionário de “C” por meio de uma coligada;
c) “A” tem o controle acionário de “B” por meio de uma coligada e o controle 
acionário de “C” por meio de outras controladas;
d) “A” tem o controle acionário de “B” sem intermediação de outras 
controladas e o controle acionário de “C” por meio de outras controladas.
CONTROLE CONJUNTO – CPC 19
60
CONTROLE CONJUNTO
Histórico e conceitos:
 Sec. XV – expedições marítimas Portugal e Espanha
Estratégia de introdução aos mercados e expansão de 
empresas.
Ambiente mundial – turbulências e incertezas
 Reunião de esforços e capitais
 Instrução CVM 247/96
61
CONTROLE CONJUNTO
Joint Venture: empreendimento em conjunto
Companhia fundada por duas ou mais existentes, 
para um empreendimento não concretizável por 
uma só. Finalidade e duração limitadas. (vocabulário 
do mercado de capitais - Comissão Nacional de Bolsa de 
Valores)
62
CONTROLE CONJUNTO
Joint Venture: empreendimento em conjunto
Sociedades controladas em conjunto, em que, 
mediante a existência de acordo contratual e de 
parcelas proporcionais de participações, duas ou 
mais entidades empreendem uma atividade 
econômica subordinada a um controle conjunto. 
(CVM)
63
CONTROLE CONJUNTO
Para que serve?
 proporcionar valiosos benefícios decorrentes de 
conhecimento mais profundo de mercados locais
 utilizar práticas gerenciais mais adequadas ao ambiente
 diluir os riscos representados por novos negócios que 
exigem volume significativo de capitais; e
Diminuir a defasagem tecnológica em relação às outras 
empresas
64
CONTROLE CONJUNTO
Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é 
um acordo conjunto por meio do qual as partes, que detêm o 
controle em conjunto do acordo contratual, têm direitos sobre 
os ativos líquidos desse acordo.
Investidor conjunto (joint venturer) é uma parte 
de um empreendimento controlado em conjunto 
(joint venture) que tem o controle conjunto desse 
empreendimento.
65
CONTROLE CONJUNTO
Negócio em conjunto é um 
acordo segundo o qual duas ou 
mais partes detém o controle 
conjunto.
66
CONTROLE CONJUNTO
Controle conjunto é o compartilhamento, 
contratualmente convencionado, do controle de 
negócio, que existe somente quando decisões 
sobre as atividades relevantes exigem o 
consentimento unânime das partes que 
compartilham o controle. 
67
CONTROLE CONJUNTO
Uma entidade é controlada em conjunto quando 
as partes (investidores) detêm o controle conjunto 
e têm os direitos sobre os ativos líquidos do 
negócio em conjunto.
68
CONTROLE CONJUNTO
Ocorre quando duas ou mais pessoas jurídicas juntam os 
recursos e esforços para desenvolver em conjunto uma 
atividade. 
Os empreendedores podem, até, ter participações diferentes e 
mesmo assim o controle pode ser compartilhado, de acordo 
com as definições contidas no estatuto ou contrato social ou 
em documentos à parte, como um acordo de acionistas. 
Por esse acordo os sócios compartilham as decisões e 
defendem os interesses da controlada em conjunto.
69
CONTROLE CONJUNTO
Controle conjunto = poder de igualdade para 
todas as controladoras do empreendimento
70
CONTROLE CONJUNTO
Uma joint venture pode ocorrer para conjugação de 
esforços para exploração de um ativo, para a gestão de 
um projeto ou para criação de um empreendimento. 
Pode ter natureza jurídica ou não. 
Segundo o CPC 19 estes empreendimentos são 
controlados em conjunto.
71
CONTROLE CONJUNTO
72
CONTROLE CONJUNTO
Processo para formação de joint venture:
1) Assinatura do acordo 
a) divisão do poder;
b) contribuições;
c) normas internas;
d) possibilidade de outros investidores
73
CONTROLE CONJUNTO
Processo para formação de joint venture:
2) Devem ser estabelecidos:
a) Direitos e obrigações
b) Condições comerciais (para não haver competição 
entre elas)
c) Critérios para utilização e distribuição de lucros
d) Plano de auditoria, de controle, verificações e 
fiscalizações
74
CONTROLE CONJUNTO
3) Execução dos propósitos.
4) Terá vida própria (patrimônio)
5) Se, na prática, apenas uma controlar, 
descaracteriza o controle conjunto.
75
CONTROLE CONJUNTO
Modalidades:
a) Operações controladas em conjunto;
b) Ativoscontrolados em conjunto;
c) Sociedades controladas em conjunto
76
CONTROLE CONJUNTO
Operações controladas em conjunto
 Não há criação de nova empresa
Apenas acordo para exploração de um 
empreendimento temporário (vida curta)
77
CONTROLE CONJUNTO
Neste caso, cada venturer deve manter e reconhecer (de 
forma segregada de suas atividades) suas próprias 
demonstrações contábeis:
a) Ativos alocados ao empreendimento
b) Passivos gerados
c) Despesas e receitas do empreendimento
78
CONTROLE CONJUNTO
Ativos controlados em conjunto
Parte ou total do ativos necessários podem ser 
adquiridas para uso exclusivo da joint venture
Joint venture = controle/posse dos ativos
Apenas acordo
79
CONTROLE CONJUNTO
Cada venturer deve reconhecer em suas 
demonstrações contábeis, sua participação: 
Nos ativos adquiridos em conjunto pelos sócios, controlados 
pela joint venture
Em quaisquer passivos incorridos em conjunto, relacionados 
com o empreendimento
Nas receitas, custos e despesas resultantes do 
empreendimento
80
CONTROLE CONJUNTO
Sociedades controladas em conjunto
Maior complexidade operacional, administrativa e contábil
Associações de investidores (PF ou PJ), para constituição de 
uma nova empresa, com sua própria estrutura, seus registros 
e suas demonstrações.
Maior detalhamento no CPC 19 (procedimentos de 
interesse da contabilidade)
81
CONTROLE CONJUNTO
Exemplos práticos
82
CONTROLE CONJUNTO
Exemplos práticos
83
CONTROLE CONJUNTO
As maiores joint ventures no Brasil e no mundo aconteceram nos 
ramos de tecnologia, automobilismo e alimentação. 
Exemplo:
AUTOLATINA - união das empresas automobilísticas 
Volkswagen e Ford – 1987-1996
Ideia: compartilhar custos e potencializar pontos fortes
Outro: FGP (Fiat-GM Powertrain) – 2001-2005
84
CONTROLE CONJUNTO
Ex. Marca Becel e Becel ProActiv da Unilever Brasil à 
Perdigão. Também aconteceu com as marcas Doriana, 
Claybom e Delicata. 
A Unilever entrou com essas marcas e também todo o 
equipamento, mão-de-obra e a fábrica localizada em 
Valinhos (SP), em regime de comodato
A Perdigão disponibilizou sua estrutura de venda e 
distribuição.
85
CONTROLE CONJUNTO
Outros exemplos:
Benq Siemens e Fujitsu-Siemens
Hewlett-Packard (HP) – Sony - Yokogawa Electric – 1963
Nintendo – Gradiente - Estrela no Brasil = "Playtronic “ – 1990-
2000
Sony Ericsson e Globosat - trouxe para o Brasil canais como o 
Universal Channel, Rede Tele Cine
86
Exercícios
87
Pode-se afirmar sobre as joint ventures que: 
a) trata-se de um tipo de empreendimento societário de criação recente, sendo 
que as primeiras entidades da categoria foram criadas no século XX, nos EUA;
b) trata-se de empresas controladas por um determinado grupo econômico, 
com objetivos sociais distintos das demais empresas do grupo a que pertencem; 
c) têm como objetivo principal característica do fato de o controle societário ser 
compartilhado por vários investidores;
d) são associações de capital que quase não ocorrem no Brasil;
e) trata-se de empresas que não são controladas por um determinado grupo 
econômico
Exercícios
88
As principais modalidades de joint venture são:
a) empresas comerciais e industriais;
b) sociedades anônimas de capital aberto, sociedades coligadas entre si e ativos 
compartilhados; 
c) ativos controlados em conjunto, operações controladas em conjunto e 
sociedades com influência na administração;
d) sociedades controladas em conjunto, operações controladas em conjunto e 
ativos controlados em conjunto;
e) operações controladas em conjunto, ativos e passivos controlados em 
conjunto e sociedades globalizadas que operam em conjunto.
Exercícios
89
Verdadeiro ou Falso
O acordo contratual deverá, dentre outras características, estabelecer o 
controle em conjunto, podendo esporadicamente um investido controlar 
isoladamente, compensando em momento seguinte com o outro 
investidor controlador.
Dois ou mais empreendedores são vinculados por um acordo contratual. 
Exercícios
90
Verdadeiro ou Falso
Dentre as diversas etapas da formação de uma joint venture, na 
assinatura do acordo, deve constar neste os critérios para distribuição de 
lucros.
Deve constar também os direitos e obrigações dos ventures, incluindo a 
integralização do capital para a formação da nova empresa.
	Aula 1 �Influência significativa, controle e controle conjunto
	“Normas de convivência”�
	Número do slide 3
	ESTRUTURA DE CONTEÚDOS
	Investimentos permanentes
	Investimentos permanentes
	Investimentos permanentes
	Investimentos permanentes
	Investimentos permanentes
	Investimentos permanentes
	Participações societárias
	Cenário com pouca ou nenhuma influência significativa
	Número do slide 13
	CPC 18 – conceitos iniciais
	INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA
	PODER DE VOTO
	INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA
	INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA
	INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA
	INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA
	INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA
	INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA
	Coligada
	Número do slide 24
	CONTROLE – CPC 36
	CONTROLE
	CONTROLE
	CONTROLE
	CONTROLE
	CONTROLE - exemplo
	CONTROLE - exemplo
	CONTROLE
	CONTROLE
	CONTROLE
	CONTROLE - exemplo
	CONTROLE - exemplo
	CONTROLE
	CONTROLE
	CONTROLE
	CONTROLE
	CONTROLE
	CONTROLE
	CONTROLE
	CONTROLE
	CONTROLE
	CONTROLE
	CONTROLE
	Revisando
	CASOS REAIS
	Número do slide 50
	Exercícios
	Exercícios
	CONTROLE CONJUNTO
	Exercícios
	CONTROLE INDIRETO
	CONTROLE INDIRETO
	CONTROLE COMUM
	CONTROLE COMUM
	Exercícios
	Número do slide 60
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	CONTROLE CONJUNTO
	Exercícios
	Exercícios
	Exercícios
	Exercícios

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