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O Modelo Fordista e o Estado de Bem Estar Social

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O modelo Fordista era considerado de certa forma bom, e foi considerado como "anos dourados" pela forma a qual era administrada, pela seu Liberalismo exacerbado, seu livre mercado e sua proposta de inclusão da classe trabalhadora no mercado consumidor, a intervenção do estado na economia como forma de estrutura-la, capaz de investir em serviços públicos, programas sociais, aumento da produtividade gerando empregos e consumo para esse excesso de mercadorias que o Fordismo gerava a essa produção em grande escala, . Esse modelo então gerou um aumento significativo do crescimento econômico jamais visto no Capitalismo. Nesse processo Fordista, visava-se o disciplinamento da força de trabalho, onde as pessoas produziam para consumo produção em massa=consumo em massa, o investimento em educação pública para disciplinamento e formação técnica dessas classes trabalhadoras, houve um declínio da desigualdade em que há políticas de distribuição de renda, uma política universal social, em que o regime de acumulação dessa classe trabalhadora se materializa em estado de bem estar social. O sistema Capitalista não precisa oferecer bons salários para seus empregados, visto que há universalização de serviços públicos, será suficiente para sua manutenção, onde o governo já oferece para ele os serviços básicos que eles precisam, como moradia, saúde pública, transporte público. Pacto de classes, poder comparativo que visava o compromisso capitalista em investimentos capazes de aumentar a produtividade padrão da vida da classe trabalhadora, a taxa de lucratividade teve assim uma ascensão, o surgimento do estado de bem estar social que gerou um estado burocrático em houve a criação de estratégia para controle de preços para manter o controle e produção em massa, essa estrutura a qual se opera em dois D's que é o dinheiro e Direito como mecanismo de legitimação, em que se transforma esses programas sociais em direitos para todos, e a arrecadação tributária como meio de viabilizar esses direitos sociais. A moeda de troca que possibilita o entrosamento dos trabalhadores na produtividade em transforma-los como consumidores, o que gerava menos greve por parte deles. Gerando assim o equilíbrio entre o estado, a corporação e poder, onde esse equilíbrio precário era feito de duas formas, interna a qual havia no Fordismo e estado a necessidade de bem estar, estabelecendo a manutenção desses padrões de consumo e o externo a estrutura fordista que era a radicalização dos movimentos dos trabalhadores europeus, a qual ficavam de fora desse pacto entre classes, eram divididos entre três espaços sendo o primeiro: Racial, onde eram excluídos trabalhadores e trabalhadoras negros, nunca foram incluídos se quer nesse pacto; segundo: viés de gênero, onde a mulher era a principal responsável pela reprodução/geração da vida, em cuidar da casa, dos filhos, do marido, submetida a ideologia em esfera privada, a grande exploração dessas mulheres como sendo a grande responsável por grande parte das coisas; terceiro: terceiro mundo, onde esse sistema se quer era adotado, ele só fazia efeito em países da Europa Ocidental, EUA, Japão, dois terços do mundo não tinham em vigência era de bem estar, onde pelo contrário, era alta a taxa de lucratividade, onde não se tinha políticas garantidoras dos direitos fundamentais, onde se era permitida a alta taxa de exploração do trabalhador, a superexploração onde se revertia a diminuição da desigualdade no centro do capitalismo enquanto nas periferias dele eram-se vistas a explosão dessa desigualdade.

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