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Estudo da paisagem - resumo

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Alexander von Humboldt – relação entre elementos diversos da natureza e ação humana do homem. Foi o pioneiro da relação homem vs natureza
Carl Ritter – ciência enciclopédia : “a geografia comparada”, analises regionais. Trabalha a forma fragmentada da Geografia
Friedrich Ratzel – conceito de paisagem de uma forma antropocêntrica. Elementos naturais vs móveis (humanos). Homem migrando, homem influenciando na natureza
Paul Vidal de la Blanche – relação homem-natureza aparecia mais ligada ao concreto e regional. Quebra com o determinismo regional escola francesa
Inicio século XX – paisagem como objeto da Geografia humana, sobretudo na Geografia regional escola alemã
Alfred Hettner, a geografia deveria ser ao mesmo tempo física(conceitos naturais) e humana(social onde homem interfere)
Carl Sauer – em morfologia da paisagem, tratou a paisagem humana numa mesma perspectiva morfológica, tanto em aspectos naturais como em aspectos humanos
Ewald Banse e Siegfried Passarge – nova discussão > alma da paisagem
Ewald – declarou que a geografia deve ser definida como uma Arte e entende que a geografia real é uma apresentação de experiências e impressões espirituais
Século XX – geografia mais humanizada
Teoria geral dos Sistemas – existem fatores que interagem entre si, apoiado em Vieira (1998) os sistemas apresentam 2 categorias de parâmetros: básicos ou fundamentais (permanência em viver em certos locais) e se subdivide em: parâmetro de permanência - sobrevivência, manter-se nos locais, parâmetro ambiente – Vieira (1998) como sendo “um sistema que envolve um determinado sistema”; evolutivos : parâmetros evolutivos – composição: homogêneos ou diversificados, conectividade: estabelecer conexões, estrutura: numero de relações, integralidade: conexões não iguais, subsistemas funcionalidade: setorização, organização: articulação e coerência das partes como um todo.
A exposição aos riscos ambientais nas cidades – A vulnerabilidade ambiente, age constantemente nas cidades onde não existe infraestrutura adequada, principalmente nas favelas onde se concentra a maior parte da população de baixa renda que sem ajuda, acabam construindo suas casas em locais de risco, ou seja vulneráveis a desabamentos e degradação ambiental.
A chuva que castigou a região serrana do Rio – os grandes volumes de chuva podem desencadear movimentos de massa de encostas, a força das aguas faz com que as encostas deslizem soterrando casas, e tudo que estiver pela frente.
No litoral do Paraná uma tragédia – a ação humana é responsável por mudanças na distribuição da matéria e da energia dentro dos sistemas e modifica o equilíbrio da natureza, as construções de casas nas encostas, o acumulo de lixo em locais desapropriados, o desmatamento em área de rios. Um planejamento ambiental deve ser feito para minimizar os impactos causados pelo homem no meio ambiente
Radambrasil características – Esse projeto surgiu por volta de 1970 tendo como objetivo cobrir por radar diversas áreas da Amazônia, por isso o nome da sigla representa Projeto Radar da Amazônia, com o intuito de fornecer essas imagens para o estudo do meio físico e biótico das regiões do projeto, onde os gestores puderam desenvolver mapas além de saber maiores detalhes da geologia e vegetação da localidade. Além disso, por volta da década de 1980 ele passou a ser vinculado ao IBGE o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 
Vulnerabilidade no contexto geográfico – é a predisposição der ocorrência de eventos que podem causar danos a determinadas sociedades. Cutter (1996) faz a classificação da vulnerabilidade em: como condições preexistentes - que são as moradias irregulares em encostas que estão situação de risco; como resposta moderada: processos sociais e econômicos; com risco de lugar: uma junção/combinação das duas classificações anteriores e representa a complexidade das relações sociais atuais.
Forças que atuam para modelar as paisagens – as paisagens da superfície da crosta terrestre são modeladas por forças tectogenéticas (forças endógenas) e por mecanismos morfoclimáticos (forças exógenas). Com as atividades humanas no atual período geológico, os processos morfogenéticos se aceleram e passam a alterar as formas resultantes do relevo.
Planície – superfícies planas com altitude inferiores a 100 metros, formadas pelo acumulo de sedimentos de origem marinha, fluvial ou lacustre (relativo a lagoas). P. ex.: Planície do Rio Amazonas
Planalto - superfícies acima de 300 metros de altitude e que sofrem desgaste erosivo. Também contem formas de relevo irregulares, como morros, serras e chapadas. P. ex.: Planalto e Chapada dos Parecis.
Depressão – Superfícies que tem entre 100 e 500 metros de altitude, sendo mais planas do que os planaltos e apresentando uma superfície com suave inclinação, mas mais baixas do que as áreas de entorno. P. ex.: Depressão Alto Paraguai-Guaporé.
Conceito de risco e suas possíveis classificações – o primeiro conceito é apresentado como a probabilidade de ocorrer perda material ou social em função de um perigo, seja de ordem natural, psicossocial ou tecnológico (COLLISCHONN, 2014, p.51). Riscos naturais – são os mais variados em todo o planeta, sendo representados por terremotos, erupções vulcânicas, ciclones, nevascas, chuva de granizo, etc. Riscos tecnológicos – são exemplificados por alguns desastres, tais como as explosões, incêndios, entre outros, que ocorreram pelo uso e manipulação de alguns recursos (VEYRET & RICHEMOND, 2007). Riscos sociais – referem-se aos processos do cotidiano das populações e na manutenção das sociedades, sendo representados por fatos atrelados ao desemprego, crises econômicas, fragmentação urbana, etc. Riscos híbridos – são originados da inter-relação entre os outros tipos de riscos (VEYRET & RICHEMOND, 2007).
A paisagem não é a simples adição de elementos - Alexander Von Humboldt (1779-1859) foi um dos responsáveis pela adoção e uso exclusivo da razão para explicar o espaço e suas características físicas e humanas, rompendo com os pensamentos até então marcados pela presença de mitos, crenças e superstições. Apesar de ambos os autores integrarem, em seus trabalhos, elementos humanos e elementos naturais, observou-se uma distinção que ora se direcionava mais para aquilo que se convencionou chamar de geografia física . Humboldt trabalhava com viagens e observações descritivas, era naturista e estudava geologia e botânica. Houve o pioneirismo de seus trabalhos em sistematizar o pensamento geográfico, aplicando e atribuindo os seus próprios métodos sobre o estudo das paisagens e territórios. Em virtude de sua formação e de suas experiências, associava o ser humano e a vida em sociedade às características físicas, biológicas e naturais para explicar a dinamicidade e as relações espaço-temporais. Tal pensamento foi precursor dos ideais de Friedrich Ratzel, um dos formuladores do determinismo geográfico.
Paul Vidal de la Blache rejeitava a ideia preconizada por Friedrich Ratzel que caracterizou a escola alemã de geografia, em que as condições naturais do meio influenciavam e determinavam as atividades humanas e a vida em sociedade. Para Vidal, o homem também transformava o meio onde vivia, de forma que para as ações humanas, diversas possibilidades eram possíveis, uma vez que essas não obedeceriam a uma relação entre causa e efeito. Graças à sua formação, La Blache trouxe para a Geografia a importância do tempo e da história para os estudos geográficos. Foi considerado, por isso, um dos grandes responsáveis pela difusão da Geografia Humana, apesar de afirmar que a Geografia não deveria estudar o homem, mas o meio em que ele vive. La Blache também defendia a prática de uma Geografia Regional.
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