Doença de Chagas

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Doença de Chagas
Alunas: 
Bruna Alcântara, Jessica Rosa, Keylla Luiza e
Rebeca Bandeira
Biomedicina 
ISP - Professoras: Mircia Silva e Solange Laurentino
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - UFPE
DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Doença de Chagas
Carlos Chagas
A descoberta da doença foi levada ao conhecimento da comunidade científica através de uma nota prévia escrita por Chagas em 15 de abril de 1909 e publicada na Revista Brasil-Médico em 22 de abril. 
Situação epidemiológica – ministério da saúde
 Entre o período de 2007 a 2016, foram registrados casos confirmados de doença de Chagas aguda na maioria dos estados brasileiros, com uma média anual de 200 casos. Entretanto, a maior distribuição, cerca de 95%, concentra-se na região Norte. 
 Em relação às principais formas prováveis de transmissão ocorridas no país, 69% foram por transmissão oral, 9% por transmissão vetorial e em 21% não foi identificada a forma de transmissão.
CASO
 A Secretaria Estadual de Saúde (SES) investiga um surto da doença de Chagas na cidadem Ibimirim, onde ocorreu o surto de doença de Chagas que envolve 77 participantes de evento religioso em abril. A (SES), com apoio do município, comandou visita à escola onde ficaram as pessoas expostas à microepidemia e também a cerca de 30 casas do entorno. Segundo o órgão, após exames, 18 pessoas tiveram o resultado laboratorial positivo para doença de Chagas aguda (DCA). Não há vestígio do inseto até agora. O panorama chega mais perto da confirmação da hipótese de que os adoecimentos têm relação com a transmissão oral, decorrente da ingestão de comidas contaminadas com os parasitas. 
INVESTIGAÇÃO
A investigação de como os pacientes foram contaminados pelo barbeiro é realizada pela Secretaria Estadual de Saúde, com o apoio das esquipes da Regional de Saúde e do município de Ibimirim.
	Pesquisa de campo
	Pesquisa sobre a procedência dos alimentos
	Pesquisa com os participantes do evento.
INVESTIGAÇÃO
O diretor geral de Controle de Doenças Transmissíveis da SES, George Dimech, fala sobre a situação.
 “Uma frente é a investigação dos alimentos suspeitos para ver qual foi a causa. Provavelmente um alimento contaminado com as fezes ou pelo próprio parasita. Outro segmento está sendo na região onde tem um local provável de contaminação na cidade de Ibimirim, avaliando a presença do barbeiro e nessa presença se os barbeiros na região das casas afetadas estão com o barbeiro positivo”.
Disponível em:https://radiojornal.ne10.uol.com.br/noticia/2019/05/31/secretaria-investiga-o-maior-surto-da-doenca-de-chagas-em-pernambuco-170505>acessado dia 05de junho de 2019.
PROGRAMA SANAR
O programa Sanar é uma iniciativa da Secretaria de Saúde de Pernambuco, com o objetivo de reduzir ou eliminar enquanto problema de saúde pública doenças negligenciadas no Estado, dentre elas a doença de Chagas.
As prioridades do Sanar são:
Controle do barbeiro (inseto transmissor) nas áreas de maior risco.
Investimento em diagnóstico laboratorial e assistência dos portadores da doença. (Medicamentos, métodos de controle e tratamento).
vigilâncias
SANITÁRIA
AMBIENTAL
EPIDEMIOLÓGICA
Local do evento, casas no entorno e fornecedores de alimentos consumidos foram investigados
Desafio : retrospectiva das refeições está sendo feita entre os 77 pacientes 
Vigilância continua constante: não foi detectado o barbeiro ou parasita em alimentos nem em água 
Provável transmissão oral
Novo desafio para a SES: romper o risco de transmissão da doença pela alimentação (além do controle do vetor, já existente)
 Alertar população em relação à procedência e manuseio dos alimentos
 Reforçar a vigilância para identificar a possível presença do vetor e/ou parasita em alimentos 
Principal medida de prevenção: intensificação de ações de vigilância sanitária em todas as etapas da cadeia de produção de alimentos suscetíveis à contaminação 
Será necessário formar profissionais capazes de orientar a população sobre práticas de higiene e utilização de utensílios na manipulação de alimentos, principalmente os consumidos in natura 
SES ainda procura os demais participantes do evento religioso para fazer coleta de sangue (de 77 pacientes, 70 realizaram o exame)
diagnóstico
 Na fase aguda da doença de Chagas o diagnóstico laboratorial é baseado na observação do parasito presente no sangue dos indivíduos infectados, através de testes parasitológicos diretos como exame de sangue a fresco, esfregaço e gota espessa. 
 Os testes de concentração (micro-hematócrito ou Strout) apresentam 80 a 90% de positividade e são recomendados no caso de forte suspeita de doença de Chagas aguda e negatividade do teste direto a fresco. Em casos sintomáticos por mais de 30 dias, devem ser os testes de escolha, uma vez que a parasitemia começa a declinar. (I Consenso Brasileiro em Doença de Chagas do Ministério da Saúde em 2005), revisto em 2015 na forma do II Consenso Brasileiro em Doença de Chagas (Epidemiol. Serv. Saúde, Brasilia, 25 (núm. esp):7-86, 2016.
O Programa de Pesquisa Translacional em Doenças de Chagas - Fio-Chagas - (Portaria de 07/07/2016) tem como missão:
Ser protagonista decisivo na pesquisa em doença de Chagas (DC) e gerar produtos aplicáveis ao Sistema Único de Saúde (SUS);
Ser referência na elaboração de estratégias de vigilância em doença de Chagas;
Ser protagonista na elaboração de estratégias educativas para a conscientização da população com relação aos diferentes aspectos da doença de Chagas.
Referências
http://portal.saude.pe.gov.br/programa/secretaria-executiva-de-vigilancia-em-saude/programa-sanar-doencas-negligenciadas>acesso05dejunhode 2019
https://radiojornal.ne10.uol.com.br/noticia/2019/05/31/secretaria-investiga-o-maior-surto-da-doenca-de-chagas-em-pernambuco-170505>acesso06junhode2019
https://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/saude/noticia/2019/05/31/secretaria-de-saude-investiga-surto-da-doenca-de-chagas-no-sertao-de-pe-379977.php>acesso06junho2019
http://chagas.fiocruz.br/diagnostico/
http://ppt.vppcb.fiocruz.br/course/Fio-Chagas