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TRABALHO AVALIAÇÃO PROJETO DE INTERVENÇÃO

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CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
PÓLO DE JUAZEIRO DO NORTE-CE
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
PROFESSORA:FÁTIMA DE OLIVEIRA SOUZA
ANÁLISE DO PROJETO DE INTERVENÇÃO:
“DOCE INFÂNCIA”
CUIDADOS E PROTEÇÃO COM A PRIMEIRA INFÂNCIA
JUAZEIRO DO NORTE-CE
2019
MARIA IASMYN CALDAS DANTAS
ANÁLISE DO PROJETO DE INTERVENÇÃO:
“DOCE INFÂNCIA”
CUIDADOS E PROTEÇÃO COM A PRIMEIRA INFÂNCIA
Relatório de análise do projeto de intervenção realizado no Estágio Supervisionado III apresentado ao Curso de Serviço Social da Universidade Estácio de Sá, metodologia Ead, como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina de Estágio Supervisionado III, orientado pela professora:Fátima Oliveira de Souza
JUAZEIRO DO NORTE-CE
2019
INTRODUÇÃO
Descrição e análise da prática profissional de estágio
Chega-se ao fim da experiência profissional de estágio, neste primeiro semestre do ano de 2019. O estágio, realizado em três semestres na Prefeitura Municipal de Abaiara/CE, mais especificamente na Secretaria Municipal de Assistência Social- SMAS, foi uma experiência muito importante e indispensável na trajetória de formação profissional, na medida em que suscitou novas dúvidas e questionamentos para a questão do fazer profissional e do ser: Assistente Social. 
As atividades realizadas não foram em nada diferentes daquelas feitas nos demais semestres, no Estágio I e II, já relatadas nos respectivos diários de campo e relatórios finais, ou seja: Atendimentos, observação e participação em reuniões da equipe na instituição e os atendimentos as demandas provenientes do Programa Criança Feliz.
As atividades poderiam ser descritas e fundamentadas novamente, pois sabe-se que a cada caso, há um viés diferente, um detalhe a ser observado, ausente em outros casos semelhantes, porém, a fim de estabelecer uma certa objetividade a este documento final de estágio, inclusive, da análise do projeto de intervenção em estudo, far-se-á apontamentos quanto as principais diferenças em relação aos demais semestres dessa experiência: a maturação profissional em relação à leitura da realidade e a compreensão de sociedade e as tentativas de aplicação do primeiro projeto de intervenção profissional, relativo a Primeira Infância, nomeado como: “DOCE INFÂNCIA”CUIDADOS E PROTEÇÃO COM A PRIMEIRA INFÂNCIA. Estes dois aspectos serão descritos com mais detalhes nos próximos itens do relatório.
Uma Última Leitura Crítica Da Conjuntura Social Em Que Se Insere A Instituição
A realidade geral do município de Abaiara já consistiu em tema de explanação nos relatórios de estágio I e II. Assim, em termos gerais, pode-se dizer que se trata de um município estacionado no que tange o desenvolvimento econômico e social, por conta de alguns fatores bastante explícitos: o êxodo rural e, a agricultura, base da economia municipal, extremamente enfraquecida. Em relação a economia urbana, é perceptível suas pequenas indústrias, quase inexistentes, e impossível de suprir tamanha demanda. Já os estabelecimentos comerciais, também não se encontram em boas condições, contribuindo para o desemprego de muitos cidadãos. É um município com população decrescente, justamente devido a essa tendência e a migração para outras cidades e estados, aqueles que ficam, em sua maioria tem opções muito restritas. Entre elas, o trabalho informal, que, pela sua natureza não contratual, não dá nenhuma garantia para os trabalhadores quanto aos direitos trabalhistas e no setor da educação, que é vista como a viabilidade central para os que concluíram o nível superior. 
A situação mais grave, com certeza, é daquele segmento da população que ficam completamente excluídos do mercado de trabalho formal, ou seja, que os que não possuem oportunidade de inclusão no mundo do trabalho, consequentemente, são restringidos ao acesso de direitos. Se a condição daqueles que sobrevivem do trabalho informal na maioria das vezes já é precária, esse aspecto se acentua naquelas famílias que estão de fora totalmente desse tipo de trabalho, e dependem exclusivamente dos benefícios de transferência de renda, como o Programa Bolsa Família- PBF e dos auxílios da Prefeitura Municipal. Essas famílias se encontram em uma situação de vulnerabilidade grave, e além da questão econômica, verifica-se também uma série de outros problemas: violência (física, sexual, psicológica), dependência química, violação de direitos, entre outros. 
Notas sobre o serviço social e prática profissional na instituição
Novamente retomando os Relatórios de Estágio I e II, não é uma questão nova a invisibilidade do Serviço Social e desvalorização do profissional Assistente Social dentro da instituição em que se realizou o Estágio Supervisionado em Serviço Social. Em parte, essa desvalorização vem junto com a política social que o profissional desenvolve, assim como a falta de posicionamento e autonomia da mesma. E por outro lado, decorre da própria falta de entendimento acerca da profissão, considerada secundária e com um forte problema de legitimação perante a sociedade e perante aos demais colegas da equipe e da gestão, por trabalharem especialmente em cima de quantidade e não na qualidade do serviço e garantia de direitos. 
Enfim, existe uma dupla subalternidade que envolve o Serviço Social: enquanto executor da política de Assistência Social, subalterna na instituição, e enquanto a sua posição de inferioridade frente a outra profissão presente na equipe (psicólogo). Sendo a política executada, prioridades da gestão municipal, porém não realmente como ela deveria realmente acontecer, assim como, o Serviço Social é considerado a mínima profissão em termos de status profissional na equipe, não é difícil imaginar a posição constrangedora em que se encontram as estagiárias em Serviço Social, que além de não terem funções especificas atribuídas, por vezes são consideradas um estorvo, mesmo havendo esforços e responsabilidade com a instituição. 
Existem várias questões negativas vinculadas à profissão de Serviço Social, e não só perceptível a nível municipal, e sim, sentidas por toda a categoria, aliás, sendo alvo de estudos e produções dos intelectuais da profissão. Já Iamamoto e Carvalho (2003) discorria sobre a “crise de legitimidade” do Serviço Social nas últimas décadas: isso decorre do fato do Serviço Social ter surgido legitimado pela ação católica, pela sua utilidade na recuperação do poder da Igreja Católica. Depois pela sua incorporação pelo Estado, sendo legitimado como instrumento de reprodução da ordem hegemônica, com perfil adequado para controlar os conflitos sociais. Assim, quando no Movimento de Reconceituação e posterior elaboração do Projeto Ético-Político a categoria rompeu com o conservadorismo, cortou o cordão umbilical que ligava as doutrinas religiosas, e negou as práticas funcionais ao capitalismo, e por consequência, rompeu com a legitimidade conferida pela religião e pelo capital. 
O Serviço Social nunca foi uma profissão requerida pelos segmentos que fazem uso dela. Em outras palavras, para Netto (1996), a profissão foi imposta pela classe dominante e não uma demanda emergente das classes usuárias. E desde então, não encontrou ainda uma nova forma de legitimidade. Traduzindo isso para a instituição e para a prática do profissional na mesma, cabe ressaltar que não são os usuários que reivindicam a intervenção do Assistente Social na sua comunidade, ou seja, não é uma demanda que parte deles. Os usuários não reivindicam a visita do Serviço Social na sua casa, mas por outro lado, podem desembocarem na resistência, agressividade e desconfiança do usuário em relação a intervenção. Isso, é claramente perceptível na atuação profissional em várias situações: os usuários não querem ou não fazem questão da presença da Assistente Social em suas vidas, em sua comunidade, principalmente aqueles que mais necessitam da política e intervenção profissional. 
A legitimação da profissão, nesse aspecto, não precisa serrevista somente entre os outros profissionais da equipe da instituição e os gestores municipais, mas sim, repensar qual a compreensão do usuário sobre o Serviço Social, o quão isso é necessário, e a partir disso, criar mecanismos que viabilizem os seus conhecimentos e o aproximem dos serviços que os rodeiam, consequentemente é possibilitado uma reflexão com base na intervenção do profissional Assistente Social, conscientizando-os sobre a importância nas suas vidas. Como aponta Netto (1996), os assistentes sociais hoje em dia precisam competir com outras profissões que surgem e outras que se remodelam, e acabam por adentrar no espaço de intervenção do Serviço Social, como o caso da Psicologia Social, Sociologias Aplicadas. Nesse sentido, como diz este autor, as fronteiras profissionais não estão delimitadas: no município de Abaiara, por exemplo, é muito frequente a invasão de outras profissões no espaço de intervenção do Serviço Social e vice-versa, havendo uma visível confusão das atribuições profissionais de cada um, pois muitos acreditam que são capazes de realizar o trabalho de um assistente social, não necessariamente sendo formado e credenciado na área. 
Outra questão a ser apontada para o âmbito da profissão, é a discrepância que há entre as produções teóricas dos intelectuais do Serviço Social e os profissionais de campo, como diz Netto (1996). Conforme este autor, as produções bibliográficas da categoria evoluíram muito desde a década de 80, especialmente depois da adoção da teoria marxista como norte para as interpretações e leituras profissionais. Mas segundo ele, a produção de conhecimento não chega até os profissionais que atuam cotidianamente nos vários campos de trabalho. 
Essa distância do conhecimento teórico acumulado e a prática profissional é uma discussão profundamente presente no Serviço Social. Cabe ao profissional formado e atuante buscar constante qualificação, ou seja, “reciclar-se” profissionalmente, sob o risco de tornar a prática profissional vazia, rotineira e sem nenhum embasamento. Segundo Netto (1996), as transformações pelas quais passa a sociedade e as suas implicações na questão social, são enfrentadas e respondidas pelos profissionais em uma situação desfavorável. Para ele, os profissionais Assistentes Sociais agem inseguros por conta de uma formação profissional frágil, pela competição com outros profissionais aparentemente mais seguros e legitimados, condicionados pelas heranças conservadoras que ainda estão presentes em relação a seus papéis. 
De acordo com Netto (1996, p. 111), “é frequente uma atitude defensiva e pouco ousada dos assistentes sociais em face as novas demandas, o que acarreta a perda de possibilidades de ampliação do espaço profissional”. Em síntese, essa frase citada resume a situação do Serviço Social e do profissional Assistente Social no município de Abaiara-CE, especialmente na instituição em que se realizou o estágio. 
Para Montaño (1999), a categoria profissional precisa buscar a sua re-legitimação “por meio da qualificação, da pesquisa e resposta às demandas emergentes(...)”. Nesse sentido, não é possível prostrar-se diante da invisibilidade da profissão, da desvalorização do Assistente Social frente aos demais profissionais, da subalternidade e falta de autonomia dentro das instituições em que trabalha, sendo necessárias estratégias para a modificação desse quadro, especialmente no que tange a elaboração de respostas criativas, ousadas e em consonância com as necessidades e reivindicações da população usuária. 
APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO PROFISSIONAL: AS POSSIBILIDADES E AS LIMITAÇÕES
Conforme as exigências do Estágio Supervisionado II, elaborou-se um Projeto de Investigação e Intervenção Profissional, a ser aplicado na referida instituição. Foi construída uma proposta de intervenção baseada na publicitação dos serviços oferecidos pela instituição, a fim de integrá-los e esclarecer interrogações em relação aos serviços socioassistenciais ofertados pelo CRAS, afim de deixá-los a par dos seus direitos assegurados.
Apresentação
O projeto de intervenção nominado como Doce Infância- Cuidados e proteção com a Primeira Infância, visa aproximação e oferecimento de momentos com orientação para os usuários e seus familiares do Programa Criança feliz, aumentando consequentemente o vínculo entre o público alvo e o assistente social, tendo em vista, que isso raramente ocorre, segundo essas famílias, pois as visitas são realizadas pelos visitadores como determinado pelo programa e pela instituição. Esses momentos ocorrem uma vez ao mês durante o período do estágio curricular II (Data determinada de acordo com a disponibilidade da instituição e dos profissionais) no CRAS SEDE I do município de Abaiara. 
No referido projeto é debatido assuntos voltados para a Primeira Infância como: O adulto, a criança e o mundo do faz de contas, prevenção de acidentes, ambos, afim de dialogar sobre a importância dessa fase inicial de vida, assuntos esses, que mais eram solicitados pelas famílias, que recebiam apenas visitas rotineiras, mas raramente eram convidadas a ir ao CRAS para uma roda de conversa e esclarecimento justamente da temática do programa que participam por parte do governo: O Criança Feliz.
Deste modo ao realizar o estágio I e II no Programa Primeira Infância no SUAS- Criança Feliz, e ouvir os usuários do programa, notei a necessidade da participação dessas famílias em atividades desenvolvidas dentro da própria instituição. O que se faz necessário para que além de se aproximarem na íntegra do espaço, estarão mais a par de seus direitos e deveres, com também, dos profissionais que podem mediá-los, já que são acompanhados pelo programa justamente por estarem dentro do perfil adequado, desde idade a renda familiar.
A instituição como já mencionada é o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS l SEDE), ele tem um papel fundamental na articulação das ações do SUAS que integram o Programa Criança Feliz com a rede intersetorial na perspectiva de uma atenção integral as famílias participantes do programa. O mesmo é localizado na Rua Clóvis Leite Martins, Nº 182 no Bairro Alto da Alegria no Município de Abaiara/CE, foi inaugurado no dia 01 de Setembro de 2008, denominado de pequeno porte l, por ter capacidade de atender até 2.500 famílias referenciadas no seu território, sendo que este referencia o público do Programa Primeira Infância no SUAS Criança Feliz, aderido no início do ano de 2017, podendo realizar o acompanhamento de 200 famílias.
Para que a população tenha acesso a estes serviços, e não apenas seja visitada, traremos essa família ao CRAS para conversamos e debatermos sobre temas relacionados a primeira infância, por ser o espaço de estágio supervisionado. Sendo assim, foi elaborado este projeto de intervenção com o tema: “ “Doce Infância”, Cuidados e proteção com a Primeira Infância” com a finalidade de levar informações relacionadas ao tema para as famílias da área de abrangência do projeto. O referido projeto será desenvolvido no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS 1 SEDE, objetivando fazer com que as famílias referenciadas e cadastradas conheçam que o CRAS é um ambiente onde elas podem buscar apoio, orientações, informações, soluções, garantia de direitos, assim como, conscientizar-se que nem tudo que ocorre está cabível ao CRAS solucionar dependendo de apoio mútuo da comunidade e os órgãos assistenciais.
 O desenvolvimento e aplicação deste projeto de intervenção social foi de grande relevância, pois foi possível otimizar os conhecimentos e pôr em prática sua formação, por correlacionar o seu conhecimento teórico com a prática, vivenciando a realidade social e as suas políticas sociais que são viabilizadas para a população por meios dos instrumentos cabíveis, podendo fazer intervenções diante das necessidades observadas e acrescentando aos seus conhecimentos teóricos-metodológicos à prática técnica-operacional. 
Para o CRAS proporcionou-se com este projeto de intervenção, que asfamílias da área de abrangência territorial desta unidade estivessem mais presente na instituição, onde o público alvo, são as família integrantes do Programa Criança Feliz, a partir daí elas visualizaram os serviços como pontos de apoio onde elas possam buscar a garantia de seus direitos, com foco na Primeira Infância, além da equipe de referência que está a serviço delas para atendê-las da melhor forma possível, em virtude, que o direito a assistência social é garantido por lei a todos os cidadãos e cidadãs brasileiros que o dela venha a necessitar.
O objeto do presente projeto foi, portanto, difundir para os usuários do Centro de Referência de Assistência Social – CRAS l SEDE, A importância da Primeira infância, apresentando os cuidados e proteção que os responsáveis precisam ter e com isso aproximar o público assistido pelo Programa Primeira Infância no SUAS- Criança Feliz, ofertado pelo mesmo, promovendo acompanhamento do desenvolvimento infantil integral na primeira infância.
O que foi possibilitado além disso apresentar para a população atendida pelo o histórico da instituição, assim como, endereço, funcionamento e profissionais da equipe, enfatizando nos serviços socioassistenciais, consequentemente, diminuiu-seas dúvidas de ambos, conscientizando-os sobre a política oferecida pelo CRAS.
Metodologia
Os aspectos metodológicos adotados incluem em difundir para a população da área de abrangência do Centro de Referência de Assistência Social – CRAS l SEDE, a importância da Primeira infância, apresentando os cuidados e proteção que os responsáveis precisam ter e com isso aproximar o público assistido pelo Programa Primeira Infância no SUAS- Criança Feliz, ofertado pelo mesmo, promovendo acompanhamento do desenvolvimento infantil integral na primeira infância. Será desenvolvido atividades internas em conjunto com os usuários e suas famílias, conforme a Figura 1 apresenta:
Figura 1 - Fluxograma de execução
Fund
amentação teórica, elaboração e 
sistematização do projeto de intervenção;
Apresentação do projeto AÇÃO 1
Apresentação do projeto
 AÇÃO 2
Apresentação do projeto
 AÇÃO 3
Discussão sobre os resultados obtidos
Apresentação dos resultados a órgão gestor do CRAS
Como descrito anteriormente, o projeto está dividido em etapas, a primeira etapa foi realizada através de uma reunião realizada com a equipe da instituição para apresentação do projeto e confirmar a implementação e participação de todos. A segunda etapa iniciou-se com a elaboração e sistematização do projeto de intervenção, assim como a confecção dos materiais necessários para a viabilização do mesmo conforme listagem abaixo:
Pesquisa em mídias sociais por materiais audiovisuais relacionado ao projeto;
Elaboração de cartão com uma citação sobre os direitos garantidos pelo SUAS, para acolhida dos participantes;
Elaboração de slides com as informações a serem divulgadas para as famílias;
Elaboração de um folder informativo para distribuição com os participantes ao final da apresentação do projeto e nas visitas domiciliares;
Elaboração de um instrumento de avaliação;
Confirmação com do dia e hora da apresentação;
Além desse os materiais estarão descritos em cada atividade em anexos.
Contudo, nas ações foram acolhidas com uma mensagem/cartão, posteriormente, uma breve apresentação de todos que compõe a equipe e da estagiária, em seguida, cada ação era nomeada e ocorria de acordo com a temática e metodologia nas quais serão descritas a seguir: 
	Data
	AÇÃO 1
	Tema
	Busca ativa e planejamento
	Objetivo
	Planejar a ação e organizar convites para serem entregues as famílias
	Metodologia
	Trabalho externo de Busca ativa e trabalho interno de planejamento
	
	
	Data
	AÇÃO 2
	Tema
	O adulto, a criança e o mundo do faz de contas.
	Objetivo
	Trabalhar o papel dos brinquedos e das brincadeiras no desenvolvimento saudável da criança.
Levantar as possíveis situações de vulnerabilidade, risco social e potencialidades existentes nas famílias e no território;
Desenvolver estratégias para o uso de brinquedos e brincadeiras por parte do responsável pela criança;
Observar o brincar da criança com o responsável;
Proporcionar momentos lúdicos para a interação entre crianças X crianças e Crianças X responsáveis;
Desmistificar o brincar por brincar.
	Metodologia
	Roda de conversa sobre o SCVF e o papel do brincar no desenvolvimento infantil da criança; 
Aplicação de dinâmicas de grupos;
Momento de brinquedos e brincadeiras (recreação com adultos).
	
	
	Data
	AÇÃO 3
	Tema
	Prevenção de Acidentes na Primeira Infância
	Objetivo
	Prevenir a ocorrência de acidentes graves na Primeira Infância através de ações de informação e educação;
Sensibilizar os responsáveis pelas crianças para evitar situações em que a criança esteja exposta a agentes nocivos ou situações que favoreça a ocorrência de acidentes/lesões não intencionais;
Disseminar informações sobre a prevenção de acidentes (lesões não intencionais), de forma a reduzi-las efetivamente
	Metodologia
	Dinâmica de grupo;
Exibição de vídeos motivacionais;
Roda de conversa
Após as discussões, os momentosfinalizavam com a distribuição de folders com as principais informações necessárias, incluindo contato, dentre outras informações. Nas avaliações do momento, foi verificado a necessidade deste projeto ter acontecido, como também, o quão foi possível esclarecer dúvidas gerais, nas quais o público nunca tinha tido interesse em retirar.
Com isso, foi perceptível mudanças positivas no trabalho oferecido pela instituição, que atualmente, preocupasse mais em repassar as informações essenciais para o público de forma geral e não apenas aos assistidos pela política. 
Referencial Teórico
Lei N° 8.742- Lei orgânica da assistência social
A construção do direito da Assistência Social é recente na história do Brasil. No decorrer de muitos anos a questão social esteve ausente das formulações de políticas no país. O grande marco é a Constituição de 1988, chamada de Constituição Cidadã, que confere, pela primeira vez, a condição de política pública à assistência social, constituindo, no mesmo nível da saúde e previdência social, o tripé da seguridade social que ainda se encontra em construção no país. 
A partir da Constituição, em 1993 temos a promulgação da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), n° 8.742, que regulamenta esse aspecto da Constituição e estabelece normas e critérios para organização da assistência social, que é um direito, e este exige definição de leis, normas e critérios objetivos. Esse alicerce legal vem sendo aprimorado desde 2003, a partir da definição do governo de estabelecer uma rede de proteção e promoção social, de modo a cumprir as determinações legais. 
Dentre as iniciativas, destacamos a implementação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), em 2005, conforme determinações da LOAS e da Política Nacional de Assistência Social. É o mecanismo que permite interromper a fragmentação que até então marcou os programas do setor e instituir, efetivamente, as políticas públicas da área e a transformação efetiva da assistência em direito.
Centro de referência de assistência social (CRAS)
O Serviço de Proteção e Atendimento Integral á Família- PAIF, está localizado na Proteção Social Básica, executado no Centro de Referência de Assistência Social. O CRAS também é responsável por executar: Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos; Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas. De acordo com as orientações técnicas do CRAS (2009), seu objetivo é prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidades e riscos sociais nos territórios, por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, e da ampliação do acesso aos direitos de cidadania. A contrarreferência é exercida sempre que a equipe do CRAS recebe encaminhamento do nível de maior complexidade (proteção social especial)e garante a proteção básica, inserindo o usuário em serviço, benefício, programa e/ou projeto de proteção básica. Nesse sentido, destacam-se como principais atuações do CRAS:
O CRAS é um espaço físico, uma unidade pública estatal de referência da Rede de Proteção Social Básica do SUAS, presente no território onde vivem famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social;
Presta serviços continuados de Proteção Social Básica de Assistência Social para famílias, seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade social, por meio do PAIF tais como: acolhimento, acompanhamento em serviços socioeducativos e de convivência ou por ações socioassistenciais, encaminhamentos para a rede de proteção social existente no lugar onde vivem e para os demais serviços das outras políticas sociais, orientação e apoio na garantia dos seus direitos de cidadania e de convivência familiar e comunitária;
Articula e fortalece a rede de Proteção Social Básica local;
Previne as situações de risco no território onde vivem famílias em situação de vulnerabilidade social apoiando famílias e indivíduos em suas demandas sociais, inserindo-os na rede de proteção social e promover os meios necessários para que fortaleçam seus vínculos familiares e comunitários e acessem seus direitos de cidadania.
O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS l SEDE) é um campo que abrange muitas áreas das políticas sociais. A importância das políticas públicas para atenção à primeira infância foi recentemente reconhecida no Brasil pela Lei 13.257/2016 – o Marco Legal da Primeira Infância. A legislação ressalta a necessidade da integração de esforços da União, dos estados, dos municípios, das famílias e da sociedade no sentido de promover e defender os direitos das crianças e ampliar as políticas que promovam o desenvolvimento integral da primeira infância. O Programa Primeira Infância no SUAS- Criança Feliz foi criado para reforçar a implementação do Marco Legal e promover, assim, o desenvolvimento integral das crianças na primeira infância, considerando sua família e seu contexto de vida. Em todas as ações realizadas pela assistente social supervisora do Programa Primeira Infância no SUAS Criança Feliz no CRAS l SEDE a comunicação através da fala é essencial. O profissional depende da relação com os usuários, não apenas para cumprir os requisitos básicos do atendimento, mas também para avançar em um acompanhamento qualificado, que propicie uma atuação responsável e competente. 
A importância da Primeira Infância
No Brasil ainda é recente o interesse pelos anos iniciais da vida da criança, mas, em países economicamente desenvolvidos, há grande preocupação com essa fase da vida, isso porque pesquisas mostram que essa é de fundamental importância para o desenvolvimento intelectual e cognitivo do indivíduo. Os países-membros da OCDE têm voltado atenção especial para as políticas públicas relacionadas à primeira infância, e o governo tem criado e aprimorado leis para garantir a atenção de que essa fase da vida necessita (OLIVEIRA, 2008, p. 207). 
Figueiró (2014) médico clínico e psicoterapeuta - explica que o cérebro humano começa a se formar na quinta semana de gestação e que, por volta da 20ª semana de gestação, já possui cerca de 100 bilhões de neurônios. Após o nascimento, o cérebro precisa de estímulos adequados para se desenvolver plenamente. Nessas fases do desenvolvimento, existem ”janelas” preciosas de oportunidades, que não podem ser desperdiçadas. 
A falta desses estímulos e/ou um ambiente de estresse pode levar à morte de neurônios, fato esse que pode comprometer determinadas capacidades do cérebro para toda a vida. Essas explicações ajudam a entender(p. 30), “a pobreza na primeira infância tem efeitos mais sérios do que em qualquer outro estágio do ciclo vital porque pode impedir seriamente a aquisição de habilidades fundamentais” e também porque países que não conseguem fazer isso raramente investem o necessário em educação. 
Figueiró (2009, f. 1) demonstra em seu artigo “O impacto da primeira infância na compreensão do mundo” as implicações da falta de comprometimento com a educação na primeira infância. Dos 22 milhões de crianças brasileiras de zero a seis anos, mais de 14 milhões estão fora de qualquer atendimento escolar da educação infantil ou de apoio institucional. O percentual de não-atendidos chega à quase 70%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
A agência Senado informa que 13 milhões de crianças nessa mesma faixa etária, pertencentes a famílias carentes, estão fora de creches. Somos também detentores do triste recorde de termos as crianças mais estressadas do mundo (FIGUEIRÓ, 2009, f. 1). Os serviços apresentados às crianças pobres são geralmente de qualidade inferior àqueles apresentados às crianças com nível social maior. Os investimentos são menores, os professores costumam ser menos experientes ou menos qualificados e os locais de atendimento, inadequados para a aprendizagem. 
É importante que, além de uma política educacional infantil, haja uma ação governamental com políticas sociais eficazes que ajudem a diminuir a pobreza nas famílias. Para Dickinson (2008, p. 114), a linguagem infantil precisa ser desenvolvida desde o nascimento até os três anos, isso porque a linguagem que as crianças atingem até o final da educação pré-escolar pode afetar, de forma significativa, a capacidade de a criança adquirir novo vocabulário. 
Sendo assim, é importante compreender como as instituições que atendem as crianças pequenas e à família contribuem para o desenvolvimento daquelas. Pesquisas mostram que, quanto mais for desenvolvida a linguagem da criança, maior será sua capacidade de aprender novas palavras. O citado autor também propõe se estudar a maturação do cérebro para se compreender o desenvolvimento da criança. Segundo estudos, “aos três anos de idade a criança atinge seu pico de desenvolvimento nas áreas da 11 linguagem e no córtex frontal” (DICKINSON, 2008, p.116). 
É nessa fase que ela consegue estabelecer e manter as conexões neurológicas. Oliveira (2008) fundador e presidente do Instituto Alfa e Beto (IAB) e tem como prioridades assegurar a alfabetização de crianças no 1o ano do ensino fundamental e promover políticas eficazes de educação na primeira infância. Segundo Oliveira (2008, p. 208), Mais de 80% dos neurônios que nos acompanham ao longo da vida são conectados durante os três primeiros anos de vida, e a qualidade das conexões depende fundamentalmente do ambiente e dos contextos em que a criança vive.
 Essa citação evidencia a importância de se investir não apenas na criança, a partir do momento em que ela ingressa na escola, mas a necessidade de um programa que ajude todo o meio em que ela está inserida. A criança precisa de um ambiente que favoreça seu desenvolvimento, sua criatividade, sendo assim, é importante ter um ambiente afetuoso e seguro. O convívio com adultos e a estimulação são outros fatores importantes para que a criança aprenda a interagir com o meio e com outras pessoas. 
A falta desses estímulos nos anos iniciais pode acarretar em problemas nos desenvolvimentos afetivo, motor, visual e cognitivo. Para Heckman (2009) – economista americano e ganhador do Prêmio Nobel de 2000 -, a melhor política pública que pode haver é o investimento nos primeiros anos de vida da criança, isso porque a educação é fator determinante para o crescimento do país. Heckman (2009) enfatiza a importância de as escolas investirem além das habilidades cognitivas, é necessária a criação de programas sociais que envolvam a família. 
Para ele, pequenas atitudes dos pais podem fazer grandes transformações na aprendizagem da criança. Embora se saiba da importância da atenção familiar, em especial da mãe, para o bom desenvolvimento da criança, percebe-se a dificuldade que as mães e as famílias enfrentam na sociedade atual para dispor dessa atenção. É cada vez maior o número de mães que trabalham fora em tempo integral, aumentando assim o número de criançasatendidas em instituições como creches. 
Também há um grande número de crianças que nascem e vivem em condições de pobreza e de constante risco, fatores esses que 12 prejudicam o desenvolvimento pleno delas. Diante disso, faz-se necessária a criação de políticas complementares que envolvam a família e a auxiliem nas ações diante das necessidades da criança. Oliveira (2008, p. 211) cita em seu artigo um estudo liderado por James Heckman que mostra que investir de forma adequada na primeira infância é o melhor investimento que se pode fazer para haver indivíduos de sucesso. 
Estima-se que há um retorno de até 18% sobre o capital investido, dependendo da qualidade do ensino que é oferecida. Inicialmente se acreditava que isso refletia somente em um maior nível escolar, em um melhor emprego, além da diminuição das taxas de gravidez precoce, prisão, desemprego. 
Mas recentes pesquisas mostram que há um aspecto acumulativo na aquisição de habilidades, portanto, quanto mais cedo e com maior qualidade se investir na educação na primeira infância, maiores serão as competências aprendidas e acumuladas. Uma criança de 8 anos que recebeu estímulos cognitivos às 3 contas com um vocabulário de cerca de 12 000 palavras - o triplo do de um aluno sem a mesma base precoce. E a tendência é que essa diferença se agrave (HECKMAM, 2009, f.1). 
É provável que uma criança que tenha um vocabulário tão restrito tenha maiores dificuldades em assimilar novos conhecimentos, o que limitará muito sua capacidade de adquirir novas habilidades. Esse fator, além de atrapalhar a vida escolar da criança, terá reflexo na vida adulta e profissional desse indivíduo. 
Experiências internacionais demonstram à necessidade de se combater a pobreza, a desagregação familiar, lares com pais e mães solteiros, aumentar o nível de estudo dos pais, oferecer serviços de qualidade na saúde, investir em moradias, melhorar a segurança das cidades (BENNETT, 2008, p. 31), entre outros fatores, para que de fato a educação possa ter transformações positivas. Segundo Bennett (2008, p.31), “um esforço coletivo da sociedade é necessário para atacar a pobreza infantil eficientemente e melhorar os resultados educacionais das crianças pobres”.
Diante de tais evidências, apresentar-se-ão alguns o programa de intervenção na primeira infância para o desenvolvimento cognitivo e de linguagem das crianças participantes.
Programa Primeira Infância no SUAS- Criança Feliz em Abaiara-CE
O Criança Feliz é um programa federal e foi instituído por meio do Decreto nº 8.869, de 05 de outubro de 2016 tendo como fundamento a Lei nº 13.257, de 08 de março de 2016, que trata do Marco Legal da Primeira Infância, no qual é o período que abrange os 06 (seis) primeiros anos completos, ou seja, os 72 meses de vida da criança.
O programa tem como ideia principal viabilizar o desenvolvimento integral da criança, considerando sua família e seu contexto de vida, possuindo assim, o caráter Inter setorial, já que envolve várias políticas públicas, tais como: políticas de assistência social, educação, cultura, saúde, direitos da criança e do adolescente, entre outras.
No município de Abaiara/CE a efetivação do programa ocorreu em agosto de 2017, várias ações voltadas a para esse público já foram realizadas no município. Estamos planejando várias atividades a serem desenvolvidas no decorrer do ano de 2019, na busca de fortalecermos a rede Inter setorial e aprimorar os acompanhamentos dessas famílias, pois esta é a estratégia fundamental Primeira Infância no SUAS/Criança Feliz.
Enfatizando o objetivo geral do Programa Primeira Infância no Suas – CRIANÇA FELIZ que é: Promover a atenção e o apoio à família, o fortalecimento de vínculos e o estímulo ao desenvolvimento infantil. É destinado ao nosso município de Abaiara/CE uma meta de duzento (200) acompanhamentos, obedecendo as normativas que rege o programa, esse público deve ser exclusivamente beneficiários do programa de transferência de renda Bolsa Família ou que seja beneficiário do BPC (Benefício de Prestação Continuada), que seja mulheres em período gestacional, Crianças de zero a três anos de idade completos ou crianças até seis anos de idade completos que recebam o BPC.
Resultados e discussões
De acordo com os levantamentos obtidos através das ações temáticas, é perceptível que grande parte das famílias integrantes do programa Criança Feliz, público esse o do projeto de intervenção, não conheciam as atribuições de cada profissional da instituição, assim como, a importâncias dos projetos que se destinam a Primeira Infância. Isso pode ser notado a partir do levantamento de dados através da conversa oral, onde os usuários, não souberam o que se tratava a primeira infância, onderesponderam que Sim (28 pessoas), não (40 pessoas) e nunca ouviram falar (2 pessoas), percebe-se que há um índice significativamente negativo, pois mesmo participando do programa, não são capazes de compreender seu objetivo. A Figura 2, apresenta o índice de conhecimento sobre o termo Primeira Infância.
Figura 02- Índice de conhecimento sobre o termo Primeira Infância
(Fonte: Dados obtidos oralmente para os integrantes do Programa Criança Feliz de Abaiara-CE/2018)
O foco de trabalho do assistente social está voltado as expressões oriundas das questões sociais, em princípio as desigualdades sociais. “É o conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista madura” (IAMAMOTO, 2010, p.27). O Serviço Social tem na prática profissional a busca pela efetivação dos direitos sociais dos cidadãos e atua nas sequelas deixadas pelo modo de produção capitalista. Tem na questão social a base da fundação como especialização do trabalho (IAMAMOTO, 2009, p.27). 
Para tanto, o desenvolvimento de um surpreendente trabalho, ou ao menos aproximar-se a isso, é necessária uma atuação ativa da instituição, nesse caso o CRAS, e consequentemente de sua equipe, tendo organização, planejamento e equipamentos que auxiliem no desenvolver profissional. “Deve prestar serviço, potencializando mudanças significativas para a população, com vista a mudar suas condições efetivar e torna-la sujeito de sua própria vida (BRAGA, 2011, p. 148) ”. Os assistentes sociais intervêm dentro da instituição para prestação de atendimentos aos usuários que buscam desesperadamente os serviços, programas, projetos, encaminhamentos, denúncias, benefícios, entre outros recursos que o CRAS oferece.
No segundo encontro no qual foi trabalhado o tema “O adulto, a criança e o mundo do faz de contas”, cujo o objetivo era trabalhar o papel dos brinquedos e das brincadeiras no desenvolvimento saudável da criança, foi levantado as possíveis situações de vulnerabilidade, risco social e potencialidades existentes nas famílias e no território, nas quais serão organizadas no gráfico 2 a seguir: 
Gráfico 2- Renda, Pobreza e Desigualdade - Município - Abaiara - CE
Fonte: PNUD, Ipea e FJP ANO 2010
O município de Abaiara é composto por 10.496 pessoas, segundo o último censo de 2010. Entre 2000 e 2010, a população de Abaiara cresceu a uma taxa média anual de 2,27%, enquanto no Brasil foi de 1,17%, no mesmo período. Nesta década, a taxa de urbanização do município passou de 38,26% para 43,37%. Dentre essa população a renda per capitacorresponde a R$229,74, na qual 7.032,32 pessoas são consideradas pobres e e 3.358,72 estão na extrema pobreza. Já o Índice de Gini, que é o instrumento usado para medir o grau de concentração de renda, aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a situação de total igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, e o valor 1 significa completa desigualdade de renda, ou seja, uma só pessoa detém toda a renda do lugar.
Enquanto isso, a população correspondente a primeira infância entre 0 a 4 anos é igual a 458 homens e 450 mulheres, totalizando 908 crianças, dentre elas 100 são atendidas pelo programa Criança Feliz em Abaiara,nesse sentido, 808 crianças ficam exclusas das atividades que iriam minimizar as vulnerabilidades sociais nas quais grande maioria se encontram. Por esse motivo, se ver necessário uma abrangência maior da importância da Primeira Infância, porém os conteúdos e acervos sobre essa temática são bastante escassos, consequentemente, pouco sabem do que se trata.
A bibliografia brasileira sobre crianças pequenas é relativamente pobre. Com exceção da publicação primeira infância (IBGE), não dispomos de textos atuais que tratem das múltiplas esferas da condição de vida das crianças pequenas. Para esse grupo etário, a bibliografia é relativamente abundante no que diz respeito à educação infantil, a mortalidade infantil e a desnutrição. A produção acadêmica encontra-se dispersa, publicada predominantemente em revistas de educação, psicologia, serviço social, história e Saúde Pública. A infância mais tardia e a adolescência têm ocupado mais a atenção de educadores e assistentes sociais, sendo que a Sociologia e antropologia tem evidenciado menor interesse (ROSEMBERG, 2006, p.2)
A partir disso e com a realização da ação 1, notou-se que o conhecimento que essas famílias possuem sobre a temática é pouquíssimo, assim como, a função que a equipe do CRAS e visitadores têm diante delas, porém, ao final do encontro, teve-se uma avaliação positiva e desmistificação de muitas dúvidas, além de uma melhor compreensão da importância do brincar nessa primeira fase.
Já a ação 2 tratava-se de: “Prevenção de Acidentes na Primeira Infância”, cujo objetivo voltava-se na prevenção a ocorrência de acidentes graves na Primeira Infância sensibilizar os responsáveis pelas crianças para evitar situações em que a criança esteja exposta a agentes nocivos ou situações que favoreça a ocorrência de acidentes/lesões não intencionais. De acordo com a as informações fornecidas pelos responsáveis na roda de conversa, os mesmos possuem todo cuidado com os filhos, mas nunca tinham pensado no que alguns acidentes podem trazer de negativo para a criança, assim como, a tratavam como uma normalidade. 
Os acidentes constituem a principal causa de óbito durante o primeiro ano de vida, especialmente em crianças de 6 a 12 meses. A vigilância, a atenção e a supervisão constantes são essenciais, à meada que a criança adquire maiores habilidades locomotoras e manipulatias, que se acompanham de curiosidade em relação ao ambiente. Podemos agrupar os acidentes nas seguintes categorias: aspiração de corpos estranhos, sufocação, quedas, intoxicação, queimaduras, acidentes por veículos motorizados e lesão corporal. No entanto, estes acidentes podem ser evitados levando em consideração o estado do desenvolvimento da criança e proporcionando orientações adequadas a estes pais, insistindo na importância das medidas preventivas. Discutir com os pais e fornecer orientações sobre os maiores riscos de acordo com a idade da criança é o melhor caminho.
Tais avaliações supracitadas foram apuradas a partir dos questionários aplicados e atividades realizadas de acordo com os seguintes cronogramas do projeto:
Quadro 3 – Atividades a executar
	A- Discussão acerca de como seria desenvolvido o projeto; Ação 1
	G-Realização de da ação2;
	B- Elaboração de materiais;
	H- Tabulação dos resultados, avaliação e conclusão
	C- Fundamentação teórica, elaboração e sistematização do projeto de intervenção;
	I- Avaliação do projeto;
	D- Confecção de materiais que serão utilizados na apresentação do projeto: folder, faixa, fotos, slides, cartão de acolhida, questionário para avaliação, vídeos, dinâmicas;
	J- Revisão de literatura.
	E- Confirmação de horário e data de apresentação;
	
	F- Realização de da ação 1
	
Quadro 4 - Cronograma de atividades
	MESES
	A
	B
	C
	D
	E
	F
	G
	H
	I
	J
	MARÇO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ABRIL
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	MAIO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	JUNHO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Avaliação do Processo Pedagógico de Formação Profissional
Ao fim da experiência de Estágio Supervisionado em Serviço Social, realizada em três semestres de 154 horas cada um, algumas considerações avaliativas devem ser feitas. Em primeiro lugar, cabe ressaltar que todos os recursos pedagógicos foram de grande importância e contribuíram muito para a apreensão de conhecimentos, exercício intelectual e prática profissional, tendo como exemplo o diário de campo, instrumento de diálogo entre acadêmico e supervisor. 
As avaliações e atividades propostas também podem ser classificadas como satisfatórias, criativas e que exigiram permanente esforço e dedicação por parte do aluno. O aspecto negativo, como já apontado em outros relatórios, é o fato de não atribuição de atividades ao estagiário, o que delimita suas ações no campo de estágio, como também a desvalorização por realizar o curso em metodologia Ead. 
Todos os mecanismos de avaliação e de aprendizado podem ser considerados satisfatórios, entretanto, talvez fosse necessário que a instituição fizesse uma avaliação prévia do profissional que irá supervisionar o acadêmico, a fim de assegurar que aquele campo de estágio realmente será benéfico para o aprendizado do estagiário, proveitoso para a formação profissional e para a relação teórico/prática, por dois motivos em especial: há uma profunda fragilidade teórica e prática no caso de alguns supervisores de campo, que não propicia ao aluno uma interação proveitosa para seu acúmulo de conhecimento, e existem campos de estágio onde a própria instituição não tem claro o motivo em aceitar estagiários, as funções a lhes serem atribuídas e seu papel dentro da instituição, tornando o estágio vazio e inviável. 
Avaliação dos objetivos propostos no Estágio Supervisionado III
Os objetivos pessoais em relação ao estágio, na maior parte, não foram alcançados: a prática do exercício profissional ficou bem distante na medida em que a supervisora de campo só permite a observação, possibilitando vez ou outras, uma intervenção, mas sempre interferida por ela, estendendo essa observação ao Estágio I, II e III. Não é possível também planejar as atividades a serem realizadas no dia do estágio: primeiro, por que não têm funções específicas nos seus dias que frequentam o campo, e segundo, por que nunca é informado o que se pretende fazer na próxima semana, onde muitas vezes, ocorreu exclusão em atendimentos, mesmo estando presente na sala de recepção, sendo apenas ignorada. 
Acredita-se que foi possível realizar análise de conjuntura do município de Abaiara, relacionando com as esferas estadual e nacional, sendo que essa leitura de realidade pode ser aprofundada continuamente ao longo dos três estágios. Também foi possível traçar um perfil geral das famílias usuárias da política de Assistência Social, não deixando de considerar é claro, as peculiaridades e individualidades de cada caso. 
Foi possível também realizar o relato das atividades realizadas no cotidiano de estágio, embora estas tenham sido pobres de intervenção profissional, e mais ricas em observação. Procurou-se estabelecer, sempre que pertinente, a relação teórico-prática de tal relato, a fim de enriquecer as reflexões sobre os fatos com os quais se teve contato empírico. 
Adotou-se uma postura propositiva em relação a superação dos problemas existentes constatados ao longo da experiência de estágio, e buscou-se a elaboração de sugestões para a potencialização do trabalho do Assistente Social, especialmente quanto a sua visibilidade e valorização perante a colegas e usuários. Independente dessas sugestões terem sido aceitas ou não, foi um exercício muito importante que contemplou os objetivos propostos no Plano de Estágio. 
A colaboração enquanto estagiária se deu na elaboração e preenchimento de relatórios,documentos, pareceres sociais, prontuários, fichas, enfim, produções essas, que exigem conhecimento teórico. Nessas situações foi possível aplicar o conhecimento adquirido em ambiente acadêmico,especialmente em relação aos processos de trabalho do Assistente Social e muita leitura. 
Avaliação do Processo de Supervisão
Supervisão Acadêmica
A supervisão acadêmica foi razoavelmente satisfatória, visto que a professora elencada para ser supervisora nos três estágios raramente retirava as dúvidas existentes, falando tudo de forma não esclarecedora, sempre repassando para outro setor, ou nos responsabilizando para qualquer medida equivocada tomada.
Um exemplo, foi o período de envio das documentações comprobatória do estágio II, onde a professora da disciplina pediu para que eu fizesse algumas alterações no trabalho, nas quais eu não compreendia do que se tratava, as dúvidas e dificuldades surgiram, e infelizmente não foi recebido nenhum auxílio, que vinhesse a solucionar o problema. Na qual essa instancia deveria ser totalmente contraditória, pois ela seria um subsídio extremamente importante e indispensável por cursarmos a graduação em metodologia Ead.
Supervisão de Campo
A supervisão de campo, no geral, foi satisfatória pelos seguintes pontos: a assistente social era bastante comunicativa; repassa sempre as situações ocorridas durante os dias em que não há estágio. Porém, não é atribuída, como já foi evidenciado neste relatório, uma função especifica para as estagiárias, assim sendo, a supervisora decide na hora o que será feito naquele dia. Isso inviabiliza qualquer tentativa de planejamento das atividades de uma semana para a outra. 
Sendo assim, as atividades de estágio estavam mais condicionadas a observar as atuações profissionais, havendo às vezes algumas indicações, mas que decididas na hora, não possibilitaram planejar atividades, como por exemplo, nos atendimentos individualizados com familiares ou casos já conhecidos, até mesmo de parentes.
Existe uma distância muito grande da prática profissional realizada nesse campo de estágio com as teorias pertinentes à profissão, e produções intelectuais pertinentes à profissão nas últimas décadas. Há um viés extremamente conservador e reformador, o que destoa com o Projeto Ético-Político da categoria, e que entra em choque constante com os conhecimentos apreendidos em âmbito acadêmico. 
 O fato de maior desagrado dentre todos compreende o fato de não ser autorizada a identificação do estagiário. No espaço acadêmico houve a orientação de que seria possível assinar as construções juntamente com a Assistente Social, porém não sozinha. Acredita-se que, eticamente, esta não é a forma correta, e o fato de construir documentos importantes para serem assinados como se fossem produzidos por outra pessoa, é desestimulante e desvalorizante, caso tivesse tudo certo, mérito da profissional, já ao contrário, culpa do estagiário, mas isso é muito “Clichê”, era o esperado. 
Auto Avaliação
Neste estágio III, foi possível aprender muitas coisas no que diz respeito aos atendimentos e encaminhamentos que deveriam ser feitos, mesmo que eu como estagiária não tivesse autonomia para realizá-los, visto que não era me dada. Mas o principal foi o amadurecimento intelectual, uma vez que foram muitas as leituras e reflexões realizadas, muitas vezes não contempladas no diário de campo ou nos documentos de avaliação, mas presentes no cotidiano, afim de contemplar os espaços não preenchidos. As leituras nesse período foram intensificadas, focadas, especialmente no sentido de compreender a sociedade de forma mais ampla e profunda. 
Infelizmente, não foi possível o aprofundamento acerca da profissão no campo prático, mas foi uma experiência muito rica em termos subjetivos e algumas coisas foram aproveitadas, isso é inegável. Espero que com tais experiência vividas por ambas as partes, possam ter influenciado em distintas formas, pois foi oferecido muito além do que era no proposto pela disciplina de estágio. Creio que essa atitude de sempre oferecer muito além do esperado, ocasionou um reconhecimento, que não foi atingido, e por contrapartida criou-se uma figura de inferioridade, o que já é principiante de qualquer estagiário.
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