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ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO
Webconferência –UNIDADES 1 E 2
Professor: Ms. Charles Martins
ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO
ESPAÇO ADEQUADO
ORIENTAÇÕES DA DISCIPLINA
Compreender o conceito de Psicopedagogia;
Diferenciar as áreas de atuação, para assim, definir condutas e encaminhamentos.
 Desenvolver uma consciência crítica sobre o que pode ser considerado normal e patológico
O QUE É PSICOPEDAGOGIA?
A Psicopedagogia entende a aprendizagem como um processo intrínseco, ou seja, que se dá de forma particular, de acordo com o ritmo e potencial de cada sujeito. Assim, seu objeto de estudo enfoca as dificuldades e os transtornos específicos de aprendizagem.
DIFICULDADES X TRANSTORNOS
A Psicopedagogia investiga a aprendizagem e a concebe como uma ação intelectual que envolve igual- mente a cognição, os afetos e o aspecto social.
A Psicopedagoga brasileira e Mestra em educação, Sônia Moojen Kiguel, ressalta que a Psicopedagogia surgiu da integração da pedagogia, da psicologia, da fono- audiologia, da neuropsicologia e da psicolinguística.
PSICOPEDAGOGIA- QUANDO SURGIU?
Sua origem é européia, e remonta ao século XIX, período em que, mais precisamente na França, surgiu a preocupação frente às dificuldades de aprendizagem e de comportamento de crianças em idade escolar. De acordo com a literatura, George Mauco fundou o primeiro centro médico-psicopedagógico na França, com a proposta de articular a medicina, a psicologia, a pedagogia e a psicanálise.
NO BRASIL
No Brasil, a Psicopedagogia é um campo de atuação e estudo existente há 30 anos, aproximadamente, e recebeu fortes influências da Psicopedagogia argentina, devido à proximidade geográfica entre os dois países, como também pelas significativas contribuições teóricas e práticas de psicopedagogos argenti- nos, como Sara Pain, Alícia Fernandez e Jorge Visca. A psicopedagogia argentina, por sua vez, foi influen- ciada ela ação da psicopedagogia francesa
Década de 70
A partir da década de 70, através dos primeiros núcleos de estudos e de aprofundamento, esta concepção começou a mudar, contribuindo
para a compreensão de que o ser humano se desenvolve através de um processo de construção do conhecimento. Assim, a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade, associadas à reflexão da prática profissional, contribuíram para o reconhecimento da Psicopedagogia junto às demais ciências e favoreceram o conhecimento acerca do ensinar e o aprender.
Década de 90
Na década de 90, muitos cursos de especialização em Psicopedagogia lato sensu foram criados. Surgiu ainda a Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), que promoveu a organização de eventos e publi- cações, contribuindo para a definição do objeto de estudo da área.
2014- RECONHECIMENTO PROFISSIONAL
Você sabia que em 05 de fevereiro de 2014, a Comissão de Assuntos Sociais aprovou a lei que regulamenta a profissão do psicopedagogo? Pois é, a Psicopedagogia pode ser exercida por profissionais graduados em Psicologia, Fonoaudiologia, Pedagogia ou Li- cenciatura, que tenham concluído curso de especialização em Psicopedagogia, com duração mínima de 600 horas, reconhecido pelo Ministério de Educação e Cultura (MEC).
CAMPOS DE ATUAÇÃO
Práxis Psicopedagógica
Pode envolver uma intervenção a nível individual ou grupal e compreende o processo normal de aprendizagem, as dificuldades e os transtornos de aprendizagem, as relações profes- sor-aluno, escola-família e os planejamentos institucionais
CAMPOS DA PSICOPEDAGOGIA
Psicopedagogia escolar
No decorrer do tempo, a escola sofreu várias alterações, como, por exemplo, o avanço de novas tecnolo- gias e metodologias que influenciaram o cotidiano escolar. Assim, a formação dos professores e conteú- dos programáticos do curso de Pedagogia e áreas afins necessitam constantemente de atualização, de- vido à emergência de novos paradigmas, que deixam para trás paradigmas ultrapassados. Contudo, esta realidade não ameniza a compartimentalização e isolamento da instituição escolar diante da realidade de cada educando, que sofre significativamente diante do despreparo dos profissionais da educação e con- sequentemente se deparam com o fracasso escolar, resultando muitas vezes em desmotivação e medo da reprovação, visto que as necessidades individuais de aprendizagem não são reconhecidas e trabalhadas
Psicopedagogia clínica:
Este campo de atuação da Psicopedagogia tem como foco o atendimento das questões-problema rela- cionadas à aprendizagem, como também, abordar com mais adequação, as razões que desencadeiam as necessidades específicas, às vezes alheias ao contexto escolar, que contribuem para que crianças e adolescentes sintam-se excluídos, ou excluam-se do sistema educacional. Dessa forma, o psicopedagogo clínico deve ter o papel de escutar e de traduzir a palavra do paciente, tanto no que se refere às relações sociais quanto familiares.
Psicopedagogia hospitalar:
Psicopedagogia empresarial:
Devido às imposições do mercado, muitas transformações estão ocorrendo na dinâmica das organiza- ções. O conhecimento do ser humano é uma das vantagens competitivas no mercado de trabalho. Para isso, se faz necessário que haja mudanças no ambiente interno das organizações, a fim de favorecer o compartilhamento do conhecimento, promovendo a adaptação ao ambiente, como também a mudança de comportamento das pessoas
TRATAMENTO EM PSICOPEDAGOGIA
Os motivos que causam as dificuldades de aprendizagem são de naturezas distintas, como:
Vivenciou um processo sistemático de ensino precário;
Apesar de ter vivenciado um processo sistemático de ensino, a aprendizagem não foi efetivada devi- do a algum motivo externo ao indivíduo (filosofia da escola; problemas sociais, culturais, afetivos; didática do professor; número de alunos por classe etc);
Devido a dificuldades individuais específicas (orgânicas e emocionais), a aprendizagem não ocorreu.
O tratamento psicopedagógico envolve:
FATORES QUE INTERFEREM NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
 No caso das dificuldades de aprendizagem, estas são apresentadas de forma restrita no consultório e na escola, possivelmente decorrentes de um desvio do que é considerado “normal”, contudo, aceitável, e que se referem às expectativas do sujeito capaz de aprender. Ou seja, o aluno tem um ritmo de aprendizagem um pouco prejudicado, devido a dificuldades como levar um tempo maior no processo de letramento decorrente de má adaptação à metodologia, à escola etc.
Fatores que precisam ser considerados para se entender um problema de aprendizagem:
Fatores orgânicos: toda aprendizagem está atrelada ao nosso corpo. É extremamente neces- sário que a anatomia e o funcionamento dos órgãos do corpo estejam íntegros, desde os que são responsáveis pela manipulação do que está à volta até o funcionamento do sistema nervoso central, sua anatomia e dinâmica.
Fique atento pois, sempre é necessário considerar os fatores orgânicos nos problemas de aprendizagem; isso não quer dizer que somente eles são a causa das dificuldades. Assim, a investigação neurológica deve ser realizada num processo de investigação diagnóstica, pois o desenvolvimento neurológico se caracteriza pelo ritmo, pela plasticidade e pelo equilíbrio, o que garante uma harmonia em seu sistema de funcionamento, ou seja, na integração da associação de suas várias áreas. Lesões em uma ou várias áreas do cérebro desencadeiam disfunções que podem prejudicar o processo de aprendizagem, como:
Alterações perceptivo-motoras: hipercinesias, espasticidade, sincinesias, apraxias etc;
Alterações cognitivas: certas dislexias, déficit intelectual etc
Alterações metabólicas e glandulares também devem ser investigadas, pois, além de estarem relaciona- das com o desenvolvimento geral do sujeito, também interferem na concentração, na disposição e estado de alerta. Por exemplo, algumas auto-intoxicações decorrentes de mau funcionamento renal ou hepático podem desencadear sonolência, falta de concentração etc;
 
Alterações orgânicas podem desencadear prejuízos cognitivosmais ou menos graves; contudo, não con- figuram, por si sós, dificuldade ou transtorno de aprendizagem, pois quando o organismo tem um bom equilíbrio de suas funções. Desta forma, a pessoa preserva o cognitivo através de outros caminhos que promovem a aprendizagem e não afetam assim, o desenvolvimento intelectual, principalmente se o am- biente social for rico de estímulos, se for um ambiente acessível, por exemplo.
Fatores Específicos: São àqueles que fogem à regra do que comumentemente é esperado, de acordo com a descrição psicopatológica. Como exemplo, citamos os seguintes
Existem alguns tipos de transtornos perceptivos-motores que, embora pareçam ser decorrentes de alterações orgânicas, na realidade não tem nenhuma co-relação. Esses transtornos são comuns na aprendizagem da linguagem, na articulação e na lecto-escrita (habilidade em ler e escrever) e apresen- tam as seguintes especificidades:
Dificuldade em perceber a sequência da frase;
Impossibilidade de construir imagens claras de fonemas, sílabas e palavras;
Dificuldades com grafia;
 Incapacidade de realizar análise e síntese de símbolos
Fatores Psicogénos:
São fatores de origem emocional, psicológica. Sim, fatores emocionais interferem no processo de aprendizagem. O não-aprender pode se constituir como inibição ou como sintoma sempre que contextos emocionais negativos desorganizem o sujeito. Assim, sempre é impor- tante considerar este fator durante uma avaliação psicopedagógica. Contudo, isso não quer dizer que não se deve deixar de levar em consideração os fatores orgânicos e ambientais do sujeito.
Outro aspecto importante é que, enquanto sintoma, a compreensão do psicopedagogo em relação ao não-aprender do sujeito não deve focar na dificuldade de aprendizagem em si, mas na escuta acerca da significação do sintoma.
Fatores Ambientais: Referem-se ao meio ambiente material em que o sujeito está inserido, aos estímulos reais que o meio oferece, à quantidade e à qualidade. Assim, é importante considerar as características da moradia, do bairro, da escola, o acesso a lazer e esportes, como também, o acesso aos diversos canais de cultura, como rádio, jornais, revistas, televisão, teatro, cinema, biblioteca etc.
AVALIAÇAO PSICOPEDAGÓGICA
A avaliação psicopedagógica deve oferecer informações importantes para direcionar as mudanças que precisam ser feitas objetivando um adequado desenvolvimento dos alunos e a melhoria da instituição educacional.
A avaliação psicopedagógica tem como objetivo: identificar as necessidades educativas de alguns estudantes que apresentam dificuldades em seu desenvolvimento pessoal ou desajustes relacionados ao currículo escolar por motivos diversos, e a fundamentar as decisões relacionadas à proposta curricular e ao tipo de intervenções necessárias que favoreçam o desenvolvimento do aluno e da instituição escolar.
Em geral, a avaliação psicopedagógica é conduzida com o intuito de diagnosticar com base em critérios específicos, como: quoeficiente de inteligência (QI) e tipo de déficit, de acordo com quatro características:
A avaliação foca especificamente no aluno;
A avaliação é realizada com testes, à margem dos contextos de desenvolvimento;
O QI é utilizado como principal critério para determinar o nível de desenvolvimento;
O tipo de déficit transforma-se no maior indicativo para determinar os apoios necessários.
Com base na perspectiva interativa e contextual, propõe-se que a avaliação psicopedagógica considere os seguintes aspectos:
Basear-se em um modelo teórico do desenvolvimento interativo e contextual, como a teoria socio- construtivista, que permita, por um lado, identificar as práticas de avaliação mais adequadas para cada caso e, por outro, relacionar as várias informações coletadas e conceder-lhes o sentido apropriado;
As práticas profissionais e os instrumentos de avaliação devem concordar com a perspectiva in- terativa do processo de ensino e aprendizagem no contexto da sala de aula, mas também, quando necessário, em relação ao contexto familiar e social;
Dar destaque as necessidades dos alunos em relação aos apoios que necessitam para progredir;
Os dados coletados devem favorecer o ajuste constante (tipo e intensidade) do auxílio que o pro- fessor realiza com o aluno ou ao grupo de alunos.
A informação adquirida na avaliação deverá permitir a tomada de decisões relacionadas à otimi- zação do contexto, nesse caso, a escola ou a clínica.
Alguns sinais iniciais de dificuldades de aprendizagem em algumas áreas do desenvolvimento:
Linguagem:
Dificuldade na articulação dos fonemas;
Vocabulário pobre;
Falta de interesse em ouvir estórias;
Dificuldade na decodificação da leitura;
Incapacidade de seguir instruções;
Prejuízo na soletração;
Dificuldade em compreender o que lê;
Pobre fluência verbal;
Dificuldade em expressar suas ideias em palavras;
Dificuldade significativa em aprender língua estrangeira;
Pobre expressão escrita
Memória:
Dificuldade para aprender números, alfabeto, dias da semana, cores;
Incapacidade de seguir rotina;
Dificuldade em lembrar de fatos cotidianos;
Prejuízos na organização de materiais;
Aquisição lenta no processo de aprendizagem;
Dificuldade em lembrar conceitos matemáticos;
Dificuldade na memória imediata, por exemplo, repetir sequência de números;
Dificuldade em compreender comandos longos.
Motricidade fina:
Dificuldade em realizar algumas atividades da vida diária, por exemplo: amarrar o cadarço do sapato, abotoar a camisa etc;
Resistência em desenhar;
Dificuldade em segurar o lápis;
Problemas na escrita de letras e números;
Escrita ilegível, inconsistente e lenta;
Resistência para escrever.
Atenção:
Dificuldade em manter-se na posição sentada;
Falta de persistência em realizar as atividades;
Comportamento impulsivo;
Alta tendência à distração;
Dificuldade para perceber pormenores;
Prejuízos na memorização.
 
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