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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA DISCIPLINA DE ELETRICIDADE ATIVIDADE PRATICA DE ELETRICIDADE ALUNOS: DJALMA DE MATOS RAMOS PROFESSOR: FELIPE NEVES SOUZA PLANURA - MG 2019 SUMÁRIO RESUMO ........................................................................................................................................................ 1 1 INTRODUCAO ..................................................................................................................................... 2 2 METODOLOGIA ................................................................................................................................. 5 3 EXPERIÊNCIA 1: LEI DE OHM......................................................................................................... 6 4 EXPERIÊNCIA 2: DIVISOR DE TENSÃO ......................................................................................... 8 5 EXPERIÊNCIA 3: DIVISOR DE CORRENTE ..................................................................................11 6 EXPERIÊNCIA 4: FORMAS DE ONDA ............................................................................................14 7 EXPERIÊNCIA 5: ANÁLISE DE CIRCUITO ...................................................................................17 8 CONCLUSÕES ....................................................................................................................................22 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................23 1 RESUMO O presente trabalho tem como premissa que a atividade prática /experimental se constitui no elo entre o mundo abstrato dos pensamentos e ideias e o mundo concreto das realidades físicas. Essas atividades têm vital importância no processo de ensino aprendizagem, pois são as mesmas que conectam a teoria e a prática. Utilizou-se o Kit Didático Thomas Edson e o simulador MultiSIM Live para essas atividades; os valores teóricos, experimentais e virtuais obtidos foram comparados, calculados os erros e justificados os resultados. Palavras-chave: Lei de Ohm, Leis de Kirchhoff, Divisor de tensão, Divisor de corrente. 2 1 INTRODUCAO Demonstraremos a lei de ohm, leis de Kirchhoff e divisor de corrente e tensão, através da análise de circuitos com cálculos manuais e simulações utilizando o software MultiSIM Live. O circuito será montado utilizando componentes e equipamentos do Kit Didático Thomas Edson fornecido pela UNINTER. Atividades experimentais realizadas em laboratório com equipamentos reais ou feitas através de simulações computacionais, trazem vantagens ao aprendizado relacionando a teoria e a prática, adquirindo a compreensão dos conceitos básicos. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Resistor é um elemento linear passivo que exclusivamente dissipa energia. Capacitores e indutores são elementos passivos como os resistores, mas ao invés de dissipar energia, estes elementos são capazes de absorver e fornecer energia. Isto ocorre porque a energia absorvida fica armazenada na forma de campo elétrico ou magnético. LEI DE OHM A Lei de Ohm, assim designada em homenagem ao seu formulador - o físico alemão Georg Simon Ohm (1789-1854) afirma que, para um condutor mantido à temperatura constante, a razão entre a tensão entre dois pontos e a corrente elétrica é constante. Essa constante é denominada de resistência elétrica. George Simon Ohm verificou experimentalmente que existem resistores nos quais a variação da corrente elétrica é proporcional à variação da diferença de potencial (ddp). Simon realizou inúmeras experiências com diversos tipos de condutores, aplicando sobre eles várias intensidades de voltagens, contudo, percebeu que nos metais, a relação entre a corrente elétrica e a diferença de potencial se mantinha sempre constante. Dessa forma, elaborou uma relação matemática que diz que a voltagem aplicada nos terminais de um condutor é proporcional à corrente elétrica que o percorre. U = R . i Onde: U é a diferença de potencial, cuja unidade é o Volts (V); R é a resistência elétrica, cuja unidade é o Ohm (Ω). i é a corrente elétrica, cuja unidade é o Ampere (A); 3 LEIS DE KIRCHHOFF As Leis de Kirchhoff foram criadas e desenvolvidas pelo físico alemão Gustav Robert Kirchhoff (1824-1887). São empregadas em circuitos elétricos mais complexos, como por exemplo, circuitos com mais de uma fonte de resistores estando em série ou em paralelo. Circuito elétrico é o movimento de uma corrente elétrica pelos condutores entre os dois terminais da fonte de tensão. Kirchhoff introduziu o conceito de nó e malha. Nó ou junção é um ponto no circuito que une dois ou mais condutores; Malha é qualquer caminho fechado de um condutor. Tais conceitos dividem a lei em duas: Lei dos Nós de Kirchhoff, Lei das Malhas de Kirchhoff. Primeira lei de Kirchhoff (lei dos nós) Em qualquer nó, a soma das correntes elétricas que entram é igual à soma das correntes que saem. A Lei é uma consequência da conservação da carga total existente no circuito, ou seja, um nó não acumula carga. Segunda lei de Kirchhoff (lei das malhas) A soma algébrica das tensões em qualquer malha é igual à soma algébrica das quedas de potencial ou dos produtos R . i contidos na malha. 4 Aplicando a lei das malhas para esse trecho do circuito, teremos: VAB + VBE + VEF + VFA = 0 A Lei de Ohm mais as Leis de Kirchhoff formam um conjunto poderoso de ferramentas para analisar uma série de circuitos elétricos. Divisor de tensão Em eletrônica, um divisor de tensão é um simples dispositivo destinado a criar uma tensão (Vout), que é proporcional à outra tensão (VIN). É normalmente utilizada para criar uma tensão de referência, e pode ser também utilizada como um sinal atenuador em baixas frequências. A saída de tensão Vout está relacionada com a tensão de entrada Vin: Divisor de corrente: Em eletrônica, a regra do divisor de corrente, é uma técnica de análise utilizada para calcular a corrente que flui em um determinado ramo de um conjunto de ramos sabendo-se apenas a impedância equivalente presente em cada ramo e a corrente total que flui por eles. Neste circuito, dois resistores estão conectados em paralelo e deseja-se determinar a corrente que passa por cada um deles. O circuito abaixo é composto por uma fonte de tensão contínua (E1) ligada em paralelo a dois resistores (R1 e R2): As correntes neste circuito, IT (Corrente total), IR1 (Corrente no resistor R1) e IR2 (Corrente no resistor R2) estão demonstradas abaixo: Para obter a corrente em um dos ramos basta utilizar a seguinte equação: 5 2 METODOLOGIA MATERIAL UTILIZADO Para a realização dos experimentos foi utilizado o simulador online de circuitos MultiSIM Live, através do site: www.multisim.com e os seguintes componentes e equipamentos do Kit Didático Thomas Edson: Resistores com valores diversos 1 Kit de cabos rígidos 22 AWG 1 Multímetro 1 Adaptador AC 1 Fonte ajustável 1 Protoboard Conectado ao adaptador 15V/1A, a fonte de tensão ajustável e através do multímetro, obtidas as tensões para a realização dos experimentos. 6 3 EXPERIÊNCIA 1: LEI DE OHM Dado o circuito, obter a corrente i: Realizadas as medidas das correntes teóricas, simuladas no MultiSim e experimentais, foram calculados o percentual de erro experimental, conforme tabela. Experiência no protoboard: Simulação no MultiSim: 7 Calculo do erro experimental: %Erro = ITeórico − IExperimental ITeórico x100 Valores obtidos: V1 (V) R1 I (A) % Erro A B C D Teórica calculada Simulada no MultiSim Experimental utilizando o Kit Erro experimental %Erro 4 560 Ω 7,14x10-3 7,14x10-3 7,30x10-3 -2,2 8 560 Ω 14,28x10-3 14,28x10-3 14,38x10-3 -0,70 4 470 kΩ 8,51x10-6 8,51x10-6 7,20x10-6 15,39 8 470 kΩ 17,02x10-6 17,02x10-6 15,02x10-6 11,75 Justificativa para os valores experimentais e teóricos: A diferença dos valores teóricos e experimentais se deve a fatores, como: Tolerância dos resistores, Ajuste da tensão Precisão na leitura do multímetro. 8 4 EXPERIÊNCIA 2: DIVISOR DE TENSÃO Dado o circuito, obter as tensões nos resistores R1 (VR1), R2 (VR2) e R3 (VR3) e a corrente I. Realizadas as medidas das correntes teóricas, simuladas no MultiSim e experimentais, foram calculados o percentual de erro experimental, conforme tabela. Valores Teóricos das tensões: Valores Teóricos V1 (V) VR1 (V) VR2 (V) VR3 (V) I (A) 2 0,2 0,44 1,36 0,2x10-3 4 0,4 0,88 2,72 0,4x10-3 8 0,8 1,76 5,44 0,8x10-3 11 1,1 2,42 7,48 1,1x10-3 Simulação no MultiSim: 9 Valores Simulados: Valores Simulados V1 (V) VR1 (V) VR2 (V) VR3 (V) I (A) 2 0,2 0,44 1,36 0,2x10-3 4 0,4 0,88 2,72 0,4x10-3 8 0,8 1,76 5,44 0,8x10-3 11 1,1 2,42 7,48 1,1x10-3 10 Procedimentos experimentais: Valores Experimentais Valores Experimentais V1 (V) VR1 (V) VR2 (V) VR3 (V) I (A) 2 0,19 0,44 1,35 0,18x10-3 4 0,38 0,86 2,69 0,39x10-3 8 0,78 1,75 5,42 0,79x10-3 11 1,08 2,42 7,48 1,09x10-3 Calculo do erro experimental: %Erro = VTeórico − VExperimental VTeórico x100 % Erro V1 (V) % EVR1 % EVR2 % EVR3 % ECORRENTE 2 5 0 0,73 10 4 5 2,72 1,10 2,5 8 2,5 0,57 0,37 1,25 11 1,81 0 0 0,91 Justificativa para os valores experimentais e teóricos: A diferença dos valores teóricos e experimentais se deve a fatores, como: Tolerância dos resistores, Ajuste da tensão Precisão na leitura do multímetro. 11 5 EXPERIÊNCIA 3: DIVISOR DE CORRENTE Dado o circuito a seguir, obtenha as correntes em cada um dos ramos. Valores Teóricos das correntes: Valores Teóricos V1 (V) IR1 (A) IR2 (A) IR3 (A) 2 2,0x10-3 0,91x10-3 0,29x10-3 4 4,0x10-3 1,82x10-3 0,59x10-3 8 8,0x10-3 3,63x10-3 1,17x10-3 11 11,0x10-3 5,0x10-3 1,61x10-3 Simulação no MultiSim: 12 Valores Simulados: Valores Simulados V1 (V) IR1 (A) IR2 (A) IR3 (A) 2 2,0x10-3 0,91x10-3 0,29x10-3 4 4,0x10-3 1,82x10-3 0,59x10-3 8 8,0x10-3 3,63x10-3 1,17x10-3 11 11,0x10-3 5,0x10-3 1,61x10-3 Procedimentos experimentais: 13 Valores Experimentais: Valores Experimentais V1 (V) IR1 (A) IR2 (A) IR3 (A) 2 1,9x10-3 0,89x10-3 0,28x10-3 4 4,0x10-3 1,8x10-3 0,58x10-3 8 8,0x10-3 3,6x10-3 1,17x10-3 11 1,1x10-3 5,0x10-3 1,61x10-3 Calculo do erro experimental: %Erro = ITeórico − IExperimental ITeórico x100 % Erro V1 (V) % EIR1 % EIR2 % EIR3 2 5 2,19 3,45 4 0 1,09 1,69 8 0 0,82 0 11 0 0 0 Justificativa para os valores experimentais e teóricos: A diferença dos valores teóricos e experimentais se deve a fatores, como: Tolerância dos resistores, Ajuste da tensão Precisão na leitura do multímetro. 14 6 EXPERIÊNCIA 4: FORMAS DE ONDA Utilizando o MultiSIM Live, simulados circuitos com resistores, capacitores e indutores, e as formas de ondas da tensão da fonte e da corrente que circulam nos circuitos. A) Resistor 15 B) Capacitor 16 C) Indutor 1ms/div Conclusão: Em um circuito alimentado com corrente alternada, podemos notar pelos gráficos o comportamento da corrente e a tensão: No resistor, a corrente e a tensão estão em fase; No capacitor, a corrente está adiantada de 900 em relação a tensão; No indutor, a corrente está atrasada de 900 em relação a tensão. 17 7 EXPERIÊNCIA 5: ANÁLISE DE CIRCUITO A) Calculo das correntes que circulam nas fontes de tensão V1 e V3: Circuito elétrico: Cálculos Teóricos: I1 = 2A I2 = 10A I3 = 2,88A I4 = 6,06A LTK na malha 3: 80 – 50 + 24(I3 – I2) + 20(I3 – I2) + 20I3 – I1) + 15 I3 = 0 30 + 24I3 – 24I2 + 20 I3 – 20I1 + 15 I3 = 0 30 + 59 I3 – 24(10) – 20(-2) = 0 30 + 59 I3 – 240 + 40 = 0 59 I3 – 170 = 0 59 I3 = 170 I3 = 170 / 59 I3 = 2,88A 18 LTK na malha 4: -24 + 15I4 + 17(I4 – I2) = 0 -24 + 15 I4 + 17 I4 – 17I2 = 0 -24 + 32 I4 – 17(10) = 0 -24 + 32 I4 – 170 = 0 32 I4 – 194 = 0 32 I4 = 194 I4 = 194 / 32 I4 = 6,06A Simulação no MultiSim: 19 B) Calculo das tensões dos nós PR1, PR2 e PR3: Circuito elétrico Cálculos Teóricos: I1 = V1+16 20 I2 = V2+V1 17 I3 = V1−V3−10 15 I4 = V2−10 13 I5 = V3−V2 8 I6 = 4A LCK em V1: I2 = I1 + I3 V2 − V1 17 = V1 + 16 20 + V1 − V3 − 10 15 300(V2 − V1) 5100 = 255(V1 + 16) 5100 + 340(V1 − V3 − 10) 5100 300V2 – 300V1 = 255V1 + 4080 + 340V1 – 340V3 – 3400 -300V1 – 255V1 – 340V1 + 300V2 + 340V3 = 4080 – 3400 -895V1 + 300V2 + 340V3 = 680 I3 I1 I2 I5 I4 4 I6 20 LCK em V2: I5 = I2 + I4 V3 − V2 8 = 𝑉2 − 𝑉1 17 + 𝑉2 − 10 13 221(V3 − V2) 1768 = 104(𝑉2 − 𝑉1) 1768 + 136(𝑉2 − 10) 1768 221V3 – 221V2 = 104V2 - 104V1 + 136V2 – 1360 104V1 – 221V2 – 104V2 – 136V2 + 221V3 = -1360 104V1 - 461V2 + 221V3 = -1360 LCK em V3: I5 = I3 + I6 V3 − V2 8 = 𝑉1 − 𝑉3 − 10 15 + 4 15(V3 − V2) 120 = 8(𝑉1 − 𝑉3 − 10) 120 + 480 120 15V3 – 15V2 = 8V1 – 8V3 – 80 + 480 -8V1 – 15V2 + 15V3 + 8V3 = -80 + 480 -8V1 - 15V2 + 23V3 = 400 −895 300 340 104 −461 221 −8 −15 23 𝑋 V1 𝑉2 𝑉3 = 680 −1360 400 ∆ = 3490440 ∆V1 = 100580160 ∆V2 = 114729600 ∆V3 = 170511360 V1 = ∆V1 ∆ = 100580160 3490440 = 28,816 𝑉 V2 = ∆V2 ∆ = 114729600 3490440 = 32,869 𝑉 V3 = ∆V3 ∆ = 170511360 3490440 = 48851 𝑉 21 Simulação no MultiSim: 22 8 CONCLUSÕES A atividade experimental permitiu o contato físico com componentes e instrumentos (multímetro), possibilitando a medição e analise dos resultados obtidos a partir de observações reais e virtuais. Utilizando na montagem resistores com diferentes valores e alimentados por uma fonte de energia variável, foi possível compreender os princípios básicos fundamentais que regem a Eletrônica. 23 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www.scielo.br/pdf/rbef/v41n1/1806-9126-RBEF-41-01-e20180161.pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/produ- coes_pde/2012/2012_uel_fis_pdp_josiani_aparecida_de_souza_reis.pdf https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/atividade-experimental-na-sala- aula.htm https://www.infoescola.com/fisica/leis-de-ohm/ https://www.todamateria.com.br/leis-de-ohm/ https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/lei-ohm.htm https://www.embarcados.com.br/tensao-corrente-e-resistencia-eletrica/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Ohm https://www.infoescola.com/eletricidade/leis-de-kirchhoff/ https://www.todamateria.com.br/leis-de-kirchhoff/ https://pt.khanacademy.org/science/physics/circuits-topic/circuits-resistance/a/ee-kirchhoffs- laws https://www.electronica-pt.com/divisores-tensao http://www.dicasdeeletrica.com/2018/09/divisor-de-corrente.html
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