Buscar

Caracterização tecnológica Ana Paula

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RELATÓRIO DE PESQUISA MINERAL 
 
 
PROFESSORA: ANA PAULA MEYER 
TÂNIA CLEICIANE BARBOSA SOUZA 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE PATOLOGIAS EM ROCHAS ORNAMENTAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM 
2019 
 
 
TANIA CLEICIANE BARBOSA SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE PATOLOGIAS EM ROCHAS ORNAMENTAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de Caracterização 
Tecnológica em Rocahs Ornamentais do curso de Pós 
Graduação em Tecnologia de Rochas Ornamentais do 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do 
Espírito Santo como requisito parcial para avaliação da 
matéria de Pesquisa Mineral. Prof.: Doutora Ana Paula 
Meyer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM 
2019 
 
 
 
ÍNDICE DE FIGURAS 
Figure 1 – Desgates e perda de brilho ................................................................ 14 
Figure 2 - : Divisória de banheiro com mancha provocada por humidade ........ 15 
Figure 3 - Paínes, arte funerária .......................................................................... 15 
Figure 4 - Trincas, quebras .................................................................................. 16 
Figure 5 - Trica de dilatação ................................................................................ 17 
Figure 6 – Florescência em faixada de uma empresa ....................................... 17 
Figure 7 - Mesa com mancha de óleo ................................................................. 18 
Figure 8 - Machas devido a ferrugem .................................................................. 19 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 6 
2. OBJETIVOS ........................................................................................................................ 6 
3. CONTEXTUALIZAÇÃO ......................................................................................................... 7 
4. METODOLOGIA DE TRABALHO ........................................................................................ 11 
4.1 Uso e Aplicação ....................................................................................................... 11 
5. PATOLOGIA ..................................................................................................................... 13 
5.1 Patologia em Rochas OrnamentaIs........................................................................... 13 
5.1.1 Desgaste e Perda de Brilho ............................................................................... 13 
5.1.2 Riscos............................................................................................................... 14 
5.1.3 Absorção de Água, Machamento...................................................................... 14 
5.1.4 Trincas ............................................................................................................. 16 
5.1.5 Dilatação termica ............................................................................................. 16 
5.1.6 Eflorescência .................................................................................................... 17 
5.1.7 Machamento com óleo .................................................................................... 18 
6. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 21 
7. REFERÊNCIA .................................................................................................................... 22 
 
6 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Atualmente as rochas ornamentais e de revestimento tem sido muito utilizada na 
construção civil, devido a estética visual positiva, fornecida pela cor e textura que 
proporciona ao ambiente, além de proporcionar a valorização do imóvel no 
mercado imobiliário. 
Ainda que muito utilizadas, diversos tipos de patologias ocorrem nos 
revestimentos com placas de rocha, desde simples manchas que mudam os 
aspectos estéticos da rocha, até mesmo fissuras, quebras e destacamentos, que 
causam grandes prejuízos e comprometem toda a sua funcionalidade e 
segurança. 
O presente trabalho visa a identificação de patologias em rochas ornamentais, 
essas causadas por diversos fatores, sendo que muitos pode ser minorados, e 
previstos antes da utilização da rocha. 
O locais onde se idetinficaram as patologias pertence ao município de Cachoeiro 
– ES, este polo produtor e beneficador desse bem mineral, é um verdadeiro 
laboratorio a céu aberto, onde pode-se indetificar diversos tipo de revertimento 
em rochas ornamentias, bem como as patologias decorrido do uso inapropriesa. 
Assim, as fotos apresntadas neste relatorio, é uma parte pequena a ser 
explorada, servido como exemplo para indenctificação e conheciemnto das 
patologias mais comuns em rochas ornamentais. 
 
 
2. OBJETIVOS 
 
Relatar os usos da rocha ornamental no sul do estado do Espírito Santo; 
Identificar as principais patologias devido ao uso inadequado. 
 
 
7 
 
3. CONTEXTUALIZAÇÃO 
 
As rochas ornamentais são materiais que possuem uma infinidade de usos e 
características, fato este que confere uma personalidade única a cada peça ou 
conjunto de peças utilizadas (SILVEIRA, VIDAL, SOUZA, 2013). 
 
O possível emprego destes materiais e os locais de sua aplicação são tão 
diversos como suas cores. As rochas ornamentais se destacam por: 
• Efeito estético (beleza); 
• Durabilidade; 
• Resistência mecânica; 
• Flexibilidade no uso; 
• Obtenção de peças de diferentes características. 
 
Assim para adequada o uso a característica desse material, faz-se necessário 
realizar ensaios que a caracterize. A caracterização tecnológica de rochas 
ornamentais é realizada através de ensaios em laboratório, assim características 
intrínsecas, como parâmetros petrográficos, químicos, físicos e mecânicos ao 
material são obtidos, permitindo a qualificação para o uso de revestimento em 
edificações (FRASCÁ, 2002). 
 
Segundo Frascá (2002) existem alguns ensaios que são básicos para a 
caracterização tecnológica das rochas, como: 
 Análise Petrográfica (NBR15845-1:205); 
 Índices Físicos (NBR 15845-2:2015); 
 Compressão Uniaxial (NBR 15845-5); 
 Flexão (NBR 15845-6:2015); 
 Tração na Flexão (NBR 15845-7 2015); 
 Congelamento e Degelo (NBR 15845-4:2015); 
8 
 
 Dilatação Térmica Linear (NBR 15845-3:2015); 
 Desgaste Abrasivo Amsler (NBR 12042:2012); 
 Impacto de Corpo Duro (NBR 15845-8:2015); 
 Velocidade de propagação de ondas ultrassônicas longitudinais. 
 
 Análise Petrográfica 
 Fornece a natureza, mineralogia e classificação da rocha, com ênfase às feições 
que poderão comprometer suas resistências mecânica e química, e afetar sua 
durabilidade e estética. 
 
 Índices Físicos 
 Referem-se às propriedades de massas específicas aparentes seca e saturada 
(kg/m3), porosidade aparente (%) e absorção d'água (%), que permitem avaliar, 
indiretamente, o estado de alteração e de coesão das rochas. 
 
 Compressão Uniaxial 
Determina a tensão (MPa) que provoca a ruptura da rocha quando submetida a 
esforços compressivos. (Figura 2). Sua finalidade é avaliar a resistência da rocha 
quando utilizada como elemento estrutural e obter um parâmetro indicativode 
sua integridade física. 
 
 Congelamento e Degelo 
Consiste em submeter a amostra a 25 ciclos de congelamento e de degelo, e 
verificar a eventual queda de resistência por meio da execução de ensaios de 
compressão uniaxial ao natural e após os ensaios de congelamento e degelo. 
Calcula-se, então, o coeficiente de enfraquecimento (K), pela relação entre a 
resistência após os ciclos de congelamento e degelo e a resistência no estado 
natural. 
 
9 
 
É um ensaio recomendado para as rochas ornamentais que se destinam à 
exportação para países de clima temperado, nos quais é importante o 
conhecimento prévio da susceptibilidade da rocha a este processo de alteração. 
 
 Tração na Flexão 
 O ensaio de tração na flexão (ou flexão por carregamento em três pontos, ou 
ainda, módulo de ruptura) determina a tensão (MPa) que provoca a ruptura da 
rocha quando submetida a esforços flexores. Permite avaliar sua aptidão para 
uso em revestimento, ou elemento estrutural, e também fornece um parâmetro 
indicativo de sua resistência à tração. 
 
 Dilatação Térmica Linear 
 O coeficiente de dilatação térmica linear (10-3mm/m.oC) é determinado ao se 
submeter as rochas a variações de temperatura em um intervalo entre 0oC e 
50oC. É importante para o dimensionamento do espaçamento das juntas em 
revestimentos. 
 
 Desgaste Abrasivo Amsler 
Indica a redução de espessura (mm) que placas de rocha apresentam após um 
percurso abrasivo de 1.000 m, na máquina Amsler. 
O abrasivo utilizado é areia essencialmente quartzosa. Este ensaio procura 
simular, em laboratório, a solicitação por atrito devida ao tráfego de pessoas ou 
veículos. 
 
 Impacto de Corpo Duro 
 Fornece a resistência da rocha ao impacto, através da determinação da altura 
de queda (m) de uma esfera de aço que provoca o fraturamento e quebra de 
placas de rocha. É um indicativo da tenacidade da rocha. 
 
10 
 
 Flexão 
O único ensaio rotineiro que é realizado obrigatoriamente em rocha beneficiada 
é o de resistência à flexão (ou flexão por carregamento em quatro pontos). 
 
Assim, a escolha da rocha que será utilizada, além de fatores estéticos é 
importante conhecer as propriedades tecnológicas das rochas, de forma que se 
faça uma escolha satisfatória e com bons resultados na aplicação que se deseja 
fazer. 
 
11 
 
4. METODOLOGIA DE TRABALHO 
 
A metodologia utilizada para realização foi a analise imediata de algumas 
atologias observada em campo. Sabe-se que Cachoeiro de Itapemirim se 
destaca como um município produtor de rochas, com isso, a cidade possui várias 
edificações/construções que usa esse material como acabamento, sendo assim, 
apresenta-se como um verdadeiro laboratório a céu aberto. 
 
Assim buscou-se por diversas patologias em edificações ocorrida devido ao uso, 
intempeires, choques, bem como associiada ao processo de beneficiamento. O 
uso deste material em cemitérios também foi explorado, bem como em fachadas. 
 
4.1 Uso e Aplicação 
 
Uns pontos importantes a se analisar quanto ao uso e aplicação de rochas 
ornamentais, é a resposta desse material as solicitações externas, interna da 
estrutura, bem como sua reação aos agentes de intemperismo, e aos agentes 
químicos de limpeza. 
 
Figura 3: Agentes de intemperismo. Fonte: Modificado de Frascá (2010). 
 
Para uso e especificação de produtos naturais exige-se umas avaliações acerca 
de diversos fatores que se bem observado propiciará o desempenho adequado 
do produto. 
12 
 
Frascá (2010) sugere um roteiro ´para a escolha e seleção de rochas para 
revestimento de modo que o uso dessa seja condizente com os fatores deletérios 
a que estará sujeita, evitando assim más escolhas. 
 
 
Roteiro para aplicação. Fonte: Modificado de Frascá (2010). 
 
Em síntese, os resultados dessas análises, além de fornecerem a classificação 
petrográfica ecomposição mineralógica do material, contêm informações que 
permitem definir a melhor sistemática de aplicação a ser adotada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
5. PATOLOGIA 
 
O termo "patologia" é derivado do grego(pathos - doença, e logia - ciência, 
estudo) e significa "estudo da doença". Na construção civil pode-se atribuir 
patologia aos estudos dos danos ocorridos em edificações. 
 
Quando menciona-se patologia para rochas ornmaeitais busca-se identificar 
diversas manifestações como: manchamentoes, trincas, descagaste, 
eflorencianceia dentre outros. 
 
5.1 Patologia em Rochas OrnamentaIs 
 
Devido as suas propriedade minerais e ao uso inadequado, ataqeus químicos, 
fisico se inteperies, as rochas podem sofre algumas paratologias, como 
mostrados abaixo. 
 
5.1.1 Desgaste e Perda de Brilho 
 
um dos problemas relacionado ao uso de rochas ornamentais é a perda de brilho 
e desgaste desse material quando usado como revestimento, alguns ambiente 
residenciais necessariamente irá possui mairores trafégo, sõ ponte de chegadar, 
que irá sofre com resíduos tragos da rua, bem como particulas abrassiva. 
 
Com a perda da resina, perde se o brilho e com o tempo, o material sofre 
desgaste. Materiais com pouca resitencia, com dureza menor que a do granito 
sofrerão desgates ainda maiores e perda de material das pontas através de 
choques e impactos. 
14 
 
 
 
 
Figure 1 – Desgates e perda de brilho 
Fonte: Arquivos pessoais 
 
 
5.1.2 Riscos 
 
Riscos na superfície do material pétreo dependem de sua dureza, que é a 
resistência de um material ao risco, medida em Mohs. Os mármores são rochas 
mais macias quando comparadas aos granitos, rochas ricas em feldspato 
(dureza 6) e quartzo (dureza 7), sendo mais susceptíveis ao risco. Assim evita-
se o uso deste matrial em escadas, piso com alto trafégo, entre outros. 
 
5.1.3 Absorção de Água, Machamento 
 
Área molhadas é calssificação dada a ambientes que está constantemente 
umido ou molhada, sõ comodo da residencia como cozinha, banheiro, lavabo, 
área de serviço, esses ambientes requer um materia que tenha pouca absorção 
15 
 
de água, rocha mutio porosa ira sofrerão com a umidade. 
 
Uma medida para evitar essa patologia, é destinar um rocha que apresnta pouca 
absorção de água, ou tratar a superficie, bem com a base onde este será 
colocada. 
 
 
Figure 2 - : Divisória de banheiro com mancha provocada por humidade 
Fonte: Arquivos pessoais 
 
 
Painéis com mudança de coloração devido a exposição ao sol. 
 
 
 
 
 
 
 
Figure 3 - Paínes, arte funerária 
Fonte: arquivo pessoal 
 
16 
 
 
Os painés apresentara sua coloração modificada, isto pode ser causado pela 
perda CO2 dos minerais plagioclásios, ou por microfissuramento e dilatação 
térmica. Assim a ação dos raios solares, é agente de mudança de coloração de 
minerais. 
 
5.1.4 Trincas 
 
Alguns paines em granito, são usado trincas quebrando apeça ao meio. O ensaio 
de flexão, apontaria a resitencia e se esse materia se adequaria a esse uso 
(IAMAGUTI, 2001). 
 
 
 
5.1.5 Dilatação termica 
 
O exemplo abaixo é uma trica causada pela dilatação termica, rata-se de um 
aparelho usado para derreter metais (forno), com o tempo, a material usado para 
revestir, um grnaito, acabou por tricar. 
 
Figure 4 - Trincas, quebras 
Fonte: arquivo pessoal 
17 
 
 
 
Figure 5 - Trica de dilatação 
Fonte: Arquivo pessoa 
 
5.1.6 Eflorescência 
 
Eflorecencia ocorre com a carreação de sais soluveis (carbonatos) para as 
superficies das palcas, é um material branco, extraido ou da cla usado na 
argamassaou do cimento. Macha díficil de ser retirada (persistente). 
 
 
 
 
 
Figure 6 – Florescência em faixada de uma empresa 
Fonte: arquivo pessoal 
18 
 
 
5.1.7 Machamento com óleo 
 
 As manchas em orchas ocasionada com produtos someticosé muito comum, 
alem de oles, outrso produtos como ácidos citricos, café, produtos de lipeza 
reagem com alguns minerais causado manchamentos. 
 
 
Figure 7 - Mesa com mancha de óleo 
Fonte: arquivo pessoal 
 
Esses produto penetram nas micro fissuras das rochas, alterando cor, brilho, a 
retirada desse produtos e a recuperação das condições anteriores, as vezes nao 
é possível. 
 
19 
 
 
 
 
Figure 8 - Machas devido a ferrugem 
Fonte: Arquivo pessoal do Vinícius (2019) 
 
Rochas são compostas por diferentes espécies de minerais primários com 
variável resistência ao intemperismo químico, agentes ambientais agressivos (e 
produtos de limpeza fortemente reativos, podem decompor esses minerais, 
tranformando-o em um mineral secundário num processo no qual ocorre a 
liberação de certos elementos químicos (CHIODI FILHO,2009). 
 
Entre os minerais mais susceptíveis à alteração vale destacar: 
• sulfetos de ferro amarelos (pirita, pirrotita e calcopirita), presentes em granitos 
• granadas ferríferas em granitos brancos que também liberam 
20 
 
ferrugem(hidóxido de ferro); 
• magnetitas em granitos que por alteração liberam ferrugem; 
• minerais contendo traços de manganês ou cobalto. Sua alteração resulta em 
manchas preto-azuladas, irregulares, denominadas de dendritos que lembram 
fósseis de samambaias. Comum em arenitos e quartzitos. 
 
21 
 
6. CONCLUSÃO 
 
Neste relatório foi apresentado de forma assintética os principais usos da rocha 
ornamental no sul do estado do Espírito Santo, de tal forma que foram propostas 
uma série de recomendações para a manutenção de revestimentos com placas 
de rocha, além de descrever as patologias mais comuns. 
 
As patologias mostradas são usuais, e os erros da utilização de produtos em 
ambienteis deletérias pode ser evitado, com conhecimento técnico. Afinal a 
grande maioria das pessoas ao usar um produto com valor agregado e beleza, 
como uma rocha natural, espera que essa tenha certa durabilidade, expectativa 
que muitas vezes é frustrada por falta de conhecimento tanto de quem vende 
quanto dos clientes. 
 
Assim o presente relatório é uma visão sintetizada de fatos que ocorrem em 
Cachoeiro, especificamente no bairro IBC e proximidades, mas que pode ser 
reproduzida em qualquer região do Brasil uma vez que muitos dos profissionais, 
que estão na ponta, envolvido com esse setor não tem conhecimento 
aprofundado, nem superficial das condições de uso ou dos minerais que 
compões a rocha que ele vende. 
 
Embora seja uma realidade, espera-se que essa visão de profissionais e cliente 
mude, pois, o setor tem-se voltado para informação, divulgação e pesquisa cada 
vez mais com foco no cliente, no profissional e no seu produto, e nesse tem 
destinado pesquisa e caracterização para seu uso específico. 
 
22 
 
7. REFERÊNCIA 
 
CHIODI FILHO, C.; RODRIGUES, E, de. P. (2009 b). Guia de aplicação de rochas em 
revestimento. São Paulo: ABIROCHAS, 160 p. 
 
FRASCÁ, M. H. B. D. O. CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE ROCHAS ORNAMENTAIS E 
DE REVESTIMENTO: ESTUDO POR MEIO DE ENSAIO E ANÁLISES E DAS PATOLOGIAS 
ASSOCIADAS AO USO. Recife: [s.n.], 2002. p. 1-2. 
 
IAMAGUTI, A. P. S. Manual de Rochas Ornamentais Para Arquitetos. São Paulo: Instituto de 
Geociências E Ciências Exatas Da Universidade Estadual Paulista, 2001, p. 245 – 280. 
 
SILVEIRA, L.L.L., VIDAL, F.W.H., SOUZA, J.C. Beneficiamento de Rochas Ornamentais. In: 
Azevedo, H.C.A., Castro, N.F.,Vidal, F.W.H. Tecnologia de rochas ornamentais: 
pesquisa, lavra e beneficiamento. Rio de Janeiro: CETEM/MCTI, p. 327 – 398, 2013.

Outros materiais