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ANDRÉA PEREIRA RODRIGUES JOSEILMA LIRA FERREIRA KAROLLAYNNE FREITAS LUCIVÂNIA DA SILVA NADJA KELLY SANTOS NAJARA GOMES CALIXTO ROSILDA DA SILVA Arapiraca - 2017 PORTFÓLIO EM GRUPO NEOLIBERALISMO É um modelo de economia de mercado que foi de grande destaque em políticas adotadas economicamente a partir da década de 70, com ideias similares com o que conhecemos como os ideais de direita nos dias atuais. Ele consiste em um conjunto completo de ideias tanto econômicas quanto políticas que tem como base os princípios capitalistas. Dessa forma, defende-se que o governo do Estado não deve interferir na economia do país, garantindo então a circulação livre dos capitais. Sendo assim, com base na doutrina em questão, a liberdade do comércio deve ser total, já que isso é o que garante tanto o desenvolvimento quanto o próprio crescimento de um determinado espaço. CARACTERÍSTICAS NEOLIBERAL Diminuição do Estado, tornando-o mais eficiente; Posição contrária aos impostos e tributos excessivos; Aumento de produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico; NEOLIBERALISMO NO BRASIL No Brasil, a adoção do modelo neoliberal se iniciou com o ex- presidente Fernando Collor de Melo e continuou com o governo de Fernando Henrique Cardoso. Os anos 1990 foram marcados, no Brasil, por um clima de perplexidade e de aflição geral no que diz respeito à educação. Os governos Collor e Cardoso, de orientação neoliberal, caracterizaram-se por uma política educativa incoerente, combinando um “discurso sobre a importância da educação” e um “descompromisso do Estado” no setor, com um papel crescente da iniciativa privada e das organizações não- governamentais, a tese central do neoliberalismo é de que o setor público (o Estado) é responsável pela crise, pelos privilégios e pela ineficiência. O mercado e o setor privado são sinônimos de eficiência, de qualidade e de equidade. A solução torna-se, então, o Estado mínimo e a necessidade de questionar todas as conquistas sociais, como a estabilidade de emprego, o direito à saúde, à educação e aos transportes públicos. O Estado deve ser reduzido a uma proporção mínima, apenas necessária para a reprodução do capital. Nesse processo, de implantação e evolução do projeto neoliberal, passou por, pelo menos, três momentos distintos, desde o início da década de 1990, quais sejam: uma fase inicial, bastante turbulenta, de ruptura com o MSI e implantação das primeiras ações concretas de natureza neoliberal (Governo Collor); uma fase de ampliação e consolidação da nova ordem econômico-social neoliberal (primeiro Governo Fernando Henrique Cardoso - FHC); e, por último, uma fase de aperfeiçoamento e ajuste do novo modelo, na qual amplia-se e consolida- se a hegemonia do capital financeiro no interior do bloco dominante (segundo Governo FHC e Governo Lula). Em particular, o Governo Lula deu prosseguimento (radicalizando) à política econômica implementada pelo segundo Governo FHC, a partir da crise cambial de janeiro de 1999: metas de inflação reduzidas, perseguidas por meio da fixação de taxas de juros elevadíssimas; regime de câmbio flutuante e superávits fiscais acima de 4,25% do PIB nacional. Adicionalmente, recolocou na ordem do dia a continuação das reformas neoliberais – implementando uma reforma da previdência dos servidores públicos e sinalizando para uma reforma sindical e das leis trabalhistas. COMPARATIVO DOS GOVERNOS FHC E LULA-DILMA CONSERVADORISMO O conservadorismo é um pensamento político que defende a manutenção das instituições sociais tradicionais – como a família, a comunidade local e a religião, além dos usos, costumes, tradições e convenções. É uma proposta moralizante e que busca regular a família e a sexualidade da população. O Brasil vive um conservadorismo que pode ser percebido em três sentimentos que têm impulsionado a população: o ódio (contra os gays, e as religiões diferentes), a fobia ( medo de tudo, que boa parte dos brasileiros aprovam a legislação mais permissiva em relação ao porte de armas) e a vingança (refletida no apoio da maioria à redução da maioridade penal). CONCLUSÃO Os críticos ao sistema afirmam que a economia neoliberal só beneficia as grandes potências econômicas e as empresas multinacionais. Os países pobres ou em processo de desenvolvimento (Brasil, por exemplo) sofrem com os resultados de uma política neoliberal. Nestes países, são apontadas como causas do neoliberalismo: desemprego, baixos salários, aumento das diferenças sociais e dependência do capital internacional. Nesse sentido podemos afirmar que a implantação do modelo capitalista neoliberal alterou as relações de classe e de poder existentes na sociedade brasileira. Conclui-se ainda que uma boa parte da política nacional na atualidade está tornando-se conservadora, por causa do aumento do número de políticos religiosos nas bancadas das Câmaras Estadual e Federal, além do Senado, onde esses políticos tem uma opinião tradicionalista e buscam politicas contrárias à tolerância e as diversidades, acarretando assim alguns problemas sociais que estão acontecendo no Brasil, como: a homofobia, preconceito com os afrodescendentes e a intolerância religiosa.
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