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03/09/2019 EPS simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=2442831&matr_integracao=201907336281 1/4 RESPONSABILIDADE CIVIL 1a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0050_EX_A1_201907336281_V2 02/09/2019 Aluno(a): ALISSON JONES CAMPOS DOS SANTOS 2019.2 Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201907336281 1a Questão A história da humanidade foi permeada por conflitos, tendo como ponto de partida a convivência em sociedade. Das relações humanas surgem atos, que podem produzir significativos efeitos no mundo, na sociedade e na vida das pessoas. Quando um fato causa um dano a terceiro, por regra, deve ser reparado. Assim, existem elementos que devem estar presentes e que configure um dano que, de fato, deve ser reparado. Um destes elementos é o que manifesta a conduta necessária para termos o início da responsabilidade jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem. A este elemento a legislação descreve como: Dano de forma típica. Ato ilícito. Nexo Causal. Dano de forma atípica. Nexo Causal atípico. Respondido em 02/09/2019 15:27:13 Explicação: Ato ilícito É a conduta necessária para termos o início da possibilidade da responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem de não ter violado o direito à incolumidade. Sua expressa previsão está nos artigos 186 e 187 da Lei 10.406 de 2002: Título III - Dos Atos Ilícitos: Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 2a Questão 03/09/2019 EPS simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=2442831&matr_integracao=201907336281 2/4 Com relação às espécies de responsabilidade é CORRETO a firmar que: I - na responsabilidade civil subjetiva deve ser analisado se a conduta foi ou não culposa. II - na responsabilidade civil objetiva o fundamento está na teoria do risco. III - na responsabilidade civil extracontratual não há um vínculo anterior entre o autor do dano e o lesado Somente a I e III estão corretas Todas as alternativas estão incorretas Todas estão corretas Somente a I e II estão corretas. Somente a II e III estão corretas. Respondido em 02/09/2019 15:27:17 Explicação: Para que haja a obrigação de reparar o dano, em se tratando de responsabilidade objetiva, faz-se a demonstração, pela vitima, do nexo de causalidade entre a conduta ilícita do autor do fato danoso e o dano por ela sofrido. Para teoria do risco, toda pessoa que exerce alguma atividade que cria um risco de dano para terceiros, deve ser obrigada a repará-lo, ainda que sua conduta seja isenta de culpa. Isso significa dizer que a responsabilidade civil desloca-se da noção de culpa para a idéia de risco. Em relação à Responsabilidade Civil Extracontratual, também conhecida como aquiliana, o agente não tem vínculo contratual com a vítima, mas, tem vínculo legal, uma vez que, por conta do descumprimento de um dever legal, o agente por ação ou omissão, com nexo de causalidade e culpa ou dolo, causará à vítima um dano. 3a Questão São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO: Ato ilícito Dano Fato de terceiro Culpa Nexo causal Respondido em 02/09/2019 15:27:24 Explicação: São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada. É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito. O fato de terceiro é uma excludente de nexo causal. 4a Questão Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TJ-PE; Prova: Juiz Substituto. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa: quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. somente nos casos especificados em lei. apenas quando o dano for ocasionado por agente público ou preposto de empresa concessionária de serviço público, no exercício de seu trabalho. quando a lei não estabelecer que a hipótese se regula pela responsabilidade civil subjetiva. sempre que o juiz, verificando a hipossuficiência da vítima, inverter o ônus da prova. Respondido em 02/09/2019 15:27:34 Explicação: 03/09/2019 EPS simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=2442831&matr_integracao=201907336281 3/4 Código Civil Estabelece o art. 927, CC: Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem,fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 5a Questão A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002. É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Nenhuma das alternativas. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. Respondido em 02/09/2019 15:27:42 Explicação: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 6a Questão (CESPE - 2012 - MPE-PI - Promotor de Justiça/ADAPTADA) - Assinale a opção correta no que diz respeito à responsabilidade civil. A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento. A indenização pela publicação não autorizada, com fins econômicos ou comerciais, de imagem de pessoa dependerá de prova do prejuízo causado à pessoa. De acordo com a teoria perte d¿une chance, o agente que frustrar expectativas fluidas e hipotéticas deverá responder por danos emergentes. No ordenamento jurídico brasileiro, para que haja responsabilidade civil, é preciso que haja conduta ilícita. Como os direitos da personalidade são inerentes à pessoa humana, não é juridicamente possível a pretensão de dano moral em relação à pessoa jurídica. Respondido em 02/09/2019 15:27:52 Explicação: No que concerne à fixação do termo inicial da correção monetária, o tema já é sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça, Súmula de número 362, que prescreve: A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento. (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 2012). Portanto, no que respeita à correção monetária, a jurisprudência já é uníssona no sentido de que incide somente a partir do arbitramento do dano, posto que somente a partir da sentença ou acordão, há a certeza de que o dano efetivamente existiu, bem como há um valor certo e exigível a ser adimplido, fazendo jus à vítima da pertinente correçãomonetária, visto que sua aplicação visa garantir o valor real da indenização. 7a Questão São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO: Dolo ou culpa em sentido estrito. Nexo de Causalidade Conduta comissiva ou omissiva. Dano moral. Dano Respondido em 02/09/2019 15:28:04 03/09/2019 EPS simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=2442831&matr_integracao=201907336281 4/4 Explicação: São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada. É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito. Quando se fala na possibilidade de indenização por dano moral é porque houve a violação de um direito da personalidade. 8a Questão Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem. No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro. Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta. Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição. Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana. Ricardo não responde por qualquer dano. Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada conforme previsto no contrato. Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição. Respondido em 02/09/2019 15:29:07 Explicação: O caso em questão trata do instituto do vício redibitório. O veículo pereceu por conta de vício oculto preexistente à tradição que teria sido identificado se Ricardo tivesse realizado a revisão do carro, obrigação por ele assumida e não realizada. Deve, portanto, restituir o que recebeu e ainda indenizar Juliana por perdas e danos, nos ditames do art. 443 do CC.