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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Profa. Maria Ivanice Vendruscolo maria.ivanice@ufrgs.br ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES Aula 1 Considerações Preliminares Objetivos e conteúdos, Usuário, Limitações, Demonstrações básicas para análise e Metodologias de análise Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício INTRODUÇÃO O que pretende a análise de balanços? Quais são os seus métodos? Quem a usa? Qual a sua validade? Qual a sua confiabilidade, extensão e profundidade? Onde obter os dados contábeis sobre a empresa? Quais informações se pode obter com a Análise de balanço? ORIGEM Século XX, revolução industrial desenvolvimento das empresas, necessidade de novas fontes de capital Desenvolvendo-se dentro do sistema bancário 1895 recomendações do Conselho Executivo da Associação dos Bancos de New York 1900 formulário de proposta de crédito com espaço para balanço 1915 Federal Reserve Board dos EUA renegociações somente com balanços 1918 Federal Reserve Board publicação de um livreto para padronização dos balanços 1919 Alexandrer Wall – Modelo de Análise de Balanços com base em índices James H. Biss; Dun & Bradstreet; Stephen Gilman ROI Return on Investiment No Brasil, em 1968, com a criação da SERASA ◦ prestar informações habitualmente mais completas e de qualidade para atender públicos internos e externos ◦ aperfeiçoamento dos princípios contábeis para melhorar a qualidade da informação ◦ Desenvolvimento de padrões e conceitos de avaliação da eficácia gerencial CONCEITOS “Objetiva extrair informações das Demonstrações Financeiras para a tomada de decisões” (MATARAZZO, 2003) “Consiste na comparação de valores isolados ou de grupos de valores constantes dos demonstrativos contábeis, com a finalidade de obter informações sobre a situação econômico- financeira da empresa ou sobre o ritmo de seus negócios” (REIS, 2009) OBJETIVOS http://office.microsoft.com/pt-br/images Avaliação da: Capacidade de solvência (situação financeira) Conhecer a estrutura patrimonial Potencialidade de gerar resultados (situação econômica) Saneamento financeiro Processos de consolidação Fusões, Incorporações e Cisões outros FINALIDADES Aos credores avaliarem: Liberação de créditos A garantia dos capitais emprestados O retorno nos prazos estabelecidos Investimentos negociáveis Situação econômica Rentabilidade do capital investido Consolidações Fusões, Incorporações e Cisões Aos Investidores avaliarem: Investimentos de capital O retorno do seu investimento A segurança do seu investimento Perspectivas da empresa Aos Credores avaliarem: INFORMAÇÕES PRODUZIDAS PELA ANÁLISE ◦ Situação financeira ◦ Situação econômica ◦ Desempenho ◦ Eficiência na utilização de recursos ◦ Pontos fortes e fracos ◦ Tendências e perspectivas ◦ Quadro evolutivo ◦ Adequação das fontes às aplicações de recursos ◦ Causas nas alterações na situação financeira e de rentabilidade ◦ Evidências de erros da administração ◦ Providências que deveriam ser tomadas e não foram ◦ Avaliação de alternativas econômico-financeira futuras Fonte: (MATARAZZO, 2003 p. 18) USUÁRIOS As demonstrações contábeis são preparadas e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades diversas: Investidores: sócios, acionistas e proprietários de quotas societárias de maneira geral; Gestores: administradores, diretores e executivos dos mais variados escalões; Credores: bancos e instituições financeiras, capitalistas, fornecedores, etc; Governo: federal, estadual, municipal, agentes reguladores, órgãos fiscalizadores; Pessoas físicas: empregados. Outros: sindicatos, bolsas de valores, instituições de pesquisa, etc. ANÁLISE DE BALANÇO A análise deve ser precedida de um conhecimento amplo sobre as características da entidade, bem como sobre a situação do mercado e da economia Análise comparativa das demonstrações contábeis: Formulação de questões sobre a situação econômica e financeira da entidade Comparação de dados contábeis organizados ilustrados com dados não contábeis Cálculo de indicadores econômicos e financeiros Observar tendências NÍVEIS DE ANÁLISE Situação Financeira http://office.microsoft.com/pt-br/images Situação Econômica Estrutura de Capital FORMAÇÃO DA CONCLUSÃO Objetivos: Desenvolver uma sequência de questões que visam atender aos objetivos da análise Respostas adequadas as questões formuladas Questionamentos: Qual é a avaliação que se faz da situação atual? porque? Quais foram as mudanças ocorridas em relação aos períodos anteriores? Qual é a tendência ocorrida? Quais foram as causas das variações ocorridas? Quais são as medidas sugeridas? MÉTODOS DE ANÁLISE Método dos Quocientes Método da Subtração Análise Vertical Análise Horizontal Análise da Taxa de Retorno de Investimentos Análise de Outras Demonstrações MÉTODO DOS QUOCIENTES Consiste na relação entre dois valores de saldos de contas ou de grupos de contas, originando índices que indicam aspectos da situação econômica ou financeira da empresa A Análise de Balanços surgiu por motivos práticos Comparam-se dois valores patrimoniais Divide-se um pelo outro Indica a relação entre os dois itens comparados Fonte: (Marion, 2005) MÉTODO DA SUBTRAÇÃO o resultado para análise através da subtração entre dois ou mais valores Apresenta o valor isolado Ex. apuração do valor do capital próprio subtraindo do Ativo em giro a parcela financiada pelo capital terceiros ANÁLISE VERTICAL (OU DE ESTRUTURA ) Compara-se os saldos das contas com os saldos das demais contas do mesmo balanço e com o seu total ou grupo comparações relativas entre os valores dos elementos de uma demonstração contábil ANÁLISE HORIZONTAL OU DE EVOLUÇÃO Compara-se os saldos das contas do balanço atual com os respectivos saldos dos balanços anteriores indica a evolução de valores ao longo do tempo, comparando-se duas ou mais demonstrações contábeis ANÁLISE DA TAXA DE RETORNO DE INVESTIMENTOS Objetivo empresarial: capacidade de gerar lucro Análise da eficiência gerencial Gerenciamento dos investimentos DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstração dos Fluxos de Caixa Demonstração do Valor Adicionado Notas Explicativas BALANÇO PATRIMONIAL O balanço patrimonial é a demonstração contábil destinada: a evidenciar quantitativa e qualitativamente, numa determinada data, o patrimônio a posição do patrimonial e a posição financeira da entidade em moeda nacional como padrão de medida BALANÇO PATRIMONIAL Lei 6.404/76 - CAPÍTULO XV Exercício Social e Demonstrações Financeiras Art. 176. - deve ser elaborado com base na escrituração mercantil da companhia, devendo exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício BALANÇO PATRIMONIAL Deve ser elaborado: ao fim de cada exercício social publicado com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valordo respectivo grupo vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas-correntes". BALANÇO PATRIMONIAL APLICAÇÕES DE RECURSOS ORIGENS DE RECURSOS DE TERCEIROS ATIVO bens e direitos PASSIVO obrigações PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital e variações ORIGEM DE RECURSOS PRÓPRIOS Fonte: Assaf Neto e Araujo (2004) ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CIRCULANTE Equivalentes de Caixa Créditos Investimentos Temporários Estoques Despesas do Exercício Seguinte NÃO CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo Investimentos Imobilizado Intangível PASSIVO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Reservas de Capital . Ajustes de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucros .(-) Ações em Tesouraria (-) Prejuízos Acumulados Divide-se em grupos de contas, de características semelhantes, facilitando, dessa forma, a sua leitura, interpretação e análise. Circulante Compreende contas que estão constantemente em giro - em movimento, sua conversão em dinheiro ocorrerá, no máximo, até o próximo exercício social. Não Circulante Realizável a Longo Prazo Incluem-se nessa conta bens e direitos que se transformarão em dinheiro após o exercício seguinte. Investimentos Imobilizado Intangível São bens e direitos que não se destinam a venda, aplicados na atividade da empresa, têm vida útil longa, no caso de bens. Circulante Compreende obrigações exigíveis que serão liquidadas no próximo exercício social: nos próximos 365 dias após o levantamento do balanço. Não Circulante Obrigações exigíveis que serão liquidadas com prazo superior a um ano - dívidas de longo prazo. Patrimônio Líquido São recursos dos proprietários aplicados na empresa. Os recursos significam o capital mais o seu rendimento - lucros e reservas. Se houver prejuízo, o total dos investimentos proprietários será reduzido. ATIVO PASSIVO Fonte: Adaptado de Iudícibus e Marion (2010) BALANÇO PATRIMONIAL ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO Caixa e Equivalentes de caixa: caixa, bancos e aplicações financeiras de livre movimentação Contas a receber: são valores a receber, principalmente decorrentes de vendas de mercadorias ou prestação de serviços a prazo. Investimento temporário: são aplicações realizadas normalmente no mercado financeiro com excedente de caixa. Estoques: são mercadorias a serem vendidas. No caso de indústria, são os produtos acabados, bem como a matéria-prima e outros materiais secundários que compõem o produto de fabricação. Despesas do exercício seguinte: despesas pagas antecipadamente, referentes a exercícios seguintes. ATIVO CIRCULANTE: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte; Valores a serem convertidos em moeda a curto prazo (até 365 dias) ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO Investimentos: não ligados à atividade-fim da empresa: Ex: Ações de outras empresas, Terrenos, Obras de Arte Imobilizado: bens corpóreos, totalmente correlacionado com a atividade- fim, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens. Ex: Prédios, Terrenos,Veículos, Máquinas, Equipamentos, leasing financeiro. Intangível: aplicações em valores direitos(bens incorpóreos), necessários à manutenção das atividades ou exercidos com essa finalidade. Ex: Marcas e patentes, goodwill adquirido, franquias, direitos de exploração. ATIVO NÃO CIRCULANTE: Realizável a Longo Prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia; “E” Itens adquiridos com idéia de permanência: ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO PASSIVO CIRCULANTE Conjunto de obrigações exigíveis da empresa de curto prazo. Fornecedores (de mercadorias); Funcionários (salários); Governo (impostos); Bancos (empréstimos) etc. Contas a Pagar (aluguel, infraestrutura, etc.) Títulos descontados PASSIVO NÃO CIRCULANTE Obrigações com terceiros a serem pagas no Longo Prazo (+ 365 dias) Fornecedores (de mercadorias); Governo (impostos); Empréstimos e Financiamentos Provisões de Contingências Receitas recebidas antecipadamente diminuídas dos custos respectivos Receita diferida (antecipada) (-) custos e despesas a ela correspondentes ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO: total de recursos investido pelos proprietários ou gerados nas operações Capital Social Reservas de Capital Ajustes de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucros Prejuízos Acumulados Ações em Tesouraria CAPITAL SOCIAL Art.182: A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada Capital Social Capital Social Subscrito (-) Capital Social a Integralizar RESERVAS DE CAPITAL Ganhos patrimoniais não relacionados com os valores integrantes do Ativo e que, por isso, não podem ser computadas na apuração do resultado As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para: absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros (artigo 189, parágrafo único); resgate, reembolso ou compra de ações; resgate de partes beneficiárias; incorporação ao capital social; pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada RESERVAS DE CAPITAL Art. 182. § 1º: Serão classificadas como Reservas de Capital: a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; o resultado da correção monetária do capital realizado, enquanto nãoncapitalizado A reserva constituída com o produto da venda de partes beneficiárias poderá ser destinada ao resgate desses títulos. RESERVAS DE CAPITAL A Lei 11638/07 revogou os itens abaixo do Art.182 (Lei S.A.) como reservas de capital: o prêmio recebido na emissão de debêntures os prêmios recebidos na emissão de debêntures devem ser apropriados como receita financeira, ou melhor, como redução da despesa financeira na captação das referidas debêntures. as doações e as subvenções para investimento Tais benefícios devem ser reconhecidos em contas de resultado pelo regime da competência, quando cumpridas todas as exigências para sua obtenção. AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência: (±) as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177. RESERVAS DE LUCROS Serão classificados como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma: indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade; fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição; e estabeleça o limite máximo da reserva. RESERVAS DE LUCROS O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo este limite, a assembleia deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização / aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. AÇÕES EM TESOURARIA Representam a compra no mercado acionário das próprias ações pela empresa Mantém guardadas para posterior revenda As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição PREJUÍZOS ACUMULADOS Art. 5º No encerramento do exercício social, a conta de lucros e prejuízos acumulados não deverá apresentar saldo positivo. Parágrafo único. Eventual saldo positivo remanescente na conta de lucros e prejuízos acumulados deverá ser destinado para reserva de lucros, nos termos dos art. 194 a 197 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, ou distribuído como dividendo. Na publicação do balanço patrimonial constará somente saldo quando existir prejuízos acumulados CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO ART. 183. NO BALANÇO, OS ELEMENTOS DO ATIVO SERÃO AVALIADOS SEGUNDO OS SEGUINTES CRITÉRIOS: I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008) b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito; (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007) ... CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO ART. 183. NO BALANÇO, OS ELEMENTOS DO ATIVO SERÃO AVALIADOS SEGUNDO OS SEGUINTES CRITÉRIOS: II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior; III - os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas; ... CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO ART. 183. NO BALANÇO, OS ELEMENTOS DO ATIVO SERÃO AVALIADOS SEGUNDO OS SEGUINTES CRITÉRIOS: IV - os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior; V - os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão; VII – os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização; (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO A DIMINUIÇÃO DO VALOR DOS ELEMENTOS DOS ATIVOS IMOBILIZADO e INTANGÍVEL a) depreciação quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; b) amortização quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO VALOR JUSTO a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado; b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro; c) dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros; d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro: (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007) 1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares; 2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou 3) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos financeiros. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO ANÁLISE DE RECUPERAÇÃO ATIVOS A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008) I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO AVALIAÇÃO DO INVESTIMENTO EM COLIGADAS E CONTROLADAS: Os investimentos em coligadas sobre cuja administração tenha influência significativa, ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante, em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas: I - o valor do patrimônio líquido da coligada ou da controlada será determinado com base em balanço patrimonial ou balancete de verificação levantado, com observância das normas desta Lei, na mesma data, ou até 60 (sessenta) dias, no máximo, antes da data do balanço da companhia; no valor de patrimônio líquido não serão computados os resultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia, ou com outras sociedades coligadas à companhia, ou por ela controladas; II - o valor do investimento será determinado mediante a aplicação, sobre o valor de patrimônio líquido referido no número anterior, da porcentagem de participação no capital da coligada ou controlada; III - a diferença entre o valor do investimento, de acordo com o número II, e o custo de aquisiçãocorrigido monetariamente; somente será registrada como resultado do exercício: a) se decorrer de lucro ou prejuízo apurado na coligada ou controlada; b) se corresponder, comprovadamente, a ganhos ou perdas efetivos; c) no caso de companhia aberta, com observância das normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO AVALIAÇÃO DO INVESTIMENTO EM COLIGADAS E CONTROLADAS: Demonstrações Consolidadas Art. 249. A companhia aberta que tiver mais de 30% (trinta por cento) do valor do seu patrimônio líquido representado por investimentos em sociedades controladas deverá elaborar e divulgar, juntamente com suas demonstrações financeiras, demonstrações consolidadas nos termos do artigo 250. Parágrafo único. A Comissão de Valores Mobiliários poderá expedir normas sobre as sociedades cujas demonstrações devam ser abrangidas na consolidação, e: a) determinar a inclusão de sociedades que, embora não controladas, sejam financeira ou administrativamente dependentes da companhia; b) autorizar, em casos especiais, a exclusão de uma ou mais sociedades controladas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PASSIVO ART. 184. NO BALANÇO, OS ELEMENTOS DO PASSIVO SERÃO AVALIADOS DE ACORDO COM OS SEGUINTES CRITÉRIOS: I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço; II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço; III - as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo não-circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008) CONTAS RETIFICADORAS Ou contas redutoras de determinados grupos patrimoniais Reduzem o saldo total do grupo que retificam Calculadas por estimativas na ausência de conhecimento do valor exato Pelas perdas potenciais CONTAS RETIFICADORAS ATIVO (credoras) Ajuste ao Valor de Mercado Depreciação, Amortização e Exaustão Ajustes de Perdas: nos Estoques Nos Créditos (CLD) Nos Investimentos (perdas Permanentes) PASSIVO (devedoras) Capital a realizar ou a integralizar Prejuízos Acumulados Ações em Tesouraria Ajuste de Avaliação Patrimonial São contas com objetivo de reduzirem os valores patrimoniais informados no Balanço Patrimonial DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Demonstrativo contábil Resumo organizado de todas receitas, custos e despesas de uma entidade num período contábil Apresenta toda a movimentação do patrimônio durante um exercício/período e apura em seu final o resultado obtido nesta movimentação Representa a dinâmica patrimonial DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO NBC T 1 – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. “As informações referentes ao desempenho da entidade, especialmente a sua rentabilidade, são requeridas com a finalidade de avaliar possíveis mudanças necessárias na composição dos recursos econômicos que provavelmente serão controlados pela entidade. As informações sobre as variações nos resultados são importantes nesse sentido. As informações sobre os resultados são úteis para prever a capacidade que a entidade tem de gerar fluxos de caixa a partir dos recursos atualmente controlados por ela. Também é útil para a avaliação da eficácia com que a entidade poderia usar recursos adicionais”. O resultado é frequentemente usado como medida de desempenho ou como base para outras avaliações, tais como o retorno do investimento ou resultado por ação. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração do resultado são as receitas e as despesas. O reconhecimento e mensuração das receitas e despesas e, consequentemente, do resultado, dependem em parte dos conceitos de capital e de manutenção do capital usados pela entidade na preparação de suas demonstrações contábeis. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO NBC T 1 – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. A definição de receita abrange tanto receitas propriamente ditas como ganhos. A receita surge no curso das atividades ordinárias de uma entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como vendas, honorários, juros, dividendos, royalties e aluguéis. Os ganhos representam outros itens que se enquadram na definição de receita e podem ou não surgir no curso das atividades ordinárias da entidade, representando aumentos nos benefícios econômicos e, como tal, não diferem, em natureza, das receitas. Ganhos incluem, por exemplo, aqueles que resultam da venda de ativos não-correntes DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO NBC T 1 – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Vários tipos de ativos podem ser recebidos ou aumentados por meio da receita Exemplos: incluem caixa, contas a receber, mercadorias e serviços recebidos em troca de mercadorias e serviços fornecidos. A receita também pode resultar da liquidação de passivos. Por exemplo, a entidade pode fornecer mercadorias e serviços a um credor em liquidação da obrigação de pagar um empréstimo. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO NBC T 1 – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. DESPESA Definição de despesas abrange perdas assim como as despesas que surgem no curso das atividades ordinárias da entidade. As despesas que surgem no curso das atividades ordinárias da entidade incluem, por exemplo, o custo das vendas, salários e depreciação. Geralmente, tomam a forma de um desembolso ou redução de ativos como caixa e equivalentes de caixa, estoques e ativo imobilizado. Perdas representam outros itens que se enquadram na definição de despesas e podem ou não surgir no curso das atividades ordinárias da entidade, representando decréscimos nos benefícios econômicos e, como tal, não são de natureza diferente das demais despesas. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO NBC T 1 – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Perdas incluem, por exemplo, as que resultam de sinistros como incêndio e inundações, assim como as que decorrem da venda de ativos não-correntes. A definição de despesas também inclui as perdas não realizadas, por exemplo, as que surgem dos efeitos dos aumentos na taxa de câmbio de uma moeda estrangeira com relação aos empréstimos a pagar em tal moeda. Quando as perdas são reconhecidas na demonstração do resultado, elas são geralmente demonstradas separadamente, pois sua divulgação é útil para fins de tomada de decisões econômicas. As perdas são geralmente demonstradas líquidas das respectivas receitas. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO NBC T 1 – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. RECEITA decorrentes das vendas de produtos, mercadoria ou serviços decorrentes de operações financeiras decorrentes de transações não incluídas nas atividades principais relevante na avaliação da capacidade que a entidade tenha de gerar caixa ou equivalentes de caixa no futuro Então: Receitas Operacionais Outras Receitas Podem ser: à vista: recebimento do dinheiro a Prazo: direito a receber posteriormente Independente do recebimentosão registrada no período contábil a que se refere DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO RECEITA OPERACIONAL Receita de Vendas de Produtos Receita de Venda de Mercadorias Receita de Prestação de Serviços Receitas Financeiras Outras Receitas Operacionais DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO OUTRAS RECEITAS Provenientes de transações não incluídas nas atividades principais ou acessórias que constituam objeto do negócio Exemplo: Alienação de bens do ativo imobilizado Fonte: Greco e Arend, 2007 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO CUSTO DE AQUISIÇÃO • Inclui o valor pago ao fornecedor, subtraído dos impostos recuperáveis e acrescido dos valores em que a empresa incorrer para colocar produtos/mercadorias em condições de venda (frete, seguro, armazenagem, etc.) DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS - CPV •Valor dos gastos incorridos no processo de produção dos bens que foram sacrificados para que a empresa gerasse receita de vendas de produtos CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS - CMV •Valor dos gastos incorridos no processo de aquisição dos bens que foram sacrificados para que a empresa gerasse receita de vendas de mercadorias. CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS - CSP •Valor dos gastos incorridos no processo de geração dos serviços para que a empresa gerasse receita de prestação de serviços. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DESPESA OPERACIONAL É o gasto relativo a bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para: ▪ Comercialização e distribuição dos produtos despesa de vendas: ex.comissões, propaganda; ▪ Direção geral e área de apoio despesa administrativa: ex.salários, aluguéis, telefone; ▪ Remuneração do capital de terceiros despesa financeira: ex. juros de mora. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO ART. 187 (6404/76) A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DISCRIMINARÁ: I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto; VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO COMO SE DEMONSTRA O RESULTADO (+) Receita Operacional Bruta Receita de vendas de produtos Receitas de venda de mercadorias Receita de prestação de serviços (-) Deduções da Receita Operacional Bruta Impostos incidentes sobre vendas/serviços Devolução de vendas Abatimentos Concedidos = Receita Operacional Líquida DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO COMO SE DEMONSTRA O RESULTADO = Receita Operacional Líquida (-) Custo dos Produtos Vendidas (CPV) (-) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) (-) Custo dos Serviços Prestados (CSP) = Lucro Operacional Bruto DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO COMO SE DEMONSTRA O RESULTADO = Lucro Operacional Bruto (-) Despesas e Outras Receitas Operacionais Despesas com Vendas Despesas Administrativas Despesas Financeiras Receitas Financeiras Outras Despesas Operacionais Outras Receitas Operacionais = Lucro Operacional Líquido DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO COMO SE DEMONSTRA O RESULTADO (+) Outras Receitas (-) Outras Despesas = Resultado Antes do Imposto de Renda (+/-) Provisão para Imposto de Renda (+/-) Provisão para Contribuição Social Participações = Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (+) RECEITA OPERACIONAL BRUTA (-) DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL BRUTA (=) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (-) CUSTO DAS VENDAS OU DOS SERVIÇOS (CMV, CPV OU CSP) (=) LUCRO OPERACIONAL BRUTO (OU PREJUÍZO) (-) DESPESAS OPERACIONAIS DESPESAS DE VENDAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS DESPESAS FINANCEIRAS (DEDUZIDA A RECEITA FINANCEIRA) (-) OUTRAS DESPESAS OU RECEITAS OPERACIONAIS (=) LUCRO OPERACIONAL (OU PREJUÍZO) (=) LUCRO ANTES DO IR/CS (OU PREJUÍZO) (-) PROVISÃO PARA O IR/CS (=) LUCRO DEPOIS DO IR/CS (OU PREJUÍZO) (-) PARTICIPAÇÕES DE DEBÊNTURES, EMPREGADOS E/ OU ADM., PARTES BENEFICIÁRIAS, CONTRIBUIÇÕES E DOAÇÕES (=) LUCRO LÍQUIDO (OU PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO Lucro líquido por ação REFERÊNCIAS BRASIL. Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, Dispõe sobre as Sociedades por Ações. BRASIL. Lei no 11.638, de 28 dezembro de 2007. Dispõe sobre alterações da das Sociedades por Ações. BRASIL. Medida Provisória 449, de 03 dezembro de 2008. Dispõe sobre alterações da das Sociedades por Ações. COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Conceitual Básico. Dispõe sobre a Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis. 2008. IUDICÍBUS, Sérgio. Análise de balanços. 9ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. Atlas, 5ª. Ed., 2009. MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços. 7ª. Ed. São Paulo: Atlas. 2010. NETO, Alexandre Assaf. Estrutura e análise de balanços. 9ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. PADOVEZE, Clóvis Luís; BENEDICTO, Gideon Carvalho. Análise das demonstrações financeiras. 2ª. Ed. São Paulo: Thomson Learning, 2007. REIS, Arnaldo. Demonstrações Contábeis: estrutura e análise. São Paulo: Saraiva, 2006. http://office.microsoft.com/pt-br/images