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Português para Assistente - UFCG - 2019 ( https://tec.ec/s/QmR0k ) Português Questão 600: CPCON UEPB - Ag (Pref Sapé)/Pref Sapé/Administrativo/2016 Atente ao poema abaixo e responda o que se pede: Texto Catar Feijão Catar feijão se limita com escrever: joga-se os grãos na água do alguidar e as palavras na folha de papel; e depois, joga-se fora o que boiar. Certo, toda palavra boiará no papel, água congelada, por chumbo seu verbo: pois para catar esse feijão, soprar nele, e jogar fora o leve e oco, palha e eco. Ora, nesse catar feijão entra um risco: o de que entre os grãos pesados entre um grão qualquer, pedra ou indigesto, um grão imastigável, de quebrar dente. Certo não, quando ao catar palavras: a pedra dá à frase seu grão mais vivo: obstrui a leitura fluviante, flutual, açula a atenção, isca-a como o risco. (João Cabral de Melo Neto). Sobre o poema acima, é CORRETO se afirmar que: a) A comparação do fazer poético com o ato de catar feijão leva-nos ao entendimento da metapoesia, isto é, o poema, enquanto linguagem, falando do próprio ato de se fazer, característica da função meramente mecânica e referencial da linguagem. b) A comparação do fazer poético com o ato de catar feijão leva-nos ao entendimento da metapoesia, isto é, o poema, enquanto linguagem, falando do próprio ato de se fazer, característica da função apelativa da linguagem. c) A comparação do fazer poético com o ato de catar feijão leva-nos ao entendimento da metapoesia, isto é, o poema, enquanto linguagem, falando do próprio ato de se fazer, característica da função metalinguística da linguagem. d) A comparação do fazer poético com o ato de catar feijão leva-nos ao entendimento da metapoesia, isto é, o poema, enquanto linguagem, falando do próprio ato de se fazer, característica da função fática da linguagem. e) Não se registra, no poema em análise, nenhuma função da linguagem. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/523192 Questão 601: CONSULPLAN - Ag (Ibiraçu)/Pref Ibiraçu/Defesa Civil/2015 Observe a tirinha. A função de linguagem que predomina no texto anterior é a a) conativa. b) metáfora. c) referencial. d) metalinguística. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/412856 Questão 602: INAZ do Pará - Ag AC (Curuçá)/Pref Curuçá/2015 TEXTO 01 para a questão. "Além de parecer não ter rotação, a Terra parece também estar imóvel no meio dos céus. Ptolomeu dá argumentos astronômicos para tentar mostrar isso. Para entender esses argumentos, é necessário lembrar que, na Antiguidade, imaginava-se que todas as estrelas (mas não os planetas) estavam distribuídas sobre uma superfície esférica, cujo raio não parecia ser muito superior a distância da Terra aos planetas. Suponhamos agora que a Terra esteja no centro da esfera das estrelas. Neste caso, o céu visível à noite deve abranger, de cada vez, exatamente a metade da esfera das estrelas. E assim parece realmente ocorrer: em qualquer noite, de horizonte a horizonte, é possível contemplar, a cada instante, a metade do zodíaco. Se, no entanto, a Terra estivesse longe do centro da esfera estelar, então o campo de visão à noite não seria, em geral, a metade da esfera: algumas vezes poderíamos ver mais da metade, outras vezes poderíamos ver menos da metade do zodíaco, de horizonte a horizonte. Portanto, a evidência astronômica parece indicar que a Terra está no centro da esfera de estrelas. E se ela está sempre nesse centro, ela não se move em relação às estrelas." MARTINS, Roberto de A. Introdução geral ao Commentariolus, de Nicolau Copérnico. Sabendo-se qual das funções de linguagem foi privilegiada neste texto, marque a opção que traz o elemento da comunicação a que está relacionada tal função? a) mensagem; b) código; c) referente; d) emissor; e) suporte. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/554989 Questão 603: PR4 (UFRJ) - Ass (UFRJ)/UFRJ/Alunos/Geral/2018 DISCRETA PRIMAVERA Fernanda Torres As petições pululam na tela do computador. Assino, assino todas elas. Peço a demarcação das terras indígenas, a liberação do aborto e a descriminalização das drogas. Grito contra o trabalho escravo, o preconceito racial e de gênero; tento melar o emprego indiscriminado de agrotóxicos, frear o degelo das calotas polares, o desmatamento e a destruição dos corais da Amazônia. Clamo pelo fim da guerra na Síria, da corrupção e do foro privilegiado; exijo a reforma política; voto pela proteção dos micos- leões e falho com os ursos-polares. E, em meio ao acúmulo de urgências, ao imenso ruído do planeta, vacilo entre a paralisia e a ação. Entre o engajamento e a reflexão no silêncio. Entre ser e não ser. Quem É Primavera das Neves?, documentário de Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo, toca em cheio na histeria do agora, sem falar diretamente dela. Primavera Ácrata Saiz das Neves é uma mulher que enfrentou o açoite e os insultos do mundo, a afronta do opressor, o desdém do orgulhoso, as pontadas do amor humilhado, as delongas da lei, a prepotência do mando e o achincalhe do século XX. Filha de pai anarquista e mãe sufragista, fugidos das ditaduras de Franco e Salazar, ela cresceu no Catete do pós-guerra, estudou no Licée e dominou seis línguas. Casou-se com um tenente português e retornou para o Brasil em 1964, sozinha, com uma filha pequena. O marido permaneceu em Lisboa, condenado à prisão por ter participado da mal-sucedida Revolta da Beja. Em meio à insensatez e às injustiças de seu tempo, Primavera dedicou a vida à amizade, à maternidade, ao amor e à arte. Foi íntima e discreta, e nem por isso mesquinha, pequena ou indiferente. Traduziu Lewis Carroll, Vladimir Nabokov, Arthur C. Clarke e Emily Dickinson, Simenon e Julio Verne. Foi poeta, mãe, mulher, amiga e adoradora de Wagner; influenciou de forma profunda os que a conheceram, mas teve uma vida invisível. Morreu aos 47 anos. Teria permanecido anônima, não fosse a obstinação de arqueólogo de Furtado e Azevedo, que, intrigados com o nome da tradutora de Alice no País das Maravilhas, desencavaram sua preciosa história. Eulalie, a amiga saudosa, que sempre admirou a personalidade livre e contemporânea de Primavera, jamais percebeu nela a vontade de se promover — é o verbo que usa: promover. Hoje, estamos todos em promoção, gritando a esmo, como numa liquidação de Natal. O século XXI promove revoluções movidas a likes. Não diminuo a importância das petições que, reitero, assino convicta. Mas o milênio que se inicia também produziu uma perturbadora pornografia do ego, do exibicionismo das selfies; o bestialógico da multiplicação de blogueiros e a brutalidade travestida de diversão dos realities. Um confessionário a céu aberto, onde todos, e cada um, têm o quinhão de narcisismo preenchido pela publicação de seu diário de bordo. Primavera era em tudo o contrário. Apesar das perseguições que testemunhou e sofreu, da inteligência e sensibilidade que possuiu, nunca se impôs ao mundo, ou impôs o seu mundo aos demais. A ela, bastava ser — qualidade cada vez mais rara de ver, ter e encontrar. Fonte: http://vejario.abril.com.br/blog/fernanda-torres/discreta-primavera/ Assinale a alternativa que classifica corretamente o termo em destaque em “Casou-se com um tenente português”. a) Partícula apassivadora. b) Pronome reflexivo. c) Índice de indeterminação. d) Conjunção integrante. e) Dêitico. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/601331 Questão 604: Instituto AOCP - Ass Adm (UFFS)/UFFS/2016 Bons dias! (Machado de Assis - publicada em 21 de janeiro de 1889) Vi não me lembra onde... É meu costume; quando não tenho que fazer em casa, ir por esse mundo de Cristo, se assimse pode chamar à cidade de São Sebastião, matar o tempo. Não conheço melhor ofício, mormente se a gente se mete por bairros excêntricos; um homem, uma tabuleta, qualquer coisa basta a entreter o espírito, e a gente volta para casa “lesta e aguda”, como se dizia em não sei que comédia antiga. Naturalmente, cansadas as pernas, meto-me no primeiro Bond que pode trazer-me a casa ou à Rua do Ouvidor, que é onde todos moramos. Se o Bond é dos que têm de ir por vias estreitas e atravancadas, torna-se um verdadeiro obséquio do céu. De quando em quando, para diante de uma carroça que despeja ou recolhe fardos. O cocheiro trava o carro, ata as rédeas, desce e acende um cigarro: o condutor desce também e vai dar uma vista de olhos ao obstáculo. Eu, e todos os veneráveis camelos da Arábia, vulgo passageiros, se estamos dizendo alguma coisa, calamo-nos para ruminar e esperar. Ninguém sabe o que sou quando rumino. Posso dizer, sem medo de errar, que rumino muito melhor do que falo. A palestra é uma espécie de peneira, por onde a ideia sai com dificuldade, creio que mais fina, mas muito menos sincera. Ruminando, a ideia fica íntegra e livre. Sou mais profundo ruminando; e mais elevado também. Ainda anteontem, aproveitando uma meia hora de Bond parado, lembrei-me não sei como o incêndio do club dos Tenentes do Diabo. Ruminei os episódios todos. Entre eles, os atos de generosidade tinham parte das sociedades congêneres; e fiquei triste de não estar naquela primeira juventude, em que a alma se mostra capaz de sacrifícios e de bravura. Todas essas dedicações dão prova de uma solidariedade rara, grata ao coração. Dois episódios, porém, me deram a medida do que valho, quando rumino. Toda a gente os leu separadamente; o leitor e eu fomos os únicos que os comparamos. Refiro-me, primeiramente, à ação daqueles sócios de outro club, que correram à casa que ardia, e, acudindo-lhes à lembrança os estandartes, bradaram que era preciso salvá-los. “Salvemos os estandartes!”, e tê-lo-iam feito, a troco da vida de alguns, se não fossem impedidos a tempo. Era loucura, mas loucura sublime. Os estandartes são para eles o símbolo da associação, representam a honra comum, as glórias comuns, o espírito que os liga e perpetua. Esse foi o primeiro episódio. Ao pé dele, temos o do empregado que dormia na sala. Acordou este, cercado de fumo, que o ia sufocando e matando. Ergueu-se, compreendeu tudo, estava perdido, era preciso fugir. Pegou em si e no livro da escrituração e correu pela escada abaixo. Comparai esses dois atos, a salvação dos estandartes e a salvação do livro, e tereis uma imagem completa do homem. Vós mesmos que me ledes sois outros tantos exemplos de conclusão. Uns dirão que o empregado, salvando o livro, salvou o sólido; o resto é obra de sirgueiro. Outros replicarão que a contabilidade pode ser reconstituída, mas que o estandarte, símbolo da associação, é também a sua alma; velho e chamuscado, valeria muito mais que o que possa sair agora’ novo, de uma loja. Compará-lo-ão à bandeira de uma nação, que os soldados perdem no combate, ou trazem esfarrapada e gloriosa. E todos vós tereis razão; sois as duas metades do homem, formais o homem todo... Entretanto, isso que aí fica dito está longe da sublimidade com que o ruminei. Oh! Se todos ficássemos calados! Que imensidade de belas e grandes ideias! Que saraus excelentes! Que sessões de Câmara! Que magníficas viagens de Bond! Boas noites! (Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro http://www.bibvirt.futuro.usp.br.) Na oração, “Não conheço melhor ofício, mormente se a gente se mete por bairros excêntricos”, a palavra SE pode ser corretamente classificada, na ordem em que aparece, como a) conjunção subordinativa e parte integrante do verbo. b) pronome reflexivo e partícula apassivadora. c) conjunção subordinativa e índice de indeterminação do sujeito. d) partícula expletiva e conjunção coordenativa. e) conjunção subordinativa e conjunção integrante. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/529094 Questão 605: CS UFG - Ass (IF GOIANO)/IF GOIANO/Alunos/2014 Leia o Texto 4 para responder à questão. Texto 4 Murar o medo O medo foi um dos meus primeiros mestres. Antes de ganhar confiança em celestiais criaturas, aprendi a temer monstros, fantasmas e demônios. Os anjos, quando chegaram, já era para me guardarem, os anjos atuavam como uma espécie de agentes de segurança privada das almas. Nem sempre os que me protegiam sabiam da diferença entre sentimento e realidade. Isso acontecia, por exemplo, quando me ensinavam a recear os desconhecidos. Na realidade, a maior parte da violência contra as crianças sempre foi praticada não por estranhos, mas por parentes e conhecidos. Os fantasmas que serviam na minha infância reproduziam esse velho engano de que estamos mais seguros em ambientes que reconhecemos. Os meus anjos da guarda tinham a ingenuidade de acreditar que eu estaria mais protegido apenas por não me aventurar para além da fronteira da minha língua, da minha cultura, do meu território. O medo foi, afinal, o mestre que mais me fez desaprender. Quando deixei a minha casa natal, uma invisível mão roubava-me a coragem de viver e a audácia de ser eu mesmo. No horizonte vislumbravam-se mais muros do que estradas. Nessa altura, algo me sugeria o seguinte: que há neste mundo mais medo de coisas más do que coisas más propriamente ditas. No Moçambique colonial em que nasci e cresci, a narrativa do medo tinha um invejável casting internacional: os chineses que comiam crianças, os chamados terroristas que lutavam pela independência do país, e um ateu barbudo com um nome alemão. Esses fantasmas tiveram o fim de todos os fantasmas: morreram quando morreu o medo. Os chineses abriram restaurantes junto à nossa porta, os ditos terroristas são governantes respeitáveis e Karl Marx, o ateu barbudo, é um simpático avô que não deixou descendência. O preço dessa narrativa de terror foi, no entanto, trágico para o continente africano. COUTO, Mia. Discurso pronunciado nas Conferências do Estoril da Fundação Cascais. Disponível em: <http://www.vermelho.org.br/noticia.php? id_noticia=186637&id_secao=11>. Acesso em: 13 mar. 2014. Na oração “No horizonte vislumbravam-se mais muros do que estradas”, a partícula “se” funciona como a) conjunção condicional. b) pronome reflexivo. c) partícula apassivadora. d) indeterminador do sujeito. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/298276 Questão 606: QUADRIX - Of Adm (FDSBC)/FDSBC/2019 Veja: “Responder com simplicidade e clareza às perguntas dos filhos aumenta a comunicação e a confiança que eles têm nos pais.” A palavra “que”, sublinhada no trecho: a) é um pronome relativo que retoma “confiança”. b) é um pronome pessoal reto. c) é um pronome demonstrativo, que foi usado incorretamente no trecho. d) é um pronome interrogativo, usado em interrogativa indireta – sem ponto de interrogação. e) é um pronome relativo, cujo uso causou problemas de clareza para o trecho em que aparece. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/801538 Questão 607: PR4 (UFRJ) - Ass (UFRJ)/UFRJ/Alunos/Geral/2018 DISCRETA PRIMAVERA Fernanda Torres As petições pululam na tela do computador. Assino, assino todas elas. Peço a demarcação das terras indígenas, a liberação do aborto e a descriminalização das drogas. Grito contra o trabalho escravo, o preconceito racial e de gênero; tento melar o emprego indiscriminado de agrotóxicos, frear o degelo das calotas polares, o desmatamento e a destruição dos corais da Amazônia. Clamo pelo fim da guerra na Síria, da corrupção e do foro privilegiado; exijo a reforma política; voto pela proteção dos micos- leões e falho com os ursos-polares. E, em meio ao acúmulo de urgências,ao imenso ruído do planeta, vacilo entre a paralisia e a ação. Entre o engajamento e a reflexão no silêncio. Entre ser e não ser. Quem É Primavera das Neves?, documentário de Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo, toca em cheio na histeria do agora, sem falar diretamente dela. Primavera Ácrata Saiz das Neves é uma mulher que enfrentou o açoite e os insultos do mundo, a afronta do opressor, o desdém do orgulhoso, as pontadas do amor humilhado, as delongas da lei, a prepotência do mando e o achincalhe do século XX. Filha de pai anarquista e mãe sufragista, fugidos das ditaduras de Franco e Salazar, ela cresceu no Catete do pós-guerra, estudou no Licée e dominou seis línguas. Casou-se com um tenente português e retornou para o Brasil em 1964, sozinha, com uma filha pequena. O marido permaneceu em Lisboa, condenado à prisão por ter participado da mal-sucedida Revolta da Beja. Em meio à insensatez e às injustiças de seu tempo, Primavera dedicou a vida à amizade, à maternidade, ao amor e à arte. Foi íntima e discreta, e nem por isso mesquinha, pequena ou indiferente. Traduziu Lewis Carroll, Vladimir Nabokov, Arthur C. Clarke e Emily Dickinson, Simenon e Julio Verne. Foi poeta, mãe, mulher, amiga e adoradora de Wagner; influenciou de forma profunda os que a conheceram, mas teve uma vida invisível. Morreu aos 47 anos. Teria permanecido anônima, não fosse a obstinação de arqueólogo de Furtado e Azevedo, que, intrigados com o nome da tradutora de Alice no País das Maravilhas, desencavaram sua preciosa história. Eulalie, a amiga saudosa, que sempre admirou a personalidade livre e contemporânea de Primavera, jamais percebeu nela a vontade de se promover — é o verbo que usa: promover. Hoje, estamos todos em promoção, gritando a esmo, como numa liquidação de Natal. O século XXI promove revoluções movidas a likes. Não diminuo a importância das petições que, reitero, assino convicta. Mas o milênio que se inicia também produziu uma perturbadora pornografia do ego, do exibicionismo das selfies; o bestialógico da multiplicação de blogueiros e a brutalidade travestida de diversão dos realities. Um confessionário a céu aberto, onde todos, e cada um, têm o quinhão de narcisismo preenchido pela publicação de seu diário de bordo. Primavera era em tudo o contrário. Apesar das perseguições que testemunhou e sofreu, da inteligência e sensibilidade que possuiu, nunca se impôs ao mundo, ou impôs o seu mundo aos demais. A ela, bastava ser — qualidade cada vez mais rara de ver, ter e encontrar. Fonte: http://vejario.abril.com.br/blog/fernanda-torres/discreta-primavera/ Em “Eulalie, a amiga saudosa, que sempre admirou a personalidade livre e contemporânea de Primavera (...)”, a palavra destacada é: a) aposto. b) pronome relativo. c) pronome apassivador. d) vocativo. e) conjunção integrante. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/601316 Questão 608: FAURGS - Ass Adm (UFRGS)/UFRGS/2016 Sabe-se que a leitura é um dos mais importantes fatores no processo de desenvolvimento intelectual e que através dela o indivíduo contribui para seu enriquecimento pessoal e também para sua própria compreensão do mundo, visto que o crescimento econômico e social de uma nação depende em grande parte do grau de instrução de seu povo. Ler é ampliar a percepção, é ser motivado à observação de fatos que(a) antes passavam despercebidos, enfim ler bons livros é capacitar-se para ler a vida. Antigamente, a leitura era considerada simplesmente um meio de receber uma mensagem importante. Hoje, pesquisas definem o ato de ler como um processo mental de vários níveis que contribui muito para o desenvolvimento da inteligência. Por essa razão, a leitura é uma forma exemplar de aprendizagem, é também um dos meios mais eficazes de desenvolvimento da linguagem e da personalidade, já que possibilita uma melhor compreensão do mundo, permitindo ao indivíduo uma visão crítica da realidade. Aquele que não critica apenas assimila, não forma sua opinião própria, repete apenas o que(b) recebe. Por isso, não é por acaso que as sociedades menos desenvolvidas e mais dominadas são as que(c) não leem, são aquelas que admitem o analfabetismo com naturalidade. Por esses e outros motivos é que(d) a leitura e os livros devem estar constantemente presentes na vida das pessoas, não bastando apenas completar a sua educação escolar. A tarefa do futuro é a educação permanente, ou melhor, a autoeducação permanente. O mais importante da leitura é encontrar o livro certo, no momento certo, para a pessoa certa, livros que satisfaçam plenamente os interesses de diferentes pessoas, devendo-se respeitar a escolha do leitor, pois quando se lê o que(e) se gosta, faz-se com prazer. O interesse é a pedra de toque do progresso, do prazer e da utilidade da leitura. É o gerador de toda a atividade voluntária de leitura. Adaptado de: A importância da leitura para a construção do conhecimento. Disponível em: <http://www.webartigos. com/artigos/a-importancia-da-leitura-para-a-construcao- do-conhecimento/53095>. Acesso em: 19 ago. 2016. Quanto à classificação das palavras do texto, é correto afirmar que a) o que é pronome. b) o que é preposição. c) o que é conjunção. d) o que é adjetivo. e) o que é advérbio. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/707924 Questão 609: Instituto AOCP - Ag (Angra)/Pref Angra/Administrativo/2015 Espectadores têm chance de “degustação” das Paralimpíadas. Ingressos estão à venda 07/09/2015 Cadeiras de roda e próteses entre bicicletas, skates e patins: a integração entre atletas paralímpicos e o público na Lagoa Rodrigo de Freitas marcou a celebração da data de um ano para as Paralimpíadas Rio 2016, nesta segunda-feira (7.09). Durante o Festival Paralímpico, que teve dois dias de programação na capital fluminense, os espectadores puderam ter um gostinho de como serão os primeiros Jogos da América do Sul, no ano que vem. O cronômetro que marca o tempo até o dia do evento foi acionado de dentro de uma roda de confraternização que reuniu atletas brasileiros e estrangeiros, o mascote das Paralimpíadas, Tom, autoridades e dirigentes. O ministro do Esporte, George Hilton, esteve presente ao lado do presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, e dos presidentes dos comitês paralímpicos internacional e brasileiro (Phillip Craven e Andrew Parsons). “Quero dizer que neste um ano para os Jogos, os esforços são para que a gente tenha não apenas um grande evento, mas que possamos despertar a cultura desportiva em todo o território nacional. O Rio terá a missão de espalhar por todo o país a chama paralímpica, e nós daremos todo o apoio que for preciso para que o paradesporto no Brasil continue nos orgulhando”, disse George Hilton. Andrew Parsons lembrou que o 7 de setembro também marca o início da venda de ingressos para os Jogos Paralímpicos. “Nossa meta é vender 3,3 milhões de entradas. Se conseguirmos, vai ser o maior número de ingressos vendidos de toda a história da Paralimpíada. Os preços são bem convidativos, tem ingresso a R$ 10, é muito barato. A ideia não é fazer uma grande arrecadação, mas expor o esporte paralímpico ao maior número de pessoas possível”, afirmou. Fonte: http://www.brasil2016.gov.br/pt-br/noticias/espectadores-temchance- de-degustacao-das-paralimpiadas-no-rio- ingressos-estao-avenda Assinale a alternativa cujo “que” NÃO tem a função de retomar o termo antecedente. a) “O cronômetro que marca o tempo...”. b) “...roda de confraternização que reuniu atletas brasileiros e estrangeiros”. c) “...e nós daremos todo o apoio que for preciso”. d) “Andrew Parsons lembrou que o 7 de setembro também marca o início da venda de ingressos”. e) “...os primeiros Jogos da América do Sul, no ano que vem”. Esta questão possui comentário do professor nosite. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/519135 Questão 610: FAURGS - Tec (UFRGS)/UFRGS/Laboratório/Industria/2014 A questão a seguir se refere ao texto abaixo. A tia Benvinda convidou duas amigas, a tia Flor e a tia Amada, para uma visita. Como era muito esquecida (como as amigas, aliás), pediu ao filho, Moise, que anotasse num papelzinho o que(a) tinha de servir. “Comece com café”, anotou Moise. “Siga com as cerejas, queijos e por fim os doces”. Chegaram as visitas, conversaram um pouco, e tia Benvinda foi até a cozinha. Olhou no papelzinho, viu que(b) tinha de servir café e voltou com o café. Tomaram café, conversaram mais um pouco, tia Benvinda recolheu as xícaras, foi até a cozinha e olhou de novo o papelzinho: “Comece com o café...”. De modo que(c) trouxe café. Tomaram café, conversaram, de novo a anfitriã foi até a cozinha e... mais café. Assim se passou a tarde. Finalmente, as duas idosas levantaram-se, despediram- se e se foram. No caminho, tia Flor comentou com tia Amada: – Que(d) jeito grosseiro de receber tem essa Benvinda! Nem nos serviu café! Ao que(e) a outra a olhou com surpresa: – Benvinda? Benvinda disseste? E quando a viste? Neste meio tempo, Moise chegou à casa da mãe e perguntou como havia sido o encontro. – Não vale a pena preparar tanta coisa – foi a resposta. – As visitas nem apareceram. Extraído e adaptado de: SCLIAR, M.; FINZI, P. ELIAHU, T. Humor Judaico: do éden ao divã. São Paulo: Shalom, 1990. Assinale a alternativa em que a palavra exerce no texto a função de conjunção integrante. a) que b) que c) que d) Que e) que Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/719091 Questão 611: VUNESP - Of Adm (SEDUC SP)/SEDUC SP/2019 (Bill Watterson. Existem tesouros em todo lugar: as aventuras de Calvin e Haroldo. São Paulo, Conrad Editora do Brasil, 2013) É correto concluir, da leitura da tira, que a resposta do pai a respeito do computador a) confunde o garoto, que passa a interrogar-se sobre a verdadeira razão para o pai omitir-se de comprar-lhe o aparelho. b) contraria o garoto, que via no computador a esperança de ter menos trabalho na elaboração de suas atividades escolares. c) aborrece o garoto, que continua acreditando que o computador é fundamental para melhorar seu rendimento escolar. d) satisfaz o garoto, que se convence de que o computador poderá auxiliá-lo melhor ainda do que ele inicialmente imaginara. e) atenua as preocupações do garoto, que se convence de que o computador facilita a elaboração dos trabalhos escolares. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/799675 Questão 612: VUNESP - Of Adm (SEDUC SP)/SEDUC SP/2019 Irmãos em livros Outro dia, num táxi, o motorista me disse que “gostava de ler” e comprava “muitos livros”. Dei-lhe parabéns e perguntei qual era sua livraria favorita. Respondeu que “gostava de todas”, mas, de há alguns anos, só comprava livros pela internet. Ah, sim? Comentei que também gostava de todos os táxis, mas, a partir dali, passaria a usar apenas o serviço de aplicativos. Ele diminuiu a marcha, como se processasse a informação. Virou-se para mim e disse: “Entendi. O senhor tem razão”. Tenho amigos que não leem e não frequentam livrarias. Não são pessoas primitivas ou despreparadas – apenas não têm a bênção de conviver com as palavras. Posso muito bem entendê-las porque também não tenho o menor interesse por automóveis, pela alta cozinha ou pelo mundo digital – nunca dirigi um carro, acho que qualquer prato melhora com um ovo frito por cima e, quando me mostram alguma coisa num smartphone, vou de dedão sem querer e mando a imagem para o espaço. Nada disso me faz falta, assim como o livro e a livraria a eles. No entanto, quando entro numa livraria, pergunto-me que outro lugar pode ser tão fascinante. São milhares de livros à vista, cada qual com um título, um design, uma personalidade. São romances, biografias, ensaios, poesia, livros de história, de fotos, de autoajuda, infantis, o que você quiser. O que se despendeu de esforço intelectual para produzi-los e em tal variedade é impossível de quantificar. Cada livro, bom ou mau, medíocre ou brilhante, exigiu o melhor que cada autor conseguiu dar. Uma livraria é um lugar de congraçamento*. Todos ali somos irmãos na busca de algum tipo de conhecimento. E, como este é infinito, não nos faltarão irmãos para congraçar. Aliás, quanto mais se aprende, mais se vai às livrarias. Lá dentro, ninguém nos obriga a comprar um livro. Mas os livros parecem saber quem somos e, inevitavelmente, um deles salta da pilha para as nossas mãos. (Ruy Castro, Folha de S.Paulo, 07.12.2018. Adaptado) Conforme o autor do texto, a) a quantidade e a diversidade de esforço intelectual empreendido nos livros produzem uma atmosfera de atração no ambiente das livrarias. b) a dispersão por assuntos muito variados, apesar de exigir grande esforço intelectual do escritor, não raro acaba resultando numa obra medíocre. c) a disseminação da prática de comprar livros pela internet tem contribuído decisivamente para promover o desinteresse pela leitura. d) o hábito da leitura é incompatível com o interesse por automóveis, pela alta culinária e, especialmente, pelas novas tecnologias digitais. e) a leitura realizada em outros ambientes que não seja o de uma livraria acaba resultando numa compreensão medíocre do conteúdo da obra. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/799690 Questão 613: VUNESP - Ass Adm (UFABC)/UFABC/2019 Leia o texto para responder a questão abaixo. Millennials são iguais aos pais, porém mais pobres, conclui Fed A turma nascida entre 1981 e 1997 não tem tantas particularidades assim na análise dos gastos com automóveis, alimentação e moradia. Aos olhos da opinião pública americana, os jovens da geração Millennial são assassinos em série — responsabilizados pela morte lenta do queijo processado, do 14/07/2019 01)08 Página 1 de 1
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