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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS
Profa. Maria Ivanice Vendruscolo
maria.ivanice@ufrgs.br
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
Aula 
1  Considerações Preliminares
 Objetivos e conteúdos, Usuário, Limitações, 
Demonstrações básicas para análise e 
Metodologias de análise
 Balanço Patrimonial
 Demonstração do Resultado do 
Exercício 
INTRODUÇÃO
O que pretende a análise de balanços?
Quais são os seus métodos?
Quem a usa?
Qual a sua validade?
Qual a sua confiabilidade, extensão e 
profundidade?
Onde obter os dados contábeis sobre a empresa?
Quais informações se pode obter com a Análise 
de balanço?
ORIGEM
 Século XX, revolução industrial desenvolvimento das empresas, necessidade
de novas fontes de capital
 Desenvolvendo-se dentro do sistema bancário
 1895 recomendações do Conselho Executivo da Associação dos Bancos de New
York
 1900 formulário de proposta de crédito com espaço para balanço
 1915 Federal Reserve Board dos EUA renegociações somente com balanços
 1918 Federal Reserve Board publicação de um livreto para padronização dos
balanços
 1919 Alexandrer Wall – Modelo de Análise de Balanços com base em índices
 James H. Biss; Dun & Bradstreet; Stephen Gilman
 ROI Return on Investiment
 No Brasil, em 1968, com a criação da SERASA
◦ prestar informações habitualmente mais completas e de qualidade para atender
públicos internos e externos
◦ aperfeiçoamento dos princípios contábeis para melhorar a qualidade da informação
◦ Desenvolvimento de padrões e conceitos de avaliação da eficácia gerencial
CONCEITOS
 “Objetiva extrair informações das 
Demonstrações Financeiras para a tomada de 
decisões” (MATARAZZO, 2003)
 “Consiste na comparação de valores isolados 
ou de grupos de valores constantes dos 
demonstrativos contábeis, com a finalidade de 
obter informações sobre a situação econômico-
financeira da empresa ou sobre o ritmo de 
seus negócios” (REIS, 2009)
OBJETIVOS
http://office.microsoft.com/pt-br/images
 Avaliação da:
 Capacidade de solvência (situação 
financeira)
 Conhecer a estrutura patrimonial
 Potencialidade de gerar resultados (situação 
econômica)
 Saneamento financeiro
 Processos de consolidação
 Fusões, Incorporações e Cisões
 outros
FINALIDADES
 Aos credores avaliarem:
 Liberação de créditos
 A garantia dos capitais emprestados
 O retorno nos prazos estabelecidos
 Investimentos negociáveis
 Situação econômica
 Rentabilidade do capital investido
 Consolidações
 Fusões, Incorporações e Cisões
Aos Investidores
avaliarem:
 Investimentos de capital
 O retorno do seu investimento
 A segurança do seu investimento
 Perspectivas da empresa
Aos Credores
avaliarem:
INFORMAÇÕES PRODUZIDAS PELA ANÁLISE
◦ Situação financeira
◦ Situação econômica
◦ Desempenho
◦ Eficiência na utilização de recursos
◦ Pontos fortes e fracos
◦ Tendências e perspectivas
◦ Quadro evolutivo
◦ Adequação das fontes às aplicações de recursos
◦ Causas nas alterações na situação financeira e de
rentabilidade
◦ Evidências de erros da administração
◦ Providências que deveriam ser tomadas e não foram
◦ Avaliação de alternativas econômico-financeira futuras
Fonte: (MATARAZZO, 2003 p. 18)
USUÁRIOS
 As demonstrações contábeis são preparadas e
apresentadas para usuários externos em geral, tendo
em vista suas finalidades distintas e necessidades
diversas:
Investidores: sócios, acionistas e proprietários de quotas
societárias de maneira geral;
Gestores: administradores, diretores e executivos dos mais
variados escalões;
Credores: bancos e instituições financeiras, capitalistas,
fornecedores, etc;
Governo: federal, estadual, municipal, agentes
reguladores, órgãos fiscalizadores;
Pessoas físicas: empregados.
Outros: sindicatos, bolsas de valores, instituições de
pesquisa, etc.
ANÁLISE DE BALANÇO
 A análise deve ser precedida de um conhecimento
amplo sobre as características da entidade, bem como
sobre a situação do mercado e da economia
 Análise comparativa das demonstrações contábeis:
 Formulação de questões sobre a situação econômica e
financeira da entidade
 Comparação de dados contábeis organizados ilustrados
com dados não contábeis
 Cálculo de indicadores econômicos e financeiros
 Observar tendências
NÍVEIS DE ANÁLISE
Situação Financeira
http://office.microsoft.com/pt-br/images
Situação Econômica
Estrutura de Capital
FORMAÇÃO DA CONCLUSÃO
 Objetivos:
 Desenvolver uma sequência de questões que visam atender aos
objetivos da análise
 Respostas adequadas as questões formuladas
 Questionamentos:
 Qual é a avaliação que se faz da situação atual? porque?
 Quais foram as mudanças ocorridas em relação aos períodos
anteriores? Qual é a tendência ocorrida?
 Quais foram as causas das variações ocorridas?
 Quais são as medidas sugeridas?
MÉTODOS DE ANÁLISE
 Método dos Quocientes 
 Método da Subtração
 Análise Vertical
 Análise Horizontal
 Análise da Taxa de Retorno de Investimentos
 Análise de Outras Demonstrações
MÉTODO DOS QUOCIENTES
Consiste na relação entre dois valores de 
saldos de contas ou de grupos de contas, 
originando índices que indicam aspectos da 
situação econômica ou financeira da empresa
 A Análise de Balanços surgiu por motivos práticos
 Comparam-se dois valores patrimoniais
 Divide-se um pelo outro
 Indica a relação entre os dois itens comparados
Fonte: (Marion, 2005)
MÉTODO DA SUBTRAÇÃO
o resultado para análise 
através da subtração entre 
dois ou mais valores
Apresenta o valor isolado
Ex. apuração do valor do 
capital próprio subtraindo do 
Ativo em giro a parcela 
financiada pelo capital 
terceiros
ANÁLISE VERTICAL (OU DE ESTRUTURA )
 Compara-se os saldos das
contas com os saldos das
demais contas do mesmo
balanço e com o seu total ou
grupo
 comparações relativas entre 
os valores dos elementos de 
uma demonstração contábil
ANÁLISE HORIZONTAL OU DE EVOLUÇÃO
 Compara-se os saldos das contas do balanço atual com os
respectivos saldos dos balanços anteriores
 indica a evolução de valores ao longo do tempo, 
comparando-se duas ou mais demonstrações contábeis
ANÁLISE DA TAXA DE RETORNO DE 
INVESTIMENTOS
 Objetivo empresarial: 
capacidade de gerar 
lucro
 Análise da eficiência 
gerencial
 Gerenciamento dos 
investimentos 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
 Balanço Patrimonial
 Demonstração do Resultado do Exercício
 Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados
 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
 Demonstração dos Fluxos de Caixa
 Demonstração do Valor Adicionado 
 Notas Explicativas
BALANÇO PATRIMONIAL
O balanço patrimonial é a demonstração
contábil destinada:
 a evidenciar quantitativa e qualitativamente, numa
determinada data, o patrimônio
 a posição do patrimonial e a posição financeira da
entidade em moeda nacional como padrão de
medida
BALANÇO PATRIMONIAL
 Lei 6.404/76 - CAPÍTULO XV 
Exercício Social e Demonstrações Financeiras
 Art. 176. - deve ser elaborado com base na
escrituração mercantil da companhia, devendo
exprimir com clareza a situação do patrimônio da
companhia e as mutações ocorridas no exercício
BALANÇO PATRIMONIAL
Deve ser elaborado:
 ao fim de cada exercício social
 publicado com a indicação dos valores 
correspondentes das demonstrações do exercício 
anterior
 as contas semelhantes poderão ser agrupadas; 
 os pequenos saldos poderão ser agregados, desde 
que indicada a sua natureza e não ultrapassem 
0,1 (um décimo) do valordo respectivo grupo
 vedada a utilização de designações genéricas, 
como "diversas contas" ou "contas-correntes".
BALANÇO PATRIMONIAL
 
 
APLICAÇÕES 
DE 
RECURSOS 
 
ORIGENS 
DE 
RECURSOS 
DE 
TERCEIROS 
ATIVO 
 
bens 
e 
direitos 
PASSIVO 
obrigações 
 
PATRIMÔNIO 
LÍQUIDO 
Capital e 
variações 
ORIGEM 
DE 
RECURSOS 
PRÓPRIOS 
Fonte: Assaf Neto e Araujo (2004)
ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
CIRCULANTE
Equivalentes de Caixa
Créditos
Investimentos Temporários
Estoques
Despesas do Exercício Seguinte
NÃO CIRCULANTE
Realizável a Longo Prazo
Investimentos
Imobilizado
Intangível
PASSIVO
CIRCULANTE
NÃO CIRCULANTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Reservas de Capital
. Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
.(-) Ações em Tesouraria
(-) Prejuízos Acumulados
Divide-se em grupos de contas, de características semelhantes, facilitando,
dessa forma, a sua leitura, interpretação e análise.
Circulante
Compreende contas que estão
constantemente em giro - em movimento,
sua conversão em dinheiro ocorrerá, no
máximo, até o próximo exercício social.
Não Circulante
Realizável a Longo Prazo
Incluem-se nessa conta bens e direitos que
se transformarão em dinheiro após o
exercício seguinte.
Investimentos
Imobilizado
Intangível
São bens e direitos que não se destinam a
venda, aplicados na atividade da empresa,
têm vida útil longa, no caso de bens.
Circulante
Compreende obrigações exigíveis que serão
liquidadas no próximo exercício social: nos
próximos 365 dias após o levantamento do
balanço.
Não Circulante
Obrigações exigíveis que serão liquidadas com
prazo superior a um ano - dívidas de longo prazo.
Patrimônio Líquido
São recursos dos proprietários aplicados na
empresa. Os recursos significam o capital mais o
seu rendimento - lucros e reservas. Se houver
prejuízo, o total dos investimentos proprietários
será reduzido.
ATIVO PASSIVO
Fonte: Adaptado de Iudícibus e Marion (2010)
BALANÇO PATRIMONIAL
ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
 Caixa e Equivalentes de caixa: caixa, bancos e aplicações 
financeiras de livre movimentação
 Contas a receber: são valores a receber, principalmente 
decorrentes de vendas de mercadorias ou prestação de serviços a 
prazo.
 Investimento temporário: são aplicações realizadas 
normalmente no mercado financeiro com excedente de caixa.
 Estoques: são mercadorias a serem vendidas. No caso de 
indústria, são os produtos acabados, bem como a matéria-prima e 
outros materiais secundários que compõem o produto de 
fabricação.
 Despesas do exercício seguinte: despesas pagas 
antecipadamente, referentes a exercícios seguintes.
ATIVO CIRCULANTE: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso
do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do
exercício seguinte; Valores a serem convertidos em moeda a curto prazo (até
365 dias)
ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
 Investimentos: não ligados à atividade-fim da empresa: Ex: Ações de 
outras empresas, Terrenos, Obras de Arte
 Imobilizado: bens corpóreos, totalmente correlacionado com a atividade-
fim, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os 
benefícios, riscos e controle desses bens. Ex: Prédios, Terrenos,Veículos, 
Máquinas, Equipamentos, leasing financeiro.
 Intangível: aplicações em valores direitos(bens incorpóreos), necessários 
à manutenção das atividades ou exercidos com essa finalidade. Ex: 
Marcas e patentes, goodwill adquirido, franquias, direitos de exploração.
ATIVO NÃO CIRCULANTE:
Realizável a Longo Prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício
seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos
a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no
lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do
objeto da companhia;
“E” Itens adquiridos com idéia de permanência:
ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL
PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
 Conjunto de obrigações exigíveis da empresa de curto prazo.
 Fornecedores (de mercadorias);
 Funcionários (salários);
 Governo (impostos);
 Bancos (empréstimos) etc. 
 Contas a Pagar (aluguel, infraestrutura, etc.)
 Títulos descontados
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
 Obrigações com terceiros a serem pagas no Longo Prazo (+ 365 dias)
 Fornecedores (de mercadorias);
 Governo (impostos);
 Empréstimos e Financiamentos 
 Provisões de Contingências
 Receitas recebidas antecipadamente diminuídas dos custos respectivos
 Receita diferida (antecipada)
 (-) custos e despesas a ela correspondentes
ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL
PASSIVO
 PATRIMÔNIO LÍQUIDO: total de recursos investido 
pelos proprietários ou gerados nas operações
 Capital Social
 Reservas de Capital
 Ajustes de Avaliação Patrimonial
 Reservas de Lucros
 Prejuízos Acumulados
 Ações em Tesouraria
CAPITAL SOCIAL
 Art.182:
 A conta do capital social discriminará o montante subscrito 
e, por dedução, a parcela ainda não realizada
Capital Social
Capital Social Subscrito
(-) Capital Social a Integralizar
RESERVAS DE CAPITAL
 Ganhos patrimoniais não relacionados com os valores 
integrantes do Ativo e que, por isso, não podem ser 
computadas na apuração do resultado
 As reservas de capital somente poderão ser utilizadas 
para:
 absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros 
acumulados e as reservas de lucros (artigo 189, parágrafo 
único);
 resgate, reembolso ou compra de ações;
 resgate de partes beneficiárias;
 incorporação ao capital social;
 pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa 
vantagem lhes for assegurada 
RESERVAS DE CAPITAL
 Art. 182. § 1º: Serão classificadas como Reservas de 
Capital:
 a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor
nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor
nominal que ultrapassar a importância destinada à formação
do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de
debêntures ou partes beneficiárias
 o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de 
subscrição;
 o resultado da correção monetária do capital realizado, 
enquanto nãoncapitalizado
A reserva constituída com o produto da venda de partes 
beneficiárias poderá ser destinada ao resgate desses títulos.
RESERVAS DE CAPITAL
 A Lei 11638/07 revogou os itens abaixo do 
Art.182 (Lei S.A.) como reservas de capital:
 o prêmio recebido na emissão de debêntures
 os prêmios recebidos na emissão de debêntures devem ser 
apropriados como receita financeira, ou melhor, como 
redução da despesa financeira na captação das referidas 
debêntures.
 as doações e as subvenções para investimento
 Tais benefícios devem ser reconhecidos em contas de 
resultado pelo regime da competência, quando 
cumpridas todas as exigências para sua obtenção. 
AJUSTES DE AVALIAÇÃO 
PATRIMONIAL
Serão classificadas como ajustes de
avaliação patrimonial, enquanto não
computadas no resultado do exercício em
obediência ao regime de competência:
(±)
 as contrapartidas de aumentos ou diminuições
de valor atribuídos a elementos do ativo e do
passivo, em decorrência da sua avaliação a
valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em
normas expedidas pela Comissão de Valores
Mobiliários, com base na competência conferida
pelo § 3o do art. 177.
RESERVAS DE LUCROS
Serão classificados como reservas de lucros as contas 
constituídas pela apropriação de lucros da companhia.
O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada 
uma: indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;
 fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros 
líquidos que serão destinados à sua constituição; e
 estabeleça o limite máximo da reserva.
RESERVAS DE LUCROS
O saldo das reservas de lucros,
exceto as para contingências, de
incentivos fiscais e de lucros a
realizar não poderá ultrapassar o
capital social.
Atingindo este limite, a assembleia
deliberará sobre a aplicação do
excesso na integralização / aumento
do capital social ou na distribuição
de dividendos.
AÇÕES EM TESOURARIA
 Representam a compra no mercado acionário das 
próprias ações pela empresa
 Mantém guardadas para posterior revenda
 As ações em tesouraria deverão ser destacadas no
balanço como dedução da conta do patrimônio
líquido que registrar a origem dos recursos
aplicados na sua aquisição
PREJUÍZOS ACUMULADOS
 Art. 5º No encerramento do exercício social, a conta 
de lucros e prejuízos acumulados não deverá 
apresentar saldo positivo.
 Parágrafo único. Eventual saldo positivo remanescente 
na conta de lucros e prejuízos acumulados deverá ser
destinado para reserva de lucros, nos termos dos art. 
194 a 197 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, 
ou distribuído como dividendo. 
 Na publicação do balanço patrimonial constará 
somente saldo quando existir prejuízos 
acumulados
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO
ART. 183. NO BALANÇO, OS ELEMENTOS DO ATIVO SERÃO 
AVALIADOS SEGUNDO OS SEGUINTES CRITÉRIOS:
 I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em
direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no
realizável a longo prazo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
 a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à
negociação ou disponíveis para venda; e (Redação dada pela Medida
Provisória nº 449, de 2008)
 b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado
conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor
provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais
aplicações e os direitos e títulos de crédito; (Incluída pela Lei nº
11.638,de 2007)
 ...
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO
ART. 183. NO BALANÇO, OS ELEMENTOS DO ATIVO SERÃO 
AVALIADOS SEGUNDO OS SEGUINTES CRITÉRIOS:
 II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos
do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos
em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou
produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado,
quando este for inferior;
 III - os investimentos em participação no capital social de
outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 248 a 250, pelo
custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na
realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada
como permanente, e que não será modificado em razão do
recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas
bonificadas;
 ...
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO
ART. 183. NO BALANÇO, OS ELEMENTOS DO ATIVO SERÃO 
AVALIADOS SEGUNDO OS SEGUINTES CRITÉRIOS:
 IV - os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de
provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou
para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for
inferior;
 V - os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição,
deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou
exaustão;
 VII – os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na
aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização; (Incluído
pela Lei nº 11.638,de 2007)
 VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo
serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando
houver efeito relevante. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO
A DIMINUIÇÃO DO VALOR DOS ELEMENTOS DOS 
ATIVOS IMOBILIZADO e INTANGÍVEL
a) depreciação
quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por 
objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por 
uso, ação da natureza ou obsolescência;
b) amortização
quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na 
aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e 
quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, 
ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou 
contratualmente limitado;
c) exaustão,
quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua 
exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou 
florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO 
VALOR JUSTO
a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual
possam ser repostos, mediante compra no mercado;
b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização
mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas
necessárias para a venda, e a margem de lucro;
c) dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a
terceiros;
d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um
mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre
partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um
determinado instrumento financeiro: (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007)
1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de
outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares;
2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos
financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou
3) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de
precificação de instrumentos financeiros.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO
ANÁLISE DE RECUPERAÇÃO ATIVOS
 A companhia deverá efetuar, periodicamente, 
análise sobre a recuperação dos valores 
registrados no imobilizado e no intangível, a fim 
de que sejam: (Redação dada pela Medida 
Provisória nº 449, de 2008)
I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando
houver decisão de interromper os empreendimentos ou
atividades a que se destinavam ou quando comprovado que
não poderão produzir resultados suficientes para
recuperação desse valor; ou (Incluído pela Lei nº 11.638,de
2007)
II – revisados e ajustados os critérios utilizados para
determinação da vida útil econômica estimada e para
cálculo da depreciação, exaustão e amortização. (Incluído
pela Lei nº 11.638,de 2007)
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO
AVALIAÇÃO DO INVESTIMENTO EM COLIGADAS E CONTROLADAS:
Os investimentos em coligadas sobre cuja administração tenha influência
significativa, ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital
votante, em controladas e em outras sociedades que façam parte de um
mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da
equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas:
I - o valor do patrimônio líquido da coligada ou da controlada será determinado com
base em balanço patrimonial ou balancete de verificação levantado, com observância das
normas desta Lei, na mesma data, ou até 60 (sessenta) dias, no máximo, antes da data
do balanço da companhia; no valor de patrimônio líquido não serão computados os
resultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia, ou com outras
sociedades coligadas à companhia, ou por ela controladas;
II - o valor do investimento será determinado mediante a aplicação, sobre o valor de
patrimônio líquido referido no número anterior, da porcentagem de participação no
capital da coligada ou controlada;
III - a diferença entre o valor do investimento, de acordo com o número II, e o custo de
aquisiçãocorrigido monetariamente; somente será registrada como resultado do
exercício:
a) se decorrer de lucro ou prejuízo apurado na coligada ou controlada;
b) se corresponder, comprovadamente, a ganhos ou perdas efetivos;
c) no caso de companhia aberta, com observância das normas expedidas pela Comissão
de Valores Mobiliários.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO
AVALIAÇÃO DO INVESTIMENTO EM COLIGADAS E 
CONTROLADAS:
Demonstrações Consolidadas
Art. 249. A companhia aberta que tiver mais de 30% (trinta por 
cento) do valor do seu patrimônio líquido representado por 
investimentos em sociedades controladas deverá elaborar e 
divulgar, juntamente com suas demonstrações financeiras, 
demonstrações consolidadas nos termos do artigo 250.
Parágrafo único. A Comissão de Valores Mobiliários poderá expedir 
normas sobre as sociedades cujas demonstrações devam ser 
abrangidas na consolidação, e:
a) determinar a inclusão de sociedades que, embora não 
controladas, sejam financeira ou administrativamente 
dependentes da companhia;
b) autorizar, em casos especiais, a exclusão de uma ou mais 
sociedades controladas.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PASSIVO
ART. 184. NO BALANÇO, OS ELEMENTOS DO PASSIVO 
SERÃO AVALIADOS DE ACORDO COM OS SEGUINTES 
CRITÉRIOS:
I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou
calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com
base no resultado do exercício, serão computados pelo valor
atualizado até a data do balanço;
II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de
paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à
taxa de câmbio em vigor na data do balanço;
III - as obrigações, encargos e riscos classificados no
passivo não-circulante serão ajustados ao seu valor
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito
relevante. (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de
2008)
CONTAS RETIFICADORAS
 Ou contas redutoras de determinados grupos 
patrimoniais
 Reduzem o saldo total do grupo que retificam
 Calculadas por estimativas na ausência de 
conhecimento do valor exato
 Pelas perdas potenciais
CONTAS RETIFICADORAS
 ATIVO (credoras)
 Ajuste ao Valor de Mercado
 Depreciação, Amortização e 
Exaustão
 Ajustes de Perdas:
 nos Estoques
 Nos Créditos (CLD)
 Nos Investimentos (perdas 
Permanentes)
 PASSIVO (devedoras)
 Capital a realizar ou a 
integralizar
 Prejuízos Acumulados
 Ações em Tesouraria
 Ajuste de Avaliação 
Patrimonial
São contas com objetivo de reduzirem os valores patrimoniais 
informados no Balanço Patrimonial
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO
EXERCÍCIO
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO 
EXERCÍCIO
Demonstrativo contábil
Resumo organizado de todas receitas, custos e
despesas de uma entidade num período contábil
Apresenta toda a movimentação do patrimônio
durante um exercício/período e apura em seu final
o resultado obtido nesta movimentação
Representa a dinâmica patrimonial
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO 
EXERCÍCIO
NBC T 1 – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E 
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.
“As informações referentes ao desempenho da entidade,
especialmente a sua rentabilidade, são requeridas com a
finalidade de avaliar possíveis mudanças necessárias na
composição dos recursos econômicos que provavelmente serão
controlados pela entidade. As informações sobre as variações
nos resultados são importantes nesse sentido. As informações
sobre os resultados são úteis para prever a capacidade que a
entidade tem de gerar fluxos de caixa a partir dos recursos
atualmente controlados por ela. Também é útil para a
avaliação da eficácia com que a entidade poderia usar recursos
adicionais”.
 O resultado é frequentemente usado como medida de 
desempenho ou como base para outras avaliações, tais como 
o retorno do investimento ou resultado por ação. 
 Os elementos diretamente relacionados com a mensuração 
do resultado são as receitas e as despesas. 
 O reconhecimento e mensuração das receitas e despesas e, 
consequentemente, do resultado, dependem em parte dos 
conceitos de capital e de manutenção do capital usados pela 
entidade na preparação de suas demonstrações contábeis. 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO 
EXERCÍCIO
NBC T 1 – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E 
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.
 A definição de receita abrange tanto receitas propriamente 
ditas como ganhos.
 A receita surge no curso das atividades ordinárias de uma 
entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais 
como vendas, honorários, juros, dividendos, royalties e 
aluguéis. 
 Os ganhos representam outros itens que se enquadram na 
definição de receita e podem ou não surgir no curso das 
atividades ordinárias da entidade, representando aumentos 
nos benefícios econômicos e, como tal, não diferem, em 
natureza, das receitas. Ganhos incluem, por exemplo, 
aqueles que resultam da venda de ativos não-correntes
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO 
EXERCÍCIO
NBC T 1 – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E 
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.
 Vários tipos de ativos podem ser recebidos ou 
aumentados por meio da receita
 Exemplos:
 incluem caixa, contas a receber, mercadorias e 
serviços recebidos em troca de mercadorias e serviços 
fornecidos. 
 A receita também pode resultar da liquidação de 
passivos. 
 Por exemplo, a entidade pode fornecer 
mercadorias e serviços a um credor em liquidação 
da obrigação de pagar um empréstimo. 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO 
EXERCÍCIO
NBC T 1 – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E 
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.
DESPESA
 Definição de despesas abrange perdas assim como as despesas 
que surgem no curso das atividades ordinárias da entidade. 
 As despesas que surgem no curso das atividades ordinárias da 
entidade incluem, por exemplo, o custo das vendas, salários e 
depreciação. 
 Geralmente, tomam a forma de um desembolso ou redução de 
ativos como caixa e equivalentes de caixa, estoques e ativo 
imobilizado.
 Perdas representam outros itens que se enquadram na definição 
de despesas e podem ou não surgir no curso das atividades 
ordinárias da entidade, representando decréscimos nos benefícios 
econômicos e, como tal, não são de natureza diferente das demais 
despesas. 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO 
EXERCÍCIO
NBC T 1 – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E 
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.
 Perdas incluem, por exemplo, as que resultam de sinistros como 
incêndio e inundações, assim como as que decorrem da venda de 
ativos não-correntes. 
 A definição de despesas também inclui as perdas não realizadas, 
por exemplo, as que surgem dos efeitos dos aumentos na taxa de 
câmbio de uma moeda estrangeira com relação aos empréstimos 
a pagar em tal moeda. 
 Quando as perdas são reconhecidas na demonstração do 
resultado, elas são geralmente demonstradas separadamente, 
pois sua divulgação é útil para fins de tomada de decisões 
econômicas. 
 As perdas são geralmente demonstradas líquidas das 
respectivas receitas.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO 
EXERCÍCIO
NBC T 1 – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E 
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.
RECEITA
 decorrentes das vendas de produtos, mercadoria ou serviços
 decorrentes de operações financeiras
 decorrentes de transações não incluídas nas atividades principais
 relevante na avaliação da capacidade que a entidade tenha de gerar 
caixa ou equivalentes de caixa no futuro
 Então:
 Receitas Operacionais
 Outras Receitas Podem ser:
 à vista: recebimento do dinheiro
 a Prazo: direito a receber posteriormente
 Independente do recebimentosão registrada no período contábil a que 
se refere
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO 
EXERCÍCIO
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
RECEITA OPERACIONAL
 Receita de Vendas de Produtos
 Receita de Venda de Mercadorias
 Receita de Prestação de Serviços
 Receitas Financeiras 
 Outras Receitas Operacionais
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
OUTRAS RECEITAS
Provenientes de transações não incluídas nas atividades 
principais ou acessórias que constituam objeto do negócio
Exemplo: 
Alienação de bens do ativo imobilizado
Fonte: Greco e Arend, 2007
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
CUSTO DE AQUISIÇÃO
• Inclui o valor pago ao fornecedor, subtraído 
dos impostos recuperáveis e acrescido dos 
valores em que a empresa incorrer para 
colocar produtos/mercadorias em condições 
de venda (frete, seguro, armazenagem, etc.)
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS - CPV
•Valor dos gastos incorridos no processo de produção dos bens 
que foram sacrificados para que a empresa gerasse receita de 
vendas de produtos
CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS - CMV
•Valor dos gastos incorridos no processo de aquisição dos bens 
que foram sacrificados para que a empresa gerasse receita de 
vendas de mercadorias.
CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS - CSP
•Valor dos gastos incorridos no processo de geração dos serviços 
para que a empresa gerasse receita de prestação de serviços.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
DESPESA OPERACIONAL
É o gasto relativo a bem ou serviço consumido 
direta ou indiretamente para:
▪ Comercialização e distribuição dos produtos
despesa de vendas: ex.comissões, propaganda;
▪ Direção geral e área de apoio
despesa administrativa: ex.salários, aluguéis, telefone;
▪ Remuneração do capital de terceiros
despesa financeira: ex. juros de mora.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
ART. 187 (6404/76) A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
DISCRIMINARÁ:
 I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os 
abatimentos e os impostos;
 II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e 
serviços vendidos e o lucro bruto;
 III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das 
receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas 
operacionais;
 IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras 
despesas; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
 V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão 
para o imposto;
 VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes 
beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de 
instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não 
se caracterizem como despesa; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
 VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do 
capital social.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
COMO SE DEMONSTRA O RESULTADO
(+) Receita Operacional Bruta
Receita de vendas de produtos
Receitas de venda de mercadorias
Receita de prestação de serviços
(-) Deduções da Receita Operacional Bruta
Impostos incidentes sobre vendas/serviços
Devolução de vendas
Abatimentos Concedidos
= Receita Operacional Líquida
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
COMO SE DEMONSTRA O RESULTADO
= Receita Operacional Líquida
(-) Custo dos Produtos Vendidas (CPV)
(-) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)
(-) Custo dos Serviços Prestados (CSP)
= Lucro Operacional Bruto
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
COMO SE DEMONSTRA O RESULTADO
= Lucro Operacional Bruto
(-) Despesas e Outras Receitas Operacionais
Despesas com Vendas
Despesas Administrativas
Despesas Financeiras
Receitas Financeiras
Outras Despesas Operacionais
Outras Receitas Operacionais
= Lucro Operacional Líquido
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
COMO SE DEMONSTRA O RESULTADO
(+) Outras Receitas
(-) Outras Despesas
= Resultado Antes do Imposto de Renda
(+/-) Provisão para Imposto de Renda
(+/-) Provisão para Contribuição Social Participações
= Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
(+) RECEITA OPERACIONAL BRUTA 
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL BRUTA
(=) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
(-) CUSTO DAS VENDAS OU DOS SERVIÇOS (CMV, CPV OU CSP)
(=) LUCRO OPERACIONAL BRUTO (OU PREJUÍZO)
(-)
DESPESAS OPERACIONAIS
DESPESAS DE VENDAS
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
DESPESAS FINANCEIRAS (DEDUZIDA A RECEITA FINANCEIRA)
(-) OUTRAS DESPESAS OU RECEITAS OPERACIONAIS
(=) LUCRO OPERACIONAL (OU PREJUÍZO)
(=) LUCRO ANTES DO IR/CS (OU PREJUÍZO)
(-) PROVISÃO PARA O IR/CS
(=) LUCRO DEPOIS DO IR/CS (OU PREJUÍZO)
(-)
PARTICIPAÇÕES DE DEBÊNTURES, EMPREGADOS E/ OU ADM., PARTES 
BENEFICIÁRIAS, CONTRIBUIÇÕES E DOAÇÕES
(=) LUCRO LÍQUIDO (OU PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO
Lucro líquido por ação
REFERÊNCIAS
 BRASIL. Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
 BRASIL. Lei no 11.638, de 28 dezembro de 2007. Dispõe sobre alterações da das
Sociedades por Ações.
 BRASIL. Medida Provisória 449, de 03 dezembro de 2008. Dispõe sobre alterações da das
Sociedades por Ações.
 COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Conceitual
Básico. Dispõe sobre a Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das
Demonstrações Contábeis. 2008.
 IUDICÍBUS, Sérgio. Análise de balanços. 9ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2009.
 MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. Atlas, 
5ª. Ed., 2009.
 MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços. 7ª. Ed. São Paulo: Atlas. 2010.
 NETO, Alexandre Assaf. Estrutura e análise de balanços. 9ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
 PADOVEZE, Clóvis Luís; BENEDICTO, Gideon Carvalho. Análise das demonstrações 
financeiras. 2ª. Ed. São Paulo: Thomson Learning, 2007.
 REIS, Arnaldo. Demonstrações Contábeis: estrutura e análise. São Paulo: Saraiva, 2006.
 http://office.microsoft.com/pt-br/images

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