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artigo cientifico sobre a quarta revoluçao industrial

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Título: A quarta revolução industrial e seus possíveis efeitos no PIM e no mercado de trabalho
Resumo
O trabalho visa compreender as novas tecnologias que estão surgindo nas industrias, e quais seriam os impactos no polo de industrial de Manaus, como será afeta o mercado de trabalho. Indústria 4.0 é como se convencionou chamar a quarta revolução industrial em andamento, onde o conjunto de tecnologias disponíveis permite a fusão do mundo físico, digital e biológico e traz uma série de desafios à economia do estado e seu parque industrial. Novas tecnologias estão surgindo numa velocidade nunca vista antes, o mercado de trabalho está sofrendo mutação e novas relações no trabalho precisam ser revistas. O polo industrial de Manaus precisa caminhar junto a essas novas tecnologias, como o governo irá atuar nessa questão.
Palavras-chave: a quarta revolução industrial, zona franca de Manaus, indústria amazonense
ABSTRACT:
1 Introdução
A manufatura tem passado por mudanças relevantes nos últimos anos. Esta transformação, que teve início lá na revolução industrial, avançou em passos largos lado a lado com a revolução tecnológico e a globalização. Essa inovação exigiu novas formas de produzir e trabalhar, o que, em consequência, levou as transformações no formato das profissões nos últimos anos. Essa revolução implica em desafios correntes, não só nos tipos de emprego, mas também nas relações entre empregador e trabalhador que têm se reinventado e precisarão se reinventar ainda mais neste contexto. 
 Segundo klaus Schwab A Indústria 4.0 é um conceito bem atual, mas já está se tornando uma nova realidade em diversos mercados pelo mundo. A quantidade de quantidade de fábricas inteligentes no mundo vai mudar a maneira como lidamos atualmente com a produção de bens de consumo e materiais. Essas transformações terão impacto no emprego e no polo industrial em Manaus, é fato. Mas elas têm também potencial para melhorar a distribuição de riquezas no planeta e tornar a indústria, como um todo, mais sustentável. Alguns setores brasileiros da indústria passaram pela Terceira Revolução Industrial e caminham para a Quarta Revolução Industrial. No entanto, há setores atrasados, que ainda não concluíram nem a Terceira Revolução e caminham para a Indústria 4.0 no atropelo. Nesse cenário o polo industrial de Manaus está situado.
Em nossa breve histórias sobre as revoluções industrias, houve diversos saltos de qualidade no desenvolvimento econômico mundial, chamados de as grandes Revoluções Industriais. Inicialmente, em meados do século XVIII e início do século XIX, foram criadas as máquinas a vapor e o carvão foi utilizado como combustível, resultando na Primeira Revolução Industrial. Em seguida, no meio do século XIV, com o descobrimento do uso da eletricidade, todo modo de fabricação foi remodelado, inclusive suas rotinas e motorização dos processos. A Revolução Digital, Terceira Revolução Industrial, ocorreu na segunda metade do século XX, com a automatização dos aparatos de trabalho, inserção dos computadores, utilização em massa da internet, desenvolvimento de microprocessadores e comunicações de alta tecnologia no seio da sociedade, de forma universal. A Quarta Revolução Industrial já está acontecendo. O presidente do Fórum Econômico Mundial de Davos, Klaus Schwab, no ano de 2016, foi quem apresentou pela primeira vez esse termo como uma revolução tecnológica que alterará fundamentalmente a maneira como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos, com grandeza, amplitude e multiplicidade
Os trabalhadores do polo industrial de Manaus com menos qualificação estarão em situação de maior vulnerabilidade e em sério risco de exclusão social se não houver também mudanças no sistema industrial brasileiro e incentivos na qualificação desses profissionais.
2 Desenvolvimento
O objetivo do trabalho é relacionar essa nova revolução nos modos de produção e seus efeitos no mercado de trabalho do polo industrial de Manaus, quais politicas serão adotadas para competir com os países que estão na frente na corrida tecnológica.
Um dos maiores impactos previstos por especialistas quanto à Quarta Revolução Industrial está relacionado ao mercado de trabalho e à oferta de mão de obra. A tendência é que as posições de trabalho que exijam esforços manuais e repetitivos sejam, aos poucos, substituídas pela mão de obra automatizada, realizada por meio de máquinas e robôs. Dessa forma, os profissionais passarão a ter um papel mais estratégico dentro das empresas e ocuparão cargos em que o conhecimento técnico não será considerado um diferencial, mas uma competência necessária para que as funções sejam exercidas.
Apesar de antigas demandas deixarem de existir com a adoção da mão de obra automatizada e dos sistemas inteligentes, novas tarefas irão surgir para moldar a nova realidade do mercado de trabalho. Assim, as áreas que envolvem pesquisa e desenvolvimento oferecerão cada vez mais oportunidades para profissionais tecnicamente capacitados. Por isso, uma formação multidisciplinar, que envolva habilidades de entender , e que favoreça o conhecimento em tecnologias diversas será extremamente valiosa para a realidade das fábricas inteligentes.
Outro ponto a ser transformado pela Indústria 4.0 está ligado à criação de novos modelos de negócio. A customização prévia de produtos por parte dos consumidores, que lentamente é adotada pelas empresas devido ao aumento dos custos e processos de manufatura, será um dos serviços que mais ganharão com essa nova era da indústria. Como as máquinas contarão com sistemas inteligentes, a capacidade de permitir a personalização de acordo com as preferências dos clientes será elevada, que torna a experiência do consumidor e o relacionamento com as empresas ainda mais próximo e forte, porém, uns dos itens relacionado para uma empresa se instalar no polo industrial é a geração de empregos. Mas com esses novos conceitos de industrial e mercado de trabalho, onde os trabalhos manuais serão substituídos pelas maquinas, qual será o futuro do emprego na zona franca de Manaus.
Na sequência iremos abordar os efeitos dessa transformação no mercado de trabalho, nos governos, as novas tecnologias e os efeitos no polo industrial de Manaus.
2.1 Mercado de trabalho
 
Indústria 4.0 é como se convencionou chamar a quarta revolução industrial em andamento, onde o conjunto de tecnologias disponíveis permite a fusão do mundo físico, digital e biológico (Klaus Schwab,2016) e traz uma série de desafios à economia. Um dos maiores é com relação ao emprego. Precisamos analisar a questão dos efeitos da robotização no PIM, alterando a mão de obra para outras funções.
O mercado de trabalho tem passado por mudanças bastante significativa nos últimos anos. Esta transformação, que teve início lá na revolução industrial, avançou em uma exponencial velocidade, lado a lado com a revolução tecnológico e a globalização. Essa nova forma de tecnologia exigiu novas formas de produzir e trabalhar, o que, em consequência, levou a modificações no perfil dos profissionais nos últimos anos. Tamanha revolução nos entrega em desafios constantes, não só nos tipos de emprego, mas também nas relações entre empregador e trabalhador que têm se reinventado e precisarão se adaptar a essa nova realidade.
 A Indústria 4.0 já está se tornando uma realidade em diversos mercados. O crescimento da quantidade de fábricas inteligentes no mundo vai mudar a maneira como lidamos atualmente com a produção de bens de consumo e materiais. Essas transformações terão impacto no emprego e na produção de conhecimento, é fato. Mas elas têm também potencial para melhorar a distribuição de riquezas no planeta e tornar a indústria, como um todo, mais sustentável. Alguns setores brasileiros da indústria passaram pela Terceira Revolução Industrial e caminham para a Quarta Revolução Industrial. No entanto, há setores atrasados, que ainda não concluíram nem a Terceira Revolução e caminham para a Indústria 4.0 no atropelo, uns dos exemplos é o poloindustrial de Manaus, fator decisivo para o PIB do estado do Amazonas, que por falta de investimentos poderá sofrer um atraso tecnológico.
Segundo Klaus Schwab Uns dos efeitos da quarta revolução industrial são novas modalidade de emprego, mais flexível e atual, a economia sob demanda, empresas como Uber já exploram esse mercado, esse tipo de trabalho se ternará mais comum, esse novo tipo de modalidade de emprego em que o trabalhador passa ser um contrato temporário, leis trabalhistas brasileiras terão que ser revistas.
Em uma recente pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 42% das empresas desconhecem a importância de tecnologias digitais para o avanço da competitividade do setor – e 52% ainda não usam ao menos uma tecnologia do medelo 4.0. Outros dados mostram que a indústria alemã adota tecnologias do tipo numa proporção 20 vezes maior. “A indústria 4.0 traz uma pespectiva melhor dos processos na indústria. Por aqui, o movimento de transformações profundas da indústria atinge com ainda mais força o estado do Amazonas, cujo PIB depende fortemente da Zona Franca de Manaus.
A falta de competitividade do polo condiz não apenas a problemas nacionais, como o fator produtividade (o trabalho de um americano é feito por 4 brasileiros), mas também a um processo vagaroso de inovação. “Com aparelhos celulares que reúnem quase tudo e jogam muitos outros aparelhos em desuso, a indústria precisa se renovar de maneira mais ágil”, afirma o empresário Jaime Benchimol, presidente do grupo Fogás e da rede de lojas Bemol. Para os especialistas presentes no debate, o modelo da zona franca tem prazo de validade: pode durar mais dez, vinte ou trinta anos, mas não sobrevive mais que isso. Será preciso, então, estratégia. Uma delas é a velha conhecida educação. Conhecimentos básicos de matemática e o domínio do inglês ainda são raridades entre os trabalhadores de base da indústria. Para o diretor de planejamento da empresa brasileira de pesquisa e inovação industrial, a Embrapii, José Luiz Gordon, “não há saída senão preparar melhor quem chega ao mercado de trabalho”
Os novos parâmetros sobre empregabilidade, novas formas de contrato social e de emprego. Segundo Schwab devemos limitar as desvantagens da nuvem humana em termos de possível exploração, enquanto ela não estiver cerceando o crescimento do mercado de trabalho
2.1.1 o governo 
 As organizações atuais buscam sobreviver a esse impacto que as novas tecnologias impõem ao mercado. Isso faz com que os problemas convencionais pressionem o governo a diminuir a velocidade das mudanças por meio de leis e regulamentos que conservem as antigas. De outro lado, os clientes buscam manifestar suas opiniões, utilizar dos novos mecanismos tecnológicos e observar o poder público. Para isso, têm a necessidade de um sistema jurídico maleável e aberto, que possam conviver e adaptar com as inevitáveis mudanças mundiais. 
 Os próprios governos deverão a utilizar da tecnologia digital com mecanismos de observação para controlar as ações das pessoas. Esse tipo de interesses entre empresas tradicionais e consumidores deve ser administrado pelos legisladores com rapidez ou lentidão nas adaptações legais, de acordo com a característica de cada país. 
 Com relação ao modo de gerir o setor público, a entrada de novas tecnologias traz inúmeras maneiras de participação social na administração e na elaboração de políticas públicas aglutinando demandas diretamente das pessoas interessadas no serviço e aplicando metas para o orçamento. Isso faz com que os cidadãos participem mais e auxiliem na consolidação da democracia nos países e assiste no estabelecimento dos critérios e parâmetros para uma administração eficaz e contemporânea.
 Para cumprir seu papel, os governos deverão associar-se à tecnologia para que as leis, normas e princípios seja equilibrado a todos os cidadãos, com a observância das disposições, protegendo sempre o hipossuficiente das implicações desfavoráveis provocadas pelo uso das novas tecnologias. Os governos estão os agentes mais impactados pela revolução 4.0, segundo schwab, a capacidade de adaptação dos governos ira determinar sua sobrevivência. Eles resistirão se abraçarem um mundo de mudanças exponencialmente disruptivas. Modo semelhante as outras revoluções, os regulamentos irão desempenhar um papel decisivo na adaptação e na difusão de novas tecnologias.
 Para finalizar os governos precisam da mais rápida adaptação, tudo está acontecendo muito rápido, novas leis trabalhistas e tributarias precisam ser analisadas. O governo necessita rever suas respectivas funções e sobre sua atuação no mercado e não gerar incertezas para o futuro
2.1.2. possíveis Efeitos no mercado de trabalho do PIM 
A Zona Franca de Manaus é um modelo criado com o dever de desenvolver economicamente e socialmente o norte do país. Esse desenvolvimento está diretamente ligado aos incentivos fiscais fornecidos pelos governos federal, estadual e municipal, através de uma política tributária diferenciada do restante do Brasil.
A cidade de Manaus onde são concentrados os mais altos investimentos, principalmente no pólo industrial, contando com empresas de alta tecnologia, o que propiciou um crescimento na economia da Capital, produzindo riquezas e gerando empregos diretos e indiretos. Conforme descrito no site da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), foi devido aos estímulos fornecidos pelos incentivos que a região desenvolveu-se consideravelmente. E por este motivo a população cresceu desordenadamente, por meio das migrações de fronteiriços, por conta dos atrativos conquistados com os benefícios, e da distribuição da renda gerada que apresenta desigualdade, onde poucos se apropriam da maior parte desta, como relata Martins (2010). Este trabalho visa verificar, analisar e mensurar esse impacto, como também se houve mudanças significativas do Pólo Industrial de Manaus e integração as novas tecnologias da revolução industrial 4.0. Pretende-se mostrar como se realizou e se realmente houve melhorias no âmbito tecnológico de manufatura. A escolha deste tema baseia-se no questionamento do governo federal estadual e suas políticas para o atraso tecnológico no polo industrial de Manaus.
As novas tecnologias estão alterando de forma rápida e sem precedente, É muito importante que tanto o governo quanto a indústria analise, para que possamos nos inserir cada vez mais no mercado internacional e nos fortalecer ao ponto de enfrentar períodos de crise com mais facilidade e robustez.
 De acordo com o presidente do Cieam (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), Wilson Périco, a migração tecnológica é uma tendência mundial exigida pela globalização. Ele explica que a atualização das fabricantes no que se refere a maquinário, produção e mão de obra acontece conforme a programação de cada de cada empresa .
 Estamos atentos a essa mudança de conceito tecnológico. São tendências mundiais e acontecem dentro das filosofias internas de cada fabricante. O objetivo sempre será a busca por competitividade dos produtos", afirmou. O presidente da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), Antônio Silva, também afirmou que as indústrias estão atentas às necessidades de adequações tecnológicas. Porém, destacou a importância da contribuição do governo federal quanto à implementação de medidas que gerem uma retomada na economia nacional e logo, o aumento da demanda de produtos.
 Sabemos fazer o dever de casa, mas precisamos ter certeza que o governo viabilizará as ferramentas necessárias ao processo. É necessário haver reformas previdenciária, trabalhista e tributária e isso não pode impactar e onerar em mais impostos", disse. "Estamos preparados para essa mudança e para se adequar. O doutor em engenharia eletrônica, consultor e proprietário da empresa Map. Technology, Manuel Cardoso, comenta que países como a Coreia, Alemanha, Japão e Estados Unidos investem altos valores comfoco no desenvolvimento industrial e na migração para a indústria 4.0. Porém, ele cita que no caso do Brasil ainda não há um projeto a nível nacional nem mesmo local que priorize investimentos às fabricantes em preparação à nova ordem tecnológica.
2.1.3 Novas politicas e mobilização da suframa 
Este novo processo de mudanças tecnológicas para a chamada indústria 4.0, termo relacionado à adoção de tecnologias digitais voltadas à manufatura avançada, acontece gradativamente entre as empresas do PIM (Polo Industrial de Manaus), sem um planejamento completo. Um fator positivo, segundo especialistas, é que do total de indústrias brasileiras 20% utiliza a tecnologia da indústria classificada como 3.0, que são as fabricantes instaladas em Manaus e que estão mais propícias à migração tecnológica. Empresários afirmam que estão atentos às necessidades das adequações para o novo período industrial.
A partir de conceitos da indústria 4.0 a Suframa elaborou em 2016 o PDI (Plano Diretor Industrial) que envolve diversas áreas temáticas e diretrizes táticas, como logística, ciência e tecnologia, atração de investimentos, desenvolvimento organizacional e inserção internacional que estão associadas à Zona Franca de Manaus, à Amazônia Ocidental e ao projeto Zona Franca Verde, buscando integrar a instituição aos novos padrões globais de competitividade e integração tecnológica.
segundo os diretores da autarquia , para que a indústria 4.0 aconteça é necessário desburocratizar a prestação dos serviços. "Precisamos desburocratizar e modernizar a prestação de nossos serviços para que o movimento da indústria 4.0 encontre também um governo 4.0. Aí sim conseguiremos entregar um país que esteja competitivo e ao alcance de todos. A Suframa tem trabalhado neste sentido e sabemos que o governo federal também está atento a esta questão. 
3 Conclusão
Ficou bastante evidente que novos rumos tem que ser tomados de forma urgente no polo industrial de Manaus, novas politicas voltadas para a atualização da indústria local, hoje se encontra atrasada e sem rumos.
A indústria 4.0 encontra-se a todo vapor nos estados unidos, japão e europa. Ainda é muito recente no nosso país. A Indústria 4.0 clama por adaptação dos profissionais. Com fábricas mais automatizadas, novas demandas surgirão enquanto algumas deixarão de existir, como os trabalhos manuais. Abre-se um novo mercado para profissionais tecnicamente capacitados, com formação multidisciplinar, fazendo com que as fábricas inteligentes aumentem a demanda por novas tecnologias. O maior desafio causado pela indústria 4.0 é na implementação e mudanças sócias, os investimentos são necessários para acompanhar os novos tempos e na maior capacitação de pessoal. A parte educacional é super importante nesse avança tecnológico, segundo Klaus swab, as diferentes categorias de trabalho, particularmente aquelas que envolvem o trabalho repetitivo e mecânico já estão sendo automatizada, a previsão é que a quarta revolução industrial está criando menos postos de trabalho do que as revoluções anteriores. 
Estamos engatinhando na indústria 4.0, temos que procurar colocar o polo industrial de Manaus na ponta desse processo, mudanças estão surgindo, é inevitável que o mercado de trabalho no polo industrial de Manaus não sera mais o mesmo. É tempo de pensar e requalificar o trabalhador para o mercado de trabalho.
O polo industrial de Manaus necessita de uma nova política da indústria nacional, o sistema ainda é um assunto bastante sensível de se tratar, principalmente porque causa um impacto direto nas atividades da mão de obra fabril. "O PIM é um polo gerador de postos de trabalho e ele é diretamente impactado pela indústria 4.0. Pensando nisso, o grupo de trabalho da Suframa fez constar na política nacional uma das diretrizes, a capacitação da mão de obra, do chão de fábrica, para que eles possam adentrar nesse universo e ser capacitados para uma possibilidade de subir de forma gradativa para uma profissão mais tecnológica"
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Almeida, Raimundo. A Zona Franca de Manaus no contexto da política industrial brasileira. [ em linha]. Rio de janeiro: 7 de setembro de 2011. [ consulta. 16.11.2018]. disponível em: http://www.anpad.org.br/admin/pdf/APB599.pdf
KELLY, Kevin – Inevitável: as 12 forças tecnológicas que mudarão nosso mundo. São Paulo: HSM. 2017. ISBN: 9788567389905.
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PORTAL DA INDUSTRIA . 48% das empresas pretendem investir em tecnologia 4.0 em 2018, em linha [ consultado. 15 de novem 2018]. Disponível em: https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/inovacao-e-tecnologia/48-das-grandes-empresas-pretendem-investir-em-tecnologias-40-em-2018/
GARCIA, Etelvina. Zona Franca de Manaus: história, conquistas e desafios. Manaus: Norma, 2004.
SCHWAB, Klaus Schwab - A Quarta Revolução Industrial. São Paulo: Edipro, 2016. ISBN: 9788572839785.

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