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CASOS DE IDENTIFICAÇÃO DE PEÇAS – PARTE 2 (Gabarito ao final) 
 
1. José Ricardo adquiriu doença respiratória grave e irreversível, passando a necessitar de medicamentos de alto 
custo. Em razão da ausência de recursos próprios suficientes, recorreu ao sistema de fornecimento público de 
medicamentos, mas não obteve êxito, pois não conseguiu retirá-los nas farmácias credenciadas. A fim de solucionar 
seu problema contratou um advogado que, com base na Lei Federal 111/11, que garante a distribuição dos medi-
camentos gratuitamente, atribuindo a responsabilidade a todos os entes federados, propôs ação de obrigação de 
fazer contra o Estado PPP, tendo obtido procedência na sentença. Entretanto, o Estado apresentou apelação ques-
tionando, de forma incidental, a constitucionalidade da referida Lei, pugnando pela reforma da sentença. A 2ª Turma 
do Tribunal de Justiça do Estado declarou a inconstitucionalidade da mesma, reformando a sentença para julgar 
improcedente o pedido do autor. 
Sabendo-se que a decisão do referido órgão violou o art. 97 da Constituição Federal, e que não há obscuridade, 
omissão ou contradição na mesma, na qualidade de advogado de José Ricardo, aponte a peça cabível para impug-
nar a decisão judicial citada. 
 
2. Marina, aprovada no concurso público para o cargo de Juíza Federal, apresentou um requerimento administrativo 
ao presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região tendo em vista a alegação de violação do art. 37, IV da 
CRFB/88 (“IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso 
público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir 
cargo ou emprego, na carreira;”), uma vez que a autoridade reputada coatora não a nomeara para o cargo pleiteado, 
embora tivesse sido aprovada dentro do número de vagas anunciadas pelo edital do concurso. Em resposta admi-
nistrativa, o presidente do Tribunal alegou que não há direito líquido e certo à nomeação em concurso público e sim 
uma mera expectativa de direito. Marina, então, procura um escritório de advocacia para que seja apresentada ação 
adequada na defesa do seu direito e o advogado impetra um mandado de segurança, de competência originária do 
referido Tribunal. O remédio foi denegado sob o argumento da inexistência do referido direito líquido e certo. Aponte 
a peça cabível para impugnar a decisão judicial citada. 
 
3. Pablo Vieira, seu cliente, encontra-se preso cautelarmente por decisão do Juiz de primeiro grau da Justiça Esta-
dual que, com base exclusivamente em provas obtidas por meios ilícitos, ordenou sua prisão. Sua irmã, Gabriela, 
estudante de Direito, cursando apenas o 2º período da faculdade, mas extremamente dedicada, lhe afirmou que 
existe alguma medida judicial que pode ser adotada para que seja posto em liberdade, apontando sua prisão como 
sendo “absurda”. Diante da situação hipotética apresentada, na condição de advogado (a) de Pablo Vieira, aponte 
a peça judicial mais apropriada ao caso a ser apresentada ao órgão competente. 
 
4. Isabella Marcondes tentou contrair um empréstimo junto ao Banco BBB, tendo sido surpreendida com a negativa 
em razão do seu nome constar no Serviço de Proteção ao Crédito (“SPC”) da cidade dos Sonhos, em razão do não 
pagamento de débito junto a empresa de telefonia “COM FRONTEIRAS”. Indignada, já que nunca celebrou qualquer 
contrato com a mesma, dirigiu-se ao SPC e pleiteou a retificação do seu nome do cadastro de inadimplentes sob o 
argumento de que jamais contratara com a referida empresa. 
Tendo em vista que Isabella não obteve êxito em razão da recusa por parte da autoridade administrativa, na quali-
dade de advogado (a) da mesma, identifique a ação judicial cabível para solucionar o seu caso. 
 
5. Diego Márcio, portador de doença celíaca que causa prejuízo na absorção dos nutrientes, vitaminas, sais minerais 
e água, em posse de laudo médico comprovando a doença, ingressou com um mandado de segurança em face do 
Secretário do Estado EEE para entrega do medicamento Glúten Free, inserido na lista do Sistema Único de Saúde 
– SUS, mas em falta nos postos de saúde do referido Estado. O mandado foi improvido pelo juiz de primeiro grau, 
que entendeu que não é obrigação do Estado a entrega do referido medicamento e que tendo em vista o princípio 
da reserva do possível, não há medicamento disponível para todos os cidadãos por falta de recursos públicos. 
Aponte o recurso cabível da decisão de mérito que negou provimento ao referido remédio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Gabarito: 
 
1. Recurso Extraordinário 
2. Recurso Ordinário 
3. Habeas Corpus 
4. Habeas Data 
5. Apelação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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