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www.euvoupassar.com.br 
 
Página 1 
 
 
 
 
 
 
 
Curso Completo para Técnico do 
Ministério Público da União (MPU) 
 
 
Português 
 
Sidney Martins 
 
 
 
 
 
 
 
www.euvoupassar.com.br 
 
Página 2 
 
Setembro/2017 
 
Ministério Público da União (Técnico) 
Português - Sidney Martins 
 
Ortofonia e acentuação 
1. ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
Quanto à acentuação tônica (sílaba mais forte), as palavras recebem as seguintes classificações: 
1. OXÍTONAS: A última sílaba é a tônica. 
Ex. urubu, motel, marajá... 
2. PAROXÍTONAS: A penúltima sílaba é a tônica. 
Ex. cigarro, janela, lápis... 
3. PROPAROXÍTONAS: a antepenúltima sílaba é a tônica. 
Ex. gramática, tóxico, semântica... 
 
Casos Específicos de Acentuação: 
a) Monossílabos tônicos: acentuam-se os terminados em: a(s), e(s), o(s) 
Ex: má(s), ré(s), pó(s). 
 
b) Oxítonos: acentuam-se os terminados em: a(s), e(s),o(s), em, ens 
Ex: está(s), prevê(s), amém, reféns. 
 
c) Paroxítonos: acentuam-se os terminados em: 
1) i(s), us: júri(s), vírus. 
2) um, uns: álbum, álbuns. 
3) on, ons: íon(s), prótons. 
4) ôo, ôos: vôo(s). * Foi modificado com o novo acordo ortográfico. 
5) r, x, n ou l: ímpar, látex, hífen, túnel. 
6) ditongo: água, mágoa, série, ciência, órgão. 
7) ps, ã(s): bíceps, ímã(s). 
 
d) Proparoxítona: acentuam-se todas. 
Ex. fósforo, partícula, álibi... 
 
e) Hiatos: as vogais “i”, “u” receberão acento agudo quando forem segunda vogal tônica de hiato e 
estiverem constituindo sílaba sozinhas ou acompanhadas de “s”. 
Ex. baía, faísca, baú, balaústre... 
 
SUPER OPA! REGRAS MODIFICADAS PELA REFORMA ORTOGRÁFICA 
 
1 - Cai o acento dos ditongos abertos EI e OI nas palavras paroxítonas (sílaba tônica = penúltima). 
 COMO ERA COMO FICOU 
Idéia Ideia 
Platéia Plateia 
Jibóia Jiboia 
Bóia Boia 
Heróico Heroico 
 
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Página 3 
 
Opa! Lembre-se que a mudança só vale para as palavras paroxítonas (e não para as oxítonas ou 
monossílabos tônicos). 
Ex: Contrói, Destrói, Dói, Fiéis. 
 
Opa2! quando a palavra paroxítona termina em R, o acento nos ditongos ei e oi se mantém. 
Ex: Méier, Destróier. 
2. Cai o acento circunflexo nos hiatos com vogal repetida (OO; EE). 
COMO ERA COMO FICOU 
Vôo Voo 
Enjôo Enjoo 
Lêem Leem 
Crêem Creem 
Vêem Veem 
 
4. Cai o acento nas vogais i e u antecedidas de ditongo crescente nas palavras paroxítonas. 
 
COMO ERA COMO FICOU 
Feiúra Feiura 
Sauípe Sauipe 
 
Opa! A regra de acentuação diz que I e U são acentuados em HIATO (sozinhos na sílaba ou seguidos de 
S). Hiato é V + V. Nas palavras acima, o que temos é SV + V. Por isso, a regra do hiato não deve mesmo 
se aplicar. 
Note que a regra ainda se aplica em “Guaíba” ou “Guaíra” porque aqui temos V + V, uma vez que os 
ditongos são decrescentes. 
 
Opa2! Lembre-se de que a mudança só vale para as palavras paroxítonas (e não para as oxítonas ou 
proparoxítonas). Ex: Tuiuiú, Piauí e Maiúscula. 
 
 
4. Com relação ao U, caem o acento agudo e o trema nos ambientes QUE/QUII, GUE/GUII 
COMO ERA COMO FICOU 
Apazigúe Apazigue 
Argúi Argui 
Averigúe Averigue 
Conseqüência Consequência 
Lingüiça Linguiça 
 
5. Acento Diferencial - deixa de existir a maioria dos casos de acento diferencial; três casos ainda se mantêm. 
COMO ERA COMO FICOU, NOS DOIS CASOS 
Para (preposição) X Pára (verbo “parar”) Para 
Pêlo (do corpo) X Pelo (por + o) Pelo 
Pólo (Ex: Pólo Sul) X Polo (preposição arcaica) Polo 
Pêra (fruta) X Pera (preposição arcaica) Pera 
Côa/Côas (verbo “coar”) X Coa (com + a) Coa (e Coas) 
 
. Casos em que o acento diferencial se mantém 
CASOS COM ACENTO DIFERENCIAL EXEMPLOS 
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Página 4 
 
Pôr (verbo) X Por (preposição) Quis pôr o seu envelope por cima do outro. 
Pôde (passado) X Pode (presente) Um dia ele pôde; hoje não pode mais. 
Vem / Tem (singular) X Vêm / Têm (plural) Ele sempre vem. X Eles sempre vêm. 
O rapaz tem sorte. X Os rapazes têm sorte. 
 
EXERCÍCIOS 
1. A palavra que deve ser acentuada pela mesma razão de pássaro é: 
a) cafe 
b) benção 
c) automovel 
d) raízes 
e) lampada 
 
2. As palavras três, literário e autônomo são assinaladas com acento gráfico em face das mesmas regras 
que justificam o acento, respectivamente em: 
a) mês, contrário, caído 
b) pá, íeis, átimo 
c) lês, temerário, pôquer 
d) só, mútuo, ímpar 
e) véu, início, cômodo 
3. Quando à acentuação, assinale a alternativa em que as palavras seguem, respectivamente, as mesmas 
regras das palavras ônibus, Itália e caju. 
a) várzea – cerâmica – tabu 
b) corrói – zebu – pânico 
c) avô – tórax – caracóis 
d) pássaro – róseo – guri 
e) juízes – Bauru – ímpar 
 
4. Assinale a alternativa em que não há erros quanto à acentuação das palavras: 
a) Itália – rubrica – vintém – júri – hífens 
b) Hamburger – saíram – mártir – tórax – guianês 
c) Índigo – jurisprudência – júbilo – juá – ludríbrio 
d) Lotus – maieutica – pequenez – periélio – pitéu 
e) Preá – urgência – umero – viés – xérox 
 
5. Segue a mesma acentuação de país a palavra: 
a) saúde 
b) grêmios 
c) aliás 
d) heróis 
e) táxi 
6. Assinale o item a seguir em que as palavras destacadas são acentuadas em função da mesma regra 
ortográfica. 
a) é – céu 
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Página 5 
 
b) maniqueísta – rígida 
c) alguém – céu 
d) territórios – coincidência 
e) maniqueísta – crédito 
 
7. Grécia é a palavra que leva acento gráfico pelo mesmo motivo de uma outra palavra a seguir, qual? 
a) oráculo 
b) morrerás 
c) ambíguas 
d) intérpretes 
e)português 
 
Gabarito 
1. E 
2. B 
3. D 
4. C 
5. A 
6. D 
7. C 
 
Classes Gramaticais 
 
As palavras do português podem ser enquadradas em dez classes gramaticais (ou classes de 
palavras). São elas: 
1. Substantivo 6. Artigo 
2. Adjetivo 7. Numeral 
3. Verbo 8. Conjunção 
4. Advérbio 9. Preposição 
5. Pronome 10. Interjeição 
 
Neste capítulo, apresentamos uma visão panorâmica da maior parte dessas classes, focalizando 
as relações que elas estabelecem entre si (por exemplo, o substantivo com o adjetivo, o verbo com o 
advérbio, etc.) e os significados dos conectores (conjunções e preposições). 
Visão geral: os critérios semântico, morfológico e sintático de classificação 
 
As classes gramaticais podem ser definidas segundo três parâmetros: o critério semântico, o 
critério morfológico e o critério sintático. Para entender esses critérios, é preciso saber que eles estão 
diretamente associados a três componentes, ou subáreas, da gramática: Semântica, Morfologia e Sintaxe. 
Área Definição Exemplo 
 
Semântica 
 
Estuda o significado das 
palavras e das frases. 
Na frase Saí com você, a palavra 
“com” indica companhia 
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Página 6 
 
 
Morfologia 
 
Estuda a estrutura 
interna da palavra. 
A palavra “mesa” está no 
singular, porque não tem o 
elemento -s. 
 
Sintaxe 
 
Estuda as relações entre 
os constituintes das sentenças. 
Na frase Ele comeu muito, a 
palavra muito está ligada à 
forma verbal comeu. 
 
 
Conhecendo essas três subáreas da gramática, você poderá entender os três critérios usados para 
definir as classes gramaticais. Vamos tomar como exemplo o advérbio. 
 
Critério Definição de advérbio Exemplo 
 
 
Critério semântico 
 
 
O advérbio exprime 
diferentes circunstâncias 
Circunstância de tempo (hoje, 
amanhã, etc.); circunstância de 
lugar (aqui, lá, etc.); 
circunstância de modo 
(rapidamente,tristemente, etc.), 
dentre outras. 
 
 
Critério morfológico 
 
O advérbio é invariável, porque 
não sofre flexão (gênero, 
número, tempo, modo). Por 
outro lado, pode receber 
elementos que indiquem grau 
(aumentativo, diminutivo). 
O advérbio não tem plural ou 
feminino, mas tem aumentativo 
e diminutivo, que aparecem no 
registro coloquial: agorinha, 
pertinho, lonjão... 
 
 
Critério sintático 
 
 
 
O advérbio se liga a verbos, 
adjetivos e outros advérbios. 
Comeu muito → advérbio de 
intensidade ligado a verbo; 
Está muito bonita → advérbio de 
intensidade ligado a adjetivo; 
Comeu muito rapidamente → 
advérbio de intensidade ligado a 
um advérbio de modo. 
 
As relações entre as classes de palavras 
 
1. O substantivo e seus satélites 
 
 
 artigo numeral 
 
 substantivo 
 
 
 adjetivo/ locução adjetiva pronome 
 
 
Exemplos: 
1. Aqueles meus três amigos chegaram 
2. Um livro do Zé ficou comigo 
3. Esses oito apartamentos serão vendidos. 
4. Alguns poucos meninos pobres viajaram. 
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Página 7 
2. O advérbio e seus núcleos 
 
 
advérbio / locução adverbial de intensidade 
 
 
 verbo adjetivo advérbio 
Exemplos 
1. Zé estudou demais. 
2. Zé fez um plano de estudos árduo demais. 
3. Zé estudou arduamente demais. 
 
b) demais advérbios 
 
 advérbio / locução adverbial verbo 
Exemplos: 
1. Francisco acordou tarde. (advérbio de tempo) 
2. João apareceu aqui. (advérbio de lugar) 
 
Diferença entre locução adjetiva e locução adverbial 
A locução adjetiva e a locução adverbial têm a mesma estrutura mínima: 
preposição + substantivo 
Por isso, a única maneira de diferenciá-las é através do critério sintático. Veja: 
Ela fez cara de medo. (de medo é locução adjetiva, pois está ligada ao substantivo cara) 
Ela morreu de medo. (de medo é locução adverbial, pois está ligada à forma verbal morreu) 
 
SEMÂNTICA DOS CONECTORES 
 
 Os concursos costumam cobrar o valor semântico de determinadas palavras ou expressões. Se você já sabe que 
a semântica é a área que estuda o significado, é fácil entender o que isso quer dizer: indicar o valor semântico é o mesmo 
que apontar o significado. 
 Aqui, vamos nos concentrar em um tópico muito cobrado nos concursos: o valor semântico dos conectores (ou 
conectivos). O grupo dos conectores abrange duas classes gramaticais: a preposição e a conjunção. Em comum, elas têm 
fato de serem usadas para relacionar (ou, como o nome indica, para conectar) palavras e orações. Veja: 
 
Mesa de madeira 
Gosto de sorvete 
Eu terminei o trabalho, mas João está atrasado. 
Ele só virá se você permitir. 
 
No primeiro par, a preposição “de” está relacionando duas palavras: respectivamente, “mesa” com “madeira” e 
“gosto” com “sorvete”. No segundo par, as conjunções “mas” e “se” estão relacionando duas orações: respectivamente, 
“Eu terminei o trabalho” com “João está atrasado” e “Ele 
só virá” com “você permitir”. 
A distinção entre preposição e conjunção é complexa, e não é relevante abordá-la aqui. O fundamental é 
compreendermos os valores semânticos desses conectores. 
 
1. Valores semânticos das preposições 
Dissemos acima quer toda preposição é um conector, ou seja, uma palavra que serve para ligar palavras ou 
orações. Isso é verdade, mas aqui é preciso fazer uma distinção. Existem aquelas preposições que são apenas conectores, 
na medida em que são vazias de significado; mas há também aquelas que, além de funcionarem como conectores, 
também contribuem com alguma nuance semântica. Ao primeiro grupo, chamamos preposições relacionais; ao segundo, 
chamamos preposições nocionais (da palavra noção, sinônimo de ideia, significado, sentido). 
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Página 8 
 
Em resumo 
Preposições relacionais → esvaziadas de significado, servem apenas para ligar dois termos. 
Preposições nocionais → veiculam significado, exprimem uma relação semântica. 
 
Vejamos a seguir algumas preposições e seus possíveis empregos relacionais e nocionais. Lembramos que o foco 
aqui são os usos nocionais, já que estamos interessados no valor semântico das preposições. 
 
Preposição DE 
Uso relacional 
Gosto de sorvete. 
Uso nocional 
Mesa de madeira. (matéria) 
Escreveu de lápis. (instrumento) 
Gravata do chefe. (posse) 
Vim de São Paulo. (origem / afastamento) 
Morreu de susto. (causa) 
Falou de futebol. (assunto) 
 
Preposição COM 
Uso relacional 
Conto com a sua compreensão. 
Uso nocional 
Um copo com água. (conteúdo) 
Sairei com a minha irmã. (companhia) 
Abriu a porta com a chave. (instrumento) 
Com a inflação, o poder de compra do trabalhador 
despenca. (causa) 
 
Preposição POR 
Uso relacional 
Interesso-me por novidades. 
Uso nocional 
A medalha foi conquistada por todos. (agente) 
O ônibus não passa por Botafogo. (lugar) 
Recebeu a notícia por telefone. (meio) 
Morreu por não querer lutar. (causa) 
 
Preposição A 
Uso relacional 
Obedeci a meu pai. 
Uso nocional 
Não fui a Pequim. (aproximação, destino) 
Emprestarei o livro a você. (beneficiário) 
 
2. Valores semânticos das conjunções 
Apresentamos aqui alguns dos valores semânticos das conjunções e locuções conjuntivas (sequências de duas 
ou mais palavras com valor de conjunção). 
Ao estudar as preposições, nós partimos de cada palavra e verificamos seus diferentes valores semânticos. 
Agora, recorreremos à estratégia contrária: vamos partir do valor semântico para então verificar algumas conjunções que 
poderão exprimi-lo. 
 
Contraste, oposição 
Eu terminei o trabalho, mas o João está atrasado. 
Eu terminei o trabalho; o João, porém, está atrasado. 
Os obstáculos são muitos; contudo, nenhum deles me deterá. 
As conjunções que exprimem contraste são chamadas de conjunções adversativas. 
 
Conclusão 
Ele é um ser humano; logo, está sujeito a falhas. 
Você estudou muito; por isso, não tem razão para ficar nervoso. 
Você não fez nada de errado; não deve, portanto, ficar receoso. 
As conjunções que exprimem conclusão são chamadas de conjunções conclusivas. 
 
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Página 9 
Adição 
Ele lavou e passou a roupa. 
Não lavou nem passou a roupa. 
Ele não só lavou a roupa, como também passou. 
As conjunções que exprimem adição são chamadas de conjunções aditivas. 
 
Alternância 
Ora ele está eufórico, ora está cabisbaixo. 
Você pode viajar ou investir o dinheiro. 
 
Opa! Alternância e condição 
Em alguns casos, o sentido de condição pode se somar à ideia básica de alternância: 
Ou você me ajuda com esse plano, ou eu conto tudo o que sei sobre você. 
 
As conjunções que exprimem alternância são chamadas de conjunções alternativas. 
 
Explicação 
Entre já em casa, porque está chovendo. 
Entre já em casa, que está chovendo. 
Entre já em casa, pois está chovendo. 
As conjunções que exprimem explicação são chamadas de conjunções explicativas. 
 
Causa 
O projeto foi um sucesso porque todos cooperaram 
Como todos cooperaram, o projeto foi um sucesso. 
Visto que todos cooperaram, o projeto foi um sucesso. 
As conjunções que exprimem causa são chamadas de conjunções causais. 
 
Opa! Causa ou explicação? 
A causa é um fato que gera ou produz outro; já aexplicação é uma justificativa dada por alguém a fim de legitimar um 
comentário anterior. Nem sempre é possível distinguir esses dois valores, mas algumas situações são bem claras. 
Por exemplo: quando o verbo da primeira oração está no imperativo, temos sempre uma explicação. Isso acontece 
porque, nesses casos, o imperativo será seguido de uma justificativa que procura legitimar a ordem, pedido ou 
conselho expressos anteriormente. 
Venha agora, que preciso lhe contar algo urgente. 
 
Além disso, é interessante comparar exemplos como estes dois: 
Ele chorou porque apanhou do irmão. 
Ele chorou, porque seus olhos estão vermelhos. 
 
No primeiro, apanhar do irmão é a causa do choro; no segundo, o enunciado “porque seus olhos estão vermelhos” é 
a explicação (ou justificativa) apresentada pelo enunciador para legitimar a afirmação feita anteriormente (“Ele 
chorou”). 
 
Consequência 
Correu tanto que desmaiou. 
A porta estava fechada, de maneira que ele teve que entrar pela janela. 
As conjunções que exprimem consequência são chamadas de conjunções consecutivas. 
 
Condição 
Se eu ganhar na loteria, darei a volta ao mundo sem mala. 
Caso eu ganhe na loteria, darei a volta ao mundo sem mala. 
Você pode sair hoje, desde que trabalhe amanhã. 
Você pode sair hoje, contanto que trabalhe amanhã. 
As conjunções que exprimem condição são chamadas de conjunções condicionais. 
 
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Página 10 
Concessão 
Embora tenha estudado, ele não passou. 
Ainda que a situação seja preocupante, ela não é desesperadora. 
Mesmo que as promessas sejam cumpridas, a temperatura do planeta seguirá aumentando. 
As conjunções que exprimem concessão são chamadas de conjunções concessivas. 
 
Opa! Por que ‘conjunção concessiva’? 
De onde vem o nome conjunção concessiva? O que significa dizer que o “embora”, o “ainda que” e o “mesmo que” 
exprimem concessão? 
Imagine que duas pessoas estão debatendo sobre a legalização do aborto. Então, uma delas, aquela que defende a 
legalização, afirma: 
[Embora o aborto possa ser visto como uma espécie de assassinato], ele é a melhor opção em muitas situações. 
Por meio da oração entre colchetes, o falante parece conceder a razão ao seu ouvinte. Por isso, a conjunção que 
introduz esse tipo de oração ganha o nome de conjunção concessiva. É como se alguém dissesse: você está certo ao 
afirmar que o aborto pode ser considerado uma espécie de assassinato. No entanto, essa concessão não é forte o 
suficiente para mudar a opinião do falante, que logo depois afirma: “ele [o aborto] é a melhor opção em muitas 
situações”. 
Isso ajuda a entender também a diferença entre as conjunções concessivas e as adversativas. Compare. 
Quero correr, mas meus pés estão doendo. 
Quero correr, embora meus pés estejam doendo. 
 
No primeiro caso, entendemos que a pessoa não pretende correr. Ou seja, a dor nos pés predomina sobre a vontade 
de correr. No segundo, entendemos que ela correrá de qualquer maneira. Ou seja, a vontade é mais forte que a dor 
nos pés. Por isso, podemos dizer que as conjunções adversativas introduzem o enunciado mais forte, ao passo que as 
conjunções concessivas introduzem o enunciado mais fraco. 
 
Finalidade 
Falei alto para que todos me ouvissem. 
A mídia favorece o Flamengo a fim de que se vendam mais jornais. 
As conjunções que exprimem finalidade são chamadas de conjunções finais. 
 
Comparação 
Eu escrevo melhor do que desenho. 
Você está falando como seu pai falaria. 
As conjunções que exprimem comparação são chamadas de conjunções comparativas. 
 
Conformidade 
Conforme havia sido anunciado, haverá demissões este mês. 
Fez tudo como o chefe mandou. 
As conjunções que exprimem conformidade são chamadas de conjunções conformativas. 
 
Proporção 
À medida que cresce a terceirização dos processos de negócios (TPN), cresce também a preocupação com a métrica e com 
a medição. (www.wharton.universia.net) 
Quanto mais cresce a terceirização dos processos de negócios (TPN), mais cresce a preocupação com a métrica e com a 
medição. 
As conjunções que exprimem proporção são chamadas de conjunções proporcionais. 
 
Tempo 
Quando cheguei, todos pararam de falar. 
Assim que cheguei, todos pararam de falar. 
Mal cheguei, todos pararam de falar. 
Enquanto ela arrumava a casa, eu adiantava o almoço. 
As conjunções que exprimem tempo são chamadas de conjunções temporais. 
 
EXERCÍCIOS 
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Página 11 
 
1.) O título "Silêncio, por favor" é estruturado predominantemente por meio de 
(A) nomes e verbos. 
(B) nomes e conjunções. 
(C) verbos. 
(D) nomes. 
(E) verbos dinâmicos. 
 
2.) A opção cuja classe da palavra destacada difere da das demais é: 
(A) "O futuro é construído a cada instante da vida," 
(B) "Perguntas a que também quero responder," 
(C) "... os erros inerentes a minha condição," 
(D) "retirando a morte," 
(E) "pode ser perfeitamente aplicável daqui a um tempo." 
3.) A flexão de todos os verbos está correta na frase: 
(A) Caso não ajam a tempo, pediremos que seja estendido o prazo de apresentação de seus documentos. 
(B) Assim que reavermos nossas malas, remarcaremos as passagens. 
(C) Os portões que se vêm nos casarões antigos detêm nosso olhar, tantos são os detalhes que neles surpreendemos. 
(D) Quando eles reverem o caso, haverão de chegar a novas conclusões. 
(E) Os policiais que os deteram, na manhã de ontem, há muito vêm agindo de modo arbitrário. 
 
4.) ...... seja promovida, ela dará uma festa, ...... ninguém ponha em dúvida seu sincero e imediato reconhecimento. A 
frase ganha sentido lógico e completo preenchendo-se as lacunas, respectivamente, com as expressões: 
(A) Mesmo que - para que 
(B) Embora - a fim de que 
(C) Tão logo - mesmo que 
(D) Ainda que não - tão logo 
(E) Não obstante - a menos que 
 
Floresta nacional, floresta estadual e municipal: é uma área com uma cobertura florestal de espécies 
predominantemente nativas e tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais de florestas 
nativas. É de posse e domínio públicos. Glossário. Secretaria de biodiversidade e florestas. Portal áreas 
protegidas.Ministério do Meio Ambiente. Internet: (com adaptações). 
 
5.) Com base no texto acima, julgue os itens a seguir. A palavra "uso" (l.4) está empregada como adjetivo. 
 ( ) Certo ( ) Errado 
 
O seguinte texto se refere às questões 6 e 7 
 
A era do sustentável 
 
Provavelmente a única chance de salvar efetivamente as florestas tropicais e aqueles que lá vivem é encontrar uma forma 
para que elas possam coexistir com a lógica do mundo moderno, inclusive no Brasil. Ambientalistas do mundo inteiro 
reconhecem, no íntimo, que nesses países de enormes desigualdades sociais, onde estão as últimas florestas tropicais 
intactas, a pressão sobre os recursos naturais é grande e as formas de fiscalização das eventuais leis de proteção são 
muito frágeis. 
 
Esta lógica significa uma função econômica para a floresta, explorando-a sem destruí-la e sem exaurir seus recursos 
naturais. É nesta linha que o uso sustentado das florestas ganhou grande força na consciência dos formadores de opinião 
que defendem o meio ambiente. 
 
É também neste caminho que várias experiências e inúmeras pesquisas estão fervilhando no momento, pelo Brasil e pelo 
mundo afora. Aqui, vemos o trabalho nas reservas extrativistas, o fornecimento de matéria-prima para a indústria de 
cosméticos e farmacêutica, a exploração de madeira certificada. 
 
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Página 12 
O conceito de uso sustentado dos recursos naturais vai muito além das florestas, para hoje estar incorporado a todas as 
atividades da humanidade. O ressiclar, reutilizar, substituir e otimizar deixaram de ser “moda” para se tornarem 
obrigação de quem deseja garantir a qualidade das futuras gerações. 
 
(Peter Milko)6.) Assinale a alternativa que apresente o adjetivo que indica uma opinião do enunciador do texto. 
(A) Recursos naturais. 
(B) Reservas extrativistas. 
(C) Inúmeras pesquisas. 
(D) Futuras gerações. 
(E) Única chance. 
 
7.) No título do texto ocorre o seguinte fato gramatical: 
(A) a modificação de classe gramatical do vocábulo sustentável. 
(B) o uso indevido de uma forma verbal como substantivo. 
(C) a utilização de um substantivo por outro. 
(D) o emprego inadequado de um adjetivo. 
(E) um erro de concordância nominal. 
 
8.) Na frase "Ao invés de termos cotas de candidatas, POR QUE não criarmos cotas de cadeiras no Parlamento?" (6º 
parágrafo), o termo em destaque foi escrito corretamente com os elementos separados. Sabendo-se que esse termo 
pode ser escrito com os elementos juntos ou com os elementos separados, pode-se afirmar que está INCORRETA a frase: 
(A) A candidata desistiu de concorrer ao cargo de deputada porque se sentiu traída pelo partido. 
(B) Não se conhecia a razão por que a candidata desistiu de concorrer ao cargo de deputada. 
(C) Ainda não se sabia porque a candidata desistiu de concorrer ao cargo de deputada. 
(D) A candidata desistiu de concorrer ao cargo de deputada por quê? 
(E) A candidata só desistiu de concorrer ao cargo de deputada porque lhe faltou apoio do partido. 
 
9.) Atente para as seguintes construções: 
I. (confesso: antes mesmo de haver televisores nas casas). 
II. Eu não entendia bem o motivo mesmo daqueles dias agitados. 
III. meu pai provocava amistosamente o vizinho do outro lado da rua, que tinha o mesmo hábito. 
Preserva-se o sentido dessas construções caso se substituam os elementos sublinhados, na ordem dada, por: 
(A) até, ainda assim e próprio. 
(B) até, exato e igual. 
(C) ainda assim, próprio e inclusive. 
(D) inclusive, ainda assim e próprio. 
(E) propriamente, exato e inclusive. 
 
10.) Analisando morfologicamente cada uma das palavras da frase "Muita gente acha que as pessoas nascem com 
limitações inatas", temos, sequencialmente: 
(A) advérbio de intensidade; substantivo próprio; verbo; pronome relativo; artigo definido; substantivo próprio; verbo; 
preposição; substantivo próprio; adjetivo. 
(B) pronome indefinido; substantivo comum; verbo; conjunção subordinativa integrante; artigo definido; substantivo 
comum; verbo; preposição; substantivo comum; adjetivo. 
(C) pronome indefinido; substantivo abstrato; verbo; conjunção coordenativa aditiva; artigo definido; substantivo 
coletivo; verbo; preposição; verbo substantivado comum; advérbio. 
(D) numeral cardinal; substantivo coletivo; verbo; conjunção coordenativa explicativa; artigo definido; substantivo 
abstrato; verbo; conjunção coordenativa aditiva; substantivo comum; adjetivo. 
(E) adjetivo; substantivo comum; verbo; conjunção subordinativa consecutiva; contração da preposição a com o artigo 
as; substantivo concreto; verbo; preposição; substantivo concreto; adjetivo. 
 
11.) Assinale a alternativa em que o termo sublinhado tenha função adjetiva. 
(A) Característica da nação. 
(B) Ameaça de colapso. 
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Página 13 
(C) Deterioração de valores. 
(D) Instituição da escravidão. 
(E) Uso de violência. 
 
12.) Marque a alternativa que completa corretamente as lacunas: 
Perguntou o professor: ________? Respondi: Já sei __________ é importante sopesar os fatos na determinação do 
procedimento administrativo; é _________ seu motivo - a matéria de fato - vai fornecer subsídios à análise da decisão 
tomada. 
(A) Por que? / porque / porque 
(B) Por quê? / por que / porque 
(C) Porquê? / por que / porque 
(D) Por quê? / porque / por que 
(E) Por que? / por que / por que 
 
13.) Assinale a afirmativa correta em relação ao período: "Criou-se recentemente um projeto voltado para a população 
carente do município". 
(A) "Carente" é um advérbio. 
(B) São substantivos: projeto, população, município. 
(C) O termo "recentemente" pertence à classe dos adjetivos. 
(D) São artigos: um, para, a. 
(E) Na palavra "voltado" temos um pronome relativo. 
 
14.) ...algumas iniciativas inovadoras começam a apresentar resultados, o que pode motivar a reprodução dessa 
experiência pelo país inteiro. (L.31-33) 
No trecho acima, há quantos artigos? 
(A) Um. 
(B) Nenhum. 
(C) Quatro. 
(D) Três. 
(E) Dois. 
 
15.) As palavras destacadas na frase abaixo pertencem, respectivamente, as seguintes classes de palavras: 
O material didático mais barato que existe na praça é o professor. 
(A) adjetivo; advérbio; adjetivo; conjunção; advérbio; e substantivo. 
(B) adjetivo; advérbio; adjetivo; pronome relativo; substantivo; e substantivo. 
(C) substantivo; advérbio; adjetivo; conjunção; substantivo; e substantivo. 
(D) adjetivo; conjunção; substantivo; pronome relativo; e advérbio. 
(E) adjetivo; advérbio; adjetivo; conjunção; substantivo e substantivo. 
 
16.) Isso não funcionou. Nos anos 20 e 30, o modelo entrou em colapso, em termos políticos e econômicos. 
A relação estabelecida no texto entre as duas frases acima está corretamente expressa por: 
(A) à proporção que. 
(B) no entanto. 
(C) por conseguinte. 
(D) se bem que. 
(E) uma vez que. 
 
17.) 
Nana para Glaura 
Dorme como quem 
porque nunca nascida 
dormisse no hiato 
entre a morte e a vida. 
 
Dorme como quem 
nem os olhos abrisse 
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Página 14 
por saber desde sempre 
quanto o mundo é triste. 
 
Dorme como quem 
cedo achasse abrigo 
que nos meus desabrigos 
dormirei contigo. 
José Paulo Paes 
 
(Prosas seguidas de Odes mínimas S.Paulo, Cia. das Letras, 
1992, p.37) 
 
O pronome contigo, na última estrofe do poema, está empregado 
(A) de acordo com a norma culta, pois o poeta dirige-se a Glaura na segunda pessoa do singular - dorme. 
(B) em desacordo com a norma culta, apenas para rimar com a palavra abrigo, pois o correto seria "com você". 
(C) corretamente, por ser o único momento do texto em que é possível assegurar em que pessoa o poeta se dirige a 
Glaura. 
(D) em desacordo com a norma culta, pois o correto seria "consigo", já que o poeta se dirige a Glaura na terceira pessoa 
do singular - dorme. 
(E) corretamente, desde que considerado o uso informal da língua; no uso formal, o mais adequado seria "convosco". 
 
18.) Deus criou o mundo, mas logo considerou o mundo desprovido de vida, e resolveu acrescentar ao mundo seres vivos, 
que povoassem o mundo e imprimissem ao mundo a marca do sopro divino. 
Evitam-se as viciosas respetições da frase acima substituindo- se os elementos sublinhados, respectivamente, por 
(A) considerou-o - acrescentá-lo - povoassem-no - imprimissem- no 
(B) considerou-lhe - acrescentar-lhe - povoassem-lhe - imprimissem- lhe 
(C) o considerou - acrescentar-lhe - o povoassem - lhe imprimissem 
(D) lhe considerou - acrescentá-lo - povoassem-no - imprimissem- lhe 
(E) considerou-o - o acrescentar - lhe povoassem - lhe imprimissem 
 
19.) Considere as seguintes propostas de substituição de segmentos do texto envolvendo emprego de pronomes. 
I - interessa para ele (L. 17) - interessa-o 
II - vão complicar você (L. 43) - vão lhe complicar 
III - bisbilhotando você (L. 52) - bisbilhotando-o 
Quais são contextualmente adequadas e estão corretas do ponto de vista da norma gramatical? 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas II. 
(C) Apenas III. 
(D) Apenas II e III. 
(E) I, II e III. 
 
20.) Na frase "Na esquina avistei o meu carro e o que estava sendo procurado pela polícia", o termo o é classificado como 
(A) artigo definido. 
(B) pronome pessoal do caso oblíquo. 
(C) pronome demonstrativo. 
(D) pronome relativo. 
(E) pronome possessivo. 
 
GABARITO: 
1) (D) 
2) (D) 
3) (A) 
4) (C) 
5) Errado 
6) (E) 
7) (A) 
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Página 15 
8) (C) 
9) (B) 
10) (B) 
11) (A) 
12) (B) 
13) (B) 
14) (E) 
15) (B) 
16) (E) 
17) (A) 
18) (C) 
19) (B) 
20) (C) 
 
 
Período SimplesSINTAXE 
 
 A análise dos termos da oração estabelece-se numa nítida hierarquia entre os termos, classificados como: essenciais, 
integrantes e acessórios. 
 
1.1. TERMOS ESSENCIAIS 
 Sujeito 
 Predicado 
 Predicativo (do sujeito ou do objeto) 
 
1.2. TERMOS INTEGRANTES 
 Complementos verbais (objeto direto e indireto) 
 Complemento nominal 
 Agente da passiva 
 
1.3. TERMOS ACESSÓRIOS 
 Adjunto Adnominal 
 Adjunto Adverbial 
 Aposto 
 
1. SUJEITO 
 É o termo a que o verbo faz referência e com o qual concordará. Tem como núcleos o substantivo (ou palavra 
substantivada) e os pronomes substantivos. Jamais se separa do predicado por vírgula ou vem precedido de preposição. 
Apresenta-se na ordem direta (antes do verbo) ou indireta( após o verbo). O sujeito classifica-se em: 
 
a) SIMPLES - o sintagma nominal apresenta apenas um núcleo. 
 Ex: Os dias nublados entristecem as pessoas. 
 Ex: Na próxima semana, viajaremos com a nossa família. (Simples Desinencial ou Elíptico) 
 
b) COMPOSTO - o sintagma nominal apresenta mais de um núcleo. 
 Ex: Pai e filho sempre foram amigos. 
 
c) INDETERMINADO - é aquele que não está expresso na oração e não pode ser reconhecido por elementos fornecidos 
por nenhum outro termo. Nessas orações, em que só o predicado está expresso, não se pode ou não se quer determinar 
sobre quem recai a ação. Casos de indeterminação do sujeito: 
 
1) Emprego de verbo (intransitivo, transitivo indireto ou de ligação) na 3ª pessoa do singular + partícula SE (índice de 
indeterminação do sujeito). 
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Página 16 
 Ex: Precisa-se de carpinteiros. 
 
2) Emprego de verbo na 3ª pessoa do plural, sem nenhuma referência dentro do texto. 
 Ex: Atropelaram um cachorro na esquina. 
 
OPA! ORAÇÃO SEM SUJEITO (ou SUJEITO INEXISTENTE) 
 É aquela que não possui nenhum ser ao qual o predicado possa ser atribuído. O que importa, nesse caso, é o processo 
verbal em si. Os verbos das orações sem sujeito são chamados de IMPESSOAIS. 
 Tais verbos serão sempre mantidos na 3ª pessoa do singular, uma vez que não há sujeito com o qual concordar. 
Quando acompanhados de verbos auxiliares, transmitem a eles a sua impessoalidade. 
 
 Ex: Havia poucas flores naquele jardim. 
 Devia haver poucas flores naquele jardim. 
 
Casos de impessoalidade do verbo 
a) Verbo HAVER exprimindo EXISTÊNCIA ou OCORRÊNCIA. 
 Ex: No meio do caminho, sempre haverá uma pedra. 
 
b) Verbos HAVER e FAZER indicando tempo decorrido. 
 Ex: Há três meses não o vejo. 
 Deve fazer dois anos que tudo começou. 
 
c) Verbo SER nas indicações de tempo. 
 Ex: Já são duas horas. 
 Hoje são 22 de abril. 
 Agora é tarde. 
 
d) Verbos que exprimem fenômenos da natureza (No sentido denotativo) 
Ex: Choveu muito naquela cidade. 
Opa! No sentido conotativo (linguagem figurada), há sujeito. 
 Ex: Choveram broncas na aula. 
 
2. PREDICADO 
É a parte da oração que contém a informação, a declaração a respeito do sujeito. Basicamente, pode-se informar 
a respeito do sujeito uma idéia de ação, praticada ou sofrida, ou uma idéia de estado. 
 A partir disso, pode-se dizer que o núcleo informativo de um predicado pode ser um verbo ou um nome. Há 
também predicados que têm um verbo e um nome como núcleos ao mesmo tempo. Os predicados classificam-se em: 
 
a) PREDICADO VERBAL - é aquele que contém um verbo significativo (transitivo ou intransitivo). Tem como núcleo o verbo 
e não há nele nenhum predicativo. 
Ex: As luzes da cidade surgiram à frente de todos. 
 
b) PREDICADO NOMINAL - é aquele que contém um verbo de ligação e, consequentemente, um predicativo do sujeito. 
Tem como núcleo o predicativo. 
Ex: As luzes da cidade estavam apagadas. 
c) PREDICADO VERBO-NOMINAL - é aquele que contém um verbo significativo e um predicativo (do sujeito ou do objeto). 
Tem como núcleos o verbo e o predicativo. 
Ex: O tribunal julgou culpado o réu. 
 
3. PREDICATIVO 
É o termo da oração que indica uma característica que se atribui ao sujeito ou ao objeto. O predicativo classifica-
se em: 
 
a) PREDICATIVO DO SUJEITO - é o termo que se liga ao sujeito, atribuindo-lhe estado ou qualidade. Aparece em predicados 
nominais (com verbos de ligação) ou verbo-nominais (com verbos intransitivos ou transitivos). 
Ex: Aqui eu não sou feliz. 
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Página 17 
 Ela baixou os olhos, amuada. 
 
b) PREDICATIVO DO OBJETO - é o termo que se refere ao objeto, atribuindo-lhe um estado ou qualidade. Concorda com 
o objeto em gênero e número. Pode vir precedido das preposições como, por, para, de. Ocorre, principalmente, com 
verbos do tipo: declarar, nomear, julgar, chamar, ver, eleger, consagrar, considerar, achar, ter, tomar, fazer, deixar e dar. 
Ex: Dr. Juca achou o negócio ótimo. 
 
OPA!!! 
1) Segundo vários gramáticos, o predicativo do objeto indireto só ocorre com o verbo chamar, significando cognominar, 
atribuir um nome a. 
Ex: Chamei-lhe de bobo. 
 
2) Pode ocorrer predicativo do sujeito em frases com voz passiva sintética ou analítica. Nesse caso, o predicado será 
verbo-nominal e o predicativo da voz passiva será analisado como o da voz ativa correspondente. 
Ex: O jovem foi encontrado ferido pelo policial. 
 O policial encontrou o jovem ferido. 
 
4. COMPLEMENTOS VERBAIS 
a) Objeto Direto (substantivo ou pronome substantivo) – é o termo que completa o sentido de um verbo transitivo direto, 
ligando-se a ele sem o auxílio de preposição obrigatória. É importante que só encontremos o objeto direto depois de 
sabermos qual é o sujeito. 
Ex: Recebi o prêmio. 
 Recebi o quê? o prêmio. 
 O.D. 
 
a.1) Objeto Direto Preposicionado - o objeto direto pode apresentar-se preposicionado em alguns casos. Cuidado para 
não confundi-lo com o objeto indireto. 
 
Principais Casos: 
a) COM PRONOME PESSOAL TÔNICO: 
Ex: Ele não auxilia a mim. 
b) PARA EVITAR AMBIGUIDADE: 
Ex: Ao guarda o ladrão matou. 
c) COM O PRONOME QUEM (INTERROGATIVO OU RELATIVO): 
Ex: A quem convidaste? 
d) COM A PREPOSIÇÃO DE COM SENTIDO PARTITIVO: 
Ex: Ele bebeu do meu vinho. 
e) COM OS PRONOMES REFERENTES A PESSOAS (NINGUÉM, ALGUÉM, OUTROS, TODOS) 
Ex: A menina a todos encantava. 
f) COM OS PRONOMES DE TRATAMENTO: 
Ex: Colocaram a Vossa Excelência em má situação. 
 
a.2) Objeto Direto Interno ou Cognato - quando representado por palavra que repete a ideia já expressa pelo verbo. 
Ex: Ele viveu uma vida gloriosa. 
 
a.3) Objeto Direto Pleonástico - quando aparece repetido sob a forma de pronome oblíquo. 
Ex: Esta esperança jamais a terei 
 
b) Objeto Indireto (substantivo ou pronome substantivo) - é o termo que completa o sentido de um verbo transitivo 
indireto, ligando-se a ele com o auxílio obrigatório de uma preposição: A, COM, DE, EM, PARA, POR, SOBRE. 
Ex: O peixe depende da água. 
 
5. COMPLEMENTO NOMINAL - termo que integra ou limita o sentido de um advérbio, adjetivo ou substantivo abstrato; 
aparece sempre preposicionado. 
Ex.: Agiu favoravelmente a ambos. 
O fumo é prejudicial à saúde. 
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Tenho confiança em ti. 
 
6. AGENTE DA PASSIVA - termo que, na voz passiva, pratica a ação expressa pelo verbo, a qual é sofrida pelo sujeito. 
Ex.: As ruas foram lavadas pelas chuvas. 
Mariana era apreciada por todos quantos iam a nossa casa. 
 
Opa! 
1 – A voz passiva é privativa dos verbos TD; 
2 – O termo “agente da passiva” vem sempre introduzido por preposição (por, per, de); 
3 – A voz passiva sempre apresenta sujeito, o qual é o paciente da ação expressa pelo verbo; 
4 – A voz passiva analítica ou verbal pode apresentar agente da passiva, mas a voz passiva sintética ou pronominal nunca 
apresentará agente da passiva. 
Ex.: Cabral descobriu o Brasil. (VA) O Brasil foi descoberto por Cabral. (VPA) 
 Vendem-seflores. (VPS) Flores são vendidas. (VPA) 
 
7. ADJUNTO ADVERBIAL - é o termo da oração que se relaciona ao verbo, ao advérbio ou ao adjetivo a fim de acrescentar 
a um desses elementos uma circunstância qualquer. Os advérbios e as locuções adverbiais desempenham a função de 
adjunto adverbial 
Ex: A prova de matemática foi muito fácil. 
 
8. ADJUNTO ADNOMINAL - termo de valor adjetivo que serve para especificar ou delimitar o significado do substantivo, 
podendo ser expresso por: 
a) Adjetivo: Compareceram pessoas interessadas. 
b) Locução Adjetiva: Era um homem de consciência. 
c) Artigo: O mar era um lago sereno e azul. 
d) Pronome Adjetivo: Minha camisa é igual à sua. 
e) Numeral : Casara-se havia duas semanas. 
f) Oração Adjetiva: Os cabelos, que eram fartos e lisos, caíram-lhe pelo rosto. 
g) Pronome Oblíquo: "...te beijar a boca de um jeito que te faça rir...” 
 
9. APOSTO - é o termo usado para explicar, enumerar, recapitular ou especificar o seu antecedente. O núcleo do aposto 
é representado por um substantivo ou palavra substantiva. Classifica-se em: 
a) Aposto Explicativo: explica um termo anterior. 
Ex: Londrina, cidade paranaense, é muito linda. 
b) Aposto Enumerativo: enumera um termo anterior. 
Ex: Dois países não assinaram o acordo: Brasil e Chile. 
c) Aposto Recapitulativo: resume um termo anterior. 
Ex: Os amigos, os parentes, os professores, todos o ajudaram. 
d) Aposto Especificador: especifica um termo anterior. 
Ex: A cidade de Fortaleza é muito visitada por turistas. 
 
10. VOCATIVO - é o termo da oração usado para chamar, pelo nome, apelido ou característica, o ser com quem se fala. O 
vocativo também é uma função substantiva. Ele, como termo independente que é, não faz parte do sujeito nem do 
predicado e aparece sempre isolado por pontuação, geralmente a vírgula. 
Ex: Sossega, coração, não desesperes. 
 Pai, afasta de mim esse cálice. 
 
EXERCÍCIOS 
1.) Analise as frases abaixo e marque a alternativa cujo sujeito é inexistente: 
(A) Alguém insistia inutilmente. 
(B) Anoitecia silenciosamente. 
(C) Em nossa terra não se vive senão de políticos. 
(D) Outros caminhos poderia haver. 
(E) Estudamos para a vida. 
 
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2.) Aponte a alternativa em que o se exerce a função de sujeito do infinitivo 
(A) A televisão deixou-se ficar como um veículo de propagação cultural. 
(B) Necessita-se de menos interferência crítica na formação da personalidade. 
(C) Discutiu-se, com veemência, sobre os valores éticos a serem preservados pela sociedade. 
(D) Os habitantes do território nacional reservaram-se o direito da livre iniciativa e expressividade. 
 
3.) Em "Enfim, senhores, uma graça de alienado.", os termos da oração grifados são respectivamente, do ponto de vista 
sintático: 
(A) adjunto adnominal, vocativo. 
(B) adjunto adverbial, aposto. 
(C) adjunto adverbial, sujeito. 
(D) adjunto adverbial, vocativo. 
(E) adjunto adnominal, aposto. 
 
4.) Assinale a frase cujo predicado é verbo-nominal: 
(A) "Que segredos, amiga minha, também são gente ..." 
(B) "... eles não se vexam dos cabelos brancos ..." 
(C) "... boa vontade, curiosidade, chama-lhe o que quiseres ..." 
(D) "Fiquemos com este outro verbo." 
(E) "... o assunto não teria nobreza nem interesse ..." 
 
5.) Das expressões sublinhadas abaixo, com as ideias de tempo ou lugar, a única que tem a função sintática do adjunto 
adverbial é: 
(A) "Já ouvi os poetas de Aracaju" 
(B) "atravessar os subúrbios escuros e sujos" 
(C) "passar a noite de inverno debaixo da ponte" 
(D) "Queria agora caminhar com os ladrões pela noite" 
(E) "sentindo no coração as pancadas dos pés das mulheres da noite" 
 
6.) "Ande ligeiro, Pedro". O termo destacado representa um: 
(A) sujeito 
(B) objeto direto 
(C) vocativo 
(D) aposto 
(E) adjunto 
 
7.) Aponte a alternativa em que ocorre o adjunto adverbial de causa: 
(A) Comprou livros com dinheiro. 
(B) O poço secou com o calor. 
(C) Estou sem amigos. 
(D) Vou ao Rio. 
(E) Pedro é efetivamente bom. 
 
8.) NÃO admite transposição para a voz passiva a seguinte construção: 
(A) a legislação é leniente nesses casos. 
(B) o estatuto tem encontrado entraves. 
(C) a legislação dificulta a aplicação de punições. 
(D) o intuito de melhor detalhar as responsabilidades. 
(E) para implementaresses procedimentos. 
9.) “alguns animais também foram domesticados”. (2º parágrafo) 
O verbo que admite transposição para a voz passiva, tal como no exemplo grifado acima, está na frase: 
(A) Somos a presença mais recente neste planeta. 
(B) ... bandos de homens e mulheres corriam pelas savanas ... 
(C) ... os homens queriam cantar também. 
(D) Se o vento assobiava ... 
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(E) Certamente o som das flautas e dos tambores acompanhava os rituais ... 
 
10.) Transpondo-se o trecho "O futuro é construído a cada instante da vida," (L. 1) para a voz passiva sintética, tem-se a 
forma verbal 
(A) constrói-se. 
(B) construiu-se. 
(C) há de ser construído. 
(D) pode ser construído. 
(E) foi construído. 
 
11.) ... a ciência jamais será capaz de responder a todas as perguntas. 
Utilizou-se corretamente a voz passiva, preservando-se o sentido original, nesta nova redação da frase acima: 
(A) Jamais ocorrerá que todas as perguntas sejam respondidas pela ciência. 
(B) Nenhuma das perguntas jamais obterá resposta pela ciência. 
(C)A nem todas as perguntas será jamais a ciência capaz de dar respostas. 
(D) Todas as perguntas, em qualquer tempo, deixarão de obter resposta pela ciência. 
(E) A capacidade da ciência deixará de dar resposta a todas as perguntas. 
 
12.) “...secavam as fibras num varal e (...) as carregavam para a propriedade, onde eram prensadas e enfardadas...” 
Invertendo-se as vozes passiva e ativa da frase acima, a frase correta resultante será: 
(A) As fibras eram secadas num varal e carregadas para a propriedade, onde a prensava e enfardava. 
(B) As fibras secavam num varal e eram carregadas para a propriedade, onde lhes prensavam e enfardavam. 
(C) As fibras eram secas num varal e carregadas para a propriedade, onde as prensavam e enfardavam. 
(D) As fibras secaram num varal e foram carregadas para a propriedade, onde lhes prensavam e enfardavam. 
(E) As fibras ficavam secando num varal e lhes carregavam para a propriedade, onde as prensavam e enfardavam. 
13.) A forma verbal da voz passiva correspondente exatamente à construção: 
(A) Se examinarmos as fábulas populares é: Se as fábulas populares forem por nós examinadas. 
(B) um jovem a conduza é: fosse por um jovem conduzida. 
(C) exprimem o desejo popular é: têm expressado o desejo popular. 
(D) representam apenas uma ilusão miraculosa é: estão apenas representando uma ilusão miraculosa. 
(E) deve reconquistar seu reino é: terá reconquistado seu reino. 
 
14.) Na fala da charge, reproduzida abaixo, os termos grifados exercem as seguintes funções sintáticas: 
"...e como eu ia dizendo, é muito mais econômico você andar devagar e ser assaltado por mim do que correr e ser 
assaltado pelo radar. E eu nem somo pontos em sua habitação !" 
(A) objeto direto - objeto indireto - adjunto adverbial. 
(B) adjunto adnominal - sujeito - adjunto adverbial. 
(C) predicativo - agente da passiva - adjunto adverbial. 
(D) objeto direto - objeto direto preposicionado - objeto indireto. 
(E) aposto - objeto indireto - objeto direto preposicionado. 
 
GABARITO 
1) (B) 
2) (A) 
3) (D) 
4) (C) 
5) (D) 
6) (C) 
7) (B) 
8) (A) 
9) (E) 
10) (A) 
11) (A) 
12) (c) 
13) (A) 
14) (C) 
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Página 21 
 
 
Período Composto 
 
Como já sabemos, período é a frase organizada em orações. Dependendo do número de orações que o 
compõem, o período pode ser simples ou composto. 
 
Período Simples: é formado por uma única oração, organizada em tornode um verbo ou uma locução verbal. 
Ex.: "Minha vida era um palco iluminado." (Sílvio Caldas e Orestes Barbosa) 
Ex.: Amanhã poderá chover. 
A oração que forma um período simples recebe o nome de oração absoluta. 
Período composto: é formado por mais de uma oração. Dependendo de como as orações se relacionam, pode ser: 
 
- composto por coordenação: é formado exclusivamente por orações coordenadas. 
Ex.: No outro dia tomei o trem / , peguei no sono / e acordei na estação 
 oração coord. assindética oração coord. assindética oração coordenada 
Ex.: Cheguei cedo ao teatro / , mas não arranjei um bom lugar. 
 oração coord. assindética oração coordenada 
 
- composto por subordinação: é formado de oração principal e oração(ões) subordinada(s) à principal. 
Ex.: Um relance de olhos revelou-me / que sua fisionomia não era estranha. 
 oração principal oração subordinada 
Ex.: Não conheço a pessoa / que ela estava procurando. 
 oração principal oração subordinada 
 
I. Orações Coordenadas 
Orações coordenadas são aquelas que, no período, não exercem função sintática umas em relação às outras. Uma oração 
coordenada, portanto, nunca será termo das outras coordenadas com as quais se relaciona. 
Ex.: Acordei cedo / , tomei o café / , paguei a conta / e deixei o hotel. 
oração coordenada oração coordenada oração coordenada oração coordenada 
Verifique que, no exemplo acima, temos quatro orações sintaticamente independentes; cada oração é, do ponto de vista 
sintático, uma unidade autônoma. 
 
 
1. Classificação das Orações Coordenadas Sindéticas 
As orações coordenadas sindéticas classificam-se, de acordo com a conjunção que as introduz, em: aditivas, adversativas, 
alternativas, conclusivas e explicativas. 
 
a) aditivas: exprimem ideia de soma, adição. As principais conjunções aditivas são: e, nem, mas também, mas ainda. 
Ex.: Pedro estuda / e trabalha. 
 or. coord. assindética or. coord. sind. aditiva 
b) adversativas: exprimem ideia de adversidade, oposição, contraste. As principais conjunções adversativas são: mas, 
porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto. 
Ex.: Pedro trabalha muito / , mas ganha pouco. 
 or. coord. Assindética or. coord. sind. adversativa 
 
c) alternativas: exprimem ideia de alternância, escolha. Haverá alternância quando a ocorrência de um fato implicar a não 
ocorrência de outro. As principais conjunções alternativas são: ou, ou... ou, ora... ora, quer... quer, já...já, seja... seja. 
 
Ex.: Venha agora / ou perderá a vez. 
 or. coord. assindética or. coord. sind. alternativa 
 
d) conclusivas: exprimem ideia de conclusão. As principais conjunções conclusivas são: logo, portanto, então, pois 
(posposto ao verbo). 
Ex.: As árvores balançam / , logo está ventando. 
 or. coord. Assindética or. coord. sind. Conclusiva 
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e) explicativas: exprimem idéia de explicação, justificação, confirmação. As principais conjunções explicativas são: pois 
(anteposto ao verbo), porque, que. 
Ex.: Venha imediatamente / , pois sua presença é indispensável. 
 or. assindética or. coord. sind. Explicativa 
 
2. O papel das conjunções 
Como já foi dito no em Conjunção, é fundamental notar que o contexto determina o tipo de relação estabelecido pela 
conjunção, pois uma mesma conjunção pode estabelecer relações diferentes entre orações. 
a) Pedro trabalha de dia e estuda à noite. 
b) Pedro queria viajar nas férias e não podia. 
c) Siga este conselho e terá sucesso. 
 
Observe que, em a, a conjunção e estabelece relação de adição entre as duas orações. Já em b e c essa mesma conjunção 
assume outros matizes, indicando adversidade e explicação, respectivamente. As frases b e c equivalem, respectivamente, 
a: 
 
Pedro queria viajar nas férias, mas não podia. 
Siga este conselho, pois terá sucesso. 
 
3. Orações Intercaladas 
Orações intercaladas (também conhecidas como orações interferentes) são orações independentes que não pertencem 
à sequência do período. 
As orações intercaladas são utilizadas para um esclarecimento, um aparte, uma citação. 
Ex.: Eu - retrucou o advogado - não concordo. 
 oração intercalada 
 
Ex.: "- Tem razão, Capitu / , concordou o agregado./ Você não imagina como a Bíblia é cheia de expressões cruas e 
grosseiras." (Machado de Assis) 
 
As orações intercaladas vêm separadas por vírgula ou travessões. 
 
II. Orações Subordinadas 
No período composto, as orações se relacionam de tal modo que umas podem exercer funções sintáticas em relação a 
outras. Toda oração que exerce uma função sintática em relação à outra denomina-se oração subordinada. As orações 
subordinadas, conforme a função sintática que exerçam, classificam-se em substantivas, adjetivas ou adverbiais. 
 
a) substantivas: exercem as funções próprias de um substantivo (sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, 
complemento nominal e aposto). As subordinadas substantivas são introduzidas, em geral, pelas conjunções integrantes 
que e se, as quais não desempenham nenhuma função sintática. 
 
b) adjetivas: exercem a função sintática de adjunto adnominal, comumente exercida pelo adjetivo. As subordinadas 
adjetivas são introduzidas por pronomes relativos - que, quem, quanto, como, onde cujo (e flexões), o qual (e flexões). Os 
pronomes relativos desempenham diferentes funções sintáticas na oração por eles introduzida. 
 
c) adverbiais: exercem a função sintática de adjunto adverbial, característica do advérbio. As subordinadas adverbiais são 
introduzidas pelas conjunções subordinativas (exceto as integrantes) e exprimem circunstâncias de tempo, consequência, 
causa, comparação, concessão, proporção, condição, conformidade e finalidade. Tais conjunções não desempenham 
função sintática. 
 
1. Orações Subordinadas Substantivas 
As orações subordinadas substantivas, conforme a função sintática que desempenham, classificam-se em subjetivas, 
objetivas diretas,objetivas indiretas, predicativas, completivas nominais ou apositivas. 
 
a) subjetivas: exercem a função de sujeito do verbo da oração principal. 
I: Seu casamento / é urgente. 
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sujeito 
 
II: Que você case / é urgente. 
or. subord. subst. subjetiva or. principal 
 
No exemplo I, em que temos um período simples, o núcleo do sujeito é representado por um substantivo - casamento. 
No exemplo II, um período composto formado de duas orações, o sujeito da oração principal é representado por uma 
oração - que você case - que exerce a mesma função sintática do substantivo casamento no exemplo I. A essa oração, 
que exerce a função sintática de sujeito de outra oração, dá-se o nome de oração subordinada substantiva subjetiva: 
 
-oração subordinada, por quê? 
Porque exerce uma função sintática subordina-se a outra 
- substantiva, por quê? 
Porque exerce uma função própria do substantivo 
- subjetiva, por quê? 
Porque exerce a função sintática de sujeito da oração principal 
 
Note as ocorrências mais frequentes de orações subordinadas substantivas subjetivas: 
Ex.: É provável/ que ele chegue ainda hoje. 
Ex.: Convém / que ele chegue ainda hoje. 
Ex.: Conta-se / que ele chegará ainda hoje. 
 Or. Principal Or. Sub. Substantiva Subjetiva 
 
OPA! Quando há oração subordinada substantiva subjetiva, a oração principal apresenta o verbo na terceira pessoa do 
singular e não possui sujeito nela mesma. 
 
b) objetivas diretas: exercem a função sintática de objeto direto do verbo da oração principal: 
Ex.: Espero / que você case. 
Ex.: Desejo / que ele volte. 
or. principal or. subord. subst. objetiva direta 
 
c) objetivas indiretas: exercem a função sintática de objeto indireto do verbo da oração principal. 
Ex.: Necessitávamos / de que nos ajudassem. 
Ex.: Gostaria / de que todos me apoiassem.or. principal or. subord. subst. objetiva indireta 
 
Nesses exemplos os verbos da oração principal exigem uma preposição, a qual antecede a conjunção integrante. 
 
d) predicativas: desempenham a função sintática de predicativo do sujeito da oração principal. 
Ex.: Meu maior desejo era / que todos voltassem. 
Ex.: Minha esperança é / que sejas feliz. 
 or. principal or. subord. subst. predicativa 
 
Observe a presença do verbo de ligação na oração principal. 
 
e) completivas nominais: exercem a função sintática de complemento de um nome da oração principal. 
Ex.: Tenho medo / de que me traias. 
Ex.: Sou favorável / a que o condenem. 
 or. principal or. subord. subst. completiva nominal 
 
Observe que as completivas nominais (assim como o complemento nominal) se ligam ao nome (substantivo, adjetivo ou 
advérbio) por meio de preposição. 
 
f) apositivas: desempenham a função sintática de aposto de um nome da oração principal. 
Ex.: Desejo uma coisa: / que sejas feliz. 
Ex.: Espero sinceramente isto:/ que vocês não faltem mais. 
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 Or. Principal or. subord. subst. apositiva 
 
Note que, assim como no caso do aposto, as orações apositivas separam-se da principal por sinal de pontuação. 
 
OPA!!! As orações subordinadas substantivas, como vimos, começam geralmente pelas conjunções subordinativas 
integrantes (que e se). Podem, no entanto, vir introduzidas por outras palavras: 
Ex.: Não sei/ como ele se comportou. 
Ex.: Perguntei/ quando era o exame. 
Ex.: Não sei/ por que és tão vaidosa. 
Ex.: Perguntamos/ quanto custava o produto. 
Ex.: Não sabemos/ quem escondeu os documentos. 
 
2. Orações Subordinadas Adjetivas 
As orações subordinadas adjetivas são, como já definimos, aquelas que exercem a função sintática de adjunto adnominal, 
própria do adjetivo. Estão relacionadas a um nome da oração principal e vêm introduzidas por um pronome relativo. 
I. Admiramos os alunos estudiosos. 
 adjetivo 
 
II. Admiramos os alunos /que estudam. 
 or. subord. adjetiva 
No exemplo I, em que temos um período simples, o adjetivo estudiosos exerce a função sintática de adjunto adnominal. 
Já no exemplo II, um período composto, a função sintática de adjunto adnominal não é mais exercida por um adjetivo, 
mas por uma oração que equivale a um adjetivo - que estudam - a qual funciona como adjunto adnominal do núcleo do 
objeto direto alunos. A essa oração dá-se o nome de oração subordinada adjetiva: 
- Oração subordinada? 
Porque exerce uma função sintática, sendo determinante de outro termo. 
- Adjetiva? 
Porque exerce a função de adjunto adnominal, própria do adjetivo. 
É muito fácil reconhecer uma oração subordinada adjetiva, já que ela sempre virá introduzida por um pronome relativo. 
A oração adjetiva pode vir depois da oração principal ou estar nela intercalada: 
 
Ex.: Serão premiados os alunos / que conseguirem melhor nota. 
 or. principal pron. rel. or. subord. adjetiva 
 Os alunos / que conseguirem melhor nota/ serão premiados. 
 or. principal pron. rel. or. subord. adjetiva or. principal 
 
Quanto ao sentido, as orações subordinadas adjetivas classificam-se em restritivas ou explicativas. 
 
a) restritivas: restringem a significação do nome a que se referem. 
Ex.: O homem / que fuma / vive menos. 
or. principal or. subord. adj. restritiva or. Principal 
 
Verifique que a característica expressa pela oração adjetiva que fuma não se aplica a todos os elementos da espécie 
humana. Dizemos, então, que ela restringe a significação do nome a que se refere: abrange não todos os homens, apenas 
aqueles que fumam. 
 
Outros exemplos: 
Ex.: Os jogadores / que foram convocados / apresentaram-se ontem. 
 or. principal or. subord. adj. restritiva or. principal 
 
Ex.: O homem / que trabalha / vence na vida. 
 or. Principal or. subord. adj. restritiva or. principal 
 
Ex.: Resolveram os exercícios / que faltavam. 
 or. principal or. subord. adj. restritiva 
 
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b) explicativas: não restringem a significação do nome; pelo contrário, acrescentam uma característica que é própria do 
elemento a que se referem. 
 
Ex.: O homem / , que é um ser racional / , aprende com os erros. 
 or. Principal or. subord. adj. explicativa or. principal 
 
Ex.: O Sol / , que é uma estrela / , é o centro do nosso sistema planetário. 
 or. principal or. subord. adj. explicativa or. principal 
 
Ex.: Capitu / , que é uma personagem de Dom Casmurro/ , tinha olhos de ressaca. 
 or. Principal or. subord. adj. explicativa or. principal 
 
 As orações subordinadas adjetivas explicativas são obrigatoriamente separadas da principal por vírgula. 
 
3. Orações Subordinadas Adverbiais 
Orações subordinadas adverbiais são, conforme definimos anteriormente, aquelas que exercem a função sintática de 
adjunto adverbial, própria do advérbio. Observe: 
I. Saímos tarde. 
 advérbio 
 
II. Saímos / quando era tarde. 
 or. subord. Adverbial 
 
No exemplo I, em que temos período simples, o advérbio tarde exerce a função sintática de adjunto adverbial. Já no 
exemplo II, período composto, a função sintática de adjunto adverbial não é mais exercida por um advérbio, mas por 
uma oração equivalente - quando era tarde. A essa oração dá-se o nome deoração subordinada adverbial: 
 
- Oração subordinada? 
Porque exerce uma função sintática sobre outro termo 
- Adverbial? 
Porque exerce a função de adjunto adverbial, própria do advérbio 
 
As orações subordinadas adverbiais iniciam-se pelas conjunções subordinativas, exceto as integrantes (que, como vimos, 
introduzem as orações subordinadas substantivas). 
 
a) causal: exprime uma circunstância de causa, aqui entendida como motivo, ou seja,aquilo que determina ou provoca 
um acontecimento. As principais conjunções e locuções conjuntivas causais são: porque, como (equivalendo a porque), 
visto que, já que, uma vez que. 
Ex.: Não viajamos / porque estava chovendo. 
 or. Principal or. sudord. adv. Causal 
 
b) comparativa: exprime circunstância de comparação, que é o ato de confrontar dois elementos a fim de estabelecer 
semelhanças ou diferenças entre eles. As principais conjunções comparativas são: como, que (precedido de mais ou de 
menos): 
Ex.: Choveu / como chove em Belém. 
 or. principal or. sudord. adv. comparativa 
 
Opa! 
Muitas vezes as orações comparativas vêm com o verbo elíptico. 
Ex.: Choveu / como em Belém. (= choveu como chove em Belém. Verbo elíptico: chove) 
Ex.: Falava mais / que papagaio. (= Falava mais que papagaio fala. Verbo elíptico: fala) 
 
c) consecutiva: exprime circunstância de consequência (resultado ou efeito de uma ação qualquer). A principal conjunção 
consecutiva QUE é precedida de um termo intensificador: tão, tal, tanto, tamanho. 
Ex.: Choveu tanto / que o jogo foi suspenso. 
 or. Principal or. sudord. adv. Consecutiva 
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d) concessiva: exprime circunstância de concessão, que é o ato de conceder, de permitir, de não negar, de admitir uma 
idéia contrária. As principais conjunções e locuções conjuntivas concessivas são: embora, conquanto, se bem que, ainda 
que, mesmo que, por mais que, por menos que. 
Ex.: Choveu / embora a meteorologia previsse bom tempo. 
 or. principal or. sudord. adv. Concessiva 
 
e) condicional: exprime circunstância de condição, entendida como uma obrigação que se impõe ou se aceita para que 
um determinado fato se realize. As principais conjunções e locuções conjuntivas condicionais são: se, caso, contanto que, 
desde que. 
Ex.: Viajaremos / se não chover amanhã. 
 or. principal or. sudord. adv. Condicionalf) conformativa: exprime circunstância de conformidade, isto é, de acordo, de adequação, de não-contradição. As 
principais conjunções conformativas são: conforme, segundo, consoante, como. 
Ex.: Choveu, / conforme era previsto. 
 or. principal or. sudord. adv. Conformativa 
 
g) final: exprime circunstância de finalidade, entendida como o objetivo, a destinação de um fato. As principais conjunções 
e locuções conjuntivas finais são: a fim de que, para que, que. 
Ex.: Os lavradores esperavam a chuva / a fim de que não perdessem safra. 
 or. principal or. sudord. adv.final 
 
h) proporcional: exprime circunstância de proporção, entendida como a relação entre duas coisas, de modo que qualquer 
alteração em uma delas implique alteração na outra. As principais locuções conjuntivas proporcionais são: à proporção 
que, à medida que. 
Ex.: À proporção que a civilização progride, / o romantismo se extingue. 
 or. Sudord. adv.proporcional or. principal 
 
i) temporal: exprime circunstância de tempo. As principais conjunções e locuções conjuntivas temporais são: quando, 
enquanto, logo que, desde que, assim que. 
Ex.: Choveu / quando eram dez horas. 
 or. principal or. sudord. adv. temporal 
 
 
Orações Subordinadas Reduzidas 
Muitas vezes, as orações subordinadas (substantivas, adjetivas, adverbiais) podem aparecer sob a forma de orações 
reduzidas. As orações subordinadas reduzidas têm duas características: 
1. apresentam o verbo em uma das formas nominais: gerúndio, particípio ou infinitivo; 
2. não vêm introduzidas por conectivos (conjunções e locuções conjuntivas subordinativas ou pronomes relativos). 
 
As orações subordinadas reduzidas classificam-se, de acordo com a forma verbal que apresentam, em: 
3. subordinada reduzida de gerúndio; 
4. subordinada reduzida de particípio; 
5. subordinada reduzida de infinitivo. 
 
Para analisar uma oração subordinada reduzida, basta fazer o seguinte: 
a. desenvolvê-la, ou seja, tirá-la da forma reduzida, fazendo aparecer o conectivo; 
b. analisar a oração desenvolvida; 
c. aplicar a análise da oração desenvolvida à reduzida, acrescentando as palavras reduzida de gerúndio, particípio ou 
infinitivo, conforme o caso. Observe atentamente o exemplo que segue: 
 
Ex.: Penso / estar doente. 
Desenvolvendo: 
Ex: Penso / que estou doente. 
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 or. principal or. sudord. subst. obj. dir. 
 
Analisando a oração desenvolvida, temos: oração subordinada substantiva objetiva direta. Agora, basta aplicar a 
classificação à oração reduzida e acrescentar as palavras reduzida de infinitivo. Portanto: 
Ex.: Penso / estar doente. 
 or. principal or. sudord. subst. obj. dir. reduzida de infinitivo 
 
Vejamos outro exemplo: 
Ex.: Vi guardas / conduzindo presos. 
 
Desenvolvendo: 
Ex.: Vi guardas / que conduziam presos. 
 or. principal or. sudord. subst. adj. restritiva 
 
Aplicando a análise à oração reduzida, temos: oração subordinada adjetiva restritiva, reduzida de gerúndio. 
 
Examinemos agora uma terceira hipótese: 
Ex.: Terminado o baile, / todos saíram. 
 
Desenvolvendo: 
Ex.: Quando terminou o baile, / todos saíram. 
or. sudord. adverbial temporal or. principal 
 
Aplicando a análise da oração desenvolvida à reduzida, temos: oração subordinada adverbial temporal reduzida de 
particípio. 
 
 
EXERCÍCIOS 
1.) Assinale a alternativa em que a oração destacada estabelece com a oração que a antecede ou que a sucede uma 
relação de condição. 
(A) "Souza tem um currículo de tipo incomum no Brasil, mas que começa a ser usual nas melhores polícias do mundo." 
(B) "Não fosse pela farda, o comandante da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Renato de Souza, 46 anos, em nada 
lembraria um policial." 
(C) "... é impossível combater o crime porque ele é fortemente relacionado com a pobreza ..." 
(D) "... é necessário melhorar primeiro as condições de vida das regiões onde se encontra a maioria dos criminosos 
violentos para depois esperar baixar os índices de banditismo." 
(E) ""Não é preciso esperar uma geração para que mudanças na educação e na moralidade tenham efeito na atenuação 
do crime"." 
 
2.) Compare: " Nunca me esquecerei desse acontecimento" e " Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma 
pedra" . Analise as afirmações abaixo sobre os dois enunciados apresentados: 
 
I - Ambos são períodos compostos por coordenação. 
II - Ambos são períodos compostos por coordenação e subordinação. 
III - O primeiro é um período simples e o segundo é um período composto. 
IV - " desse acontecimento" é apenas objeto do verbo, ao passo que " que no meio do caminho tinha uma pedra" constitui 
uma oração subordinada substantiva objetiva que completa a oração principal. 
V - Ambos têm apenas objetos. 
 
Assinale a alternativa CORRETA: 
(A) Apenas I e V estão corretas. 
(B) Apenas III e IV estão corretas 
(C) Apenas III e V estão corretas. 
(D) Apenas II e V estão corretas. 
 
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3.) A oração reduzida de gerúndio no período "Batendo de quina pode até matar" exprime, em relação à oração principal, 
a circunstância de: 
(A) causa. 
(B) comparação. 
(C) condição. 
(D) consequência. 
(E) concessão. 
 
4.) A oração grifada em "é possível descumprir algumas outras delas, pagando-se uma taxa à prefeitura" tem o mesmo 
valor sintático e semântico que a grifada em: 
(A) "o projeto de lei está sendo empurrado, para passar logo" 
(B) "há regras para construir, como costuma ser em cidades civilizadas" 
(C) "se a construtora pagar à prefeitura uma taxa, pode construir até 4 vezes" 
(D) "O projeto de lei tramitando na Câmara é uma confusão" 
(E) "As construtoras ganham porque podem construir mais e vender mais" 
 
5.) No período 
"É muito comum que um único esquema de incentivos inclua as três variedades.", 
a segunda oração, que está sublinhada, exerce a função de: 
(A) sujeito da oração principal. 
(B) adjunto adnominal de "comum". 
(C) objeto direto da oração principal. 
(D) complemento nominal de "comum". 
(E) predicativo do sujeito da oração principal. 
 
6.) 
I. Perdeu-se a fórmula da receita do sucesso. 
II. Não se repetiu o sucesso. 
III. É verdade. 
 
As orações acima estão corretamente organizadas em um só período, composto por subordinação, em 
(A) A fórmula da receita do sucesso perdeu-se e ele não se repetiu, onde isso é verdade. 
(B) É verdade que não se repetiu o sucesso cuja a fórmula da receita se perdeu. 
(C) O sucesso, perdeu-se a fórmula, e é verdade que ele não se repetiu. 
(D) É verdade que não se repetiu o sucesso, de cuja receita se perdeu a fórmula. 
(E) A receita, a fórmula do sucesso se perdeu e, é verdade, não se repetiu. 
 
7.) No período "O essencial é o seguinte: //nunca antes neste país houve um governo tão imbuído da ideia // de que veio 
// para recomeçar a história.", a oração sublinhada é classificada como: 
(A) coordenada assindética. 
(B) subordinada substantiva completiva nominal. 
(C) subordinada substantiva objetiva indireta. 
(D) subordinada substantiva apositiva. 
 
8.) Como a economia dependia da agroexportação, o problema consistia simplesmente em ligar as regiões produtoras 
aos portos marítimos. 
As duas afirmativas do período acima transcrito denotam relação de 
(A) conclusão e ressalva. 
(B) condição e finalidade. 
(C) causa e conseqüência. 
(D) finalidade e conclusão. 
(E) conseqüência e condição. 
 
9.) Assinale a alternativa em que não ocorre oração subordinada substantiva: 
(A) É preciso que todos façam os seus deveres. 
(B) Desejo que sua palestra seja um sucesso. 
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(C) Tenho necessidade de que me elogiem. 
(D) Perguntaram quando ele chegaria. 
(E) Todos se retiraram embora não tivessem terminado a prova. 
 
10.) Em "Conclui-se, então, que o gerenciamento do estresse passapelo desenvolvimento pessoal", o conectivo 
destacado NÃO pode ser substituído, sem alteração de sentido, por: 
(A) pois. 
(B) por conseguinte. 
(C) assim. 
(D) entretanto. 
(E) portanto. 
 
11.) Ao afastar meninos e meninas da escola, ela impede que as crianças e seus parentes e amigos tenham acesso a 
informações que lhes darão uma vida melhor”. 
A oração grifada acima, respeitando-se as possibilidades de entendimento no texto, NÃO poderia ser alterada por: 
(A) À medida que afasta meninos e meninas da escola. 
(B) Como afasta meninos e meninas da escola. 
(C) Visto que afasta meninos e meninas da escola. 
(D) No momento em que afasta meninos e meninas da escola. 
(E) A fim de que afaste meninos e meninas da escola. 
 
GABARITO: 
1) (B) 
2) (B) 
3) (D) 
4) (C) 
5) (A) 
6) (D) 
7) (D) 
8) (C) 
9) (C) 
10) (D) 
11) (D) 
 
Pontuação 
USO DA VÍRGULA 
- Dentro de uma oração: 
 
1 - É recomendável o uso da vírgula 
 
a) Para separar termos de idêntica função (coordenados) 
 Ex: Escolheram um garoto-propaganda feio, atrapalhado, desajeitado, carente. 
 Bois, cavalos, bezerros e vacas vivem em harmonia aqui. 
 
Opa! Quando ligados por E, não se usa vírgula. 
Ex: A Globo favorece o Flamengo e a Beija-Flor. 
 
b) Nas indicações de local e data 
Ex: Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 2017. 
 
 c) A vírgula separa o adjunto adverbial deslocado do seu lugar normal 
Ex: Na virada do século, a operária Luiza trabalhava na fábrica têxtil Bangu. 
 
Opa! Quanto maior a extensão, maior a obrigatoriedade em isolar o adjunto adverbial por vírgula para a gramática 
tradicional. Contudo, para o CESPE o adjunto adverbial deslocado com 3 ou mais palavras tem vírgula obrigatória e 
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para a FCC o tamanho do adjunto adverbial deslocado não importa. A FCC considera a vírgula facultativa sempre nesses 
casos. 
Ex: Ontem, (facultativa para qualquer banca) estudei Direito Administrativo. 
Na semana passada, (Facultativa para banca FCC e obrigatória para banca CESPE) estudei Direito Constitucional. 
 
d) Para isolar o Objeto pleonástico (enfático) 
Ex: Esse dinheiro, nunca vou voltar a vê-lo. 
 
e) Para isolar o vocativo 
Ex: Mãe, acabei! 
 
f) Para isolar certos tipos de aposto (sobretudo o explicativo) 
Ex: A minha espingarda, a melhor do mundo, nunca falha. 
 
g) Para indicar a elipse do verbo 
Dizem que os homens decidem com o cérebro; as mulheres, com o coração. 
 
h) Para isolar palavras e expressões intercaladas que servem para resumir, incluir, excluir, retificar, exemplificar. 
Ex: Esse caso, por exemplo, pode ser resolvido rapidamente. 
 Em suma, sua função era fazer comida. 
 
i) Para separar, quando deslocadas, as conjunções adversativas (mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto) 
e as conclusivas (logo, portanto, pois, por conseguinte) 
Ex: Tenho certeza; não darei, portanto, o braço a torcer. 
O trabalho é árduo; ele, porém, não pára 
 
 
2 - É proibido o uso da vírgula 
a) Entre o sujeito e o verbo e entre o verbo e seu objeto. 
Ex: Os índios, acreditaram, nos invasores. (errado) 
 
b) Entre o nome o seu adjunto adnominal. 
Ex: A preocupação, do rapaz era enorme. (errado) 
 
c) Entre o nome e seu complemento nominal. 
Ex: A rua é paralela, ao rio (errado) 
 
 
- Entre orações 
 
1 – Usa-se a vírgula para: 
a) Para separar as orações coordenadas 
Ex: Foi lá no porão, pegou três oitão, deu tiro na mão do próprio irmão. 
 
b) Para separar a oração subordinada adjetiva explicativa 
Ex: João, que não se sentia bem, caiu no chão. 
 
c) Para separar as orações subordinadas adverbiais deslocadas 
Ex: Quando meu time voltar a ganhar, eu compro a camisa. 
 
USO DO PONTO E VÍRGULA 
 
1 - Usa-se o ponto-e-vírgula para: 
a) Separar orações que tenham vírgulas em seu interior. 
Ex: Ela agia correto; ele, errado. 
 
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b) Separar os itens de uma enumeração: 
Ex: O time estava escalado... 
 
c) Para enfatizar ideias adversativas ou conclusivas 
Ex: Estudou; portanto mereceu. 
 
USO DOS DOIS-PONTOS 
 
1 – Usam-se dois pontos para: 
a) Introduzir uma fala, uma citação 
Ex: A manchete estampava: “a meninha morreu” 
 
b) Anunciar uma enumeração 
Ex: Três meninas elegantes: cobra, jacaré e elefante. 
 
c) Introduzir um exemplo: 
Ex: um monossílabo tônico: pé. 
 
d) Anunciar um esclarecimento ou explicação de termo anteriormente dito: 
Ex: Ele é impaciente: não sabe ouvir. 
 
EXERCÍCIOS 
 
A Rússia planeja lançar cinco novos navios de pesquisa polar como parte de um esforço de US$ 975 milhões para reafirmar 
a sua presença na Antártida na próxima década. Segundo o blog Science Insider, da revista Science, um documento do 
governo estabelece uma agenda de prioridades para o continente gelado até 2020. A principal delas é a reconstrução de 
cinco estações de pesquisa na Antártida, para realizar estudos sobre mudanças climáticas, recursos pesqueiros e 
navegação por satélite, entre outros. A primeira expedição da extinta União Soviética à Antártida aconteceu em 1955 e, 
nas três décadas seguintes, a potência comunista construiu sete estações de pesquisa no continente. A Rússia herdou as 
estações em 1991, após o colapso da União Soviética, mas pouco conseguiu investir em pesquisa polar depois disso. O 
documento afirma que Moscou deve trabalhar com outras nações para preservar a "paz e a estabilidade" na Antártida, 
mas salienta que o país tem de se posicionar para tirar vantagem dos recursos naturais caso haja um desmembramento 
territorial do continente. 
(Pesquisa Fapesp 
 
1.) Em "paz e a estabilidade", na última frase do texto, o emprego das aspas 
(A) indica que esse segmento é transcrição literal do documento do governo russo mencionado no início do texto. 
(B) sugere a desconfiança do autor do artigo com relação aos supostos propósitos da Rússia de manter a paz na Antártida. 
(C) revela ser esse o principal objetivo do governo russo ao reconstruir estações de pesquisa na Antártida que datam do 
período soviético. 
(D) aponta para o sentido figurado desses vocábulos, que não devem ser entendidos em sentido literal, como o constante 
dos dicionários. 
(E) justifica-se pela sinonímia existente entre paz e estabilidade, o que torna impensável a existência de uma sem a outra. 
 
2.) Considere as afirmativas a respeito da pontuação nos trechos transcritos abaixo: 
I. Tudo indica que a variedade de espécies de plantas, animais e insetos de uma determinada área começa a ser uma 
preocupação geral ? a ponto de a ONU considerar 2010 o Ano Internacional da Biodiversidade. O travessão introduz um 
argumento que justifica o que acaba de ser afirmado. 
 
II. Talvez seja um discurso um pouco vago devido à urgência dos fatos: nunca, na história do planeta, registrou-se um 
número tão grande de espécies ameaçadas. Os dois pontos introduzem segmento explicativo para a expressão anterior 
a eles, urgência dos fatos. 
 
III. Nessa contabilidade, o que entra é um valor atribuído aos "serviços" ambientais que os biomas oferecem ... O emprego 
das aspas busca chamar a atenção para um sentido particular atribuído ao vocábulo serviços. 
Está correto o que se afirma em 
www.euvoupassar.com.br 
 
 
Página 32 
(A) I e II, apenas. 
(B) II, apenas. 
(C) I e III, apenas. 
(D) II e III, apenas. 
(E) I, II e III. 
 
3.) É preciso suprimir a vírgula da seguinte frase: 
(A) Ainda que não haja consenso, muitos acreditam que a prática da meditação traz efeitos altamente positivos. 
(B) Normalmente, os rituais religiosos acabam induzindo os crentes à prática da meditação. 
(C) Não importa qual seja a crença, todas as práticas religiosas estimulam a meditação. 
(D) Todo aquele que se entrega à prática da meditação, acaba atingindo um patamar de maior serenidade espiritual. 
(E)

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